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Romário fica no banco, leva amarelo e 'corneta' após derrota do America

Com informações da Agência Estado
Foto: Wandré Silva/America FC

Romário aqueceu, mas não saiu do banco na derrota do America

Expectativas foram criadas, mas foi a decepção que tomou conta na derrota do America para o Araruama, por 1 a 0, neste sábado, pela quinta rodada do Campeonato Carioca da Série A2. O presidente e atacante Romário esteve no banco de reservas, mas o seu possível retorno ao gramado foi frustrado com a expulsão de JV aos 30 minutos do primeiro tempo.

Com um jogador a menos durante quase toda a partida, a entrada de Romário se tornou impossível e acabou sendo adiada mais uma vez. Com um ataque formado por seu filho, o Romarinho, e André Balada, ex-Santos e artilheiro da competição, o America passou em branco e conheceu seu primeiro revés no torneio.

“Em relação a esse jogo, é óbvio que não dava para eu jogar. Mais uma vez eu frustrei a torcida, a gente a princípio estava combinado até de eu entrar no começo do primeiro tempo, mas eu vou repetir: o que mais vale aqui é a parte técnica. O America tem que ser campeão desta divisão para subir, é difícil, tanto é que a gente está passando por isso aí, tanto é que dos últimos 6 pontos a gente só fez um. Essa possibilidade (de jogar) vai chegar, sempre que eu não possa atrapalhar. Hoje, infelizmente, não tem como entrar num jogo desses”, afirmou.
A irritação de Romário era tanta, que o “baixinho” acabou recebendo o cartão amarelo no banco de reservas e ainda disparou contra os jogadores. Na visão do presidente, vem existindo um “oba, oba” dentro do grupo, que deixou a animação tomar conta com o bom início do America na Série A2.

“O resultado foi uma m…, com todo respeito que a gente tem que ter pelo adversário. Não foi o Araruama que ganhou o jogo, foi o América que perdeu, por mais que tenhamos jogado com um a menos. O time tem esquecido tudo aquilo que tem sido feito, parece que está passando pela cabeça que já foram campeões”, disparou.

A derrota para o Araruama, com gol de Washington no minuto inicial do segundo tempo, no estádio Giulite Coutinho, fez o America cair para o segundo lugar, com dez pontos, e ser ultrapassado pelo Duque de Caxias, invicto, com 11. Na rodada, venceu o Americano por 1 a 0, fora de casa.


“Tem derrotas que fazem muito bem. Eu espero e acredito que essa tenha sido uma delas. Uma lição para que os jogadores entendam. Não é pelo fato de ser o primeiro lugar ou o America, que os adversários vão afrouxar. Segunda divisão não tem que jogar bonito, tem que correr, se dedicar. A minha diretoria vai continuar fazendo tudo para eles, mas têm que mudar um pouco a chave”, completou.

Na próxima rodada, a Série A2 do Campeonato Carioca terá frente a frente o líder e o vice-líder da competição. O America enfrenta o Duque de Caxias no sábado, às 14h45, fora de casa, o que faz com que seja praticamente nula a possibilidade de Romário estrear pela equipe.

Após 15 anos, Romário volta aos treinos no America

Com informações da Agência FERJ
Foto: Wandré Silva/AFC

Romário participou da atividade com o elenco do Mecão no Clube da Aeronáutica, na Barra

Seguindo o projeto da volta ao futebol, Romário iniciou seus treinos no America, 15 anos após ter pendurado as chuteiras. O Baixinho participou, na tarde desta quinta-feira (25/04), das atividades do Mecão, na pré-temporada do time, no Clube da Aeronáutica, na Barra da Tijuca.

O presidente do Rubro fez exercícios físicos e de movimentação, deu alguns chutes, treinou pênaltis e, claro, marcou gols. O craque e atual Senador da República comentou sobre sua volta aos gramados, aos 58 anos.

"Estou bem cansado (risos). Mas valeu pelo desempenho e pelo projeto. Fico emocionado de poder estar aqui e encontrar todos vocês cobrindo o America, que é um clube que merece esse destaque", disse Romário, agradecendo aos jornalistas presentes no treino.

O dirigente e, agora, jogador do Mecão, explicou o que espera de sua volta ao clube como atleta. "Na realidade, vou jogar apenas alguns minutos e em determinadas partidas pontuais. Não posso atrapalhar o desempenho esportivo da equipe. Nosso objetivo é conquistar o título e acesso para a Série A do Campeonato Carioca. Então, estarei apenas aqui pra contribuir e ajudar. Sou o representante maior do clube e quero o melhor desempenho", revelou o Baixinho, brincando com o fato de poder marcar mais gols no futebol


"Já tenho 1002 gols. Se a bola sobrar, claro, farei mais alguns. E se tiver um pênalti, quem bate é o presidente do clube (risos)", salientou Romário, com a irreverência já conhecida no mundo da bola. O America estreia na Série A2 Carioca diante do Petrópolis, dia 18 de maio, no Giulite Coutinho, em Mesquita, casa do Mecão.

Presidente-jogador, Romário é inscrito pelo America para disputar o Carioca A2

Com informações do ge.globo
Foto: divulgação / America

A camisa 11 do Mecão é do Baixinho

Romário está de volta. Craque do Brasil na Copa do Mundo de 1994, ídolo de Vasco e do Flamengo, o Baixinho se inscreveu para jogar pelo seu America. Seu também porque, hoje, ele é presidente do clube. Vai ter salário e tudo - um salário mínimo, obrigatório de ser estipulado em contrato, que vai devolver como doação ao America - ele assumiu a gestão do clube do coração no início deste ano.

Ele está inscrito no Boletim Informativo de Registro de Atletas (Bira). Inscrição feita às 11h12 desta terça-feira. No boletim, ainda falta "escanear contrato para a CBF". Romário está aposentado do futebol desde 2009, quando disputou poucas partidas também pelo America, time que aprendeu a amar com o pai, seu Edevair.

Senador da República, Romário vai conversar com seu treinador Marcus Alexandre para encontrarem a melhor maneira de ser utilizado em campo. Ainda em ativa em peladas e nos futevôlei nas praias do Rio de Janeiro, o Baixinho está em forma e ainda impressiona pela técnica e chute potente.

Romarinho, filho de Romário, também está no America, que tem como grande destaque André, revelado pelo Santos e parceiro de ataque de Neymar em 2010 pelo Peixe.


Disputa começa em maio - O Campeonato Carioca da Série A2 tem previsão de início dia 18 de Maio e a participação de 12 clubes (America, Americano, Araruama, Artsul, Audax Rio, Cabofriense, Duque de Caxias, Maricá, Olaria, Petrópolis, Resende e Serrano) disputando um turno único no sistema de pontos corridos.

Os quatro melhores classificados avançam. O 1º colocado é considerado campeão da Taça Santos Dumont e enfrenta o 4º. Já o 2º lugar enfrenta o 3º nas semifinais em dois jogos de ida e volta. A decisão também será realizada em dois jogos (ida e volta). Apenas o campeão sobe para a primeira divisão do Campeonato Carioca em 2025.

Romário e sua passagem pelo PSV Eindhoven

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O Baixinho fez sucesso no PSV

O ex-atacante e atual senador Romário está completando 58 anos de idade nesta segunda -feira, dia 29 de janeiro de 2024. Enquanto atuava dentro das quatro linhas, se tornou um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro, já que fazia muito sucesso pelas equipes que defendia. Seu primeiro clube do exterior ao longo de toda a sua carreira foi PSV Eindhoven, clube onde é idolatrado e reverenciado até os dias de hoje.

O Baixinho chegou ao clube holandês por US$ 6 milhões de dólares estadunidenses, sendo a contratação brasileira mais cara efetuada por um clube estrangeiro. A transferência, inclusive, ultrapassou o custo da venda de Zico para a Udinese, da Itália, por US$ 4 milhões de dólares em 83.

O craque brasileiro teve um excelente contrato junto ao time de Eindhoven: recebia um salário de US$ 1 milhão de dólares por temporada mais mordomias, US$ 1 milhão de dólares de luvas, casa com vários quartos e todos os empregados que fossem precisos, equipamento de som e vídeo da marca Philips, carro Opel GSI, 10 passagens aéreas por ano para viajar da Holanda ao Brasil, live arbítrio para fazer propaganda em qualquer lugar no mundo, contrato publicitário junto a Philips no Brasil, curso de inglês e holandês para ele e sua esposa na época Mônica Santoro, intérprete e cursos em faculdades holandesas. Além de tudo isso, caso seu passe fosse vendido por mais de US$ 3,7 milhões de dólares para qualquer outra agremiação, ele poderia receber até 15% de tudo que ultrapassasse o valor. Guus Hiddink, treinador do PSV na época, esteve no Brasil para marcar presença no período de todas estas negociações.

