Mostrando postagens com marcador 80 anos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 80 anos. Mostrar todas as postagens

Luto! Morre o ex-goleiro argentino Hugo Gatti

Foto: arquivo

Hugo Gatti defendendo a Seleção Argentina

Faleceu neste domingo, dia 20, em Buenos Aires, o lendário ex-goleiro argentino Hugo Gatti, aos 80 anos. Tendo marcado época com a camisa do Boca Júniors, ele estava hospitalizado há mais de 60 dias após uma fratura no quadril que resultou em uma infecção hospitalar, além de ter tido falência renal e cardíaca.

No início deste ano, Gatti sofreu uma queda nas ruas de Buenos Aires, necessitando de cirurgia no quadril. Infelizmente, enquanto estava no hospital, ele desenvolveu pneumonia da qual não conseguiu se recuperar.

Neste último domingo, a família de Gatti o visitou no Hospital Pirovano, onde os médicos informaram que, devido a sua condição de saúde irreversível, haveria a retirada da ventilação mecânica ao longo do dia. O último relatório médico indicava que Gatti foi diagnosticado com pneumonia, falência cardíaca e renal, e se encontrava em coma farmacológico.

História - Nascido na cidade de Carlos Tejedor, em 19 de agosto de 1944, Hugo Orlando Gatti celebrizou-se como um dos mais irreverentes goleiros da história, não por acaso recebendo o apelido de El Loco; espalhafatoso nas vestes e no jeito de jogar, costumava ir para cima dos atacantes, quase como um zagueiro; a El Gráfico o classificou como "um líbero com permissão para usar as mãos". Era considerado um verdadeiro showman para a torcida e demais espectadores.


O goleiro começou sua carreira no Atlanta, ainda passou por River Plate e Gimnasia y Esgrima La Plata, por onde fez 224 jogos. Ainda defendeu o Unión Santa Fé e em 1976 chegou no Boca Juniors, onde ficou até 1988, fazendo 381 jogos e marcando um gol, de pênalti. Pela Seleção Argentina, fez 18 jogos e esteve na Copa do Mundo de 1966.

No meio de 2024, ele enfrentou um dos maiores golpes de sua vida com a morte de sua esposa, Nacha Nodar, com quem compartilhou mais de 50 anos. Sua perda deixou um vazio profundo na vida de Gatti, que frequentemente creditava a ela seu amor e apoio incondicional como fundamentais ao longo de sua carreira.

Há 80 anos, nascia o goleiro argentino Cejas, que fez história no Santos

Com informações do Santos FC
Foto: arquivo

Cejas defendeu a meta santista entre 1970 e 1974

No dia 22 de março de 1945 nascia em Buenos Aires, na Argentina, o goleiro Agustin Mário Cejas que defendeu a meta do Santos FC no período de 1970 a 1974 e é considerado ao lado de Rodolfo Rodriguez como sendo o melhor goleiro estrangeiro que atuou no Peixe. Cejas foi contratado para substituir o grande Gilmar que se desligara do Alvinegro em 1969.

Corajoso e impetuoso tinha boa colocação dentro da pequena área, era comum vê-lo saindo com arrojo para interceptar bolas aéreas vindas em sua direção, às vezes socando a bola ou cortando os cruzamentos adversários.

Era também um exímio defensor de penalidades máximas, na decisão por penais na partida final no Morumbi do Campeonato Paulista de 1973 defendeu dois pênaltis contribuindo em muito para a vitória santista diante da Portuguesa de Desportos, partida na qual o Peixe foi Campeão do certame dividindo o título com a equipe Lusa por erro na contagem dos pênaltis do árbitro Armando Marques.


A estreia de Cejas que foi contratado junto ao Racing, na meta praiana aconteceu no dia 27 de setembro de 1970 na partida da Taça de Prata jogada no Estádio do Mineirão em Belo Horizonte contra o Cruzeiro que terminou empatada em 1 a 1 com Nenê Belarmino marcando para o Alvinegro da Vila que formou com: Cejas; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Turcão; Clodoaldo e Lima; Manoel Maria, Douglas (Picolé), Nenê e Abel (Léo Oliveira). O técnico era Antônio Fernandes, o Antoninho.

Em 1973 ganhou a Bola de Ouro da Revista Placar por ter sido escolhido como o melhor goleiro daquele ano. O título mais importante que conquistou pelo Alvinegro foi o Paulista de 1973. No jogo de despedida do Rei Pelé no ano seguinte era ele o goleiro titular do Santos. Cejas faleceu no dia 14 de agosto de 2015.

