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Corinthians vence o São Paulo no Pacaembu e sai na frente na semi do Brasileirão Feminino

Foto: Rebeca Reis/ Staff Images Woman/ CBF

Corinthians levou a melhor no Pacaembu

O Corinthians deu um passo grande para chegar na decisão do Brasileirão Feminino A1. Na manhã deste domingo, dia 24, no Pacaembu, o Timão venceu o São Paulo, pelo placar de 2 a 0, e abriu vantagem no confronto semifinal da competição.

O Corinthians saiu na frente cedo. Logo aos 3 minutos, Gi Fernandes cruzou na medida para Jaque Ribeiro, que subiu no meio da zaga e cabeceou firme, abrindo o placar para as Brabas. O Timão manteve o ritmo e seguiu pressionando, principalmente em jogadas de bola parada. Carlinha precisou aparecer em defesas de faltas e escanteios, enquanto a zaga são-paulina, com Kaká, evitou que Jhonson ampliasse em lance claro aos 25 minutos.

O São Paulo respondeu pouco, mas tentou com chutes de Aline Milene e Maressa, que exigiu grande defesa da arqueira tricolor em batida colocada. Nos minutos finais, o Tricolor até teve campo para atacar, mas pecou nas decisões. A melhor chance foi desperdiçada por Crivelari, que errou o passe no contra-ataque. Já o Corinthians seguiu mais organizado e administrou a vantagem até o apito final do primeiro tempo.

Na segunda etapa, o São Paulo se lançou ao ataque, em busca do gol de empate. O Tricolor foi perdendo chances seguidamente e aos 31 minutos veio o gol fatal do Corinthians. Jaque desceu com liberdade pela direita e cruzou na área. Vic Albuquerque concluiu e bateu na defesa. No rebote, Dayana Rodríguez pegou de primeira, marcando um belo tento: 2 a 0 e assim terminou o jogo no Pacaembu.


O jogo de volta está marcado para o próximo domingo, dia 31, às 10h30, em local a ainda ser definido. O Corinthians pode até perder por um gol que estará na decisão. Já o São Paulo precisa ganhar por três tentos, para avançar direto, ou por dois e levar a definição para as penalidades.

Allegra diz que terminou obras do Pacaembu, mas reforma ainda está ativa

Com informações do Olhar Olímpico
Foto: Reprodução / TCM

Situação das obras no Pacaembu

A Allegra Pacaembu informou à Prefeitura de São Paulo, há duas semanas, que terminou o "programa de intervenção" do complexo esportivo do Pacaembu. O termo de concessão diz que esse é o "conjunto de intervenções obrigatórias", incluindo demolição, construção e recuperação, referentes à fase de modernização do estádio.

Mesmo assim, quem passa ao lado do complexo esportivo nota obras em andamento. Centenas de operários atuam em intervenções que não são obrigatórias, como a construção de um edifício onde ficava o Tobogã, mas também no ginásio, na piscina e nas arquibancadas do estádio de futebol, essas previstas em contrato e que, segundo a concessionária, já estão prontas.

A concessionária inicialmente deveria implantar o programa de intervenção até a data limite de 24 de outubro de 2022, três anos após receber o estádio da prefeitura. Em julho de 2021, porém, a Allegra pediu à prefeitura a revisão do contrato, alegando atraso na emissão de alvarás, e criou um "entendimento próprio a respeito dos marcos contratuais e seus cronogramas", segundo consta em relatório do Tribunal de Contas do Município.

Foi a própria Allegra quem apresentou, em 2021, a data de 29 de junho de 2024 como o limite para o fim das obras. O TCM diz que esse prazo não consta "em nenhum documento técnico acostado aos processos relacionados ao tema", mas que esse passou a ser o prazo com o qual a concessionária passou a trabalhar.

Em maio, o TCM fez uma vistoria que apontou "atrasos significativos na execução dos equipamentos obrigatórios". "Foram identificados atrasos nas áreas do ginásio de tênis, piscina, estádio - arquibancadas oeste e norte", diz o relatório. A recomendação à Secretaria Municipal de Esportes (SEME) foi que a Allegra fosse multada, o que não aconteceu.

Procurada pela coluna, a Allegra disse que, sobre o relatório, "entende que suas divergências serão respeitosamente explicadas ao órgão dentro dos prazos estipulados", e que "entrou, no último dia 27, com pedido de vistoria na SEME, em conformidade com o rito previsto para a entrega."

O Olhar Olímpico teve acesso a este documento. Nele, os sócios da Allegra solicitam uma vistoria conjunta nos termos da cláusula 12.6 do contrato de concessão. Ela diz que o "o marco do término do programa de intervenção (...) será o recebimento de comunicação formal da concessionária informando sobre tal fato".

Esta comunicação, do dia 27 de junho, é portanto o "marco do término do programa de intervenção", ainda que nenhum dos equipamentos esteja pronto para uso. À beira da piscina, por exemplo, não existe piso. No estádio, a arquibancada ainda era um canteiro de obras.

A concessionária se apoia no fato de o contrato prever até 30 dias para a realização da vistoria conjunta, após essa comunicação. Se a vistoria só acontecer no limite desse prazo, a Allegra teria mais um mês inteiro para avançar nas obras do Pacaembu que vai mostrar à prefeitura.

A empresa entende que o contrato já prevê uma "cooperação" entre as partes, que se comprometem em "prestar o auxílio necessário ao bom desenvolvimento das atividades". Dessa cooperação viria o adiamento ao máximo da vistoria da prefeitura após o fim das obras.

Em janeiro, a Allegra prometia entregar o estádio de futebol para a final da Copa São Paulo. Até o dia 15 de janeiro, a empresa dizia que o Pacaembu estaria apto para a final no dia 25 de janeiro. Seis meses depois, o estádio continua fora de uso.


Sobre isso, a concessionária reconheceu que errou. "Tratava-se de um desejo manifesto pela própria Concessionária, em razão do simbolismo da final da Copinha e do aniversário da cidade. Lamentamos, porém, que tal anseio tenha sido interpretado como um 'prazo de entrega', o que reconhecemos como equívoco de nossa parte."

Procurada, a prefeitura disse que recebeu da Allega a "solicitação de vistoria da primeira fase de entregas do novo complexo". "A vistoria deve acontecer no prazo de até 30 dias, contados a partir da notificação, e vai analisar se tudo foi entregue ou se serão necessárias novas complementações.

De acordo com a Secretaria Executiva de Desestatização e Parcerias (SEDP) , a vistoria e o acompanhamento das intervenções no local serão conduzidos pelo poder concedente, em conjunto com demais órgãos da prefeitura, e eventuais sanções poderão ser aplicadas após a entrega da obra.

Pacaembu tem risco estrutural enquanto concessionária e linha do Metrô trocam acusações

Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação / Allegra Pacaembu

Obras no estádio estão dando mais dor de cabeça do que o previsto

As obras no estádio do Pacaembu estão dando mais dor de cabeça que o previsto. A reinauguração do local tem passado por uma série de adiamentos e um imbróglio entre a concessionária responsável e o Metrô pode atrasar ainda mais a reabertura. O foco agora seria uma área comprometida sob gestão do Museu do Futebol.

A Concessionária Allegra Pacaembu, responsável pelas reformas no estádio, acusa a Linha Uni, encarregada por obras na linha laranja do Metrô, de fazer uma intervenção “sem autorização das Secretarias Municipais e dos órgãos, municipal e estadual, de proteção ao Patrimônio Histórico”.

A intervenção da estação FAAP/Pacaembu, da Linha 6 – Laranja, estaria afetando diretamente as arquibancadas do Pacaembu, causando riscos estruturais.

