Oscar Roberto Godói – Árbitro de muita personalidade e polêmicas em sua carreira

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Oscar Roberto Godói quando atuava como árbitro

Oscar Roberto Godói, atualmente comentarista de arbitragem, foi um arbitro de muitas polêmicas, ficando notabilizado por conta disso. Foram 7 anos apitando como o escudo FIFA, atuando em grandes finais e sendo um dos principais juiz do futebol brasileiro por certo período. 

O juiz nasceu em São José do Rio Preto, em São Paulo, no dia 4 de junho de 1955, e começou a sua carreira apitando na década de 90 pela Federação Paulista. Ficou conhecido pela imprensa como “Unha de Cavalo” por conta do seu rigor em campo. 

Seu jeito ‘grosso’ em campo transmitia muito respeito aos jogadores, pois sabiam sobre o rigor do árbitro. Godói se transformou em um dos melhores do país, atuando em diversas finais importantes e se envolvendo em diversas polêmicas, mas sempre mantendo a sua personalidade. 

A partir de 1993 carregou o escudo FIFA no peito, pois era um dos melhores do continente, ficando 7 anos sendo árbitro FIFA. Em 1994 se envolveu na sua primeira grande polêmica, quando na final da Copa do Brasil, acabou expulsando o atacante Sérgio Alves, do Ceará. 

A equipe cearense saiu na bronca com o árbitro, pois foi uma expulsão após reclamar sobre um possível pênalti não dado ao time contra o Grêmio. Godói chegou a conceder entrevista após o ocorrido e afirmou entender que não errou na decisão. 

No ano seguinte envolveu-se em outra polêmica, dessa vez no clássico entre São Paulo e Corinthians, após uma arbitragem ‘confusa’, Junior Baiano, jogador do tricolor, saiu reclamando que Godói estaria apitando o jogo bêbado. “É só chegar perto dele que se percebe: está cheirando a cachaça!", afirmou. 

O árbitro se defendeu falando para o atleta provar o que diss. Enquanto isso, a Federação Paulista de Futebol solicitou um exame antidoping para Godói, que fez ao final do jogo e o resultado saiu alguns dias depois, inocentando o juiz. 

Além de polêmicas dentro de campo, Godói foi envolvido em um escândalo de arbitragens em 1997 conhecido como Ivens Mendes, dirigente da CBF que foi flagrado em interceptações telefônicas oferecendo arbitragem vantajosa, em troca de dinheiro, ao então Presidente do Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia, num jogo contra o Vasco pela Copa do Brasil. O arbitro daquele jogo foi Godói, que naquela partida acabou expulsando Edmundo, atacante do Vasco.


Fora as polêmicas, Godói teve uma carreira de sucesso, atuando em jogos importantes e atuando com o escudo FIFA durante 7 anos (1993-2000). O árbitro apitou entre eles a primeira partida decisiva da final do Paulistão de 91, primeiro jogo da final do Paulistão de 99, Copa João Havelange de 2000 e a final do Baiano de 2001.

Em 2001 acabou deixando os gramados, se aposentando da arbitragem. A partir de 2003 ingressou como comentarista e permanece até hoje nesta função, já passando por diversos veículos esportivos e tendo opiniões fortes e polêmicas.
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