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Nilson Aragão - O jogador que mais fez gols em um único jogo pelo Internacional

Por Tiago Cardoso
Foto: arquivo

Nilson Aragão não teve muitas chances, mas em um amistoso marcou oito gols pelo Inter

Nilson Aragão foi um atacante que atuou entre os anos 80 e 90 e teve poucas chances em grandes times, mas em um deles ficou para a história. Ele é o jogador que mais marcou gols em um único jogo pelo Internacional e isto aconteceu em 1990.

Nilson, que nasceu em 18 de outubro de 1992, começou no Juventus paulistano. Depois, começou a rodar o país, atuando por Moto Club, Platinense, Atlético Paranaense, São-Carlense e União Bandeirante. Em 1989, chegou no Caxias e no Rio Grande do Sul, após ser vice-campeão gaúcho em 1990, chamou a atenção do Internacional, que o contratou.

Com poucas chances na equipe titular, Nilson Aragão atuava pelo Internacional em competições paralelas, como a Copa Governador do Estado, e em amistosos. E foi neste segundo tipo de partida onde ele bateu o recorde de gols marcados em um único embate.

No dia 26 de setembro de 1990, o Internacional foi jogar um amistoso em Taquari contra o Taquariense e venceu a partida pelo placar de 8 a 1. Nilson Aragão marcou todos os gols do Colorado, tornando-se, assim, o recordista de gols em uma única partida com a camisa do Sport Club Internacional.


No ano seguinte, Nilson Aragão fez parte da conquista da Copa Governador do Estado, despedindo-se do clube, sem deixar saudades, mesmo com o recorde atingido em 1990, no jogo título contra o São Luiz (2 a 0), em 4 e agosto de 1991.

Depois, ele defendeu Olímpia, Nova Andradina, onde foi campeão sul-mato-grossense de 1992, Chapecoense, Fortaleza, São Luiz de Ijuí, Taquariense (sim, em 1994 atuou pelo time que sofreu oito gols dele em 1990) e encerrou a carreira no Operário de Campo Grande, em 1996.

Os gols de Romário

Foto: arquivo

Pela Seleção Brasileira, Romário fez 82 gols

Neste domingo, dia 29 de janeiro de 2023, um dos maiores atacantes da história do futebol brasileiro está completando 57 anos: Romário. Artilheiro por praticamente todos os times que ele defendeu, o Baixinho marcou, em toda a carreira, segundo suas próprias contas, 1.002 gols.

A conta de Romário conta os gols na base, por isto o Olaria está na lista, profissional (oficiais e amistosos) e alguns jogos festivos envolvendo apenas jogadores que eram ou foram profissionais no momento da partida. Por time, a lista é a seguinte:

Vasco - 385
Flamengo - 204
PSV - 165
Seleção Brasileira - 82
Barcelona - 53
Fluminense - 48
Miami FC - 22
Valencia - 14
Olaria - 7
America-RJ - 6
Seleção Tetra - 5
Seleção das Américas - 3
PSV Stars - 2
Seleção do Rio de Janeiro - 2
Aldair Friends - 2
Seleção Carioca - 1
Adelaide United - 1

Curiosidades - Segundo seu site oficial, Romário é o terceiro maior artilheiro do futebol mundial atrás de Arthur Friedenreich e Pelé. Ele também é o terceiro maior artilheiro com a camisa da Seleção Brasileira, atrás de Pelé e Ronaldo. Porém, sua média de gols pela Seleção supera os dois.

Segundo pesquisa da Revista Placar, Romário é o jogador com maior número de gols em jogos oficiais da história do futebol, superando o próprio Pelé. Isto se deve ao fato de Pelé ter feito muitos gols nas excursões do Santos mundo afora pelos anos 1960, além do número muito menor de jogos oficiais no calendário futebolístico da época.


Romário fez cinco gols em uma partida duas vezes na carreira. Em 1990 pelo PSV em um amistoso contra o Rodan, e em 1996 pelo Flamengo, contra o Olaria, chegou a fazer nove gols em dois jogos. O Baixinho é o maior artilheiro de todos os tempos da Copa do Brasil, com 36 goal em 45 jogos.

A maior vítima de Romário foi o Olaria, time no qual ele passou na base. O Baixinho fez 34 gols na equipe. A maior vítima do exterior é o holandês
MVV Maastricht, que sofreu 13 gols do atacante.

A bola na rede: é o máximo no futebol

Vamos dar uma olhada aos jogos que detêm recordes do maior número de gols marcados em várias ligas locais e torneios internacionais

As partidas de futebol detentoras de recordes

Alguém dá um chute... outro sobe acima de todos os outros e consegue uma cabeçada.... um especialista executa uma punição... e o resultado é o mesmo... A bola acaba na parte de trás da rede fazendo com que a multidão suba num rugido de deleite e felicidade. O seu time marcou um gol. E isso é o máximo no futebol. Mais ainda, se alguns, ou a maioria, dos torcedores ouviram os conselhos de aposta dados pelos profissionais da indústria e embolsaram um bom retorno à sua aposta.

Quanto mais vezes a bola cruza a linha entre as traves da baliza, mais jubilosos ficam os torcedores. No entanto, isto deve ser feito "de forma justa e direta", como diz a expressão. Já discutimos sobre casos em que as circunstâncias duvidosas de uma partida em que um grande número de gols tinha sido marcado. Vejamos agora os registros da história.

Arbroath - Bon Accord: 36 - 0

Este é o jogo que detém o recorde de mais gols marcados no século anterior. Foi realizado para a Copa da Escócia em 1885/1886 e é bastante indicativo das condições da época pois Bon Accord chegou para jogar o jogo sem sequer os seus uniformes. Outro recorde para este evento foi o fato de o goleiro do Arbroath Jim Milne não ter tocado na bola nem sequer uma vez!

Samoa Americana - Austrália: 0 – 31

Este jogo detém o recorde do maior número de gols marcados para uma vitória internacional. O curioso é que não aconteceu há muito tempo atrás no tempo. Foi registrado para a rodada de qualificação da Copa do Mundo de 2002 na Oceânia. Os cangurus tiveram uma onda tão ofensiva que também marcaram mais 22 gols contra Tonga para o jogo que detém o lugar #2 na mesma categoria!