Debutou pela equipe neerlandesa no dia 30 de outubro de 88, quando o PSV bateu o Twente por 3 a 0. Em sua temporada de estreia no clube, foi artilheiro e campeão, tanto do Campeonato quanto da Copa nacional. Na Copa dos Campeões da UEFA, enfrentou o Real Madrid, que viria a ser seu rival alguns anos depois. Fez gols nos gois confrontos, mas quem avançou às semifinais foi o time Merengue, na prorrogação. Esteve na perda do título do Mundial Interclubes, partida na qual ele faz o empate contra o Nacional a quinze minutos do encerramento. A finalíssima jogo foi para a prorrogação, o PSV chegou a virar o jogo, mas leva o gol no último minuto dos 30 adicionais.

Na disputa de pênaltis, ele até converteu a cobrança dele, mas não foi o suficiente para impedir o triunfo uruguaio por 7 a 6. Na Supercopa Europeia, Romário e Companhia perdeu o título para o belgas do Mechelen.

Na temporada 1989/90, Romário foi mais uma vez artilheiro da Eredivisie, tornou a conquistar a Copa nacional e se tornou o primeiro brasileiro convocado para jogar uma Copa do Mundo representando um time holandês. Entretanto, o brasileiro sofreu uma lesão no tornozelo faltando três meses Mundial defendendo o PSV acaba o privando de jogar pela Amarelinha. Sem poder contar com o Baixinho na reta final do Campeonato, os Boeren perderam o campeonato por apenas um ponto para a equipe do Ajax, e comprovou a declaração do atacante, que certa vez falou que "o PSV dependia de dele, e que todos sabiam que o time não conseguia jogar sem sua presença".

De fato sua importância era tanta, que a diretoria o desculpou mesmo depois de receber fotos de Romário disputando animadas partidas de futebol de areia no Rio de Janeiro. A atitude aborreceu os dirigentes porque antes de ir ao seu país natal, o brasileiro havia sido liberado pelo PSV para tratar da sua lesão.

O Baixinho mostrou uma belíssima recuperação após a contusão, e em 1990/91, voltou a ser artilheiro e campeão da Eredivisie, com um gosto especial para a torcida dos Rood-witten: o PSV, que era considerado como a terceira força do futebol neerlandês empata, em número de títulos do Campeonato Holandês com o Feyenoord, que foi ultrapassado em 1991/92, com o bicampeonato consecutivo do clube de Eindhoven.


A temporada de 92–93, na qual o Feyenoord se iguala novamente ao PSV com a conquista da Eredivisie, foi a primeira que Romário não conquistou nenhum título no cenário holandês. Mesmo assim, o fato de ter sido artilheiro da Copa dos Campeões da UEFA, com o PSV sendo o último na fase de grupos, chamou a atenção de grandes clubes do futebol espanhol. Primeiramente, o Valência tentou o contratar a pedido de Guus Hiddink, seu ex-treinador em Eindhoven, mas ninguém menos do que Johan Cruijff, que comandava o Barcelona, convenceu a diretoria a levar o craque para a equipe Blaugrana.

Os catalães no fim acabaram sendo convencidos a comprar Romário, desembolsando um total de US$5 milhões de dólares estadunidenses. Romário deixou o PSV depois de marcar 165 gols em 167 partidas disputadas. Mesmo que a trajetória do brasileiro na Holanda seja pouco lembrada, foi no clube neerlandês que Romário conquistou mais títulos oficiais. Sua fama fez com que em 2013 fosse feito um documentário em homenagem a ele. O título era: "Romário, samba in Eindhoven".

Romário anuncia candidatura à presidência do America

Com informações da ESPN
Foto: reprodução

Romário anunciou a candidatura nesta terça-feira

Após fazer Romário deixar a aposentadoria em 2009 para ser campeão da segunda divisão do Campeonato Carioca, o America pode ter o 'Baixinho' como presidente em breve. Senador (PL) pelo Rio de Janeiro desde 2015, o tetracampeão mundial revelou que concorrerá à eleição pela presidência do Mecão no início de novembro.

“Você que é torcedor, sócio, conselheiro e America como eu, é hora de vestir a camisa rubra e fazer história. Quem me conhece sabe que desde criança vivo a paixão de torcer pelo nosso America. Aprendi com meu pai, Seu Edevair. Juntos, sorrimos e choramos comemorando tantas glórias do time que mora no meu coração”, disse Romário em um vídeo publicado nas redes sociais na noite da última terça-feira.

“Fiz minha carreira em muitos gramados, inclusive no Mecão, e agora sinto esse chamado para devolver nosso time ao lugar que ele realmente pertence, entre os maiores e mais vitoriosos clubes do Brasil. Por isso decidi me candidatar a presidente do America. Para que esse sonho, meu e de todos os torcedores apaixonados, possa se realizar, convoco vocês a estarem comigo lado a lado nessa jornada”.


De acordo com informações do jornal O Globo, Romário formalizou sua candidatura no clube em maio, e será o único candidato ao pleito no próximo mês. Com a ausência de concorrentes, a tendência é de que o ex-atacante seja confirmado como novo presidente do America-RJ.

Ainda segundo o veículo, o 'Baixinho' precisará contar com a presença de ao menos 30 dos 150 conselheiros do Mecão para que a eleição seja validada.

Há 30 anos, Romário dava show e garantia o Brasil na Copa do Mundo de 1994

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Romário marcou diante do Uruguai

O baixinho Romário é, além de um dos maiores jogadores, uma das maiores entidades da história do futebol brasileiro. Protagonista do título da Copa do Mundo de 1994 conquistado pela Seleção Brasileira, o Rei da Pequena Área foi além de tudo grande responsável pela classificação da Canarinho para a competição. No dia 19 de setembro de 1993, o baixo deu show no Maracanã e foi crucial na vitória brasileira diante do Uruguai. 

Naquele ano, as eliminatórias foram disputadas basicamente em modo "turbinado". A competição atrasou e ainda teve o Chile desclassificado devido ao caso Rojas, onde o goleiro fingiu ser atingido por um rojão no jogo diante do Brasil nas classificatórias para a o mundial anterior. O Brasil chegou a aquele jogo contra o Uruguai numa situação complicada. A derrota diante da Bolívia em La Paz, primeira da história canarinho em Eliminatórias colocou o clube em situação de confronto direto naquela última rodada.

Romário não vinha sendo convocado pela Seleção Canarinho naquele ciclo. A despeito de ser um dos melhores jogadores do mundo na época, o Baixinho reclamou publicamente da não utilização em um amistoso contra a Alemanha no Beira Rio, no ano de 1992. Naquele momento, porém, Careca havia pedido dispensa por mal desempenho, Muller estava lesionado e Evair e Valdeir não corresponderam. A despeito da desaprovação de Zagallo, Parreira decidiu convocar (e convocou) Romário.

Romário, desde o primeiro minuto, chamou o jogo para si. Chegou a mandar uma bola na trave no primeiro tempo, em um toque de cobertura que veio depois de uma jogada que ele mesmo começou e terminou. Ainda sofreu um pênalti claríssimo não marcado, quando teve a camisa puxada pelo zagueiro celeste Herrera. Romário, mesmo atuando bem, não conseguiu abrir o placar no primeiro tempo. 


Na etapa final, o Baixinho seguiu infernizando a defesa uruguaia, sendo parado inclusive por Siboldi numa das chances mais claras que teve. Aos 26 minutos, porém, não deu mais para o uruguai segurar. Dunga deu lindo passe para Jorginho, que achou Bebeto, ele avançou e cruzou na cabeça de Romário, que subiu e mandou paras as redes. Aos 38', Romário fechou o marcador aproveitando ótimo passe de Mauro Silva, que viu a defesa celeste adiantada e lançou o baixinho sozinho, ele driblou o goleiro e tocou para o gol vazio, fechando o placar no Maracanã.

