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Ídolo do Papa Francisco, René Pontoni foi campeão pela Lusa

Fotos: arquivo

René Pontoni, jogador histórico do San Lorenzo, defendeu a Portuguesa nos anos 1950

Não era segredo a relação do Papa Francisco com o futebol. E podemos falar que o pontífice, torcedor fanático do San Lorenzo, tinha uma ligação indireta com a Lusa. Isso porque o grande ídolo do Papa no futebol foi campeão com a camisa da Portuguesa na década de 1950.

Estamos falando do ex-atacante René Pontoni, líder do San Lorenzo campeão argentino em 1946 e tricampeão sul-americano com a seleção da Argentina nos anos 1940. Em 1952, após se recuperar de uma grave lesão no joelho direito, foi contratado pela Lusa, a convite do técnico argentino Jim López. 

Ele integrou o elenco campeão do Torneio Rio São Paulo em 1952, considerado até hoje o melhor time da história do clube, seguindo na Rubro Verde até o ano seguinte. Ao todo foram 17 jogos oficiais e cinco gols marcados.


Em entrevista ao UOL em 2021, o Papa Francisco contou que seu avô, também torcedor do San Lorenzo, chegou a ir a um jogo da Lusa em São Paulo para ver Pontoni em campo.

“Quem conheceu meu avô sabia que ele usava o futebol para fazer amizades e viajar o mundo. Era o que hoje chamam de ‘espírito livre’, sempre com muita gente ao redor, muitos amigos, até dos times adversários. De São Paulo, lembro quando ele falava que o time (da Portuguesa) era muito bom e que a cidade era muito gostosa”, afirmou à época.

Além da Lusa e do San Lorenzo, René Pontoni também defendeu as cores de Newell´s Old Boys, da Argentina, Independiente Santa Fé e Deportes Quindío, ambos da Colômbia.

Lusa em 1952. Em pé: Lindolfo, Djalma Santos, Nena, Brandãozinho, Hermínio e Ceci
Agachados: Julinho Botelho, René Pontoni, Nininho, Pinga I e Simão

Luto! Morre o ex-goleiro argentino Hugo Gatti

Foto: arquivo

Hugo Gatti defendendo a Seleção Argentina

Faleceu neste domingo, dia 20, em Buenos Aires, o lendário ex-goleiro argentino Hugo Gatti, aos 80 anos. Tendo marcado época com a camisa do Boca Júniors, ele estava hospitalizado há mais de 60 dias após uma fratura no quadril que resultou em uma infecção hospitalar, além de ter tido falência renal e cardíaca.

No início deste ano, Gatti sofreu uma queda nas ruas de Buenos Aires, necessitando de cirurgia no quadril. Infelizmente, enquanto estava no hospital, ele desenvolveu pneumonia da qual não conseguiu se recuperar.

Neste último domingo, a família de Gatti o visitou no Hospital Pirovano, onde os médicos informaram que, devido a sua condição de saúde irreversível, haveria a retirada da ventilação mecânica ao longo do dia. O último relatório médico indicava que Gatti foi diagnosticado com pneumonia, falência cardíaca e renal, e se encontrava em coma farmacológico.

História - Nascido na cidade de Carlos Tejedor, em 19 de agosto de 1944, Hugo Orlando Gatti celebrizou-se como um dos mais irreverentes goleiros da história, não por acaso recebendo o apelido de El Loco; espalhafatoso nas vestes e no jeito de jogar, costumava ir para cima dos atacantes, quase como um zagueiro; a El Gráfico o classificou como "um líbero com permissão para usar as mãos". Era considerado um verdadeiro showman para a torcida e demais espectadores.


O goleiro começou sua carreira no Atlanta, ainda passou por River Plate e Gimnasia y Esgrima La Plata, por onde fez 224 jogos. Ainda defendeu o Unión Santa Fé e em 1976 chegou no Boca Juniors, onde ficou até 1988, fazendo 381 jogos e marcando um gol, de pênalti. Pela Seleção Argentina, fez 18 jogos e esteve na Copa do Mundo de 1966.

No meio de 2024, ele enfrentou um dos maiores golpes de sua vida com a morte de sua esposa, Nacha Nodar, com quem compartilhou mais de 50 anos. Sua perda deixou um vazio profundo na vida de Gatti, que frequentemente creditava a ela seu amor e apoio incondicional como fundamentais ao longo de sua carreira.

Há 80 anos, nascia o goleiro argentino Cejas, que fez história no Santos

Com informações do Santos FC
Foto: arquivo

Cejas defendeu a meta santista entre 1970 e 1974

No dia 22 de março de 1945 nascia em Buenos Aires, na Argentina, o goleiro Agustin Mário Cejas que defendeu a meta do Santos FC no período de 1970 a 1974 e é considerado ao lado de Rodolfo Rodriguez como sendo o melhor goleiro estrangeiro que atuou no Peixe. Cejas foi contratado para substituir o grande Gilmar que se desligara do Alvinegro em 1969.

Corajoso e impetuoso tinha boa colocação dentro da pequena área, era comum vê-lo saindo com arrojo para interceptar bolas aéreas vindas em sua direção, às vezes socando a bola ou cortando os cruzamentos adversários.

Era também um exímio defensor de penalidades máximas, na decisão por penais na partida final no Morumbi do Campeonato Paulista de 1973 defendeu dois pênaltis contribuindo em muito para a vitória santista diante da Portuguesa de Desportos, partida na qual o Peixe foi Campeão do certame dividindo o título com a equipe Lusa por erro na contagem dos pênaltis do árbitro Armando Marques.