Áustria - Suíça: 7 - 5

Esta é a pontuação mais alta para um jogo realizado durante uma fase final de uma Copa do Mundo e aconteceu para a edição de 1965 do torneio. Juntamente com a vitória da Hungria sobre a Alemanha Ocidental com 8-3 e a vitória dos alemães sobre a Turquia com 7-2, é a competição que detém o histórico da média mais alta de vezes em que a bola terminou no fundo da rede por jogo.

Portsmouth - Reading: 7 – 4

É sabido que a Premier League inglesa é o palco para alguns resultados incríveis com pontuações como 7-2, ou emocionantes 5-5 empates. O jogo que detém o record data da temporada 2007/2008 e a surpresa é que 5 dos gols foram marcados após os 75 minutos do jogo!

KR Reykjavik - Feyenoord: 2 - 12

Este é o maior número de gols marcados num único jogo realizado para uma Copa Europeia e remonta à temporada de 1969/1970. No entanto, a vitória do Borussia Dortmund sobre o Legia Warsaw com 8-4 para a temporada 2016/2017, é considerada como o resultado mais impressionante da categoria, uma vez que 6 gols já tinham sido marcados antes de o relógio mostrar o 30º minuto do jogo!

Mesmo os melhores palpites de futebol não podem prever este tipo de resultado. No entanto, os apostadores seriam prudentes em prestar atenção às previsões que vão para mais de 3-4 gols de diferença entre dois lados em um confronto. Tais sugestões podem indicar jogos com pontuação alta de mais de 6 gols, o que poderia levar a grandes lucros num mercado com mais de 5 ou mesmo mais de 6 gols no total.

Elas marcaram gols nas três séries do Brasileirão Feminino

Por Edson de Lima
Fotos: Acervos pessoais

Daiane Moretti, Carla Nunes e Lu Meireles são as jogadoras que marcaram nas três séries

O futebol feminino tem alcançado uma projeção maior a cada ano no Brasil e neste cenário a temporada de 2022 será importante no contexto histórico. A criação do Brasileirão Feminino A3 por parte da Confederação Brasileira de Futebol - CBF (que já havia instituído a A2 a partir de 2017), torna ainda mais democrática a participação de clubes de todo país em competições de âmbito nacional, ampliando assim o calendário de mais equipes que antes ficavam circunscritas aos campeonatos estaduais.

Se ainda não é o modelo ideal é uma outra discussão, mas que sem dúvida as três divisões nacionais do futebol feminino adulto, possibilitam uma visão maior e um planejamento para a temporada, de pelo menos duas etapas, isso é inquestionável.

Diante disso, as personagens principais do futebol feminino, que são as atletas, vão cada vez escrevendo suas histórias, conquistando vitórias, títulos, marcando muitos gols e é de gols que vamos falar. Mesmo com o A3 tendo começado no último final de semana, três jogadoras já marcaram seu nome na história, tendo balançado as redes nas três séries femininas nacionais.

O que vale é bola na rede - Como já dito aqui, a partir de 2017, foi criado o Brasileirão Feminino A2 para contemplar as equipes que habitualmente disputavam a Copa do Brasil, disputada pela última vez em 2016.

A partir de então, muitas atletas balançaram as redes adversárias tanto na A1, quanto na A2. E para completar literalmente a TRILOGIA, neste ano de 2022 temos a A3 em disputa, com a primeira rodada tendo sido encerrada na última segunda-feira (13/6).

As goleadoras - Daiane Moretti, Carla Nunes e Lu Meireles, são nomes conhecidos do futebol feminino brasileiro. Todas elas na casa dos 30 anos e com trajetórias relevantes na modalidade. Nesta primeira rodada do Brasileirão Feminino A3, elas chegaram ao feito histórico de serem as primeiras atletas brasileiras a marcarem gols nas três divisões de futebol feminino existentes no país.

No sábado (11) a atacante paranaense Daiane Moretti, marcou dois gols na vitória do seu time, o União/ABC do Rio Grande do Norte diante do Menina Olímpica do Ceará por 4 a 0.

Já no domingo (12) em Boavista no estado de Roraima, já a atacante paulista Carla Nunes fez a sua reestréia pelo 3B da Amazônia, após uma temporada se atuar, entrando no segundo tempo e marcou o gol cobrando pênalti diante do São Raimundo, gol este que garantiu o empate em 2 a 2.

E por fim, na segunda-feira (13), em Maceió no estado de Alagoas, a paraibana e também atacante Lu Meireles deixou sua marca de artilheira ao balançar as redes do CRB, na goleada de seu time o VF4 da Paraíba por sonoros 6 a 0.

Com isso elas entreram para a história do futebol feminino brasileiro e recebem a nossa reverência e registro deste feito esportivo. Que venham novos personagens, recordes, gols e consequentemente novas histórias.


HISTÓRICO DAS ATLETAS DESDE 2017

Daiane Moretti
13/3/1988 - Londrina - PR
2022 - União/ABC - RN - Brasileirão A3 - 1 jogo e 2 gols
2021 - Bahia - BA - Brasileirão A1 - 9 jogos e 1 gol
2020 - Athletico - PR - Brasileirão A2 - 7 jogos e 1 gol
2019 - Internacional - RS - Brasileirão A1 - 16 jogos e 1 gol
2018 - Internacional - RS - Brasileirão A2 - 10 jogos e 6 gols
2017 - Não disputou

Carla Jéssica Pereira Nunes
8/6/1991 - Valinhos - SP
2022 - 3B da Amazônia - AM - Brasileirão A3 - 1 jogo e 1 gol
2021 - São Paulo - SP - Brasileirão A1 - 0 jogo e 0 gol
2020 - Palmeiras - SP - Brasileirão A1 - 17 jogos e 12 gols
2019 - Palmeiras - SP - Brasileirão A2 - 10 jogos e 2 gols
2018 - Não disputou
2017 - Audax - SP - Brasileirão A1 - 15 jogos e 1 gol

Lucilene Firmino Meireles
5/2/1988 - Cruz do Espírito Santo - PB
2022 - VF4 - PB - Brasileirão A3 - 1 jogo e 1 gol
2021 - Botafogo - PB - Brasileirão A2 - 6 jogos e 3 gols
2020 - Flamengo - RJ - Brasileirão A1 - 0 jogo e 0 gol
2019 - Flamengo - RJ - Brasileirão A1 - 2 jogos e 1 gol
2019 - Botafogo - PB - Brasileirão A2 - 1 jogo e 1 gol
2018 - Ferroviária - SP - Brasileirão A1 - 5 jogos e 3 gols
2017 - Botafogo - PB - Brasileirão A2 - 7 jogos e 2 gols

Lembrando que o levantamento leva em consideração apenas a partir da temporada 2017, ano da criação do Brasileirão A2 até a presente data.

