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A passagem de Arilson no Inter

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Arilson atuando no Inter

Uma das várias lendas do futebol gaúcho, o ex-meia Arílson foi um dentro de campo um dos grandes jogadores que passou pelo futebol brasileiro, vivendo seu auge principalmente durante os anos 1990, apesar de ter jogado profissionalmente até 2011. Identificado com o timaço do Grêmio campeão de quase tudo nos anos 1990, ele também passou pelo Internacional.

Polêmico dentro de campo, Arílson, que nasceu em 11 de junho de 1973, chegou ao Beira Rio vindo do futebol alemão, onde teve uma passagem relativamente apagada pelo Kaiserslautern. Identificado com o Grêmio, a sua vinda ao Inter foi de certa forma uma surpresa, já que o Colorado não vivia na época seu melhor momento histórico, com seu rival azul conquistando títulos grandes nacional e internacionalmente.

Estreou diante do Palmeiras, em jogo válido pelo Brasileirão e marcou seu primeiro gol num empate com o Bahia, fora de casa. O Inter na época ficou a um ponto da classificação a fase final do torneio e Arílson foi um dos destaques positivos da campanha colorada. Foi decepcionante para os torcedores, porém, ficar fora do mata-mata da competição, que para piorar a situação do Inter ainda teria o Grêmio como campeão. 


No ano seguinte, Arílson foi o destaque do título do Campeonato Gaúcho. Fez uma ótima dupla com Fabiano, ajudando o Inter na conquista do título e ainda foi parte da equipe que chegou na fase "semifinal" daquele Campeonato Brasileiro (os oito primeiros eram divididos em grupos com quatro que indicavam cada um um finalista). O Inter terminou aquele campeonato na terceira colocação. 

Se despediu do Inter em 1998, indo ao Palmeiras, por indicação de Felipão. Segundo números do portal ogol, foram 59 jogos e 18 gols pelo Inter, mas estes números podem e devem estar errados devido a ausência de números mais precisos do Gaúchão de 1997. Arílson pendurou as chuteiras em 2011, no Imbituba. 

As passagens do zagueiro Daniel pelo São Caetano

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O zagueiro teve duas trajetórias pelo Azulão

Daniel da Silva, ex-zagueiro popularmente conhecido apenas como Daniel, comemora o seu 51º aniversário nesta segunda-feira, dia 27 de maio de 2024. No decorrer de sua carreira, o defensor teve duas passagens pelo São Caetano entre o fim da década de 90 e os primeiros anos do atual milênio.

A primeira delas aconteceu no mesmo período em que o Azulão se consagrava como uma das grandes sensações do futebol brasileiro. Na época, o clube do ABC foi até o Japão para buscar o jogador que atuava pelo Tokyo Verdy, antigo Verdy Kawasaki, e vinha como uma grande aposta.

Mesmo sendo muito jovem quando foi contratado, o zagueiro não decepcionou e fez parte de campanhas memoráveis do Pequeno Gigante no cenário estadual e nacional. Foi vice-campeão da Copa João Havelange de 2000, do Brasileirão de 2001 e da Libertadores de 2002, mas também conquistou os títulos da Série C do Campeonato Brasileiro de 1998 e da Série A2 do Paulistão de 2000.


Seu bom desempenho clube azulino chamou a atenção do Palmeiras, que acabou o contratando em 2003. Retornou ao São Caetano após quatro anos jogando no Verdão.

Nesta sua segunda trajetória pelo time caetanista, mas acabou não conseguindo repetir as suas melhores atuações. Ainda assim, esteve na equipe que foi vice-campeão Paulista em 2007, mesmo ano em que se aposentou. Fechou seu ciclo no clube tendo disputado 107 partidas e marcou sete gols pelo Azulão.

A passagem apagada de Michael Reiziger pelo Milan

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Michael Reiziger atuando pelo Milan

Michael John Reiziger foi um bom lateral holandês, construindo uma belíssima carreira, conquistando títulos e atuando em alto nível em grandes equipes do futebol europeu. Porém, no Milan não conseguiu atuar muito, pois acabou sofrendo com diversas lesões. 

O jogador nasceu em Amstelveen, nos Países Baixos, no dia 3 de maio de 1973, e começou a atuar na base do Sporting Martinus, aos 7 anos de idade. Aos 12 foi levado ao Ajax e passou no teste, ficando na categoria de base do grande clube holandês. 

Depois de 5 anos, ainda aos 16, subiu para o profissional, mas não foi muito aproveitado nas primeiras temporadas. O jovem ainda estava sem experiência e sentia o ritmo diferente da equipe principal, então acabou ficando no banco de reservas. 

Em 1992, o lateral foi emprestado ao Volendam, onde ficou durante uma temporada, para ganhar mais rodagem e experiência. Assim que retornou ao Ajax, acabou sendo emprestado mais uma vez, dessa vez para o Groningen. 

Após mais uma temporada emprestada, John retornou ao Ajax em definitivo em 1994, e começou a ter mais oportunidades. O lateral conseguiu conquistar a vaga de titular e foi muito importante para equipe durante todo o período que esteve no time. 

Pelo clube holandês conquistou títulos importantes, como a Champions League, Campeonato Holandês, Mundial de Clubes e Supercopa Europeia. Em 1996 foi negociado com o Milan, que era um dos grandes times do continente na época, e também brigava por todos os títulos. 


A sua contratação foi muito celebrada, pois seria uma peça importante para a equipe, tanto defensivamente quanto ofensivamente. Porém, as coisas não aconteceram como o planejado e John pouco atuou com a camisa do Milan, ficou a maior parte do tempo no departamento médico. 

