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Inglaterra vence a Espanha nos pênaltis e conquista o bi da Euro Feminina

Com informações da CNN Esportes
Foto: Getty

Comemoração das inglesas

A Inglaterra venceu a Espanha por 3 a 1 nos pênaltis neste domingo (27), depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal, no St. Jakob-Park, na Basileia, na Suíça, e conquistou o bicampeonato da Eurocopa Feminina.

No tempo normal, as equipes empataram por 1 a 1. E as espanholas saíram na frente do placar, aos 25 minutos de jogo, com Mariona Caldentey, de cabeça.

A Espanha iniciou a etapa final de maneira dominante, controlando a posse de bola e não permitindo que a Inglaterra jogasse. Contudo, as comandadas de Sarina Wiegman reagiram e chegaram ao empate.

A centroavante Alessia Russo recebeu cruzamento e subiu de cabeça para deixar tudo igual, aos 12 minutos do segundo tempo. O duelo se manteve empatado até o fim, forçando a prorrogação.

Nas penalidades, brilhou a estrela da goleira Hannah Hampton, do Chelsea, que defendeu duas cobranças. Coube então a Chloe Kelly, do Arsenal, o pênalti que deu a vitória às inglesas, que já haviam sido campeãs na edição de 2022.


Técnica da equipe, a holandesa Sarina Wiegman atinge a marca expressiva de três taças consecutivas da Euro Feminina, tendo levado a Holanda ao título em 2019, além do bicampeonato com a Inglaterra.

Em um marco para o futebol feminino, o público total da Euro disputada na Suíça foi de 657.291 torcedores, um recorde na história da competição, que pela primeira vez teve média superior a 20 mil espectadores por partida.

Trio de arbitragem da FPF comanda a semifinal da Eurocopa Feminina

Com informações da FPF
Foto: divulgação / UEFA

O jogo entre Espanha e Alemanha contará com as participações de Edna Alves, Neuza Back e Fabrini Bevilaqua

A semifinal da Eurocopa Feminina, na Suíça, entre Espanha e Alemanha será marcada por mais uma participação histórica do quadro de arbitragem da Federação Paulista de Futebol. O trio formado pela árbitra Edna Alves e pelas assistentes Neuza Back e Fabrini Bevilaqua comanda o jogo desta quarta-feira (23), às 16h. 

Será o terceiro jogo do trio na Euro 2025. Na primeira fase, elas atuaram nas partidas entre Dinamarca 0 x 1 Suécia e Inglaterra 4 x 0 Holanda. Escolhidas por meio de um projeto de integração entre a Conmebol e a UEFA, Edna Alves, Neuza Back e Fabrini Bevilaqua são as únicas profissionais de arbitragem não europeias que atuaram no torneio.


Edna Alves e Neuza Back farão sua terceira participação em semifinais de grandes competições femininas. A dupla atuou no duelo entre Estados Unidos 2 x 1 Inglaterra, na Copa do Mundo de 2019, e na partida entre Espanha 2 x 1 Suécia, no Mundial de 2023.

Albania marca gol mais rápido da história da Euro, mas perde para a Itália - O segundo dia de Eurocopa

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Eurocopa

Bajrami marcou o gol mais rápido da história da Euro

Com dois dias, a Eurocopa da a impressão de que será um torneio recheado de gols. Por falar em gol, o sábado deste dia 15 ficou marcado por um momento histórico: a Albânia marcou, com Bajrami, o gol mais rápido da história da Eurocopa, mas acabou perdendo por 2 a 1 para a Itália. Também teve a vitória da Suíça sobre a Hungria por 3 a 1 e a Espanha, que venceu a Croácia por 3 a 0 e também marcou seu recorde, colocando o jogador mais jovem da história da Eurocopa: o atacante Lamine Yamal, que inclusive deu uma assistência no jogo. 

SUÍÇA 3 X 1 HUNGRIA: no primeiro jogo do dia, no RheinEnergie Stadium, em Colônia, a Suíça começou com tudo em cima dos magiares e abriu o placar cedo, logo aos 11 minutos, numa ótima jogada que terminou na finalização de Duah. Sem diminuir o ritmo, o time suíço controlou as ações e ampliou aos 44', numa jogada individual que terminou com um chute de Aebischer no cantinho. Na etapa final, a Hungria veio mais para cima, principalmente depois de marcar com Varga, que aproveitou cruzamento de Szoboszlai e fez de cabeça. Já nos acréscimos, porém, Nbolo aproveitou erro da defesa húngara e, sem chuteira, curiosamente, tocou por cobertura para marcar o terceiro da Suíça, dando números finais ao jogo. 

ESPANHA 3 X 0 CROÁCIA: pressionando desde o início no Olímpico de Berlim, a Espanha saiu na frente no primeiro tempo, aos 28 minutos, com Morata, num rápido contra-ataque, justamente no momento em que o ritmo espanhol caia um pouco. A Croácia só criou logo na sequência do gol num chute de Kovacic que Simón defendeu, mas na sequência, um gol maravilhoso de Fabián Ruiz atordoou de vez o time xadrez. A equipe croata até criou ótimas chances depois, mas levou o golpe de misericórdia aos 47', quando Carvajal marcou o terceiro após lindo cruzamento de Lamine Yamal, de apenas 16 anos. No segundo tempo, Petkovic perdeu um pênalti, defendido por Simón e até chegou a marcar na sequência numa jogada no rebote, mas estava impedido. Mesmo com a pressão croata, o jogo terminou mesmo em 3 a 0. 


ITÁLIA 2 X 1 ALBÂNIA: o jogo já começou com gol histórico em Dortmund, já que com 24 segundos, Dimarco errou feio o lateral e deixou limpa a bola para Bajrami marcar para a Albânia. O gol abalou a Azzurra por cinco minutos, mas aos poucos a atual campeã igualou as ações e empatou o jogo com Bastoni, de cabeça, aos 11 minutos. Cinco minutos depois, Barella acertou um chutaço e virou para a Itália. A partir daí, até o fim do primeiro tempo, a Azurra exerceu uma imensa pressão, criou chances, meteu uma bola na trave com Frattesi, mas ficou só no 2 a 1. Na etapa final, a Itália praticamente administrou o resultado, sem sofrer muito, mas também pouco oferecendo de perigo ao gol albanês. 

Terceiro dia - A bola volta a rolar neste domingo, dia 16 de junho. Às 10 horas, no Volkspark, a Holanda estreia diante da Polônia, do atacante Lewandowski, com transmissão da Cazé TV. Às 13 horas, na MHPArena, em Stuttgart, jogam Eslovênia e Dinamarca, também na CazéTV e ás 16 horas, na Veltins Arena, em Gelserkichnen, estreia a Inglaterra, que terá pela frente a Sérvia, em jogo transmitido pelo Sportv.  