A Allegra alega que alertou a Linha Uni sobre o cuidado que precisa ser tomado em torno de um local historicamente importante como o estádio paulistano. Diz também ter “preocupação, após tomar conhecimento de eventos recentes na Praça Charles Miller e na FAAP, afinal tais eventos ocorreram na área de influência do Complexo e podem estar relacionados com as obras da Linha 6”.

A Allegra afirma que alertou a Linha Uni sobre as preocupações, que respondeu com “uma série de ilações e afirmações falaciosas sobre o andamento das obras de reforma, modernização e restauro do Pacaembu”. Tal pronunciamento, para a concessionária que detém a outorga do Pacaembu, seria para eximir a Linha Uni de qualquer responsabilidade por eventuais danos estruturais causados no local.

Em resposta, a Linha Uni minimizou as acusações e diz que vem trabalhando em conjunto com a Allegra para que as duas obras sejam viabilizadas e realizadas ao mesmo tempo, sem interferência de uma à outra. A empresa responsável pela obra no transporte público ainda argumenta que “não há qualquer relação entre as obras da Linha 6-Laranja de metrô e os alegados problemas estruturais do estádio”.


Entre provocações, acusações e respostas, fato é que a reinauguração do estádio do Pacaembu está atrasada há meses. Em março de 2023, o Estadão noticiou que o palco seria entregue em 25 de janeiro, dia de aniversário da cidade de São Paulo. Devido a atrasos nas obras, isso não foi possível. Então, uma nova data foi anunciada: 19 de abril, com show do cantor Roberto Carlos. Novamente, a promessa não foi cumprida, o que irritou os fãs do cantor que já haviam comprado os ingressos e só souberam do cancelamento do show horas antes do início do evento.

A concessionária informou, então, que o Pacaembu seria entregue no final deste mês, dia 29, mas não está certo que esse prazo será respeitado. Ainda assim, apenas uma parcela do complexo seria entregue, seguindo o contrato estabelecido no contrato de concessão: a piscina, o estádio e o centro de tênis. O complexo completo deverá ser reaberto apenas em 2025.

Santos assina com consórcio que administra Pacaembu para jogos da Série B na capital

Com informações da Agência Estado
Foto: Edu Garcia / R7

Pacaembu ainda segue em obras

Marcelo Teixeira, presidente do Santos, jamais escondeu sua vontade em mandar alguns jogos da Série B na capital. A promessa de campanha vai se realizar e a torcida poderá acompanhar jogos no Pacaembu. Nesta terça-feira, clube e o consórcio que administra o estádio assinaram a carta de intenções para a utilização do local.

“Um dia importante para darmos continuidade ao diálogo. Estreitar essa relação é já programar e organizar eventos conjuntos, para que o Santos FC considere o Pacaembu sua casa”, comemorou Marcelo Teixeira. “Nós temos títulos lá, conquistas e jogos memoráveis. Queremos não apenas que seja uma parceria no campo esportivo. Queremos ampliar essas ações também com a parte cultural e social.”

O Santos estreia na Série B como mandante diante do Paysandu, mas o embate será na Vila Belmiro. Crente que o time será a atração da divisão de acesso, lotando estádio em todos os estados, a ideia santista e fazer dinheiro com jogos na capital e até mesmo em outras cidades.

O projeto da parceria com o Consórcio Pacaembu foi apresentado na Vila Belmiro, nesta terça, pelo diretor estatutário da empresa, Rafael Carneiro Bastos de Carvalho, e pelo CEO, Eduardo Barella, e as ideias agradaram aos dirigentes santistas.

“O Santos é, seguramente, um dos clubes com a história mais rica do futebol mundial. Para a concessionária, o futebol sempre foi um conteúdo muito importante. O nosso objetivo é potencializar o uso esportivo do Pacaembu e ter o Santos como parceiro nos próximos anos será um grande prazer”, afirmou Rafael Carneiro.


“Para nós foi um dia muito importante. Estamos nos aproximando da reinauguração do estádio. Foi muito produtivo esse encontro, um pontapé inicial. Tenho certeza que iremos marcar golaços com tudo que a gente está pensando e planejando para a torcida do Santos, que abraça o Pacaembu com tanto carinho”, complementou Eduardo Barella.

Neste Paulistão o Santos já mandou o duelo com o São Bernardo no MorumBis e estuda levar a partida das semifinais contra o Red Bull Bragantino para a Neo Química Arena.

FPF confirma que final da Copinha não será no Pacaembu

Com informações da FPF
Foto: divulgação

Pacaembu ainda está em obras

A Federação Paulista de Futebol, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer da Cidade de São Paulo e a Concessionária Allegra Pacaembu informaram, através de nota, que decidiram, em comum acordo, que a final da Copa São Paulo Sicredi 2024 não será realizada no Estádio do Pacaembu.

Segundo a nota divulgada pela Federação Paulista de Futebol, a decisão foi tomada após criteriosa análise de todos os envolvidos, prezando prioritariamente pela segurança e conforto de clubes e torcedores.

Conforme previsto em Regulamento, a FPF observará todas as questões de segurança e critérios técnicos para anunciar oportunamente o novo local da final. Até porque, até o momento, o Pacaembu está sem gramado e anda com obras nas arquibancadas. A Allegra Pacaembu chegou a divulgar que faria a final no local com público para 10 mil pessoas.


De acordo com a nota, a Concessionária Allegra Pacaembu ressalta que as obras de modernização e restauro seguem em ritmo acelerado e a reabertura do Complexo do Pacaembu se dará em fases ao longo do primeiro semestre de 2024. A empresa informa, ainda, que o andamento dos trabalhos segue dentro dos prazos contratuais e que o Pacaembu estará de volta para a Copinha de 2025, completamente renovado.

18 anos do "eterno" 7 a 1 do Corinthians sobre o Santos

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Placar do Pacaembu mostrou o resultado

Há 18 anos, o Corinthians aplicava uma das maiores goleadas do clássico alvinegro, ganhando do Santos por 7 a 1, no Pacaembu. O jogo fez parte da campanha do quarto título do Campeonato Brasileiro do Timão, em 2005. 

O jogo aconteceu no dia 6 de novembro de 2005, com o Corinthians vivendo um grande momento, tendo diversas estrelas em seu elenco e lutando pelo título do Campeonato Brasileiro. Já o Santos estava no meio de tabela, e não vivia uma grande temporada. 

O Corinthians comandado por Antônio Lopes, começou a partida colocando uma forte pressão e abrindo o placar logo no início. Já no primeiro minuto, Rosinei abriu o placar para equipe, mas acabou sofrendo o empate sete minutos depois, com Geilson marcando para o Santos. 

Mas o empate não durou muito tempo, pois o Corinthians estava muito bem no jogo e com o apoio da torcida foi para cima do seu rival, que não estava conseguindo parar o ataque corintiano comandado por Carlitos Tevez e Nilmar. 

O argentino Tevez marcou o segundo gol aos 20 minutos e o terceiro aos 36, ajudando o timão a ir para o intervalo com o placar em 3 a 1. A equipe fez um excelente primeiro tempo, levantando a torcida no Pacaembu, saindo de campo com muitos aplausos.

Com o placar adverso, o Santos teve que sair mais e acabou se expondo cada vez mais, o que deixou o timão mais confortável na partida. Com 8 minutos da segunda etapa, Tevez voltou a balançar as redes, marcando o seu terceiro gol no jogo e o quarto do timão. 