O jogador não conseguiu ter sequência e sofreu com diversas lesões durante a temporada, atuando apenas em 10 jogos pela equipe italiana. Com o momento ruim, o jogador acabou deixando o Milan, sendo contratado pelo Barcelona, por indicação do treinador holandês Louis van Gaal.

O começo de carreira de Oliver Neuville pelo Servette

Por Fabio Rocha
Foto: divulgação

Neuville em sua fase pelo Servette

Oliver Patric Neuville foi um bom atacante suíço, mas que acabou se naturalizado Alemão e fez parte da seleção por 12 anos. O começo de carreira do jogador foi no Servette, da Suíça, onde conseguiu se destacar e foi estrela no título do campeonato nacional. 

O jogador nasceu em Locarno, Suíça, no dia 1 de maio de 1973, e começou a jogar aos 6 anos pelo Gambarogno, ficou 12 anos no clube e foi levado para a base do Locarno. 

Pelo Locarno ficou apenas uma temporada e ganhou destaque na base, sendo contratado para o Servette, onde foi lançado para o profissional da equipe. Em 1992 fez sua estreia no time principal, mas acabou demorando um pouco para se firmar, tendo algumas dificuldades para a adaptação. 

Porém, na temporada seguinte se consolidou no profissional e ganhou a vaga no time titular. Neuville foi muito importante para a equipe, se tornando a principal estrela, fazendo gols decididos e ajudando o clube a conquistar o título nacional, muito festejado por todos. 

O seu futebol impressionante chamava a atenção de todos, mas em sua terceira temporada pelo clube acabou sofrendo uma grave lesão, que o tirou da maioria dos jogos. 


Na temporada seguinte voltou aos gramados e retomou o grande futebol, sendo muito importante, mas não conseguiu levar a sua equipe a conquistas. Porém, seu desempenho chamou a atenção de todos e acabou sendo contratado pelo Tenerife, da Espanha. 

Pelo Servette, o atacante atuou em 108 jogos e marcou 41 gols, conquistando um título nacional.

A passagem do holandês Marc Overmars pelo Willem II

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Willem II teve Marc Overmars

Marc Overmars foi um dos grandes jogadores holandeses, passando por grandes times do futebol mundial e conquistando títulos importantes. O ponta-esquerda fez muito sucesso no Ajax, mas antes de chegar na equipe passou pelo Willem II, onde ganhou muito destaque. 

O jogador nasceu em Emst, nos Países Baixos, no dia 29 de março de 1973, e com cinco a anos começou a jogador futebol. Ficou na categoria de base do SV Epe por quase uma década, e depois foi para Go Ahead Eagles, onde foi lançado para o profissional. 

Depois de dois anos na categoria de base do clube, o jogador foi para o time profissional em 1990, mas acabou tendo um pouco de dificuldade na sua adaptação. Marc sofreu um pouco para se encaixar, principalmente por conta do ritmo do jogo, e atuou poucas vezes durante a temporada. 

Em busca de mais minutos no profissional, o jogador foi para o Willem II, uma equipe mediana do futebol holandês. No clube conseguiu rapidamente mostrar seu potencial, sua rapidez e seus chutes precisos começaram a chamar a atenção de todos. 

A cada partida o ponta-esquerda mostrava mais sua habilidade, ganhando muito destaque no cenário nacional. Marc aproveitou muito bem a sua velocidade, e ajudou a sua equipe na criação das jogadas, sendo uma peça importante para o elenco. 


Com seus bons jogos, o jogador começou a chamar a atenção dos grandes clubes do país, que começaram a sondar o atleta. Marc era uma das grandes promessas do futebol holandês, e por recebeu muitas propostas durante a temporada, sendo muito difícil a sua permanência no Willem II. 

Com o final da temporada, o jogador acabou sendo negociado com o Ajax, onde conseguiu escrever uma belíssima história, ganhando muitos títulos importantes em sua passagem. Marc atuou 31 vezes e marcou um gol pelo Willem II, ganhando muito destaque para chegar às grandes equipes já sequência da sua carreira.

A passagem do meio-campista Vágner pelo Celta de Vigo

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Vágner durante sua passagem pelo Celta

Vágner Rogério Nunes foi um bom meio-campista brasileiro, tinha muito potencial, mas acabou não se firmando e tendo problemas em alguns clubes. O jogador teve passagens por grandes times, e se tornou ídolo do Celta de Vigo, sendo muito importante durante quatro temporadas. 

O jogador nasceu em Bauru, São Paulo, no dia 19 de março de 1973, mas acabou se mudando muito jovem ao Rio de Janeiro. Alguns anos depois se mudou novamente, dessa vez para o Paraná, onde começou a atuar por alguns clubes de base. 

Com 16 anos, o Paulista de Jundiá viu potencial no jovem e trouxe para seu elenco, e foi na equipe que estreou pelo profissional. Em 1993 foi contratado pelo União São João, que estava disputando a Série A, e tinha bons jovens, como o lateral-esquerdo Roberto Carlos. 

Após duas temporadas pelo clube, o jogador acabou deixando a equipe por não concordar com seu contrato e acabou ficando alguns meses desempregado. Em 1995 foi contratado pelo Santos, e conseguiu muito destaque pelo Peixe, mostrando todo seu potencial. 

Por causa das suas grandes atuações, foi levado para a Roma, mas acabou tendo muitas confusões por não concordar em ser reserva, e acabou tendo poucas oportunidades no clube. Em 1998 foi emprestado ao Vasco, e acabou atuando como lareira-direito improvisado durante a temporada, mas foi muito bem e conquistou títulos importantes. 