O Brasil se classificou na primeira posição do grupo graças ao empate da Bolívia com o Equador fora de casa, já que os verdes eram líderes até aquele momento. A Seleção Canarinho terminaria aquela Copa do Mundo com o título. Romário diz até hoje que essa atuação diante do uruguai é a maior de toda a sua carreira. 

Romário pode deixar de ser embaixador do Atlético Catarinense após lanterna e rebaixamento

Com informações do UOL Esporte
Foto: Lucas Veber/CAC

Romário com o uniforme da equipe

Romário não tem permanência assegurada no Atlético Catarinense, clube do qual se tornou embaixador no começo deste ano. O Baixinho vai participar de uma reunião da diretoria do clube após o fim do Estadual de Santa Catarina.

A campanha do time foi vexatória. Com apenas um ponto em 10 jogos, a equipe fez um único gol e teve rebaixamento decretado antes do fim da competição. Resta uma rodada antes do início da fase final.

Participação fora de campo - Romário se tornou embaixador do Atlético entre o fim do ano passado e o começo deste ano. Sua função no clube é atrair investimentos e patrocínios, além de participar da montagem do elenco e das reuniões de diretoria.

A participação do antigo camisa 11 se dá junto a Yago Andrade, CEO do clube, que faz parte do comitê gestor junto ao Inove Banco, que é o patrocinador master e empresa gestora financeira do clube, e Daison Rodrigues, presidente e fundador.

Durante a pré-temporada, Romário esteve presente em vários treinamentos, chegou a participar de alguns deles relembrando o tempo de atleta, deu autógrafos e preleção ao grupo de jogadores. Com o início da temporada, foi figura frequente nos jogos.

Além disso, participou do processo de contratações, tendo dois atleta diretamente ligados a ele no time. Romarinho, filho do ex-atacante da seleção, e Fábio Henrique, genro de Romário. O elenco ainda contou com o goleiro Sidão, ex-São Paulo, e os atacantes Marquinhos, ex-Internacional, Cruzeiro e Palmeiras, e Soares, ex-Grêmio e Fluminense, além de Jean Belinho, filho de criação do cantor Belo. No início do Estadual, o time era treinado por Arílson, ex-meia do Grêmio.


Permanência em dúvida - Com o insucesso da equipe, a permanência de Romário não está garantida. Na próxima semana, uma reunião irá definir os próximos passos do clube. Classificado para disputar a Copa Santa Catarina, o Atlético Catarinense ainda não confirmou presença.

Mesmo que tenha ligação contratual para exercer suas funções de embaixador, Romário poderá sair em acordo com a direção do clube, até pela boa relação estabelecida entre eles, e pela dificuldade natural que será atrair investimentos para o time que retorna para a segunda divisão catarinense.

MP investiga grupo suspeito de manipular resultados da Série B do Brasileirão de 2022

Com informações do GE.com
Foto: MP/Divulgação

Operação do MP investiga fraude em resultados de jogos do Campeonato Brasileiro

O Ministério Público de Goiás faz uma operação nesta terça-feira para investigar um grupo especializado em fraudar resultados de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro. O objetivo era influenciar apostas esportivas de altos valores. Um dos jogadores investigados é o meia Romário, ex-Vila Nova.

Segundo o MP, há indícios de que o grupo atuou em pelo menos três jogos da Série B no final de 2022: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, todos pela rodada final da competição. Os investigados teriam movimentando mais de R$ 600 mil.

São cumpridos mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão em Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).

A investigação apontou que o grupo convencia atletas a manipular resultados nas partidas por meio de ações, como fazer pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras táticas. Em troca, os jogadores receberiam parte dos prêmios de apostas feitas. A estimativa é que cada envolvido tenha recebido R$ 150 mil por aposta.

Meia Romário - O meia Romário, de 20 anos, ex-jogador do Vila Nova, é um dos alvos da operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que investiga fraude em resultados da Série B do ano passado. Um dos três jogos investigados é Vila Nova 0 x 0 Sport, na última rodada da competição. Na ocasião, o time pernambucano teve seis jogadores expulsos. Romário, hoje no Goiânia, não atuou naquela partida.

A operação, denominada “Penalidade Máxima”, também investiga suspeita de manipulação de resultados em outros dois jogos da última rodada da Série B: Criciúma 2 x 0 Tombense e Sampaio Corrêa 2 x 1 Londrina. As fraudes estariam relacionadas a apostas esportivas.


O Vila Nova rescindiu contrato com Romário no ano passado após ato de indisciplina considerado “grave”. O time goiano atuou na condição de denunciante do caso. "O Vila Nova Futebol Clube informa que auxilia, na condição de denunciante, o Ministério Público do Estado de Goiás, que através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT), deflagrou a Operação Penalidade Máxima na manhã desta terça-feira (14). O Vila Nova Futebol Clube aguarda a manifestação do MP/GO com mais informações e ressalta seu papel colaborativo e o compromisso com valores éticos, morais e de lisura que são princípios do clube e do esporte", disse o clube, em nota.

Nesta terça-feira, promotores do Ministério Público estiveram na sede do Vila Nova e ouviram um jogador que estaria ajudando nas investigações. Marcos Vinicius Alves Barreira, apelidado de Romário, começou nas categorias de base do Vila Nova e passou por Atlético-GO e Athletico. Ele retornou ao Vila em 2022 e realizou sete partidas pelo clube na temporada passada.

Os gols de Romário

Foto: arquivo

Pela Seleção Brasileira, Romário fez 82 gols

Neste domingo, dia 29 de janeiro de 2023, um dos maiores atacantes da história do futebol brasileiro está completando 57 anos: Romário. Artilheiro por praticamente todos os times que ele defendeu, o Baixinho marcou, em toda a carreira, segundo suas próprias contas, 1.002 gols.

A conta de Romário conta os gols na base, por isto o Olaria está na lista, profissional (oficiais e amistosos) e alguns jogos festivos envolvendo apenas jogadores que eram ou foram profissionais no momento da partida. Por time, a lista é a seguinte:

Vasco - 385
Flamengo - 204
PSV - 165
Seleção Brasileira - 82
Barcelona - 53
Fluminense - 48
Miami FC - 22
Valencia - 14
Olaria - 7
America-RJ - 6
Seleção Tetra - 5
Seleção das Américas - 3
PSV Stars - 2
Seleção do Rio de Janeiro - 2
Aldair Friends - 2
Seleção Carioca - 1
Adelaide United - 1

Curiosidades - Segundo seu site oficial, Romário é o terceiro maior artilheiro do futebol mundial atrás de Arthur Friedenreich e Pelé. Ele também é o terceiro maior artilheiro com a camisa da Seleção Brasileira, atrás de Pelé e Ronaldo. Porém, sua média de gols pela Seleção supera os dois.

Segundo pesquisa da Revista Placar, Romário é o jogador com maior número de gols em jogos oficiais da história do futebol, superando o próprio Pelé. Isto se deve ao fato de Pelé ter feito muitos gols nas excursões do Santos mundo afora pelos anos 1960, além do número muito menor de jogos oficiais no calendário futebolístico da época.


Romário fez cinco gols em uma partida duas vezes na carreira. Em 1990 pelo PSV em um amistoso contra o Rodan, e em 1996 pelo Flamengo, contra o Olaria, chegou a fazer nove gols em dois jogos. O Baixinho é o maior artilheiro de todos os tempos da Copa do Brasil, com 36 goal em 45 jogos.

A maior vítima de Romário foi o Olaria, time no qual ele passou na base. O Baixinho fez 34 gols na equipe. A maior vítima do exterior é o holandês
MVV Maastricht, que sofreu 13 gols do atacante.

Embaixador do Atlético Catarinense, Romário tem voz nas decisões do clube

Com informações da Agência Estado
Foto: Lucas Veber/Atlético Catarinense

Romário em preleção do Atlético Catarinense

Reeleito senador pelo Rio de Janeiro em outubro passado, Romário tem passado boa parte de suas férias em Santa Catarina. O ex-jogador se tornou há alguns meses embaixador do Atlético Cataninense, jovem time que disputa a elite do estadual pela primeira vez.

O campeão mundial pela seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994 acompanhou toda a pré-temporada da equipe, vestiu o colete para participar de um dos treinos, autografou camisas e deu até preleção e entrevista no intervalo do jogo de estreia do Atlético, que acabou derrotado pelo Figueirense no estádio Orlando Scarpelli, onde manda seus jogos.