A goleada já estava feita, mas a equipe não parou de atacar, era uma partida de encher os olhos do torcedor. Nilmar também entrou na brincadeira, e marcou dois gols, um aos 12 minutos e o outro aos 32, fazendo o 6 a 1, o que já seria história no clássico. 


Porém, ainda teve mais, para a sorte daqueles que estavam no Pacaembu e para a toda torcida corintiana. No último minuto do jogo, Marcelo Mattos marcou o derradeiro tento do jogo, em uma grande cobrança de falta, fechando o placar em 7 a 1. 

A vitória entrou para a história do clássico como a terceira maior goleada do confronto. O jogo foi marcante na conquista do timão na sua quarta conquista de Campeonato Brasileiro.

Brasil 2x2 Suíça - O único jogo da Seleção no Pacaembu pela Copa de 50

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O Brasil empatou em 2 a 2 com a Suíça

Neste dia 28 de junho de 2023, completam-se 64 anos jogo entre Brasil e Suíça, que aconteceu pela 2ª rodada da Fase de Grupos da Copa do Mundo de 1950. O jogo aconteceu no gramado do Pacaembu, no único embate do escrete nacional em São Paulo naquele Mundial, e terminou empatado em 2 a 2.

Para sediar aquela que seria a quarta edição do torneio, o Brasil construiu o Maracanã, maior estádio do Mundo, no Rio de Janeiro. Mas por conta da tamanha rivalidade entre cariocas e paulistas na época e, com isso, o fato de não ter sequer uma partida da Amarelinha na capital paulista poderia provocar muitas reclamações na convocação, algo que já havia ocorrido há 20 anos atrás. Por esse motivo, o jogo foi levado para São Paulo.

Os brasileiros chegaram para este jogo vindo de uma excelente atuação e uma goleada por 4 a 0 sobre o México, no relvado do Maracanã. Em contrapartida, os suíços haviam jogado muito mal na estreia e acabaram sendo derrotados pela antiga Iugoslávia por 3 a 0, em Belo Horizonte. Mesmo tendo vencido o primeiro compromisso da competição, o técnico Flávio Costa optou por colocar Bauer, Rui e Noronha, todos do São Paulo, nos lugares de Eli e Danilo, do Vasco, e Bigode, do Flamengo, para fazer um agrado à torcida paulista.

As dependências do Pacaembu receberam cerca de 42 mil pessoas, que assistiram uma Seleção Brasileira começando o jogo impondo um ritmo muito intenso nos minutos iniciais. Com apenas 3' de bola rolando, Alfredo foi as redes e colocou os anfitriões em vantagem. Mesmo vencendo a partida, aquele entrosamento que a equipe Canarinho tinha equipe foi completamente prejudicado coma mudanças feitas e os europeus chegaram ao empate com Futton, aos 17'.

Entretanto, os torcedores continuaram apoiando a Seleção Brasileira e empurraram o time para marcar o segundo gol ainda na primeira etapa. Baltazar, que atuava no Corinthians, recolocou o Brasil na frente na marca dos 32'.


Vencendo por 2 a 1, a Amarelinha voltou do intervalo conseguindo controlar as ações. Entretanto, aos 43', Futton fez o gol do empate. Pelo fato do último apito do árbitro estar próximo, o empate em 2 a 2 prevaleceu no placar. O resultado fez a torcida vaiar a Seleção e os jornais de locais tecerem várias críticas ao treinador carioca Flávio Costa no dia seguinte.

Alguns dias depois, os brasileiros venceram a Iugoslávia pelo placar de 2 a 0 no Maracanã e avançou para o quadrangular final. No fim do torneio, a Seleção acabou ficando com o vice-campeonato após a histórica derrota para o Uruguai por 2 a 1, no Maracanã.

Pacaembu chega a 40% das obras e terá grama sintética

Com informações do GE.com
Foto: Marcos Ribolli / GE.com

As obras no Pacaembu

O Pacaembu passará a ter grama sintética quando for reinaugurado, em 2024. De acordo com Eduardo Barella, CEO da Allegra Pacaembu, empresa que adquiriu a concessão do local, as obras já avançaram a 40%. A previsão de reinauguração do complexo está mantida para janeiro do ano que vem – a intenção é que a partida de reabertura seja a final da Copinha, tradicionalmente disputada no estádio no dia 25, aniversário de São Paulo.

Atualmente, um grande pavilhão utilizado para shows e eventos ocupa o espaço que era o do gramado. Essa estrutura será desmontada a partir de setembro. No mês seguinte, o plano é iniciar a instalação do novo gramado. "Nosso campo será de grama sintética e para isso buscamos benchmarking (estudo de mercado) fora do Brasil, na Europa e nos EUA", diz Barella.

O Allianz Parque, estádio do Palmeiras, é citado como exemplo. Assim como o Pacaembu pretende fazer, o Allianz tem shows como importante fonte de receita. O piso sintético tem manutenção mais simples em situações como essa – o estádio do Palmeiras fez a troca da grama natural pela sintética em 2020. "Já temos bem encaminhado esse tema. O campo continuará na mesma localização, até porque não estamos fazendo nenhuma intervenção significativa nas torres de iluminação", explica Barella.

"Não vamos ter mais o alambrado. A distância (da arquibancada para o campo) vai permanecer a mesma. Mas na lateral, estamos retomando a pista de atletismo, que terá seis raias, e a área entre a arquibancada e no antigo gradil vamos rebaixar em um metro, vai ter como um 'fossinho'".

As arquibancadas laterais foram demolidas para escavação e construção de estrutura que terá bares e sanitários. Elas depois serão reconstruídas com a mesma geometria anterior, atendendo exigências de órgãos de preservação de patrimônio, já que o Pacaembu é tombado.

Abaixo da arquibancada laranja, à esquerda da entrada principal do estádio, ficará uma arena de e-sports. Do outro lado, onde era a arquibancada manga, sob a marquise, serão instalados camarotes. Assim como antes da reforma, o local onde ficavam as arquibancadas verde e amarela, na curva da ferradura, continuarão sem cadeiras. A capacidade total do estádio será de cerca de 26 mil torcedores.

As cores das arquibancadas vão mudar. A concessionária está analisando as opções entre cores terrosas – que remetem aos primeiros anos do estádio, mas que também cumprem a função de não identificar o estádio a clubes específicos, uma preocupação da empresa que tenta vender o novo Pacaembu como um estádio para todas as torcidas.

Novos negócios - Nesse sentido, a administração do estádio tem apresentado um plano de negócios a clubes de futebol da elite para tentar atraí-los. A ideia é que o estádio deixe de cobrar o aluguel para jogos e se torne sócio dos clubes no dia da partida, dividindo custos e receitas – desde a bilheteria até a venda de alimentos, bebidas e ativações de patrocinadores.

Equipes paulistas, como o Santos, que tem projeto de reforma da Vila Belmiro, Palmeiras e São Paulo, que frequentemente alugam seus estádios para shows, são clientes óbvios, mas a intenção é seduzir clubes de outros estados. O Cruzeiro demonstrou interesse, e que times como Flamengo e Bahia estão nos planos.

Uma previsão conservadora é de que o Pacaembu receba cerca de 20 partidas de futebol por ano, mas com planos de ampliar esse número. O futebol ainda será a principal atividade do Pacaembu. Para 2024, porém, já estão contratados 80 shows que serão realizados no local. "A previsão é ter 800 shows em dez anos. Eles serão realizados no centro de eventos e convenções, localizado no edifício multifuncional e em demais espaços do complexo".