Os quase 13 mil gols dos 110 anos do Santos FC

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Pelé é o maior artilheiro da história do Santos

O dia 14 de abril marca no futebol brasileiro o aniversário de, indiscutivelmente, um dos clubes mais importantes do território nacional. Naquele dia, enquanto afundava o Titanic nos mares gelados do pacífico, surgia o Santos Futebol Clube. Depois de 110 anos de conquistas, marcas e encanto no futebol, o Alvinegro Praiano tem quase 12800 gols marcados ao longo de sua trajetória, um recorde absoluto no esporte bretão. Vamos relembrar aqui os artilheiros dos "gols mil" do Santos.

O milésimo gol da história do Santos foi marcado por um dos times mais marcantes da história do Alvinegro Praiano. Na metade final dos anos 1920, o Peixe teve um verdadeiro esquadrão que acabou não conseguindo conquistar o título paulista, mas deu show pelo estado. Em 11 de novembro de 1928, Siriri fez o milésimo, em jogo contra o Corinthians, no Estádio da Ponta Grande, em São Paulo. O gol foi o segundo do Peixe no jogo, depois de abrir o placar e levar o empate. O Timão ainda empataria de novo antes do Peixe fechar o placar em 3 a 2.

Foram 11 anos de espera pelo gol de número dois mil. Ele veio num amistoso no ano de 1939 contra o Ypiranga que terminou 3 a 0 para o Santos, na cidade de Salvador. Gradim, que marcou o segundo gol do jogo foi o responsável pela marca. Foram mais 11 anos para que o Peixe chegasse ao gol três mil, com Odair, numa vitória 4 a 1 sobre o Nacional, em 16 de setembro de 1950. O gol 4000 ocorreu no início da "Era Pelé", com Pagão, num empate por 2 a 2 contra o Fluminense, no Rio-Sâo Paulo, no Pacaembu, em 26 de maio de 1957.

A "Era Pelé" foi o grande momento histórico do Santos e talvez do futebol brasileiro. O gol cinco mil demorou três anos, sim, três anos e foi marcado em 1960, numa goleada por 6 a 1 sobre o Taubaté, em 4 de dezembro, pelo Paulistão, com Pepe. Cinco anos depois, Toninho Guerreiro fez o gol seis mil, num jogo diante do Independiente de Avellaneda no Torneio de Caracas. O sete mil veio ainda nesse período, em 1970, com Pitico, numa vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo na Taça Cidade de São Paulo.

O gol 8 mil veio já na época dos "Meninos da Vila" da primeira geração. Em 26 de outubro de 1977, Aílton Lira marcou em 25 de outubro de 1977, numa vitória sobre o Fast Club pelo Brasileirão. Quase 10 anos depois, no dia 45 de maio de 1987, numa vitória por 4 a 0 sobre a Ferroviária, e jogo na época válido pelo Paulistão. Outros dez anos se passaram e em 25 de outubro de 1997, Dutra marcou diante do Bahia o gol de número 10 mil.


Os gols que configuraram os recordes do Santos que inclusive entraram para o Guiness Book foram mais recentes. O gol 11 mil foi com o zagueiro Luis Alberto, numa derrota do Peixe para o Fluminense por 4 a 3 pelo Brasileirão, em Volta Redonda. Já o 12 mil foi recente e veio dos pés de um dos grandes jogadores do futebol brasileiro atualmente: Gabigol, que está no Flamengo, era do Santos quando fez na goleada por 5 a 1 diante do Botafogo de Ribeirão Preto, no primeiro dia de fevereiro de 2014, pelo Paulistão.

Restam pouco mais de 200 gols para o Peixe chegar a marca de 13 mil vezes balançando a rede. Só o futuro poderá dizer quem será o jogador responsável pela marca, seja um dos novos craques dos Meninos da Vila, um velho conhecido ou talvez um completo aleatório que simplesmente vá as redes na ocasião. 

Duas últimas rodadas derrubam média de gols do Paulistão A2

Por Victor de Andrade
Foto: Ale Vianna / CA Juventus

Juventus esteve envolvido nos únicos jogos das últimas duas rodadas onde um time fez dois gols

O cansaço cobrou o seu preço! Depois de seis rodadas com jogos da cada dois dias, a qualidade do futebol demonstrado no Campeonato Paulista da Série A2 de 2021 neste retorno, após a parada por conta da Covid-19, caiu fortemente. A prova disso é a quantidade de gols marcados nas partidas realizadas na quarta e sexta-feiras.

Na nona rodada, realizada na quarta-feira, dia 28, tivemos a pior média de gol de todo o campeonato: foram apenas oito tento marcados, com a média de apenas um gol por jogo! Já na sexta-feira, dia, 30, foi um pouco melhor: 10 tentos marcados, mas, mesmo assim, a segunda pior média da competição: 1,25.

Nenhuma das outras rodadas teve uma média tão fraca quanto as duas últimas. Antes da parada, o Paulistão A2 teve 16 gols marcados na primeira rodada, 23 na segunda (a melhor), 12 na terceira (terceira pior) e 17 na quarta.

Na primeira rodada no retorno, igualaram a melhor artilharia, com 23 gols. Depois, os números foram caindo, com 17 gols na sexta rodada e 14 na sétima. Na oitava, houve uma melhora, com 21 gols marcados, mas os números caíram vertiginosamente nas duas últimas rodadas.