Embora exista o rumor de que Romário esteja investindo no clube da cidade de São José, o discurso oficial é de que o ex-atacante é parceiro da agremiação. Ele empresta sua imagem para atrair patrocinadores e investidores e indica atletas para reforçar o elenco, que tem dois jogadores ligados ao senador.

O grupo conta com o atacante Romarinho, filho primogênito de Romário, e o volante Fábio Henrique, genro do ex-jogador. Sidão, goleiro com passagem pelo São Paulo, o atacante Soares, ex-Fluminense, e o lateral-direito Jean Belinho, filho de criação do cantor Belo, são outros atletas que integram o grupo que debuta no Campeonato Catarinense.

A parceria começou quando o presidente do Atlético, Daison Rodrigues, procurou Romário em outubro do ano passado e fez o convite ao “baixinho”, que gostou da ideia. “Ele se interessou pelo projeto, o clube é novo, ambicioso, não tem passivos”, argumenta Yago Andrade, 30 anos, CEO do clube catarinense.

“O Romário tem uma abordagem direta com a diretoria. Ele participou da montagem do elenco e é uma referência como embaixador da porta pra fora para trazer parcerias comerciais, alguns projetos sociais também”, acrescenta.

Yago foi um jogador “esforçado”, como ele mesmo define, de carreira curta, interrompida aos 24 anos, e passagens sem brilho por Vasco e Flamengo, além de outros times do interior do Rio. Foi Romário quem o colocou na administração do clube. Os dois se conhecem há muitos anos. “Sou o canal mais direto dele”.

O Atlético Catarinense foi fundado em 2020 e, desde então, vem galgando divisões. No mesmo ano, foi campeão da terceira divisão estadual. Em 2022 foi vice-campeão da segunda divisão e conquistou o acesso à elite do futebol em Santa Catarina.

“O clube começou com dificuldades e ainda se encontra em momento de adaptação”, disse Romário. Ele afirmou ter aceitado o convite pela existência de “pessoas sérias, com prazer de levar o nome de um time a um patamar maior”. “Fiz esse levantamento e vi que valia a pena ter meu nome ligado ao clube”, justificou o ambicioso embaixador. “Posso dizer que logo logo todos vão ouvir falar do Atlético Catarinense porque vamos nos tornar grande rapidamente”.


Romário fez a promessa de acompanhar in loco, no Orlando Scarpelli, todos os jogos do Atlético no Catarinense. Ele assistiu às quartas de final da Copa do Mundo com alguns atletas do elenco e virou figura constante nas instalações do time. Foi ele que indicou até mesmo o fornecedor de material esportivo. “Ele não define, mas dá a opinião”, diz Yago. “Ele tenta passar um pouco da experiência dele para os jogadores. Dá suporte, conselhos”, conta o CEO.

Amigo de empresários, o ex-atacante já amealhou quatro patrocinadores para a modesta equipe de Santa Catarina, que está na iminência de abandonar o modelo associativo e se transformar em SAF. Quando ela for instituída, um banco passará a administrar o clube. A ideia é fazer parcerias internacionais no futuro.

Taubaté terá a dupla de atacantes Romário e Romarinho no Paulistão A2 2023

Foto 1: Alan Rones
Foto 2: Divulgação / CA Lemense

Romarinho e Romário foram anunciados pelo Taubaté

O Esporte Clube Taubaté vem trabalhando na montagem do elenco para a disputa do Campeonato Paulista da Série A2 de 2023. E, nesta semana, apresentou uma dupla de atacantes com nome de um dos maiores jogadores do futebol brasileiro: Romário e Romarinho.

Antes que vocês pensem, pai e filho não irão jogar juntos. Apesar de Romário ter sido um gênio da área e campeão do mundo com a Seleção Brasileira e o filho Romarinho, com carreira fraca, mas com passagens por Vasco e Maringá FC, além de ter marcado o gol do título Candango do Brasiliense de 2013, neste caso são dois atletas que tiveram o nome como homenagem ao "baixinho".

O primeiro a ser anunciado, na segunda-feira, foi Romarinho. Jogador de muita velocidade, o extremo assinou contrato após disputar a Série A2 das últimas temporadas por Lemense e Velo Clube. "O que me levou aceitar o convite foi o projeto do clube, e a ambição de querer vencer e conseguir o tão sonhado acesso, que se Deus quiser vamos conseguir", destacou.

Aos 26 anos, Romarinho também teve destaque atuando pelo Pouso Alegre-MG, coom dois acessos, e também atuou por outras equipes do interior, como Atibaia e Corumbaense-MG. "A torcida pode esperar um cara dedicado. Dentro ou fora de campo, sempre estarei fazendo o melhor junto com os meus companheiros. As expectativa são as melhores possíveis para que possamos fazer uma boa temporada", afirmou novo reforço do Burro.

Romário - Já nesta sexta-feira, Romário foi anunciado. O atleta, de 23 anos, chega ao Joaquinzão para sua segunda experiência no futebol paulista. "É um grande time, com um grande projeto, e com muita ambinção de chegar no objetivo. Quando fizeram o convite, não pensei duas vezes", destacou.

Centroavante de ofício, Romário também mostra bastante mobilidade, e se diz empolgado com a briga pelo acesso a elite. "Vou tentar aproveitar o máximo de chances que tiver. [A torcida] pode esperar também muita entrega e comprometimento dentro de campo", afirmou.


Romário foi campeão recentemente da Copa Mato Grosso pelo Nova Mutum, onde jogou a Série D do Campeonato Brasileiro no ano passado, e também já atuou por Penapolense, Paraná, Boa Esporte, Serrano e Volta Redonda. "As expectativas são as melhores possíveis. Cheguei há pouco tempo já deu pra ver o grande time que estão montando, então agora é se preparar bem e que se Deus quiser vamos alcançar nosso grande objetivo", completou o novo jogador do Burro.

Depois de estrear pelo Gurupi, atacante Romário acredita que time pode chegar longe no Tocantinense

Foto: arquivo

Romário já estreou pelo Gurupi

No último domingo, dia 30, pela segunda rodada do Campeonato Tocantinense, o Gurupi empatou em 0 a 0 com o Bela Vista. Quem fez sua estreia pela equipe foi o atacante Romário, ex-Portuguesa Santista e EC São Bernardo. Ele acredita no sucesso do time na competiçao.

Ele fala como foi fazer o primeiro jogo pelo Gurupi. "Foi uma boa estreia; Por mais que ainda falta um pouco de ritmo de jogo, o time foi bem fez uma ótima partida e eu tabem fiz uma boa apresentação. Agora, é se preparar para sábado, que iremos jogar em casa e buscar os três pontos", explica.

Romário explica como foram as conversas para ele chegar ao time tocantinense. "Tive o prazer de trabalhar com o Jair no EC São Bernardo, quando subimos o cachorrão em 2017, sendo vice campeão da Segundona Paulista. Hoje ele está aqui de auxiliar-técnico do treinador Carlos Magno e eles entraram em contato comigo pra está vindo jogar aqui no Gurupi, que é um dos maiores time aqui de Tocantins. Fizeram o convite, mostraram um bom planejamento,eu gostei da proposta e resolvi aceitar esse desafio. Estou aqui hoje e pretendo dá o meu melhor e conquistar esse título de 2022", afirma.

Segundo maior campeão do estado, o Gurupi não conquista o título desde 2016. Mas, para Romário, o cenário pode estar mudando. "O clube montou uma equipe boa e os jogadores estão entendendo bem a forma de trabalho, a diretoria do clube está confiante em nós e estão fazendo o papel deles fora de campo, bem feito. Creio que iremos brigar por esse título sim esse ano e garantir a vaga na copa do Brasil pro ano que vem. Esse é nosso foco", diz.

Romário já atuou em outras regiões do país e ele fala as diferenças que sentiu comparando com o futebol tocantinense. "Sim, sempre tem alguma diferença, mas temos que pegar o estilo de jogo o mais rápido possível para poder ajudar a equipe em busca da vitória", argumenta.


Para encerrar, o atacante fala sobre a união do grupo e comissão técnica, agradecendo à todos que acreditam em seu futebol. "Quero agradecer a comissão técnica, a diretoria e torcida do Gurupi pelo apoio e confiança em meu trabalho e espero fazer um bom campeonato e trazer alegria a todos", finaliza.

