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A passagem vitoriosa e goleadora de Mario Kempes pelo Valencia

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Mario Kempes é ídolo no Valencia

Mario Alberto Kempes Chiodi, conhecido simplesmente como Mario Kempes, foi um grande centroavante argentino e uma das grandes estrelas da conquista da Copa do Mundo de 1978. Sua primeira passagem pela Europa foi de sucesso e muitos gols pelo Valencia, elevando o patamar da equipe espanhola.

O jogador nasceu em Bell Ville, em Córdova, na Argentina, no dia 15 de julho de 1954, e passou pelas categorias de base do Club Atlético y Biblioteca Bell, Talleres e Atlético Central de Córdoba, que foi a equipe que o relevou para o profissional em 1970. 

Com 16 anos já estava no profissional e mostrando ter um potencial enorme, pois fazia muitos gols nas divisões menores. Em 1972 fez sua grande temporada pelo clube, ajudando a equipe a subir para a primeira divisão do futebol argentino e ganhando muito destaque. 

O seu sucesso despertou interesses em alguns clubes tradicionais da argentina e acabou sendo negociado em 1973 com o Rosário Central. Rapidamente tornou-se titular da equipe e mostrou seu faro de gol, começando a ser convocado para a seleção argentina. 

Foram três temporadas pelo Rosário Central, com muitos jogos e gols, ganhando muito destaque internacional atuando pela seleção argentina. Em 1976 foi contratado pelo Valencia, da Espanha, sua primeira oportunidade no futebol europeu. 

Chegou com muitas expectativas, pois ainda era um jovem e com um faro de gols impressionante. Em sua primeira temporada pelo clube já mostrou o porquê da sua contratação, fazendo 24 gols na La Liga, sendo o grande artilheiro do campeonato espanhol, deixando o clube na sétima colocação. 

A sua segunda temporada foi ainda melhor, mostrando que o jogador estava em evolução. Kempes marcou 28 gols e, novamente, foi artilheiro do Campeonato Espanhol, colocando a equipe na quarta colocação. Ao final da temporada, o jogador foi para a disputa da Copa do Mundo de 1978 pela Argentina, e foi um dos protagonistas, levando a seleção ao título inédito.

Na temporada 1978-79, o jogador não conseguiu evoluir no Campeonato Espanhol e a equipe ficou apenas em sétimo lugar. Porém, Kempes foi decisivo na final da Copa do Rei, marcando dois gols contra o Real Madrid, na capital espanhola, levando o Valencia ao título. 

Como consequência ao troféu conquistado, o clube atuou na Recopa Europeia contra o Arsenal e na Copa os Campeões da UEFA contra o Nottingham Forest, conseguindo vencer os dois títulos. 


Já na temporada 1979-80, o jogador acabou ficando na vice artilharia do Campeonato Espanhol e não conseguiu brigar pelo título. No ano seguinte, o jogador acabou atuando apenas 12 vezes e marcou 9, ficando de fora por alguns problemas físicos. 

Ao final da temporada europeia de 1980-81, o jogador decidiu retornar a argentina, sendo contratado pelo River Plate. Conseguiu retomar sua forma física na equipe e foi um dos destaques do clube, fazendo com que o Valencia o contratasse novamente em 1982.

Kempes ficou mais duas temporadas no Valencia, marcando muito gols, mas não conseguiu dar mais título a equipe. O atacante deixou o Valencia em 1984, tendo feito 203 jogos e marcado 132 gols, além das conquistas nacionais e internacionais pelo clube.

Luto! Morre Ederson, volante de destaque no Guarani nos anos 1980

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Ederson tinha 69 anos

O ex-volante Ederson, que marcou época no Guarani nos anos 1980, faleceu nesta quinta-feira em Lajeado-RS. Ederson teve seu corpo cremado no Crematório de Santa Cruz do Sul nesta sexta-feira. Falecido aos 69 anos, Ederson vinha lutando contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

Nascido em Cruzeiro do Sul, no interior do Rio Grande do Sul, no dia cinco de abril de 1955, Ederson Lopes Teixeira da Silva, começou no Ypiranga-RS, onde ficou três temporadas, seguindo para o Novo Hamburgo-RS. Também teve rápidas passagens pelo Juventus-SC e Estrela-RS.

Destaque no futebol gaúcho, Ederson chegou ao Guarani em 1981 para atuar como meia armador, mas acabou sendo fixado como cabeça-de-área e fez muito sucesso.

Em 1982 foi destaque no time do Guarani que ficou em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, tendo sido eliminado pelo Flamengo-RJ, em uma partida onde a atuação do árbitro gaúcho Carlos Sérgio Rosa Martins é contestada até os dias atuais.


“Desde que acompanho o Guarani, no final dos anos 1960, Éderson foi o melhor cabeça de área que vi atuar”, comenta Artur Eugênio.

Ficou no Guarani até 1985 quando, em razão de contusões, teve que encerrar a carreira. Éderson voltou ao Rio Grande do Sul, onde tinha uma vida estabilizada, morando na cidade de Lajeado.

A passagem vencedora de Leão pelo Grêmio

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Leão teve uma passagem vitoriosa pelo Grêmio

Emerson Leão foi um dos maiores goleiros do futebol brasileiro, construindo uma história riquíssimas por diversos clubes grandes. Por onde passou, Leão ganhou títulos e não foi diferente no Grêmio, quando chegou ao clube em 1980 e conquistou dois títulos na sua passagem pelo clube gaúcho. 

O goleiro nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo, no dia 11 de julho de 1949, e começou a sua carreira na equipe do São José, um time do interior do estado. Fez toda sua categoria de base no clube e foi atuando pelo Comercial que estrou profissionalmente em 1967.

Rapidamente ganhou destaque no estado e foi contratado para o Palmeiras em 1968. Foi no alviverde que construiu a maior história, fazendo parte da academia alviverde e conquistando diversos títulos pelo clube. Muitos o consideram como o maior goleiro da história alviverde, sendo superior ao Marcos.

Foram 10 anos ao todo no Palmeiras e, dentro deste período, era convocado para a seleção brasileira, conquistando a Copa do Mundo de 1970. Depois da sua passagem pelo alviverde, Leão foi contratado pelo Vasco em 1978. 