Flávio Minuano no Fluminense

Foto: arquivo

Flávio Minuano em sua fase no Fluminense

Um dos grandes centroavantes que o futebol brasileiro já conheceu, Flávio Almeida da Fonseca, o Flávio Minuano, está completando 80 anos neste 9 de junho de 2024. Entre 1969 e 1971, o atacante jogou no Rio de Janeiro defendendo o Fluminense.

Flávio, que nasceu em Porto Alegre, em 9 de junho de 1944, e estreou no Internacional em 1961, com apenas 17 anos. Em 1965, deixou o Colorado e foi para São Paulo defender o Corinthians, onde ficou até 1969, indo para o Fluminense.

Sua estreia no Tricolor deu-se contra o Madureira Esporte Clube, quando o Fluminense venceu por 6 a 1 no Maracanã em 15 de março de 1969, perante 32.430 torcedores pagantes, quando marcou três gols. Era uma época de clássicos com o Maracanã lotado e mais de 171.000 pagantes na final deste campeonato um Fla-Flu no qual o Fluminense venceu por 3–2, de virada, com Flávio sendo o grande nome da conquista.

No Robertão de 1970 não pôde jogar as últimas quatro partidas, vindo a perder a artilharia nacional na última rodada, por diferença de um gol, para Tostão, mas foi campeão. Em 1971, ainda conquistaria o Campeonato Carioca.

O grande centroavante Flávio atuou no Fluminense entre 1969 e 1971 e fez inacreditáveis 115 gols, levando em consideração o nível técnico da época e os poucos jogos do calendário, Flávio um exímio artilheiro contribuiu muito com os títulos de campeão Carioca de 69 e 71 e o Robertão de 70.

Há quem dia que ele fez mais gols que o Pelé. O próprio Flávio disse que nunca se preocupou em contabilizar seus tentos e também não tinha a badalação do rei, por isso não se preocupava em documentar sua marca.

Após a sua passagem pelo Fluminense, Flávio se transferiu para o Futebol Clube do Porto, de Portugal, onde manteve a fama de matador, tendo disputado 90 partidas, marcando 54 golos.


Voltou para o Brasil e para o Internacional em 1975, reestreando num Grenal (dia 13 de julho) em que marcou um gol logo aos 4 minutos, ajudando a construir a vitória do Inter por 2–1. Quatro semanas depois, na decisão do Campeonato Gaúcho, em novo Grenal, Flávio marcou na prorrogação o único gol da partida, dando ao Inter o título de heptacampeão.

Nos meses seguintes, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1975, ajudando a construir o primeiro título nacional de um clube gaúcho. Em 1977, transferiu-se depois para o Esporte Clube Pelotas, pelo qual foi artilheiro do Campeonato Gaúcho. Ainda jogou depois em outros clubes, como Santos, Figueirense, Brasília e o boliviano Jorge Wilstermann, onde encerrou a carreira em 1981.

Luto! Morre ex-ponta Valdir Birigui, que fez sucesso no São Paulo e no Botafogo

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Valdir Birigui tinha 80 anos

O ex-ponta esquerda Valdir Birigui, que fez sucesso no São Paulo e no Botafogo-RJ nos anos 1960, morreu na última sexta-feira, tendo a informação de seu falecimento somente acontecido nesta terça-feira pelo jornalista Milton Neves.

Valdir tinha 80 anos e morreu em São Paulo, onde foi sepultado no Cemitério da Paz, no bairro do Morumbi, na capital paulista.

Batizado Valdir Gadioli da Silva e nascido na capital paulista no dia 26 de novembro de 1943, o ex-jogador começou justamente no Bandeirante de Birigui, no interior paulista, e chegou ao São Paulo em 1964.


Depois jogou no Botafogo-RJ, Portuguesa e Paysandu-PA, encerrando sua carreira no extinto Saad de São Caetano em 1977. No Botafogo, jogou ao lado de grandes craques e foi campeão carioca em 1967.

Ao encerrar a carreira, Valdir fixou-se na capital paulista onde tinha uma vida tranquila e segura.

Arnaldo Cezar Coelho como comentarista de arbitragem

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Arnaldo foi comentarista de arbitragem da Rede Globo

Arnaldo David Cezar Coelho, um dos grandes nomes da arbitragem do futebol brasileiro, está completando 80 anos de idade nesta segunda-feira, dia 15 de janeiro de 2024.Logo depois de ter apitado a grande final da Copa do Mundo de 1982, ele assumiu a função de comentarista de arbitragem na Rede Globo em 89 e permaneceu no posto até 2018.

