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A trajetória de Amoroso no Parma

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Amoroso jogou no Parma por duas temporadas

Márcio Amoroso dos Santos, ex-atacante popularmente conhecido apenas como Amoroso, celebra o seu 50º aniversário nesta sexta-feira, dia 5 de julho de 2024. No decorrer de sua carreira, o avançado, que viria a ser campeão do mundo com o São Paulo em 2005, teve uma trajetória apagada pelo Parma entre o fim da década e o começo dos Anos 2000.

Sua chegada ao Ducali aconteceu na temporada 1999/00, quando a Parmalat investiu cerca de 30 milhões de euros para contratar o brasiliense ao time italiano. A expectativa criada em cima da contratação foi tanta, que os gialloblù chegaram a ser cotados como um dos postulantes a conquista do título nacional. 

Porém, o artilheiro brasileiro acabou sofrendo uma grave lesão e teve de ficar por quase um ano longe dos gramados. Ao longo de toda a sua temporada de estreia, o atacante disputou apenas 16 partidas e fez apenas quatro gols.


Com o retorno do atleta, que já mostrava um melhor condicionado após a contusão, a torcida do Parma renovou as suas esperanças e queriam ver toda aquela vitalidade do jogador de volta, só que acabaram se frustrando mais uma vez, já que Amoroso ainda sentia dores no tendão. Com isso, encerrou seu ciclo anotando apenas mais sete tentos nos 23 jogos que participou.

Nos anos seguintes como jogador profissional, o goleador ainda fez sucesso por vários clubes como o Borussia Dortmund, onde ganhou a Bundesliga em 2001/02, e no São Paulo, onde ganhou a Libertadores e o Mundial de Clubes em 2005.

Fabiano e sua trajetória pelo Perugia

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Fabiano teve uma rápida passagem pelo clube

Fabiano Lima Rodrigues, ex-lateral-esquerdo popularmente conhecido apenas como Fabiano, está completando o seu 45 anos de idade nesta quinta-feira, dia 27 de janeiro de 2024. No decorrer da sua carreira, o defensor teve uma breve trajetória pelo Perugia da Itália no começo dos Anos 2000.

Revelado nas categorias de base do Nacional-SP, o defensor chegou aos Grifoni em 2003, depois de passar pelo Atlético Paranaense de 99 a 2002, onde foi tricampeão Paranaense e campeão Brasileiro. Ainda antes de ir ao velho continente, ainda passou pelo São Paulo, clube no qual foi vice campeão paulista marcando gol na final.

Segundo o site ogol.com, no período em que ficou emprestado ao time da Úmbria, Fabiano disputou 14 partidas ao longo da temporada. Deixou o clube em 2004, e se transferiu para o Fenerbahçe.


Na sequência da sua jornada como atleta, o lateral esquerda ainda atuou em equipes como Palmeiras, Arezzo, Genoa, Celta de Vigo, Vicenza Guarani e Criciúma. Pendurou as chuteiras em 2013, depois de defender o Central Sport Club, de Pernambuco.

Sebastián Saja e sua rápida passagem pelo Brescia

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Saja teve uma curta trajetória pelo time italiano

O argentino Diego Sebastián Saja, ex-goleiro e atual treinador de goleiros do Inter Miami popularmente conhecido apenas como Sebastián Saja, está celebrando o seu 45 aniversário nesta quarta-feira, dia 5 de junho de 2024. Ao longo de sua carreira como atleta, o arqueiro teve uma curta passagem pelo Brescia no começo do atual milênio.

Revelado pelo San Lorenzo, o guarda redes chegou ao clube italiano, por empréstimo do time de Buenos Aires, em meados de 2003, gerando boa expectativas. Entretanto, teve dificuldades de se firmar na equipe titular e foi muito pouco aproveitado até o fim daquela temporada. 


De acordo com o site ogol.com, o goleiro deixou os Rondinelle em 2004, tendo disputado apenas quatro jogos pela Leonessa. Posteriormente, foi novamente emprestado ao Rayo Vallecano, América do México, Córdoba e ao Grêmio nos anos seguintes.

Na sequência de sua carreira, Saja ainda jogaria em clubes como AEK Atenas, Racing Club e o Gimnàstic da Espanha. Decidiu pendurou as luvas em 2017, após defender as cores do Real Zaragoza.

A boa passagem de Luigi Di Biagio pela Internazionale

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Luigi Di Biagio defendeu a Inter

Luigi Di Biagio foi um bom defensor italiano, atuando como volante e zagueiro, tendo passagens por grandes times nacionais. Construiu uma boa carreira, sendo convocado para duas Copas do Mundo, e viveu seu melhor momento atuando pela Internazionale.

O jogador nasceu na Roma, na Itália, no dia 3 de junho de 1971, e começou a sua carreira na Lazio. Fez sua categoria de base no clube até subir para o profissional em 1988, porém não conseguiu conquistar seu espaço e atuou pouquíssimas vezes. 

Depois de uma temporada pelo clube, Luigi acabou deixando o clube em busca de mais espaço e foi contratado pelo Monza. Foi pela pequena equipe italiana que conseguiu ganhar mais minutos e mostrar que teria potencial para atuar nos grandes times. 

Ficou três anos na equipe, depois foi para o Foggia, quando também teve três temporadas e conseguiu ter muito destaque, chamando a atenção das grandes equipes. Em 1995 chegou a Roma, tendo uma grande oportunidade para fixar na elite do futebol italiano. 

Permaneceu durante quatro temporadas na Roma, tendo muito destaque, inclusive sendo convocado para a seleção italiana para a Copa do Mundo de 1998. Vivendo o melhor momento da sua carreira, o jogador buscava por mais e em 1999 recebeu uma boa proposta da Internazionale, que é uma das maiores equipes do país e de mundo. 