Só para se ter uma ideia, apenas um time em cada rodada fez dois gols em suas partidas e teve uma coincidência: ambos os jogos envolveram o Juventus. Na quarta, o Moleque Travesso venceu o lanterna Sertãozinho, por 2 a 1. Já na sexta, o time da capital foi derrotado pelo Oeste por 2 a 0.

E tudo isto tem um motivo: o cansaço. Mesmo com cinco substituições, vários times apresentaram uma queda forte de rendimento, principalmente no segundo tempo, nestas duas últimas rodadas. Além disso, outros times, vendo o desgaste dos atletas, resolveram poupar alguns jogadores e não foram com força máxima nas partidas.


Temos exemplos claros sobre poupar atletas. O Oeste, por exemplo, foi para o jogo contra a Portuguesa, na nona rodada, com um time quase todo reserva. O resultado: a única derrota do Rubrão na competição, por 1 a 0. A Portuguesa Santista, do treinador Axel, vem revezando atletas em algumas posições, como a de centroavante, onde um jogo atua Rodrigo Maranhão e no outro Rodriguinho.

Aí vem o resultado: nenhuma das 16 equipes conseguiram marcar três gols somando as duas últimas rodadas. E o pior é que XV de Piracicaba e Atibaia, que estão com boas campanhas, além de Red Bull Brasil, passaram em branco nos dois últimos jogos.

Para as próximas rodadas, a Federação Paulista de Futebol deu um espaçamento maior entre as partidas. A próxima rodada, por exemplo, será na segunda-feira, dia 3, ao invés de domingo, dia 2. Com isto, as rodadas da A2, e da A3 também, que não sofrerá tanto com o cansaço com isto, serão a cada três dias. 

Os cinco gols brasileiros mais marcantes do novo milênio

Por Diely Espíndola
Foto: Fifa.com

Ronaldo comemorando gol contra a Alemanha

Os anos 2000 foram de grande importância para o futebol brasileiro. Foi neste milênio em que grandes acontecimentos marcaram o futebol tupiniquim, como o rebaixamento de grandes clubes pela primeira vez, a implementação dos pontos corridos no Brasileirão, o último título mundial da Seleção... enfim, não faltaram momentos para fazer dos anos 2000 em diante, anos de imensa movimentação e emoção na torcida brasileira. 

E, nestes contextos, não podemos deixar de falar do momento ápice do futebol, aquele que todo torcedor busca, que é capaz de unir povos, culturas, e embalar multidões: o gol. 

Antes de mais nada, gostaria de ressaltar que este material é um compilado baseado na minha opinião, e que pode não ser a mesma que a sua. Também não é uma opinião imutável. É apenas uma seleção de 5 dos mais marcantes momentos em que a bola estufou a rede, e entrou para a história do futebol.

5 - A cavadinha de Loco Abreu em 2010


Tudo bem, aqui te dou a chance de me chamar de clubista. Não te culpo. Mas como botafoguense, eu não poderia deixar de fora esta passagem da história recente do Alvinegro carioca. 

Os últimos anos que antecederam este campeonato carioca, não haviam sido fáceis para o Botafogo. Em meio à polêmicas de arbitragem decisivas, más atuações e em algumas ocasiões, superioridade do adversário, o Botafogo havia perdido três títulos estaduais seguidos para o Flamengo, que acabava por se tornar o principal rival do Glorioso em terras cariocas. 

Entrávamos em 2010 com um atacante idolatrado, querido e decisivo. Mas do outro lado, tínhamos Bruno defendendo a meta rubro-negra, e que vivia grande fase. Tínhamos o Império do Amor como adversário, composto por Adriano e Vagner Love, quase imparáveis. O coração do botafoguense, desconfiado por natureza, não sabia o que esperar daquela final do segundo turno, que por já ter vencido o primeiro, se vencesse novamente o Botafogo nem precisaria das finais gerais, de acordo com o regulamento da época. 

Mas Loco Abreu decidiu que era dia de fazer história e lavar a alma alvinegra, mesmo que fosse uma competição de “pouco valor”. Sim, entre aspas, pois todo torcedor quer vencer qualquer título que seu clube dispute, principalmente contra seu maior rival. E assim foi. Em uma partida pegada, cheia de faltas, o Botafogo sofreria um pênalti que acabaria se tornando tão marcante, que decidi incluí-lo nessa lista. 

Na disputa direta contra Bruno, Loco Abreu colocou em prática sua jogada mais famosa, mais esperada, e de cavadinha desempatou o placar, e deixou o Botafogo na vantagem de 2 a 1 contra o adversário. Futuramente Adriano teria a chance de deixar tudo igual novamente, também em um pênalti, que acabou sendo lindamente defendido por Jefferson. E assim, graças ao gol de Loco Abreu, o Botafogo se sagrou Campeão Carioca naquele ano, e tirando da boca o gosto amargo do tabu que há três anos nos perseguia.

4 - A pintura de Petkovic em 2001


Se no item anterior eu pude ser acusada de clubismo, aqui deixo a chance de me redimir. Sim, coloco na minha lista um gol do Flamengo, e não poderia ser outro que não esta pintura de Petkovic, até hoje lembrada em canções, memórias e contos da torcida rubro-negra. 

Novamente, era uma final de campeonato carioca. O Clássico dos Milhões. Flamengo e Vasco se enfrentavam na segunda partida da final do estadual, os maiores rivais do estado disputando o título de melhor do Rio de Janeiro, pelo menos naquele ano. 

Veja bem, eu sou o tipo de torcedora que acredita não haver favoritismo em clássicos. Mas se você me perguntar em quem eu apostaria naquela partida, minhas fichas estariam no Vasco. Um bom elenco, recém campeão brasileiro, e movido por uma rivalidade que Eurico Miranda sintetizava: “Não sei se tenho maior prazer numa relação sexual ou se quando ganhamos do Flamengo”. 