O começo de carreira de Oliver Neuville pelo Servette

Por Fabio Rocha
Foto: divulgação

Neuville em sua fase pelo Servette

Oliver Patric Neuville foi um bom atacante suíço, mas que acabou se naturalizado Alemão e fez parte da seleção por 12 anos. O começo de carreira do jogador foi no Servette, da Suíça, onde conseguiu se destacar e foi estrela no título do campeonato nacional. 

O jogador nasceu em Locarno, Suíça, no dia 1 de maio de 1973, e começou a jogar aos 6 anos pelo Gambarogno, ficou 12 anos no clube e foi levado para a base do Locarno. 

Pelo Locarno ficou apenas uma temporada e ganhou destaque na base, sendo contratado para o Servette, onde foi lançado para o profissional da equipe. Em 1992 fez sua estreia no time principal, mas acabou demorando um pouco para se firmar, tendo algumas dificuldades para a adaptação. 

Porém, na temporada seguinte se consolidou no profissional e ganhou a vaga no time titular. Neuville foi muito importante para a equipe, se tornando a principal estrela, fazendo gols decididos e ajudando o clube a conquistar o título nacional, muito festejado por todos. 

O seu futebol impressionante chamava a atenção de todos, mas em sua terceira temporada pelo clube acabou sofrendo uma grave lesão, que o tirou da maioria dos jogos. 


Na temporada seguinte voltou aos gramados e retomou o grande futebol, sendo muito importante, mas não conseguiu levar a sua equipe a conquistas. Porém, seu desempenho chamou a atenção de todos e acabou sendo contratado pelo Tenerife, da Espanha. 

Pelo Servette, o atacante atuou em 108 jogos e marcou 41 gols, conquistando um título nacional.

Espanha e Japão são as primeiras a avançarem nas oitavas da Copa do Mundo Feminina 2023

Fotos: Getty Images

Espanha goleou a Suíça

Neste sábado, dia 5, foram realizados os dois primeiros jogos das oitavas-de-final da Copa do Mundo Feminina de 2023, evento na Austrália e Nova Zelândia. A Espanha, que goleou a Suíça por 5 a 1, e Japão, que fez 3 a 1 na Noruega, avançaram.

Suíça 1 x 5 Espanha - Em busca de seu primeiro título na Copa do Mundo Feminina, a Espanha se recuperou da goleada sofrida diante do Japão aplicando um placar elástico. A equipe europeia superou a Suíça por 5 a 1 na madrugada deste sábado, em Auckland, na Nova Zelândia. Aitana Bonmatí comandou a vitória com dois gols e duas assistências para Alba Redondo e Jenni Hermoso. As suíças marcaram graças a um gol contra bizarro de Laia Codina, que também balançou as redes do outro lado, para a Espanha.

Com a vitória, a Espanha avança embalada para as quartas de final, aguardando a definição de sua próxima adversária, que virá do confronto entre África do Sul e Holanda. As duas seleções se enfrentam na noite deste sábado, às 23h (de Brasília), em Sydney. O confronto nas quartas de final será na noite da próxima quinta-feira, às 22h.

Japonesas comemorando a classificação

Japão 3 x 1 Noruega - O Japão segue embalado no sonho de conquistar a Copa do Mundo Feminina pela segunda vez. Destaque na fase de grupos, a equipe asiática teve mais uma boa atuação e venceu a Noruega por 3 a 1, na manhã deste sábado, em Wellington, na Nova Zelândia. A meia Miyazawa, artilheira do Mundial, marcou mais uma vez e ajudou a construir o placar, que também teve um gol de Shimizu e um contra de Eden. Reiten marcou para as norueguesas.

A vitória leva o Japão para as quartas de final da Copa do Mundo, mantendo os 100% de aproveitamento. Agora, a seleção nipônica aguardará o vencedor do confronto entre Estados Unidos e Suécia, que jogam neste domingo, às 6h (de Brasília). O confronto das quartas será na madrugada da próxima sexta-feira.


Jogos de domingo - Neste domingo, dia 6, mais dois jogos das oitavas de final da Copa do Mundo Feminina de 2023 serão realizados. Confira as partidas:

Holanda x África do Sul

Suécia x Estados Unidos

O milagre de Berna na Copa do Mundo de 1954

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Seleção Alemã comemorando

Há 69 anos, o futebol alemão marcava um dos maiores momentos de sua história, que ficou conhecido como ‘O milagre de Berna’. No dia 4 de julho de 1954, teve a final da Copa do Mundo, que foi entre Alemanha Ocidental e Hungria, em um momento de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial.

Era a primeira Copa com cobertura da televisão, o que dava uma expectativa maior para todos. Era tudo muito novo, ainda mais com a reconstrução após a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha estava pegando os cacos, e vencer a competição daria uma grande felicidade ao seu povo.

A final ocorreu no dia 4 de junho, e tinha uma grande expectativa, principalmente por parte dos húngaros, que vinham de 32 jogos sem perder e sendo o grande favorito para a decisão.

Com mais de 60 mil pessoas no Estádio Wankdorf, em Berna, e todos com uma grande expectativa. Com um amplo favoritismo da Hungria, que já havia vencido os alemães na primeira fase, por 8 a 3, entraria muito confiante, e tudo parecia estar a favor dos húngaros.

A partida começou com muita pressão da Hungria, que não demorou muito para abrir o placar. Aos 6 minutos, Puskás abriu o placar, mas não parou por aí, pois logo na sequência ampliou. Aos 8 minutos, Czibor fez o segundo, o que para todos parecia estar com o título mais que garantido.

O placar era muito bom, ainda mais com um grande ínicio de jogo, mas isso não desanimou o time Alemão. A equipe não demorou muito para reagir, pois logo aos 10 minutos, diminuiu o resultado com Marlock. A partida estava muito agitada, e tudo poderia acontecer.

Houveram diversas oportunidades para ambos os lados no começo. Mas, aos 18 minutos, Rahn empatou a partida. Depois de quatro gols em menos de 20 minutos, o jogo acabou dando uma acalmada e o nervosismo tomou conta para os dois lados.

Nenhuma das equipes queriam ficar sem o título, então acabou ficando um jogo mais brigado, sem grandes oportunidades. Os torcedores, times, jornalistas e todos que acompanhavam o jogo estavam tensos, pois foi uma grande final.

Aos 40 minutos, novamente Rahn, marcou o gol que deu o título para a Alemanha. Um relato emocionante, foi a narração de Herbert Zimmermann, que marcou a história: "Acabou! Acabou! Acabou! O jogo acabou! A Alemanha bate a Hungria por 3 a 2 na final em Berna!".

A conquista foi muito comemorada, ainda mais por como aconteceu, e de todos os fatos que aconteceram foram da esfera do futebol. O povo alemão comemorou muito o título.


Campanha da equipe - A Alemanha caiu no Grupo 2, que tinha a Hungria, Turquia e Coreia do Sul. Na época era feito em outro formato, havia apenas dois jogos, que era sorteado, e as equipes não se enfrentavam entre si. Os dois com melhores campanhas passaram para o mata-mata.