No ano seguinte foi novamente emprestado, dessa vez para o São Paulo, e Levir Culpi acabou colocando o jogador como segundo volante, e foi onde ele rendeu melhor em sua carreira. Mas o jogador acabou tendo problemas com o treinador e deixou o clube. 

Em 2000 foi contratado pelo Celta de Vigo, uma equipe pequena do futebol espanhol, que brigava para não cair na competição. Mas Vágner foi muito importante e conseguiu levar a equipe a Liga dos Campeões, entrando para a história do clube. 


Suas grandes atuações chamaram a atenção da torcida, que o começou a idolatrar o atleta. Vágner foi muito importante durante quatro temporadas, se tornando ídolo do clube e um dos grande da história, mas acabou deixando a equipe em 2004, pois já vivia uma fase com mais lesões e isso estava prejudicando na sua regularidade nos jogos. 

O jogador acabou retornando ao Brasil, deixando a equipe espanhola com um status de ídolo, e foi contratado pelo Atlético Mineiro em 2005. No Galo atuou Lucas vezes por conta das lesões e acabou encerrando a sua carreira precocemente aos 30 anos.

A passagem de Ânderson Lima pelo Grêmio

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Ânderson Lima durante sua passagem pelo Grêmio

Ânderson Lima Veiga foi um bom lateral-direito, que teve passagens por times gigantes do futebol brasileiro, conquistando títulos importantes. O jogador fez sucesso no Grêmio, ajudando o time a conquistar títulos e ficando quatro temporadas. 

O lateral nasceu em São Paulo, no dia 18 de março de 1973, e começou a sua carreira com muito sucesso na base. Ânderson conquistou o título do sul-americano com a seleção brasileira, mostrando ter muito potencial desde jovem. 

Em 1992 estreou no profissional da Juventus, onde ficou durante três temporadas, ganhando destaque no campeonato estadual e por isso foi contratado pelo Guarani em 1995. Ânderson manteve as ótimas atuações pelo Bugre e no ano seguinte foi contratado pelo Santos. 

No Peixe, o lateral foi muito bem, conquistando títulos importantes e sendo titular. As suas cobranças de faltas impressionavam, tinha muita qualidade para chutar a bola e conseguia também ser muito importante com seus cruzamentos. 

Depois de três temporadas no Peixe, o jogador foi contratado pelo São Paulo, para o lugar de Jorginho, mas acabou não conseguindo dar certo no tricolor, e ficou no banco de reservas. 

Com a temporada ruim e a falta de adaptação ao estilo do tricolor, o jogador acabou sendo negociado com o Grêmio em 2000. No tricolor gaúcho, o jogador retornou seu bom futebol e voltou a ser titular, conseguindo rapidamente mostrar sua importância para o elenco. 

Ânderson fez grandes jogos pelo Grêmio e o seu melhor ano pelo clube foi em 2001, quando ajudou o time na conquista do Campeonato Gaúcho e da Copa do Brasil, dois títulos importantíssimos.


Porém, depois das conquistas, a equipe viveu alguns momentos instáveis e não conseguiu mais ganhar títulos. Ânderson manteve o bom desempenho, sempre sendo muito equilibrado, mas não foi o suficiente para ajudar o Grêmio a levantar mais taças. 

Ao final da temporada de 2003, o jogador acabou deixando o Grêmio, e foi contratado pelo São Caetano.

A história de Juninho Paulista com o São Paulo

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Juninho atuando pelo Tricolor 

Recentemente coordenador de Seleções na CBF e com imensa história no futebol, o ex-meia Juninho Paulista foi um dos grandes nomes da posição que o futebol brasileiro criou entre os anos 1990 e 2000. Dono de enorme habilidade e velocidade, o ex-atleta, que está completando seus 51 anos neste dia 22 de fevereiro, passou por diversas equipes em sua trajetória profissional. No início de sua carreira, construiu uma interessante trajetória no São Paulo.

Juninho ainda era relativamente jovem quando chegou ao Tricolor. Havia subido de maneira que hoje seria até considerada "atrasada" para o futebol profissional, quando estreou no Ituano aos 20 anos no ano de 1993 e rapidamente, com um bom desempenho durante aquele Campeonato Paulista, chamou a atenção de clubes maiores, sendo alçado do time de Novelli Júnior ao São Paulo, que na época tinha Telê Santana, chegando logo após a conquista da Libertadores.

Rapidamente se destacou dentro do time Tricolor, sendo titular em vários jogos ao longo do segundo semestre de 1993, inclusive se destacando muito na conquista da Supercopa Libertadores daquele ano, onde o time do Morumbi conquistou a taça vencendo o Flamengo na decisão. Sua habilidade e técnica, além da velocidade, faziam com que Juninho passasse como um raio por diversas defesas as quais enfrentava. Marcou nos dois jogos daquela final diante do rubro-negro. Também esteve em campo na final do Mundial diante do Milan, entrando no segundo tempo. 

No ano seguinte, em um contexto onde o São Paulo foi o primeiro time da história do futebol a jogar duas vezes no mesmo dia, Juninho jogou os dois jogos, inclusive marcando um gol nos minutos em que esteve em campo diante do Sporting Cristal, antes de também estar em campo mais tarde pelo Brasileirão. Foi o primeiro jogador a realizar tal feito em todos os tempos no futebol. Também fez parte, naquele ano, do time vice-campeão da Libertadores para o Velez.