Pelo Gigante da Colina, Leão teve sua passagem de menor conquista, ganhando títulos de pouca relevância. Em 1980, o goleiro foi vendido para o Grêmio e chegou como o grande reforço da equipe, sendo um líder dentro e fora de campo. 

A sua liderança rapidamente surgiu efeito e fez com que a equipe melhorasse, além de arrumar alguns problemas defensivos do time, que passou a sofrer menos gol. 


No ano seguinte, em 1981, a equipe fez uma grande temporada e foi corado com o título do Campeonato Brasileiro, com uma grande campanha. Leão era um dos principais jogadores, principalmente com sua liderança, mas também com muita qualidade técnica. 

O bom futebol continuou e a equipe conquistou o Campeonato Gaúcho em 1982, outro título de Leão pelo clube. Porém, sua passagem acabou sendo curta, foi os times do eixo Rio-São Paulo era mais fortes financeiramente e conseguia atrair mais os jogadores. 

Por isso, Leão acabou sendo negociado com o Corinthians em 1983 e acabou deixando a equipe gaúcha. Pelo Grêmio, Leão somou 180 jogos e dois títulos importantes.

O início de carreira de Zinedine Zidane no Cannes

Por Bruna Menezes
Foto: arquivo

Zidane fez sua história no futebol francês e seu nome é um marco até hoje

Campeão do mundo pela Seleção Francesa em 1998 e um dos grandes jogadores da história e ex-técnico de um dos maiores times europeus, o Real Madrid,  Zinedine Yazid Zidane, o Zizou, nasceu no dia 23 de junho de 1972, no sul da França, com sua origem argelina, conhecido por muitos pelos seus marcos históricos no futebol e pela sua jornada e desempenho no campo. E tudo isso começou no Cannes.

Aos 16 anos, em 1988, estreou na primeira divisão pelo Cannes, diante do Nantes de Desailly e Deschamps, fazendo apenas dois jogos naquele ano, isso porque quando chegou ao clube para uma semana de testes e no final devido ao seu alto desempenho ficou por seis anos consecutivos no time. Nos anos de 1989 a 1990 o futuro craque acabou treinando mais no biênio.

Muito se fala sobre sua passagem no futebol francÊs, sobre as grandes conquistas, como por exemplo, o gol espetacular e especial que fez no auge dos seus 18 anos, em 1991. Zidane fez seu primeiro gol em um jogo contra Nantes, onde rendeu ao time, junto com o gol de Guy Mengual, a vitória por 2 a 1 e o seu primeiro automóvel. O Renault Clio foi um presente do presidente do Cannes, cumprindo a promessa que fez para o jogador quando fizesse o seu primeiro gol (e que gol!). O tento foi feito aos 11 minutos do segundo tempo, empatando com o Nantes por causa do gol feito por Christophe Robert, em um pênalti. Após um jogo que foi marcado por grandes emoções, a decisão veio com o segundo gol dando a vitória para o time de Cannes, feito por Guy e assim foram classificados para a Copa da UEFA.

O astro após a vitória, seguiu sua carreira jogando muitos embates para o clube. Em sua nova temporada, continuou mantendo bons resultados em campo, todavia, o jogador passou por experiências difíceis em sua carreira nesse período, criando uma má fama entre os torcedores correndo também pelos próprios membros da sua equipe.

O jogador começou a não se desenvolver muito bem nas partidas, não conseguindo evitar o rebaixamento de seu time, contudo a partir do momento em que se firmou como titular do Cannes, Zidane nunca jogaria menos de 25 partidas em cada uma das 16 temporadas disputadas ao longo de sua carreira.

Lesões não chegaram a ser um problema na sua trajetória como jogador e ante de deixar o clube, Zidane participou de ao todo 71 jogos pelo time de Cannes, e dentro dessas jornadas foram marcados 6 gols.

Após deixar a camiseta do ASC, Zizou foi para o Bordeaux, onde de lá jogou alguns anos com a camiseta do time, fez sua carreira e nome crescerem entre os clubes, e se mantendo firme em suas raízes, o titular marcou 47 gols em duas temporadas, atuando em 174 jogos que participou pelo clube, se estabelecendo por quatro anos após surgir oportunidades na Itália e na Espanha.

Pela seleção da França, Zidane honrou sua origem francesa sendo escalado para participar dos jogos da Copa entre outras partidas. Onde jogou nos anos de 1994 a 2006 e pela seleção o jogador teve o total de 108 participações e fez 31 gols.


Hoje o astro acumula grandes vitórias e totaliza ao longo de sua carreira 185 gols de 832 jogos que o ídolo participou durante seus anos como jogador, sendo 84 desses gols disputados com a camiseta da seleção francesa, juntando seus gols de início de carreira em Cannes e em Bordeaux.

Cannes (ASC) foi muito importante para o desenvolvimento profissional e a criação do grande craque e futuro treinador, que conquistou anos depois no auge da sua carreira no futebol a Bola de Ouro e se tornou o melhor jogador do mundo. Logo em seguida suas conquistas continuaram com três prêmios do The Best, que foram conquistados no ano de 1998 com a seleção francesa como anfitriã na Copa do Mundo, depois em 2000 e seu último prêmio foi conquistado em 2003. Hoje é um jogador aposentado e respeitado e segue sua carreira sendo técnico, no momento o astro não se encontra na frente de nenhum time.

Luís Pereira – O zagueiro-artilheiro que se tornou um dos maiores ídolos do Palmeiras

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Luís Pereira é um dos maiores zagueiros da história

Luís Edmundo Pereira é considerado um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro e é um dos grandes ídolos do Palmeiras, fazendo parte do time que ficou conhecido como “Academia”. Além de muitos títulos importantes, o jogador foi por muito tempo o zagueiro com mais gols pelo clube alviverde. 

O zagueiro nasceu em Juazeiro, na Bahia, no dia 21 de junho de 1949, e antes de começar no futebol trabalhou como torneiro mecânico e ensacador de farinha. Em 1967 iniciou sua carreira profissional atuando pelo São Bento, clube que disputada o campeonato estadual de São Paulo. 

Com as grandes atuações no campeonato estadual, Luís Pereira chamou a atenção de grandes clubes O zagueiro era forte, alto e veloz, o que o deixava um atleta completo, por isso tornou-se um dos melhores da posição no país rapidamente. 