Com a ótima proposta, o volante se transferiu para a equipe de Milan, mas chegou em um momento que o time passava por uma reconstrução, então não era uma temporada de muitas expectativas. Porém, com as boas contratações, o clube entrava como favorito em todas as competições nacionais. 

Porém, a equipe começou a viver um período de seca de títulos, não conseguindo conquistar as competições nacionais e internacionais. Mesmo sem ser campeão, Luigi estava atuando em alto nível e era um dos principais meio-campistas do país. 


O jogador manteve o alto nível e vivia seu melhor momento da carreira, mas a situação da equipe não estava o ajudando. Porém, suas ótimas atuações eram premiadas com as convocações para a seleção italiana, atuando em mais uma Copa do Mundo. 

Foram quatro temporadas pela Inter, mas acabou ficando sem nenhuma conquista, mesmo assim ficou reconhecido pela garra e as boas atuações feitas durante o período. Luigi fez ao todo 158 jogos e marcou 18 gols pelo clube, deixando a equipe em 2003 para atuar no Brescia, já na reta final de sua carreira.

O início de Daniele Bonera no Brescia

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Bonera jogou no Brescia por três anos

O ex-zagueiro italiano Daniele Bonera, multicampeão pelo Milan por nove anos, completa 43 anos de idade nesta sexta-feira, dia 31 de maio de 2024. No começo de sua trajetória no meio futebolístico, o defensor defendeu as cores do Brescia, equipe de sua terra natal, entre o fim da década de 90 e o princípio dos Anos 2000.

Apaixonado por futebol desde que ainda era pequeno, Bonera apareceu nas divisões de base Brescia em 1994, quando tinha apenas 13 anos de vida. Se destacou no time sub-19, conhecido também como Primavera, e se profissionalizou na temporada 1998/99, mas acabou não sendo aproveitado pelo treinador Silvio Baldini, que terminou a Serie B na sétima posição da Serie B e acabou sendo substituído pelo técnico Nedo Sonetti.

Com a chegada do novo comandante, Daniele passou a ganhar chances no time principal na sua segunda temporada. Na primeira vez que atuou por 90 minutos, os Rondinelle empataram em 1 a 1 com o Vicenza, em pleno Mario Rigamonti. Ao final da Serie B, a Leonessa terminou a divisão de acesso de 1999/00 na terceira posição e o acesso à elite com o camisa 21 tendo disputado cinco partidas.

Na Serie A, os Biancoazzurri buscaram reforços para o seu elenco e também trocaram Sonetti por Carlo Mazzone, que o firmou entre os titulares em 2001. Atuando no esquema 3-5-2 do treinador romano, o jovem fez parte de diversos trios de zaga por conta do revezamento entre Alessandro Calor, Filippo Galli, Fabio Petruzzi e Vittorio Mero. Mais a frente, a genialidade de Roberto Baggio, responsável pela armação, e o artilheiro Dario Hübner na área, também ajudaram Brescia a ficar em oitavo lugar da primeira divisão e levar as Andorinhas para um torneio internacional pela primeira vez na sua história.

Em 2001/02, o zagueiro, que passou a ser convocado para defender a Seleção Italiana frequentemente a partir de 2001, continuou muito bem. Disputou a extinta Copa Intertoto, competição na qual o clube chegou na final, mas acabou perdendo o título para o Paris Saint-Germain. Bonera fechou a sua última temporada tendo disputado 37 jogos. Entretanto, colecionou três expulsões no Campeonato Italiano.


O atleta confirmou a sua saída do clube lombardo em julho de 2002, quando se transferiu para endinheirado Parma, que na época era patrocinado pela Parmalat, que época era uma das maiores marcas fornecedoras de laticínios por todo o mundo. Ao todo, Bonera fechou o seu ciclo no Brescia tendo disputado 72 partidas, de acordo com o site ogol.com.

Na sequência de sua carreira, o zagueiro ainda jogou no Milan e no Villarreal. Encerrou a sua trajetória no futebol atuando pelo Submarino Amarelo em 2019.

Luca Toni e sua passagem pelo Palermo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Toni jogou no Palermo por dois anos

O ex-atacante italiano Luca Toni, tetra campeão mundial com a Seleção Italiana em 2006, comemora o seu 47 aniversário neste domingo, dia 26 de maio de 2024. Ao longo de sua trajetória como atleta profissional, o avançado teve uma passagem de duas temporadas pela equipe do Palermo no começo dos Anos 2000.

Sua chegada o clube Rosanero aconteceu em 2003, quando tinha apenas 26 anos. Naquela época, o artilheiro, que pouco tempo antes passou a ter sua carreira gerida por  Maurizio Zamparini, um polêmico empresário, havia atraído o interesse da diretoria do time siciliano. Em meados de 2003, o atacante foi contratado como uma das grandes apostas do clube para conquistar o acesso de volta à Serie A. 

O artilheiro não decepcionou e ajudou a equipe rosa e preta a conquistar o título da segundona italiana contribuindo com 30 gols marcados em 45 embates disputados. Detalhe é que este recorde ainda não foi batido por nenhum outro jogador que passou pelo clube até os dias atuais.

Seus excelentes números ao longo da Serie B fizeram com que Luca passasse a ser visto com bons olhos por Marcello Lippi, que treinava a Seleção da Itália. Começou a sua trajetória pela Azzurra a partir do dia 18 de agosto de 2004, disputando um amistoso seguido por um jogo de Eliminatórias da Copa do Mundo de 2006.