Era o terceiro ano seguido em que Flamengo e Vasco decidiam a final do Carioca, com o Flamengo tendo vencido as duas primeiras. E o Vasco, tendo vencido a primeira partida da final, acreditava mudar aquela história sem mais delongas. Para ser campeão, o Flamengo precisaria vencer por dois gols de diferença. 

E foi o rubro-negro quem abriu o placar com gol de Edilson Capetinha. Juninho Paulista mais a frente marcou e deixou tudo empatado, dificultando ainda mais uma possível reviravolta que desse o título ao Flamengo. O primeiro tempo chegou fim com tudo igual no placar do Maracanã, o Vasco já sentindo as mãos na taça, e o Flamengo disposto a mudar aquele cenário. 

Na segunda etapa, novamente o artilheiro Edilson Capetinha marca, e aumenta a vantagem para o Flamengo. Mas o jogo já estava acabando, e 2 a 1 não era placar suficiente para tirar o título do Vasco. A torcida cruz-maltina já comemorava. 43 minutos do segundo tempo, né? Não há mais como ampliar. Mas não contavam com o talento e a pontaria do maestro que carregava a equipe do Flamengo. 

Após falta sofrida por Edilson, estava nos pés de Petkovic a chance de cobrar e de remotamente converter. Remotamente literalmente, pois a falta nem era tão próxima do gol. Mas estamos falando de Petkovic, não é mesmo? A inexplicável, improvável bola entrou, fazendo o placar exato que o Flamengo precisava para ser campeão pela terceira vez seguida em cima de seu maior rival. Talvez um dos gols de falta mais bonitos que já vi. E por isso ele está aqui.

3 - A quebra de recordes de Marta em 2019


Não é novidade que o futebol feminino enfrentou e enfrenta muitas dificuldades ao longo de sua história, em busca de visibilidade, investimento e um lugar ao sol. E, no Brasil, Marta tem sido uma das maiores responsáveis para que essa luta comece a ter um vislumbre de vitória. 

Não foram poucos os gols importantes da carreira de Marta. Na verdade, cada gol marcado por uma mulher carrega consigo muito mais do que uma bola na rede. 

Em 2019, a Copa do Mundo Feminina entrou para a história por inúmeros motivos. Quebrou recorde de público e audiência, foi transmitida pela primeira vez em TV aberta, e revelou grandes jogadoras para o mundo. 

Uma das partidas transmitidas para o mundo, era o clássico Brasil e Itália. Vencemos, com gol de Marta. Mas aquele gol trouxe mais do que a vitória. Foi o 17º gol da jogadora em copas do mundo, quebrando todos os recordes até então registrados. 

Marta já tinha sua posição de honra, uma grande carreira traçada e um nome de peso. Mas com aquele gol, registrou de vez a sua assinatura na história do futebol, não só do feminino, se tornando a maior artilheira da história das copas. A maior do Brasil. A maior do mundo. 

É a maior artilheira da seleção brasileira em Copas do Mundo, superando Pelé e Ronaldo, e ficando em primeiro lugar também no ranking mundial. 

Marta mostrou ao mundo que o futebol feminino não perde em nada para o masculino. Que pode ser igual (ou nesse caso, ainda melhor) aos nossos ídolos. Ela própria se tornou um destes ídolos. E é exemplo e inspiração para milhares de meninas que querem mostrar seu talento neste meio ainda tão difícil, ainda tão machista, mas que graças a jogadoras como ela, começa a se abrir para nós.

2 - Ananias e o gol que colocou a Chapecoense na história em 2016


Ainda é uma ferida aberta no coração do brasileiro, e acredito que sempre será. Mas a campanha histórica da Chapecoense não poderia ficar de fora desta lista. 

O gol eleito foi em 2016, mas história começou bem antes disso. Em 2013, a Chapecoense voltava à série A do campeonato brasileiro. Durante estes 34 anos, enfrentou adversidades, crises, falta de dinheiro, então sua ascensão foi comemorada por torcedores de muitos clubes, independente de rivalidade. 

E a Chape não parou por aí. Se afirmou como clube grande e competitivo permanecendo na série A conforme os anos iam passando, e conquistou também seu lugar na América Latina, chegando a disputar a Copa Sul-Americana. 

Fazendo uma campanha que ninguém esperava, a Chapecoense chegou à semifinal da competição, encarando o San Lorenzo na Argentina para a primeira partida da etapa. O time do Papa encontrou uma equipe aguerrida, que com gol de Ananias, arrancou um empate que garantiu à Chape a vantagem na segunda disputa, que aconteceria em Chapecó. 

O gol de Ananias acabou sendo decisivo, já que a segunda partida terminou em 0 a 0. E graças a vantagem do gol fora de casa, a Chapecoense avançou para a final da disputa inédita em sua história. 

O que ninguém esperava, é que a realização daquele sonho se tornaria o pior pesadelo da Chapecoense, de seus torcedores, e dos admiradores do futebol pelo Brasil. A caminho da Colômbia para enfrentar o Atlético Nacional, o avião onde estavam os jogadores, a comissão técnica e diretoria da Chapecoense, além de jornalistas e demais passageiros, caiu, matando praticamente todos que representavam o clube. 

O Atlético abriu mão do título. Pediu a Conmebol que o entregasse à Chapecoense. Ato nobre, e que eternizou na história da competição o nome da equipe de Chapecó. 

Uma linda jornada, encerrada de forma tão dura, mas que estará para sempre viva em nossa memória.

1 - Os gols de Ronaldo em 2002


É claro que o primeiro lugar desta lista estava guardado para a Seleção Brasileira. A única no mundo a disputar todas as copas, a camisa mais pesada do globo. E aqui, a última vez em que ela brilhou. 

Eu queria listar todos os gols daquela campanha, mas tenho que ser justa com todos os outros citados aqui. No entanto, cedi à minha vontade de listar mais de um gol, e escolhi os dois de Ronaldo na final contra a Alemanha, os gols responsáveis pela vitória que nos permitiu levantar pela última vez a taça mais importante do mundo. 

Era a primeira vez que as duas seleções se enfrentavam, e a estreia não poderia ser mais emocionante. Em plena final da Copa do Mundo, e com os dois jogadores que mais recebiam destaque naquela copa: o artilheiro indiscutível Ronaldo, e o goleiro alemão Oliver Khan, eleito antes da final como o melhor jogador copa. 

