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Ídolo do Papa Francisco, René Pontoni foi campeão pela Lusa

Fotos: arquivo

René Pontoni, jogador histórico do San Lorenzo, defendeu a Portuguesa nos anos 1950

Não era segredo a relação do Papa Francisco com o futebol. E podemos falar que o pontífice, torcedor fanático do San Lorenzo, tinha uma ligação indireta com a Lusa. Isso porque o grande ídolo do Papa no futebol foi campeão com a camisa da Portuguesa na década de 1950.

Estamos falando do ex-atacante René Pontoni, líder do San Lorenzo campeão argentino em 1946 e tricampeão sul-americano com a seleção da Argentina nos anos 1940. Em 1952, após se recuperar de uma grave lesão no joelho direito, foi contratado pela Lusa, a convite do técnico argentino Jim López. 

Ele integrou o elenco campeão do Torneio Rio São Paulo em 1952, considerado até hoje o melhor time da história do clube, seguindo na Rubro Verde até o ano seguinte. Ao todo foram 17 jogos oficiais e cinco gols marcados.


Em entrevista ao UOL em 2021, o Papa Francisco contou que seu avô, também torcedor do San Lorenzo, chegou a ir a um jogo da Lusa em São Paulo para ver Pontoni em campo.

“Quem conheceu meu avô sabia que ele usava o futebol para fazer amizades e viajar o mundo. Era o que hoje chamam de ‘espírito livre’, sempre com muita gente ao redor, muitos amigos, até dos times adversários. De São Paulo, lembro quando ele falava que o time (da Portuguesa) era muito bom e que a cidade era muito gostosa”, afirmou à época.

Além da Lusa e do San Lorenzo, René Pontoni também defendeu as cores de Newell´s Old Boys, da Argentina, Independiente Santa Fé e Deportes Quindío, ambos da Colômbia.

Lusa em 1952. Em pé: Lindolfo, Djalma Santos, Nena, Brandãozinho, Hermínio e Ceci
Agachados: Julinho Botelho, René Pontoni, Nininho, Pinga I e Simão

Paul Mariner e sua trajetória pelo Ipswich Town

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Mariner é um dos maiores ídolos da história do Ipswich Town

Paul Mariner, ex-atacante britânico, estaria completando 71 anos de idade nesta quarta-feira, dia 22 de maio de 2024, caso ainda estivesse vivo. No decorrer de sua carreira, o avançado inglês teve uma excelente passagem pela equipe do Ipswich Town entre a segunda metade dos Anos 70 e o começo da década de 80.

Revelado no Plymouth Argyle, o atleta inglês chegou ao clube de Portman Road em 76, depois de recusar ofertas de times como o West Bromwich e o West Ham United. Estreou nos Blues em setembro daquele ano e logo nos seis primeiros meses de casa nova, já mostrava um rendimento que atingia as expectativas e passou a ser convocado para defender a Seleção Inglesa a partir de 77.

Na sua segunda temporada pela equipe, ajudou os Tractor Boys a conquistar o título Copa da Inglaterra de 77/78. Alguns anos mais tarde, o Paul ainda ajudaria o clube a ganhar a Copa da UEFA em 80/81.

Permaneceu no Ipswich até 84, quando se transferiu para o Arsenal como um ídolo para os Blues. Ao longo de seus oito anos de clube, disputou 333 partidas e marcou 136 gols.


Na sequência de sua carreira ainda defendeu times como Portsmouth, Wollongong Wolves, Albany Capitals e se aposentou no San Francisco Bay Blackhawks em 93. Depois de pendurar as chuteiras, ainda veio a trabalhar como treinador.

Paul Mariner veio a falecer no dia 9 de julho de 2021. O ex-jogador foi vítima de um câncer no cérebro.

Alcir Portella e sua história no Vasco

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Alcir é um dos grandes ídolos da história vascaína

Nesta quinta-feira, dia 9 de maio de 2024, Alcir Pinto Portella, eternamente marcado como um dos maiores ídolos da história do Vasco da Gama por tamanha identificação, estaria comemorando 80 anos de idade, caso ainda estivesse vivo. Enquanto atleta, dedicou a maior parte da sua carreira ao Cruzmaltino, clube onde atuou entre o começo da década de 60 e a metade dos Anos 70.

Em todo este período defendendo a camisa vascaína, o volante ocupa a 4ª colocação no ranking de jogadores que mais atuaram pelo clube com 511 jogos disputados segundo o site netvasco.com. No decorrer desta sua brilhante trajetória, participou de diversos momentos gloriosos: esteve no time campeão Carioca de 70, e posteriormente, conduziu o forte elenco do Vascão que conquistaria o Brasileirão de 74, ambos como capitão.

Ainda em 74, recebeu o Prêmio Belfort Duarte, que tinha como objetivo homenagear o atleta que ficasse dez anos sem ser expulso, tendo atuado em pelo menos 200 jogos fossem eles de nível nacional ou internacional.