Este seu surgimento no ramo aconteceu de maneira inesperada. Isso porque, no polêmico empate entre por 1 a 1 entre Chile e Brasil pelas Eliminatórias para a Copa de 1990, realizado em 1989, em Santiago, a Globo decidiu fazer uma matéria com ele, para o jornal nacional, apontando erros, acertos e as polêmicas que aconteceram durante o jogo. O conteúdo foi muito bem recebido pelo público e isso o acabou o efetivando para comentar os lances que envolviam a arbitragem no decorrer das partidas.

Algum tempo depois, passou a ser membro do programa Bem, Amigos! junto com seu grande companheiro, Galvão Bueno. Alí, seu papel continuava o mesmo: comentar lances polêmicos da arbitragem brasileira no quadro "A regra é clara", originado do seu bordão. 


Sua última partida como comentarista foi a grande decisão da Copa do Mundo de 2018, disputada por França e Croácia, vencida pelos Les Bleus. Ao fim da transmissão, Arnaldo anunciou sua aposentadoria no ramo, já que queria ficar mais com a família e também focar nos negócios pessoais.

Apesar de não ter continuado comentando as polêmicas, acabou abrindo portas para que ex-árbitros e árbitras pudessem falar sobre as grandes polêmicas do futebol.

Carlos Alberto Parreira trata câncer e apresenta 'excelente resposta', dizem familiares

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: reprodução

Fisionomia de Parreira, quando gravou entrevista sobre a morte de Zagallo, causou estranheza

Campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, Carlos Alberto Parreira está há quatro meses tratamento quimioterápico depois de descobrir um câncer. Ano passado, o ex-treinador recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, e, segundo informou a família à CBF, “vem apresentando excelente respostas”.

A informação foi divulgada pela CBF nesta sexta-feira, 12. A família do treinador tetracampeão e a equipe médica do Hospital Samaritano que o acompanha afirmam que Parreira continua “evoluindo positivamente aos tratamentos e agradecem a todos pela preocupação e carinho”. Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático.

Parreira, de 80 anos, estava há um tempo considerável sem fazer uma aparição pública até a semana passada, quando deu entrevistas para falar sobre o amigo Mário Jorge Lobo Zagallo, que morreu na última sexta-feira, aos 92 anos. Notou-se, nas entrevistas, que Parreira estava muito magro, com ralos cabelos brancos e aparência debilitada.

O ex-treinador e ex-coordenador da seleção brasileira foi ao velório se despedir de Zagallo no último sábado, na sede da CBF, no Rio. Ele apareceu no fim do evento, acompanhou a missa e foi embora sem dar entrevistas. Uma semana depois, a família decidiu tornar público o tratamento de Parreira contra o câncer.

Carreira - O carioca participou de dez Copas do Mundo por cinco seleções diferentes: Arábia Saudita, Brasil, Emirados Árabes, Kuwait e África do Sul. É ele o técnico brasileiro que mais dirigiu seleções estrangeiras, com dez passagens. Entre 1970 e 2014, foram sete participações em Mundiais, como preparador, técnico e coordenador.

Seu último capítulo em Copas foi a leitura da fatídica carta da misteriosa “Dona Lúcia”, lida após o 7 a 1 protagonizada pela Alemanha, maior vexame da história da seleção brasileira. A carta era acrítica e adulava o técnico e amigo Felipão.

No passado, Parreira escreveu ao Estadão uma coluna em que considerava que eram grandes as chances de o Brasil ganhar a Copa do Mundo do Catar, vencida pela Argentina.

Morre aos 80 anos o inglês Terry Venables, ex-técnico do Barcelona

Com informações do UOL Esporte
Foto: arquivo

Terry Venables estava com 80 anos

Terry Venables, que levou a Inglaterra às semifinais da Eurocopa de 1996 e foi técnico do Barcelona nos anos 1980, morreu aos 80 anos, anunciou sua família em um comunicado. "Estamos completamente devastados com a perda de nosso maravilhoso marido e pai, que faleceu em paz ontem após uma longa enfermidade", informou a família de Venables neste domingo (26).

Após uma carreira de sucesso como jogador, principalmente no Chelsea (1960-1966), Tottenham (1966-1969) e Queens Park Rangers (1969-1974), com uma FA Cup pelos 'Spurs' em 1967 como principal conquista, Venables iniciou sua etapa como treinador.

Depois de comandar Crystal Palace (1976-1980) e QPR (1980-1984), foi contratado pelo Barcelona, que levou em sua primeira temporada ao título do Campeonato Espanhol, algo que o clube não conseguia desde 1974.