O Gurupi volta a campo no próximo sábado, dia 5, quando encara o Araguacema, em casa, às 16 horas.

Romário e a grande passagem pelo PSV Eindhoven, onde até hoje é ídolo

Foto: arquivo

Romário é um dos maiores jogadores da história do PSV

Neste 29 de janeiro de 2022, o ex-atacante e atual senador Romário está completando 56 anos. Um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, ele fez muito sucesso por onde passou. Em seu primeiro time no exterior, o PSV Eindhoven, virou ídolo.

Romário transferiu-se para o PSV por US$ 6 milhões de dólares estadunidenses, sendo na época a mais cara contratação brasileira por um clube estrangeiro ultrapassando a que era até então a maior que havia sido a de Zico que foi vendido para a Udinese, da Itália, por US$ 4 milhões de dólares em 1983.

Romário teve realmente um mega contrato; além do salário de US$ 1 milhão de dólares por temporada com mordomia, US$ 1 milhão de dólares de luvas, uma casa com vários quartos e todos os empregados necessários, equipamento de som e vídeo da Philips, um carro Opel GSI, 10 passagens aéreas por ano entre Holanda e Brasil, liberdade para fazer qualquer publicidade no mundo inteiro, contrato publicitário com a Philips do Brasil, curso de inglês e holandês para ele e sua esposa Mônica Santoro, um intérprete, cursos em faculdades locais e se seu passe fosse vendido por mais de US$ 3,7 milhões de dólares para outro clube, ele teria direito a 15% de tudo que excedesse a esse valor. O técnico da equipe neerlandesa, Guus Hiddink, veio pessoalmente ao Brasil para participar das negociações.

Estreou pelo clube em 30 de outubro de 1988 na partida PSV 3 x 0 Twente. Na sua primeira temporada no clube foi artilheiro, campeão do Campeonato Holandês e da Copa dos Países Baixos. Na Copa dos Campeões da UEFA, encarou pela primeira vez um futuro rival, o Real Madrid. Marca na duas partidas, mas são os espanhóis quem avançam, na prorrogação, para as semifinais. Ele perde o Mundial Interclubes, em que ele empata a partida contra os uruguaios do Nacional a quinze minutos do fim; o jogo vai para a prorrogação, com virada do PSV, que sofre o empate no último minuto do tempo extra. Ele converte a sua cobrança na decisão por pênaltis, mas o adversário vence nela por 7–6. Já na Supercopa Europeia, o título é perdido após a equipe vencer os belgas do Mechelen por apenas 1 a 0 em casa, após perder por 0 a 3 fora.

Na temporada de 1989-90, Romário é novamente artilheiro da Eredivisie e volta a ganhar a Copa nacional e torna-se ainda o primeiro brasileiro chamado para uma Copa do Mundo atuando por uma equipe dos Países Baixos — todavia, uma lesão no tornozelo ocorrida a três meses do torneio pelo próprio PSV praticamente o priva de jogar o mundial. Sem ele nas rodadas finais, o PSV perdeu o campeonato por um ponto para o Ajax, dando certa razão a uma declaração de seu principal atacante: "O PSV depende de mim. Todos sabem que a equipe não tem condições de jogar sem Romário". De fato, sua importância era tal que a diretoria o perdoou mesmo após um pequeno escândalo, em que fotos suas disputando animadas partidas de futebol de areia no Rio de Janeiro chegaram ao clube — Romário havia conseguido ser liberado pelo PSV com a desculpa de tratar o problema no tornozelo.

O Baixinho recupera-se bem da lesão e, na temporada de 1990–91, é novamente artilheiro e campeão da Eredivisie, com um sabor especial para a torcida: o PSV, até então a terceira força do futebol neerlandês iguala, em número de títulos no campeonato, o Feyenoord, ultrapassado na de 1991–92, com um bicampeonato seguido da equipe de Eindhoven.


A temporada de 1992–93, em que o Feyenoord ganha e se iguala momentaneamente ao PSV, é a primeira de Romário na Holanda em que ele não fatura títulos; ainda assim, sua artilharia na Copa dos Campeões da UEFA, mesmo com o PSV caindo em último na fase de grupos, impressiona os grandes clubes da Espanha, Valência tenta contratar o jogador a pedido de Guus Hiddink que nesse momento estava como treinador do clube espanhol, porém, um holandês em especial: Johan Cruijff, que na época treinava com sucesso o Barcelona conseguiu com que a diretoria do clube contratasse o artilheiro.

O clube espanhol é convencido a comprar Romário, fazendo-o por US$5 milhões de dólares estadunidenses. Romário despediu-se do PSV com um total de 165 gols marcados em 167 jogos. Embora sua passagem por ele geralmente seja pouco lembrada, o clube de Eindhoven foi o que Romário mais conquistou títulos oficiais, sua fama foi tão grande que em 2013 foi feito um documentário em homenagem a ele, com o título: Romário, samba in Eindhoven.

Romário vai virar documentário da HBO Max

Com informações da Agência Estado
Foto: arquivo

Romário na Copa do Mundo de 1994

Que Romário foi genial com a bola nos pés, ninguém duvida. Mas a vida do “Baixinho” vai muito além das quatro linhas dos campos de futebol. O craque vai ganhar uma série documental que abordará os bastidores de sua carreira com estreia prevista para a primeira metade de 2022, sem data definida ainda.

“Romário, o Cara” é uma produção WarnerMedia Latin America, com a assinatura da Feel The Match e Kromaki para a HBO Max, dirigida por Bruno Maia. A série de seis episódios conta como foi a trajetória do atacante rumo à Copa do Mundo de 1994. O projeto terá depoimentos de grandes estrelas do futebol mundial como Roberto Baggio, Pep Guardiola, Hristo Stoichkov, Franco Baresi, Ronaldo, Neymar e Bebeto.

“A gente tem visto séries a acontecer sobre clubes, sobre campeonatos e até sobre alguns atletas. Mas, em futebol, isso ainda não tinha acontecido na dimensão que a HBO topou fazer”, declarou Bruno Maia, CEO da Feel The Match e especialista em inovação e novos negócios na indústria do esporte.

“Uma história que vai muito além das quatro linhas, que mostra o caráter psicológico de um dos maiores atletas de todos os tempos numa fase ímpar de sua vida, quando ele chegou a ser campeão mundial tendo sido cortado da seleção brasileira um ano e meio antes desta conquista”.

Em 1992, Romário acabou sendo cortado da seleção brasileira por não aceitar ficar na reserva. Pouco menos de dois anos depois, ele saiu de jogador esquecido a campeão e melhor atleta do mundo. Esta história, aliás, tem seus principais capítulos contados fora dos gramados, nos vestiários e bastidores da vida do polêmico craque.

“Uma trajetória muito ímpar. A gente vai, de fato, mergulhar nesta história, na história da carreira dele”, disse Maia.

Camisa 11 - O projeto abre caminho para uma nova forma de contar histórias do futebol, se não totalmente inovadora, um pouco mais aprofundada, tendo como fonte um dos maiores jogadores do futebol brasileiro, marrento e polêmico. Há muita curiosidade sobre a vida desses personagens.


“Acho que a gente está começando uma nova fase de comunicação e esporte em que o entretenimento dá novas camadas para a história do futebol além do que acontece só no campo”, disse o CEO.

“Tem muitas coisas que rolam ao redor que são capazes de encantar, formar audiência e é disso que estamos atrás, cruzando sempre o futebol com outras disciplinas do entretenimento, que não só dentro de campo. O cenário político, religioso, música, arte, literatura…”, disse.

O trabalho deve se concentrar apenas na carreira de Romário como atleta. Depois que se aposentou do futebol, ele se embrenhou na política de Brasília com mandados seguidos.

Romário e Edmundo atuando juntos pela Seleção Brasileira

Por Fabio Rocha
Foto: Getty Images.com

As únicas vezes em que a dupla foi titular junta com a Seleção foram na Copa Ouro de 1998

Romário e Edmundo foram dois dos jogadores mais midiáticos e melhores dos anos 90 e início dos 2000. Amigos em alguns momentos e desafetos na maior parte do tempo, eles atuaram juntos no Flamengo, Vasco e Fluminense. Também formaram dupla na Seleção Brasileira, mas como a concorrência era grande, principalmente para o Animal, em apenas oito jogos eles estiveram no campo ao mesmo tempo com a amarelinha, sendo apenas quatro saindo ambos como titulares.