Após pendurar as chuteiras, ainda retornou ao Vasco e conquistou outros três títulos nacionais 1989, 1997 e 2000 na função de auxiliar técnico. Com isso, se tornou o primeiro personagem a estar presente em todos os títulos brasileiros da equipe.

O trágico falecimento do ídolo aconteceu no dia 29 de agosto de 2009, quando tinha 64 anos de idade e morava no Leme. O ex-jogador teve falência múltipla dos órgãos. Alcir também vinha de uma longa batalha de oito anos contra um câncer de próstata.

Tim, um grande ídolo do Fluminense

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Tim è um dos grandes ídolos da história do Flu

Elba de Pádua Lima, ex-atacante renomado do futebol brasileiro, popularmente conhecido apenas como Tim, completaria o 108 anos de vida nesta terça-feira, dia 20 de fevereiro de 2024, caso ainda fosse vivo. No decorrer de sua jornada como atleta, ficou marcado na história por ter feito parte do elenco do Fluminense que tomou conta do futebol carioca entre o fim da década de 30 e começo dos anos 40.

Revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, o avançado começou a sua trajetória no Tricolor das Laranjeiras em 37, depois de passar pela Portuguesa Santista, onde fez sucesso e foi convocado para a Seleção Brasileira. Chegou ao clube carioca após receber uma oferta de cerca vinte contos de réis e mais um valor por mês.

Foi no Flu, que Tim viveu o seu auge. Jogou ao lado de Romeu Pellicciari, compondo "uma das duplas mais famosas do futebol brasileiro", de acordo com a Folha de S.Paulo. Entre 37 e 38, viveu momentos gloriosos com os títulos cariocas em 37 e 38.

Seu grande rendimento o rendeu a convocação para disputar a Copa do Mundo de 38, sediada na França. Posteriormente, retornou ao Rio de Janeiro e foi mais uma vez bicampeão Estadual em 40 e 41. Ao longo de seus anos defendendo o Fluminense, marcou 71 gols em 226 partidas.

Em 42, ainda participou da Copa América pela Amarelinha, e suas grandes apresentações o fizeram retornar com um prestígio ainda maior, mesmo com a terceira colocação no torneio. Após 16 partidas disputadas pela Seleção Brasileira, o atacante se aposentou da Seleção Brasileira, e deixou sua vaga para Jair Rosa Pinto dois anos depois.


Naquele mesmo ano, optou por trocar o Fluminense, onde marcou 71 gols em 226 partidas ao longo dos 11 anos de passagem, pelo São Paulo. Após pendurar as chuteiras, voltou ao Flu para ocupar o cargo de treinador em 64 e permaneceu até 67. No comando, conquistou o Campeonato Carioca em 64 e a Taça Guanabara em 67.

Tim veio a falecer em 84, em decorrência de uma insuficiência hepática seguida de hemorragia gástrica. A fatalidade veio a acontecer menos de três anos depois da histórica campanha feita com a Seleção Peruana nas Eliminatórias da Copa Mundo de 82.

Romário e sua passagem pelo PSV Eindhoven

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O Baixinho fez sucesso no PSV

O ex-atacante e atual senador Romário está completando 58 anos de idade nesta segunda -feira, dia 29 de janeiro de 2024. Enquanto atuava dentro das quatro linhas, se tornou um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro, já que fazia muito sucesso pelas equipes que defendia. Seu primeiro clube do exterior ao longo de toda a sua carreira foi PSV Eindhoven, clube onde é idolatrado e reverenciado até os dias de hoje.

O Baixinho chegou ao clube holandês por US$ 6 milhões de dólares estadunidenses, sendo a contratação brasileira mais cara efetuada por um clube estrangeiro. A transferência, inclusive, ultrapassou o custo da venda de Zico para a Udinese, da Itália, por US$ 4 milhões de dólares em 83.

O craque brasileiro teve um excelente contrato junto ao time de Eindhoven: recebia um salário de US$ 1 milhão de dólares por temporada mais mordomias, US$ 1 milhão de dólares de luvas, casa com vários quartos e todos os empregados que fossem precisos, equipamento de som e vídeo da marca Philips, carro Opel GSI, 10 passagens aéreas por ano para viajar da Holanda ao Brasil, live arbítrio para fazer propaganda em qualquer lugar no mundo, contrato publicitário junto a Philips no Brasil, curso de inglês e holandês para ele e sua esposa na época Mônica Santoro, intérprete e cursos em faculdades holandesas. Além de tudo isso, caso seu passe fosse vendido por mais de US$ 3,7 milhões de dólares para qualquer outra agremiação, ele poderia receber até 15% de tudo que ultrapassasse o valor. Guus Hiddink, treinador do PSV na época, esteve no Brasil para marcar presença no período de todas estas negociações.

