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Ídolo do Papa Francisco, René Pontoni foi campeão pela Lusa

Fotos: arquivo

René Pontoni, jogador histórico do San Lorenzo, defendeu a Portuguesa nos anos 1950

Não era segredo a relação do Papa Francisco com o futebol. E podemos falar que o pontífice, torcedor fanático do San Lorenzo, tinha uma ligação indireta com a Lusa. Isso porque o grande ídolo do Papa no futebol foi campeão com a camisa da Portuguesa na década de 1950.

Estamos falando do ex-atacante René Pontoni, líder do San Lorenzo campeão argentino em 1946 e tricampeão sul-americano com a seleção da Argentina nos anos 1940. Em 1952, após se recuperar de uma grave lesão no joelho direito, foi contratado pela Lusa, a convite do técnico argentino Jim López. 

Ele integrou o elenco campeão do Torneio Rio São Paulo em 1952, considerado até hoje o melhor time da história do clube, seguindo na Rubro Verde até o ano seguinte. Ao todo foram 17 jogos oficiais e cinco gols marcados.


Em entrevista ao UOL em 2021, o Papa Francisco contou que seu avô, também torcedor do San Lorenzo, chegou a ir a um jogo da Lusa em São Paulo para ver Pontoni em campo.

“Quem conheceu meu avô sabia que ele usava o futebol para fazer amizades e viajar o mundo. Era o que hoje chamam de ‘espírito livre’, sempre com muita gente ao redor, muitos amigos, até dos times adversários. De São Paulo, lembro quando ele falava que o time (da Portuguesa) era muito bom e que a cidade era muito gostosa”, afirmou à época.

Além da Lusa e do San Lorenzo, René Pontoni também defendeu as cores de Newell´s Old Boys, da Argentina, Independiente Santa Fé e Deportes Quindío, ambos da Colômbia.

Lusa em 1952. Em pé: Lindolfo, Djalma Santos, Nena, Brandãozinho, Hermínio e Ceci
Agachados: Julinho Botelho, René Pontoni, Nininho, Pinga I e Simão

Morre Papa Francisco, torcedor do San Lorenzo e fanático por futebol

Com informações do Lance!
Foto: arquivo

Papa Francisco com a flâmula de seu time de coração, o San Lorenzo

Morreu nesta segunda-feira (21), um dia após a Páscoa, o Papa Francisco, aos 88 anos, um apaixonado por futebol e torcedor do San Lorenzo, da Argentina. Para ele, o esporte ia além das quatro linhas, sendo um meio de aproximar diferentes culturas de forma pacífica e promover valores como solidariedade e respeito.

Morto nesta segunda, aos 88 anos, Jorge Mario Bergoglio, nome de batismo do Papa Francisco, sempre foi um torcedor fanático pelo San Lorenzo. Apaixonado pelo time, ele acompanha sua trajetória e se orgulha de sua história. A conexão com o clube é tão forte que, em diversas ocasiões, recebeu representantes da equipe. A única conquista do time na Libertadores, em 2014 aconteceu, coincidentemente, após ele virar Papa.

Ao longo dos anos, recebeu inúmeros times e jogadores no Vaticano, além de colecionar camisas personalizadas de clubes e seleções de diversos países. A delegação argentina passou no Vaticano antes de todas as Copas desde 2014. Seu incentivo ao esporte também ficou evidente quando, em 2019, apoiou a criação do primeiro time feminino do Vaticano, ampliando ainda mais o espaço para a participação das mulheres na modalidade.

Questionado sobre quem era melhor entre Maradona e Messi, o argentino surpreendeu. "Eu coloco um terceiro: Pelé. São os três que segui. Maradona, como jogador, foi um grande, um grande. Mas, como homem, falhou. Messi é corretíssimo. É corretíssimo. É um senhor. Mas, para mim, desses três, o grande senhor é Pelé. Um homem de um coração...Eu falei com Pelé uma vez, o encontrei em um voo, quando ia a Buenos Aires, conversamos. É um homem de uma humanidade muito grande. Mas, os três são grandes", relativizou o Papa.

Papa Francisco sempre acreditou no futebol como um elemento essencial na construção de um mundo mais fraterno e unido. Para ele, o esporte tem o poder de transformar vidas, inspirar os jovens e levar mensagens de paz a diferentes povos.


Seu fanatismo pelo futebol foi além da vida real. No filme "Dois Papas", estrelado por Jonathan Pryce e Anthony Hopkins e dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, foi simulado que Papa Francisco e Bento XVI, Joseph Aloisius Ratzinger, que abdicou do papado antes de morrer (ele deixou a liderança do Vaticano em 2013 e faleceu em 2022), assistiram a final da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, entre Argentina e Alemanha juntos. Nesta, Bento XVI comemorou!