Em 1968, o jogador foi contratado para o Palmeiras, que já vinha disputando e ganhando títulos na época, mas que estava em busca de mais, mas para isso precisava parar o grande time do Santos de Pelé. 

Com algumas contratações, a equipe alviverde se fortaleceu, principalmente no sistema defensivo com Luís Pereira, que ajudou muito o time durante toda as temporadas. Além da forte marcação e posicionamento, o zagueiro era decisivo no ataque, fazendo muitos gols em bolas paradas. 

Logo na sua primeira temporada pelo clube – 1969 -  ele conquistou o Campeonato Brasileiro de 1969 e o prestigiado Troféu Ramon de Carranza, na Espanha. 

Depois desse ano vitorioso, a equipe viveu um período irregular e sem conquistar, voltando a levantar um título apenas em 1972, quando venceu novamente o Campeonato Brasileiro, o Campeonato Paulista, a Taça dos Invictos e o Torneio Laudo Natel. 

Em 1973 a boa fase continuou e a equipe permaneceu vencendo grandes títulos, consagrando-se campeão Brasileiros, mais uma vez, e Taça dos Invictos. 

Porém não parou por aí, pois em 1974, o zagueiro ajudou o clube na conquista do Campeonato Paulista e do Troféu Ramón de Carranza. Na temporada seguinte e sua última antes de deixar o alviverde, Luís Pereira conquistou mais uma vez o Troféu Ramón de Carranza e foi seu último título pelo Palmeiras. 

Ao final da temporada, o zagueiro acabou sendo negociado com o Atlético de Madrid e deixou o alviverde. Na Espanha, Luís construiu uma boa carreira e se tornou ídolo por lá, e depois de cinco anos retornou ao futebol brasileiro. 
 
Em 1980, o zagueiro voltou ao Brasil para atuar no Flamengo, conquistando títulos importantíssimos pelo Rubro-Negro, mas ficou apenas duas temporadas, pois no final de 1981 acabou sendo vendido ao Palmeiras. 

De volta ao alviverde, Luís Pereira foi muito festejado pela torcida do verdão, pois a equipe passando por um momento complicado e sem conquistar títulos. Porém, mesmo com a volta do ídolo, o Palmeiras não conseguiu voltar ao caminho dos títulos e continuou tendo dificuldades. 


Mesmo Luís Pereira atuando em grande nível, a equipe alviverde não conseguia acompanhá-lo. O zagueiro ficou no clube até 1984, quando acabou deixando o clube ao final da temporada, sendo negociado com a Portuguesa. 

Luís Pereira deixou o alviverde e encerrou sua passagem pelo clube como um dos maiores ídolos e sendo o zagueiro com mais gols na história, recorde que permaneceu por muitos anos, mas foi quebrado recentemente por Gustavo Gomez. 

Pelo Palmeiras, Luís Pereira atuou em 576 jogos, vencendo 289, empatando 195 e perdendo apenas 92 vezes, além de ter marcado 36 gols com a camisa alviverde.

As passagens do ídolo Zinho pelo Flamengo

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Zinho é cria do Flamengo

Crizam César de Oliveira Filho, conhecido como Zinho, atualmente é comentarista dos canais ESPN e atuava como meio-campista. O jogador foi ídolo em grandes clubes nacionais, e foi lançado ao profissional pelo Flamengo, ajudando a equipe a conquistar grandes títulos. 

O jogador nasceu em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, no dia 17 de junho de 1967, e começou na base do Flamengo, fazendo toda sua categoria de base na gávea. O jovem atuava muito bem e foi chamado pela comissão técnico profissional em 1986. 

Junto com Zinho, subiram para o profissional Jorginho, Ailton e Bebeto, grandes nomes do futebol brasileiros. As promessas entraram no time ao lado dos veteranos Zinho, Andrade e Leandro, que eram grandes ídolos nacionais e do Rubro-Negro.  

Rapidamente o meio-campista ganhou oportunidade na equipe e tornou-se titular do Flamengo, fazendo parte do título do Campeonato Carioca de 1986. Porém, depois dessa conquista, o time começou a viver momentos irregulares, até porque estava passando por uma transição. 

O Rubro-Negro estava dando oportunidades para as jovens promessas e fazendo uma transição com a grande geração da década de 80, o que acabou prejudicando um pouco a equipe dentro de campo. 

Em 1989, os grandes nomes daquele time acabaram saindo e o time campeão Carioca de 1986, Zinho foi, praticamente, o único remanescente. O meio-campista virou um pilar para a equipe, junto com Júnior, que retornou ao clube naquela temporada. 

A transição foi um sucesso e o time voltou a viver grandes momentos, tendo atuações excelentes. Zinho se firmou muito bem no profissional e mostrou o porquê de tanta expectativa sobre ele, pois tinha muito talento para assumir a pressão de atuar no Rubro-Negro. 

Em 1990, o Flamengo venceu a Copa do Brasil, título muito importante para o clube. Além disso, em 1991, Zinho voltou a conquistar o Campeonato Carioca, mais um título no currículo do jovem meio-campista. 

Na temporada seguinte, foi a melhor do atleta pelo clube, ajudando o Flamengo a conquistar o Campeonato Brasileiro, finalizando sua primeira passagem pelo time carioca. 

Ao final do ano de 1992, o jogador acabou sendo negociado com o Palmeiras, que estava tendo o aporte financeiro da Parmalat e queria voltar a conquistar títulos. Nesta sua passagem pelo Flamengo, Zinho atuou em 395 jogos e marcou 57 gols.


Depois de alguns anos, Zinho passou por diversos clubes grandes e conquistou muito títulos, acabou retornando em 2004 para o Flamengo. Já com 36 anos, o atleta gostaria de encerrar a sua carreira no Rubro-Negro. 

No primeiro semestre de 2004, o jogador foi importante na conquista do Campeonato Carioca, mas no segundo semestre acabou vivendo um período irregular e tendo muitas oscilações. 

Em 2005, Zinho acabou tendo um problema com o técnico Cuca, tanto que o pai de Zinho chegou a chamar o treinador de “incompetente”. Por conta dos problemas internos, o meio-campista acabou preferindo deixar o clube e foi para o Nova Iguaçu. Nesta segunda passagem, o jogador atou em 62 jogos e marcou 8 gols.