Debutou pela equipe neerlandesa no dia 30 de outubro de 88, quando o PSV bateu o Twente por 3 a 0. Em sua temporada de estreia no clube, foi artilheiro e campeão, tanto do Campeonato quanto da Copa nacional. Na Copa dos Campeões da UEFA, enfrentou o Real Madrid, que viria a ser seu rival alguns anos depois. Fez gols nos gois confrontos, mas quem avançou às semifinais foi o time Merengue, na prorrogação. Esteve na perda do título do Mundial Interclubes, partida na qual ele faz o empate contra o Nacional a quinze minutos do encerramento. A finalíssima jogo foi para a prorrogação, o PSV chegou a virar o jogo, mas leva o gol no último minuto dos 30 adicionais.

Na disputa de pênaltis, ele até converteu a cobrança dele, mas não foi o suficiente para impedir o triunfo uruguaio por 7 a 6. Na Supercopa Europeia, Romário e Companhia perdeu o título para o belgas do Mechelen.

Na temporada 1989/90, Romário foi mais uma vez artilheiro da Eredivisie, tornou a conquistar a Copa nacional e se tornou o primeiro brasileiro convocado para jogar uma Copa do Mundo representando um time holandês. Entretanto, o brasileiro sofreu uma lesão no tornozelo faltando três meses Mundial defendendo o PSV acaba o privando de jogar pela Amarelinha. Sem poder contar com o Baixinho na reta final do Campeonato, os Boeren perderam o campeonato por apenas um ponto para a equipe do Ajax, e comprovou a declaração do atacante, que certa vez falou que "o PSV dependia de dele, e que todos sabiam que o time não conseguia jogar sem sua presença".

De fato sua importância era tanta, que a diretoria o desculpou mesmo depois de receber fotos de Romário disputando animadas partidas de futebol de areia no Rio de Janeiro. A atitude aborreceu os dirigentes porque antes de ir ao seu país natal, o brasileiro havia sido liberado pelo PSV para tratar da sua lesão.

O Baixinho mostrou uma belíssima recuperação após a contusão, e em 1990/91, voltou a ser artilheiro e campeão da Eredivisie, com um gosto especial para a torcida dos Rood-witten: o PSV, que era considerado como a terceira força do futebol neerlandês empata, em número de títulos do Campeonato Holandês com o Feyenoord, que foi ultrapassado em 1991/92, com o bicampeonato consecutivo do clube de Eindhoven.


A temporada de 92–93, na qual o Feyenoord se iguala novamente ao PSV com a conquista da Eredivisie, foi a primeira que Romário não conquistou nenhum título no cenário holandês. Mesmo assim, o fato de ter sido artilheiro da Copa dos Campeões da UEFA, com o PSV sendo o último na fase de grupos, chamou a atenção de grandes clubes do futebol espanhol. Primeiramente, o Valência tentou o contratar a pedido de Guus Hiddink, seu ex-treinador em Eindhoven, mas ninguém menos do que Johan Cruijff, que comandava o Barcelona, convenceu a diretoria a levar o craque para a equipe Blaugrana.

Os catalães no fim acabaram sendo convencidos a comprar Romário, desembolsando um total de US$5 milhões de dólares estadunidenses. Romário deixou o PSV depois de marcar 165 gols em 167 partidas disputadas. Mesmo que a trajetória do brasileiro na Holanda seja pouco lembrada, foi no clube neerlandês que Romário conquistou mais títulos oficiais. Sua fama fez com que em 2013 fosse feito um documentário em homenagem a ele. O título era: "Romário, samba in Eindhoven".

A chegada de Sócrates no Corinthians

Foto: arquivo

Sócrates sendo apresentado no Timão

No dia 20 de agosto de 1978, Sócrates, que se estivesse vivo completaria 69 anos neste 19 de fevereiro de 2023 e é um dos maiores ídolos da história do Sport Club Corinthians Paulista, estreava com a camisa alvinegra. Pelo Campeonato Paulista, o Timão empatou com o Santos por 1 a 1. Rui Rei marcou o gol corinthiano.

Sócrates Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, natural de Belém-PA, começou a carreira profissional no Botafogo-SP, em 1974, clube em que marcou 101 gols em 269 partidas. Após quatro anos jogando na equipe de Ribeirão Preto, foi contratado pelo Corinthians.

Figura única, detinha inúmeros apelidos: Calcanhar de Ouro, Magrão e Doutor eram os principais. Fez história com o jeito único de jogar e agir. Além de se formar em Medicina – de onde veio o apelido de Doutor –, foi ícone do movimento da Democracia Corinthiana, no início da década de 1980.

Pelo Corinthians, foram 298 jogos, 172 gols e três Campeonatos Paulistas conquistados (1979, 1982 e 1983). O eterno camisa 8 ainda jogou pela Seleção Brasileira: foram 63 partidas, 25 gols e duas Copas do Mundo disputadas no currículo (1982 e 1986).


Sócrates faleceu na manhã de 4 de dezembro de 2011, mesmo dia em que o Corinthians sagrou-se pentacampeão brasileiro, contra o Palmeiras. Naquela partida, houve um minuto de silêncio em homenagem ao Doutor, e jogadores e torcedores prestaram homenagem reproduzindo a famosa comemoração com o braço levantado e o punho cerrado.