E se você tem dúvidas que o Papa é santo, Fransico prova que sim. Pelo menos no futebol! Na primeira Libertadores completa com ele no papado, em 2014, o campeão foi seu time, o San Lorenzo, até hoje o único título da equipe na principal competição da América do Sul. Durante seu papado, aconteceram três Copas do Mundo, a Argentina chegou na final de duas e conquistou a última delas, em 2022, algo que não acontecia desde de 1986, e ainda ganhou duas Copas Américas, 2021 e 2024, sendo a primeira delas dentro do Maracanã.

Messi ou Maradona? Para Papa Francisco, Pelé foi o melhor

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: reprodução

Para o argentino Papa Francisco, Pelé foi o melhor jogador da história

Em entrevista à emissora italiana Rai, o Papa Francisco surpreendeu ao responder sobre qual jogador prefere entre os argentinos Lionel Messi e Diego Armando Maradona. O pontífice elogiou os compatriotas, que levaram seu país aos títulos mundiais de 1986 e 2022, mas escolheu um brasileiro.

Papa Francisco apontou Pelé como o melhor de todos os tempos. “(Entre Messi e Maradona), direi um terceiro: Pelé. São os três que eu acompanhei”, iniciou o Santo Padre. Primeiramente, o papa se ateve a explicar o porquê de não escolher Maradona.

“Maradona como jogador foi um grande, um grande. Mas como homem, faliu. Coitado, escorregou com o cortejo de quem o louvava e não o ajudava. Ele veio me encontrar aqui no primeiro ano do meu pontificado e, depois, teve aquele fim. É curioso que muitos esportistas terminem mal. Também no boxe… Muitos acabam mal”, disse o papa Francisco, antes de tecer elogios a Messi e explicar a escolha por Pelé.


“Messi é corretíssimo. É um cavalheiro. Mas, para mim, entre estes três, o grande cavalheiro é Pelé. Um homem de um coração… Eu falei com o Pelé, certa vez o encontrei em um voo quando estava em Buenos Aires e nos falamos. Era um homem de uma humanidade muito grande. Os três são grandes, cada um com sua especificidade. Messi é forte hoje e Pelé era forte”, afirmou o pontífice.

A relação entre o Papa Francisco e o San Lorenzo

Por Lucas Paes
Foto: Vatican Media

O Papa Francisco é torcedor fanático do San Lorenzo

O futebol para muitos é uma religião, onde jogadores viram divindades e o clube de coração vira algo como uma igreja. A Argentina foi até mais longe neste aspecto e criou uma religião para Diego Armando Maradona. O país albiceleste há alguns anos se tornou o primeiro da América Latina a ter um Papa com Francisco. Neste dia 17 de dezembro, Jorge Mario Bergoglio completa seus 85 anos, muitos deles de torcida pelos Cuervos.

Bergoglio é de uma família intrinsecamente ligada ao San Lorenzo. O pai era fanático torcedor do clube de Flores, ao ponto de inclusive ter infelizmente perdido sua vida em um jogo dos Cuervos. O garoto Jorge sempre gostou de futebol, que jogava quando criança, além de ser um exímio jogador de basquete, tendo inclusive passado pelo próprio San Lorenzo quando jovem. Estava na cancha em 1946, ainda criança, quando o San Lorenzo bateu o Ferro Carril e quebrou um jejum de 10 anos sem títulos nacionais.

O papa seguiu ligado ao futebol mesmo se dedicando a vida religiosa na vida adulta e viu como líder dos jesuítas argentinos a ditadura argentina tirar a casa do San Lorenzo no Viejo Gasómetro e ainda vários colegas perderem a vida assassinados pelo regime de Videla. Sempre muito ligado aos problemas sociais de seu país, ele acabou sendo convocado ao conclave para escolher um novo Papa após a saída de Bento XVI do comando da igreja e acabou sendo eleito. Escolheu o nome de Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, de qual compartilha os valores de simplicidade.

Austero, simples e em geral um homem que recusa carros oficiais e luxos que o cargo papal permite, Bergoglio é muitas vezes celebrado por um "milagre" diretamente relacionado ao San Lorenzo, pelo menos pelos torcedores do clube: em 2014, menos de um ano após a chegada de seu torcedor ilustre ao vaticano, o gigante clube de Boedo conquistou a tão sonhada Libertadores da América. O time fez uma visita ao Vaticano após a conquista, onde inclusive o treinador Bauza tirou a foto desta matéria com Francisco e onde o líder católico pode inclusive tirar foto com a cobiçada taça da América.


Uma das maiores ligações porém, estará na nova casa do San Lorenzo. Os Cuervos se mudarão do Nuevo Gasometro para um estádio que será construído no mesmo local do seu velho campo em alguns anos e este, como já decidiu o clube, terá o nome do Papa Francisco. Uma forma de eternizar a ligação entre o clube e seu mais ilustre torcedor, que é sócio e que inclusive já mostrou saber de cabeça a escalação do time campeão argentino em 1946.
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