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Time da terceira divisão inglesa inscreve jogador preso por atropelar um ciclista

Com informações de O Globo
Foto: Chris & Jeanette Holloway/The Bigger Picture.media

Mansfield Town poderá contar com Lucas Akins, que poderá ser solto após cumprir metade da pena, a partir de novembro

O Mansfield Town, que joga na League One (a terceira divisão inglesa), decidiu incluir o atacante Lucas Akins, preso desde abril por matar um ciclista na estrada em março de 2022, no elenco principal para esta temporada. Desta forma, o jogador inglês estará livre para recomeçar sua carreira quando for liberto da prisão.

O jogador de 36 anos, que nasceu em Huddersfield, na Inglaterra, mas já defendeu a Seleção de Granada, começou a cumprir uma pena de 14 meses de prisão em abril, após se declarar culpado de causar a morte de um ciclista por direção descuidada ou imprudente. Segundo o jornal BBC, da Inglaterra, ele pode ser solto após cumprir metade da pena, com os sete meses restantes cumpridos em liberdade condicional.

Desta forma, Lucas Akins poderá jogar pelo Mansfield Town a partir de novembro. A lista de inscritos, publicadas no site da English Football League, é a confirmação de quais jogadores os clubes têm sob contrato, registrados e disponíveis para a temporada.


À BBC, o Mansfield Town informou que analisará a situação de Lucas Akins assim que ele for liberado da custódia e não fará mais comentários agora. Ao todo, o atacante disputou 154 partidas pelo clube, marcando 28 gols e dando 14 assistências.

Lucas Paquetá é inocentado em caso de suspeita de manipulação na Inglaterra

Com informações da Agência Folha
Foto: Craig Mercer/MB Media (Getty Images)

Lucas Paquetá foi inocentado

O meia Lucas Paquetá foi inocentado nesta quinta-feira (31) no caso que investigava a suspeita de participação em esquema de manipulação de partidas da Premier League para favorecer apostadores.

Em maio de 2024, o jogador de 27 anos do West Ham havia sido acusado pela FA (Football Association, a federação inglesa de futebol) de forçar o recebimento de cartões amarelo em quatro partidas do campeonato inglês, em 2022 e 2023.

"Uma comissão reguladora independente concluiu que as acusações de má conduta contra Lucas Paquetá, do West Ham United, por supostas violações da Regra E5 da FA, não foram comprovadas", informou a federação em nota publicada nesta quinta-feira.

O jogador formado na base do Flamengo publicou uma nota nas redes sociais em que celebrou a decisão e agradeceu aos familiares e ao seu clube pelo apoio. "Desde o primeiro dia desta investigação, mantive minha inocência contra essas acusações extremamente graves. Não posso dizer mais nada neste momento, mas gostaria de expressar o quanto sou grato a Deus e o quanto estou ansioso para voltar a jogar futebol com um sorriso no rosto", afirmou Paquetá.

"À minha esposa que nunca soltou minha mão, ao West Ham United, aos torcedores que sempre me apoiaram, e à minha família, amigos e equipe jurídica que me apoiaram —obrigado por tudo", acrescentou.

Ele foi denunciado sob a regra E5.1 do regulamento de competições da federação inglesa, que diz que o jogador "não deverá, direta ou indiretamente, tentar influenciar, para fins impróprios, o resultado, o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto em conexão com um jogo ou competição".

Os jogos em que o atleta teria recebido cartão de propósito foram contra Leicester (12 de novembro de 2022), Aston Villa (12 de março de 2023), Leeds (21 de maio de 2023) e Bournemouth (12 de agosto de 2023).

A denúncia da federação inglesa sustentava que Lucas Paquetá "buscou diretamente influenciar o andamento, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência nessas partidas, intencionalmente procurando receber um cartão do árbitro com o propósito impróprio de afetar o mercado de apostas para que uma ou mais pessoas lucrassem com apostas."

Apesar da decisão inocentando Paquetá, a comissão reguladora considerou comprovadas as acusações de má conduta contra o jogador por supostas violações da Regra F3 da FA, por supostas falhas em cumprir as obrigações de responder perguntas e fornecer informações à investigação.

A comissão ainda decidirá uma sanção apropriada para essas violações o "mais breve possível". A federação disse ainda que "aguarda as justificativas escritas da comissão reguladora em relação às suas decisões sobre as acusações e não fará mais comentários até esse momento."


A federação ainda pode recorrer da decisão tomada por um comitê independente junto ao CAS (Corte Arbitral do Esporte). Paquetá chegou ao West Ham em 2022 por 43 milhões de libras (R$ 321 milhões) vindo do Lyon.

Por conta do processo, negociações para sua transferência para o Manchester City acabaram frustradas, e o meia chegou a chorar em campo após receber um cartão amarelo do árbitro em partida contra o Tottenham. Ele foi substituído sete minutos depois.

Paquetá seguiu atuando normalmente pela equipe da Premier League, mas foi cortado da seleção brasileira pelo então técnico Fernando Diniz, quando as denúncias vieram a público. Ele voltou a ser chamado para a formação nacional em 2024, com a chegada de Dorival Júnior.

Inglaterra vence a Espanha nos pênaltis e conquista o bi da Euro Feminina

Com informações da CNN Esportes
Foto: Getty

Comemoração das inglesas

A Inglaterra venceu a Espanha por 3 a 1 nos pênaltis neste domingo (27), depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal, no St. Jakob-Park, na Basileia, na Suíça, e conquistou o bicampeonato da Eurocopa Feminina.

No tempo normal, as equipes empataram por 1 a 1. E as espanholas saíram na frente do placar, aos 25 minutos de jogo, com Mariona Caldentey, de cabeça.

A Espanha iniciou a etapa final de maneira dominante, controlando a posse de bola e não permitindo que a Inglaterra jogasse. Contudo, as comandadas de Sarina Wiegman reagiram e chegaram ao empate.

A centroavante Alessia Russo recebeu cruzamento e subiu de cabeça para deixar tudo igual, aos 12 minutos do segundo tempo. O duelo se manteve empatado até o fim, forçando a prorrogação.

Nas penalidades, brilhou a estrela da goleira Hannah Hampton, do Chelsea, que defendeu duas cobranças. Coube então a Chloe Kelly, do Arsenal, o pênalti que deu a vitória às inglesas, que já haviam sido campeãs na edição de 2022.


Técnica da equipe, a holandesa Sarina Wiegman atinge a marca expressiva de três taças consecutivas da Euro Feminina, tendo levado a Holanda ao título em 2019, além do bicampeonato com a Inglaterra.