Luto! Morre Jair Bala, ídolo do América Mineiro, aos 79 anos

Com informações do GE.com
Foto: divulgação América Mineiro

Jair Bala estava com 79 anos

O ex-jogador e treinador Jair Bala, ídolo do América Mineiro, morreu nesta terça-feira, aos 79 anos, em Belo Horizonte. O ex-atacante estava internado desde que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral). O ídolo americano tem ainda passagens por Comercial, onde também foi ídolo, Flamengo, Botafogo, Palmeiras e Santos.

Jair Bala defendeu o América em duas passagens (entre 1964 e 1965 e entre 1970 e 1971). Já aposentado, ele também passou pelo Coelho como treinador, em algumas oportunidades nas décadas de 1970 e 1980. Foram 78 gols marcados, artilharia do Mineiro de 64 e 71 e ainda o título do Estadual em 71, no time que até hoje é considerado um dos melhores elencos da história do Coelho.

Parceria com Rei Pelé - O atacante também carrega a marca de ter atuado ao lado do Rei Pelé, no Santos. Na partida histórica do milésimo gol de Pelé, Jair Bala substitui o Rei depois do gol anotado contra o Vasco, no Maracanã, em 1969.


Em 2020, o ídolo passou por um longo período de internação por causa de uma infecção pulmonar, mas se recuperou. Em maio deste ano, Jair Bala foi homenageado nas arquibancadas do Independência, no dia do seu aniversário. Um boneco do ex-atleta foi levado para as arquibancadas e os torcedores cantaram parabéns pra Jair Bala. Uma das últimas publicações do ídolo nas redes sociais foi agradecendo a homenagem dos torcedores americanos.

Roberto Dinamite, ídolo e ex-presidente do Vasco, está internado no Rio

Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação

Roberto Dinamite tem uma estátua em São Januário

Maior artilheiro da história do Vasco e um dos maiores ídolos do clube carioca, além de ex-presidente, Roberto Dinamite usou as redes sociais para avisar que está internado. O ex-atacante, que trava uma luta contra o câncer, está tratando de infecção provocada por uma bactéria.

Ele postou um vídeo em seu Instagram para informar os fãs e falar sobre o seu estado de saúde. “Fala galera, estou aqui para dizer a todos vocês que está tudo bem. Tive uma infecção por bactéria. Graças a Deus está tudo bem e logo estou voltando para casa. Obrigado pela força e pelo carinho de todos vocês. Estamos juntos”, afirmou o ex-jogador no vídeo.


Apesar de estar um pouco abatido, o tom do discurso foi otimista. Na publicação, alguns artistas e ex-jogadores manifestaram solidariedade, entre eles, os ex-jogdores Neto, Amoroso, Pedrinho, que atualmente é comentarista de futebol, o técnico Sebastião Lazzaroni e cantora Teresa Cristina, torcedora do Vasco.


Ídolo - Roberto foi homenageado neste ano com uma estátua em São Januário. Em meio ao tratamento contra o câncer, o ex-jogador vinha apresentando sensível melhora. A sua carreira, é marcada por títulos e muitos gols.

Romário e a grande passagem pelo PSV Eindhoven, onde até hoje é ídolo

Foto: arquivo

Romário é um dos maiores jogadores da história do PSV

Neste 29 de janeiro de 2022, o ex-atacante e atual senador Romário está completando 56 anos. Um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, ele fez muito sucesso por onde passou. Em seu primeiro time no exterior, o PSV Eindhoven, virou ídolo.

Romário transferiu-se para o PSV por US$ 6 milhões de dólares estadunidenses, sendo na época a mais cara contratação brasileira por um clube estrangeiro ultrapassando a que era até então a maior que havia sido a de Zico que foi vendido para a Udinese, da Itália, por US$ 4 milhões de dólares em 1983.

Romário teve realmente um mega contrato; além do salário de US$ 1 milhão de dólares por temporada com mordomia, US$ 1 milhão de dólares de luvas, uma casa com vários quartos e todos os empregados necessários, equipamento de som e vídeo da Philips, um carro Opel GSI, 10 passagens aéreas por ano entre Holanda e Brasil, liberdade para fazer qualquer publicidade no mundo inteiro, contrato publicitário com a Philips do Brasil, curso de inglês e holandês para ele e sua esposa Mônica Santoro, um intérprete, cursos em faculdades locais e se seu passe fosse vendido por mais de US$ 3,7 milhões de dólares para outro clube, ele teria direito a 15% de tudo que excedesse a esse valor. O técnico da equipe neerlandesa, Guus Hiddink, veio pessoalmente ao Brasil para participar das negociações.