A passagem de Palhinha pelo Atlético Mineiro

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Palhinha jogou no Galo no início dos Anos 80

O ex-atacante e treinador Vanderlei Eustáquio de Oliveira, popularmente conhecido pela sua alcunha de Palhinha, estaria completando 74 anos de idade nesta terça-feira, dia 11 de junho de 2024, se ainda estivesse vivo. No decorrer de sua carreira como atleta, o avançado, que foi um ídolo no Cruzeiro e no Corinthians nos Anos 70, teve uma passagem muito boa pelo Atlético Mineiro entre 80 e 81.

Na época de sua chegada, o Galo já tinha um elenco repleto de grandes craques como João Leite, Reinaldo, Cerezo, Chicão e Éder. Encaixou muito bem no time e participou de momentos memoráveis da história do clube Alvinegro de Belo Horizonte.

Entre eles, esteve presente no bicampeonato mineiro de 80/81 e também no vice Brasileiro de 80. Ainda em 81, foi um dos cinco jogadores expulsos do lado atleticano no polêmico jogo da Libertadores contra a equipe do Flamengo, disputado no Serra Dourada.

Deixou o Atlético Mineiro naquele mesmo ano, após ter disputado 77 partidas e marcado 27 gols pelo clube. Logo em seguida, partiu para o Santos, onde jogou apenas 11 partidas ao longo de 82.


Entre 83 e 84, atuou no Vasco e em 85, voltou a sua terra natal para encerrar a sua carreira no América Mineiro. Logo após pendurar as chuteiras, se tornou treinador e chegou a comandar vários times, sendo um deles o Galo, em 87.

Em julho, Palhinha foi internado em um hospital por conta de uma infecção, mas acabou não resistindo, e faleceu no dia 17 de julho do ano passado.

A passagem de David Platt pelo Aston Villa

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

David Platt quando defendeu o Aston Villa

David Andrew Platt foi um bom meio-campista inglês, com passagens por grandes clubes e foi convocado durante sete anos seguidos para a seleção inglesa. O jogador ganhou destaque atuando pelo Aston Villa, quando tirou o clube da segunda divisão e foi a grande estrela do time.

O jogador nasceu em Chadderton, Oldham, no Reino Unido, no dia 10 de junho de 1966, e começou atuando em alguns clubes de base da Inglaterra, até chegar a categoria de base do Manchester United, clube pelo qual Platt era torcedor fanático na infância. 

Em 1984 assinou seu contrato profissional com a equipe, porém, não chegou a atuar pelo time principal. O técnico da época, Ron Atkinson, afirmou que o meia-atacante tinha poucos recursos e não gostaria de contar com o atleta em seu elenco. 

Platt ficou muito chateado e acabou deixando o clube em 1985, sendo contratado pelo Crewe Alexandra, um time pequeno do futebol inglês. O meia ficou durante três temporadas no clube e ganhou muito destaque, começando a ser cotado para atuar na seleção principal. 

Alguns clubes grandes ficaram de olho no atleta e o Aston Villa acabou ganhando a disputa, mesmo atuando na segunda divisão na época. Platt foi muito importante durante toda a temporada pelo clube, conseguindo se adaptar rapidamente ao estilo de jogo e aos seus companheiros, fazendo grandes atuações. 

Foram excelentes partidas, garantindo ao clube o acesso de volta a primeira divisão da equipe. Platt assumiu o protagonismo do time, tornando-se fundamental para o esquema tático e ao bom futebol da equipe nas partidas. 

A partir de 1989, o jogador começou a ser convocado para a Seleção Inglesa, já atuando na primeira divisão do futebol inglês. Platt manteve seu lato desempenho, fazendo grandes jogos e entrou para a seleção do campeonato. 

Suas atuações tiveram muito destaque no futebol europeu e a sua ida a seleção ajudou mais ainda a impulsar a carreira de Platt. Muitos clubes começaram a ficar de olho no continente, e o meia-atacante afirmou na época que não atuaria em nenhum outro time inglês. 


Muitos clubes estavam procurando pelo atleta, mas como Platt havia dito que não iria atuar em outra equipe no país, a força dos outros clubes do continente aumentou. 

Em 1991, Platt recebeu uma boa proposta do Bari, da Itália, uma equipe mediana no país, mas que poderia ser uma grande oportunidade de crescimento em outra liga forte. 

O jogador aceitou a proposta de 5,5 milhões de libras e foi atuar no time italiano. Platt fez ao todo 121 jogos pelo Aston Villa e marcou 50 gols.

Luto! Morre ex-atacante Daniel, que fez sucesso no União de Araras nos anos 1980

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Daniel esatava com 65 anos

O União São João de Araras perdeu na manhã deste sábado o ex-atacante Daniel, que participou do elenco do clube em 1982. Daniel tinha 65 anos e vinha sofrendo de leucemia, tendo falecido na cidade de Araras, onde sempre residiu. A informação é do jornalista Nilson Zanchetta.

Nascido em Campinas no dia três de fevereiro de 1959, José Daniel Neto atuou basicamente em Araras, tendo jogado no infantil de Comercial e, depois, como profissional, no extinto Atlético de Araras e no União São João. Daniel chegou a atuar nas categorias de base da Portuguesa e Guarani.

Seu melhor momento no futebol foi em 1982 com a camisa do então Usina São João (hoje União) quando a equipe de Araras começou a se destacar no cenário do futebol paulista.


Daniel teve um filho que jogou futebol: João Paulo, também atacante e que jogou no União de Araras, Paulista e fora do Brasil, e hoje é funcionário do São Paulo.

Daniel está sendo velado no velório do Cemitério Municipal, onde será sepultado neste sábado às 15 horas.

A vitoriosa passagem do goleiro Paulo Victor pelo Fluminense

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O goleiro defendeu o Flu na década de 80

Paulo Victor Barbosa de Carvalho, ex-goleiro popularmente conhecido apenas como Paulo Victor, completa 67 anos de idade nesta sexta-feira, dia 7 de junho de 2024. No decorrer de sua vitoriosa carreira como profissional, o arqueiro escreveu uma linda história vestindo a camisa do Fluminense durante a década de 80.

Vindo do Vitória-ES, o guarda-redes paraense, que tinha como marca registrada o uniforme em tom azul, chegou ao Tricolor das Laranjeiras em 81. 
Entretanto, foi a partir do seu terceiro ano, que começou a sua caminhada vencedora pelo clube carioca.