Em um marco para o futebol feminino, o público total da Euro disputada na Suíça foi de 657.291 torcedores, um recorde na história da competição, que pela primeira vez teve média superior a 20 mil espectadores por partida.

Na Inglaterra, Bradford City conquista acesso com gol aos 51' do segundo tempo

Foto: divulgação / Bradford City

Comemoração do gol do acesso

Pela League Two, quarto escalão do futebol inglês, não faltou emoção no jogo onde o Bradford City venceu o Fleetwood, por 1 a 0, no sábado. O gol do triunfo, de Antoni Sarcevic, saiu aos 51 minutos do segundo tempo e garantiu o acesso da equipe para a League One.

O jogo foi truncado, com o Bradford City, que precisava vencer para garantir a terceira e última vaga de acesso para a League One, em cima, tentando marcar um gol desde o início. Mas, o Fleetwood se segurava como podia.

Mas o torcedor do Bradford City acreditou até o fim e foi premiado. Com seis minutos de acréscimos, George Lapslie chutou em direção ao gol. A bola bateu em Sarcevic e caiu no canto mais distante, dando ao Bradford City a tão sonhada vitória.


Ao apito final do árbitro, a festa foi gigantesca com ida do time para a League One. O campo ficou lotado de torcedores que comemoravam com os jogadores. O treinador Graham Alexander foi erguido no ar durante a comemoração.

Com a vitória, o Bradford City foi aos 78 pontos, um a mais que o Walsall, ficando com o terceiro lugar na League Two, conquistando o acesso junto com Port Vale, vice, e o campeão Doncaster Rovers. Confira abaixo o gol e a comemoração da torcida:

Imagens: divulgação / Bradford City

Pelo West Ham, Lucas Paquetá chora ao receber cartão amarelo

Com informações da Agência Estado
Foto: reprodução

Lucas Paquetá atuou pelo West Ham

Uma cena inusitada marcou a 35ª rodada do Campeonato Inglês. O meia brasileiro Lucas Paquetá, do West Ham, chorou ao ser punido com o cartão amarelo pela arbitragem em partida diante do Tottenham, em Londres, neste domingo. O jogador é alvo de investigação por suposto envolvimento em esquema de apostas. Ele nega as acusações.

A advertência aconteceu aos 27 minutos do segundo tempo, quando o jogador cometeu falta próximo ao campo de defesa. Depois de receber o cartão, Paquetá foi ás lágrimas e acabou sendo consolado pelos companheiros de equipe. Minuto depois, o brasileiro foi substituído e viu o jogo terminar empatado por 1 a 1 do banco. A cena repercutiu nas redes sociais.

Paquetá é acusado de violar regras de conduta em quatro partidas do Campeonato Inglês entre 2022 e 2023: contra Leicester City, em 12 de novembro de 2022; Aston Villa, no dia 12 de março de 2023; Leeds United, em 21 de maio de 2023; e contra o Bournemouth, em 12 de agosto do mesmo ano.


O meia teria recebido de forma intencional cartão amarelo nestes confrontos “com o propósito impróprio de afetar o mercado de apostas para que uma ou mais pessoas lucrassem com as apostas”.

O julgamento do atleta pela Federação Inglesa de Futebol (FA) só será encerrado ao fim da temporada europeia, em junho, quando o brasileiro deve apresentar a sua defesa. A depender do resultado, os advogados de Paquetá poderão recorrer dentro da própria federação inglesa, na Fifa, e até mesmo à Corte Arbitral do Esporte (CAS).

Logo que se viu envolvido na denúncia, Paquetá alegou inocência e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

“Estou extremamente surpreso e chateado com o fato de a FA ter decidido me acusar”, disse, na época, o atleta, que garantiu acionar seus advogados para deixar tudo esclarecido. “Nego as acusações na íntegra e lutarei com todas as minhas forças para limpar o meu nome.”

Momento do choro de Lucas Paquetá
(Imagem: Premier League)

Espanha vence a Inglaterra e é campeã da Eurocopa pela quarta vez

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Eurocopa

Nico e Yamal foram os destaques da conquista espanhola

A Espanha é campeã da Eurocopa pela quarta vez! No finalzinho do jogo, a Fúria bateu a Inglaterra por 2 a 1, evitou o título inédito dos ingleses e conquistou pela quarta vez o título da Eurocopa, em jogo disputado na tarde deste domingo, dia 14 de julho, no Estádio Olímpico, em Berlin. O resultado consagra a dupla Nico Willians e Lamine Yamal, grandes destaques da campanha espetacular dos espanhóis, mantém também o inacreditável jejum de títulos de Harry Kane e da Inglaterra na competição. 

A Espanha não era considerada uma das grandes favoritas ao título da Eurocopa em 2024. A Fúria, porém, fez uma campanha perfeita na primeira fase, diante de Croácia, Itália e Albânia e durante o mata-mata passou por Geórgia, Alemanha e França para chegar a decisão diante dos ingleses, tendo batido os franceses por 2 a 1 nas semis. Os ingleses sofreram um pouco mais, batendo a Sérvia na sua única vitória nos grupos, seguida por empates com Eslovênia e Dinamarca, eliminando com um sofrimento absurdo a Eslováquia nas oitavas, com um gol histórico de Bellingham e uma virada por 2 a 1 e passando nos pênaltis pela Suíça e na sua melhor partida na competição batendo a Holanda nas semis por 2 a 1.

O jogo começou com a Espanha fazendo o que faz de melhor e indo para cima com a bola nos pés. O jogo era de pouca ação e muto estudo de ambos os lados nos primeiros minutos, sem muita criação de ambos os lados. Aos 22 minutos a Espanha criou uma primeira jogada mais perigosa, com Yamal fazendo uma jogada de velocidade e parando em Guehl. O jogo no geral era muito travado e com pouquíssimas chances de gol. Só já nos acréscimos que algum dos times acertou um chute na direção do gol, quando Foden deu um voleio após cobrança de escanteio de Shaw nas mãos de Unai Simón.


A etapa final começou com a Espanha abrindo o placar: numa linda jogada coletiva da Fúria, Carvajal abriu para Yamal, que deu o passe para Nico Willians, sozinho, abrir o placar em Berlin. Logo na sequência, a Roja chegou de novo e Dani Olmo quase marcou o segundo. Pouco depois, Nico Willians teve outra boa chance em saída errada do English Team, mas a bola passou ao lado do gol. Aos poucos, os ingleses voltaram a ir bem. Aos 18', Bellingham chutou ao lado do gol. Pouco depois, Yamal só não fez o segundo pois Pickford salvou. Pouco depois, Fabián Ruiz jogou por cima. 