Estreou pelo clube em 30 de outubro de 1988 na partida PSV 3 x 0 Twente. Na sua primeira temporada no clube foi artilheiro, campeão do Campeonato Holandês e da Copa dos Países Baixos. Na Copa dos Campeões da UEFA, encarou pela primeira vez um futuro rival, o Real Madrid. Marca na duas partidas, mas são os espanhóis quem avançam, na prorrogação, para as semifinais. Ele perde o Mundial Interclubes, em que ele empata a partida contra os uruguaios do Nacional a quinze minutos do fim; o jogo vai para a prorrogação, com virada do PSV, que sofre o empate no último minuto do tempo extra. Ele converte a sua cobrança na decisão por pênaltis, mas o adversário vence nela por 7–6. Já na Supercopa Europeia, o título é perdido após a equipe vencer os belgas do Mechelen por apenas 1 a 0 em casa, após perder por 0 a 3 fora.

Na temporada de 1989-90, Romário é novamente artilheiro da Eredivisie e volta a ganhar a Copa nacional e torna-se ainda o primeiro brasileiro chamado para uma Copa do Mundo atuando por uma equipe dos Países Baixos — todavia, uma lesão no tornozelo ocorrida a três meses do torneio pelo próprio PSV praticamente o priva de jogar o mundial. Sem ele nas rodadas finais, o PSV perdeu o campeonato por um ponto para o Ajax, dando certa razão a uma declaração de seu principal atacante: "O PSV depende de mim. Todos sabem que a equipe não tem condições de jogar sem Romário". De fato, sua importância era tal que a diretoria o perdoou mesmo após um pequeno escândalo, em que fotos suas disputando animadas partidas de futebol de areia no Rio de Janeiro chegaram ao clube — Romário havia conseguido ser liberado pelo PSV com a desculpa de tratar o problema no tornozelo.

O Baixinho recupera-se bem da lesão e, na temporada de 1990–91, é novamente artilheiro e campeão da Eredivisie, com um sabor especial para a torcida: o PSV, até então a terceira força do futebol neerlandês iguala, em número de títulos no campeonato, o Feyenoord, ultrapassado na de 1991–92, com um bicampeonato seguido da equipe de Eindhoven.


A temporada de 1992–93, em que o Feyenoord ganha e se iguala momentaneamente ao PSV, é a primeira de Romário na Holanda em que ele não fatura títulos; ainda assim, sua artilharia na Copa dos Campeões da UEFA, mesmo com o PSV caindo em último na fase de grupos, impressiona os grandes clubes da Espanha, Valência tenta contratar o jogador a pedido de Guus Hiddink que nesse momento estava como treinador do clube espanhol, porém, um holandês em especial: Johan Cruijff, que na época treinava com sucesso o Barcelona conseguiu com que a diretoria do clube contratasse o artilheiro.

O clube espanhol é convencido a comprar Romário, fazendo-o por US$5 milhões de dólares estadunidenses. Romário despediu-se do PSV com um total de 165 gols marcados em 167 jogos. Embora sua passagem por ele geralmente seja pouco lembrada, o clube de Eindhoven foi o que Romário mais conquistou títulos oficiais, sua fama foi tão grande que em 2013 foi feito um documentário em homenagem a ele, com o título: Romário, samba in Eindhoven.

Roberto Bettega, um ídolo sete vezes campeão italiano pela Juventus

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Roberto Bettega teve uma passagem de 13 anos pela Juventus de Turim

Nascido na cidade de Turim neste mesmo dia em 1950, Roberto Bettega, está completando 71 anos de idade nesta segunda-feira, 27. Por isso, vamos relembrar a passagem de 13 anos do atacante italiano pela Juventus, que aconteceu entre 1970 e 1983.

Herdando o amor de seu pai pela Vecchia Signora, Roberto começou a jogar futebol desde os 10 anos de idade. Naquele momento, o jovem se dividia entre a escola e o desporto, mas grande parte da sua juventude, se passou nos campos que o time treinava. Coincidentemente, ele morava muito perto do local.

Nos seus 18 anos de idade, Bettega já mostrava muita qualidade e com isso, os comandantes da Juventus decidiram que o garoto já tinha conseguido fazer o suficiente para dar início a sua carreira como jogador profissional. Para ganhar mais experiência, Roberto foi, por empréstimo, para o Varese, que se encontrava na segunda divisão do futebol italiano.

Comandado por Nils Liedholm, ele ajudou o time da Lombardia a conquistar o acesso para a elite do futebol da Itália marcando 13 gols na Serie B e sendo o artilheiro da competição. Por este motivo, voltou para a Juve, onde estreou com a camisa alvinegra ainda em 1970. Segundo o atacante, essa sua passagem pelo Varese foi muito importante e destaca o quão bom foi trabalhar com Liedholm, já que foi com este treinador, que ele conseguiu melhorar seus cabeceios.

No momento em que foi mandado de volta à Turim, o time bianconeri estava passando por um processo de renovação e com isso, chegaria para jogar junto de Claudio Gentile e Franco Causio. Na primeira temporada deste importante processo, a Juventus terminou na quarta colocação do campeonato italiano. Bettega foi uma peça importantíssima para o time ao marcar 13 gols pela equipe na competição.