Se sagrou tricampeão estadual em 83, 84 e 85 e do brasileiro de 84, sendo que neste último, sofreu apenas 12 gols em 24 jogos. Com isso, teve a média de tentos tomados mais baixa dentre todos goleiros do Flu em edições de campeonatos brasileiros. 

Muito querido pela torcida, o goleiro jogou ao lado jogadores como o lateral direito Aldo, os zagueiros Ricardo Gomes, Vica e Duílio, o lateral esquerdo Branco, os meias Romerito, Jandir, Delei, Renê e Assis, e também dos atacantes Paulinho Carioca, Tato e Washington. Sua longevidade no clube o tornou o segundo arqueiro que mais jogou pelo clube, ficando atrás apenas do lendário Castilho. 


Seu excelente aproveitamento no gol tricolor o levou a disputar oito jogos pela Seleção Brasileira, e pouco depois, ser convocado para à Copa do Mundo de 86, para ser o reserva de Carlos.

Após passar pelo Fluminense entre 81 e 88, o goleiro ainda defendeu clubes como América-RJ, Coritiba, Sport, São José-SP, Grêmio Maringá, Remo e Paysandu. Anunciou a aposentadoria em 94, quando atuou pelo Volta Redonda.

Oscar Roberto Godói – Árbitro de muita personalidade e polêmicas em sua carreira

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Oscar Roberto Godói quando atuava como árbitro

Oscar Roberto Godói, atualmente comentarista de arbitragem, foi um arbitro de muitas polêmicas, ficando notabilizado por conta disso. Foram 7 anos apitando como o escudo FIFA, atuando em grandes finais e sendo um dos principais juiz do futebol brasileiro por certo período. 

O juiz nasceu em São José do Rio Preto, em São Paulo, no dia 4 de junho de 1955, e começou a sua carreira apitando na década de 90 pela Federação Paulista. Ficou conhecido pela imprensa como “Unha de Cavalo” por conta do seu rigor em campo. 

Seu jeito ‘grosso’ em campo transmitia muito respeito aos jogadores, pois sabiam sobre o rigor do árbitro. Godói se transformou em um dos melhores do país, atuando em diversas finais importantes e se envolvendo em diversas polêmicas, mas sempre mantendo a sua personalidade. 

A partir de 1993 carregou o escudo FIFA no peito, pois era um dos melhores do continente, ficando 7 anos sendo árbitro FIFA. Em 1994 se envolveu na sua primeira grande polêmica, quando na final da Copa do Brasil, acabou expulsando o atacante Sérgio Alves, do Ceará. 

A equipe cearense saiu na bronca com o árbitro, pois foi uma expulsão após reclamar sobre um possível pênalti não dado ao time contra o Grêmio. Godói chegou a conceder entrevista após o ocorrido e afirmou entender que não errou na decisão. 

No ano seguinte envolveu-se em outra polêmica, dessa vez no clássico entre São Paulo e Corinthians, após uma arbitragem ‘confusa’, Junior Baiano, jogador do tricolor, saiu reclamando que Godói estaria apitando o jogo bêbado. “É só chegar perto dele que se percebe: está cheirando a cachaça!", afirmou. 

O árbitro se defendeu falando para o atleta provar o que diss. Enquanto isso, a Federação Paulista de Futebol solicitou um exame antidoping para Godói, que fez ao final do jogo e o resultado saiu alguns dias depois, inocentando o juiz. 

Além de polêmicas dentro de campo, Godói foi envolvido em um escândalo de arbitragens em 1997 conhecido como Ivens Mendes, dirigente da CBF que foi flagrado em interceptações telefônicas oferecendo arbitragem vantajosa, em troca de dinheiro, ao então Presidente do Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia, num jogo contra o Vasco pela Copa do Brasil. O arbitro daquele jogo foi Godói, que naquela partida acabou expulsando Edmundo, atacante do Vasco.


Fora as polêmicas, Godói teve uma carreira de sucesso, atuando em jogos importantes e atuando com o escudo FIFA durante 7 anos (1993-2000). O árbitro apitou entre eles a primeira partida decisiva da final do Paulistão de 91, primeiro jogo da final do Paulistão de 99, Copa João Havelange de 2000 e a final do Baiano de 2001.

Em 2001 acabou deixando os gramados, se aposentando da arbitragem. A partir de 2003 ingressou como comentarista e permanece até hoje nesta função, já passando por diversos veículos esportivos e tendo opiniões fortes e polêmicas.

As duas passagens de Carlos Aguilera pelo Atlético de Madrid

Por Fabio Rocha
Foto: divulgação

Carlos Aguilera atuando pelo Atleti

Juan Carlos Aguilera Martín, conhecido simplesmente como Carlos Aguilera, foi bom defensor espanhol e um dos grandes ídolos do Atlético de Madrid, atundo por mais de 10 anos na equipe. O jogador passou praticamente toda a sua carreira no clube de Madrid, construindo uma bela história, mesmo sem muitas conquistas. 

O jogador nasceu em Madrid, na Espanha, no dia 22 de maio de 1969, e começou a sua carreira na base do Atlético de Madrid. Foi par ao profissional em 1987, quando estreou pelo time de B, mas suas boas atuações impressionaram rapidamente. 

Depois de uma temporada no time b, Carlos foi levado a equipe principal em 1988, mas acabou demorando mais para se adaptar. O defensor, que na base era ponta direita, mas acabou virando lateral-direito, era muito bom ofensivamente. 

Porém, a falta de regularidade durante as partidas, o que é algo normal entre os jovens, fez com que ele não tivesse tanta oportunidade. Mesmo atuando pouco, fez parte da campanha do vice-campeonato da Copa do Rei em 1988-89, mas depois conseguiu levantar títulos. 

Carlos estava na equipe que conquistou o bicampeonato da Copa do Rei em 1990-91 e 1991-92. Em 1993 acabou deixando o clube, após cinco ano no profissional, sendo negociado com o Tenerife, também da Espanha. 

Ficou três temporadas no clube e conseguiu ter um grande desempenho, viveu um dos melhores momentos de sua carreira, principalmente em 1995-96. As suas boas atuações durante aquela temporada foram fundamentais para ocorrer o seu retorno ao Atlético de Madrid em 1996. 

O seu retorno foi muito comemorado, pois o jogador vivia um grande momento e já estava com mais experiência. Porém, mesmo atuando muito bem, a equipe acabou vivendo temporadas muito ruins, que até culminaram no rebaixamento da equipe. 