Mas a passagem de Venables pelo Barça foi marcada pela final da Copa da Europa de 1986 (atualmente Liga dos Campeões), na qual o time espanhol, que nunca tinha sido campeão do torneio, foi surpreendentemente derrotado nos pênaltis pelo Steua Bucaresti, da Romênia.

Depois de deixar o Barcelona, em setembro de 1987, Venables retornou ao futebol inglês para dirigir o Tottenham, com o qual voltaria a vencer a FA Cup, em 1991, com Paul Gascoigne como principal jogador do time. "O clube está profundamente triste ao saber da morte do ex-jogador e treinador Terry Venables", reagiram os 'Spurs' em um comunicado.


Duas vezes convocado pela seleção da Inglaterra como jogador, em 1994 foi técnico dos 'Três Leões' e levou a equipe às semifinais da Euro 1996, perdendo nos pênaltis para a Alemanha, posteriormente campeã.

"Devastado ao saber que Terry Venables faleceu. O melhor e mais inovador dos treinadores com quem tive o privilégio e o prazer de trabalhar", publicou na rede social X o ex-atacante Gary Lineker, que foi jogador de Venables no Barcelona, no Tottenham e na seleção inglesa.

Roberto Boninsegna e sua passagem artilheira pela Internazionale

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Roberto Boninsegna em sua época de Internazionale

Roberto Boninsegna foi um bom atacante italiano, que teve passagens por diversos clubes do seu país, construindo uma belíssima história na Internazionale e Juventus. A sua carreira começou a deslanchar em 1970, quando participou da Copa do Mundo.

O jogador nasceu em Mântua, na Itália, no dia 13 de novembro de 1943, e começou a sua carreira no Prato, em 1963. No seu início rodou por alguns clubes do futebol italiano, como o Potenza, Varese e Cagliari e depois foi emprestado para um time dos Estados Unidos. 

Depois de uma curta passagem pelo Chicago Mustangs, o jogador retornou ao Cagliari, onde ficou por três temporadas, conseguindo um bom destaque. Pelo clube começou a ser chamado para a Seleção Italiana, fazendo parte do ciclo para a Copa do Mundo em 1970. 

Em 1969 foi contratado pela Internazionale, onde teria uma grande oportunidade na sua carreira. Seria o maior clube da carreira do jogador, que teria uma responsabilidade muito maior, já que seria uma das estrelas do comando ofensivo do time. 

Mas no seu começo acabou ficando mais no banco de reservas, entrando em algumas partidas. A partir de 1970 começou a ganhar mais destaque, conseguindo mostrar todo o seu talento. 

O jogador ficou mais conhecido após a Copa do Mundo de 1970, quando fez dois gols muito importantes. Na semifinal, contra a Alemanha, o jogador marcou o gol da classificação. Além disso, na grande decisão, contra o Brasil, o atacante voltou a marcar, mas acabou perdendo a final. 


Depois da competição voltou bem melhor para a Inter, conseguindo conquistar a sua vaga de titular absoluto, sendo muito importante. Roberto tornou-se um grande artilheiro, fazendo gols muito decisivos para o clube, sendo um dos grandes protagonistas. 

Mesmo com todos os gols, o jogador não conseguiu ajudar a equipe a conquistar muitos títulos. Em sete anos no clube, Roberto só ganhou um campeonato italiano e foi artilheiro duas vezes da Serie A. Além disso, foram 281 partidas e 171 gols. Em 1976, foi contratado pela Juventus, onde manteve o alto nível e conquistou mais títulos.

Luto! Morre, aos 80 anos, o ex-treinador Miro Capeloza

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: reprodução

Miro também trabalhou no Independente

Morreu nesta segunda-feira, em Piracicaba, Miro Capeloza, que durante muitos anos foi treinador em equipes no interior paulista. Miro tinha 80 anos e faleceu de causas naturais. A informação é do cronista esportivo Edmar Ferreira, de Limeira.

Batizado Valdomiro Silvano, e nascido no dia 19 de novembro de 1942, ganhou o apelido de “Capeloza” ainda na juventude e seus principais trabalhos foram no Independente, onde trabalhou por cinco vezes alternadas e na Inter, ambos de Limeira, onde ficou muitos anos nas categorias de base.

26 jogos invictos pelo Velo Clube de Rio Claro - Em 1996 chegou a ficar 26 jogos invictos no comando do Velo Clube de Rio Claro, quando a equipe subiu da B2 para a B1 no Campeonato Paulista. Um recorde na história do clube.


Trabalhou em outras equipes do interior paulista, como Capivariano e XV de Piracicaba. Miro Capeloza está sendo velado em Piracicaba, onde será sepultado nesta terça-feira (18/07) no Cemitério da Saudade, na mesma cidade.