Na temporada 04/05, seguiu com a pontaria afiada e terminou o Campeonato Italiano tendo balançado as redes em 20 ocasiões. Estes gols foram o suficiente para que o atleta fosse peça chave para que o time siciliano conseguisse se classificar para uma edição de Copa da Uefa pela primeira vez na sua história. 


O grande rendimento demonstrado em dois anos, fez com que o artilheiro italiano seguisse requisitado no mercado nacional. Antes do começo da temporada 05/06, Toni rumou à Fiorentina, que precisou desembolsar um valor de 10 milhões de euros para contratá-lo. 

De acordo com o portal Calciopedia, Luca anotou um total de 51 gols em 83 jogos disputados com a camisa do Palermo. Mesmo com seu grande aproveitamento no time Rosanero, foi alvo de acusações de traição por parte da torcida.

Andrea Pirlo e sua trajetória pelo Milan

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Pirlo jogou no Milan por dez anos

Andrea Pirlo, ex-volante campeão mundial com a Itália em 2006 e atual treinador da Sampdoria, comemora o seu 45º aniversário neste domingo, dia 19 de maio de 2024. No decorrer de sua carreira, o meia teve uma longa e vitoriosa passagem de dez temporadas com a camisa o Milan no início dos Anos 2000.

Chegou ao clube Rossonero em 2001, vindo de um período não muito brilhante defendendo a arquirrival Internazionale, que o emprestou para o Reggina e o Brescia por falta de espaço. Por conta da sua evidente técnica apresentada desde que jogava de atacante no início da carreira, passou a atuar no meio de campo milanista e onde foi importantíssimo nas conquistas de duas Ligas dos Campeões da UEFA (2002/03 e 2006/07) e dois Campeonatos Italianos (2003/04 e 2010/11).

Entretanto, depois de fazer parte da fantástica Seleção Italiana que ganhou a Copa do Mundo de 2006 como o principal jogador da Azzurra, Pirlo acabou sofrendo muitas lesões em sequência. Estes momentos que o obrigaram a ficar longe dos gramados não permitiram manter a regularidade de outrora até o fim de sua passagem pelo clube.


Se despediu do Milan ao final da temporada 2010/11, quando anunciou que não renovaria seu contrato. Deixou a equipe de Milão tendo disputado 401 partidas e marcado 41 gols. 

Mesmo sendo discreto e não falando muito sobre o seu futuro, o camisa 21 foi visto fazendo os exames médicos em Turim. Foi então, que no dia 24 de maio de 2001, se tornou jogador da Juventus.

A complicada passagem de Sorín pela Lazio

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Sorín atuando pela Lazio

O lateral argentino Sorín é um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro. Dono de grande qualidade técnica e também de uma raça incomparável em campo, o defensor se destacou em várias passagens pelo clube azul celeste mineiro, mas sua carreira não se resume ao Cruzeiro, já que passou por outros clubes ao longo da carreira. Uma das passagens foi uma complicada estadia na Lazio, no início da década de 2000.

Sorín nasceu no dia 5 de maio de 1976 e começou a jogar futebol de maneira mais séria na base do Argentino Juniors, onde chegou em 1992 e onde se profissionalizou em 1994. Depois passou por Juventus, onde apenas esteve por algum tempo e depois foi ao Cruzeiro, onde se tornou ídolo, antes de chegar na Lazio, logo após a disputa da Copa do Mundo de 2002, onde a sua Argentina aliás decepcionou muito. 

Sorín estreou na Lazio diante do Chievo, na segunda rodada da Série A de 2002/2003. O jogo terminou em 3 a 2 para os amarelos de Verona. Depois de algum tempo começou a sofrer com um contexto que foi uma verdadeira praga em sua passagem pelas Áquilas, as lesões. Sorín perdia muitos jogos por lesões que até não o tiravam muito tempo de ação, mas acabaram encurtando seu número de jogos pelos laziales. 


Acabou permanecendo em Roma até o final da primeira metade da temporada europeia. Seu último jogo com a camisa da Lazio ocorreria em 19 de janeiro de 2003, numa partida diante diante da Udinese, que foi vencida pelo time romano. Ele acabou saindo no meio do segundo tempo, sendo substituído curiosamente pelo compatriota (e hoje um dos maiores treinadores do futebol mundial) Diego Simeone, que era um jogador de volância e defesa. 

Acabou deixando a equipe italiana rumo ao Barcelona, para onde foi no início daquele ano de 2003, ficando até o final da temporada europeia nos Blaugranas, onde teve mais sorte em relação ao físico. Pelas águias, foram 11 jogos realizados por Sorín, sem nenhum gol marcado pelo argentino nesta passagem.

A boa passagem de Rubén Sosa na Internazionale

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Rubén Sosa na Inter

O sucesso de jogadores sul-americanos na Série A italiana não é algo necessariamente novo. Jogadores dos países da região fazem sucesso na bota há muitos anos e os exemplos vão desde gigantes antigos como Jair, atacante da grande Inter até pilares atuais como Lautaro na Inter e Danilo, o dono da defesa da Juve. Um dos grandes nomes do continente que fez sucesso em terras italianas foi o atacante uruguaio Rubén Sosa, que completa seus 58 anos neste dia 25 e teve uma boa passagem pela Internazionale na primeira metade dos anos 1990.

Recém campeã italiana, a Inter não vivia seus melhores dias durante aquela década, que à exceção de títulos na Copa da UEFA seria um período "perdido" para os nerazzurri. Na época, a Beneamata ficou para trás diante do sempre presente sucesso da Juventus e da ascensão meteórica do Milan de Berlusconi. Foi nesse contexto que Rubén Sosa chegou a Appiano Gentile, depois de quatro temporadas de sucesso na Lazio.