Só o bom futebol do atleta não foi o suficiente para ajudar o clube em algumas temporadas, tanto que nesta segunda passagem conquistou apenas um título, que foi a Segunda Divisão da La liga em 2001-02. 


Mesmo que nesta segunda passagem o clube não tenha vivido um bom momento, o jogador ganhou muito o respeito dos torcedores e é considera um dos ídolos do clube. A sua raça dentro de campo e suas habilidades, fazendo coisas diferentes e tentando ajudar a equipe a todo mundo, foram reconhecidas. 

Depois de 9 temporadas seguidas pelo clube, em 2005, Carlos decidiu encerrar sua carreira. O jogador viveu praticamente toda sua carreira no Atlético de Madrid e construiu uma bonita história mesmo sem muitas conquistas, ganhando o reconhecimento dos torcedores. 

Somando as suas duas passagens pelo time principal, o jogador atuou em 365 jogos e marcou 29 gols ao todo, conquistando três títulos.

Paul Mariner e sua trajetória pelo Ipswich Town

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Mariner é um dos maiores ídolos da história do Ipswich Town

Paul Mariner, ex-atacante britânico, estaria completando 71 anos de idade nesta quarta-feira, dia 22 de maio de 2024, caso ainda estivesse vivo. No decorrer de sua carreira, o avançado inglês teve uma excelente passagem pela equipe do Ipswich Town entre a segunda metade dos Anos 70 e o começo da década de 80.

Revelado no Plymouth Argyle, o atleta inglês chegou ao clube de Portman Road em 76, depois de recusar ofertas de times como o West Bromwich e o West Ham United. Estreou nos Blues em setembro daquele ano e logo nos seis primeiros meses de casa nova, já mostrava um rendimento que atingia as expectativas e passou a ser convocado para defender a Seleção Inglesa a partir de 77.

Na sua segunda temporada pela equipe, ajudou os Tractor Boys a conquistar o título Copa da Inglaterra de 77/78. Alguns anos mais tarde, o Paul ainda ajudaria o clube a ganhar a Copa da UEFA em 80/81.

Permaneceu no Ipswich até 84, quando se transferiu para o Arsenal como um ídolo para os Blues. Ao longo de seus oito anos de clube, disputou 333 partidas e marcou 136 gols.


Na sequência de sua carreira ainda defendeu times como Portsmouth, Wollongong Wolves, Albany Capitals e se aposentou no San Francisco Bay Blackhawks em 93. Depois de pendurar as chuteiras, ainda veio a trabalhar como treinador.

Paul Mariner veio a falecer no dia 9 de julho de 2021. O ex-jogador foi vítima de um câncer no cérebro.

A passagem de Roger Milla pelo Monaco

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Roger Milla quando defendeu o Monaco

Albert Roger Mooh Milla, conhecido simplesmente como Roger Milla, foi um dos principais jogadores do continente africano, atuando por grandes equipes e fazendo feitos históricos pelo seu país. O atacante teve passagens por alguns clubes na França, e conseguiu ganhar um título importante pelo Monaco. 

O jogador nasceu em Yaoundé, em Camarões, no dia 20 de maio de 1952, e começou a sua carreira atuando em alguns clubes de seu país. Estreou pelo profissional do Léopard de Douala e depois foi para o Tonnerre Yaoundé, onde conseguiu ter muito destaque. 

Com as suas grandes atuações, o camaronês foi contratado pelo Valenciennes, da França, uma grande oportunidade para o crescimento de sua carreira. Ficou duas temporadas no clube, fazendo grandes jogos e tendo números impressionantes de gols. 

Além do alto número de gols, o que também chamava a atenção era a sua comemoração, pois o atacante sambava, e segundo ele era uma homenagem ao brasileiro Careca e à inspiração que o futebol brasileiro levava à África com as excursões do Santos de Pelé. 

Depois de duas temporadas no clube, o jogador começou a receber propostas de clubes melhores, o que mostrava que seu futebol estava sendo reconhecido. Em 1979 foi contratado pelo Mônaco, que era um time que brigava por títulos no país. 

O atacante chegou com boas expectativas no clube, já que vinha de boas temporadas e com alto número de gols. Porém, o que todos estavam esperando dele no time era muito gols, mas isso acabou não acontecendo muito, o que acabou gerando uma certa frustação de todos. 


Mesmo não tendo mantendo o mesmo desempenho das últimas temporadas, o jogador conseguiu ser importante de alguma maneira. Além de muito bom finalizador, Milla conseguia ajudar na criação de jogadas, pois ele atraia muitos os defensores e fazia abrir mais espaços. 

Milla acabou ficando apenas uma temporada no clube, mas conseguiu conquistar um título muito importante, que foi a Copa da França. Ao final dos jogos, ele acabou sendo negociado com o Bastia, e deixou o Mônaco após 28 jogos e 6 gols.

O início de carreira de José Chamot pelo Rosário Central

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

José Chamot no início de carreira

José Antonio Chamot Picart foi um bom zagueiro argentino, tendo passagens por grandes times do futebol europeu após chegar ‘desconhecido’ ao continente. O seu início de carreira foi no Rosário Central, conseguindo obter muito destaque e tendo uma forte solidez. 

O jogador nasceu em Concepción del Uruguay, na Argentina, no dia 17 de maio de 1969, e começou a sua carreira profissional no Rosário Central. Chamot era forte fisicamente e alto, tendo muita vantagem sobre os adversários desde a base, e isso o fez ganhar muito destaque. 

A sua primeira temporada pelo clube foi em 1988, mas por conta de ser muito novo, acabou demorando parar ganhar seu espaço. Porém, conseguiu entrar em algumas partidas e foi importante, dando mais solidez defensiva ao time, mostrando que tinha potencial para ser o titular. 

Foram 19 partidas em seu primeiro ano na equipe principal, ganhando muito destaque perante a comissão técnica e sendo cotado para ser titular na temporada seguinte. 

Aconteceu como todos imaginavam, o jogador iniciou a temporada 1989 como titular da equipe. Chamot foi conseguindo cada vez mais ganhar destaque e se tornar um pilar do time, sendo importantíssimo na imposição física e nas bolas aéreas. 