"Hoje estamos com aproximadamente 40% de avanço das obras, estamos agora finalizando toda a parte que envolve movimentação de terra. Demolição, fundações, contenções. E agora, em abril, vamos começar a subir as estruturas de pré-moldados do edifício principal", afirma Barella, sobre o prédio que substituirá o Tobogã, lance de arquibancadas demolido em 2021.


O edifício multifuncional abrigará um hotel com cerca de 80 quartos e um centro de reabilitação esportiva, além de estacionamento, bares e restaurantes. A escavação está no fim, e a previsão é de que as estruturas pré-moldadas comecem a ser montadas em abril. "A maior intervenção do projeto era a demolição do Tobogã e a escavação para a construção do estacionamento e do centro de convenções e eventos que existirá abaixo desse edifício multifuncional".

Ao mesmo tempo, estão sendo feitas as reformas do complexo esportivo, que continuará sendo de uso público. "Também estamos executando neste momento as obras do clube. O tênis, o ginásio e a piscina estão passando por um grande restauro das estruturas de madeira, no piso, nos banheiros".

Espera-se receber 7.500 pessoas por dia no local. A concessão do Pacaembu se iniciou em 2020 e as obras são orçadas em R$ 500 milhões. No ano passado, a Allegra requereu à prefeitura de São Paulo alterações para reequilíbrio do contrato que incluíam a possibilidade de inclusão da praça Charles Miller, em frente ao estádio, para exploração comercial, ou mais 15 anos de concessão ou desconto no valor de outorga ainda a ser pago.

A empresa justifica o pedido por prejuízos causados pela pandemia de Covid-19, a demora na emissão de alvarás para início das obras e por erro na metragem da área concedida. Em setembro, o prefeito Ricardo Nunes declarou ser contra a concessão da praça, mas ainda há discussões sobre o tema.

O fim do tabu! Há 55 anos o Corinthians derrotava o Santos depois de 11 anos no Paulistão

Com informações do 3º  Tempo e Meu Timão
Foto: arquivo

Paulo Borges comemorando um dos gols

Há 55 anos, o Corinthians derrotava o Santos por 2 a 0 e encerrou um tabu incômodo de 11 anos sem vencer o rival em duelos válidos pelo Campeonato Paulista. O jogo aconteceu no dia 6 de março de 1968, no estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu.

O Timão permaneceu de 3 de novembro de 1957, quando empatou com o Santos por 3 a 3, até a noite de 6 de março de 1968 sem vencer o Peixe, totalizando 22 confrontos no certame estadual.

No dia, 43.977 torcedores pagantes estiveram no estádio do Pacaembu. A partida era válida pelo primeiro turno do Campeonato Paulista. Diferente do que é reproduzido por alguns, o grande tabu da época não englobava todas as competicões, já que nesse período o time venceu o Santos em quatro outras ocasiões: pelo Rio-São Paulo em 1958, 60 e 61, além de ter vencido na Taça São Paulo em 1962. Sem vitória alguma o Timão ficou de 16 de junho de 1962 a 6 de março de 1968.

O Corinthians foi a campo com Diogo; Osvaldo Cunha, Ditão, Luís Carlos e Maciel; Édson Cegonha, Rivellino, Buião, Paulo Borges, Flávio e Eduardo para encarar o Santos. Lula, que foi técnico do Peixe por vários anos, era o treinador do Timão naquela noite.

Na ocasião em que o tabu foi quebrado, o Corinthians contou com os reforços de Paulo Borges, Buião e Eduardo. Tinha em seu banco de reservas o técnico Lula, que ironicamente dirigiu o Santos na imensa maioria das partidas em que o Alvinegro do Parque São Jorge não conseguiu derrotar o Alvinegro Praiano.


No primeiro tempo, o jogo terminou sem gols. Mas na etapa final, com grande atuação de Luiz Carlos Galter, o Timão venceu por 2 a 0 com gols de Paulo Borges e Flávio. A torcida comemorou a vitória como se fosse um título. E deixou o Pacaembu cantarolando "um, dois, três, o Santos é freguês".

Há 65 anos, Corinthians empatava com o Santos e conquistava a sua segunda Taça dos Invictos

Com Informações do Meutimão.com
Foto: Arquivo

O Timão empatou em 3 a 3 com o Peixe e conquistou a Taça dos Invictos

Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos, as quatro forças do futebol paulista, já haviam vencido a Taça dos Invictos antes mesmo do dia 3 de novembro de 1957. Foi justamente nesta data, que o clube alvinegro do Parque São Jorge chegou a marca de 25 jogos de invencibilidade e acabou ficando com a taça definitivamente. Tal fato aconteceu em um empate, super movimentado, por 3 a 3, disputado no gramado do tradicional Pacaembu.

O time da capital paulista largou na frente do marcador com gol marcado por Boquita, na marca dos 15'. Porém, aos 16 o Alvinegro Praiano foi buscar o empate e, já com 19' de bola rolando, virou para 2 a 1. Depois, foi a vez de Goiano balançar as redes para o clube corintiano. 

Com isso, as agremiações desceram aos vestiários com o empate em 2 a 2 na primeira metade do confronto. Naquele momento de intervalo, o escrete paulistano tinha o interesse de garantir a Taça dos Invictos naquele embate. Do outro lado, o Peixe, queria impedir a vibração do rival de qualquer maneira àquela altura.

Com bola rolando já na etapa complementar, o Santos retomou a liderança no placar com o segundo tento de Pelé, que já tinha ido às redes na virada santista. A vitória parcial do Alvinegro da Vila pelo placar de 3 a 2 prevaleceu até cerca dos 44', justamente no momento em que Paulo, atuando na meia direita mesmo sendo o camisa 9, igualou a partida e deu a Taça dos Invictos ao Coringão.


Depois deste clássico entre os alvinegros, o Corinthians ainda permaneceu invicto por mais dez jogos no Campeonato Paulista. Com isso, o Coringão foi de 25 a 35 partidas sem sofrer nenhum revés durante toda a competição estadual.

Há 20 anos, Alberto fazia gol de bicicleta e Santos batia o Corinthians no Pacaembu

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Alberto comemora gol diante do Corinthians

O ano de 2002 acabou terminando como um dos mais especiais da história do Santos. O Alvinegro Praiano terminou aquele ano com um título brasileiro ganho por uma geração promissora que botou o clube de volta no topo do futebol brasileiro. Aquele time quase termina sem a classificação para o mata-mata, mas teve ao longo do torneio alguns resultados expressivos que mostravam que o time tinha qualidade e poderia fazer mais. Um deles ocorreu em 3 de outubro de 2002, numa vitória por 4 a 2 sobre o Corinthians no Pacaembu com direito a gol de bicicleta de Alberto.

O Santos chegava para aquela partida com uma sequência de três empates seguidos nos últimos jogos da competição, sendo o último diante do Palmeiras, na Vila Belmiro, enquanto o Corinthians até vinha de empate, num jogaço diante do São Paulo que terminou 2 a 2, mas havia conseguido algumas vitórias nos jogos anteriores e disputava a parte de cima do campeonato. 

Diante de um Pacaembu completamente tomado por uma maioria corintiana, os Meninos da Vila não se intimidaram e partiram para cima do Corinthians. O gol histórico de Alberto sairia ainda muito cedo no jogo. Aos 18 minutos, Diego aprontou um caos no lado esquerdo do ataque santista, cruzou e depois de um bate e rebate a bola subiu e Alberto improvisou uma bicicleta para marcar um golaço e abrir o placar. Sem parar de pressionar, o Peixe não deixou o Timão respirar e seguiu em busca do segundo, que veio aos 31', numa falta cobrada por Diego, que passou por um passe de Maurinho e terminou no segundo de Alberto. Ainda no primeiro tempo, Renatinho perdeu ótima chance de ampliar na pequena área. 