O cartão de apresentação de Sosa foi quase imediato. Já em sua estreia, marcou seu primeiro gol pela Beneamata e se tornou rapidamente o principal jogador interista na temporada. Ele foi o grande nome de uma campanha que levou os nerazzurri ao vice-campeonato na Série A, perdendo o titulo para o Milan, que terminou quatro pontos na frente. Foram 22 gols do Principito na temporada. Um belo cartão de visita aos torcedores da Inter e números muito bons para um atacante cuja função era ser o apoio do camisa 9 principal.

Sua segunda temporada pelo clube se deu em um contexto esquisito. Naquele biênio, a equipe levaria o único título que Rubén teria como interista, quando foi campeã da Copa da UEFA em cima do Casino Salzburg. Ao mesmo tempo, porém, a Beneamata viveu uma trajetória infernal na Série A, onde a despeito do bom elenco que tinha, acabou brigando contra o descenso após uma queda absurda no final do temporada, que viu o descenso não vir apenas por um ponto, que por sinal pode ser atribuído a Rúben Sosa, numa virada crucial diante do Parma puxada por ele.


Sua terceira e última temporada pela Inter seria mais uma vez de protagonismo por parte do uruguaio, que marcou seus 11 gols ao longo do ano, mas de um desempenho fraco por parte dos nerazzurri em praticamente todas as competições. A relação entre ele e Bergkamp não era boa e tais problemas refletiram no desempenho do time. Ao fim daquele biênio, acabou negociado com o Borussia Dortmund, em meio a mudanças que a Inter passou após a chegada de Massimo Moratti a presidência.

No total, em três anos atuando pela Beneamata, Rubén Sosa  esteve em campo em 104 partidas, marcando 50 gols pelos nerazzurri. Ele ainda atuaria por Dortmund, Logroñes, Nacional, Shangai Shenua e Racing (do Uruguai) antes de pendurar as chuteiras, já com bastante idade, em 2006, aos 40 anos. 

Quinta vaga na Champions é o sinal de que a Série A Italiana está voltando aos bons tempos

Por Lucas Paes
Foto: REUTERS/Guglielmo

Atalanta eliminou o Liverpool na Liga Europa

Pode ser que você que é mais novo e esteja lendo este texto sequer tenha noção, mas durante muito tempo o "Olimpo" do futebol mundial, o maior campeonato do planeta era a Série A da Itália. Diversos fatores que serão explicados aqui neste texto fizeram com que o tradicional torneio despencasse, que os times do país perdessem força e de certa forma isso ainda precisa ser recuperado na Liga dos Campeões, que não tem um vencedor italiano desde 2010. Porém, nesta quinta ficou determinado de vez que o Calcio terá cinco vagas na Liga dos Campeões, já que ele simplesmente assumiu a ponta do ranking de torneios da UEFA, passando inclusive a Premier League.

O cálculo de pontos das competições da UEFA é uma complicada soma de pontos dos times de um país que competem em competições europeias, mas a maneira mais simples de resumir é que ele soma o desempenho nas três competições principais da Europa hoje. O futebol italiano, ainda numa época onde só havia Champions League e Liga Europa começou a perder posições e caiu de maneira crítica e muito disso se deve as transformações que a liga viveu pós-Calciopoli.

O Calciopoli foi um escândalo de corrupção envolvendo times italianos como Juventus, Milan, Fiorentina e Lazio numa situação onde a Inter escapou como o time honesto prejudicado na história. Na época, as equipes foram acusadas e consideradas culpadas num esquema de manipulação de resultados envolvendo árbitros e equipes. O escândalo caiu como uma bomba naquele que era o maior campeonato do mundo e destruiu um dos maiores times da história da Juve, além de implodir de certa forma toda o alicerce do futebol italiano. 

Os efeitos não foram imediatos, já que Milan e Inter ganharam Liga dos Campeões nos anos seguintes, mas aos poucos todos os times italianos foram perdendo protagonismo, nível técnico e o país despencou no raking de ligas da UEFA. O campeonato perdeu força, viu a Premier League virar o suprassumo do esporte e dali a alguns anos só a Juventus fazia frente a elite europeia, enquanto outros times sequer chegavam ao mata-mata. Inter e Milan ficaram anos e anos no ostracismo e só agora estão se recuperando. A Roma foi quem chegou a fazer algumas campanhas interessantes também.

Mas, esse panorama claramente tem mudado nos últimos anos. Cada vez mais equipes italianas chegam longe em competições europeias e o melhor termômetro para essa medição talvez sejam as competições menores. Se não sobrou nenhum time da Bota na Liga dos Campeões, na Copa da UEFA Atalanta e Roma estão na semifinal. Na Conference, a Fiorentina é semifinalista e talvez seja a grande favorita. Ano passado, a Inter fez com que o City tivesse que suar sangue para conquistar sua primeira Liga dos Campeões. Fiorentina e Roma foram finalistas na Conference e na Liga Europa na temporada passada. Tudo isso somado colocou a Série A de volta no topo do ranking de ligas da UEFA.

É claro que este caminho não é "irreversível", mas também indica uma tendência de volta. Um dos melhores times do mundo, a despeito da dolorida eliminação nas oitavas da Liga dos Campeões, é a Inter. A Roma é uma constante nos campeonatos menores e a Atalanta está pedindo passagem para alguma conquista grande a anos. Mais do que isso, o Campeonato Italiano hoje possuí jogos com muitos gols, vários tipos de táticas diferentes e jogadores de diversos estilos fazendo sucesso por lá. Não é a toa que a Azzurra foi campeã da Euro (e não a toa também decepcionou em não ir a Copa).