A Inglaterra chegou ao empate aos 28', numa ótima jogada trabalhada que culminou num lindo pivô de Bellingham para Palmer acertar um chutaço no cantinho. A partir daí, a Inglaterra melhorou no jogo e a Espanha sentiu o gol. Porém, as chegadas espanholas ainda eram perigosas e aos 35', Yamal só não fez o segundo pois Pickford praticou outro milagre. Aos 40 minutos, a Espanha fez o gol que lhe deu o título, numa rápida jogada pela direita em que Cucurella cruzou e Oyarzabal completou para as redes. Na sequência, Olmo salvou em cima da linha o empate certo dos ingleses. No fim, o título foi da Espanha.

Com a quarta conquista, a Espanha se torna a maior campeã da Eurocopa, com quatro conquistas. Agora, as duas equipes voltam a campo em setembro, pela Nations League da UEFA. A Inglaterra visita a Irlanda, enquanto a Espanha visita a Sérvia. Lembrando que o English Team está na segunda divisão da competição. 

No finalzinho, Inglaterra vence a Holanda e está na decisão da Eurocopa

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Eurocopa 

Harry Kane marcou um dos gols ingleses

A Inglaterra está na final da Eurocopa de novo. O English Team jogou melhor de fato na maior parte do jogo, bateu a Holanda por 2 a 1 com um gol de Watkins no apagar das luzes e chegou a decisão da Eurocopa pela segunda vez seguida. A vitória dos Three Lions aconteceu na tarde desta quarta, dia 10 de julho, no Westfalenstadion, em Dortmund. Será a segunda vez dos ingleses na decisão, a segunda chance para o título inédito. 

A Holanda chegou as semis da Eurocopa com algum sofrimento, virando e vencendo a Turquia no jogo das quartas de final por 2 a 1. Já a Inglaterra, que segue sem conseguir apresentar um futebol digno de seus estelares, precisou dos pênaltis, após buscar o empate de 1 a 1 com a Suíça, em mais um jogo fraco dos comandados do Southgate. 

O jogo começou agitado, com as duas equipes buscando o ataque. Com as duas equipes partindo pra cima e um começo aberto, quem pulou na frente aos sete minutos foi a equipe holandesa, aos sete minutos, Xavi Simmons tomou a bola de Rice avançou e acertou um torpedo no gol para abrir o placar. Aos 12, a Inglaterra respondeu, com Kane chutando para defesa de Verbruggen. A Inglaterra reclamou de pênalti no lance, que foi marcado pelo árbitro após ida ao VAR. Kane bateu bem e empatou o jogo. 

O gol de empate abriu o jogo e o time inglês. Aos 22', Foden só não marcou o segundo pois Dumfries, que cometeu o pênalti anteriormente, salvou a Holanda. Aos 29', a Holanda quase chegou ao segundo com Dumfries, que cabeceou após escanteio e mandou no travessão. Pouco depois, foi a vez de Foden acertar o pau num chute de longe. Aos 38', Foden novamente chegou bem e chutou para defesa de Verbruggen. O primeiro tempo terminou em 1 a 1, com a Inglaterra sendo melhor na maior parte dele. 

A etapa final voltou com a Inglaterra controlando mais a posse, porém pouco conseguindo finalizar. O primeiro lance de mais perigo foi da Holanda e veio aos 19', num chute violento de Van Dijk que Pickford salvou. Aos poucos, a Laranja Mecânica passou a dominar a posse e as ações, tendo mais a redonda no campo de ataque. Aos 33', a Inglaterra chegou a marcar o segundo, numa jogada muito rápida de cruzamento de Walker para Sakha marcar, mas ele estava impedido. 


Aos 42', Cole Palmer quase marcou o gol da vitória, mas chutou mal em chance dentro da área. Nos acréscimos, a Inglaterra fez o gol que a colocou de novo na decisão: em um acerto surreal de Southgate, Watkins, que havia substituído Kane, girou em cima do defensor holandês e chutou no cantinho para marcar o gol da classificação inglesa. 

Agora, a Inglaterra enfrentará na final a Espanha, em jogo que ocorre no dia 14 de julho, domingo, às 16 horas, no Olympiastadion, em Berlin. A Holanda só volta a campo em setembro, quando recebe a Bósnia pela Liga das Nações, em jogo agendado para dia 7 de setembro, às 15h45. 

Há 22 anos, Ronaldinho Gaúcho dava show e Brasil eliminava a Inglaterra na Copa do Mundo de 2002

Com informações da CBF
Foto: arquivo

É, provavelmente, a melhor atuação de Ronaldinho Gaúcho pela Seleção Brasileira

A sexta-feira do dia 21 de junho de 2002 começou diferente para os brasileiros. No ar, um misto de apreensão e esperança. O motivo? Às 15h30 do horário japonês, a Seleção Brasileira entraria em campo contra a Inglaterra, à época comandada por três atletas de grande destaque: David Beckham, Michael Owen e Paul Scholes. O confronto valia a vaga na semifinal da Copa do Mundo FIFA Japão e Coreia do Sul 2002.

Em campo, a equipe treinada por Felipão novamente venceu e se classificou. Se antes os holofotes pairavam sobre as cabeças de Ronaldo e Rivaldo, chegara a vez de Ronaldinho Gaúcho assumir o protagonismo em uma atuação que teve de tudo: gol, assistência, lindos dribles e um cartão vermelho. Na melhor partida do camisa 11 na competição, a Canarinho venceu por 2 a 1 e carimbou o passaporte para a semifinal.

Os primeiros minutos começaram calmos. As duas equipes se estudavam, mas não conseguiam chegar com eficácia. A primeira finalização da equipe brasileira saiu aos cinco minutos, quando Rivaldo experimentou de perna esquerda. De muito longe, o camisa 10 mandou para fora sem levar nenhum perigo ao goleiro Seaman.

Aos 13, Ronaldinho começou a se soltar. Enfiou a bola por entre as pernas de Scholes, que se viu obrigado a derrubar o camisa 11. Na cobrança, Roberto Carlos finalizou, mas por conta de um desvio no meio do caminho, a jogada terminou em escanteio. Cerca de cinco minutos depois, o Brasil fazia o arqueiro britânico trabalhar pela primeira vez. Ronaldo tabelou com Rivaldo, invadiu a área e chutou rasteiro. O remate acabou saindo no meio do gol, mas a boa construção do lance mostrava que a Seleção estava no caminho certo.

Em um momento de descuido, a Inglaterra abriu o placar no Estádio Shizuoka. Heskey lançou para Owen. Lúcio interceptou, mas a bola acabou pegando na coxa do defensor e sobrando para o atacante inglês, que precisou apenas tirar de Marcos.