A Alemanha venceu a Turquia por 4 a 1, mas acabou sendo derrotado por 8 a 3 para a Hungria. Com isso,os alemães empataram na pontuação com a Turquia, e acabou tendo uma partida de desempate, que acabou com a vitória por 7 a 2.

Nas quartas de final, a Alemanha enfrentou a Iugoslávia, e venceu com tranquilidade por 2 a 0. Na semifinal, jogou contra a Áustria, e venceu por 6 a 1, passando para a grande final.

Brasil 2x2 Suíça - O único jogo da Seleção no Pacaembu pela Copa de 50

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O Brasil empatou em 2 a 2 com a Suíça

Neste dia 28 de junho de 2023, completam-se 64 anos jogo entre Brasil e Suíça, que aconteceu pela 2ª rodada da Fase de Grupos da Copa do Mundo de 1950. O jogo aconteceu no gramado do Pacaembu, no único embate do escrete nacional em São Paulo naquele Mundial, e terminou empatado em 2 a 2.

Para sediar aquela que seria a quarta edição do torneio, o Brasil construiu o Maracanã, maior estádio do Mundo, no Rio de Janeiro. Mas por conta da tamanha rivalidade entre cariocas e paulistas na época e, com isso, o fato de não ter sequer uma partida da Amarelinha na capital paulista poderia provocar muitas reclamações na convocação, algo que já havia ocorrido há 20 anos atrás. Por esse motivo, o jogo foi levado para São Paulo.

Os brasileiros chegaram para este jogo vindo de uma excelente atuação e uma goleada por 4 a 0 sobre o México, no relvado do Maracanã. Em contrapartida, os suíços haviam jogado muito mal na estreia e acabaram sendo derrotados pela antiga Iugoslávia por 3 a 0, em Belo Horizonte. Mesmo tendo vencido o primeiro compromisso da competição, o técnico Flávio Costa optou por colocar Bauer, Rui e Noronha, todos do São Paulo, nos lugares de Eli e Danilo, do Vasco, e Bigode, do Flamengo, para fazer um agrado à torcida paulista.

As dependências do Pacaembu receberam cerca de 42 mil pessoas, que assistiram uma Seleção Brasileira começando o jogo impondo um ritmo muito intenso nos minutos iniciais. Com apenas 3' de bola rolando, Alfredo foi as redes e colocou os anfitriões em vantagem. Mesmo vencendo a partida, aquele entrosamento que a equipe Canarinho tinha equipe foi completamente prejudicado coma mudanças feitas e os europeus chegaram ao empate com Futton, aos 17'.

Entretanto, os torcedores continuaram apoiando a Seleção Brasileira e empurraram o time para marcar o segundo gol ainda na primeira etapa. Baltazar, que atuava no Corinthians, recolocou o Brasil na frente na marca dos 32'.


Vencendo por 2 a 1, a Amarelinha voltou do intervalo conseguindo controlar as ações. Entretanto, aos 43', Futton fez o gol do empate. Pelo fato do último apito do árbitro estar próximo, o empate em 2 a 2 prevaleceu no placar. O resultado fez a torcida vaiar a Seleção e os jornais de locais tecerem várias críticas ao treinador carioca Flávio Costa no dia seguinte.

Alguns dias depois, os brasileiros venceram a Iugoslávia pelo placar de 2 a 0 no Maracanã e avançou para o quadrangular final. No fim do torneio, a Seleção acabou ficando com o vice-campeonato após a histórica derrota para o Uruguai por 2 a 1, no Maracanã.

A Batalha de Berna na Copa do Mundo de 1954

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Confusão após o fim do jogo

Neste dia 27 de junho de 2023, se completam 69 anos da histórica "Batalha de Berna", que aconteceu na Copa do Mundo de 1954. O episódio aconteceu após a eliminação da Seleção Brasileira nas quartas de final do Mundial com uma derrota para a Hungria pelo placar de 4 a 2.

Antes de tudo isso, a Amarelinha já havia disputado dois jogos. Na estreia, goleou o México por 5 a 0, enquanto na segunda partida, ficou no empate em 1 a 1 com a antiga Iugoslávia.

Alguns dias depois, foi realizado o sorteio na cidade de Berna, para que os confrontos da fase seguinte fossem definidos. Quem acabou caindo no caminho do Brasil foi a Hungria, que contava com Grocsis, Boszik, Kocsis e Czibor, mas sem o craque Puskas, que não jogou porque estava se recuperando de uma contusão.

A Seleção Brasileira começou o embate um tanto quanto desligada e saiu perdendo de 2 a 0 em apenas 10 minutos de bola rolando, com gols de Hidegkuti, aos 4', e Kocsis, na marca dos 7'. Mesmo em desvantagem, os brasileiros conseguiram enfim se acalmar em certo momento, passaram a jogar de modo mais organizado, e nos 18' jogados, Djalma Santos diminuiu com um gol de pênalti. A partir daí, a equipe Canarinho equilibrou as ações e tentou pressionar, mas o 2 a 1 prevaleceu no marcador até o intervalo.

No segundo tempo, as duas seleções conseguiram chegar ao ataque com frequência, mas sem assustar as metas. Até que aos 15', foi os húngaros ampliaram para 3 a 1, com Lantos cobrando pênalti. Nos 20' Julinho recolou o Brasil no jogo marcando o segundo e pouco depois, Didi mandou uma bola na trave. Alguns minutos depois, Nílton Santos e Boszik trocaram socos e acabaram sendo expulsos. Logo em seguida, a Amarelinha desperdiçou duas excelentes chances de empatar o jogo, e recebeu o castigo aos 42', Kocsis sacramentou a vitória europeia por 4 a 2. Não muito tempo depois, Humberto Tozzi se descontrolou: deu uma voadora em Buzánszky e foi sendo expulso.

A "Batalha de Berna" começou logo após o árbitro Arthur Ellis apitar o fim da partida. Até Puskas, que apenas assistiu ao jogo das arquibancadas, foi para o gramado e participou da confusão, provocando Pinheiro na entrada do vestiário. O zagueiro brasileiro revidou, e consequentemente, acabou envolvendo todos os outros jogadores na confusão.


Maurinho cuspiu em Lantos. Um policial que entrou no campo com o intuito de apartar a briga, levou uma rasteira de Paulo Planet Buarque, radialista brasileiro, e caiu estatelado no chão. A confusão acabou se tornando algo generalizado, já que jornalistas e dirigentes entraram na briga. O técnico brasileiro, Zezé Moreira, viu um gringo vestindo um terno correndo para o vestiário e arremessou as chuteiras que Didi havia trocado durante e estavam em suas mãos no rosto daquele que era Gustavo Sebes, que ocupava o cargo de Ministro do Esporte da Hungria.