Ídolo do Santos, Coutinho faria 80 anos

Com informações da CBF
Foto: arquivo

Coutinho foi ídolo do Peixe

“Coto de gente”. Um apelido carinhoso dado pela mãe, que jamais imaginaria o tamanho que seu pequeno alcançaria no futuro, pegou de vez. Antônio Wilson Honório, o Coutinho, foi um dos gigantes do futebol brasileiro. Ídolo do Santos, ele completaria 80 anos neste dia 11 de junho.

A ascensão do atacante foi tão rápida quanto sua velocidade em campo: aos 14 anos estreou pelo Peixe, aos 15 virou titular, aos 16 começou sua dupla histórica com Pelé, aos 18 foi convocado para a Seleção Brasileira, e, aos 19 se tornou campeão da Libertadores e Mundial.

Sua inteligência foi celebrada até pelo Rei do Futebol. Juntos, dentre outros títulos, conquistaram cinco Brasileiros, quatro Copas Rio-São Paulo, duas Libertadores e seis Campeonatos Paulistas pelo Peixe. “Coto” foi responsável por 368 gols em 457 partidas com a camisa santista.

“Ele era muito mais calmo do que eu. Sabia quando se deslocar, quando tocar na bola e quando chutar. Nunca fez um lance errado. Às vezes eu pensava em uma jogada e, sem que lhe dissesse nada, ele a executava”, disse Pelé.

Pelo Brasil, foram 16 jogos e sete gols. Titular da Seleção antes da Copa de 1962, com apenas 18 anos, Coutinho foi inscrito com a camisa 9. Duas semanas antes, se lesionou e acabou não conseguindo atuar na competição, mas esteve no grupo campeão do mundo.

Conhecido como "Rei da Pequena Área", o atacante dividiu com sua histórica dupla, Pelé, o protagonismo no reinado da Vila Belmiro. A semelhança era tão grande que os dois eram confundidos. Para se diferenciar, o camisa 9 arriou as meias e colocou uma faixa branca no braço. Em suas entrevistas, reforçava sempre a inteligência de seu companheiro.

"Éramos dois jogadores inteligentes. Não se joga bola só com as pernas, mas com a cabeça. As pernas são só para completar uma jogada que você já raciocinou. Todos os gols feitos por Pelé e Coutinho foram criados com inteligência", relatou em entrevista ao site oficial do Santos.

Uma lenda dentro dos campos. Fora deles, Antônio. Pai de três filhos, avô, companheiro... não há quem tenha críticas a qualquer uma das várias funções exercidas por Coutinho. "Construímos muitas coisas juntos, mas a nossa família foi nossa maior conquista. Tenho orgulho de tudo que vivemos em 55 anos de casados... Que ele possa receber meus parabéns em forma de oração", lembra Vera Lúcia, ex-esposa do jogador.


As palavras de Rosângela Cleiry e Amanda Paola, filhas de Coutinho, ajudam a entender o amor da família pelo pai. "Coutinho para muitos. Para nós, é apenas nosso pai. Foi o melhor que poderíamos ter tido, em quantas vidas tivéssemos. Ele faz muita falta para todos nós. Os dias sem ele são tristes. Hoje seria especial, com festa e pagode, porque ele sempre gostou disso. Mas tenho certeza que fará uma festa onde estiver", contam.

Os 75 anos vividos foram suficientes para marcar história em qualquer pessoa que tivesse contato com Antônio - ou Coutinho. Samba, alegria, cerveja, família... os céus comemoram. Antes da festa, porém, é a hora da nove e da dez se encontrarem novamente. Após tanto tempo, a tabela inteligente será reeditada. Desta vez, sem restrições, lesões e nada para atrapalhar. Celebrem sempre os Reis da Vila.

Luto! Morre ex-goleiro França, que fez sucesso no futebol baiano

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

França quando atuava pelo Vitória

Luto no futebol baiano! O ex-goleiro França, que fez muito sucesso na Boa Terra nas décadas de 1960 e 1970, morreu na sexta-feira, dia 24, aos 80 anos. Ele, que teve seu melhor momento no Vitória, foi sepultado neste sábado, dia 25.

Nascido em Propriá, no interior de Sergipe, em 18 de setembro de 1942, Eduardo Pereira França começou a jogar nos campos de sua cidade natal e logo foi para o América local, onde começou a se destacar no futebol sergipano.

Porém, em seguida, fez sucesso no futebol baiano jogando no Leônico, Ypiranga, Galícia, Botafogo, e no extinto AABB. Seu melhor momento foi no Vitória, onde jogou por várias temporadas nos anos 1970, disputando inclusive certames nacionais.