A estreia de Cejas que foi contratado junto ao Racing, na meta praiana aconteceu no dia 27 de setembro de 1970 na partida da Taça de Prata jogada no Estádio do Mineirão em Belo Horizonte contra o Cruzeiro que terminou empatada em 1 a 1 com Nenê Belarmino marcando para o Alvinegro da Vila que formou com: Cejas; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Turcão; Clodoaldo e Lima; Manoel Maria, Douglas (Picolé), Nenê e Abel (Léo Oliveira). O técnico era Antônio Fernandes, o Antoninho.

Em 1973 ganhou a Bola de Ouro da Revista Placar por ter sido escolhido como o melhor goleiro daquele ano. O título mais importante que conquistou pelo Alvinegro foi o Paulista de 1973. No jogo de despedida do Rei Pelé no ano seguinte era ele o goleiro titular do Santos. Cejas faleceu no dia 14 de agosto de 2015.

As duas passagens de Luciano Figueroa pelo Rosário Central

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Figueroa, em seu início de carreira, com Menotti

Luciano Gabriel Figueroa Herrera, conhecido simplesmente como Luciano Figueroa, foi um bom atacante argentino, com passagens por grandes times nacionais e chegou a atuar no futebol europeu. Iniciou sua carreira pelo Rosário Central, conseguindo muito destaque e fazendo muitos gols. 

O jogador nasceu em Santa Fé, na Argentina, no dia 19 de maio de 1981, e começou a sua carreira aos 20 anos, em 2001, quando estreou pelo profissional do Rosário Central. A equipe não brigava muitos por títulos, ficava sempre no meio da tabela e fazendo temporadas medianas. Porém, o jovem atacante agregou no time e começou a ter muito destaque, fazendo gols importantes e fazendo o clube melhorar durante os jogos.

Rapidamente se adaptou no profissional e em sua primeira temporada no profissional já foi destaque da equipe e um dos melhores jovens da Argentina. Com o passar dos jogos ganhava mais experiência e ia melhorando mais ainda, tanto que começou a ser chamado de “Matador”.

Em sua segunda temporada, Figueroa foi melhor ainda, tendo um desempenho superior. Com o seu bom desenvolvimento, o atacante foi chamando a atenção de alguns clubes e seria difícil segurar o atleta para o ano seguinte, pois começou a receber boas propostas. 

No último jogo pelo clube, o jogador marcou cinco gols no Boca Juniors, fazendo uma atuação de gala. Logo após o fim da temporada, Figueroa foi negociado com o Birmingham City, da Inglaterra. Nessa sua primeira passagem pelo clube foram 57 jogos e 35 gols. O atacante rodou por alguns clubes da Europa e depois retornou ao futebol argentino, atuando pelo River Plate e Boca Juniors.


Em 2009, o jogador retornou ao Rosário Central após sua passagem pelo Boca. Voltou com muito reconhecimento da torcida e ainda tendo boas atuações, mas sofrendo com algumas lesões, que o tiraram de alguns jogos e tendo pouca sequência durante a temporada. 

Mas no jogos que esteve presente foi muito importante, fazendo boas partidas, porém não estava conseguindo ser tão decisivo quanto na primeira passagem. Figueroa acabou ficando duas temporadas no clube e atuou em 36 jogos e marcou 12 gols.

Ex-atacante argentino Lavezzi é internado com suspeita de esfaqueamento

Com informações do Metrópoles e El Observador
Foto: arquivo

Lavezzi durante a Copa do Mundo de 2014

O ex-jogador de futebol da Seleção Argentina, Ezequiel Lavezzi, 38 anos, deu entrada em um hospital na cidade de Maldonado, no Uruguai, após ser esfaqueado por um familiar em discussão acalorada. Segundo a polícia local, o ex-jogador estava em uma festa quando o socorro foi acionado, às 5h da madruga desta quarta-feira, dia 20. A informação é do portal El Observador.

De acordo com o portal, o jogador discutia por causa de dinheiro quando foi esfaqueado por um familiar. Já o jornal artgentino, Tyc Sports, afirma que a família do ex-atacante deu outra versão dos fatos, e afirma que o jogador se machucou após cair de escada que usva para trocar uma lâmpada.

Nenhuma das versões foi confirmada pela polícia, que foi acionada e está em processo de investigação do caso. Lavezzi deu entrada no hospital acompanhado de sua esposa, com ferimentos no abdômen e uma fratura na clavícula, mas se encontra em estado de saúde estável.


O ex-atacante Ezequiel Lavezzi vestiu a camisa de times como o Napoli e PSG. Pela Seleção Argentina, ele disputou a Copa América de 2011 e Copa do Mundo de 2014. Lavezzi se aposentou dos campos em 2019, aos 34 anos.

Sergio Goycochea e sua passagem pelo Millonarios de Bogotá

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Goycoechea quando defendeu o Millonarios

Sergio Javier Goycochea, conhecido simplesmente como Goycochea, foi um bom goleiro argentino, que teve passagens por alguns clubes do futebol sul-americano. O jogador começou a ser reconhecido quando foi atuar no Millonarios, e chegou a seleção argentina, sendo titular na parte final da campanha do vice-campeonato. 

O goleiro nasceu em Zárate, em Buenos Aires, na Argentina, no dia 17 de outubro de 1963, e começou sua carreira aos 16 anos de idade, quando estreou pelo Defensores Unidos, mas ainda atuava pelas categorias de base. 

Em 1982, já aos 19 anos, o jogador foi contratado pelo River Plate, uma das maiores equipes do seu país. Com suas grandes atuações pelo Defensores, chegou no seu novo clube como uma grande promessa, e que conseguiria aos poucos pegar a vaga de titular. 

Contudo, o jogador passou praticamente toda a sua passagem no banco de reservas, vendo o Nery Pumpido atuar quase sempre. O goleiro jogou em poucas partidas, mas ia bem e passava segurança, mas Nery era muito importante para o time e não deixou a equipe titular. 