Mais velho, Romário estreou pela Seleção Brasileira em 1987 e Edmundo em 1992. Porém por questões de escolha e brigas com treinadores, os dois só foram jogar juntos pelo escrete canarinho apenas em 1997, na Copa América realizada na Bolívia. Porém, antes disso, em um amistoso contra o México, que terminou 4 a 0 para o Brasil, nos Estados Unidos, em 30 de abril de 1997, Edmundo entrou no segundo tempo no lugar exatamente de Romário.

A estreia dos dois juntos ocorreu contra a Costa Rica pela Copa América, em 13 de junho 1997, os dois ficaram em campo juntos por 11 minutos apenas. Edmundo entrou na partida no lugar de Djalminha, mas logo na sequência, Romário saiu para a entrada de Giovanni.

Na continuação da competição, no jogo contra a Colômbia, em 19 de junho, a dupla voltou a atuar juntos, mas agora com mais minutos em campo. O Animal entrou na segunda etapa no lugar de Ronaldo e marcou um gol.

Já contra o Peru, na semifinal da competição, em 26 de junho, a Seleção deu um baile e venceu por 7 a 0. O Baixinho deixou dois na partida e Edmundo entrou novamente na etapa final no lugar de Ronaldo. Porém, depois de mais alguns minutos com os dois junos em campo, Romário saiu lesionado e deixou a equipe com um a menos, pois todas as alterações já tinham acontecido.

Por causa dessa lesão, o Baixinho ficou fora da final contra a Bolívia e Edmundo ficou como titular. O Animal foi substituído no segundo tempo, quando o jogo estava 1 a 1, porque agrediu um jogador boliviano. Apesar de o árbitro não ter visto, Zagallo o substituiu, colocando Paulo Nunes, evitando reclamaões dos adversários. No fim, o Brasil venceu por 3 a 1 e ficou com a taça.

A dupla foi atuar junta como titular da Seleção na Copa Ouro da Concacaf, nos Estados Unidos, em janeiro de 1998, onde o Brasil jogava como convidado. A primeira partida foi contra a Jamaica, no dia 2 de fevereiro, e o jogo terminou com um empate por 0 a 0. Na segunda partida, em 5 de fevereiro, o Brasil empatou novamente, mas dessa vez contra a Guatemala por 1 a 1, Romário marcou o único gol da seleção.

Após o início ruim, o Brasil goleou e jogou muito bem contra o El Salvador, em 8 de fevereiro. A partida terminou em 4 a 0, com ambos deixando as suas marcas. Na semifinal, em 10 de fevereiro, o Brasil perdeu para os Estados Unidos, por 1 a 0, e na decisão de terceiro lugar, em 15 de fevereiro, venceu a Jamaica, por 1 a 0, com gol de Romário. Em todos esses jogos, a dupla saiu como titular.

Com o término da competição da Concacaf, a dupla voltou a jogar junta pela Seleção em 29 de abril, em um amistoso no Maracanã contra a Argentina. A partida estava 0 a 0 e no ataque estavam Romário e Ronaldo, mas a torcida começou a pedir pelo Animal. Zagallo atendeu o pedido e o colocou em campo no lugar de Denilson. Porém, mesmo com a Seleção Brasileira tendo três atacantes, quem marcou foi a Argentina, com Claudio López, que venceu o jogo por 1 a 0. Este seria o último jogo da Seleção com a dupla junta em campo.

Depois, os dois foram convocados para a Copa de 1998. Romário, já na França, acabou sendo cortado por contusão. Após a final do Mundial, Edmundo chegou a fazer mais dois jogos pela seleção, ambos em 2000, sem Romário. O segundo deles, contra Colômbia, com Leão no comando, em 15 de novembro, Romário estava convocado e foi cortado por contusão. O próprio Edmundo foi convocado para o seu lugar.


O último jogo de Romário pela Seleção, fora a despedida dele, em 2004, contra Honduras, no Pacaembu, foi a estreia de Felipão à frente dos canarinhos, em 2001, contra o Uruguai, no Centenário, pelas Eliminatórias. Há várias histórias de bastidores no pré-jogo desta partida. Em resumo, Luiz Felipe Scolari nunca mais convocou o Baixinho, que ficou de fora da Copa do Mundo de 2002, onde o Brasil conquistou o seu quinto título mundial.

No total, a dupla atuou junta na Seleção em oito oportunidade, sendo apenas em quatro delas com os dois titulares. Foram quatro vitórias, dois empates e duas derrotas. Romário encerrou sua passagem pela seleção brasileira com 55 gols feitos em 70 jogos. Já Edmundo foram 39 jogos e 10 gols com a Amarelinha, boa parte destas partidas sendo em amistosos ou em Copas América.

Romário e Edmundo no Fluminense em 2004 - Mais uma decepção com eles atuando juntos

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Romário e Edmundo atuaram juntos também no Fluminense

Após passagens frustrantes por Flamengo, em 1995, quando eram amigos, e Vasco, em 2000, quando eram desafetos, Romário e Edmundo atuaram juntos, por clubes, mais uma vez em 2004, desta vez no Fluminense. Apesar de não estarem no auge da briga, como no Cruzmaltino, os dois juntos no Fluminense também acabou sendo um fracasso, mas o motivo foi outro: contusões.

Após sair do Vasco, em 2000, Edmundo teve mais baixos do que altos na carreira. Passou por Santos, Napoli, Cruzeiro, futebol japonês e ainda teve um retorno ao Gigante da Colina. Já Romário saiu do Cruzmaltino em 2002 e foi para o Fluminense chegou a ser semifinalista do Brasileirão, mas depois não teve muito sucesso. Em 2003, chegou a ir para o Qatar, mas logo em seguida retornou ao Tricolor.

Bom, como já vimos em passagens por outros clubes, Romário chega a até discutir com presidentes de clubes contratações. E foi com o aval do Baixinho que o Animal desembarcou nas Laranjeiras. A Unimed, parceira do Fluminense, contratava jogadores de nome e Edmundo foi um deles.

Edmundo foi contratado após um ano ruim do Tricolor, onde a equipe brigou contra o rebaixamento em 2003. A Unimed decidiu investir na próxima temporada e montou um time de "galácticos". No ataque era: Ramon, Roger, Edmundo e Romário. Mesmo depois de todas as brigas dentro e fora de campo, a diretoria bancou a dupla. Na época se percebia que as brigas tinham ficado de lado e que a dupla estaria começando a se entender, mas isso não se concretizou com a bola rolando.

Na reestreia, a dupla teve um ótima atuação contra o Madureira, e o tricolor venceu por 2 a 1, Romário e Edmundo marcaram os gols. Mas na sequência da temporada a eles não empolgaram e mais uma vez decepcionaram. O quarteto "fantástico" acabou sofrendo com muitas lesões, e o melhor resultado acabou sendo o vice-campeonato na Taça Guanabara, mas após a final Edmundo foi criticado pelo seu treinador, Ricardo Gomes, por conta do seu posicionamento, e no restante do ano o Animal pouco atuou por conta das lesões.

Assim como a dupla, o quarteto também decepcionou jogando juntos. Os "galácticos" tiveram mais lesões que jogos e quando atuaram juntos, tiveram atuações tímidas. A dupla por conta das lesões atuaram em poucas partidas no Brasileirão e mesmo com a nona colocação no campeonato, a equipe não brilhou.

Vale lembrar que, apesar de importantes, Romário e, principalmente, Edmundo já não eram as grandes vedetes do futebol brasileiro. Uma nova geração estava surgindo e nomes como os de Robinho, Diego, Kaká e Alex tomavam conta da preferência dos torcedores e treinadores. Porém, com uma diferença: iam mais rápidos para a Europa.


Ao fim da temporada de 2004, tanto Romário como Edmundo deixaram o Fluminense. O Baixinho mais uma vez voltou ao Gigante da Colina e teve um renascimento. Apesar da fraca campanha vascaína, Romário fez uma boa temporada pelo Vasco, sendo vice-artilheiro do Carioca. e no Campeonato Brasileiro, com 39 anos, foi o goleador máximo. É até hoje o artilheiro de edição de Brasileirão mais velho da história.