Mas nós tínhamos o craque. Tínhamos peso. Naquela época, a Seleção Brasileira ainda botava medo. E para nós, esperança. Alegria. Orgulho. 

Aqueles gols de Ronaldo o colocaram na lista dos maiores artilheiros da Seleção Brasileira. Mas mais do que isso, fizeram a pátria tão machucada sorrir. Fizeram os brasileiros, pelo menos por um dia, esquecerem seus problemas, sua economia, sua política, sua violência, e gritarem aquele grito único, o grito de campeão que exprime tanto sentimento. Que expurga tantas dores. 

E por isso, estes gols alcançam o primeiro lugar da nossa lista. E deixo como registro do desejo de que algum dia, nossa seleção volte a ser o que era. Nenhuma outra pode ocupar o seu lugar, e ele está lá guardado esperando ela voltar para onde nunca deveria ter saído.

Confira vídeo do Brisa Esportiva

Os 361 gols de Pelé marcados pelo Santos no exterior

Com informações do Centro de Memória e Estatística do Santos FC
Foto: arquivo Santos FC

Pelé atuando pelo Santos no exterior: média maior que um gol por jogo

Aos 18 anos, dois meses e 12 dias Pelé marcou seus primeiros gols pelo Santos no Exterior. Seis meses antes já tinha marcado seis gols na Copa da Suécia, mas com a camisa do Santos, fora do País, aqueles dois da vitória de 3 a 0 sobre o Sport Boys, em 4 de janeiro de 1959, foram os primeiros.

Os deuses do futebol sorriam para o Menino Rei naquele início de ano. Duas semanas antes tinha sido campeão paulista e artilheiro do campeonato estadual com a marca inalcançável de 58 gols. Maior revelação da Copa da Suécia, Pelé atraiu naquele domingo ao Estádio Nacional de Lima, um público de 37.041 espectadores. Todos queriam ver o jovem ídolo e o grande time brasileiro contra o campeão peruano de 1958.

Melhor todo o tempo, o Santos venceu por 3 a 0, com dois gols de Pelé e um de Pepe, e ainda gastou os últimos minutos tocando a bola de pé em pé, para o aplauso dos presentes. O time escalado pelo técnico Lula formou com Manga (depois Laércio), Hélvio e Dalmo; Getúlio, Ramiro (Urubatão) e Zito; Dorval, Álvaro (Afonsinho), Pagão (Guerra), Pelé e Pepe. Na arbitragem, Friedrich Ander.

Ao final da partida, sorridente como sempre, Pelé se surpreendeu com o número de fãs que tinha no Peru e com o gosto dos peruanos pelo futebol técnico e bem jogado do Santos. Naquela primeira excursão internacional que fazia com o Alvinegro Praiano pela América Latina, o futuro craque do século faria 14 jogos em um mês e meio e marcaria 23 gols, média de 1,6 gols por partida.

De 23 de maio a 5 de julho daquele ano o Santos viajaria pela primeira vez à Europa e Pelé, ainda com 18 anos, faria 22 jogos em um mês e 12 dias, marcando 38 gols. Ou seja, o time jogou uma partida a cada 1,9 dias e Pelé, mesmo obedecendo a esse roteiro estafante para qualquer mortal, alcançou a média de 1,7 gols por partida.

Percebam que na América Latina ou na Europa, enfrentando adversários de níveis diversos, muitos deles campeões locais, Pelé manteve a mesma média de gols por partida. Esses números iriam se repetir durante excursões seguidas do Santos até o final dos anos 60.


Em 351 jogos, média superior a um gol por jogo - Para resumir, o incomparável Pelé, enfrentando zagueiros, arbitragens e, às vezes, torcidas hostis, jogando dia sim, dia não, sob todos os rigores do clima de todos os continentes, batendo-se contra alguns dos melhores times e melhores jogadores do mundo nos estádios destes, fez 353 partidas pelo Santos no Exterior e nelas marcou 361 gols, com média superior a um gol por jogo. Fora do Brasil comemorou duas Libertadores, um título Mundial, uma Recopa Mundial e inúmeros torneios importantes. Dá pra comparar?

Uma curiosidade: o Benfica, de Portugal, foi o time que mais vezes chegou a uma final da Liga dos Campeões da Europa na década de 1960: nada menos do que cinco, levantando a taça europeia em 1961 e 1962.

Pois bem. Nesse período o Santos, com Pelé, enfrentou o Benfica cinco vezes fora do Brasil: uma em Paris, uma em Lisboa, uma em Buenos Aires e duas em Nova York. Pois nesses jogos o Santos de Pelé não perdeu em nenhuma oportunidade e obteve quatro vitórias e um empate contra o grande europeu e Pelé marcou cinco gols, média de um por jogo. A partida em que o Rei marcou mais vezes foi justamente a única “oficial”: foram três gols na final do Mundial Interclubes de 1962, em que o Santos goleou o poderoso adversário, em Lisboa, por 5 a 2.

O goleiro Hiran e seus gols de cabeça

Por Lucas Paes
Foto: Marcos Riboli/Folhapress

Hiran, subindo mais que Luizão e vencendo Velloso, fazendo gol pelo Guarani contra o Palmeiras

Pouquíssimos goleiros podem se orgulhar de terem uma história tão interessante como Hiran Spagnol. O arqueiro, ídolo do Linhares EC, passou por diversos clubes, marcou gols e chegou até a ser dado como morto. Os gols foram um dos traços marcantes de sua trajetória dentro das quatro linhas (e debaixo das traves). 

O goleiro começou a carreira no Linhares. Lá, foi um dos grandes nomes do bom time semifinalista da Copa do Brasil em 1994. Acabou chamando a atenção do Guarani, que o contratou naquele ano. No Bugre viveu momentos bons e acabou marcado por um episódio curioso. No Paulistão de 1997,  mais precisamente em 27 de fevereiro, ele fez de cabeça o gol de empate contra o Palmeiras, no Brinco de Ouro.