Permaneceu no Tricolor até 1995. Na época, seu bom futebol o levou a Seleção Brasileira e um bom desempenho num amistoso diante da Inglaterra em Wembley chamou a atenção justamente de um clube da Terra da (na época) Rainha. Ele acabou negociado com o Middlesbrough, chegando ao clube já mais próximo do final do ano e encerrando assim sua passagem pelo Morumbi. Foi um dos primeiros brasileiros a desbravar o futebol inglês e o primeiro a fazer muito sucesso na era Premier League.

No total, em três anos atuando no São Paulo, Juninho esteve em campo em 141 partidas pelo Tricolor, marcando 22 gols. Conquistou vários títulos internacionais pelo clube, como a Sueprcopa da Libertadores, duas Recopas Sul-Americanas, uma Copa Conmebol, uma Copa dos Campeões Mundiais e, é claro, o Mundial Interclubes de 1993. 

Christian Bassedas e sua trajetória vitoriosa pelo Velez Sarsfield

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Bassedas teve uma brilhante passagem pelo Velez na década de 90

O ex-zagueiro e atual treinador argentino Christian Gustavo Bassedas, popularmente conhecido apenas como Christian Bassedas, está completando 51 anos de idade nesta sexta-feira, dia 16 de fevereiro de 2024. Quando ainda atuava dentro das quatro linhas, o defensor escreveu uma excelente história com a camisa do Velez Sarsfield durante a década de 90.

Sua trajetória pelo clube de Bueno Aires começou desde jovem, quando ainda jogava nas categorias de base. A estreia como profissional, enfim, veio a acontecer no dia 3 de março de 91. 

Cumprindo a função de zagueiro central, Bassedas foi peça fundamental para que o Vélez viesse a fazer sucesso no decorrer dos Anos 90, quando conquistou vários títulos. Ao todo, o beque esteve presente em quatro conquistas nacionais e em cinco internacionais. 

Um dos títulos mais memoráveis foi o da Copa Intercontinental de 94. Afinal, na fatídica decisão diante do Milan que terminou com triunfo dos argentinos por 2 a 0, Christian começou entre os titulares.


Permaneceu na V Azulada até 2000, quando se transferiu para o Newcastle, da Inglaterra. Poucos anos depois, anunciou o fim de sua carreira profissional de maneira precoce aos 30 anos. Algum tempo após pendurar as chuteiras, retornou ao Velez em 2016 para ocupar o cargo de treinador. 

Abel Xavier e sua passagem pelo Benfica

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Abel Xavier quando defendeu o Benfica

Abel Luís Silva Costa Xavier, mais conhecido como Abel Xavier, e foi um bom lateral-direito, que teve passagens por diversos clubes grandes do futebol europeu. O jogador, no começo de carreira, atuou no Benfica e conquistou um título importante. 

Xavier nasceu em Nampula, em Moçambique, mas acabou se nacionalizando em Português, no dia 30 de novembro de 1972, e começou a sua carreira no Estrela da Amadora, quando estreou no profissional aos 18 anos de idade. 

Com 1,93m de altura, o jogador era uma arma na bola aérea, além de ser muito forte fisicamente. No seu início pelo Estrela da Amadora, o lateral ficou muito bem no banco de reservas, sem grandes oportunidades, mas depois de algumas temporadas começou a ganhar mais espaços. 

A partir de 1992 começou a ter muito mais oportunidade, ganhando a vaga de titular na equipe. Tendo mais minutos em campo, Xavier começou a chamar a atenção de grandes clubes nacionais, pois a sua força defensiva e ofensiva impressionava, pois tinha muito fôlego.

Depois de uma boa temporada, acabou sendo contratado pelo Benfica, em 1993, e começou a brigar por seu espaço. Xavier tinha muitos pontos positivos e, aos poucos, foi ganhando seu espaço na equipe, tornando-se uma peça importante no sistema defensivo. 

O jogador foi muito importante durante a temporada, pois a equipe teve grandes atuações e com uma regularidade, sendo campeão do Campeonato Português, 1993-94, uma grande conquista pro currículo do jovem lateral. 


Depois de uma boa temporada, alguns clubes ficaram interessados no atleta, mas ele acabou ficando na equipe durante mais uma temporada, onde novamente foi importante, mas que acabou encerrando sem títulos, o que acabou sendo frustrante para os torcedores. 

Xavier acabou deixando o clube ao fim da temporada, 1994-95, com 66 jogos e cinco gols. O lateral foi contratado pelo Bari, da primeira divisão da liga nacional italiana, e depois passou a sua carreira rodando por diversos clubes europeus.

Darío Silva e sua passagem pelo Peñarol

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Darío Silva em seus tempos de Peñarol

Darío Debray Silva Pereira, mais conhecido como Darío Silva, foi um bom atacante uruguaio, com passagens por times nacionais e internacionais, rodando por alguns clubes da Europa. O seu começo de carreira foi feito no seu país natal e atuou por uma das maiores equipes do país, o Peñarol.

O atacante nasceu em Treinta y Tres, no Uruguai, no dia 2 de novembro de 1972, e começou sua carreira profissional aos 20 anos de idade. Darío subiu para o time principal em 1992, quando estreou pelo Defensor Sporting, mas ficou pouco tempo na equipe.

Rapidamente, o atacante foi mostrando seu potencial, chamando a atenção de muitos clubes do país. O jogador era rápido e alto, ajudando a equipe para segurar a bola no campo de ataque e, também, nas jogadas em velocidades, onde tinha um grande arranque.

O seu potencial foi visto por diversas pessoas e, por isso, acabou ficando pouquíssimo tempo na equipe. Em 1993 já foi contratado pelo Peñarol, um dos maiores times do futebol uruguaio. E mesmo com uma forte concorrência, Darío foi ganhando seu espaço.