Depois disso, a Canarinho chegou algumas outras vezes. A mais perigosa foi com Ronaldo, que fez jogada na linha de fundo e chutou, mas parou em Seaman. Parecia faltar um pouco de brilho e capricho na hora da concretização.

No que possivelmente seria o último lance da primeira etapa, brilhou Ronaldinho Gaúcho. Como num passe de mágica, o camisa 11 se livrou de quatro marcadores e tocou para Rivaldo, dentro da área, caprichar na finalização e deixar tudo igual. Com o placar marcando um gol para cada lado, as duas equipes foram para o intervalo em busca de ajustes para alcançar a vitória na etapa final.

Não demorou muito para que a equipe de Felipão colocasse o confronto a seu favor. Foi quando o relógio apontou cinco minutos que Ronaldinho encostou o pé direito na bola. Como estava a 37 metros da baliza, todos os atletas esperavam um levantamento na área, inclusive Seaman, que estava adiantado para afastar um possível cruzamento. Magia, porém, não se prevê, nem se entende. Em uma finalização que encobriu até o goleiro inglês, o "Bruxo" protagonizou um lance que acabava de entrar para a história. Lentamente, a fim de que todos pudessem assistir à carta que o camisa 11 tirou da manga, a bola encontrou a rede. Para delírio total dos brasileiros.

Talvez nem ele entendia o que havia acabado de fazer. Posteriormente, Ronaldinho admitiria que tentou finalizar no lado oposto da baliza, mas a bola pegou efeito e foi parar no outro ângulo. Certos truques de mágica - ou "bruxaria" - nem mesmo o autor é capaz de explicar. E nem precisa. Fato é que aquela cobrança encantou e mudou a história do jogo.


Sete minutos depois da glória, o herói poderia ter se tornado vilão, mas como isso aconteceria depois de todo o enredo dos primeiros 50 minutos de confronto? Em bola sobrada na entrada da área, Ronaldinho dividiu com Mills. O brasileiro entrou de sola e atingiu a canela do lateral inglês. O árbitro mexicano Felipe Ramos rapidamente tirou o cartão vermelho do bolso e aplicou ao nome do jogo até o momento, deixando a Canarinho em desvantagem numérica.

Com um a menos em campo, restava ao Brasil se defender. A única substituição feita por Felipão foi colocar Edílson no lugar de Ronaldo, buscando dar mais mobilidade e conseguir segurar a posse de bola no movimento ofensivo. A tática deu certo. O Brasil não conseguiu chegar mais com perigo, mas conteve a Inglaterra, que atacava, principalmente com cruzamentos pelo alto, mas não levava muito perigo. O placar, portanto, seguiu inalterado até o final. O 2 a 1 classificou a Seleção Brasileira para a semifinal.

Eriksen marca, mas Dinamarca empata em dia de poucos gols na Eurocopa

Por Lucas Paes
Foto: Fabrice Coffrini/ AFP

Eriksen marcou para a Dinamarca

O terceiro dia de Eurocopa foi, como era aliás possível prever, o mais fraco em relação a quantidade de gols marcados até aqui. O domingo deste dia 16 de junho ficou marcado pelo gol de Eriksen, que teve uma morte súbita na última euro e sobreviveu graças a um procedimento de ressuscitação cardíaca, mas a Dinamarca cedeu o empate. Mais cedo, a Holanda venceu a Polônia com algum sofrimento. Já a Inglaterra decepcionou em relação ao desempenho, mas segurou a vitória diante da Sérvia. 

POLÔNIA 1 X 2 HOLANDA: desfalcada de Lewandowski, a Polônia seria teoricamente presa fácil no Volkspark. Em campo, porém, os poloneses seguraram a forte pressão inicial dos laranjinhas (que no caso estavam de azul) em busca do primeiro gol e pularam na frente aos 16 minutos, num gol de Buksa de cabeça. Sem abaixar a pressão, os holandeses empataram aos 29', com Gakpo marcando de fora da área. Na etapa final, apesar da Polônia começar obrigando Verbruggen a trabalhar, a pressão holandesa seguiu firme. A Laranja Mecânica perdeu chances e viu a Polônia chegar perto do segundo antes de Weighorst, sempre abençoado que é, entrar e no primeiro toque na bola resolver o jogo para os neerlandeses, que estrearam com vitória.

DINAMARCA 1 X 1 ESLOVÊNIA: o favoritismo dinamarquês não se confirmou em Stutgart. Diante da Eslováquia, a equipe de Eriksen foi bastante pressionada, com os eslovenos criando chances desde o início, mas na primeira boa escapada, Eriksen colocou os campeões de 1992 na frente. O jogo a partir daí ficou muito aberto, com as duas equipes tendo chances de marcar e obrigando Smeichel e Oblak a trabalhar. A Dinamarca dava sopa para o azar, apesar de ter um time ligeiramente melhor e pagou por isso aos 32 minutos do segundo tempo, quando Janza aproveitou bobeira da defesa dinamarquesa e empatou o jogo, resultado final do marcador. 


INGLATERRA 1 X 0 SÉRVIA: em Gelserkinchnen, a Inglaterra não foi brilhante, mas era melhor no começo do jogo e precisou de pouco para abrir o placar, aos 12', numa ótima jogada que começou e terminou com Bellingham, que lançou Saka e correu para marcar de cabeça. Ademais, o time inglês até criou para marcar mais, mas também viu sua defesa dar algumas chances aos sérvios, que também não conseguiram marcar até o fim do primeiro tempo. Atuação até ali bem abaixo do English Team. O segundo tempo foi de na verdade muita pressão sérvia, apesar das chances esporádicas de um time inglês que jogava muito mal. O final do jogo foi da Inglaterra esperando o apito final e basicamente rezando para que a Sérvia não empatasse. Vitória e mais um desempenho abaixo da crítica do time de Southgate, que segue sabotando uma das melhores gerações da história dos Three Lions.

A segunda-feira reserva a esperadíssima estreia da França, que pega a Áustria, em Dusseldorf, às 16 horas. Ás 10 horas, no primeiro jogo do dia, a Allianz Arena recebe o duelo alternativo entre Romênia e Ucrânia. Logo depois, Bélgica e Eslováquia duelam em Frankfurt, às 13 horas. Todos os jogos desta segunda-feira serão transmitidos na CazéTV, no Youtube. 