Em 1989, depois de muitos anos na reserva de Nery, o goleiro decidiu deixar o River e foi contratado pelo Millonarios. No clube colombiano, que era o atual campeão nacional, teria mais minutos dentro de campo, conseguindo mostrar todo seu talento e potencial. 

Rapidamente tornou-se titular da equipe, conseguindo se destacar no clube colombiano. As suas atuações chamaram a atenção da seleção argentina, e começou a ser convocado, pouco antes da convocação final para a Copa do Mundo de 1990.

O goleiro continuou as grandes atuações pelos Milionários, passando muita segurança para seus companheiros. Goycochea foi para a Copa do Mundo como segundo goleiro, sendo reserva do Nery Pumpido, mas ele acabou se machucando ainda na fase de grupos. 


Goycochea assumiu a titularidade, sendo muito importante no mata-mata, ajudando a equipe nas penalidades. O goleiro foi fundamental durante a campanha, levando a equipe até a final, mas acabou perdendo para a Itália. 

Após voltar a competição, Goycochea estava com mais destaque após as grandes atuações na competição. O goleiro acabou permanecendo na equipe colombiana até o final da temporada, pois começou a receber algumas propostas de clubes do futebol argentino. 

O goleiro encerrou sua passagem ao final de 1990, e retornou ao futebol argentino, sendo contratado pelo Racing.

O início de Ubaldo Fillol no Quilmes

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Fillol iniciou a sua carreira no Quilmes

Ubaldo Matildo Fillol, ex-goleiro renomado do futebol argentino, está celebrando o seu 73º ano de vida nesta sexta-feira, dia 21 de julho de 2023. No início de sua carreira, o atleta defendeu as cores do Quilmes no fim dos Anos 60 e início dos Anos 70.

Esta trajetória do argentino pelo Cervecero aconteceu entre 1969 e 1970. Ele foi revelado pelo clube da grande Buenos Aires e permaneceu por apenas uma temporada. Porém, Ubaldo Fillol já demonstrava grande categoria defendendo a meta do Quilmes.

Segundo o Wikipedia, o arqueiro albiceleste disputou 59 partidas com a camisa do Decano. Em seu único ano jogando pelo Quilmes, acabou amargurando um rebaixamento para a segunda divisão do futebol nacional.


Na sequência do seu estrelato, Ubaldo ainda por times como Racing, River Plate, Argentinos Juniors, Flamengo, Atlético de Madrid e Racing novamente. Se aposentou 1990, após atuar com as cores do Vélez Sarsfield.

A passagem do goleiro argentino Julio César Falcioni pelo América de Cali

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Falcioni no América de Cali

Julio César Falcioni nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 20 de julho de 1956, sendo um bom goleiro e, atualmente, é técnico de futebol. Como jogador, teve passagens por alguns clubes, porém, teve mais sucesso na Colômbia, no América de Cali, onde passou grande parte da sua carreira.

A sua carreira começou em 1976, quando estreou no Vélez Sarsfield, da Argentina. O goleiro conseguiu se destacar rapidamente, se tornando titular da equipe, fazendo grandes partidas, ainda muito jovem, com apenas 20 anos, chamando a atenção de alguns clubes.

Na equipe Argentina, o goleiro passou praticamente cinco temporadas, sendo titular na grande maioria. Seu bom desempenho chamou a atenção de outros clubes no futebol sul-americano, recebendo algumas propostas.

O América de Cali foi um dos clubes que fez proposta pelo goleiro e, na época, o time era bancado pelo Cartel de Cali. Com uma boa oferta, o goleiro acabou aceitando ir jogar no futebol Colombiano, e chegou com boas expectativas, já que foi contratado para ser titular. Em 1981 ele chegou no clube e, rapidamente, se tornou titular, mostrando todo seu potencial. O goleiro passava uma grande confiança para seus companheiros, pois tinha firmeza no gol.

Além da boa atuação individual, a equipe estava muito bem, vivendo uma grande fase, tendo ótimos jogadores, com grandes resultados. No campeonato nacional, o clube teve um hegemonia por alguns anos, sendo o principal time, e sendo o grande protagonista.

O América de Cali foi pentacampeão nacional (1982-86), com campanhas incríveis, e passando por cima dos seus adversários. O clube tinha um elenco maravilhoso, com peças importantes, e não deu trabalho só no seu país, a equipe conseguiu fazer belíssimas campanhas internacionalmente.


O goleiro chegou a disputar três finais de Libertadores pelo clube, mas, infelizmente, acabou saindo derrotado em todas elas. A equipe perdeu para o Argentino Juniors, River Plate e Peñarol. Falcioni entrou para a história do clube, com um dos grandes ídolos.

O jogador saiu da equipe em 1989, após oito temporadas, com campanhas e títulos maravilhosos. Falcioni decidiu retornar ao futebol Argentino, quando foi atuar no Club de Gimnasia y Esgrima La Plata. Ele encerrou a carreira em 1992 defendendo outro time colombiano, o Once Caldas.

José Poy e sua importância dentro e fora dos gramados no São Paulo

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

José Poy está na história do Tricolor Paulista

Um dos grandes ídolos dentro e fora de campo da história do São Paulo completaria 97 anos hoje. José Poy nasceu em Rosário, na Argentina, no dia 11 de abril de 1926, e faleceu na capital paulista, no dia 8 de fevereiro de 1996. O goleiro foi muito importante para o clube, teve um significado importantíssimo fora dos gramados.

A sua carreira começou em 1944, quando começou a atuar pelo Rosário Central, equipe de sua cidade. Pelo time argentino, o goleiro fez grandes atuações, mostrando ter um grande potencial, era seguro e tinha uma liderança como uma das suas principais características.