Na etapa final, o Santos precisou de três minutos para fazer o placar virar naquele momento uma goleada. Aos 3', Elano aproveitou rebote de Doni e fez 3 a 0. Pouco depois, o meia santista tentou cruzar, contou com desvio do jogador corintiano e marcou o quarto. Três minutos depois, porem, Fabinho tentou cruzar, Alex desviou e marcou contra o primeiro do Corinthians no jogo. O Santos, porém, seguiu em cima e quase marcou com Robinho pouco depois. Diego também só não marcou outro pois Doni defendeu a cobrança de falta. O Corinthians até assustou com Vampeta acertando um torpedo no travessão e até diminuiu com Leandro aos 35', mas na verdade sequer passou perto de conseguir mudar o resultado, que foi uma vitória justa do Santos.

A sequência da competição serviria para recolocar o Peixe nos trilhos e o Corinthians se recuperou aos poucos. No fim das contas, ambos acabaram decidindo aquele campeonato, mas essa história você lerá aqui em outro dia. 

Museu do Futebol promove bate-papo sobre o futebol na Era de Ouro do Rádio

Foto: divulgação

Evento em comemoração ao centenário do rádio brasileiro acontece na próxima terça

Em 2022, é celebrado o centenário do rádio brasileiro. E para marcar a data, o Museu do Futebol realiza um bate-papo sobre a importância desta mídia na popularização da modalidade no século XX. O evento é gratuito e acontece na próxima terça-feira (4), às 19h, no auditório do museu, instituição do Governo do Estado de São Paulo.

Participarão do bate-papo o jornalista e escritor Paulo Rogério, o professor e doutor em comunicação Marcelo Abud, e a mediação será do radialista Marcus Aurélio. O objetivo é falar sobre a relação entre rádio e futebol, relembrando também histórias de grandes narradores futebolísticos, como Ary Barroso e Fiori Gigliotti, que marcaram a memória afetiva de milhares de brasileiros durante a Era de Ouro do Rádio.

O evento faz parte de uma programação relacionada à exposição temporária do Museu do Futebol “22 em Campo”, que está em cartaz desde julho e fala sobre Modernismo e Futebol. Vale a pena completar o passeio com uma visita às exposições, que, nesta terça-feira, ficarão abertas até às 21h, com entrada permitida até às 20h, e ingresso gratuito.

SERVIÇO

Bate-Papo sobre Futebol na Era de Ouro do Rádio
Data: 4 de outubro - Terça-feira
Horário: 19h
Local: Auditório do Museu do Futebol
Valor: Gratuito


Museu do Futebol

Praça Charles Miller, s/n - Pacaembu - São Paulo
De terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até as 17h)
Toda primeira terça-feira do mês, até as 21h (entrada até 20h)
R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Crianças até 7 anos não pagam
Grátis às terças-feiras
Garanta o ingresso pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/67330
Estacionamento com Zona Azul Especial – R$ 5,75 por três horas

Museu do Futebol oferece programação especial para a Primavera dos Museus

Instituição terá visita mediada, atividade educativa, exibição de documentário e mais

Foi dada a largada para a 16ª edição da Primavera dos Museus. De 19 a 25 de setembro, museus e espaços culturais de todo o país promovem atividades especiais em torno do tema “Independências e museus: outros 200, outras histórias”. E claro que o Museu do Futebol não ficaria de fora! Serão quatro eventos promovidos pela instituição ao longo da semana.

O pontapé inicial será dado pelo Centro de Referência do Futebol Brasileiro na próxima quinta-feira (22). A equipe realizará um encontro virtual com o objetivo de fazer um balanço da quarta edição do Simpósio Internacional de Estudos sobre Futebol, realizado em parceria com o Sesc entre os dias 6 e 9 de setembro, e que reuniu grandes nomes da área e proporcionou ricos debates. O encontro está marcado para às 16h, no Youtube, sem necessidade de inscrição.

A programação continua durante o final de semana. No sábado (14), o documentário Gondwana, a Bola Conecta será exibido no auditório, a partir das 11h. Na sequência, haverá um bate-papo entre os diretores Mônica Saraiva e Sebastián Acevedo e o público sobre o curta-metragem, que evidencia que o segredo do futebol no Brasil está na cultura, além das 4 linhas.

E por fim, no sábado e no domingo (24 e 25), o time de educadores entra em ação. Às 11h, a equipe realizará uma visita mediada pelo museu com tema “Independência e Museus”, sem custo adicional ao valor do ingresso. E às 14h, haverá a atividade educativa “Mulheres de Expressão”, que vai abordar e exaltar personalidades femininas dos séculos XIX e XX de diversas áreas.

Sobre a Primavera de Museus - A Primavera dos Museus é uma temporada anual de eventos em que museus, instituições de memória, espaços e centros culturais de todo o país, promovem atividades em torno de um mesmo tema.

Este ano, serão 777 museus participantes e 2.285 eventos programados em todo o país, com o tema “Independências e museus: outros 200, outras histórias”, que propõe renovar os olhares sobre este fato histórico, sob a ótica da diversidade cultural, da liberdade de pensamento, da inclusão, da pluralidade de experiências e de interpretações.


Museu do Futebol

Praça Charles Miller, s/n - Pacaembu - São Paulo
De terça a domingo, das 9h às 17h (com permanência até às 17h)
Toda primeira terça-feira do mês, até as 21h (entrada até 20h)
R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Crianças até 7 anos não pagam
Grátis às terças-feiras
Garanta o ingresso pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/67330
Estacionamento com Zona Azul Especial – R$ 5,75 por três horas

Pelé autografa cadeiras do Pacaembu, que serão leiloadas a partir de R$ 4 mil

Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação Tok&Stok

Pelé autografando uma das cadeiras do Pacaembu

O último leilão beneficente com as antigas cadeiras do Pacaembu terá modelos autografados pelo Rei do Futebol. Pelé assinou as peças que estão expostas na Tok&Stok. Pepe, Marcos, Raí, Casagrande, Formiga, Zetti, Caio e Elano também deixaram seus autógrafos nos itens. Todos eles tiveram momentos de glórias no estádio Paulo Machado de Carvalho, que agora é gerido pela empresa consórcio Allegra.

As peças, tratadas pela empresa de móveis para casa como “cadeiras originais, peça de colecionador e design memorável”, estão expostas na loja da marca, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Os lances ficarão disponíveis no dia 5 de setembro, segunda-feira, a partir das 16h30, e começam em R$ 4 mil a unidade.

Os modelos expostos são em laranja e amarelo, cores que na época distinguiam o valor dos ingressos a ser cobrado nesses setores do estádio. O laranja tinha cadeiras cobertas e descobertas. Muitas delas foram trocadas ao longo dos anos por destruição dos próprios torcedores quando seus times perdiam a partida. O Pacaembu era usado por todos os times de São Paulo, mas tinha o Corinthians como seu principal mandante.

Uma live do leiloeiro Roberto de Magalhães Gouvêa encerrará a campanha das cadeiras. A marca assegura que 100% do dinheiro obtido será doado para as Fundações Pelé e Gol de Letra, organizações sem fins lucrativos, que contribuem com a educação de crianças e jovens de comunidades socialmente vulneráveis. A Gol de Letra é liderada por Raí.

No site e aplicativo da Tok&Stok ainda está disponível o último lote das cadeiras não autografadas. São pouco menos de 100 peças numeradas em dois modelos, com preços que variam entre R$1.499 a R$1.799.