Ex-Arsenal, Everton e Nottingham Forest, Kevin Campbell morre aos 54 anos

Com informações do ge.globo
Foto: arquivo

Kevin Campbell durante a passafem pelo Arsenal

O ex-atacante inglês Kevin Campbell morreu aos 54 anos de idade. O anúncio foi feito neste sábado, cerca de duas semanas depois de o ex-jogador ser internado no hospital devido a "uma grave doença", segundo a imprensa britânica. Ele roi revelado no Arsenal e passou por times como Everton e Nottingham Forest.

"Ficamos arrasados ao saber que nosso ex-atacante Kevin Campbell morreu após uma curta doença. Kevin era adorado por todos no clube. Todos nós pensamos em seus amigos e familiares neste momento difícil. Descanse em paz, Kevin", declarou o Arsenal em comunicado.

Ex-companheiro de Campbell no Everton, Rooney fez um post emocionado para se despedir. "Absolutamente arrasado por saber as notícias sobre o Kev. Pensando em toda a sua família e amigos. Kev era um grande companheiro de equipe, mas, mais importante, uma pessoa brilhante que me ajudou muito nos meus primeiros anos", escreveu o ídolo do Manchester United.


Campbell teve 18 anos de carreira como profissional e conquistou quatro títulos, todos pelo Arsenal: uma Copa dos Clubes Vencedores de Copa da Uefa (1993/94), uma Copa da Inglaterra (1992/93), uma Copa da Liga Inglesa (1992/93) e uma Supercopa da Inglaterra (1991/92). Marcou 148 gols em 542 jogos. Além dos Gunners, também defendeu Leyton Orient, Leicester, Nottingham Forest, Trabzonspor, Everton, West Bromwich e Cardiff, quando se aposentou do futebol, em 2007.

Além do Arsenal, a Premier League, a seleção inglesa e os outros clubes onde Kevin atuou também lamentaram a perda.

Em Wembley, Brasil vence a Inglaterra com gol de Endrick em estreia de Dorival Júnior

Por Emerson Gomes
Foto: Rafael Ribeiro/ CBF

Partida foi equilibrada

O Brasil venceu a Inglaterra na tarde deste sábado, dia 23, por 1 a 0 no Estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra. Os comandados de Dorival Junior saíram na frente com Endrick na segunda etapa e confirmaram grande resultado na estreia do treinador.

Estreando o treinador Dorival Júnior e fazendo o primeiro jogo do ano, a Seleção Brasileira vinha de derrota para a Argentina, no Maracanã, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, ainda com Fernando Diniz dirigindo a equipe. Já a Inglaterra, ainda em 2023, vinha de empate em 1 a 1 com a Macedônia do Norte.

A seleção inglesa começou assustando em boa cobrança de falta de Phil Foden logo aos três minutos, fazendo o estreante goleiro Bento trabalhar. Aos 12' Vinícius Junior saiu sozinho na frente do goleiro Pickford mas chutou fraco.

O jogo era aberto e aos 16' Rodrygo por pouco não abriu o placar. Watkins respondeu aos 18'. Aos 35' Lucas Paquetá acertou a trave, após boa jogada de ataque do Brasil. As equipes trocaram ataques até o fim da primeira etapa, mas ao intervalo o placar permaneceu zerado.

A segunda etapa começou com os donos da casa assustando na bola aérea com Gordon, aos 4', obrigando o goleiro Bento a fazer boa defesa. A partida era boa e as equipes alternavam ataques e boas chances.

Aos 17', Lucas Paquetá quase faz uma pintura, mas a bola saiu ao lado. Após as substituições o ritmo da partida diminuiu. E a história se escreveu aos 35' quando Vini Junior recebeu, bateu para a defesa de Pickford, e no rebote Endrick marcou seu primeiro gol na seleção principal em Wembley, 1 a 0 Brasil.


Após o gol a seleção se retraiu e tratou de segurar o resultado. As entradas de defensores reforçaram o sistema defensivo, que se comportou muito bem durante a partida. Fim de jogo e vitória do Brasil.

A Canarinho volta a campo na terça-feira, dia 26, às 17h30, quando encara a Espanha, no Santiago Bernabeu, em Madrid. Já a Inglaterra, no mesmo dia, só que às 16h45, tem pela frente a Bélgica, também em Wembley, em Londres.

O início de Michael Owen na Seleção Inglesa

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Michael Owen em seu início no English Team

Hoje comentarista de futebol na televisão inglesa, o ex-atacante Michael Owen, que completa 44 anos neste dia 14, foi um dos maiores talentos já surgidos no futebol inglês, antes de ser muito atrapalhado em sua carreira por várias lesões que minaram um pouco do seu potencial. Talvez a maior revelação da base do Liverpool nos últimos 30 anos, o atacante surgiu com ascensão meteórica nos Reds e rapidamente passou a titularidade da Seleção Inglesa, onde também teve ótimo início. 

Owen surgiu nos Reds no final da temporada 1996/1997 e já no biênio seguinte era titular absoluto do maior time da Inglaterra. Desde muito jovem era peça chave nas seleções dos Three Lions de base, o que pavimentou o caminho para a seleção principal. Com um desempenho já absurdo na sua temporada que de fato foi de estreia no Liverpool, não demorou muito para que Owen fosse convocado pela primeira vez pelo English Team.

O ano era 1998 e o time se preparava para a Copa do Mundo daquele ano, em território francês, quando Owen recebeu suas primeiras oportunidades no English Team. Estreia como titular já em fevereiro, em um amistoso diante do Chile, onde o time da terra que na época era da Rainha acaba derrotado pelo bom time chileno por 2 a 0, em partida onde Owen joga os 90 minutos. Em março, entra novamente como titular diante da Suíça, em um empate por 1 a 1.

Em maio, ainda num amistoso, entra aos 13 minutos diante de Portugal, onde faz boa partida na vitória por 3 a 0 do Enlglish Team e no amistoso seguinte, já em maio, diante do Marrocos, marca seu primeiro gol com a camisa da Seleção Inglesa, garantindo a vitória pelo placar mínimo diante dos marroquinos, que também estariam na Copa, num lance onde sai em velocidade e na cara do goleiro apenas toca no cantinho para marcar.

Precisou de apenas cinco amistosos para confirmar sua presença na Copa do Mundo de 1998, onde acaba fazendo um ótimo mundial. Na segunda partida da fase de grupos, entra diante da Romênia e marca seu primeiro em Copas do Mundo, um gol decisivo que empata o jogo diante da Romênia, que acabaria vencendo já nos acréscimos. Ainda faria mais naquele mundial da França, justamente no mata-mata.