Depois do Rosário, o jogador foi atuar no Banfield, mas ficou por pouco tempo, e logo depois retornou a equipe que o revelou. Mas dessa vez foi uma passagem curta, pois logo na sequência, veio para o Brasil para assinar com o tricolor paulista.

O time paulista ainda era uma equipe ‘recém-criada’ perto dos outros times do futebol brasileiro, como Palmeiras, Corinthians e Santos, que foram fundados no início do século XX. Mas o goleiro chegou como uma grande promessa e tinha um forte potencial para assumir a titularidade.

Ele chegou em 1948, e ficou os dois primeiros anos no banco de reserva, ainda se acostumado com uma nova cultura. Nessas duas temporadas, o jogador foi bicampeão paulista, os seus primeiros títulos como profissional.

O goleiro se tornou titular em 1950, e mostrou o motivo da sua vinda, foi muito seguro no gol do tricolor, conquistando a vaga e se tornando titular absoluto do São Paulo. As suas boas atuações chamaram a atenção da mídia e de todos que acompanhavam futebol.

As suas grandes atuações fizeram com que a mídia tentasse colocar uma pressão na diretoria são paulina, para convencer o atleta a se naturalizar, para poder jogar a Copa do Mundo de 1954. Porém, o goleiro não aceitou e preferiu não se naturalizar, o que decepcionou as pessoas que o queriam na Seleção Brasileira.

Mas seu futebol se manteve em alto nível, mostrando que era um dos principais goleiros em atividade do futebol brasileiro. Além disso, era muito importante no vestiário, tendo uma liderança muito forte sobre os outros jogadores, ainda mais sendo idolatrado pelos torcedores por suas grandes atuações.

Como titular do clube, o goleiro conquistou mais dois Campeonatos Paulistas (1953 e 1957). A sua importância dentro de campo foi gigantesca para o clube, mas fora dele foi mais ainda. O atleta demonstrou o amor que tinha pelo clube e ajudou muito na construção do estádio.


O goleiro venceu alguns títulos de cadeira cativa, que foi a principal renda para a obra até 1968, ele teria vendido mais de oito mil cativas. Além disso, ele serviu como garoto propaganda, então foi fundamental na construção do Morumbi.

Em 1962, após 14 anos atuando, o goleiro resolveu se aposentar e deixar os gramados, como um dos maiores ídolos da história do clube. Mas, não ficou muito tempo longe do tricolor, pois logo na sequência assumiu o comando técnico do clube, e teve idas e vindas como técnico da equipe, conquistando um Campeonato Paulista e sendo vice em alguns campeonatos importantes.

Argentino Héctor Cúper vai dirigir a Seleção Síria

Com informações do Trivela
Foto: arquivo

Héctor Cúper vai dirigir a Síria, aos 67 anos

Héctor Cúper, técnico que levou o Valencia a duas finais de Champions League, tretou com Ronaldo Fenômeno na Internazionale e devolveu o Egito à Copa do Mundo, gostou muito dessa história de treinar seleções e, aos 67 anos, embarcará em uma nova aventura. Depois de Georgia, Egito, Uzbequistão e República Democrática do Congo, comandará o time nacional da Síria.

A Federação Síria de Futebol anunciou a novidade com um comunicado muito simples pelo Facebook, sem mencionar a duração do seu contrato: “O argentino Héctor Cúper é o novo técnico da Síria. O novo técnico da seleção nacional da Síria e seus assistentes chegarão à Síria nos próximos dias”.

Campeão da Copa Conmebol com o Lanús, Cúper fez mágica com o Mallorca entre 1997 e 1999, com um terceiro lugar em La Liga e finais de Copa do Rei e Recopa Europeia. Em seguida, levou o Valencia a duas decisões consecutivas de Champions League, com derrotas para Real Madrid e Bayern de Munique.

Na Internazionale, os resultados começaram a ficar piores, embora tenha brigado pelo título em suas duas temporadas completas. E ficou conhecido pelas disputas com Ronaldo, que não teve muito espaço com ele e acabou saindo para o Real Madrid em 2002.

Depois da Inter, Cúper passou por Betis, retornou ao Mallorca e comandou brevemente o Parma, sem conseguir emplacar um bom trabalho, e começou a direcionar sua carreira para o futebol de seleções, com a Georgia. Seu próximo grande destaque demoraria quase uma década. Em 2015, assumiu o Egito e o classificou para a Copa Africana de Nações de 2017, depois de três frustrações seguidas nas eliminatórias. Não apenas isso: foi finalista, perdendo para Camarões, e também colocou o Egito na Copa do Mundo pela primeira vez desde 1990.


No entanto, ele foi demitido depois de uma campanha fraca na Rússia, com três derrotas na fase de grupos, prejudicado pela lesão de Mohamed Salah na final da Champions League algumas semanas antes. Do Egito, Cúper foi para o Uzbequistão, mas durou apenas um ano, demitido depois de perder na estreia da segunda fase das Eliminatórias Asiáticas para a Palestina. Foi para a República Democrática do Congo, em 2021, e conseguiu chegar ao playoff do classificatório. A vaga no Catar, no entanto, acabou ficando com Marrocos, futuro semifinalista do Mundial.

A Síria nunca disputou uma Copa do Mundo, nem passou da fase de grupos da Copa Asiática. Até chegou ao hexagonal final nas últimas Eliminatórias, mas ganhou apenas um jogo, empatou outros três, e ficou em quinto lugar, a seis pontos da repescagem.

Corinthians conta com argentino Thomas Augustin para a disputa da Copinha

Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

Thomas Augustin espera fazer boa campanha na Copinha com o Corinthians

O meia argentino Thomas Augustin se reapresentou na manhã de segunda-feira, dia 27 de dezembro, para seguir a preparação para a estreia do Corinthians na Copa São Paulo de Futebol Juniores, diante do Zumbi, em Araraquara.