Já Edmundo teve sérios problemas logo quando saiu do Flu. Ficou sem mercado nos grandes clubes e aceitou uma proposta do amigo Zinho para atuar pelo Nova Iguaçu. Depois de dois jogos e um gol, o Animal acertou com o Figueirense, para jogar o Brasileirão 2005, e sua carreira também renasceu. Foi um dos destaques do time catarinense e acabou sendo contratado pelo Palmeiras, onde sempre foi ídolo, e se tornou uma das peças-chaves da equipe em 2006.

Romário e Edmundo no Vasco - “O rei, o príncipe e o bobo”

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

No auge da briga, Romário e Edmundo atuaram juntos pelo Vasco

Romário e Edmundo, dois dos jogadores mais famosos do futebol brasileiro por vários anos, viveram momentos de amizade com outros de grande ódio. E eles atuaram juntos em clubes em algumas oportunidades, como no Flamengo, em 1995, quando a amizade estava forte, e na segunda vez no Vasco, em 2000, onde os dois viviam às turras, e dentro de campo acabou não funcionando, com brigas de ego e um querendo mais espaço que o outro.

Tudo começa quando a Fifa confirmou que iria fazer um Mundial de Clubes no início de 2000, no Brasil, e confirmou a participação do Vasco, campeão da Libertadores de 1998, ao invés do Palmeiras, que ganhou a competição no ano seguinte. Depois de jogar por uma temporada e meia na Fiorentina, Edmundo, que tinha tido o melhor desempenho de sua carreira pelo Cruzmaltino em 1997, foi recomprado pelo clube de São Januário a peso de ouro. Em resumo, no Gigante da Colina, Animal era rei!

Porém, com o Mundial, Eurico Miranda, o grande cartola vascaíno, teve uma grande ideia: trazer novamente Romário. O Baixinho foi revelado pelo Vasco, ainda nos anos 80, ganhou o mundo e quando voltou para o Brasil, defendeu o Flamengo. Mesmo assim, o dirigente contratou o craque, que na época era desafeto de Edmundo. Para convencer o Animal, Eurico Miranda disse que Romário só jogaria o Mundial.

O Vasco emendou o Campeonato Brasileiro de 1999 com a preparação para o Mundial, que começou na primeira semana de 2000. E no início, parecia que a dupla ia dar certo, até porque em um jogo contra o Manchester United, o Maracanã, os dois fizeram um primeiro tempo infernal. O Baixinho marcou dois e o Animal fez um golaço, com um drible desconcertante em Silvestre. Com isto, o Cruzmaltino venceu por 3 a 1.

Porém, o Vasco perdeu o Mundial para o Corinthians, nos pênaltis. E depois, a situação entre os dois degrigolou. Após o torneio, Edmundo saiu de férias e, quando voltou, viu que Romário havia continuado no Vasco e ele tinha perdido espaço no clube, até a faixa de capitão. Ele começou a forçar a sua saída, deixando de ir treinar por semanas. Eurico conversou com Edmundo, disse pra ele voltar, que o negociaria e prometeu que no período em que ele estivesse no time, seria o capitão.

No dia 29 de março de 2000, em um jogo contra o Olaria, a confusão explodiu. Teve um pênalti para o Vasco, Edmundo, que era o batedor oficial, foi para a cobrança, mas Romário não o deixou bater, foi pra marca da cal e perdeu.

No intervalo, Edmundo mandou: "Quem manda é o homem lá, mas só eu que estava treinando os pênaltis. Mas quem manda é o homem. Se o homem quer que bata o príncipe, eu não tenho culpa". Terminado o duelo, Edmundo voltou aos microfones, e surgiu a pergunta: se Romário era o "príncipe" do Vasco, quem seria o "rei"? O Animal respondeu de primeira: "O Eurico". O Baixinho, aproveitou para alfinetar: "Agora a corte está toda feliz: o rei, o príncipe e o bobo", disparou.

A briga entre os dois acabou "contagiando" todo o elenco vascaíno. O Gigante da Colina continuou perdendo títulos no primeiro semestre de 2000, ficando com o vice no Rio-São Paulo, perdendo para o Palmeiras, e o Carioca, para o rival Flamengo. Os dois, naquele momento, não cabiam no mesmo espaço, e Eurico resolveu a situação.

Edmundo acabou emprestado ao Santos em julho de 2000, e Romário terminou a temporada como grande nome do Vasco. Decidiu a histórica virada sobre o Palmeiras na decisão da Mercosul, por 4 a 3, foi o goleador do time na Copa João Havelange, sendo também campeão em uma final polêmica contra o São Caetano, e terminou a temporada com 67 gols.

Animal e o Baixinho se reencontram novamente, mas dessa vez no Gigante da Colina. Começou diferente no Vasco, Edmundo já estava no clube, enquanto Romário era contratado pelo time vascaíno. A briga dentro de campo era grande, mas fora foi maior ainda. Por vaidade e ego, a dupla vivia uma amizade bastante complicada.

Além da boa temporada, o estopim para o fim da dupla no Vasco surgiu após uma entrevista de Romário. O craque comparou o gigante da colina com uma corte e se proclamou príncipe do reinado de Eurico Miranda, e deixou o papel de bobo para o Animal. Após isso, Edmundo se irritou e pediu as contas no clube.


Em entrevista ao canal “Desimpedidos” em 2018, Romário relembra e fala sobre a grande temporada da equipe. “Cara, a minha melhor fase jogando aqui no Rio de Janeiro foi com a camisa do Vasco no ano de 2000, que eu fiz, se não me engano, 75 gols em 73 jogos, ou seja, foi o ano onde me superei, e o Vasco em praticamente em todas as finais possíveis” afirma o baixinho.

Depois, os dois ainda atuariam juntos mais uma vez em 2004, pelo Fluminense, quando já não estavam mais como grandes desafetos. Após se aposentarem, chegaram a esboçar uma reaproximação, mas nas últimas semanas voltaram a trocar farpas.

Rap dos Bad Boys - Quando a parceria entre Romário e Edmundo não deu certo na música e nos gramados

Por Fabio Rocha
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Edmundo e Romário: dupla não deu certo no funk e no Flamengo

Rio de Janeiro, maio de 1995. A torcida do Flamengo estava em "polvorosa". O Rubro Negro, que já tinha Romário, o melhor jogador do mundo no ano anterior pelo Barcelona, e a promessa que estava se tornando realidade Sávio, anunciava Edmundo. O Animal, vindo do Palmeiras, foi apresentado pelo Fla junto com o Baixinho, na época grandes amigos, e eles aproveitaram a ocasião para mostrar que a parceria não seria apenas nos gramados, lançando o Rap dos Bad Boys. Tanto na música como nos gramados, a parceria, apesar de serem craques com a bola nos pés, não deu certo.

"Lê lê lê ô, lê lê lê a, com um bad boy no seu time já pode comemorar", dizia o início da música. A dupla se intitulava bad boy, garoto mau em inglês, na música, e como nos gramados eles colecionavam títulos, não tinha porque falar que não iriam ganhar. A canção, aproveitando o fato de o funk carioca começar a entrar para o 'mainstream', estava muito longe das composições dos grandes MCs do Rio de Janeiro. dentro de campo, o que parecia barbarda, deu muito, mas muito errado.

A música, como já se esperava, 'flopou', mas uma das duplas mais cobiçadas da história futebol, acabou naufragando nos gramados. Romário e Edmundo tinham tudo para fazer sucesso com a camisa do Flamengo, mas foram um fracasso. O trio ofensivo, ainda completado por Sávio, ficou conhecido na época como o ‘melhor ataque do mundo’. Mas isso tudo não passou de uma ilusão, e terminou como o famoso ‘pior ataque do mundo’, inclusive com outra musiquinha, usando um famoso jingle comercial da época de uma empresa aérea que atulamente não existe mais.

Rap dos Bad Boys

O trio jogou pouco tempo junto, é verdade, até porque Edmundo acabou se lesionando e ficando um período fora da equipe. Porém, a dupla gerou cenas lamentáveis com a camisa rubro-negra. Na primeira fase da Supercopa dos Campeões da Libertadores de 1995, contra o Vélez Sarsfield, Edmundo e Zandoná protagonizaram uma cena lamentável, com o Animal dando um tapa na cara do argentino, que revidou com um soco, levando o brasileiro a nocaute. Romário tomou as dores do então amigo e foi para cima, transformando a briga em uma verdadeira batalha campal.