Titular no jogo das oitavas de final, marca um belíssimo gol diante da Argentina, num jogo cercado de rivalidade, onde ele sai em velocidade, finta Zanetti e acerta um torpedo no ângulo. Aquele foi considerado um dos gols mais bonitos daquela edição da Copa do Mundo. Nos pênaltis, porém, acaba vendo o sonho sucumbir com seu colega de time Paul Ince e Batty perdendo seus pênaltis, apesar dele acertar o seu. A Albiceleste passou vencendo por 4 a 3.

Owen seguiria sua caminhada na Seleção Inglesa nos 10 anos seguintes, marcando 40 gols em 89 jogos pelo English Team, marca que o deixa como, pelo menos até os dias atuais, o sétimo maior artilheiro do English Team. Sua última partida pela Seleção Nacional veio em 26 de março de 2008, numa vitória por 1 a 0 sobre a França. 

Morre aos 80 anos o inglês Terry Venables, ex-técnico do Barcelona

Com informações do UOL Esporte
Foto: arquivo

Terry Venables estava com 80 anos

Terry Venables, que levou a Inglaterra às semifinais da Eurocopa de 1996 e foi técnico do Barcelona nos anos 1980, morreu aos 80 anos, anunciou sua família em um comunicado. "Estamos completamente devastados com a perda de nosso maravilhoso marido e pai, que faleceu em paz ontem após uma longa enfermidade", informou a família de Venables neste domingo (26).

Após uma carreira de sucesso como jogador, principalmente no Chelsea (1960-1966), Tottenham (1966-1969) e Queens Park Rangers (1969-1974), com uma FA Cup pelos 'Spurs' em 1967 como principal conquista, Venables iniciou sua etapa como treinador.

Depois de comandar Crystal Palace (1976-1980) e QPR (1980-1984), foi contratado pelo Barcelona, que levou em sua primeira temporada ao título do Campeonato Espanhol, algo que o clube não conseguia desde 1974.

Mas a passagem de Venables pelo Barça foi marcada pela final da Copa da Europa de 1986 (atualmente Liga dos Campeões), na qual o time espanhol, que nunca tinha sido campeão do torneio, foi surpreendentemente derrotado nos pênaltis pelo Steua Bucaresti, da Romênia.

Depois de deixar o Barcelona, em setembro de 1987, Venables retornou ao futebol inglês para dirigir o Tottenham, com o qual voltaria a vencer a FA Cup, em 1991, com Paul Gascoigne como principal jogador do time. "O clube está profundamente triste ao saber da morte do ex-jogador e treinador Terry Venables", reagiram os 'Spurs' em um comunicado.


Duas vezes convocado pela seleção da Inglaterra como jogador, em 1994 foi técnico dos 'Três Leões' e levou a equipe às semifinais da Euro 1996, perdendo nos pênaltis para a Alemanha, posteriormente campeã.

"Devastado ao saber que Terry Venables faleceu. O melhor e mais inovador dos treinadores com quem tive o privilégio e o prazer de trabalhar", publicou na rede social X o ex-atacante Gary Lineker, que foi jogador de Venables no Barcelona, no Tottenham e na seleção inglesa.

Brasil vence a Inglaterra e garante classificação para as oitavas da Copa do Mundo Sub-17

Foto: Leto Ribas / CBF

Brasil conseguiu a vitória

O Brasil está nas oitavas de final da Copa do Mundo Sub-17, que está sendo realizada na Indonésia. Nesta sexta-feira, dia 17, a Canarinho venceu a Inglaterra, por 2 a 1, no Estádio Internacional de Jacarta, e garantiu o segundo lugar do Grupo C do certame.

A Inglaterra foi a campo já classificada, porque ganhou os dois jogos que fez: 10 a 0 na Nova Caledônia e 2 a 1 no Irã. Já o Brasil perdeu na estreia para os iranianos, de virada, por 3 a 2 e goleou a Nova Caledônia por 9 a 0, precisando apenas de um empate para avançar, pelo menos, como um dos melhores terceiros.

Belo primeiro tempo em Jacarta. O Brasil começou pressionando, mas a partir dos 15 minutos, a Inglaterra melhorou e aos 19' quase abriu o marcador. Warhust finalizou, o goleiro Phellipe Gabriel desviou e bola ainda foi na trave. Aos 25', o arqueiro brasileiro fez um verdadeiro milagre em cabeçada de Warhust.

A Canarinho acordou depois de quase levar um gol. Aos 32', Estevão arrematou e acertou a trave. Já aos 42 minutos, saiu o gol brasileiro. Estevão infiltrou na grande área, buscou o meio e chutou em cima da marcação. Na sobra, Kauã Elias chapou a bola no ar, mandando fora do alcance do goleiro: 1 a 0 para o Brasil e assim terminou o primeiro tempo.

No segundo tempo, o jogo continuou em ritmo forte. Aos 8 minutos, o Brasil fez o segundo. Da Mata permaneceu na área na jogada trabalhada de escanteio e cabeceou firme no cruzamento de Esquerdinha. Setford tocou na bola, mas a viu entrar no canto: 2 a 0, resultado que colocava a Canarinho na liderança do Grupo C.

Porém, a Inglaterra diminuiu aos 23 minutos, quando Ndala foi derrubado na área por Pedro Lima e a arbitragem marcou pênalti após uma longa consulta ao VAR. O próprio Ndala cobrou e fez. Depois, o ritmo caiu e o placar ficou mesmo no 2 a 1 para o Brasil.


Com o resultado, o Brasil ficou com a segunda colocação do Grupo C e volta a campo na segunda-feira, dia 20, às 5h30 do horário de Brasília, quando enfrenta o Equador, no Manaham Stadium, em Surakarta. Já a Inglaterra, que ficou na liderança da chave, joga na quarta-feira, dia 22, às 5h30, no Estádio Internacional de Jacarta, com um dos melhores terceiros colocados.

A trajetória de Paul Scholes pela Seleção Inglesa

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Paul Scholes defendeu o English Team por sete anos

O ex-meia Paul Aaron Scholes, popularmente conhecido apenas como Paul Scholes, comemora o seu 49º aniversário nesta quinta-feira, dia 16 de novembro de 2023. Além de ter dedicado grande parte de sua carreira como profissional ao Manchester United, onde se tornou ídolo, o jogador também teve uma trajetória pela Seleção Inglesa entre o fim da década de 90 e início dos Anos 2000.

Sua estreia pela seleção inglesa aconteceu em um amistoso diante da África do Sul, em 1997. Entretanto, os primeiros jogos oficiais do 'Príncipe Ruivo' pelo English Team foram na Copa do Mundo de 98 e na Euro de 2000, mas só se firmou no time titular da Inglaterra no Mundial de 2002. 