Segundo a empresa, a campanha tem como objetivo “dar um novo propósito e reutilizar as peças e materiais que seriam descartados com as obras no estádio do Pacaembu, mantendo ou até mesmo elevando a qualidade do produto original”. Por esta razão, as cadeiras são exclusivas e únicas.

Entre críticas e elogios, a venda das cadeira do estádio conseguiu alcançar o objetivo e não viu rejeição entre os compradores. A loja de móveis não informou quantas unidades foram vendidas na pré-venda nem no comércio físico.

A Allegra Pacaembu assumiu o complexo do Pacaembu em 2020. A concessionária pagou R$ 111 milhões pelo direito de gerir o local por 35 anos. Além do pagamento das outorgas fixa e variável, a concessionária está investindo cerca de R$ 400 milhões na recuperação e modernização do complexo e na construção de novo edifício, no lugar do antigo tobogã, já demolido, e planeja arrecadar R$ 100 milhões anualmente com o novo centro de esportes, entretenimento e cultura a partir do terceiro ano de uso.


O novo Pacaembu ganhará espaço permanente para eventos, além de um novo edifício com um hotel de luxo. A previsão é de que o estádio seja reaberto em novembro de 2023.

Embora reconheça que o perfil do público que passará a frequentar o espaço mudará, o CEO da concessionária, Eduardo Barella, entende que o novo Pacaembu não será elitizado, mas democratizado, com a nova lógica de utilização da estrutura, não mais restrita aos jogos de futebol e aberta a receber eventos culturais, como shows e mostras de arte.

Vendidas por até R$ 1,8 mil, cadeiras do Pacaembu têm pré-venda esgotada

Com informações do UOL Esporte
Foto: reprodução

As cadeiras do Pacaembu pré-vendidas pela Tok&Stok

A pré-venda das cadeiras históricas do Estádio do Pacaembu se esgotou um dia após ser anunciada. O site de móveis Tok&Stok, que deu início ontem (27) à comercialização dos itens por R$ 1,4 mil e 1,8 mil, divulgou nesta manhã que a próxima oportunidade de comprar os produtos será aberta no dia 2 de agosto.

"Obrigada para cada doação para a ONG Gol de Letra. Aproveite o lançamento a partir do dia 02/08, na Tok&Stok Pinheiros", comunicou a marca. Ao todo, serão vendidas 600 peças. Não foi informada qual a quantidade que foi disponibilizada na pré-venda, apenas que era limitado a três exemplares por CPF.

De acordo com a empresa, a iniciativa é uma parceria com a instituição social 'Gol de Letra', que receberá todo o lucro adquirido com as vendas. A organização sem fins lucrativos, fundada em 1998 pelos ex-jogadores Leonardo e Raí, contribui com a "educação de crianças e jovens de comunidades socialmente vulneráveis".

A comercialização gerou críticas nas redes sociais devido ao fato de as cadeiras serem patrimônio público. A concessionária Allegra Pacaembu, que assumiu em 2019 a concessão do espaço por 35 anos, alegou que os itens foram colocados à venda para não serem jogados no lixo.

A Prefeitura de São Paulo afirmou, em nota, que não "não há qualquer restrição legal ou contratual à iniciativa". A administração pública classificou a medida como sendo uma "iniciativa sócio-ambiental, com o objetivo de enaltecer a história do futebol no estádio mais emblemático da cidade de São Paulo".

Desde o início das obras no Pacaembu, em 2020, outros artefatos do estádio já foram descartados e viraram sucata. Com o esgotamento da pré-venda, as cadeiras já não aparecem mais no índice de produtos do site de móveis. Na descrição, a Tok&Stok destacava o caráter "único" dos itens: "Cada peça presenciou tudo o que aconteceu no Paca e carrega em si as memórias e as marcas do tempo. O sol, a chuva, o suor e as lágrimas deixaram manchas e arranhões que as fazem únicas por serem verdadeiras."


Para serem vendidas, as 600 peças precisaram passar por um processo de restauração. "As cadeiras não são autossustentáveis, ficavam fixadas em bases metálicas que não são reaproveitáveis. Além disso, estavam, em grande parte, bastante danificadas e foi necessário um restauro para que estivessem em condição de comercialização", afirmou a concessionária.

Loja de móveis e decorações abre em site pré-venda das cadeiras do Pacaembu

Com informações do UOL
Foto: reprodução

A pré-venda começou nesta quarta-feira

As antigas cadeiras do estádio do Pacaembu agora estão à venda na internet. A Tok&Stok, loja de móveis, anunciou a pré-venda dos itens, que poderão ser adquiridos por preços que variam entre R$ 1.499,00 e R$ 1.799,00.

De acordo com o anúncio das vendas, toda o lucro adquirido com a venda das cadeiras será doado pela loja para a ONG 'Gol de Letra'. Criada por Raí e Leonardo, ambos ex-jogadores, a instituição contribui na educação crianças e jovens de comunidades carentes.

Ainda segundo o anúncio da Tok&Stok, a venda se limita a, no máximo, quatro cadeiras por CPF. A loja também afirma que "a campanha tem por objetivo dar um novo propósito e reutilizar as peças e materiais que seriam descartados com as obras no estádio do Pacaembu, mantendo ou até mesmo elevando a qualidade do produto original".

O Patrimônio SP, consórcio que assumiu o complexo do estádio em 2020 e garantiu os direitos do local por 35 anos, está reformando o estádio e retirou as cadeiras numeradas presentes nas arquibancadas atrás das laterais do campo. O valor total da compra foi de R$ 111,2 milhões.

Desde que assumiu a administração do estádio, o consórcio promoveu a demolição do tobogã e está reformando as demais arquibancadas do local. A Tok&Stok, para mais informações sobre a venda das cadeiras do estádio do Pacaembu, divulgou nota:


"O futebol é um símbolo nacional e estádios como o Pacaembu carregam décadas de história, muitas vezes fazendo parte de memórias afetivas e eventos importantes nas vidas das pessoas. O principal objetivo da Tok&Stok com a linha Cadeira Pacaembu é celebrar essa história com os torcedores - levando um pedacinho do estádio para suas casas. Trata-se de uma edição limitada, por conta da própria natureza da linha, com 100% do lucro revertido para a ONG Gol de Letra. Acreditamos que reaproveitar as cadeiras, evitando seu descarte e dando a elas um novo propósito, tão conectado às emoções dos torcedores, seja um ótimo jeito de honrar seu legado. Assim, a Tok&Stok segue unindo a funcionalidade com o design de produtos que refletem sempre a personalidade dos consumidores em seus lares".

Há 10 anos, Corinthians empatava com o Santos e se garantia na final da Libertadores 2012

Por Bruno Filandra Lopes
Foto: arquivo

Danilo marcou o gol que colocou o Corinthians na decisão

Em 20 de junho de 2012, portanto há 10 anos, o Corinthians conseguia pela primeira vez conquistar a vaga para a final da Copa Libertadores. Enfrentando o Santos de Neymar, campeão do ano anterior, no Pacaembu, o Timão buscou o empate em 1 a 1, o suficiente para cravar seu lugar na decisão, já que tinha vencendo o primeiro jogo por 1 a 0, na Vila Belmiro. O adversário na grande final seria o Boca e o final desta história, seria muito feliz!

Mas, naquele 20 de junho, no Pacaembu, o coração corintiano pulsando forte sendo retratado nas cadeiras laranja do Pacaembu, era o retrato perfeito de como estavam os corações dos corintianos naquele momento. Afinal, um empate separava o Corinthians de uma decisão inédita da Libertadores. Porém, do outro lado estava o Santos, que se vencesse marcando mais de dois gols, iria para sua segunda final consecutiva da competição. Em caso de 1 a 0, a vaga seria decidida nos pênaltis.