Restará agora acompanhar como esse crescimento italiano se consolidará nos próximos anos. No que se trata de Liga dos Campeões, a Inter, grande força do país hoje, já deixou claro que a competição será a prioridade do time na próxima temporada (este ano foi a Série A e os nerazzurri talvez sejam campeões nesta segunda-feira). A Juventus, aos trancos e barrancos, monta um time cada vez melhor e mais provável de voltar ao topo. O Milan quase chegou numa final na temporada passada. Roma, Atalanta e a grata surpresa Bologna também prometem algo para o futuro. Além, é claro, de Napoli, Fiorentina e Lazio. 


Acompanhando a Itália no ranking esta a Alemanha, que colocou dois times nas semifinais da Liga dos Campeões, o colosso Bayern de Munique, que parece carta marcada em semifinais da competição e a surpresa Borussia Dortmund e também tem o Bayer Leverkusen como favoritaço na Liga Europa. O desempenho bom recente de times do país nas competições menores também garantiu que ultrapassasse a Premier League, que não desempenha em campeonatos menores como desempenha (as vezes) na Liga dos Campeões, a exceção do West Ham na Conference passada e do Aston Villa nessa.

Aos poucos, mesmo que não possa voltar a ser o Olimpo do esporte, a Itália volta a ser um dos seus grandes palcos e essa talvez seja a grande notícia do futebol europeu nesses últimos anos, pois o Calcio forte fez muita, mas muita falta para quem gosta do futebol europeu. 

Lima e sua passagem pelo Lecce

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Lima atuou no Lecce por uma temporada

Nesta quarta-feira, dia 17 de abril de 2024, o ex-volante manauara Francisco Govinho Lima, popularmente conhecido somente como Lima, completa 53 anos de vida. Reconhecido pelo sucesso que viria a fazer na Roma pouco tempo depois, o meia chegou a defender as cores do Lecce entre o fim da década de 90 e o começo dos Anos 2000.

Sua chegada ao clube Giallorossi aconteceu no verão europeu de 1999, quando já tinha 28 anos. Naquela época, o time Salentini vivia um momento de acessos e rebaixamentos consecutivos no cenário nacional no decorrer dos Anos 90, mas o amazonense ajudou a manter o clube na elite do futebol italiano.

Na temporada 99/00, os Lupi terminar a Serie A na 13ª colocação e por quatro pontos. O brasileiro usou a camisa 10 dos apulianos, sendo também um titular absoluto do time. Tanto é, que das 34 rodadas do campeonato nacional, disputou 32.

Além disso, foi um dos grandes nomes do sistema defensivo do time atuando junto do compatriota zagueiro Juarez e do goleiro Antonio Chimenti. No ataque, quem dava conta do recado balançando as redes pelo time amarelo e azul era Cristiano Lucarelli. Se destacou ao marcar de maneira implacável ninguém menos do que o francês Zinédine Zidane e o gol de cabeça feito no triunfo pelo placar de 2 a 0 conquistado em cima da Juventus, na quarta rodada da Serie A.


Seu excelente ano em Lecce fez com que o Bologna, que vivia uma grande fase, o contratasse em 2000. Na sequência de sua carreira, ainda jogaria em várias equipes até se aposentar pela primeira vez em 2011. Retomou a sua carreira cinco anos depois, para defender times como Fast, Otranto e Atletico Aradeo, onde pendurou as chuteiras definitivamente em 2017.

A trajetória de Roberto Ayala no Napoli

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Ayala defendeu o Napoli por três anos

O ex-zagueiro argentino Roberto Fabián Ayala, popularmente conhecido apenas como Roberto Ayala, comemora o seu 51º aniversário neste domingo, dia 14 de abril de 2024. No decorrer da década de 90, o defensor albiceleste teve uma passagem de três anos pela equipe do Napoli, onde inclusive, começou a sua trajetória no futebol do velho continente.

Sua chegada aos Azzurri foi concretizada em 95, depois de ser revelado pelas categorias de base do Ferro Carril Oeste, onde se profissionalizou, e passar também pelo River Plate por dois anos. Desembarcou na Itália para substituir ninguém menos do que Fabio Cannavaro, o defensor italiano, que era peça fundamental para o time, mas acabou sendo vendido ao Parma para 'desafogar' o clube napolitano na parte financeira.

Vestindo a camisa dos Partenopei, se destacou tanto que até passou a receber chances na Seleção Argentina. Posteriormente, chamou a atenção do Milan, que acabou contratando El Ratón em 98. 


De acordo com o site ogol.com, Ayala disputou um total da 93 partidas e marcou um gol ao longo dos três anos que defendeu o clube Azzurro. 

Assim que deixou o time Rossonero, Roberto ainda atuou em equipes como Valência e o Real Zaragoza. Anunciou a sua aposentadoria em 2011, depois de defender as cores do Racing Santander, da Espanha.

O início de Nicola Berti no Parma

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Berti atuando no Parma

Completando seus 57 anos neste dia 13 de abril, o meia Nicola Berti foi um dos maiores nomes da posição formado no futebol italiano entre os anos 1980 e 1990. Dono de grandiosa qualidade, sendo considerado um verdadeiro craque. Ele se tornou um dos maiores ídolos da história da Internazionale e também foi crucial na fuga do rebaixamento que o Tottenham protagonizou em 1999, além do título da Copa da Liga. O início dessa gigantesca trajetória se deu no Parma, numa época onde os Gialloblu eram um time modesto.

Berti subiu das categorias de base num Parma que ainda distava muito do time de imenso sucesso que a equipe do Parma experimentou durante as décadas de 1990. Berti subiu numa equipe que ainda era apenas um time que rodada entre a terceira e a segunda divisão italiana e foi, durante a maior parte dos seus primeiros anos no clube, um reserva que apenas treinava com a equipe. Também pudera, já que foi alçado aos profissionais com apenas 15 anos.