O zagueiro foi importante durante todo o ano e atuou em 29 partidas e marcou 3 gols, os seus primeiros no profissional. Com o seu destaque, começou a ficar na mira de alguns times menores da Europa, mas que seria uma ótima porta de entrada. 

Em 1990 ele iniciou a temporada ainda atuando pelo Rosário, mas acabou deixando a equipe após 10 jogos no Campeonato Argentino, pois acabou sendo negociado com o Pisa, da Itália. 

O Pisa foi muito importante para o atleta se adaptar ao futebol europeu e chegar em outros clubes grandes. Chamot rodou por grandes times, como Milan e Atlético de Madrid e Lazio.

Depois de 14 anos no futebol europeu, o jogador, já em fase final de carreira e sofrendo com algumas lesões, acabou retornando a argentina, para novamente atuar no Rosário Central. 

Chamot retornou ao clube em meados de 2004, mas acabou atuando pouquíssimas vezes, tornou-se mais um líder dentro do vestiário. O zagueiro ficou praticamente duas temporadas no clube e acabou encerrando a sua carreira em 2006, depois de atuar apenas 4 vezes nessa segunda passagem. 


Ao todo pelo Rosário Central foram 62 jogos e 3 gols, sendo muito importante durante a sua primeira passagem. Após encerrar sua carreira, Chamot começou a estudar e tornou-se auxiliar técnico do Rosário em 2009. 

Porém, como auxiliar não teve o mesmo sucesso do que como jogador. Foram três passagens ao todo como auxiliar, em 2009, 2017 e 2018, em sua última chegou até a assumir o time interinamente, mas por pouquíssimos jogos.

Arturzinho e sua trajetória no Vasco

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Arturzinho atuou no Vasco em 1984

Nesta segunda-feira, dia 13 de maio de 2024, Artur dos Santos Lima, ex-jogador popularmente conhecido pela sua alcunha de Arturzinho, está comemorando 68 anos de idade. No decorrer de sua longeva carreira como atleta, o meio campista teve uma curta, mas muito memorável passagem pelo Vasco da Gama em 1984.

Chegou ao Cruzmaltino ostentando a fama de 'Rei Artur', apelido recebido quando ainda atuava com a cores do Bangu. Apesar de ter visto o seu time perder o título do Campeonato Brasileiro daquele ano para o Fluminense, foi uma peça importante para o elenco durante toda a campanha, Afinal, acabou sendo um dos artilheiros daquela edição com 14 tentos marcados. Ficou atrás de ninguém menos do que Roberto Dinamite, que balançou as redes em 16 oportunidades.

Seu grande rendimento no Vascão lhe rendeu muitas coisas boas. Entre elas, uma chance de jogar pela Seleção Brasileira. 


De acordo com o site Netvasco.com, o meia disputou um total de 28 jogos e marcou 16 gols pelo clube de São Januário. Ainda naquele ano, se transferiu para o Corinthians, onde permaneceria até 85.

Posteriormente, Arturzinho ainda deu sequência a sua carreira profissional jogando por clubes tradicionais do futebol brasileiro. Anunciou a sua aposentadoria em 97, após passar pelo Fluminense.

A boa passagem de Thomas Dooley pelo Kaiserslautern

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Thomas Dooley teve uma boa passagem pelo time alemão

Thomas Antonhy Dooley foi um bom zagueiro norte-americano, que teve passagens por grandes times da Alemanha e dos Estados Unidos. Foi pelo Kaiserslautern que teve o melhor momento da sua carreira, sendo muito seguro e ajudando a equipe a conquistar três títulos. 

O jogador nasceu em Bechhofen, na Alemanha, no dia 12 de maio de 1961, mas acabou se nacionalizando americano. Dooley estreou no profissional em 1981, atuando pelo Pirmasens e conseguiu ter muito destaque atuando como Líbero e volante, tendo números impressionantes. 

Depois de duas temporadas, o jogador fez 40 jogos e marcou 17 gols, números excelentes para um zagueiro. Em 1983 foi contratado pelo FC Homburg, onde manteve as grandes atuações e ficou alguns anos no clube, sendo muito importante. 

As sua atuações estavam chamando a atenção de todos e seus números eram muito bons. Após cinco temporadas no clube, Dooley acabou sendo negociado com Kaiserslautern, uma equipe que vivia um grande momento e estava conquistando títulos. 

Ele chegou a equipe em 1988, e logo em sua primeira temporada conquistou o título Intertoto Cup Winner, sendo um pilar defensivo, ajudando como líbero e volante. Dooley foi muito importante durante os jogos, dando um equilíbrio ao seu time, tanto defensivamente quanto ofensivamente. 

A equipe continuou muito bem na temporada seguinte e novamente conquistou um título, dessa vez foi a Taça da Alemanha, depois de uma campanha muito sólida do time. O jogador se mantinha em um alto desempenho, chamando a atenção de todos com suas atuações.


As conquistas não pararam, na temporada seguinte foi mais um título importantíssimo, dessa vez foi Campeão da Alemanha. No ano seguinte corou sendo campeão da Supertaça da Alemanha. 

Porém, em sua última temporada pelo clube acabou ficando sem conquistas. No meio do semestre em 1993, o jogador acabou sendo negociado com o Bayern Leverkusen. Pelo Kaiserslautern foram 128 jogos e 14 gols, além dos três títulos importantes.

As diversas passagens do ídolo Márcio Araújo pelo São Paulo

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Márcio Araújo em sua época de São Paulo

Márcio Longo de Araújo, conhecido simplesmente como Márcio Araújo, foi um bom meio-campista que atuou em poucos clubes em sua carreira, e sua passagem de maior sucesso foi pelo São Paulo. No tricolor, o jogador construiu uma belíssima história, conquistando títulos importantes e virando ídolo. 

O jogador nasceu em São José do Rio Pardo, em São Paulo, no dia 7 de maio de 1960, e começou a sua carreira na base do São Paulo. Foi no tricolor que subiu para o profissional em 1981, e mostrou ter potencial na equipe principal. 

Porém, por conta da falta experiência, o jogador começou entrando em alguns jogos e adquirindo mais confiança no time profissional. Mesmo sem muitas participações, Márcio ajudou a equipe enquanto esteve em campo na conquista do Campeonato Paulista de 1981, seu primeiro título na carreira. 