O argentino fez parte de alguns treinamentos no CT profissional do Timão. "Estamos com a expectativa muito boa para a Copinha. Tivemos amistoso com a equipe profissional, conseguimos fazer nosso jogo bem", disse o jogador.

O meia explica que as atividades com o time principal foram importantes para adquirir conhecimento e aprendizado. "Além disso, treinei alguns dias com eles e aprendi muita coisa que com certeza colocarei em prática aqui", conta.


O Corinthians está no Grupo 12, com sede em Araraquara, e estreia na competição no dia 3 de janeiro, terça-feira, diante do Zumbi, às 21h45, na Arena Fonte Luminosa. Fazem parte da chave também Fast Clube e Ferroviára. Thomas Augustin segue treinando até sexta-feira (30).

Alfredo González - O argentino que comandou o Bangu no título carioca de 1966

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Alfredo González comandou o Bangu em 1966

Alfredo González nasceu em Bolívar, Buenos Aires, na Argentina, no dia 11 de novembro de 1915, e se tornou jogador e treinador de futebol. O argentino fez boa parte da sua história no futebol brasileiro, atuando e treinando grandes times, se tornando campeão em vários clubes e conquistou o título carioca pelo Bangu no dia 18 de dezembro de 1966.

Como treinador, Alfredo conseguiu ganhar um título importante pelo Bangu em 1966. O treinador já tinha conquistado títulos por outros clubes no futebol brasileiro como o Internacional, Santa Cruz e Náutico. Todos foram títulos estaduais e ele já tinha uma grande experiência no futebol brasileiro.

Depois do título no Náutico, que ocorreu em 1966 também, o treinador decidiu voltar para o Rio de Janeiro depois de alguns anos e para treinador o Bangu. Como jogador, ele teve passagens por grandes clubes no estado carioca e iria retornar para dirigir um novo time.

Ele voltou exatamente para comandar o time no campeonato estadual em busca de mais um título no seu currículo. O Bangu não era um dos grandes favoritos, mas corria por fora e tinha um time muito bem montado, com nomes não tão conhecidos, porém se entendiam dentro de campo.

O time tinha boas peças e com a chegada do técnico argentino, tudo começou a fluir mais naturalmente. A primeira fase da equipe foi muito boa, fez grandes jogos e tinha um grande poderio ofensivo, tanto que, foi o time que teve o melhor saldo de gols desta fase. O Bangu conseguiu mostrar toda sua força e acabou em segundo lugar na primeira, atrás apenas do Flamengo, que venceu uma partida a mais e não sofreu nenhuma derrota.

A segunda fase também teve como os principais destaques o Flamengo e o Bangu, que continuaram protagonizando grandes jogos. Os dois times brigaram rodada a rodada em busca do título e nas últimas rodadas se enfrentaram para decidir o campeão da competição.

As duas equipes se mantiveram na ponta o tempo todo e por isso chegaram na rodada final brigando pelo título. Em um jogo único, os dois se enfrentaram e quem ganhasse se tornaria campeão da competição. A partida conteve momentos muito tensos, mesmo antes da bola rolar.

Na véspera da decisão, Almir jogador do Flamengo deu uma entrevista polêmica dizendo que não haveria volta olímpica no Maracanã, apenas se o Flamengo vencesse. As coisas faladas pelo jogador rubro-negro não pegou muito tempo e esquentou os nervos de ambos os times para a final.

A partida aconteceu no dia 18 de dezembro de 1966, no Maracanã, para mais de 140 mil pessoas. A partida foi muito pegada, mas o Bangu mandou no jogo e decidiu a partida rapidamente, fazendo três a zero é só esperando os minutos passar para comemorar seu segundo título estadual.


Porém, aos 26 minutos do segundo tempo, já com o Bangu vencendo por 3 a 0, Almir começou a agredir os jogadores adversários e a partida acabou virando um pancadaria, o que acabou manchando um pouco a grande decisão. Após foda briga, o juíz expulsou 5 jogadores do Flamengo e 4 do Bangu e por isso teve que enxere-se a grande decisão.

O Bangu levou o título para casa, mas não conseguiu dar a volta olímpica por conta da confusão. A equipe campeã contou com Ubirajara, Fidélis, Mário Tito, Luís Alberto e Ari Clemente; Jaime e Ocimar; Paulo Borges, Ladeira, Cabralzinho e Aladim, com o comando de Alfredo González.

Luis Artime e sua passagem vencedora e goleadora pelo Nacional do Uruguai

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Luis Artime quando defendeu o Nacional

Hoje é o aniversário de um grande atacante argentino no século passado. Luis Artime, que nasceu em Mendoza, no dia 2 de dezembro de 1938, e se tornou um bom jogador. O atleta teve passagem por clubes argentinos, brasileiros e fez história no Uruguai.

O atacante passou por três times argentinos no seu começo de carreira e conseguiu se tornar artilheiro em ambos. Luis jogou em dois grandes times como River Plate e Independiente e no seu início atuou no Atlanta. Depois do seu grande sucesso no seu país, ele decidiu jogar em outro país.

Luis veio para o Brasil e se tornou jogador do Palmeiras, que na época brigava por todos os títulos e tinha uma grande equipe. O atacante ficou por pouco tempo no verdão, mas atuou em muito jogos, sendo uma peça importante no time e foi um grande goleador.

O jogador chegou em 1968 e ficou até 1969, atuando em 57 jogos e marcou 49 gols, ótimos números para o atacante. Em 1969 decidiu se aventurar novamente e foi para o Uruguai e foi jogador do Nacional, uma das maiores equipes do país e do futebol sul-americano.

No Nacional ele viveu seu grande momento e conquistando títulos importantíssimos, sendo um jogador fundamental. Desde o seu começo, o atacante ganhou a posição e foi um grande artilheiro, marcou gols em quase todos os jogos e ajudou o time a levantar títulos.