Alfred Bickel e sua relação com a Seleção da Suíça

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Alfred Bickel na Copa do Mundo de 1950

Alfred Bickel nasceu em Eppstein, no Império Alemão, no dia 12 de maio de 1918, e acabou falecendo em 18 de agosto de 1999, aos 81 anos. O jogador foi extremamente importante para a história da Suíça, principalmente porque foi um dos dois atletas que participaram da Copa do Mundo antes e depois da Segunda Guerra Mundial.

Sua carreira no futebol começou em 1935, quando estreou pelo Grasshopper Club, de Zurique, e foi o único clube que atuou em toda a sua trajetória como atleta. Mesmo jovem, ele já mostrava ter muita qualidade e principalmente uma grande força física, o que sempre foi primordial para se dar bem no futebol suiço.

Aos 18 anos foi convocado para a sua seleção, sendo um dos atletas mais jovens da equipe. Ele ficou no processo para a Copa do Mundo de 1938, quando a Suíça acabou caindo para a Hungria nas quartas de final, perdendo por 2 a 0. Tudo após essa Copa mudou, pois houve a Segunda Guerra Mundial, que novamente assombrou o continente Europeu. Tudo isso mexeu com o mundo, e no futebol não foi diferente.

Mesmo com todas as mudanças, o jogador permaneceu atuando pelo seu clube e também pela sua seleção, tanto que com o tempo ganhou a faixa da capitão, mostrando toda sua liderança técnica e fora de campo. Mas praticamente não tinha mais os seus mesmo companheiros, pois a maioria dos que atuaram pela seleção não estavam mais sendo convocados.

A Segunda Guerra Mundial começou em 1939 e encerrou em 1945, um grande período. Mas após tudo isso, as coisas estavam voltando ao normal, e o futebol também, porém com algumas mudanças em algumas seleções, principalmente na Suíça.

Na equipe suíça viveu uma grande e difícil preparação para a Copa do Mundo de 1950, que ocorreu no Brasil. Apenas Alfred e o sueco Erik Nilsson continuaram a atuar pela sua seleção após a Guerra, pois todo o time de 1938 acabou não permanecendo.


A seleção era completamente diferente, com diversas mudanças, apenas os dois permaneceram e foram o pilar do time, com o Alfred sendo o capitão. Porém, a equipe não conseguiu passar da primeira fase, pois caíram em um grupo muito difícil, que tinha o dono da casa, o Brasil. Mas até que o time Suiço jogou muito bem e conseguiu um empate em 2 a 2.

Alfred entrou para a história da seleção por estar nos dois períodos, pré e pós guerra, e foi um dos jogadores mais importantes da época no país. Pela Suíça, o atacante fez 71 jogos e marcou 15 gols.

O legado de Jô Soares para o futebol em suas obras

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Jô Soares estaria completando 85 anos de idade

Carioca de nascimento, o saudoso José Eugênio Soares, popularmente conhecido como Jô Soares, estaria completando 85 anos de idade nesta segunda-feira, dia 16 de janeiro de 2023. Dramaturgo, Humorista e Jornalista renomado, ele foi um dos poucos brasileiro que tiveram o privilégio de assistir a Copa do Mundo de 1954, mesmo período em que estudava na Suíça, país que sediou a competição.

Toda a sua experiência junto de Armando Nogueira e Roberto Muylaert, também jornalistas, foi contada no "A Copa que ninguém viu e a que não queremos lembrar", lançado em 1994, ano em que a equipe Canarinho se sagrou tetracampeã Mundial. Nessa obra, fala sobre o Maracanazo, que havia quatro anos antes. "A Copa que ninguém viu e a que não queremos lembrar".

Além disso, o jovem Jô deu as suas próprias impressões do jovem Jô sobre aquele Mundial, abordando a derrota do Brasil para a Hungria, do craque Puskas, por 4 a 2 na "Batalha de Berna". Esta obra de um torcedor do Fluminense, também não permite a ninguém esquecer o quanto o treinador Telê Santana foi criticado enquanto treinador da Amarelinha. 

No programa de humor "Viva o Gordo", o seu personagem Zé da Galera, simulava ligações por um orelhão, como um modo de representar a torcida cobrando o técnico do selecionado brasileiro com o "bota ponta, Telê", na qual é feita uma análise tática com bastante descontração, deixando de usar termos táticos como atualmente. 


Por fim, Jô ainda criou um outro personagem para representar o sofrimento da nação corintiana, que via o seu time passar pelo seu maior jejum de títulos da história do clube e depois, expressar toda a alegria que a torcida alvinegra sentiu com aquela conquista do Paulistão de 1977. Por coincidência, o Corinthians havia vencido o seu último título estadual lá em 1954. Ele até chegou a ser homenageado pela Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube, por conta disso.

Portugal 'atropela' a Suíça com 6 a 1 e vai às quartas da Copa do Mundo

Por Fabio Rocha
Foto: Fifa.com

Gonçalo Ramos foi o grande nome do jogo

Portugal goleou a Suíça nesta terça-feira (6) por 6 a 1, no Estádio Lusail Iconic, no Catar, e garantiu pela terceira vez em sua história a vaga para as quartas de finais de uma Copa do Mundo. A partida começou muito travada, mas após o primeiro gol, o time português teve um grande domínio, com diversas chances e transformou a partida em um jogo tranquilo.

As duas equipes fizeram seis pontos na primeira fase, mas Portugal terminou em primeiro no Grupo H e a Suíça em segundo no Grupo G. A seleção portuguesa poupou na última rodada e acabou sendo derrotado para a Coreia do Sul por 2 a 1, a Suíça fez um jogo dificílimo contra a Sérvia e venceu por 3 a 2.

Antes do jogo começar, a escalação de Portugal pegou todos de surpresa, pois o Cristiano Ronaldo ficou no banco de reservas para a entrada de Gonçalo Ramos e na última partida houve um entrevero entre o atacante e o treinador.

O jogo começou de forma muito lenta, um ritmo que agradava o time suíço, que tentava ficar com a bola e controlar melhor a partida. Já a equipe de Portugal tentava acelerar em todas as vezes que estava com a bola, mas não conseguia encaixar o contra-ataque.

Aos 17 minutos, depois de um arremesso lateral na ponta direita, João Félix acelerou o jogo, tocou para Gonçalo Ramos, que dominou girando e chutou muito forte para abrir o placar. A pressão estava grande no substituto do Cristiano, mas Gonçalo estava muito bem e conseguiu agregar na parte ofensiva da equipe.

Após o gol, Portugal começou a ter mais espaços e o time suíço estava ficando nervoso, errando muitos passes bobos. Aos 33 minutos, depois de um escanteio na direita, a bola foi cruzada forte e Pepe entrou livre para cabeça e ampliar o placar para Portugal.

Portugal estava tendo muitas chances em contra-ataques e não estava sofrendo defensivamente. A Suíça não conseguiu jogar depois de sofrer o primeiro gol e estava completamente perdido nos minutos finais da primeira etapa.