Apesar de continuar nos Diabos Vermelhos por mais alguns anos, deixou de defender a Seleção Inglesa após a Eurocopa de 2004. Nesta edição, o atleta britânico fez um gol no duelo diante da Croácia, válido pela fase de grupos.


Ao todo, Scholes disputou 66 jogos em competições internacionais pelo English Team. Em todo este período em que jogou pela Inglaterra, marcou 14 gols, de acordo com o site ogo.com.

Encerrou a sua carreira de jogador em 2013, no Manchester United, junto com o lendário Sir Alex Ferguson. Pelos Red Devils, o meia jogou mais de 700 partidas e anotou mais de 150 tentos pelo clube em que atuou por 19 anos.

CBF anuncia Brasil x Inglaterra dia 23 de março de 2024

Com informações da CBF
Foto: divulgação

Wembley receberá a Seleção Brasileira

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já tem a data do primeiro jogo da Seleção Brasileira Masculina Principal no período da data FIFA de março de 2024. Será contra a Inglaterra, no dia 23 de março, no Estádio de Wembley.

Este será o primeiro jogo da Seleção Inglesa em seis anos contra uma equipe sul-americana. O último confronto entre Brasil e Inglaterra foi em 2017, em um empate sem gols.

Cumprindo uma promessa da atual gestão, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já havia anunciado anteriormente que o Brasil irá jogar contra a Espanha, também em março de 2024.

Em março deste ano, houve ainda uma partida contra a Seleção do Marrocos, semifinalista da última Copa do Mundo FIFA, no Catar.


"O objetivo é sempre fechar jogos da Seleção Brasileira contra grandes equipes, especialmente equipes campeãs do mundo, para que possamos ter confrontos de alto nível técnico, que permitam também uma avaliação do desempenho da Seleção Brasileira em testes como estes. Nos jogos contra a Inglaterra e a Espanha, no ano que vem, teremos dois grandes clássicos do futebol mundial e, certamente, dois grandes espetáculos", afirmou Ednaldo Rodrigues.

Morre Sir Bobby Charlton, ídolo do Manchester United e da Inglaterra

Com informações do GE.com
Foto: arquivo

Bobby Charlton estava com 86 anos

Morreu neste sábado, aos 86 anos, o Sir Bobby Charlton, um dos maiores nomes do futebol inglês. Ídolo do Manchester United, ele foi campeão do mundo em 1966, no único título mundial da Inglaterra. O anúncio da morte foi feito pela família, em comunicado.

"É com grande tristeza que partilhamos a notícia de que Sir Bobby faleceu pacificamente nas primeiras horas da manhã de sábado. Ele estava cercado por sua família", diz a nota. "Sua família gostaria de agradecer a todos que contribuíram para seu cuidado e às muitas pessoas que o amaram e apoiaram. Solicitamos que a privacidade da família seja respeitada neste momento", completa.

"O Manchester United está de luto na sequência da morte de Sir Bobby Charlton, um dos maiores e mais amados jogadores da história do nosso clube. Sir Bobby era um herói para milhões de pessoas, não apenas em Manchester e no Reino Unido mas também em todos os locais no mundo onde o futebol seja jogado. Era admirado pelo seu espírito desportista e pela integridade da mesma forma do que pelas qualidades que tinha como jogador. Sir Bobby será para sempre lembrado como um gigante do jogo", anunciou o clube.

Ex-meio-campista, Bobby Charlton passou a maior parte de sua carreira profissional no Manchester United. Ele fez 249 gols em 758 jogos pelo clube, ganhou três títulos do Campeonato Inglês, uma Copa dos Campeões da Europa (atual Champions) e uma Copa da Inglaterra em 17 anos em Old Trafford.

Bobby Charlton atuou em todos os minutos da campanha da Inglaterra no título mundial de 1966, com três gols, dois deles na semifinal contra Portugal. Ele foi Bola de Ouro daquele ano e segundo colocado nas duas edições seguintes.

Charlton é um dos nove jogadores a ganhar a Bola de Ouro, Champions League e a Copa do Mundo, ao lado de Franz Beckenbauer, Gerd Müller, Paolo Rossi, Zinedine Zidane, Rivaldo, Ronaldinho, Kaká e, por último, Lionel Messi.


Em 2020, o ex-jogador foi diagnosticado com demência. Seu irmão mais velho e também ídolo do futebol inglês, Jack Charlton, morreu naquele ano após sofrer com o mesmo problema e lutar por anos contra um linfoma.

Charlton é nome de uma das arquibancadas do estádio e tem uma estátua nos arredores da casa do Manchester United. O ídolo foi um dos sobreviventes do desastre aéreo de Munique, quando oito jogadores de futebol do clube estavam entre as 23 pessoas mortas na queda do avião na Alemanha, em fevereiro de 1958.

Como o Brighton virou figura carimbada da Premier League

Por Lucas Paes
Foto: Getty Images

O Brighton faz um excelente início de temporada

A Premier League é uma competição implacável com quem comete erros. Times que vem da segunda divisão costumam sofrer e bater e voltar no campeonato mais badalado do mundo, ou então até segurar alguns anos e cair no primeiro erro que cometem. Uma equipe de histórico modesto no futebol inglês está contrariando todos os prognósticos possíveis de quando chegou a Premier League e não só vem permanecendo, como melhora ano após ano e ainda se tornou um dos melhores vendedores de jogadores do planeta: o brilhante Brighton Hove Albion

Recentemente, o nome do time da pequena cidade litorânea próxima a Sussex ficou muito conhecido devido a negociação astronômica do volante Caicedo, disputado aos 100 milhões de euros por Liverpool e Chelsea no finalzinho da janela de transferência, mas esta não é a única venda incrível feita pelo time azul e branco, que também negociou recentemente o argentino McAllister com os Reds, além de diversos outros nomes recentes negociados com times grandes como Trossard e o goleiro Sanchez. 

O trabalho feito no Brighton é um dos maiores exemplos de como um time pequeno pode superar suas enormes limitações e se intrometer na briga dos times fortes de um campeonato insano como o inglês. As mudanças passam desde a diretoria, de um time que se salvou de sumir do profissionalismo em 1997 e aos poucos se recuperou financeiramente, principalmente depois da chegada de Tony Bloom em 2009 e aos poucos foi cimentando sua caminhada para chegar e ficar na maior liga do planeta. 