No Campeonato Brasileiro, o fracasso foi retubante. O Flamengo, que sofreu com trocas de treinadores constantes e terminou o ano sendo dirigido pelo radialista Washington Rodrigues, o Apolinho, foi o 21º entre 24 clubes e escapou por pouco do rebaixamento (e não acreditem na lenda que mudaram o regulamento. Desde o início da competição sabia-se que cairiam dois, que foram Paysandu e União João). O melhor desempenho da equipe foi justamente na Supercopa da Libertadores, onde o Rubro Negro chegou na final e perdeu o título para o Independiente. Curiosamente, nesta competição, o trio raramente atuou junto e com a entrada do meio-campista Nelio no lugar de um dos três atacantes ausentes, a equipe melhorava.

Com tudo isso, o sonho do Flamengo acabou virando pesadelos, e os bad boys saíram com uma imagem manchada da equipe carioca. Edmundo, logo em seguida, se envolveu em um acidente automobilístico, que teve morte, brigou com a diretoria do Fla e em janeiro de 1996 voltou para o São Paulo, sendo emprestado para o Corinthians. Romário ainda ficou até o meio do ano, quando retornou para a Espanha, para defender o Valencia.


Após essa passagem, os dois passaram a viver em uma guerra de egos, se alfinetam quando tinham oportunidade. Voltaram a jogar juntos no Vasco, em 2000, além da Seleção. No cruzmaltino, a situação ficou incontrolável de uma forma tão grande que Edmundo foi para o Santos. A dupla ainda se reencontraria no Fluminense, em 2004, onde a paz até chegou a ser mantida, mas o Tricolor foi apenas o nono no Brasileirão. Depois da aposentadoria de ambos, chegaram a declarar que tinham reatado, mas nos últimos dias voltaram a trocar farpas. E assim é a história de uma das duplas mais emblemáticas do futebol brasileiro, mas que quando se juntavam normalmente não dava certo, no gramado e na música.

Mais um capítulo do "rolo" entre Romário e Edmundo

Com informações do Terra e UOL Esporte
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Os dois jogaram brigados pelo Vasco da Gama

Eles já foram grandes amigos, inclusive tendo gravado um funk juntos, na época em que jogaram no Flamengo. Depois, brigaram, tornaram-se inimigos, inclusive tendo 'treta' no Vasco, fizeram as pazes depois de aposentados, mas voltaram a ter intrigas. É, para quem imaginava que a briga entre Romário e Edmundo teve fim anos atrás, um novo capítulo deste "rolo" surgiu nos últimos dias.

Os 'bad boys' parecem estar longe de reatarem a dupla de futevôlei nas praias cariocas. A dupla renovou a rivalidade dos anos 90 após Edmundo, no podcast 'Inteligência S/A', comentar sobre o afastamento dos ex-jogadores.

"Fui muito amigo dele, mas Romário é muito vaidoso e egocêntrico. Num momento lá atrás, ele foi muito legal para mim. Só que chegando lá na frente, a gente passou a ser concorrente. De tudo, de mulher, de artilharia, de título, de vaga na Seleção... A gente começou a ter conflitos. Se eu chego na praia, se ele não fala comigo, eu também não falo", começou Edmundo.

"Prefiro estar com os meus, com quem eu possa viver em comunhão. O egocentrismo atrapalha. Isso foi me ferindo e me afastando. Tudo girando em torno dele e isso para mim não dá. Não gosto de falar mal do cara. Ele não mexe comigo, e eu também não mexo com ele", completou no podcast 'Inteligência S/A'.

Depois de Edmundo chamar Romário de egocêntrico e recordar o entrevero entre os dois nos tempos de Vasco no podcast que é veiculado no Youtube, foi a vez do senador voltar a responder o comentarista.

O Baixinho reagiu ao comentário e alfinetou o ex-companheiro de time à coluna da Marluci Martins, do UOL. "Já estou com 55 anos. Para mim, isso já passou. Foi coisa da idade, e chega uma hora em que é preciso olhar para a frente e esquecer o que passou. Infelizmente, ele continua com esse ciúme bobo. Isso é babaquice. É coisa de cuzão. Cuzão", respondeu Romário.

Em seguida, no Twitter, Romário reviveu a insatisfação de Edmundo referente à disputa pela braçadeira de capitão do Vasco depois do Mundial de Clubes da FIFA, em 2000. Na época, o Animal chamou Baixinho de 'príncipe', enquanto o então presidente Eurico Miranda seria o 'rei'.


"Já tô com 55 anos e, pra mim, já tá td certo e resolvido há muito tempo, mas já que continua com essa babaquice, toma esse #tbt", escreveu Romário, em sua rede social. Vale lembrar que se não tinham a mesma amizade de 1995, eles tinham reatado, chegaram a dizer que estavam bem em entrevistas ao Bolíva Talk Show, mas, ao que parece, lacunas ainda existem.

Autor de gol olímpico na última rodada, Romário vê Usac forte na Segundona Paulista

Por Victor de Andrade
Foto: Gero Rodrigues / União Suzano AC

Romário foi autor de um belo gol olímpico no sábado

O União Suzano AC entrou no gramado da sua casa no último sábado, dia 18, líder do Grupo 5 e já garantido na próxima fase do Paulistão da Segunda Divisão de 2021 e, mesmo assim, bateu o Mauá, segundo colocado, pelo placar de 1 a 0. O gol do triunfo veio de forma especial: olímpico, marcado pelo meia Romário, que veio do banco de reservas para garantir mais três pontos para o Javali.

O autor do golaço do último sábado conta como chegou no Usac. "Eu estava jogando pelo Vera Cruz, no Pernambucano, e após o término da competição o meu empresário entrou em contato comigo e disse que tinha um time de São Paulo, que disputa a Segundona, interessado em meu trabalho. Aceitei o desafio e estou aqui", explica.

O Usac já está garantido na próxima fase da competição. Porém, para Romário, os jogos não foram fáceis. "Nossa classificação não foi fácil. Tivemos jogos difícieis, porém, não foi nada por acaso. Estamos treinando forte, trabalhando a cada dia para melhorar e eu costumo dizer que se a gente planta trabalho, lá na frente a gente colhe resultado e eles, graças à Deus, vêm sendo bons. Nós almejamos melhorar a cada jogo", fala o jogador.

O golaço olímpico de Romário (imagens: Elevensports)

E no sábado, Romário provou que trabalhar pode dar resultado com o golaço olímpico que marcou. E ele conta como foi o lance. "Eu lembro que quando eu fui para a bola e a peguei em minhas mãos, eu disse assim: 'Deus, essa é a bola!'. Não tinha total intenção de bater direto, a intenção era cobrar o mais fechado possível, para caso houvesse um desvio, a bola entrasse. Mas, Papai do Céu me abençoou e sou grato por isso", afirma.

Apesar da vitória, o meia garante que o jogo não foi fácil. "Nós já sabíamos que iria ser um jogo muito difícil. Foi uma partida de dois times muito bons e qualificados, mas, é como eu disse, não acredito em sorte, acredito en trabalho duro e oportunidade que Deus nos dá e a bola ter entrado não foi sorte e sim propósito", comenta.

Romário comenta que, apesar de ser uma competição difícil, o União Suzano AC pode sim chegar ao acesso. "Nós temos um time muito qualificado, um grupo muito bom de trabalho. Nos cobramos muito durante os treinos e extra-campo também! Acredito que com essa nossa união e trabalho duro, chegaremos aí tão sonhado acesso", confirma.

E o atleta tem pensamentos futuros. "Eu busco estar sempre indo bem nos jogos, mas eu não penso só em mim e acredito que seja assim também com os outros atletas. Quando a gente se junta, somos fortes! Quando a gente joga no coletivo, um ajudando o outro, naturalmente o individual aparece. Então, não só eu como os demais têm o objetivo de chegar ao acesso, ser campeão e, se Deus quiser, ir para um clube de série A ou B", finaliza o jogador.


Próximo jogo - Primeiro colocado do Grupo 5 da Segunda Divisão Paulista, com 20 pontos em oito jogos, e já garantido na próxima fase da competição, o União Suzano AC volta a campo neste quarta-feira, dia 22, pela nona e penúltima rodada do certame, enfrentando o Atlético Mogi, lanterna da chave, zerado em pontos, às 15 horas, no Nogueirão, em Mogi das Cruzes.
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