Depois de encerrar a carreira, chegou a ter algumas passagens como treinador de pequenas equipes da Bahia, mas aposentou-se como funcionário do Vitória, que fez homenagens a seu ex-goleiro em suas mídias sociais.

Morre Paulo Vecchio, ex-Londrina, Ferroviário e Coritiba, aos 80 anos

Com informações do GE.com
Foto: arquivo

Paulo Vecchio estava com 80 anos

Faleceu na madrugada desta sexta-feira o ex-jogador de Londrina, antigo Ferroviário e Coritiba, Paulo Vecchio, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Ele tinha 80 anos. O meia fez história no Coxa entre o final dos anos 60 e o início da década de 70. Ele jogou ao lado de craques como Dirceu Krüger, Hidalgo, Nilo Neves, Renatinho e Kosilek.

Natural de Porto Alegre, ele teve passagens por Inter e São Paulo antes de chegar ao estado do Paraná - foi contratado pelo Londrina em 1962, ano em que o time foi campeão estadual. Depois jogou também pelo Ferroviário, que depois virou Paraná Clube, em 1965 e 1966, sendo foi bicampeão estadual.

A história no Coritiba começou em 1967, mas a estreia foi apenas em maio de 1968. Ele permaneceu no Coxa até 1972. A temporada em que mais marcou gols foi em 1969, quando balançou as redes por 10 vezes. Paulo Vecchio ficou marcado pelo gol no último minuto do clássico Atletiba que decidiu o Campeonato Paranaense de 1968.


No Alto da Glória, Vecchio conquistou dois bicampeonatos estaduais: 1968-1969 e 1971-1972. O atleta encerrou a carreira no Londrina, em 1973. Em 1º de abril de 2018, antes de um Atletiba, foi homenageado pelo Coritiba, no estádio Couto Pereira. O ex-meia armador também fez parte do time que venceu o Atletiba dos elefantes e do Passarinho.

Vecchio deixa esposa, três filhas e cinco netos. O velório será a partir das 20h desta sexta-feira, no Cemitério Vertical, no bairro Tarumã. O enterro acontecerá às 9h de sábado.

Há 80 anos, nascia a FPF e com ela vinha de vez a unificação do futebol paulista

Com informações da FPF
Foto: divulgação FPF

Sede da Federação Paulista de Futebol

A Federação Paulista de Futebol nasceu oficialmente com este nome em 22 de abril de 1941, há exatos 80 anos. Porém, a entidade máxima do futebol do Estado de São Paulo deriva de uma história ainda mais longa, e suas antecessoras datam de 1901, sete anos após Charles Miller desembarcar no porto de Santos trazendo as bolas e as regras do esporte.

A história da organização do futebol de São Paulo começa em 1901, quando nasce a Liga Paulista de Foot-Ball, que organiza o primeiro Campeonato Paulista, também primeira competição do país, em 1902.

Ao longo do tempo, diversas cisões, fusões e pacificações acontecem por motivos diversos. Por isso, o Campeonato Paulista teve duas edições na mesma temporada em dez dos seus quase 120 anos de história (13, 14, 15, 16, 26, 27, 28, 29, 35 e 36), organizadas por diferentes entidades.

Nos primeiros anos, uma das principais discussões era sobre a inclusão dos clubes populares e de colônias. Mais tarde, o profissionalismo no esporte passou a ser a grande questão que divide os primeiros dirigentes do futebol de São Paulo.

No ápice da polêmica, já na década de 1930, a Seleção Brasileira foi alijada de grandes nomes do futebol de São Paulo para a disputa da primeira Copa do Mundo, disputada no Uruguai, devido a conflitos entre a APEA, uma das entidades paulistas em vigor na época, e a CBD, que já comandava o futebol brasileiro. O problema persistiria na Copa do Mundo de 1934, na Itália, e embora tivesse uma geração talentosíssima, o Brasil teve participações discretas em ambas as competições.

Superada a discussão sobre o profissionalismo em 1933 -fato que gerou o encerramento das atividades do futebol do Paulistano, maior campeão paulista até então com 11 títulos-, outras divergências dividiam o Paulistão em duas ligas até 1936.

Em 14 de abril 1941, o decreto-lei 3.199 cria o Conselho Nacional de Desportos, que estabelece as bases para a organização dos esportes no Brasil, com confederações nacionais de cada modalidade, e as federações estaduais vinculadas a elas. Oito dias após a publicação do decreto-lei, a LFESP (Liga de Futebol do Estado de São Paulo) passa a se chamar Federação Paulista de Futebol em 22 de abril, fato que representa unificação definitiva do futebol em São Paulo que vigora até hoje. São considerados clubes-fundadores da FPF Ypiranga, Corinthians, Santos, Palmeiras, Jabaquara, Portuguesa Santista, Nacional, Portuguesa, Juventus, São Paulo e Comercial-SP.