Já antes da temporada 1971-1972, Giampiero Boniperti assumiu a presidência do clube e decidiu continuar apostando na juventude do elenco. Contratou o treinador tcheco Cestmir Vycpálek para comandar o time e teve resultado, uma vez que a Vecchia Signora conseguiu conquista o campeonato nacional. Apesar do excelente começo de campanha, fazendo 10 gols em14 partidas, Roberto acabou pegando uma tuberculose que o deixou afastado por oito meses dos gramados. Por este motivo, o atacante perdeu toda a segunda parte da Serie A e uma parte da temporada seguinte.

No mês de setembro de 72, ele voltou a atuar com a camisa bianconeri, mas sem aquele brilho de antes. Mesmo assim, conseguiu conquistar mais um campeonato italiano pelo clube de Turim e ajudou a levar o time para a sua primeira final de Liga dos Campeões da história, atuando junto com José Altafini, jogador ítalo-brasileiro. No dia 30 de maio de 1973, a equipe italiana acabou sendo derrotada pelo Ajax pelo placar magro de 1 a 0 em Belgrado.

Em 1976, o presidente bianconeri trouxe Giovanni Trapattoni, que vinha com a ideia de priorizar aquele futebol fisicamente forte. Comprando esta ideia, Fabio Capello foi moeda de troca para a vinda de Romeo Benetti, que jogava no Milan. Além disso, Anastasi foi outro atleta envolvido em uma negociação, dessa vez com a Internazionale. Para ocupar seu posto, Roberto Boninsegna foi o outro atleta adquirido pelo time de Turim. A partir daquele momento, começava um ciclo de muitas conquistas que quase durou uma década.

No auge da carreira, Bettega foi mais uma vez fundamental para a Juventus, que fez uma campanha histórica no campeonato nacional. O atacante italiano anotou 17 gols e contribuiu muito para que a Vecchia Signora fosse somasse 51 dos 60 pontos disputados na competição. De quebra, fez parte do elenco que trouxe o primeiro título internacional à galeria bianconera ao bater o Athletic Bilbao na grande decisão da Copa da UEFA da temporada 1976-1977. Inclusive, Roberto fez gol na final.

Por conta de sua grande coleção de grandes atuações e um grande número de gols marcados, Bettega se tornou um jogador de confiança de Enzo Bearzot, que comandava a seleção italiana. Antes mesmo da Copa do Mundo de 1978, o atacante conseguiu balançar as redes adversárias em 16 oportunidades nos 19 jogos que participou e ajudou a Juve a conseguir fazer mais uma campanha histórica no Campeonato Italiano, mas o grande nome da equipe foi Paolo Rossi, que era uma revelação no futebol da Itália na época e mais tarde faria dupla com Roberto no mundial em que a Nazionale perdeu a disputa do terceiro lugar para o Brasil. Ainda em 78, Bobby Gol ficou na quarta colocação da Bola de Ouro da France Football.

Nos dois anos seguintes, os 'scudetti' ficaram com Milan e Internazionale. Por conta disso, Bettega acabou tendo que se sentir satisfeito com o título da Copa Itália e a artilharia do Campeonato Italiano. O clube de Turim só voltou a conquistar a principal competição do país em 1981, quando Trapattoni apostou em Liam Brady, um treinador vindo da Irlanda. Prejudicado pelo esquema utilizado pelo comandante, o artilheiro bianconeri anotou apenas cinco tentos em toda a temporada.

O ano seguinte para Bettega e para a Vecchia Signora estava sendo perfeita, já que o clube liderava a tabela de classificação do campeonato italiano e fazia uma bela campanha na Liga dos Campeões da Europa. Mas foi na fase de oitavas de final diante do Anderlecht da Bélgica, que Roberto acabou sofrendo uma grave lesão no joelho em uma forte trombada com o goleiro Jacky Munaron. Por isso, ficou afastado por um longo tempo e perdeu resto do campeonato. Além do clube de ver seu time ser eliminado, perdeu a Copa de 1982, que foi conquista pela Seleção Italiana.

Quando esteve apto novamente na temporada 1982-1983, a Juve tinha Platini centralizado, Boniek com a 11 estampada nas costas e Rossi como o camisa 9. Bettega já estava prestes a completar 33 anos e teve de ficar no banco de reservas bianconeri por algum tempo. Em certo momento, Trapattoni percebeu que Penna Bianca poderia jogar mais atrás. Mesmo atuando mais recuado, o atacante foi muito bem e foi muito importante para que a Juventus chegasse a mais uma decisão de Liga dos Campeões, mas desta vez seria diante do Hamburgo. Seu último jogo usando a camisa alvinegra em campo foi justamente nesta derrota para o clube alemão.

Após encerrar o seu vínculo com a Vecchia Signora, foi atuar na Liga Norte-Americana. Lá, o atacante defendeu o Toronto Blizzard do Canadá, clube onde ficou até 1984. Depois disso, se aposentou.