O segundo começou agitado e com a seleção portuguesa dominando. Aos seis minutos, o lateral Diogo Dalot passou na ponta direita, cruzou rasteiro e Gonçalo Ramos antecipou o zagueiro e deu um toquinho para o fundo das redes. A Suíça que ia tentar uma recuperação foi logo surpreendida e ficou completamente sem reação.

A Suíça abriu-se mais ainda depois do terceiro e deixou muitos espaços, que foram aproveitados pelo adversário. Aos 10 minutos, a seleção portuguesa montou um lindo contra-ataque, com toques rápidos e a bola chegou para Raphael Guerreiro, que chutou forte no alto e marcou o quarto gol.

Logo na sequência, a Suíça conseguiu descontar. Aos 13 minutos, Shaqiri bateu escanteio forte e Manuel Akanji estava livre para diminuir o placar. O time suíço se empolgou e foi pressionar, mas não durou muito. Aos 22 minutos, em outra jogada rápida, Gonçalo entrou livre na área e deu uma cavadinha para marcar o seu hat-trick.


A equipe da Suíça ficou tocando mais a bola e tentou não tomar mais gols, mas ao mesmo tempo tentava diminuir o resultado. Portugal estava leve no jogo e aproveitava todo o contra-ataque, perdeu algumas chances para ampliar o placar. Aos 47 minutos, já nos acréscimos, Rafael Leão acertou uma linda batida e marcou o sexto gol de Portugal.

Com a vitória, Portugal avançou para as quartas de finais e enfrenta a surpreendente e equipe do Marrocos, que eliminou a Espanha nos pênaltis, também nesta terça-feira, no sábado, dia 10, às 12 horas, no Estádio Al Thumama, em Doha.

Suíça vence a Sérvia por 3 a 2 e está nas oitavas da Copa do Mundo

Com informações do GE.com
Foto: Fifa.com

Suíça e Sérvia fizeram grande jogo no Estádio 974

Teve golaço, teve virada dupla, teve tensão, teve provocação, quase teve briga. E teve festa para um lado e tristeza para outro. Em jogaço nesta sexta-feira, no estádio 974, a Suíça venceu a Sérvia por 3 a 2 e garantiu classificação às oitavas de final da Copa do Mundo como segunda colocada no Grupo G, atrás do Brasil no saldo de gols. Os suíços agora pegam Portugal no mata-mata. Os gols da vitória foram marcados por Shaqiri, Embolo e Freuler. Mitrovic e Vlahovic fizeram para os sérvios.

A Sérvia ainda não venceu na Copa do Mundo, já que estreou perdendo para o Brasil, por 2 a 0, e depois empatou com Camarões em 3 a 3. Já a Suíça teve um pouco mais de sorte, já que bateu os camaroneses em seu primeiro jogo, por 1 a 0, mas foi derrotada pelos brasileiros pelo mesmo placar.

A duas seleções fizeram um grande primeiro tempo no Estádio 974. A Suíça mostrou muito cedo que não jogaria pelo empate. Com menos de um minuto, só não abriu o placar porque o goleiro Vanja Milinkovic-Savic fez duas defesas sequenciais, em chutes de Embolo e Xhaka. A Sérvia respondeu pouco depois, aos quatro minutos, em cabeceio do zagueiro Milenkovic. O lance animou a equipe, que acertou a trave aos dez minutos, em chute de fora da área de Zivkovic.

Mas a Suíça, com o tempo, foi reequilibrando a partida. E chegou ao gol aos 19 minutos. Vargas e Rodríguez tramaram boa jogada, venceram a marcação pela esquerda, e o lateral mandou o cruzamento. A zaga cortou, e aí Sow acionou Shaqiri para emendar para o gol: 1 a 0. Mas a vantagem não durou muito bem. A Sérvia reagiu. Usando bastante o lado esquerdo, com Tadic e Kostic, acabou chegando ao empate. Aos 25, após ótimo cruzamento de Tadic, o centroavante Mitrovic subiu alto e encaixou um cabeceio perfeito, no canto: 1 a 1.

Shaqiri quase recolocou a Suíça na frente. Aos 29', invadiu a área e chutou para fora. O lance custaria caro. Aos 34, o próprio Shaqiri errou o passe, e a bola caiu nos pés de Tadic, que encontrou Vlahovic entre a marcação. O atacante bateu colocado, no canto, e virou o jogo: 2 a 1 – resultado que classificaria a Sérvia. Mas acredite: ainda não tinha acabado. Aos 43', a Suíça fez boa jogada coletiva, e Widmer encaixou cruzamento para Embolo completar para o gol: 2 a 2 e assim terminou o primeiro tempo.

A energia não foi toda gasta no primeiro tempo. Com dois minutos da etapa final, a Suíça devolveu a virada em um golaço: cavadinha de Shaqiri, toque de calcanhar de Vargas, conclusão de Freuler: 3 a 2. O placar complicou de vez a situação da Sérvia, que tentou se jogar ao ataque.

A Suíça, mais confortável em campo, quase ampliou com Embolo, que perdeu o gol na pequena área – mandou para fora. Tadic ameaçou pouco, em finalização por cima, ao receber a bola na área. A partir daí, o jogo ficou mais truncado, brigado, em um cenário muito ruim para a seleção sérvia, incapaz de pressionar os suíços. A Suíça ainda perdeu chances de ampliar, como em conclusão de Fassnacht, vencido por saída precisa do goleiro adversário. Fina de jogo, vitória e classificação da Suíça.


Com o resultado, a Suíça ficou em segundo no Grupo G e avançou para as oitavas da Copa do Mundo do Catar 2022, onde vai enfrentar Portugal, primeiro do Grupo H. A partida está marcada para a terça-feira, dia 6, às 16 horas, no Estádio Nacional de Lusail. Já a Sérvia se despediu do torneio.

Com gol de Casemiro, Brasil bate a Suíça e venceu a segunda na Copa do Mundo

Por Fabio Rocha
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Brasil venceu por 1 a 0

O Brasil venceu a Suíça por 1 a 0 nesta segunda-feira (28), no Estádio 974, em Doha e garantiu vaga para às oitavas de finais da Copa do Mundo Catar 2022 com uma rodada de antecedência. A partida foi muito complicada, a Suíça dominou uma grande parte, mas no segundo tempo o Brasil conseguiu ter mais controle e fez o gol da vitória.

As duas equipes que estão liderando o grupo se enfrentam nesta tarde. O Brasil vem de um grande jogo contra a Sérvia, vencendo por 2 a 0 com autoridade. Porém, a seleção perdeu Neymar e Danilo por contusão e só devem voltar nas oitavas de finais. A Suíça teve um jogo difícil contra Camarões, mas conseguiu vencer por 1 a 0.

O primeiro tempo começou diferente do que todos esperaram, a Suíça teve um certo domínio e controlou a posse de bola. O Brasil não estava tendo o mesmo desempenho do primeiro jogo e acabou sendo dominado e não conseguiu criar grandes chances.