Nasce a FPF - Diante das exigências do decreto-lei do governo federal, as primeiras dependências da FPF, na rua Xavier de Toledo, são acanhadas e despertam a necessidade de uma sede própria. Antes, porém, a FPF ainda funcionaria em um prédio alugado na avenida Ipiranga para, finalmente, iniciar em 1946 e inaugurar em 1950 a primeira sede própria, um prédio de 11 andares na avenida Brigadeiro Luís Antônio, 917. Em 1999, a FPF constrói sua atual sede, na Barra Funda.

Na mesma época dessa conquista patrimonial, iniciou-se no futebol de São Paulo um movimento fundamental para a força atual do Campeonato Paulista: a lei do acesso. Instituída a partir de 1949, a possibilidade de promoção e rebaixamento na competição fortaleceu todo o futebol do estado e mudou, para sempre, a história das equipes do interior, estabelecendo ainda mais o Estadual de São Paulo como o mais forte e equilibrado do país.

Embora a medida tenha desagradado alguns clubes em seus primeiros rebaixamentos, o crescimento da competição -disputada em pontos corridos- foi exponencial, aumentando o número de participantes nas próximas duas décadas, quando o futebol paulista foi base das seleções que conquistaram o tricampeonato mundial em 1958, 1962 e 1970.

Divisões inferiores e a Copinha - Diante da possibilidade de ascender no cenário estadual, diversas equipes são atraídas à disputa do Campeonato Paulista, nascendo outros níveis e divisões dentro da cadeia do Paulistão. Em 1954 acontece a primeira edição da atual Série A3, e em 1960 o equivalente à atual Segunda Divisão, quarto escalão do futebol estadual.

Em 1969, surge um dos campeonatos mais tradicionais e charmosos da história do futebol brasileiro: a Copa São Paulo de Futebol Júnior é realizada com apenas quatro equipes, mas é a primeira edição de um torneio que se tornou a principal vitrine da categoria de base do Brasil e que já foi disputada em 51 oportunidades. As primeiras edições são organizadas pela Prefeitura de São Paulo, e a FPF a assume definitivamente em 1988.

Multidões nos estádios e interior no topo - Campeonato mais competitivo do país tricampeão do mundo, o Paulistão passou a prever finais em seus regulamentos justamente quando o estádio do Morumbi estava totalmente concluído. Assim, a década de 1970 ficou marcada pelos maiores públicos da história da competição, e também pelo início da demonstração de força das equipes do interior de maneira mais acentuada.


Vice-campeão em 1976, o XV de Piracicaba -primeira equipe a conquistar o acesso décadas antes- puxou a fila e viu Guarani e Ponte Preta protagonizarem grandes embates com os clubes mais fortes da competição. Mais tarde, seriam campeões a Inter de Limeira em 1986 e o Bragantino em 1990, feitos repetidos por Ituano em 2002 e 2014, e o São Caetano em 2004.

Novo século - Acompanhando a evolução do futebol mundial e a tradição histórica do futebol de São Paulo, a FPF mantém-se em constante crescimento e no topo do que diz respeito à organização futebolística no Brasil. Novo arranjo de divisões realizado em 2004, aproximou a última divisão estadual da primeira, encurtando a distância do sonho da elite estadual e de acesso às divisões nacionais.

A partir de 2017, as três principais séries do Paulistão passariam a ter 16 times cada, tornando as competições mais disputadas e atrativas. Em 2019, os jogos de mata-mata do Paulistão passaram a contar com o VAR, o árbitro assistente de vídeo. Em 2021, o Paulistão tornou-se o primeiro Estadual do país a contar com o VAR em todos os jogos, e também a primeira entidade da América do Sul a construir sua própria Central do VAR, em sua sede, conectada por fibra óptica aos principais estádios paulistas.

Pelé 80 anos - Os recordes!!!

Com informações do Santos FC
Foto: arquivo Santos FC

Pelé subindo para cabecear

No sábado, dia 21 de novembro de 1964, 9 437 felizes torcedores que estiveram presentes no Estádio Urbano Caldeira, naquela fria tarde primaveril, assistiram o eterno Rei Pelé, que está completando 80 anos neste 23 de outubro de 2020, marcar oito dos onze gols assinalados pelo time santista. Essa chuva de gols caiu em cima do time do Botafogo de Ribeirão Preto, que ousou no primeiro turno provocar o onze praiano na partida disputada no Estádio Santa Cruz.