No começo ficou no banco de reservas, mas ia entrando aos poucos, até se acostumar com os novos companheiros e ganhar mais entrosamento. Além disso, a pressão era completamente diferente, então por isso acabou passando por uma adaptação maior.

Mesmo com tudo isso, o jovem foi lidando muito bem com os fatos, e a sua primeira temporada conseguiu ajudar a equipe saindo do banco. Mas já no final da temporada, foi ganhando a vaga no time titular, e deixou todos com muitas expectativas para a temporada seguinte. 


Com a vaga de titular na equipe, o jogador iniciou a temporada muito bem, fazendo grandes jogos, conseguindo marcar muitos gols, mostrando toda a sua categoria e frieza na frente do goleiro. Darío conseguiu ter mais destaque quando foi convocado para a sua seleção em 1994, onde conseguiu mostrar seu futebol para mais pessoas, e conseguiu impressionar.

Com a boa temporada pelo clube e a convocação para a seleção uruguaia, o atacante começou a ser monitorado por clubes europeus. E com o fim do ano, Darío acabou acertando a sua transferência para o Cagliari, da Itália. Pelo Peñarol, o atacante fez 44 jogos e marcou 27 gols.

O início de Paulo Nunes no Flamengo

Por Lucas Paes 
Foto: Arquivo

Paulo Nunes no Mengão

Conhecido principalmente pelas passagens históricas por Grêmio e Palmeiras, o hoje comentarista e antes ótimo atacante Paulo Nunes ficou conhecido como diabo loiro ao longo de sua carreira e viveu grandes momentos no futebol brasileiro. Atuando mais como segundo atacante, o ex-jogador, que completa seus 51 anos neste dia 30 de outubro começou sua trajetória no esporte bretão no Flamengo, onde atuou durante 4 anos. 

Paulo Nunes surgiu ainda jovem nas divisões de base do próprio rubro-negro e começou a ganhar suas primeiras chances no time profissional no ano de 1990, quando atuou em algumas partidas naquele ano, sendo inclusive parte do elenco campeão da Copa do Brasil naquele ano, porém atuando pouco. Passa a jogar com mais constância no rubro-negro a partir do ano de 1991. 

A partir de 1991 passa a atuar com mais regularidade na equipe, vindo muitas vezes do banco para atuar. Naquele ano, marca seu primeiro gol pelo clube, diante do Náutico no Brasileirão, numa vitória pelo placar mínimo do time rubro-negro. Também marca já no segundo semestre, quando faz inclusive um gol na final do Carioca diante do Fluminense, campeonato que inclusive o rubro-negro saiu com a taça. 

Na campanha do Brasileirão de 1992 ele vem do banco em vários jogos daquele time que seria campeão da competição, entrando inclusive na decisão diante do Botafogo. Segue atuando com alguma regularidade durante os anos de 1993 e 1994, mas ainda assim vindo do banco muitas vezes e sendo titular em algumas poucas partidas. 


Acaba deixando o rubro-negro em 1995, se destinando ao Grêmio, buscando atuar mais minutos. No total, entre vindas do banco e partidas onde atuou os 90 minutos, entrou em campo em 149 jogos pelo rubro-negro carioca, marcando um total de 31 gols. Conquistou pelo clube um Brasileirão e um Campeonato Carioca, além de ser parte do elenco campeão da Copa do Brasil em 1990. 

Ricardo Sá Pinto e sua passagem pelo Sporting

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Ricardo Sá Pinto quando defendeu o Sporting

Ricardo Manoel Andrade e Silva Sá Pinto, mais conhecido como Ricardo Sá Pinto, foi um bom atacante português, tendo passagens por um dos maiores clubes do seu país. O jogador fez uma boa carreira no Sporting, sendo muito reconhecido, mas acabou sofrendo com algumas lesões no joelho.

O jogador nasceu em Porto, em Portugal, no dia 10 de outubro de 1972, e começou a sua carreira aos 10 anos de idade, quando chegou para atuar nas categorias de bases do Porto. Depois de cinco anos, Sá Pinto foi transferido para o Salgueiros, clube em que foi revelado.

Em 1991 subiu para o profissional, mas demorou um pouco para se firmar na equipe titular, demorou uma temporada para se adaptar ao novo estilo e ritmo. Mas com o passar do tempo, o atacante foi cada vez mais se soltando e mostrando todo seu faro de gol.

Depois de três temporadas pelo clube, o jogador foi contratado pelo Sporting, umas das maiores equipes de seu país. Rapidamente, o atacante tornou-se titular da equipe, e caiu na graça dos torcedores com suas boas atuações e gols, mas também com seu grande carisma.

Em seu primeiro ano pela equipe (1994), o jogador já ajudou a equipe a conquistar a Taça de Portugal. E no ano seguinte, o clube foi campeão da Supertaça Cândido de Oliveira.

Sá Pinto caiu nas graças da torcida e foi apelidado de “Ricardo Coração de Leão”, por causa da sua entrega e raça dentro dos gramados. O atacante deixava tudo de si dentro de campo, e isso agradava muito os torcedores.

O atacante acabou ficando três temporadas na equipe, pois em 1997 acabou sendo contratado pelo Real Sociedad, da Espanha. Mas no clube espanhol, Sá Pinto marcou pouquíssimos gols e não viveu um grande, porém permaneceu na equipe por três temporadas.

Em 2000, o atacante retornou ao Sporting, já como uma identificação muito forte com o clube e torcida, e voltou a sua melhor fase. Logo no seu retorno, o jogador já ajudou a equipe a conquistar novamente a Supertaça Cândido de Oliveira.