A principal chaves do Brasil foram nos contra-ataques, quando Raphinha deu lindo cruzamento para Vinícius Júnior, mas o ponta não conseguiu finalizar com qualidade e perdeu a oportunidade. Com isso, a primeira etapa terminou com o placar de 0 a 0.

O segundo tempo começou da mesma forma, com a Suíça dominando as partidas, mas com o decorrer o Brasil conseguiu ter a posse de bola, mas não criou muitas chances. A seleção estava com muita dificuldade de criar sem o Neymar e viveu a base de cruzamento.

O Brasil até conseguiu abrir o placar aos 18 minutos. Em um contra-ataque a bola chegou em Vini Júnior, que teve calma para  finalizar e botou no fundo da rede, porém, o VAR deu impedimento no começo da jogada e o gol foi anulado.

O Brasil continuou em cima, mas ainda sem tanta criação. Aos 37 minutos, depois de uma triangulação na ponta esquerda, a bola chegou no Casemiro, que de primeira chutou e marcou um golaço para abrir o placar para a seleção brasileira. Após o gol, o Brasil se manteve com a bola, para impedir que a Suíça fosse buscar o empate.


Na última rodada os jogos serão na sexta-feira e no mesmo horário, às 16h. O Brasil enfrenta o Camarões já classificado, no Estádio Nacional de Lusail. Já a Suíça joga contra a Sérvia em busca da classificação, no Estádio 974, em Doha.

Sem comemoração do gol por Embolo, Suíça estreia na Copa do Mundo vencendo Camarões

Por Victor de Andrade
Foto: Reuters

Embolo não comemorou o gol que fez pela Suíça pois nasceu em Camarões

Suíça e Camarões estrearam pelo Grupo G da Copa do Mundo Catar 2022 nesta quinta-feira, dia 24, em jogo realizado no Estádio Al Janoub, na cidade de Al Wakrah. Um pouco superiores no jogo, os suíços venceram por 1 a 0. Autor do gol do triunfo, Embolo, camaronês de nascimento, não comemorou o tento marcado na partida.

A Suíça, que nas duas últimas Copas conseguiu chegar nas oitavas, vem de derrota para Gana, em amistoso realizado em 17 de novembro, na última quinta-feira. No dia seguinte, Camarões, que volta ao Mundial depois de ficar de fora em 2018, empatou com o Panamá em 1 a 1 em seu último teste antes do torneio.

Primeiro tempo de poucas emoções em Al Wakrah. A Suíça começou o jogo mais dona da bola. Mas quem melhor soube o que fazer com ela foi Camarões. A seleção africana encontrou espaços na zaga adversária e teve boas chances para abrir o placar. Aos nove minutos, Mbeumo invadiu a área e mandou o chute. O goleiro Sommer defendeu, e Ekambi, no rebote, mandou por cima. Aos 13', Choupo-Moting se antecipou a Akanji e ficou em condições de marcar – mas bateu mal. Aos 29', Hongla chutou cruzado, e Sommer voltou a defender bem.

Enquanto isso, a Suíça mostrava um futebol burocrático, sem inventividade. Os meias Xhaka e Shaqiri, principais nomes da equipe, pouco fizeram. Houve uma ou outra bola aérea perigosa (especialmente em um cabeceio de Akanji, para fora, aos 46') cruzando a área camaronesa, mas muito pouco para uma Suíça considerada favorita na partida. Assim, o jogo foi para o intervalo com o placar de 0 a 0.

E logo no início do segundo tempo, mais precisamente aos 2 minutos, a Suíça abriu o placar. Freuler recebeu com liberdade e abriu a jogada na direita para Shaqiri, que cruzou de primeira e achou Embolo completamente livre na pequena área. O centroavante finalizou de primeira e abriu o placar. Ele não comemorou o gol pois é camaronês de nascimento.

Depois de sofrer o gol, Camarões foi para cima em busca do empate. Aos 11', quase marcou com Choupo-Moting, que fez linda jogada individual pela linha de fundo, passou por Akanji e só parou em Sommer, que defendeu a finalização. 10 minutos depois, a Suíça respondeu com Embolo, que na pequena área perdeu a chance dele e de seu time marcar o segundo.

Aos 43 minutos, mais um lance de perigo suíço, em chute rasteiro, forte de Xhaka, de fora da área, mas o goleiro camaronês Onana fez a defesa. No fim, a partida ficou aberta, as duas equipes atacaram, com a Suíça perdendo grande chance com Seferovic, aos 49'. Assim, a vitória ficou com a seleção europeia por 1 a 0.


As duas seleções voltam a campo na próxima segunda-feira, dia 28. Às 7 horas, no novamente no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah, Camarões mede forças contra a Sérvia. Já às 13 horas, no Estádio 974, em Doha, a Suíça enfrenta a Seleção Brasileira.

A passagem de Mauro Galvão pelo FC Lugano da Suíça

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Mauro Galvão em ação pelo Lugano

Nascido em Porto Alegre neste mesmo dia em 1961, Mauro Geraldo Galvão, popularmente conhecido apenas como Mauro Galvão, está completando 60 anos de idade neste domingo. Por este motivo, vamos relembrar a passagem do defensor brasileiro pelo FC Lugano da Suíça, clube onde jogou entre 1990 e 1996.

Antes de embarcar para a Europa, Mauro Galvão jogou nas categorias de base e na equipe profissional do Internacional de 1979 a 1986. Depois de defender as cores do time Colorado, ainda atuou no Bangu por um ano e seguiu para o Botafogo. No Alvinegro, permaneceu até a Copa do Mundo de 1990. Após o Mundial, o zagueiro recebeu proposta do FC Lugano da Suíça e acabou sendo vendido.

Na opinião de muitos analistas da época, sua ida para o time suíço foi um exílio pro jogador. Para eles, o atleta estava indo para um futebol de 2ª linha e que isso foi determinante para que o zagueiro não fosse convocado para a Copa de 1994, na qual o Brasil foi campeão.

Demonstrando muita qualidade técnica, Mauro Galvão conseguiu colecionar uma grande quantidade de boas atuações no clube, mesmo que o futebol já estivesse contando com muitos contatos físicos durante as partidas. Suas boas aparições por conta deste fato foram de suma importância para que o defensor fosse peça fundamental pra sua equipe vencer a Copa da Suíça na temporada 1992-1993.


Ao logo de toda a sua passagem de seis anos pelo FCL, fez 172 partidas com a camisa alvinegra. Conseguiu marcar 20 gols mesmo que fosse um defensor e não tivesse o mesmo faro do gol de um atacante.

Depois de passar pelo FC Lugano, Mauro Galvão ainda defendeu times como Grêmio, de 1996 a 1997 e Vasco entre 1997 até 2001. Anunciou o fim de sua carreira como jogador de futebol em 2002, quando teve a sua segunda passagem pelo Imortal Tricolor.