E os torcedores do alvinegro praiano também estavam confiantes. Como meu irmão, que reuniu os amigos em casa para assistir a partida. Já eu voltei ao Bar Camaleão, que deu sorte ao Corinthians uma semana antes. No jogo, o Santos faz a primeira finalização aos 4 minutos. Neymar cobra a falta e Cássio faz uma defesa tranquila. Aos 10', o Corinthians avança no contra-ataque, com troca de passes entre os jogadores, que fecha num chute fraco do Willian e na defesa de Rafael Cabral.

Aos 20', Alex faz cobrança de falta e Rafael Cabral faz uma grande defesa. Aos 29, foi a vez do Santos chegar com perigo. Neymar avança pela direita, cruza para Alan Kardec, que toca para Juan, que chuta. A bola desvia em Jorge Henrique e Cássio voa na bola para fazer a defesa. Aos 35', a ofensiva do Santos funciona. Neymar avança, toca para Alan Kardec à direita, que cruza. A bola desvia em Borges, bate na trave e Neymar conclui. Santos 1 a 0.

Mas o Corinthians não sentiu o gol. Aos 45' quase empata. Fábio Santos cruza, Jorge Henrique cabeceia e Rafael Cabral espalma pra fora. No intervalo estava preocupado. Mas sem deixar de perder a confiança. E já no segundo minuto do segundo tempo, um alívio. Alex cobra falta pela esquerda, Edu Dracena desvia a bola e ela sobra para Danilo, que chuta e marca o gol de empate. No decorrer do período, as equipes se alternaram no ataque, sem nenhuma chance clara de gol. E para a alegria dos mais de 35.000 corintianos presentes, a partida terminou 1x1.


"O sonho do Corinthians continua vivo", declara Cléber Machado ao fim do jogo. A Praça Silvio Romero, no Tatuapé, acostumada a receber os corintianos em conquistas de título, dessa vez era palco de uma celebração de classificação. E não era para menos. Em 102 anos de Corinthians, nenhum torcedor do havia visto o clube chegar tão longe na Libertadores. E o adversário da final, um cenário oposto. O Boca Juniors, da Argentina, brigaria pelo sétimo título da competição. Ao voltar da praça, encontro um antigo vizinho. Durante a conversa, lembrei da dor da eliminação de 2000, e comentei: "Esperei 12 anos por esse dia".

Há 10 anos, Cássio "fazia milagre" e Corinthians passava pelo Vasco na Libertadores do título

Por Bruno Filandra Lopes
Foto: arquivo

Cássio fazendo o milagre no lance de Diego Souza

Dificilmente um título histórico fica marcado apenas pelo jogo decisivo. No texto de hoje vamos mostrar isso. Uma partida que é lembrada até hoje, seja por quem torceu pelo Corinthians ou por quem torceu contra ele. Após o empate de 0 a 0 em São Januário, Corinthians x Vasco voltavam a se enfrentar no Pacaembu, em 23 de maio de 2012, em um jogo onde Cássio entraria para a história do Corinthuans como heroi na vitória por 1 a 0.

O cenário do duelo era idêntico ao confronto com o Emelec. Quem vencesse, avançava. Um novo 0 a 0 levava para os pênaltis, e um empate com gols classificava a equipe carioca. Nos primeiros minutos de jogo, as equipes criaram chances na bola parada e chutes de longa distância. Aos 19 minutos, o Corinthians quase abre o placar. Após cobrança lateral, Danilo escora a bola de cabeça, Renato Silva e Éder Luis não conseguem domina-la, e ela sobra para Emerson Sheik, que finaliza. A bola resvala em Fagner e vai pra fora.

Aos 31', Danilo cruza da esquerda, Paulinho cabeceia, e Fernando Prass espalma. As equipes se alternaram nos ataques, mas o primeiro tempo terminou sem gols. No segundo tempo, o Corinthians ficou desfalcado do técnico Tite, que foi expulso após reclamações pra cima do árbitro Leandro Pedro Vuaden. O treinador foi para o setor das numeradas, de onde passou as instruções para sua comissão técnica.

Aos 17 minutos, o lance que marcaria não só a partida, mas a conquista corintiana. Alex manda a bola na área em cobrança de falta, e Fernando Prass espalma. No rebote, Alessandro faz o chute, Diego Souza intercepta a bola e dispara em contra-ataque, com toda a equipe corintiana no campo de ataque. Assistindo ao lance, sentado na minha cama, já estava conformado com o gol, antes mesmo dele sair.

Com apenas o Cássio em sua frente, Diego Souza chuta da meia-lua da área, à esquerda do goleiro. Com a ponta dos dedos, Cássio espalma pra fora: um milagre! Assisti incrédulo, tentando entender como ele havia conseguido perder o gol. O comentarista da Rádio Coringão, por onde ouvia o jogo, esbravejou: "Porra, Alessandro! Caralho!"

No lance seguinte, nova chance para o Vasco. Após cobrança de escanteio, Nilton cabeceia a bola na trave. O Corinthians cresce na partida e passa a criar mais chances. Aos 31', após briga pela bola dentro da área vascaína, ela sobra para Emerson, que chuta na trave. Aos 37', William recebe na entrada da área, limpa a marcação e chuta. Fernando Prass defende.


Até que aos 42', após cobrança de escanteio, Paulinho sobe sozinho e cabeceia para o gol. 1x0 Corinthians. Jogadores reservas invadem o campo para comemorar. Paulinho comemora com seus companheiros e sobe o alambrado do setor das numeradas. Um torcedor sobe junto e o abraça. Eu, sem poder comemorar como queria, com irmão e cunhada dormindo, me restou gritar com a cabeça no travesseiro.

Mas o Vasco não se abateu. Aos 44', Juninho cobra falta pela direita e Rômulo cabeceia pra fora. E após três minutos de acréscimo, o árbitro encerra a partida. Após 12 anos, o Corinthians voltava a uma semifinal de Libertadores. E o adversário só sairia no dia seguinte. Tal qual em 2000, o Corinthians enfrentaria um rival que era o atual campeão. A diferença era o clube: o Santos.

Arquibancadas laterais do Pacaembu são derrubadas por concessionária que administra o estádio

Com informações de Demétrio Vecchioli / Olhar Olímpico / UOL
Foto: reprodução Instagram

Arquibancada foi demolida pela concessionária Allegra Pacaembu

A possibilidade de construir uma arena para a prática de e-sports, como são conhecidos os torneios de jogos de videogame, fez a concessionária Allegra Pacembu destruir as duas arquibancadas centrais (leste e oeste) do Estádio do Paulo Machado de Carvalho. De acordo com a empresa, ambas as estruturas, que são tombadas, serão reconstruídas até a reabertura do estádio, em janeiro de 2024. A informação é do jornalista Demétrio Vecchioli, do Olhar Olímpico

Fotografias do que restou das duas arquibancadas, duas montanhas de terra, foram compartilhadas hoje (11) pelos perfis do vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) e do ex-vereador Nabil Bonduki, colunista da Folha de S. Paulo. "A arquibancada é parte integrante do conjunto arquitetônico que está tombando junto à praça Charles Miller. Tomarei as providências cabíveis junto à Câmara Municipal ara convocarmos mais uma vez, em regime de urgência, a concessionária que deverá prestar informações ao municipalidade e reparar o dano da forma mais rápida possível", escreveu Suplicy nas mídias sociais.