No geral, Roberto Bettega fez 481 jogos oficiais pela Juventus e marcou 178 gols ao longo desses 13 anos. É o quarto jogador que mais atuou pela Vecchia Signora e o terceiro maior artilheiro da história do clube, ficando atrás de Del Piero, com 262 e Boniperti, que fez 182. Assim que encerrou sua carreira como jogador de futebol profissional, foi convidado para ocupar o cargo de vice-presidente do time de Turim pela família Agnelli em 1994. Ele aceitou e exerceu tal função até 2006, quando se envolveu no Calciopoli. Assim que foi absolvido, voltou para a diretoria do clube no mês de dezembro de 2009.

Ipatinga terá ídolo como treinador: o ex-atacante Alessandro

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: divulgação

Alessandro foi apresentado na quinta-feira, dia 15

Focado na disputa do Módulo II do Mineiro - segundo patamar do futebol estadual - que está agendado para começar em junho, o Ipatinga anunciou a chegada de seu novo treinador para a temporada de 2021. E será um velho conhecido da torcida: Alessandro, ídolo e maior goleador da história do clube, que agora chega com a função de comandar a equipe.

"O comandante chegou! O Tigre oficializou na tarde de hoje a contratação de Alessandro Nunes para treinador da equipe profissional que irá disputar o Campeonato Mineiro. Ex-atacante, Alessandro é o maior artilheiro da história do Ipatinga e fez parte de campanhas marcantes como a do acesso á Série A do Brasileiro e o Vice-campeonato Mineiro de 2010", diz a nota do Ipatinga anunciando a contratação do novo treinador.

"O novo comandante, que pendurou as chuteiras em 2015, vinha se preparando para ficar a beira do gramado desde então, realizando cursos e estágios e se credenciou ao concluir o curso de treinador da CBF. Identificado com o clube, Alessandro chega motivado para fazer história novamente no Ipatinga, desta vez, porém, como treinador", encerrou a nota publicado pelo Ipatinga nas redes sociais.


Como jogador, Alessandro começou a carreira no América-MG em 2001 e depois passou por grandes clubes: Fluminense, Flamengo, Vasco, Bahia, Cruzeiro e Atlético-MG e chegou a jogar fora no país. Mas, foi no próprio Ipatinga que ele teve o auge de sua carreira. Fez parte das campanhas do acesso à Série A e do vice-campeonato Mineiro. Nas duas passagens que teve pelo clube fez 80 jogos e marcou 53 gols.

Luto no Coxa! Falece Dirceu Krüger, a Flecha Loira

Dirceu Krüger foi um dos maiores ídolos da história do Coritiba

A manhã desta quinta-feira, dia 25, ficou menos verde e branca. Faleceu o ex-meio-campista Dirceu Krüger, o Flecha Loira, ídolo da torcida do Coxa Branca. Ele veio a óbito em virtude de complicações após uma cirurgia de obstrução intestinal, onde houvera recebido alta no dia anterior a sua morte, mas que durante a noite, houve novas complicações.

Nascido em 11 de abril de 1945, na cidade de Curitiba, Barreirinha, bairro curitibano de forte presença polonesa. Foi ali onde começou a praticar o futebol, no Combate Barreirinha, tradicional clube amador da cidade. Logo após, foi jogar no também clube amador União Ahú. Iniciou sua carreira profissional em 1963, aos 17 anos, no extinto Britânia Sport Club, no qual atuou até 1966, quando foi comprado pelo Coritiba Foot Ball Club.

No dia 27 de fevereiro de 1966, diante do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, fez a primeira, de 252 partidas, pela equipe alvi-verde e logo em sua estreia marcou seu primeiro gol com a camisa coxa-branca, empatando a partida no derradeiro minuto. O meio-campista logo se destacou pela velocidade e pelas assistências aos companheiros. Por este clube jogou até encerrar sua carreira em 1976, tendo anotado 58 gols.

O momento mais dramático de sua vida ocorreu no dia 11 de abril de 1970, dia em que completou 25 anos de idade. Durante uma partida contra o Esporte Clube Água Verde, o goleiro Leopoldo, da equipe adversária, chocou-se acidentalmente com o atleta do Coritiba. Em decorrência do acidente, ficou internado durante 70 dias, tendo inclusive recebido a extrema-unção.

Depois de se aposentar, exerceu diversas funções no clube em que se destacou, chegando inclusive a comandar a equipe principal em 185 ocasiões, sendo a primeira vez, em 1979. Como técnico, esta entre os profissionais que mais comandaram o clube em toda a sua história e como homenagem por tantos anos de serviços prestados, a equipe do Alto da Glória batizou o alojamento das categorias de base com seu nome.

Sua importância no futebol paranaense é tão grande que nomeou um dos troféus do Campeonato Paranaense. No Coxa, conquistou os estaduais nos anos de 1968, 1969, 1971, 1972, 1973, 1974 e 1975, além do Torneio do Povo de 1973.