No ano seguinte, Sá Pinto foi muito importante para a conquista da Primeira Liga e da Taça de Portugal, dois grandes e importantes títulos para clube. A sua segunda passagem pela equipe estava sendo muito boa, com grandes atuações e títulos, mas acabou tendo alguns problemas.

Com o decorrer do tempo, o jogador passou por alguns problemas de lesão, principalmente no seu joelho, passando por diversas operações. Esse fato acabou prejudicando muito o atacante, tirando ele de muitos jogos, e não deixando atuar no mesmo nível.

Em 2002 ainda conquistou mais uma vez a Supertaça Cândido de Oliveira. Mas depois de algumas temporadas deixou o clube, indo para a reta final de sua carreira, e acabou decidindo se transferir para o Standard de Liège, onde encerrou a sua carreira.

A passagem do lateral Vitor pelo Cruzeiro

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Vitor com uma taça que conhecia bem

O ex-lateral Claudemir Vitor, mais conhecido apenas como Vitor, foi um dos nomes que o Brasil criou na posição nos anos 1990 e que passou ao longo de sua carreira por diversos clubes grandes do futebol nacional (e até pelo Real Madrid em um curto período.). O ex-jogador, que está completando seus 51 anos, teve uma particular propensão a ganhar a Copa Libertadores, título que levantou por três vezes, uma delas sendo em sua passagem relativamente longa pelo Cruzeiro. 

Vitor chegou ao Cruzeiro ainda relativamente jovem nos anos 1990. Havia acabado de passar pelo Corinthians, por quem jogou no ano de 1995, onde inclusive foi muito comentada sua incrível semelhança física com o histórico lateral do Timão Zé Maria. Depois de passar pelo Parque São Jorge, acabou negociando e fechando com o Cruzeiro em 1996.

Desde o início de sua passagem no time celeste foi titular da equipe. Foi peça importante na equipe que conquistaria o título mineiro de 1996, inclusive marcando seu único gol pelo Cruzeiro em um jogo diante do Villa Nova e também era titular do time campeão da Copa do Brasil daquele ano. No Brasileirão, fez parte do time que fez uma campanha espetacular na fase de classificação, mas que acabou sendo eliminado no mata-mata após topar com a Lusa que venderia caríssimo o título ao Grêmio naquela decisão. 


Em 1997, mais uma vez ajudou o Cruzeiro a ser campeão estadual e acabou fazendo parte do time que conquistaria a Copa Libertadores da América daquele ano, que representava seu segundo título na maior competição do continente sul-americano. Vitor era um lateral que fazia bem o trabalho sujo quando era necessário, permitindo que outras peças brilhassem. No Cruzeiro, tomou diversos cartões por essa característica.

Deixou a Raposa depois da derrota no mundial para o Borussia Dortmund. No total, em dois anos jogando pelo clube mineiro, fez 99 jogos, sendo 3 amistosos e 96 partidas oficiais, marcando um único gol com a camisa cruzeirense. Deixou o Cruzeiro para jogar pelo Vasco em 1998, onde inclusive seria novamente campeão da Libertadores.  

Pavel Nedvěd e sua grande passagem pela Lazio

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Nedvěd em ação pela Lazio

Pavel Nedvěd, ex-meio campista tcheco, está comemorando o seu 51º aniversário nesta quarta-feira, dia 30 de agosto de 2023. Ao longo de sua carreira, o jogador teve uma excelente trajetória pela Lazio entre o fim dos Anos 90 e começo do atual milênio.

Esta brilhante passagem do Mago Tcheco pela agremiação da capital italiana aconteceu de 1996 a 2001. Antes de chegar ao clube Biancocelesti, o atleta havia sido revelado nas categorias de base do Dukla Praga, equipe na qual veio a se profissionalizar, e depois ainda passou pelo Sparta Praga.

Debutou no dia 7 de setembro, em um jogo diante do Bologna. Sua primeira temporada foi tão boa, que Nedved se tornou um dos xodós da torcida. A primeira conquista pelos Laziale veio no ano seguinte, quando venceu a Coppa Italia em cima do Milan, e posteriormente, ajudou o time celeste e branco a vencer a Supercopa da Itália. 

Ganhou ainda mais carinho e respeito dos adeptos da Lazio quando rejeitou uma proposta milionária do Atlético de Madrid e garantir a sua permanência no clube na temporada seguinte. A compensação veio em 1999, ano no qual fez parte do elenco campeão da Recopa e a Supercopa Europeia, além de ficar marcado como o jogador que marcou o último gol da história da Copa das Copas. Na ocasião, os Aquiles bateram o Mallorca da Espanha, pelo placar de 2 a 1.


Na temporada 1999/00, os Biancocelesti tinham jogadores como Alessandro Nesta, Juan Sebastián Verón, Marcelo Salas, Roberto Mancini, e vários outros atletas renomados, e brigaram pelo título da Serie A ponto a ponto com a Juventus. Ao fim da edição, a equipe da capital ficou com o título, que não ficava com o clube azul de Roma desde 74.

Ainda mais badalado do que antes, Nedvěd foi procurado pelo Manchester United, mas optou por não aceitar e acabou ficando nos Aquilotti por mais um ano. Encerrou a sua trajetória na Lazio após 207 jogos e 51 gols marcados. No mês de julho de 2001, se transferiu para a Juve, onde permaneceu até 2009, quando se aposentou.

A passagem de Élber pelo Stuttgart

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Élber teve uma boa passagem pelo Stuttgart

Élber Giovane de Souza, ex-atacante conhecido apenas como Élber, está celebrando o seu 51º ano de vida neste domingo, dia 23 de julho de 2023. No decorrer de sua carreira, o atleta defendeu as cores do Stuttgart em um certo período dos Anos 90.