Suíço FC Lugano anuncia a contratação do treinador Abel Braga

Com informações do GE e FC Lugano
Foto: divulgação

Abel Braga foi anunciado pelo FC Lugano nesta segunda-feira

O técnico brasileiro Abel Braga foi anunciado pelo Lugano, da Suíça, na manhã desta segunda-feira, com contrato de um ano. O treinador estava sem clube desde que deixou o Internacional, ao fim do Campeonato Brasileiro, onde foi vice-campeão na temporada passada.

Eleito o melhor técnico do Brasileirão 2020, Abelão foi o vice-campeão do torneio do ano passado, decidido nos acréscimos da última rodada. O treinador voltou ao Colorado depois da saída de Eduardo Coudet, em novembro.

Segundo o clube, Abel Braga está concluindo os trâmites para a obtenção da autorização de trabalho e chegará à Suíça o mais breve possível. Ele já assinou um contrato de um ano com opção para mais uma segunda temporada.

Em sua sétima passagem pelo Inter, Abel se tornou o treinador com mais jogos na história do clube – são 340. Ele teve início irregular, mas conduziu a equipe ao recorde de nove vitórias consecutivas no Brasileirão. O título, porém, ficou com o Flamengo.

O treinador comandou o Inter em 22 partidas na última temporada, com 12 vitórias, quatro empates e seis derrotas. O aproveitamento foi de 60,6%. Abel Braga estava sem clube desde sua saída, em fevereiro. Mesmo assim, recebeu sondagens e teve conversas para assumir uma equipe no mundo árabe. Mas as tratativas não prosperaram.


O FC Lugano foi o quarto colocado na primeira divisão suíça nesta temporada recém findada. O clube tem novos acionistas, entre eles o ítalo-brasileiro Thyago Rodrigo de Souza, sobre quem pairam algumas nuvens de processos criminais no Brasil.

Na reta final, Baltazar acredita na permanência do Sion na elite da Suíça

Foto: divulgação

Baltazar crê que Sion se mantenha na elite do futebol suíço

A briga pela permanência na Super Liga Suíça nunca esteve tão disputada nesta temporada. Com apenas três rodadas pela frente, quatro equipes lutam contra o rebaixamento, sendo elas o Sion, Vaduz, St. Gallen e Zurich. Titular e um dos destaques do Sion, o meia Baltazar projetou a reta final da competição.

"Sabemos da importância dessa reta final, já que estamos bem como nos últimos jogos, o St. Gallen nem tanto e também o Vaduz que acabou de perder. Temos que aproveitar essas oportunidades e, se queremos permanecer na primeira divisão, temos que fazer um excelente jogo contra o Luzern e conseguir os três pontos para seguirmos brigando", projetou Baltazar.

Na 10ª colocação com 34 pontos, o Sion entra em campo nesta quarta-feira (12) diante do Luzern, atual quarto colocado, com chances de subir uma posição diante de uma vitória para respirar na tabela de classificação. Com 36 pontos, em nono, o Vaduz perdeu o seu compromisso na rodada, na terça-feira (11), para o campeão Young Boys.


Revelado na base do Vila Nova, Baltazar soma 65 jogos pelo Sion, sendo 45 destes pela equipe principal e 37 na primeira divisão do país europeu. Além disso, são seis gols marcados e quatro assistências neste período pelo jogador de 21 anos.

A Batalha de Berna - A primeira eliminação do Brasil em quartas de Copa

Com informações do site oficial da CBF

O Brasil acabou perdendo o jogo por 4 a 2 para a grande sensação do momento: a Hungria

Nesta sexta-feira, dia 6, o Brasil perdeu para a Bélgica, por 2 a 1, em Kazan, e foi eliminado nas quartas-de-final da Copa do Mundo Rússia 2018. Foi a sexta vez em que o time canarinho acabou saindo de um Mundial nesta etapa do torneio. A primeira vez que isto aconteceu foi em 1954, na Suíça, quando os brasileiros foram derrotados pela Hungria, a grande sensação do futebol naquele momento, por 4 a 2, e depois do apito final houve uma briga generalizada, fazendo com que a partida ficasse conhecida como "A Batalha de Berna".

No dia 25 de maio de 1954, a delegação partiu, em voo da PanAir, para a disputa da Copa do Mundo na Suíça. A estréia na primeira fase foi tranquila. Mais uma vez o Brasil enfrentava o México, ao qual derrotou com facilidade por 5 a 0. O segundo adversário foi a Iugoslávia, no final, empate por 1 a 1.

Para definir os adversários da segunda fase foi realizado um sorteio na cidade de Berna, aconteceu o que todos temiam. Nossa adversária, no dia 27 de junho, seria a poderosa seleção húngara de Grocsis, Boszik, Kocsis e Czibor, sem o astro Puskas, que, se recuperando de uma contusão, não disputou a partida.

A Hungria foi melhor na partida

O Brasil entrou em campo muito tenso e com 10 minutos de jogo a Hungria já vencia por 2 a 0, no primeiro gol Pinheiro perdeu o equilíbrio e escorregou, a bola sobrou para Hidegkuti, que livre marcou o primeiro gol aos 4 minutos. Passados três minutos e veio o segundo, o ataque húngaro trocou passes e Kocsis lançado em posição duvidosa cebeceou encobrindo Castilho e marcando o segundo gol.

O Brasil colocou os nervos no lugar começou a se arrumar em campo. Aos 18 minutos, Humberto Tozzi lançou Índio na área, o atacante foi derrubado po Lorant, Djalma Santos cobrou o pênalti diminuindo o placar para 2 a 1. O Brasil começou a pressionar equilibrando o jogo, mas o primeiro tempo terminou sem alterações no placar.

Veio a segunda etapa e ambas as seleções realizaram diversas jogadas de ataque sem, contudo, levar um perigo real para os goleiros. Até que, aos 15 minutos, numa disputa normal de jogo entre Pinheiro e Czibor o árbitro inglês, Arthur Ellis marcou pênalti. Lantos cobrou e aumentou para 3 a 1. Novamente o Brasil reagiu e Julinho diminuiu aos 20 minutos; logo em seguida, Didi acertou a trave do goleiro húngaro. Aos 26 minutos, Nílton Santos e Boszik trocaram socos e foram expulsos.

Em seguida o Brasil perdeu duas oportunidades de empatar a partida com Julinho e Humberto Tozzi que acertou a trave húngara. Aos 42 minutos, novamente lançado em posição duvidosa, Kocsis fechou o placar em 4 a 2. Logo depois, Humberto Tozzi perdeu a cabeça e deu uma voadora em Buzánszky, sendo expulso.

A confusão no final da partida

Mal Arthur Ellis apitou o fim do jogo, uma verdadeira batalha começou. Puskas, que assistira ao embate das arquibancadas, desceu ao gramado e provocou Pinheiro na entrada do vestiário. O zagueiro canarinho, chegado num "fuzuê", revidou e todos os jogadores se envolveram na confusão. Maurinho deu uma cusparada em Lantos. Um policial que foi correndo apartar a briga, tomou uma rasteira do radialista brasileiro Paulo Planet Buarque e caiu estatelado no gramado.