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), porém, tem tido dificuldades em ouvir a Allegra. Um dos sócios da empresa chegou atrasado a uma audiência no mês passado, que tinha hora para acabar e durou menos de meia hora. A audiência foi remarcada para a semana passada e, na véspera, a empresa, que seria ouvida como convidada, informou que não enviaria representantes. No mesmo dia, foi aprovada uma convocação, que torna a obrigatória a ida da Allegra para explicar as obras, em data ainda não marcada.

"As arquibancadas do Estádio do Pacaembu, tombado pelo patrimônio, assentadas sobre o talude da grota do córrego Pacaembu, em um exemplo da arquitetura em diálogo com o meio físico, foram destruídas pela concessionária Allegra Pacaembu, sob o olhar complacente de uma prefeitura submissa e omissa. Essa concessão é absurda. A empresa já cometeu crimes suficientes para que a prefeitura denuncie o contrato e retome esse bem público que é de todos nós, que é de São Paulo", escreveu Bonduki.

A obra, porém, foi autorizada pelo Condephaat e pelo Compresp, os Conselhos do Patrimônio Histórico do estado e do município de São Paulo. O órgão, que reúne membros do governo e da sociedade civil, passou por reestruturação na gestão João Doria (PSDB) e agora tem ampla maioria de pessoas ligadas ao governo estadual.

A Allegra argumentou, para o conselho, que é necessário, para a modernização do estádio, a criação de área de circulação de pessoas embaixo das arquibancadas laterais. Como o estádio fica em um vale, a entrada das arquibancadas laterais se dava de cima para baixo, com a circulação de pessoas restritas à entrada pela rua, que fica na altura quase do topo das arquibancadas, e à lateral do campo. O número de bares e banheiros nestes setores é muito menor do que de estádios mais modernos.

Ao mesmo tempo, a Allegra visa ampliar as áreas monetizáveis do estádio, aumentando a possibilidade de ter retorno financeiro com o negócio. A concessionária já tornou público que, embaixo da arquibancada da rua Itápolis (a que aparecia na imagem padrão das transmissões de TV), será construída uma arena de e-sports.

Segundo a Allegra, a arena será e Battle Royale, o que significa que várias pessoas podem jogar simultaneamente no mesmo telão. De acordo com a concessionária, ela será a maior do mundo neste modelo. A estrutura terá lugares para 2 mil pessoas sentadas, em 3 mil metros quadrados de área.

Do outro lado, a arquibancada com entrada para a Rua Desembargador Paulo Passaláqua, terá, debaixo dela, um espaço semelhante, com circulação de pessoas e bares, mas a concessionária ainda não tornou público se ali também haverá algum empreendimento.

Se hoje as arquibancadas estão assentadas sobre talude (ou seja, o concreto ficava em cima da terra), no futuro elas estarão apoiadas em vigas pré-fabricadas. Em reunião no Condephaat na semana passada, o técnico Amer Nagib Moussa Junior disse ter vistoriado a obra e ouvido da Allegra que a construção de um pavilhão no meio do antigo gramado visa guardar, futuramente, esse material pré-fabricado.

"(O contrapiso) surgiu da necessidade de abrigar as peças pré-fabricadas quando chegar a hora de elas serem reconstituídas, porque está havendo o desmonte das arquibancadas para a utilização do subsolo. Enquanto as peças não começam a ser construídas, esse espaço vai ser usado para realização de eventos", disse o funcionário do Condephaat. Esse galpão para guardar peças é o que a Allegra chama de Pavilhão Pacaembu, um espaço para shows.

O Pacaembu já perdeu o Tobogã, arquibancada entre um dos gols e o ginásio, que não fazia parte do projeto inicial e teve sua demolição aprovada pelos órgãos do patrimônio. Por enquanto, segue intocada apenas a arquibancada do portão de entrada, da ferradura, conhecida pelas cadeiras verdes de um lado e amarelas do outro. Debaixo delas fica o Museu do Futebol, área cedida ao governo do Estado.


À coluna de Demétrio Vecchioli, a Allegra disse que "todas as obras de reforma, modernização e restauro do Complexo Pacaembu foram devidamente aprovadas pelo Conpresp, pelo Condephaat e Secretarias Municipais competentes".

"As intervenções nas arquibancadas leste e oeste são necessárias para torná-las acessíveis a pessoas com deficiência e implementar sanitários, lanchonetes, áreas de hospitalidade e imprensa, cumprindo, portanto, as obrigações do Contrato de Concessão e melhorando muito os níveis de conforto e segurança aos usuários. Após as escavações, contenções e fundações, as arquibancadas serão inteiramente refeitas com a mesma geometria, bem como o gramado que será reconstituído", continuou a concessionária.

Há 10 anos, Corinthians fazia 3 a 0 no Emelec e passava pelas oitavas da Libertadores do título

Por Bruno Filandra Lopes
Foto: arquivo

Comemoração em um dos gols do Timão naquela noite

2012 foi um ano especial para o Corinthians, pois o Alvinegro do Parque São Jorge conquistou a tão sonhada Libertadores. E em 9 de maio daquele ano, há exatos 10 anos, o Timão passava das oitavas de final da competição com uma vitória por 3 a 0 sobre o Emelec no Pacaembu.

Passada toda a bronca do confronto em Guayaquil, Corinthians e Emelec voltavam a se enfrentar, dessa vez no Pacaembu. Com o 0 a 0 do primeiro jogo, a partida iria para os pênaltis caso o placar se repetisse. O empate com gols dava a vaga para a equipe equatoriana, já que o regulamento da época beneficiava os gols das equipes visitantes.

Sabendo das dificuldades que teria, o Corinthians tratou de abrir o placar logo aos 7 minutos. Emerson Sheik avança pela esquerda, toca para Fabio Santos, que se livra da marcação e chuta para o gol. 1x0 Corinthians. Aos 21', o Corinthians quase amplia. Após cobrança de lateral pela direita, William tenta o domínio e Achilier desvia a bola. Ela sobra para Paulinho, que mata no peito e chuta. Dreer faz grande defesa.

O Emelec chega a pressionar, mas foi o Corinthians quem quase fez o segundo gol aos 40'. Emerson Sheik cruza da esquerda, Danilo toca de cabeça para Paulinho, que também de cabeça manda a bola na trave. Nos acréscimos, a última tentativa do Emelec. Pedro Quiñónez cobra falta pela esquerda e Cássio defende.

No primeiro minuto do segundo tempo, o Emelec quase chega ao empate. Em cobrança de falta na meia-lua, Pedro Quiñónez rola a bola para Valencia, e Cássio espalma pra fora. A partida estava equilibrada, até que aos 19', Chicão cobra a falta e Paulinho de cabeça marca o segundo gol corintiano.

O Emelec pressiona. Aos 24', De Jesus chuta na entrada da área e Cássio defende. Aos 28', após virada de jogo, Gaibor cabeceia e nova defesa de Cássio. O Corinthians cresce, até que aos 40', Emerson Sheik lança para Danilo à esquerda, que toca para Alex, que finaliza, marcando o terceiro gol corintiano, garantindo a classificação para as quartas de final da Libertadores, depois de 12 anos fora.


Após o jogo, uma parte da torcida do Corinthians acompanhou do telão do Pacaembu, a disputa de pênaltis entre Vasco e Lanús, da Argentina. O vencedor do confronto seria o próximo adversário corintiano. Quem também estava atento era o meia Alex, que assistiu as cobranças enquanto dava uma entrevista. E a equipe carioca levou a melhor. O primeiro confronto seria em São Januário. E mais uma vez acompanhei tudo de casa, com refrigerante, cigarro e twittadas.
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