O jogo estava 3 a 2 para os palmeirenses quando num escanteio, o goleiro Velloso saiu mal e Hiran mandou de cabeça para as redes. O duelo terminou 3 a 3, graças ao gol de Hiran. Foi o primeiro gol dele na carreira.

Dois anos depois, já no Santo André, ele repetiu a dose. Em jogo do Paulistão da Série A2, no Bruno José Daniel, no dia 6 de junho, outra vez fez de cabeça um gol, diante do Juventus, empatando o jogo. Porém, não se deu bem, já que na saída, Dil fez do meio campo para o Moleque Travesso. Ainda assim, ele solicitou ao Guiness o recorde de gols de cabeça de um goleiro, que acabou igualado por Lauro, ex-Inter e Ponte, posteriormente.

O jogo onde Hiran marcou pelo Guarani

Hiran passou por diversos outros clubes além de Santo André, Bugre e Linhares, os dois, tais como Atlético Mineiro, Inter, Ponte Preta, etc. Em 2004, sofreu um gravíssimo acidente quando estava a caminho de assinar contrato com o Brasiliense, batendo de frente em uma carreta. Chegou a ser erroneamente homenageado com um minuto de silêncio, mas sobreviveu e voltou a jogar oito anos depois.

Recebeu o prêmio de melhor goleiro do Campeonato Capixaba em 2011, pelo novo Linhares, fundado em 2001. Depois saiu, defendeu outros times, como a Santacruzense em 2014, já com 42 anos, onde acumulou as funções de arqueiro, treinador de goleiros e técnico do time. Em 2015, voltou para o 'novo' Linhares, onde pendurou as chuteiras.

Felipe Augusto celebra gols em vitória do Boavista na Série D

Com informações da Agência FERJ
Foto: Leandro Amorim/Boavista

Felipe Augusto fez os dois gols do Boavista na vitória sobre o Gaúcho

A primeira vitória do Boavista no Campeonato Brasileiro Série D foi confirmada pelo atacante Felipe Augusto, nesta segunda rodada. No domingo (12/05), o time de Saquarema bateu o Gaúcho-RS por 2 a 1, com o camisa 9 marcando seu segundo tento em dois jogos e confirmando a boa fase dentro de campo.

"Feliz demais em poder ajudar o Boavista com gols. Mais feliz ainda pela vitória e pelo bom começo de Série D. Temos a consciência de que precisamos evoluir em alguns aspectos, mas, em termos gerais, temos feito boas atuações. É manter o foco e seguir nessa batida em busca do acesso que é o nosso grande objetivo". ressaltou o atacante.

Uma das peças-chave do Boavista, Felipe Augusto vem em crescente com o time. Apesar do revés na primeira rodada para o Brusque-SC, por 2 a 1, o jogador conseguiu anotar um golaço do meio de campo, após notar o goleiro adiantado. Já no triunfo sobre o Gaúcho-RS, a chance veio após cruzamento em que ele, livre de marcação, cabeceou para o fundo das redes.

"Trabalhei muito após o Carioca para chegar na Série D em boa forma física e técnica. Consegui atingir um nível bom com a intertemporada e tenho tido um bom início. É só o começo. É se entregar no dia a dia para evoluir ainda mais no decorrer da competição. Estamos confiantes em fazer história nesta temporada", cravou o jogador.

O próximo compromisso do Boavista na Série D é contra o Foz do Iguaçu-PR, no próximo domingo (19), às 15h30, no Estádio Elcyr Resende, em Bacaxá. A equipe divide a vice-liderança do Grupo A-15 com o Gaúcho-RS, com três pontos cada.

Os gols de Romário nas Olimpíadas de Seul 1988

Por Victor de Andrade

Romário no meio dos Soviéticos: artilheiro do torneio olímpico, com sete gols, e medalha de prata

Está completando neste 1º de outubro de 2018, 30 anos da conquista da Medalha de Prata do futebol brasileiro masculino nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. No Estádio Olímpico da capital da Coreia do Sul, o Brasil perdia a final, na prorrogação, para a União Soviética, sendo a segunda dos três vice-campeonatos do time verde-amarelo (no feminino teve mais duas).

Apesar de não ter ficado com o tão sonhado ouro, esta seleção é, provavelmente, a que mais encantou o torcedor brasileiro em Olimpíadas, até o título de 2016. O time tinha nomes como Bebeto, Taffarel, Jorginho, André Cruz, Neto, Mazinho, Ricardo Gomes, João Paulo e outros, dirigidos por Carlos Alberto Silva. Mas um jogador começaria a fazer sua bela história com a "amarelinha": Romário.

O "Baixinho" foi o grande artilheiro do torneio, com sete gols. Aliás, Romário já começou bem logo na estreia do Brasil, no Grupo D da competição, marcando dois tentos, aos 29' e 39' do segundo tempo, na goleada sobre a Nigéria, por 4 a 0. No segundo jogo, Romário foi mais letal: fez os três da Seleção Brasileira sobre a Austrália.

No terceiro jogo da primeira fase, o Brasil ganhou da Iugoslávia por 2 a 1, mas Romário passou em branco, com André Cruz e Bebeto marcando os gols do time canarinho. Nas quartas de final, o "Baixinho" não marcou e o Brasil venceu a Argentina por 1 a 0, com gol do meia Geovane.

Nas semifinais, a estrela de Romário apareceu novamente. O Brasil perdia para a Alemanha Ocidental, por 1 a 0, quando aos 29', ele empatou o jogo. A Seleção Brasileira conquistou sua vaga na final na decisão por pênaltis, onde brilhou Taffarel. Porém, o "Baixinho", que não era muito fã de pênalti na época, foi para a cobrança e fez o dele.

Na final, o Brasil começou bem o jogo e fez 1 a 0 logo aos 29 minutos. Gol de quem? É claro, Romário! Porém, a União Soviética empatou o jogo, de pênalti, no tempo normal e virou na prorrogação. A Medalha de Prata teve um gosto amargo, é claro, mas aquela geração e Romário já mostravam ao mundo o que poderiam fazer.