Viveu a maior parte do seu tempo no Parma como reserva, sem entrar muito na equipe já que era um adolescente que já tinha conquistado muito por ser parte do elenco. Quando finalmente consegue entrar na equipe titular tinha seus 17 anos e era parte de um time que de novo tentaria ajudar o Parma a permanecer na Série B, durante a temporada 1984/1985. 


Naquele ano, Berti foi titular durante a maior parte do tempo na equipe gialloblu, mas não conseguiu ser eficiente em evitar o descenso para a Série C1 novamente. Ainda que não fizesse gols, seu futebol foi o suficiente para chamar a atenção da Fiorentina, que não perdeu tempo e o contratou para a temporada 1985/1986, encerrando assim a trajetória de Berti no Parma.

Segundo o World Football Statistics, Berti fez 31 partidas pelo Parma, sem conseguir marcar gols pelo clube. A partir da passagem pela Fiorentina, o italiano caminharia para se transformar num verdadeiro fenômeno, impressionando principalmente a partir do momento que chegou na Inter. Berti se aposentou em 2002, no futebol australiano. 


A passagem de Simone Inzaghi pela Lazio

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Simone Inzaghi tem uma bela história na Lazio

Simone Inzaghi foi um bom centroavante e atualmente é um dos grandes treinadores do futebol mundial. Como jogador fez uma linda história na Lazio, clube que defendeu por oito temporadas e conquistou títulos importantes, entrando para a história do time. 

O jogador nasceu em Piacenza, na Itália, no dia 5 de abril de 1976, e começou a atuar na base do Piacenza, clube que carrega o nome da cidade. Chegou na categoria de base em 1992 e subiu para o profissional dois anos depois, em 1994. 

Porém, rapidamente foi emprestado para o Carpi, para poder ganhar mais rodagem. Na temporada seguinte voltou ao clube, mas novamente foi emprestado, dessa vez para o Novara. 

Mais uma vez ficou uma temporada no clube e retornou, sendo emprestado mais uma vez, agora para o Lumezzane. Na sequência aconteceu a mesma coisa, só que o centroavante foi atuar no Brescello. 

Depois de muitos empréstimos, o jogador retornou ao Piacenza, em 1998, onde conseguiu ter sua primeira oportunidade para se firmar na equipe. Com mais experiência, conseguiu se adaptar rapidamente ao time titular e conseguiu fazer uma boa temporada. 

Ganhou destaque com seus bons jogos, mostrando ser muito bom finalizador, e por isso chamou a atenção de alguns clubes. Em 1999 foi negociado com a Lazio, sua grande oportunidade, em time que briga por títulos no futebol nacional e internacional. 

A sua primeira temporada no clube foi espetacular, conseguiu se adaptar rapidamente e foi muito importante nos jogos. A equipe conquistou títulos importantíssimos, fazendo uma temporada praticamente perfeita. 

A equipe conquistou o título da Supercopa da UEFA, a Serie A (campeonato nacional) e a Copa da Itália. A Lazio era um dos times mais forte do país na época e o jogador conseguiu facilmente se entrosar e ganhar espaço no time titular. 

A partir de 2000 a equipe acabou passando por momentos irregulares, mas na temporada conseguiu vencer o título da Supercopa da Itália. A Lazio só volta a conquistar um título em 2003, quando venceu mais uma vez a Copa da Itália. 

Em 2005, perdeu Inzaghi perdeu um pouco de espaço e acabou sendo emprestado para a Sampdoria, ficando na equipe uma temporada e depois retornando a Lazio. 

Em seu retorno, não conseguiu se firmar, e novamente foi emprestado, dessa vez para o Atalanta. O jogador retorna a Lazio em 2008, quando novamente volta a ter um pouco de espaço, mas já na reta final de carreira. 


Em 2008, a equipe voltou a conquistar títulos, vencendo novamente a Copa Itália e na temporada seguinte a Supercopa da Itália. E esses foram os últimos títulos de Inzaghi como jogador, pois acabou encerrando a sua carreira em 2010. 

Assim que encerrou a carreira, começou a sua carreira como treinador, e foi o técnico da equipe da Lazio Sub-20 até 2016, quando mostrou um grande trabalho, e foi chamado para dirigir o time principal. 

Em 2016 começou sua carreira como técnico profissional, e conquistou três títulos pela Lazio, uma Copa da Itália (2018-19) e duas Supercopa da Itália (2017 e 2019). Em 2021 deixou o clube para assumir a Internazionale, clube que defende até os dias atuais.

A passagem de Lăcătuş pela Fiorentina

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O romeno jogou na Viola entre 90 e 91

O ex-atacante romeno Marius Mihai Lăcătuş, popularmente conhecido apenas como Marius Lăcătuș, completa 48 anos de idade nesta sexta-feira, dia 5 de abril de 2024. No decorrer de sua carreira, o avançado chegou a defender as cores da Fiorentina no início da década de 90, mas não atuou por muito tempo no futebol italiano.

Sua contratação junto a Viola foi concretizada em 1990, pouco depois do Mundial daquele ano, disputado na Itália. Chamou a atenção do time de Florença quando fez dois gols diante da União Soviética, atuando pela Romênia.

Entretanto, com a camisa da Fiorentina, Marius não conseguiu superar as expectativas criadas em cima do seu futebol. Tanto é, que em 21 partidas disputadas, o atacante fez apenas três gols, de acordo com o site ogol.com.