Esta trajetória do avançado pelos Suábios aconteceu entre 1994 e 1997, depois de ser revelado nas categorias de base do Londrina, equipe na qual se profissionalizou em 90 e passar também pelo Milan e Grasshopper. Seu bons números com a camisa do time suíço lhe renderam uma transferência ao clube alemão, que o contratou com uma grande expectativa.

Em campo, ele não decepcionou. Segundo o site ogol.com, o artilheiro brasileiro disputou 95 partidas com a camisa branca e vermelha. Nas três temporadas em que esteve em Baden-Württemberg, balançou as redes adversárias 44 vezes e ajudou o time a conquistar a Copa da Alemanha de  1996/97. 


Na sequência de sua carreira, Élber ainda veio a defender clubes como Bayern de Munique, Lyon e finalizou seu tour pelo Europa no Borussia Mönchengladbach. Pendurou as chuteiras em 2006, depois de jogar pelo Cruzeiro.

Basílio e sua passagem pelo japonês Kashiwa Reysol

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Basílio quando defendeu o Kashiwa Reysol

Valdeci Basílio da Silva, mais conhecido como Basílio ou Basigol, nasceu em Andradina, São Paulo, no dia 14 de julho de 1972, e foi um bom atacante. O jogador teve passagens por diversos clubes pequenos, principalmente do interior, mas também em times gigantes, chegando até atuar no futebol Japonês, no Kashiwa Reysol, em 1998. 

A sua carreira começou em 1993, quando estreou pelo XV de Jaú, mas rapidamente deixou o clube, e foi atuar no Andradina, clube da sua cidade natal. Porém, também ficou pouco tempo, e retornou ao time que o revelou. Depois dessa ida e vinda, ele foi para o Inter de Bebedouro.

Após um temporada no clube, ele foi contratado pelo Olímpia, começando a se firmar como profissional nas equipes do interior. Após um ano no time, ele foi para o São José, onde conseguiu se destacar e, rapidamente, foi vendido para uma equipe paranaense. 

Em 1996, foi contratado pelo Coritiba, maior clube da sua carreira até o momento. O jogador conseguiu mostrar um bom futebol, não era o titular absoluto, mas estava em campo em quase todas as partidas do clube. Seus bons jogos começaram e render proposta do futebol Japonês.

Após uma boa temporada no Coritiba, o jogador acabou aceitando a proposta do Kashiwa Reysol, um time do futebol japonês. Os salários oferecidos chamaram a atenção do jogador, que conseguiria dar uma estrutura melhor para e sua família, o que se tornou irrecusável. 


O país ainda não era muito desenvolvido na parte do futebol, o que prejudicava um pouco o atacante, mas era compensado na parte financeira. Basílio foi titular absoluto da equipe, pois conseguiu se destacar muito no elenco, sendo muito importante durante a temporada. 

Porém, a parte futebolística não era atrativa, e isso não agradou muito o jogador, que decidiu deixar o país e retornar ao futebol brasileiro após uma temporada. Durou pouco sua passagem pelo Japão, pois em 1999 voltou para o Coritiba, clube que já tinha uma identificação.

Ramon Menezes e suas passagens pelo Atlético Mineiro

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Ramon em sua época de Atlético Mineiro

Ramon Menezes Hubner nasceu em Contagem, Minas Gerais, no dia 30 de junho de 1972, e se tornou um grande jogador, e atualmente é treinador de futebol, dirigindo interinamente a Seleção Brasileira principal. A sua carreira como atleta foi muito boa, com passagens por grandes times, construindo lindas histórias. No início dos anos 2000, ele teve duas passagens pelo Atlético  Mineiro.

A sua carreira começou em 1989, quando estreou pelo Cruzeiro. Ficou no clube por três anos, e depois acabou sendo negociado com o Bahia, onde teria uma minutagem maior. Ficou pouco tempo no clube, e após uma temporada foi contratado pelo Vitória.

No Vitória, manteve o grande desempenho, só que com mais minutos em campo, e isso chamou a atenção de alguns clubes nacionais e internacionais. Em 1995, acabou sendo negociado com o Bayern Leverkusen, da Alemanha, e todos tinham uma grande expectativa no atleta.

Porém, o meio-campista não conseguiu se adaptar ao futebol alemão, e acabou ficando um pouco de lado no clube. Em 1996, depois de uma temporada com poucas atuações, Ramon voltou ao Brasil, mas dessa vez seria para atuar no Vasco da Gama.

Pelo Vasco, o meio-campista conseguiu construir uma linda história, ficando no clube por algumas temporadas, e se tornando ídolo da torcida carioca. Depois de mais de três anos na equipe, o jogador acabou sendo negociado com o Atlético Mineiro.

Antes da negociação, em 2000, ele participou do Mundial de Clubes, quando o Vasco acabou sendo derrotado para o Corinthians. O jogador chegou para atuar praticamente no meio do semestre no Galo, quando iria acontecer o Campeonato Mineiro.

O jogador manteve o seu grande desempenho, tanto que chegou sendo titular da equipe mineira. O meio-campista foi completamente importante no segundo semestre, e conseguiu ajudar o time com a conquista do Campeonato Mineiro, fazendo o gol na final contra o Cruzeiro, clube no qual foi revelado, a famosa ‘Lei do Ex’.


Porém, no começo de 2001, acabou sendo negociado com o Fluminense, mas ficou pouco tempo na equipe carioca. Poucos meses depois retornou ao Galo, e manteve seu alto rendimento, sendo convocado para a Seleção Brasileira na disputa da Copa das Confederações.