Dentro das quatro linhas, os "Seagulls" possuem sob o comando do italiano De Zerbi um sistema de jogo focando em ser ofensivo e marcar gols. O Brighton não se intimida com nenhum adversário de nenhum garbo e tenta atacar seja jogando contra o Manchester City ou contra o Luton Town. O carismático italiano, herdeiro do ótimo legado de Graham Potter, que foi incinerado na máquina de destruição do Chelsea, potencializa os vários jovens e bons valores que o time possuí, como o insano Fergunson, que em breve aparecerá num dos gigantes do big six. 

O recrutamento do Brighton está lado a lado com o Benfica e o Porto na capacidade de encontrar e lapidar talentos brutos absurdos. A máquina do time inglês ainda funciona junto ao Union St. Gilloise, que bateu na trave do título belga na temporada passada e serve como um estágio para muitos talentos que o Brighton compra. No time atual, se destacam nomes como Enciso, Andigra, Estupiñan, Fergunson e Mitoma, que são as engrenagens de um time que faz um grande começo de temporada e de novo deve ficar no top 10 da Premier League.


Antes desses, o Brighton achou nomes como McAllister, trazido direto do Argentinos Juniors e vendido ao Liverpool, Trossard, encontrado no Genk e vendido ao Arsenal recentemente, Bissouma, que veio do Lille e foi negociado com o Tottenham, Cucurella, achado no Getafe e vendido ao Chelsea e, é claro, o maior símbolo dessas negociações, o já citado Moisés Caicedo, que foi encontrado diretamente no Independiente Del Valle, na América do Sul, assim como o paraguaio Enciso, que é um dos destaques do time atual.

Assim caminha a equipe de Tony Bloom para mais um ano de brigas na faixa das competições europeias e mais um ano onde seus prospectos chamarão atenção de times grandes de dentro e fora da Inglaterra. Um dos melhores trabalhos já feitos no futebol europeu de mudança de patamar de um clube, que em breve quem saiba busque uma taça para concretizar esse sucesso. 

É campeã! Espanha vence a Inglaterra e conquista a Copa do Mundo Feminina 2023

Foto: Seleção Espanhola

Comemoração do gol do título

O planeta do Futebol Feminino é da Espanha. Neste domingo, dia 20, no Stadium Austrália, em Sidney, cidade australiana, as espanholas venceram a Inglaterra, por 1 a 0, gol de Olga Carmona, no primeiro tempo, e pela primeira vez conquistaram a Copa do Mundo Feminina.

Para chegar à grande decisão da Copa do Mundo Feminina pela primera vez, a Espanha eliminou a Suécia na semifinal, vencendo pelo placar de 2 a 2. Atual campeã europeia, a Inglaterra avançou vencendo as donas da casa australianas, por 3 a 1, na outra semifinal.

Cada uma com o seu estilo próprio, as seleções protagonizam primeiro tempo equilibrado e bastante movimentado em Sydney. A Espanha apostou na posse de bola tradicional, enquanto a Inglaterra se fechou para criar contra-ataques.

O primeiro golpe foi das Leoas, que, aos 16' acertaram o travessão com chute de canhota de Hemp. A La Roja responde em seguida, aos 17', quando Redondo completou cruzamento de Carmona no contrapé de Earps e a goleira defende no reflexo.

Já aos 29', a Espanha abriu o marcador. Carmona aproveitou o espaço nas costas de Bronze, invadiu a área pela esquerda e finalizou cruzado para abrir o placar em Sidney. Antes do intervalo, as espanholas quase fizeram o segundo, Paraluello que mandou a bola na trave. Assim, a La Roja foi para o intervalo vencendo por 1 a 0.


No segundo tempo, a Inglaterra esboçou uma reação e Hemp, aos 9 minutos, quase empatou o jogo. Aos 19', a Espanha teve a grande chance de fazer o segundo. Caldentey tentou driblar Walsh ao entrar na área, mas foi bloqueada pelo braço direito da volante. Depois de consulta ao VAR, foi marcado pênalti para as espanholas. Porém, cinco minutos depois, Hermoso bateu e Mary Earps defendeu, salvando as inglesas.

Aos 45', Hermoso teve a chance de marcar, mas foi travada. Três minutos depois, Earps salvou de novo a Inglaterra, em chute de Batlle. No longo acrescimo, de 14 minutos, as inglesas tentaram, mas deixavam espaços para as espanholas contra-atacarem. Ao apito final, muita comemoração: a Espanha é campeã do mundo no Futebol Feminino.

Inglaterra faz 3 a 1 na Austrália e vai para a final da Copa do Mundo Feminina

Foto: Getty Images

Comemoração no segundo dos três gols das inglesas

A Inglaterra vai encarar a Espanha na decisão da Copa do Mundo Feminina de 2023. Nesta quarta-feira, no Stadium Australia, em Sidney, as inglesas foram melhores do que as donas da casa, as australianas, venceram por 3 a 1 e cravam seu lugar na final.

Para chegar na semifinal, a Austrália, dona da casa, eliminou a França, nas penalidades, por 7 a 6, após empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. Já a Inglaterra se classificou eliminado a Colômbia, vencendo por 2 a 1 de virada.

A Inglaterra foi melhor no primeiro tempo, criando chances até abrir o marcador aos 35 minutos. Hemp evitou a saída de bola pela esquerda do campo, Alessia Russo recebeu para mandar o passe dentro da área e Ella Toone finalizou para estufar as redes. Vantagem inglesa quando as duas seleções foram para o intervalo.

No início do segundo tempo, a Austrália reagiu e chegou ao empate aos 17'. Sam Kerr recebeu o passe infiltrado pela direita, sozinha contra três defensoras da Inglaterra, ganhou a disputa e mandou um foguete para balançar as redes por cima de Mary Earps, que se esticou toda e não defendeu: 1 a 1.

Mas, a Inglaterra não estava morta e foi em busca do segundo gol, que saiu aos 25'. Millie Bright mais uma vez fez o lançamento na área, Lauren Hemp recebeu no meio de duas marcadoras, mas sustentou a bola e finalizou rasteiro para colocar as inglesas na frente de novo: 2 a 1.


A Austrália se lançou de vez ao ataque e deu espaços à Inglaterra, que sacramentou a vitória aos 40'. Em contra-ataque, Lauren Hemp ganhou a bola na falha de marcação, acelerou até a frente da área e só abriu com Alessia Russo pela direita para a camisa 23 mandar para o fundo das redes: 3 a 1 e as inglesas foram para a final.

Com o resultado, a Inglaterra vai encarar a Espanha, vencendora da outra semifinal, na grande decisão, que será no domingo, dia 20, às 7 horas, no Stadium Australia, em Sidney, Já a Austrália encara a Suécia, perdedora da outra semi, na decisão de terceiro lugar, no sábado, dia 19, às 5 horas, no Lang Park, em Brisbane.
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