Após deixar a Viola, o romeno ainda jogou em clubes como o Real Oviedo e retornou ao seu país de origem para jogar pelo Steaua Bucareste. Encerrou a sua carreira profissional em 2000, atuando no Naţional Bucareste.

Assim que se aposentou, iniciou uma nova trajetória no futebol, trabalhando como treinador. Seu último clube foi o Târgu Mureş, da Romênia.

A boa passagem de Branco pelo Genoa

Por Lucas Paes
Foto: Aquivo

Branco jogando no Genoa

Um dos principais nomes da Seleção Brasileira que conquistou o título da Copa do Mundo de 1994, o ex-lateral Cláudio Ibrahim Vaz Leal, que ficou conhecido pelo apelido de Branco, foi um dos grandes nomes da lateral esquerda formado no futebol brasileiro durante os anos 1980 e 1990. Já experiente quando campeão do mundo, o canhoto, que completa seus 60 anos neste dia 4 de abril, teve ótima passagem pelo Genoa.

A chegada de Branco aos Rossoblu se deu em meio a uma trajetória de bastante sucesso do brasileiro dentro do futebol europeu. Tendo atuado primeiro em terras europeias pelo Brescia, numa época onde a Série A só permitia três estrangeiros e era considerada o melhor campeonato de futebol do planeta, o brasuca teve uma ótima passagem pelo Porto e estava em meio a temporada 1990/1991 quando foi levado de volta a Série A, para jogar pelo Genoa.

Titular desde sua chegada ao solo italiano, foi peça chave na campanha do Genoa que levou a equipe a um honroso quarto lugar na disputa daquela Série A, que seria vencida pela arquirrival Sampdoria. Ele foi o grande nome da equipe e inclusive teve um gol importantíssimo em uma vitória no clássico diante da Doria, que encerrou um jejum de 11 anos em que o Genoa não vencia clássicos locais, sendo um lindo gol de falta.

No ano seguinte, foi crucial na ótima campanha do Genoa na Copa da UEFA, onde a equipe foi até as semifinais e sucumbiu diante do Ajax. Branco marcou um golaço que ajudou o time genovês a vencer por 2 a 0 o Liverpool, que terminaria eliminado pelos italianos com direito a outro triunfo diante do lendário Anfield Road, numa época onde a velha KOP ainda pulsava. 


Seguiu na equipe no ano seguinte, onde não conseguiu ajudar numa temporada muito conturbada, que viu várias trocas de treinadores e uma campanha muito ruim na Série A, onde os Rossoblu inclusive temeram o descenso. O biênio 1992/1993 acabaria sendo seu último no Luigi Ferraris, já que acabou se despedindo do Genoa ao fim da temporada, encerrando uma passagem de três anos e retornando ao futebol brasileiro.

No total, em três anos jogando com a camisa dos Grifone, Branco foi a campo 86 vezes, marcando onze gols, um número excelente para um lateral. O histórico integrante do tetra pendurou as chuteiras em 1998, no Fluminense. 

A passagem de Marco Ballotta na Internazionale

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Balotta atuando na Inter

Conhecido por ter sido o jogador mais velho a jogar uma partida da Série A e também deter esse recorde na Liga dos Campeões, o italiano Marco Balotta, que completa seus 60 anos neste dia 3, tem um longo histórico jogando como goleiro, principalmente reserva em muitas equipes, dentro do futebol italiano. Um dos times onde Balotta atuou foi a Internazionale, equipe pela qual jogou no começo dos anos 2000.

Balotta já era um jogador bastante experiente quando chegou a Beneamata. Na época, o time de Milão buscava um goleiro para surprir a perda de Pagliuca, que havia saído para o Bologna no começo da temporada 1999/2000. Reserva da Lazio, Balotta foi incluindo na negociação por Peruzzi, que veio na época para ocupar a função de titular na Inter (e duraria apenas aquela temporada na equipe). Chegou a Inter no início da temporada 2000/2001.

Viveu uma temporada que foi caótica para os Nerazzurri. Sem contar com o lesionado Ronaldo, a equipe ainda precisou esperar a volta de Vieri e esteve longe de fazer uma grande Série A ou um grande campeonato no geral. Reserva, Balotta foi utilizado principalmente em jogos da Supercopa e da Copa Itália, entrando em alguns jogos na Série A já no fim da temporada.


Foi empresatado ao Modena na temporada 20001/2002, ajudando a equipe a conseguir um acesso para a Série A como goleiro titular. Acabou permanecendo por lá depois disso, encerrando sua curta passagem na Internazionale. Curiosamente, acabou sendo capitão da equipe numa das poucas partidas em que esteve em campo pela equipe nerazzurri.

No total, Balotta entrou em campo em 11 oportunidades para defender o gol interista. Acabou tendo apenas duas partidas sem sofrer gols nestes jogos, sendo inclusive o goleiro que levou 6 a 1 do Parma naquela edição da Copa Itália. Ele pendurou as chuteiras na Lazio, em 2007. Curiosamente, chegou a voltar a jogar na oitava divisão italiana em 2008, jogando como atacante.

Rui Costa e sua trajetória pela Fiorentina

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O meia defendeu a Viola por sete anos

Rui Manuel César Costa, ex-meio campista português e atual presidente do Benfica, popularmente conhecido apenas como Rui Costa, está completando 52 anos de idade nesta quinta-feira, dia 29 de março de 2024. Entre o início da década de 90 e dos Anos 2000, o atleta teve uma passagem de sete temporadas pela Fiorentina, onde fez muito sucesso e conquistou títulos importantes pelo clube.