Os gols de Ronaldo em Copas

Por Lucas Paes 

Ronaldo marcou 15 gols em três Copas, já que em 1994 ele não jogou

Ronaldo Fenômeno é um dos maiores nomes da história do futebol. Atacante de qualidade absurda, talvez fosse o maior jogador de todos os tempos caso não sofresse com lesões. Apesar de todos os problemas físicos, o Fenômeno ainda esteve em quatro Copas do Mundo com a Seleção Brasileira, apesar de jogar em apenas três delas. Nesse período, obteve o titulo de maior artilheiro da história da competição, que acabou sendo mais tarde batido por Klose, justamente na vexatória goleada alemã sobre o Brasil por 7 a 1 no Mineirão. 

Estando apenas no elenco na Copa de 1994, nos Estados Unidos, em 1998, na França, o Fenômeno chegou como destaque do time, que tinha sofrido o enorme baque do corte de Romário às vésperas do Mundial. O Brasil estteou vencendo a Escócia em Saint Denis, por 2 a 1, mas o Fenômeno não marcou. Mas no segundo jogo, em Nantes, num distante 16 de Junho de 1998, ele marcou logo aos 9 minutos diante do Marrocos, em um belo chute da entrada da área. 

Doze dias depois, foi a vez de Paris testemunhar a arte goleadora do Fenômeno. No duelo contra o Chile, pelas oitavas de final, Ronaldo marcou duas vezes, primeiro de pênalti e depois num rápido contra-ataque que o Fenômeno finalizou com imensa categoria. O último gol fenomenal naquela competição veio na difícil semifinal diante dos holandeses, no dia 7 de Julho, em Marseille. O gol de biquinho abriu o placar para os Canarinhos, que acabaram levando o empate depois, mas venceram nos pênaltis.

Em 1994, estava no elenco, mas não entrou em campo

A história depois já é conhecida: convulsão, derrota vexatória para a França, lesões, dúvidas. A carreira de Ronaldo era dada como finalizada, porém como uma verdadeira fênix, honrando o apelido que tem, o jogador foi decisivo como poucos em 2002, no Japão e na Coréia do Sul. Já na estreia, diante dos Turcos, em Uilsan, no dia 3 de junho daquele ano, ele fez o gol de empate do Brasil no complicadíssimo jogo diante de um bravíssimo time turco. Completando cruzamento da esquerda e se esticando inteiro para marcar. 

Seis dias depois, em Jeju, na Coréia do Sul, ele marcou o último gol da goleada diante do fraquíssimo time da China. O gol do camisa 9 brasileiro foi marcado sem goleiro, após um passe para a área, no que foi provavelmente o gol mais fácil dele naquele Mundial. Contra a Costa Rica, no último jogo, ele marcou duas vezes, uma completando de carrinho um cruzamento de Júnior e a outra após bonita gingada em uma bola vinda de escanteio. O Brasil venceu por 5 a 2. 

Nas oitvas de final, em Kobe no Japão, o jogo contra a Bélgica foi complicadíssimo. Os Red Devils tiveram um gol de Wilmots anulado e viram Rivaldo abrir o placar com um golaço. Já no finazinho do jogo, Ronaldo recebeu o cruzamento rasteiro de Kléberson, que puxou ataque em velocidade e contou com a sorte, após chutar de primeira, para pregar de vez o caixão belga. Nas quartas, no complicado jogo contra a Inglaterra, o Fenômeno passou em branco e viu Rivaldo e Ronaldinho decidirem.

Foram quatro gols em 1998

Na semifinal, ocorrida no dia 26 de Junho, em Saitama, no Japão, mais uma vez o jogo contra a Turquia foi complicadíssimo. No começo do segundo tempo, Ronaldo chutou meio de bico meio de trivela e marcou o gol que tirou o nervosismo do Brasil. No fim das contas, a vaga na final, diante dos alemães, veio devido a esse gol do Fenômeno, que teria um 30 de Junho histórico, em Yokohama.

Pois aquela final é, provavelmente, a maior partida da vida de Ronaldo. O Brasil tinha um time claramente superior, mas sofria mais que a encomenda diante da Alemanha. Já no segundo tempo, o primeiro gol do Penta veio depois de um falha feia de Oliver Kahn, que espalmou o chute ruim de Rivaldo no pé do Fenômeno, que foi as redes e correu pro abraço. O segundo, em maravilhoso corta luz de Rivaldo e chute certeiro de Ronaldo serviu para marcar a redenção. Ronaldo estava na história, lugar que jamais lhe seria retirado. A artilharia, com 8 gols, é um número recorde em tempos recentes, mas pode ser batido por Kane, esse ano. 

A Seleção Brasileira de 2006 chegou a Alemanha com imenso favoritismo, marcada pelo futebol arte, mas acabou decepcionando. Porém, Ronaldo ainda teve tempo de deixar sua marca algumas vezes na terra dos Kaisers. Diante do Japão, em Dortmund, no dia 22 de Junho, na melhor partida brasuca naquele torneio, Ronaldo marcou o primeiro gol do Brasil, de cabeça. Já no finalzinho do mesmo jogo, em uma rápida jogada, o Fenômeno recebeu, girou e acertou o cantinho, marcando o último gol da vitória por 4 a 1.

Contra Gana, o último gol de Ronaldo em Copas

O último gol de Ronaldo em Copas foi uma marca registrada do titã brasileiro do futebol. De novo, o Westfalenstadion, mais uma vez, viu o passe espetacular de Kaká, para Ronaldo dar a sua famosa finta para um lado e drible para o outro em cima do goleiro ganês e marcar o último gol dele em Copas. O Brasil venceu por 3 a 0 e deixou impressão boa, antes de desabar diante da França de Zidane e Henry. 

Em artilharias mundiais, nenhum jogador fazia mais de 6 gols desde que o polonês Lato fez 7 em 1974. Ronaldo foi o único dos artilheiros, desde então, a marcar mais de 6 vezes. Tal feito pode ser repetido por Kane, caso o artilheiro inglês marque diante da Bélgica, na decisão do terceiro lugar. Mas o fato segue: Só houve um Ronaldo Fenômeno.
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