Por conta da falta de espaço, o jogador acabou sendo vendido para o São Bento em 1982, mas acabou ficando apenas uma temporada. Pois no ano seguinte retornou ao São Paulo, quando conseguiu ganhar seu espaço e mostrar seu talento. 

O seu retorno foi muito importante para o clube, que ganhou um atleta de muita qualidade e que estava com confiança. O jogador conquistou a posição de titular, fazendo bons jogos, dando muita qualidade e criatividade ao meio-campo tricolor. 

Márcio agregou muito a equipe e foi muito importante na conquista do título paulista de 1985, mais um campeonato estadual para o seu currículo. Mas não parou por aí, pois no ano seguinte o jogador ganhou o título mais importante de sua passagem pelo clube. 

Em 1986, o tricolor fez uma grande temporada e conquistou o Campeonato Brasileiro, título muito importante para a história do clube. Márcio foi muito importante durante o período que esteve no clube, tendo grandes atuações durante as competições. 

Mas ao final temporada, o jogador acabou deixando o clube e foi contratado pelo Noroeste. Como jogador do tricolor, Márcio fez 188 jogos e conquistou três títulos importantes. Porém, sua história com o São Paulo não acabou aí, porque ele acabou retornando para o clube após encerrar a sua carreira. 

Em 1991 encerrou a sua carreira atuando pelo Coritiba, e na temporada seguinte foi contratado pelo São Paulo para ser treinador da equipe de juniores. 


Foi muito bem e conquistou o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1993. Porém, ainda naquele ano, deixou a equipe, ficando um tempo parado e depois começando a sua carreira como auxiliar do Telê Santana no Palmeiras, em 1995. 

Após muitos anos, Márcio retornou ao São Paulo em 2019, para dessa vez ser auxiliar técnico. Ele permaneceu no clube até 2021, mas acabou saindo e indo para o Santos. 

Há uma semana atrás, no dia 2 de maio, Márcio vou anunciado pelo São Paulo, mas dessa vez para ser diretor de base do clube.

Catalino Rivarola e seu início no Cerro Porteño

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Rivarola iniciou a carreira no Cerro Porteño

O ex-zagueiro paraguaio Catalino Rivarola Méndez, popularmente conhecido no Brasil pela sua vitoriosa passagem pelo Grêmio entre 95 e 98, completa 59 anos de vida nesta terça-feira, dia 30 de abril de 2024. No início de sua carreira, o defensor teve uma boa trajetória pela equipe do Cerro Porteño entre a segunda metade dos Anos 80 e o início da década de 90.

Nascido na capital do Paraguai, chegou a equipe Azulgrana quando estava prestes a completar 20 anos de idade. Com o tempo, o jovem foi ganhando experiência e conquistou o seu espaço no time.

Suas grandes atuações com a camisa do Ciclón fizeram com que o jogador iniciasse a sua passagem pela seleção Albirroja a partir de 88.

Ao longo de todos os seis anos vestindo a camisa do time de Assunção, fez parte de dois títulos de Campeonato Paraguaio em 87 e 90. Na temporada 1990/91, sua última no clube, foi vice-campeão nacional.


Após encerrar o seu vínculo com o Cerro, o zagueiro ainda passou por clubes como Talleres, Grêmio, Palmeiras e o America do Rio de Janeiro. Retornou ao seu país de origem em 2001, para enfim encerrar a sua carreira atando no Libertad.

A passagem vitoriosa de Ramón Medina Bello pelo River Plate

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Ramón Medina Bello com a camisa do River Plate

Ramón Ismael Medina Bello, apelidado de “El Mencho”, foi um bom atacante da seleção argentina, disputando a Copa do Mundo de 1994. Por clubes, atuou em grandes times do futebol sul-americano, mas foi no River Plate que viveu as suas melhores fases e conquistou títulos importantes. 

O jogador nasceu em Gualeguay, na Argentina, no dia 29 de abril de 1966, e começou a sua carreira profissional no Racing, um grande clube de seus país, em 1986.

Pelo Racing, Ramón foi muito bem, tendo um destaque imediato e mostrando a todos ter um potencial muito grande. Rapidamente tornou-se uma peça importantíssima para a sua equipe, sendo muito criativo e fazendo gols importantes. 

Depois de três temporadas na equipe, o jogador estava gerando interesses nos maiores clubes do país. Em 1989, recebeu uma proposta muito boa do River Plate e decidiu ir para a equipe, onde teria mais visibilidade e brigaria por grandes títulos. 

Logo quando chegou foi importante, pois conseguiu se adaptar rapidamente e mostrou o porquê era tão diferente. Em sua primeira temporada não conquistou a titularidade absoluta, mas com o tempo foi ganhando a vaga e não deixou mais o time. 

Em 1990 conquistou sem primeiro título, o Campeonato Argentino (Apertura), e isso se repetiu no ano seguinte, em 1991, quando mais uma vez levantou o troféu de campeão nacional. 

A partir de 1991, o atacante passou a ser convocado para a Seleção Argentina, e com muitos méritos pelo o que estava fazendo no River. Porém, pelo clube acabou ficando uma temporada sem conquistar nada, e isso gerou uma certa pressão, mas Ramón soube lidar muito bem. 

A equipe voltou a conquistar o título do Campeonato Argentino em 1993 (Apertura), o terceiro do clube em quatro anos. Com os ótimos desempenhos, o jogador acabou deixando o time ao final da temporada, sendo contratado pelo Yokohama F. Marinos, do Japão, que acabou oferecendo um salário impressionante. 

Ramón acabou ficando dois anos no Japão, e em 1996 retornou ao River Plate, já que gostaria de voltar a ter mais visibilidade e tentar voltar a seleção argentina. 


No River voltou ao seu grande desempenho, marcando gols importantes e sendo muito decisivo. Em 1996 conquistou o Campeonato Argentino (Apertura) e a Copa Libertadores, título mais importante de Ramón pelo clube. 

No ano seguinte as boas atuações continuaram e renderam mais títulos ao clube. Dessa vez, o clube conquistou o Campeonato Argentino (Apertura e Clausura) e a Supercopa Sudamericana. 

Porém, esses foram os últimos títulos do jogador pelo clube, pois ao final da temporada de 1997, o atacante deixou o clube e acabou se transferindo para o Talleres. Pelo River Plate foram 124 jogos e 54 gols, além dos grandes títulos conquistados.
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