Logo no seu primeiro ano levantou o título do Campeonato Uruguaio de 1969 e se tornou bicampeão em 1970. Mas a principal temporada do clube foi em 1971, quando o time ganhou os principais títulos internacionais e continuou na hegemonia nacional.

Em 1971, o Nacional se tornou tricampeão Uruguaio com o atacante marcando muitos gols, mas os principais títulos estavam por vir. A equipe fez uma grande Libertadores e chegou até a final, quando enfrentou o Estudiantes. O Nacional perdeu o primeiro jogo fora de casa por 1 a 0, mas em casa conseguiu fazer o mesmo resultado.

No jogo de desempate, o Nacional ganhou por 2 a 0 e levantou o título da competição internacional, com Artime sendo artilheiro. A equipe uruguaia fez 14 gols na competição e 10 foram do atacante argentino, um cara fundamental na campanha do título.

Mas não parou por aí, ainda teve mais títulos. O Nacional enfrentou o Panathinaikos no Mundial de Clubes, que na época era chamado de Copa Intercontinental. O primeiro jogo da decisão foi na Grécia e terminou em 1 a 1. O Nacional saiu atrás, mas Artime marcou e empatou a partida.


O jogo de volta aconteceu no Uruguai e o Nacional venceu por 2 a 1 se tornando campeão mundial. Os dois gols foram de Artime, que foi o principal jogador do time desde que chegou em 1969. Ainda naquele ano, o Nacional foi campeão da Interamericana.

Depois da grande temporada, o atacante voltou para o Brasil para atuar no Fluminense, mas acabou ficando por alguns meses e logo depois retornou para o Nacional. Mas já nessa volta, as coisas não se repetiram e o atacante estava em fase final de carreira, tanto que, se aposentou no final de 1973.

Luis Artime deixou o futebol com grandes títulos e sendo artilheiro em todos os clubes que passou. O atacante deixou o Nacional com 66 jogos e marcou 78 gols, se transformando em um dos principais jogadores da história do clube.

Héctor Rial e sua linda e vitoriosa passagem pelo Real Madrid

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Héctor Rial carregando a bola

José Héctor Rial Laguía, também conhecido como El Tucuta, El Nene e El Pibe, nasceu em Pergamino, na Argentina, no dia 14 de outubro de 1928 e faleceu em Madri, na Espanha, no dia 24 de fevereiro de 1991. Ele se tornou um grande atacante, com passagens por times gigantescos.

O atacante surgiu atuando no futebol argentino, revelado pelo San Lorenzo em 1947. No ano seguinte, a equipe foi fazer uma série de amistosos na Espanha e todos ficaram impressionados com a equipe, mas teve um jogador que chamou todo a atenção para si.

Héctor Rial, o camisa 10, chamou a responsabilidade e mostrou para todos o seu grande talento. Após essa série de amistosos, a equipe estava para retornar a Argentina, quando dirigentes do Barcelona e Valência fizeram de tudo para contratar o jogador naquele momento, mas o San Lorenzo não quis negociar.

Logo em seu retorno à Argentina, o jogador foi levado ao Santa Fé, da Colômbia, e permaneceu por lá até 1951, jogando a Liga Pirata, quando o clube acabou falindo. Após sua saída do clube, ele foi atuar em outro clube sul-americano, dessa vez o Nacional, do Uruguai, outra equipe grande do continente.

Ele ganhou muitos títulos pela equipe e em 1954 o Real Madrid começou a fazer investidas no jogador, porém, a equipe não queria negociá-lo. Mas, Raimundo Saporta, presidente do Real Madrid, foi presencialmente para o Uruguai para tentar contratá-lo e conseguiu após muita conversa.

Héctor Rial chega no clube no dia 16 de junho de 1954 e a partir desse momento o atacante começa a viver o auge da sua carreira. O atacante melhora seu nível e aprende novas coisas com os espanhóis, que o ajudam muito a evoluir e desenvolver mais ainda seu grande talento.

Com seu grande momento, o atacante ajudou a equipe a conquistar vários títulos, foi uma passagem completamente vitórias e com bons frutos para ambos os lados. Os títulos ganhos foram, cinco Campeonatos Europeus, duas Copas Latinas, quatro Campeonatos Espanhóis, dois Troféus Ramón de Carranza e um Mundialito de Clubes.

Héctor permaneceu no clube por sete anos e nesse período acabou sendo convocado para a Seleção Espanhola, pois ele tinha dupla cidadania (seus pais eram espanhois). Com isso, ele teve algumas convocações, mas acabou não atuando muitas vezes.


O atacante participou de apenas cinco jogos e marcou um gol, não tenho um grande desempenho pela seleção espanhola. Porém, no Real Madrid se transformou em um ídolo e grande vitorioso, Héctor conseguiu construir uma linda história no maior clube do mundo. Em 1961, ele acabou deixando o clube de Madrid para atuar em outra equipe da Espanha. Héctor foi contratado pelo Espanyol de Barcelona, mas lá não conseguiu ajudar muito o clube.

Héctor após encerrar sua carreira acabou se transformando em técnico, passou por alguns clubes da Espanha e até mesmo da América. Em 1991, acabou morrendo por conta de um câncer no dia 24 de fevereiro, aos 62 anos de idade, em Madrid.

O argentino Julio Cruz e sua chegada no futebol italiano pelo Bologna

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Julio Cruz pelo Bologna

Julio Ricardo Cruz nasceu em Santiago del Estero, na Argentina, no dia 10 de outubro de 1974, se tornou um grande atacante e teve passagens por grandes times do futebol nacional e internacional. O jogador fez uma ótima carreira, principalmente no futebol italiano. E essa história no "país da bota" começou no Bologna.