O corpo de Krüger será velado no Couto Pereira, das 18h às 22h30, para que os torcedores possam se despedir de seu ídolo e prestar uma última homenagem. Entrada pelo portão 21, que fica em frente a Central de Sócios.

Claudio Milar - O ídolo Xavante

Incansável dentro de campo, Claudio Milar virou ídolo no Brasil de Pelotas

Um atacante uruguaio com todas as características de um jogador do país vizinho ao sul do Brasil: raçudo, que não tem bola perdida e com faro de gol. Estamos falando de Claudio Milar, que passou por diversos clubes brasileiros, principalmente no Rio Grande do Sul, e virou ídolo da torcida Xavante, do Brasil de Pelotas.

Claudio Milar nasceu em Chuy, na fronteira com o Brasil, em 6 de abril de 1974. Começou a jogar futebol nos times da cidade até que foi descoberto por olheiros do Nacional e, com isso, o jogador foi para Montevidéu. Estreou como profissional aos 19 anos, em 1993, e chegou a defender a Seleção Uruguaia Sub-20.

Milar jogou no rival Pelotas

Em 1996, Claudio Milar começou a sua peregrinação pelo mundo da bola: foi negociado com o Godoy Cruz, da Argentina. No ano seguinte, ele teria a primeira experiência no futebol gaúcho, no Juventude. Em seguida, passou duas vezes pela Portuguesa Santista (onde a torcida já gostava dele, mas em uma época de fracas campanhas), Caxias, Santa Cruz, Náutico e Matonense.

No ano de 2001, teve sua primeira experiência fora da América do Sul, defendendo o Club Africain, da Tunísia. Em seguida, voltou ao Brasil, onde jogou o Brasileirão daquele ano pelo Botafogo. Em 2002, nova peregrinação, inciando pelo LKS Lodz, da Polônia e uma passagem pelo rival do Brasil, o Pelotas.

Foram mais de 200 jogos com a camisa do Brasil

Naquele mesmo ano, Claudio Milar defenderia pela primeira vez o Brasil e vinha fazendo uma bela campanha com o time, mas devido questões contratuais, ficou de fora das finais da Série B do Gauchão e a torcida não gostou, o chamando de mercenário. Após uma passagem pelo Hapoel Kfar Saba, de Israel, ele voltaria ao Xavante, com desconfiança dos torcedores. Mas os cartolas bancaram o retorno e a partir daí ele se tornaria um ídolo da equipe.

Seus gols, seja de bola rolando ou de falta, e o interminável empenho dentro de campo fizeram com que Claudio Milar fosse idolatrado pela torcida Xavante. Ele chegou a sair algumas vezes do Brasil, indo jogar no Pogón Szczecin, da Polônia, mas sempre voltava ao clube, onde foi campeão da Segunda Divisão Gaúcha em 2004 e conquistou a Taça Cidade de Pelotas nos anos de 2004 e 2006.

Leonardo devolveu a chuteira 'centenária' e ganhou uma camisa

No Brasil, Claudio Milar teve algumas histórias interessantes, dignas de 'conto de fadas'. E é isso mesmo!!! Em 23 de janeiro de 2008, o Brasil encarava o São José, no início do Gauchão. O placar estava 0 a 0 quando em uma falta, o uruguaio bateu com categoria e balançou as redes. Além de abrir o marcador, Milar estava fazendo o seu centésimo gol com a camisa Xavante.

Festa na Baixada! Muita comemoração, com Milar atuando até com uma camisa de número 100 e fazendo um segundo na partida (golaço, diga-se de passagem, fazendo fila na defesa do Zequinha), na goleada de 4 a 1. Na festa, foi aquele fuzuê, com os torcedores tentando pegar uma lembrança do uruguaio e nessa foi até a chuteira. A imprensa local fez uma campanha para devolverem o calçado e Leonardo Bastos Picanço atendeu ao pedido, ganhando em troca uma camisa do ídolo.

Matéria com o ídolo Xavante

Infelizmente, pouco menos de um ano depois deste episódio emocionante, aconteceria um fato que acabaria com essa bela história, pelo menos dentro de campo. Em 15 de janeiro de 2009, O Brasil foi fazer um amistoso contra o Santa Cruz, em Vale do Sol. Na volta, o ônibus que transportava a delegação sofreu um acidente, capotando e caindo em um barranco no Km 150 da BR-392, na cidade de Canguçu.

Vários jogadores ficaram feridos e foram socorridos. Alguns, como o experiente goleiro Danrlei (ex-Grêmio), escaparam ilesos. Porém, o zagueiro Régis, o preparador de goleiros Giovani Guimarães e o ídolo Claudio Milar faleceram no acidente. As homenagens da torcida Xavante foram de emocionar e até hoje é comum ver bandeiras e faixas lembrando o grande atacante uruguaio que deixou saudade na cidade de Pelotas.
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