A polícia revidou e jornalistas e dirigentes acabaram se envolvendo numa confusão generalizada. O técnico Zezé Moreira viu um gringo de terno correndo em direção ao vestiário e não teve dúvidas; com as chuteiras que Didi trocara durante o jogo e estavam em suas mãos, atirou as mesmas no rosto do gringo. Posteriormente soube-se que o agredido era o ministro do Esporte da Hungria, Gustavo Sebes.

O árbitro brasileiro Mário Vianna, que já havia apitado uma partida na competição foi ao microfone de uma rádio para dizer que o árbitro inglês Arthur Ellis fazia parte de um complô comunista para classificar a Hungria. O "apitador" foi excluído da competição e a Hungria seguiu na Copa, perdendo a final para a Alemanha.

Suécia teve "menos sono" e está nas quartas

Por Victor de Andrade
Foto: Getty Images.com/Fifa.com

Forsberg marcou o gol da vitória dos suecos

Antes de mais nada, quero aqui pedir desculpas por usar este título. Sei que não é tão usual e nem sempre é correto usá-lo. Porém, oitavas de final de uma Copa do Mundo, jogo decisivo e ver duas equipes parecendo que não estava com vontade de entrar em campo é dose! Aliás, qualquer jogo do maior torneio de futebol do mundo já deveria ser automaticamente incentivador, imagine um de mata-mata.

Mas vamos lá! Apesar do jogo sonolento, houve um vencedor! A Suécia, talvez com um pouco mais de vontade, ou "menos sono", está nas quartas de final da Copa do Mundo Rússia 2018. O time escandinavo bateu a Suíça por 1 a 0, gol de Forsberg, aos 21' do segundo tempo, em partida realizada em São Petersburgo, nesta terça-feira, dia 3.

Quando todos os confrontos das oitavas foram definidos, era quase uma unanimidade que a disputa entre Suécia e Suíça era o mais equilibrado. Até que dentro de campo isto se confirmou, mas não da forma que se esperava. Foi mais parelho porque houve poucas ações no jogo do que por qualquer outra situação.

O primeiro tempo foi muito fraco. As duas equipes pouco fizeram. Teve um ou outro lance de ataque, mas nada que empolgasse o torcedor. Na verdade, quem estava com sono, dormiu de vez. Quem não estava, bocejou. Com isto, foi óbvio que a etapa inicial terminou com o placar de 0 a 0.

Ao ver este primeiro tempo tão sonolento, uma pergunta fica no ar: talvez se Ibrahimovic estivesse em campo, a Suécia faria mais? É uma resposta difícil, já que o sueco é, realmente um craque, e mesmo já não estando no auge, pode fazer lances de feito. Porém, por outro lado, a Suécia ficou de fora das duas últimas Copas do Mundo com ele jogando as Eliminatórias. Coletivamente, Ibrah não serve para a Seleção Sueca. Com isto, fica difícil ter uma resposta concreta.

Foram poucos os lances de ataque na partida

No segundo tempo, o panorama do jogo mudou um pouco. A Suécia resolveu jogar, não que foi algo como uma pressão, mas pelo menos passou a ter iniciativa. Com isto, o time escandinavo acabou premiado aos 21 minutos, quando em uma bela jogada, Forsberg arriscou o chute, a bola desviou em Akanji e enganou o goleiro Sommer: 1 a 0 para os suecos.

Após tomar o gol, os suíços resolveram atacar e foram ao ataque, de forma bem afobada. Na verdade, não conseguiram muita coisa, a não ser dar o contra-ataque para os suecos, que no último lance da partida, quase fez o segundo. Olsson ia ficar sozinho na cara do goleiro, quando Lang o derrubou, dentro da meia-lua. O árbitro esloveno Damir Skomina chegou a marcar pênalti, mas com a ajuda do VAR, voltou atrás e marcou a falta. Porém, Lang foi expulso.

A vitória colocou os suecos de volta às quartas de final de uma Copa do Mundo, o que não acontecia desde 1994, quando a equipe ficou na terceira colocação. O próximo adversário da Suécia será definido na partida entre Colômbia e Inglaterra, que acontece ainda nesta terça-feira.

Suiça e Costa Rica empatam no "jogo que ninguém viu", ao menos no Brasil

Por Lucas Paes
Fotos: Getty Images/FIFA.com

Suíça e Costa Rica ficaram num empate que foi melancólico para os europeus

Enquanto o Brasil causava mais alguns infartos por minuto em momentos de sofrimento exagerado diante da Sérvia em Moscou, em Nizhny, Suíça e Costa Rica duelavam em um jogo que poderia até tirar a Seleção Brasileira da Copa do Mundo. Porém, isso não aconteceu, e o jogo com menor audiência da TV brasileira no último mês teve até algumas histórias pitorescas. Além disso, a Costa Rica marcou seu primeiro (e único) ponto no torneio, tirando inclusive a chance dos suíços alcançarem os brasucas na liderança.

Mesmo tendo um time melhor, a Suíça teve momentos de sofrimento, levando inclusive uma bola no travessão, antes de conseguir pular na frente do placar, o que só aconteceu aos 30 minutos de jogo, em um tirombaço de Dzemaili. O resultado se manteve até o final da primeira etapa. O gol até deixou o Brasil pressionado, mas Paulinho tratou de colocar panos quentes na situação, deixando a disputa pela liderança abertíssima. 

Comemoração costarriquenha em frente ao treinador suíço

Só que na etapa final, para surpresa dos presentes, Waston entrou de cabeça após um escanteio e deixou a Costa Rica em igualdade no marcador. Ai, após momentos mais quietos e frios, foi a vez dos europeus acertarem a trave, em cabeçada de Drmic. Após isso, Borges fez Sommer trabalhar. Aos 42', Drmic chutou de primeira, foi as redes, fez o segundo e deixou quase certo a vitória suíça, que aguardava e torcia para o Brasil levar um gol.

Só que quem levou foi a Suíça. Depois de ter um pênalti negado pelo VAR, a Costa Rica teve uma penalidade a seu favor marcada quando Campbell sofreu empurrão de Zakaria. Bryan Ruiz bateu, ela explodiu no travessão e foi nas costas de Sommer, que acabou "colocando" a bola para dentro, já que ela explodiu nas costas do arqueiro e foi as redes. Igualdade que colocou a Suíça no caminho da Suécia, em um jogo que, se não for interessante pelo futebol, é interessante pela pronuncia (Suíça e Suécia). 

Comemoração suíça. Pelo menos ninguém pegará a Alemanha

Já a Costa Rica, de grande campanha em 2014, se despede com dignidade, tirando pontos de um dos melhores times de seu grupo. Aos Ticos, espera-se talvez melhor sorte em 2022. Na Rússia, a caminhada latina não foi lá muito boa. No fim das contas, tanto brasileiros quanto suíços agradecem por se livrarem da Alemanha, que talvez não fosse até esse problema todo, vendo o que se mostrou na Rússia.
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