O atacante começou sua carreira no Banfield, uma equipe mediana do futebol Argentino, mas não demorou muito para ser contratado por uma das maiores equipes do seu país. Em 1996 foi contratado pelo River Plate, chegou como uma promessa e rapidamente se tornou uma realidade.

Pelo River começou a receber convocações para a sua seleção e isso deu mais moral ainda para o atleta. Cruz jogou muito naquela temporada e acabou sendo vendido para o Feyenoord, da Holanda. O atacante se destacou muito na equipe e continuou sendo convocado para a Argentina e já tinha clubes de outras ligas melhores de olho nele.

O atacante tinha um grande faro de gol, números que impressionaram outras equipes. Depois de três temporadas na Holanda, o jogador fez 103 jogos e marcou 50 gols, uma média altíssima, por isso em 2000 recebeu proposta do futebol italiano, que na época era a principal liga do mundo.

Cruz aceitou a proposta do Bologna, uma equipe mediana no país, mas era uma grande porta de entrada para outro clube. O atacante chegou para ser o grande destaque da equipe, já que o time não tinha grandes peças e precisava de um cara com um faro de gols e que marcasse nas poucas chances que teria.

Além de fazer muito gols, o jogador é muito alto e isso dava mais possibilidades para a equipe, pois Cruz ganhava quase todas no alto dos zagueiros. Era meio óbvio que seus números iriam diminuir, pois teria menos oportunidades de marcar, diferente das outras equipes por onde passou.


Mesmo com as poucas oportunidades, o jogador conseguia aproveitar as que tinha e virou o grande destaque, o que era a expectativa de todos. O Bologna não brigava por nada grande, apenas para permanecer na elite e buscar um meio de tabela.

Depois de três temporadas sendo destaque do clube, começou a receber outras propostas e acabou deixando a equipe. Em 2003 aceitou a oferta de um dos maiores clube do mundo, a Internazionale, e foi ser destaque da equipe Italiana. Cruz fez 98 jogos e 30 gols pela Bologna e deixou o clube como um grande atacante e com um carinho especial da torcida.

A passagem de Claudio Borghi pelo Flamengo em 1989

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Claudio Borghi jogou no Mengão em 1989

O ex-atacante Claudio Daniel Borghi, popularmente conhecido apenas como Claudio Borghi, está completando 58 anos de idade nesta quarta-feira, dia 28 de setembro de 2022. Embora poucos se lembrem, o avançado chegou a ter uma rápida passagem pelo Flamengo em 1989.

Natural de Castelar, cidade localizada na região da Grande Buenos Aires, Borghi iniciou a sua carreira atuando no Argentinos Juniors e depois ainda passou por clubes como Milan, Calcio Como, Neuchâtel Xamax da Suíça e o River Plate. Foi então, que no mês de setembro de 89, acabou sendo contratado pelo Mengão.

Na época, a aquisição do atleta causou uma grande repercussão na mídia. Isso porque, o argentino chegou sendo considerado como o substituto de ninguém mais ninguém menos do que Bebeto, que deixou o Fla e rumou para o Vasco naquele mesmo ano. Porém, o jogador campeão mundial pela Albiceleste em 86, não conseguiu superar as expectativas criadas nele e acabou não ficando no clube da Gávea por muito tempo.

Segundo o site flaestatistica.com.br, especializado em números de atletas que já vestiram a camisa vermelha e preta carioca, Claudio Borghi disputou um total de seis partidas e não chegou a balançar as redes neste período em que esteve no elenco flamenguista.


Assim que saiu do clube rubro-negro, ainda jogou em equipes como Independiente, Unión Santa Fé, Huracán, Colo-Colo, Platense, Correcaminos, O'Higgins e Audax Italiano. Encerrou a sua carreira como jogador de futebol profissional depois de defender o Santiago Wanderers entre 98 e 99.

A passagem de Artime pelo Fluminense

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Luís Artime não teve boa passagem no Fluminense

Nascido na cidade de Mendoza neste mesmo dia em 1938, Luis Artime, que está completando 83 anos de vida nesta quinta-feira, jogou nas categorias de base do San Lorenzo, Independiente de Junín e do Atlanta. Neste último, foi onde assinou o seu primeiro contrato como jogador de futebol profissional. No Brasil, ele teve duas passagens, a segunda delas pelo Fluminense.

Na sequência de sua carreira, ainda jogou em clubes como River Plate, Independiente, Palmeiras e Nacional. No time uruguaio, o centroavante argentino foi peça fundamental para a conquista da Copa Libertadores, da Copa Intercontinental (atual mundial de clubes) e também da Copa Interamericana. Todos esses troféus foram conquistado em 1971.

Foi então, que no mês de abril do ano seguinte, a diretoria do Fluminense decidiu apostar suas fichas no atacante, já que o Tricolor das Laranjeiras iria disputar a Copa Libertadores em 1972. Por conta do grande sucesso do atleta no Uruguai e dos 920.000 cruzeiros investidos na contratação, as expectativas de que ele traria a primeira taça da competição mais cobiçada no nosso continente para o Fluzão pela primeira vez eram muito grandes.

Porém, segundo uma matéria publicada no dia 23 de março em 1984 na revista Placar, um fator fez com que gerasse um grande 'mal-estar' dentro do elenco da equipe do Rio de Janeiro: o salário. Além deste fato, o artigo também fala que Lula, ponta esquerda do Fluminense na época, foi o responsável pela queda do time.

Após seis meses vestindo as cores tricolores e marcar apenas um gol nessa curta passagem pelo clube do Rio de Janeiro, Artime percebeu que não tinha mais clima para permanecer na equipe e pediu a diretoria do Flu para que fosse transferido. Os responsáveis pelo clube entraram em contato com o Nacional do Uruguai, seu ex-time, e daí, foi efetuada uma troca. O atacante retornou ao clube de Montevidéu e o zagueiro Bruñel acabou rumando para o Rio de Janeiro. Em sua saída, o argentino não fez questão de ficar com as luvas que recebeu, e as devolveu para o time carioca.