Despertou interesse da Viola em 1994 e custou um total de 1,2 milhões de contos, valor equivalente a 6 milhões de euros. Sua ida para o futebol italiano, que aconteceu graças ao empresário Manuel Barbosa, funcionou como um verdadeiro balão de oxigênio para a parte financeira do clube violeta, que passava por uma grande crise financeira.

Rui Costa permaneceu na equipe até 2001, período no qual ajudou a Fiorentina a vencer duas Copas da Itália e uma Supercopa. Mesmos com diversas dificuldades, acabou sendo eleito o melhor camisa 10 da Serie A em algumas temporadas, superando até atletas renomados como o craque francês Zinédine Zidane,  que atuava pela Juventus. 

O meia também era um grande amigo do centroavante argentino Gabriel Batistuta. Tanto é, que quando era especulada a possível saída do atacante para um outro time, o jogador luso dizia que "para onde ele fosse, o seu par iria junto". Em certo período, a saída do português foi muito falada, mas Rui Costa manteve-se até a entrada em falência do clube de Florença.

Um dos momentos mais marcantes de sua passagem pelos Gigliati aconteceu no dia 13 de agosto de 96, quando a Fiorentina foi convidada pelo Benfica para fazer o jogo que abriria a temporada. Na ocasião, Rui fez o único gol da Viola em todo o jogo, e não conseguiu conter a emoção ao balançar as redes diante do time do coração.


Entre 94 e 2001, o meio campista disputou 277 partidas e marcou 50 pelo time violeta, de acordo com o site o gol.com. Depois de deixar o clube de Florença, ainda foi para o Milan, onde foi muitas vezes campeão de 2001 a 2006.

Para encerrar a carreira, decidiu voltar para os Encarnados. Ficou na equipe portuguesa até 2008, quando decidiu enfim se aposentar e iniciar uma jornada como dirigente, cargo em que trabalha atualmente.

A passagem de Batista na Lazio

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Batista atuando num derby de Roma

A Série A Italiana já foi um dia uma espécie de Olimpo do futebol, tendo a posição que hoje a Premier League ocupa como o campeonato de futebol mais badalado do planeta. A competição hoje é imensamente aberta a jogadores estrangeiros, tendo inclusive campeões com escalações inteiras sem jogadores italianos, como a Internazionale de 2010. Nos anos 1980 havia um limite de apenas três estrangeiros por time e foi nesse período em que o ex-volante brasileiro Batista, que completa seus 69 anos neste dia 8, passou pela Lazio.

Batista chegou a Lazio em 1983, como uma espécie de resposta dos laziales a contratação de Falcão pela rival Roma. O brasuca havia jogado a Copa do Mundo de 1982 pela Seleção Brasileira e desembarcou na capital no início da temporada 19831/984, buscando se tornar o destaque da equipe laziale durante a competição, numa época muito negativa para a equipe laziale, que ainda sofria os reflexos do escândalo Totonero, que a rebaixou no ano de 1980.

Chegou ao time e se tornou logo capitão do time, mas estava numa equipe das Áquilas que não conseguia nem de perto de fazer uma campanha digna. Com Batista sofrendo ao longo da temporada devido ao fato de além de não apresentar bom futebol, ser conhecido por frequentar a vida noturna e ser pouco profissional naquele momento. A Lazio se salvou na última rodada do rebaixamento com Batista fazendo algumas atuações importantes.


Na temporada seguinte, o brasileiro decaiu junto com o time laziale rumo a Série B. A equipe venceu apenas dois jogos durante a campanha inteira, empatando outros 11 e perdendo 17 jogos, ficando na penúltima colocação. Sem conseguir apresentar bom futebol, o brasileiro foi considerado um dos responsáveis pelo rebaixamento. Fez um gol ao longo daquele biênio e pouco conseguiu contribuir.

Se apresentou para permanecer para a temporada seguinte, mas acabou sendo cedido ao Avellino. No total, Batista atuou em 53 partidas pela Lazio e marcou três gols. Ainda passaria pelo Avellino, Belenenses e pelo Avaí antes de pendurar as chuteiras, em 1989.  

A passagem de Ariel Ortega pela Sampdoria

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Ortega jogou na Samp no fim da década de 90

Ariel Arnaldo Ortega, ex-meio campista argentino conhecido popularmente apenas como Ariel Ortega, está completando 50 anos de idade nesta segunda-feira, dia 4 de março de 2024. No fim da década de 90, quando ainda estava no começo de sua carreira como atleta profissional, o meia teve uma passagem de um ano pela Sampdoria.

Ariel desembarcou em Gênova com o intuito de suprir a saída de ninguém menos do que Juan Sebastian Verón, que fez uma belíssima temporada em 97/98 e acabou sendo vendido para a equipe do Parma. Mesmo sendo contratado para substituir o seu compatriota, o jogador argentino foi escalado para jogar junto de Vincenzo Montella no ataque pelo técnico Luciano Spalletti e foi muito bem na linha de frente.

Tanto é, que El Burrito fez oito gols no decorrer de toda a Serie A, sendo um deles, um bonito golaço de cobertura em cima da Internazionale e uma cobrança de falta magistral numa partida contra a Juventus. Além de ajudar o time balançando as redes, El Nuevo Canilla ainda ajudou a Samp dando diversas assistências para seu companheiro de ataque. 

Mesmo se dando bem com Montella no setor ofensivo, a Blucerchiati não terminou o Campeonato Italiano com boa campanha e acabou sendo rebaixada para a Segunda Divisão.


O descenso acabou sendo decisivo para que o argentino não permaneceu no clube. Seu destino foi o Parma, onde mais uma vez substituiria Verón.

De acordo com o site ogol.com, o meio campista disputou 27 partida pelo clube de Gênova na temporada 98/99 e fez oito gols.
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