Ramon manteve seu grande desempenho, mas acabou não conquistando mais nenhum título com a camisa do Atlético. Pelo Galo foram 32 jogos e 15 gols, e em 2002 acabou retornando para o Vasco da Gama. Hoje, Ramon Menezes é o treinador da Seleção Brasileira Sub-20 e Olímpica, além de ter assumido interinamente a principal.

A passagem de Barthez pelo Monaco

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Barthez no Monaco

O goleiro Fabien Barthez ficou conhecido no Brasil principalmente por ser o primeiro nome da escalação da Seleção Francesa carrasca da Amarelinha em 1998 e 2006. Muito além disso, porém, o careca teve uma trajetória longa dentro dos campos e passou por diversos nomes conhecidos do futebol europeu debaixo das traves. Entre os clubes pelos quais passou , o ex-jogador, que completa 51 anos neste dia 28, teve uma boa passagem pelo Monaco. 

Barthez já tinha certa experiência quando chegou ao Monaco. Havia mostrado excelente capacidade no Marseille, onde fizera parte do time campeão europeu e já havia inclusive chegado a Seleção Francesa com apenas 23 anos de idade em 1994, durante o período pré-Copa do Mundo, que aliás, os Bleus não jogaram. Deixou o Marseille justamente após ajudar o time a voltar a Ligue 1 após os escândalos que envolveram o clube na época.

Apesar de jogar bastante em sua primeira temporada, no biênio 1995/1996, passa definitivamente a ser o titular do gol monegasco a partir do ano seguinte, quando é um dos destaques do time do Monaco que é campeão francês naquela temporada. Em 1998, fez parte do conhecido time de Jean Tingana, que tirou inclusive o Manchester United da Liga dos Campeões antes de sucumbir diante da Juventus nas semifinais da competição.

Seu bom desempenho o levou até a Copa do Mundo de 1998, onde como jogador do Monaco foi um dos destaques do time campeão da França, fazendo várias defesas em jogos que poderiam se complicar mais para os Bleus. Voltou para seu clube em estado de graça e fez uma boa temporada e no biênio de 1999/2000 foi novamente o destaque de um time que foi campeão nacional pela segunda vez em pouco tempo. Após isso, novamente foi destaque da seleção na conquista da Eurocopa.


Ficou impossível para o time monegasco segurar sua grande estrela. Após a Euro, diversas ofertas de ligas maiores surgiram e o Manchester United acabou contratando o Francês, com o clube de Alex Fergunson ainda procurando uma reposição para o gigantesco Schmeichel, que era ídolo do clube e havia se destacado muito pelo clube.

Zidane e sua passagem pela Juventus

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Zidane defendeu a Juventus nos anos 90

Um dos maiores meio-campista da história do futebol mundial faz aniversário hoje. Zinédine Yazid Zidane nasceu em Marselha, na França, no dia 23 de junho de 1972, e teve uma carreira brilhante, com passagens por clubes gigantes e com conquistas invejáveis. Ele defendeu a Juventus.

A sua carreira começou no Cannes, uma equipe mediana do futebol francês. No começo foi sendo colocado aos poucos, mas com o passar do tempo conseguiu mostrar todo seu potencial e garantiu a vaga de titular do time, começando a chamar a atenção de outros clubes.

Após quatro anos no Cannes, ele foi contratado pelo Bordeaux, outra equipe francesa, mas uma superior. Em 1992, começou a ser tratado como uma realidade, tanto que chegou sendo titular da equipe, mostrando todo seu talento e ajudando o time.

Mesmo sem conseguir brigar por grandes títulos, o jogador conseguiu ser muito importante, e, por isso, começou a ser convocado para a Seleção Francesa a partir de 1994.

Pelo Bordeaux fez grandes temporadas, se consolidando como um grande jogador, e depois de quatro temporadas deixou o clube. Em 1996 foi contratado pelo Juventus, uma equipe gigantesca no futebol europeu, e que brigava por todos os títulos, tanto que, na temporada anterior tinha ganho a Champions League.

Porém, o jogador chegou sendo comparado com o compatriota Michel Platini, que construiu uma linda história no clube na década passada. Mas isso não afetou o atleta, que chegou mostrando seu grande futebol, sendo titular e atuando muito bem.

Zidane já chegou conquistando títulos em sua primeira temporada, vencendo a Copa Intercontinental, além disso, ganhou a Supercopa da UEFA, contra o Paris Saint-Germain, e o Scudetto. Só faltou a Champions League, mas a equipe acabou sendo derrotada na final para o surpreendente Borussia Dortmund.

A sua grande primeira temporada rendeu a premiação de melhor jogador estrangeiro do ano. Na temporada seguinte, o jogador venceu mais uma vez o Scudetto, mas, infelizmente, perdeu novamente a final da Champions League, dessa vez para o Real Madrid.


Mesmo com a tristeza de mais uma derrota do campeonato internacional, o jogador terminou a temporada de 1997-98 com o título da Copa do Mundo, fazendo seu país muito feliz. Todas as grandes atuações lhe renderam o prêmio de Melhor Jogador do Mundo pela FIFA e da France Football.

Depois de duas grande temporadas pela Juventus, o jogador acabou vivendo um momento ruim junto com o clube, que ficou sem títulos nas próximas quatro temporadas. Após de tanto tempo sem conquista, o jogador começou a mostrar seu desejo de sair do clube, porém, ele dizia que só sairia para o Olympique de Marseille, que era o time do seu coração. Mas isso não ocorreu, e em 2001, ele foi contratado pelo Real Madrid. Pela Juventus foram 239 jogos, 47 gols e 6 títulos.
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