Nessa sua segunda passagem pelo Nacional, Artime encerrou sua carreira como jogador de futebol profissional após um jogo de Copa Libertadores no dia 10 de fevereiro do ano de 1974. Nessa ocasião, o clube uruguaio enfrentava o Olímpia do Paraguai e é claro que o argentino se despediu deixando a sua marca.

Diego Torres completa 50 jogos na temporada e 26 participações em gols pelo CRB

Foto: Franscisco Cedrim / CRB

O argentino vem sendo peça fundamental do CRB na briga pelo acesso

Mais uma vez o argentino Diego Torres teve participação decisiva em campo pelo CRB. A equipe conquistou, na quarta-feira, dia 10, uma importante vitória sobre o Londrina por 1 a 0 e assumiu a quinta posição do Brasileirão Série B. O clube regatiano está na briga pelo G-4.

O triunfo passou pelos pés de Diego Torres, que chegou a 14 assistências na temporada, sendo nove pelo Brasileirão. O meia é o segundo jogador da competição que mais deu passes para gol. Além disso, já são 12 gols marcados em 2021, totalizando 26 participações em gols no ano.

"Muito importante a vitória para a nossa equipe. A gente precisa continuar vencendo para chegar no G-4, vamos lutar até o fim para conseguir chegar na Série A. Fiquei feliz em ajudar a equipe com a assistência, espero poder fazer mais nos próximos jogos", ressaltou o jogador, que já soma 94 partidas pelo CRB.

Segunda-feira, dia 15, o CRB volta a campo pela Série B. A equipe enfrenta fora de casa o Brusque, adversário que traz boas lembranças ao argentino. Isso porque no turno, Diego Torres marcou um gol e deu uma assistência na vitória por 3 a 0.


"Mais um jogo muito importante para nós. Faltam três rodadas para acabar o campeonato e vamos fazer de tudo para conseguir o nosso objetivo que é subir para a Série A. Todo mundo aqui acredita e vai fazer o seu melhor. Vamos em busca da vitória contra o Brusque", concluiu.

Argentino Diego Torres se consolida como peça importante no CRB

Foto: divulgação CRB

Diego Torres é um dos destaques do CRB na Série B

Jogando no estádio Rei Pelé, o CRB conquistou mais uma grande vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Allan Aal venceu o Brusque por 3 a 0, na noite da última quinta-feira (12), e assumiu a vice-liderança da competição com 31 pontos.

Um dos grandes responsáveis pela boa fase da equipe alagoana é o argentino Diego Torres. O meia marcou um gol olímpico e contribuiu com mais uma assistência na vitória contra a equipe catarinense.

“Feliz demais pelo momento que estou vivendo aqui e, principalmente, pela ótima fase do nosso time. Além das vitórias, a nossa equipe tem mostrado um grande desempenho dentro de campo. Isso nos dá a certeza que o trabalho está sendo bem feito”, revelou Diego Torres.

Aos 30 anos, Diego Torres já acumula sete gols e quatro assistências nesta Série B, ou seja, dos 27 gols do CRB na competição, onze contaram com a participação do argentino.


“São números importantes. Eu venho falando que essa tem sido a melhor temporada da minha carreira e não quero parar por aqui. Temos muita competição pela frente e quero continuar ajudando o clube a conquistar o seu maior objetivo que é retornar à Série A”, finalizou o jogador.

O próximo compromisso do CRB na competição será contra o Vitória, no domingo (15), às 16 horas, no estádio Barradão.

Desportiva Ferroviária terá argentino Leo Samaja como treinador na Copa Espírito Santo

Foto: divulgação

Leo Samaja acertou com a Tiva

O argentino Leo Samaja, considerado um dos mais promissores técnicos do futebol seu país, vai trabalhar no futebol capixaba. Ele fechou contrato com Desportiva Ferroviária e vai dirigir a equipe que disputará a Copa Espírito Santo de 2021.

Com certificação de treinador pela UEFA e licença PRO da AFA, Samaja é o coordenador do curso de treinadores da Argentina e estava na Espanha desde 2020. Juntamente com a direção do clube, o técnico definiu que a Desportiva fará 2 semanas de pré-temporada no centro de treinamentos da DS Sports (Atibaia/SP) a partir do dia 16/08.

Informações sobre os demais membros da comissão técnica e elenco, serão divulgadas nos próximos dias. Este é só mais 1 dos passos de um ambicioso projeto desenvolvido com a THE360, que visa reestruturar o tradicional clube e torná-lo competitivo, moderno e sustentável.

Copa Espírito Santo 2021 - A competição contará com participação de 16 clubes, sendo sete equipes da Série A e nove equipes da Série B, com exceção do Castelo. Com duração de dois meses e meio, o seu início está marcado para o dia 11 de setembro, um fim de semana após o término do Campeonato Estadual Série B e também da primeira fase do Brasileiro Série D. Desta forma, os times da Série B e também os dois Rio Branco que atualmente representam o Estado na competição nacional, terão mais tranquilidade para participarem. A partida final está prevista para ocorrer no dia 27 de novembro.


A Chave A conta com Rio Branco FC, GEL, Rio Branco AC, Vilavelhense FC, Pinheiros FC, Porto Vitória FC, CTE Colatina / Espírito Santo SE e Nova Venécia FC. Já a Chave B terá Desportiva Ferroviária, Real Noroeste FC, Aster Brasil FC, Serra FC, Forte FC / SER Castelense, CA Itapemirim, SC Capixaba e SC Brasil Capixaba.
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