Nesse jogo os jogadores do “Pantera da Mogiana” irritaram os craques santistas, principalmente o médio-volante Zito, que avisou que no segundo turno na Vila Belmiro a história seria outra. E foi o que aconteceu: o Santos goleou pelo placar de 11 a 0, com Pepe, Toninho Guerreiro e Coutinho marcando os outros três gols na memorável goleada.

O técnico Luiz Alonso Perez, o Lula, fez várias alterações no time que não contava com Zito, machucado. No ataque saiu Peixinho e entrou Toninho Guerreiro ficando o time assim composto: Gylmar, Ismael, Modesto, Haroldo e Geraldino; Lima e Mengálvio; Toninho, Coutinho, Pelé e Pepe.

Na manhã de domingo, nas bancas de jornais em todo o Estado, o jornal mais vendido foi a Gazeta Esportiva que trazia em sua capa a manchete “Saci da Vila marcou oito gols. Pelé superou Fried depois de 35 anos”. Esse recorde no Brasil de oito gols em uma só partida durou até 1976, quando Dario, o Dadá Maravilha, marcou 10 gols na vitória por 14 a 0 do Sport Recife sobre o Santo Amaro. Antes o recorde do Rei já tinha sido igualado por Jorge Mendonça, que marcou oito gols na goleada de 8 a 0 do Náutico contra o mesmo Santo Amaro.

Na verdade, não só Friedenreich, mas também o santista Araken Patusca já tinha marcado sete gols em uma partida oficial. Isso ocorreu em 3 de maio de 1927, na mesma Vila Belmiro, dia em que o Santos goleou o tradicional Ypiranga por 12 a 1, com sete gols de Araken, dois de Feitiço e outros de Hugo. Camarão e Evangelista.

Ao saber que Pelé havia superado a sua marca, o elegante Araken Patusca, então com 59 anos, escreveu a seguinte carta ao número 10 do Santos:
Pelé, você me suplantou. Você me venceu. Você marcou 8 tentos numa partida oficial de campeonato. Eu marquei 7. Meus olhos se turvaram. Eram lágrimas que os umedeciam, e que traduziam não a amargura pela perda de um recorde de 37 anos, mas que eram, e isso sim, o testemunho de uma recordação.

Pelé – naquela mesma cidade, Santos, a minha cidade. Naquela mesma cancha, Vila Belmiro, ante a mesma torcida vibrante do Campeão da Técnica e da Disciplina, com aquela mesma camisa, que seria a de número 10 se numerada fosse, eu, em 1927, conseguia 7 tentos em jogos de campeonato.

Dois anos depois, em 1929 fui alcançado no recorde pelo mestre da época, Arthur Friendenreich. Durante 37 anos fui o recordista, acompanhado em 35 anos pelo grande Arthur Friendenreich. Pelé – você sucede na tabela de artilheiros recordistas, não a este pequeno Araken Patusca, mas ao rei do passado – Arthur Friendenreich.
Recorde de gols no Campeonato Paulista - No Campeonato Estadual de 1958, com uma campanha fantástica, o Santos conquistou o seu quarto título paulista aplicando diversas goleadas ao longo da competição. Além de ter o ataque mais positivo, com 143 gols, Pelé foi o artilheiro do certame pela 2ª vez consecutiva, assinalando 58 gols.


Esse ano foi muito especial para o Santos e principalmente para o futebol brasileiro, pois a Seleção Brasileira conquistou pela primeira vez a Copa do Mundo. Disputada na Suécia, foi lá que o garoto Pelé despontou para o futebol mundial marcando seis gols sendo o artilheiro do time brasileiro.

Pelé se destacou no Campeonato Paulista, o mais importante do País, conquistando um recorde que talvez jamais será igualado. É o jogador que mais gols marcou em uma só edição do torneio regional. A campanha do Alvinegro foi espetacular com 29 vitórias, seis empates e apenas três derrotas em 38 jogos com 143 gols marcados.

Ao final desse histórico ano, o time santista atingiu a assombrosa marca de 252 gols. Pelé marcou 80 vezes em 60 partidas jogadas.

Pelé 80: A carreira do Rei no cinema

Com informações do Santos FC
Foto: divulgação

Com Silvester Stallone no filme Fuga para a vitória

O Rei Pelé foi muito além da esfera do futebol, tornando-se uma das pessoas mais conhecidas da humanidade. Participou de diversas campanhas publicitárias, teve participação na política brasileira, compôs músicas e teve uma grande carreira no cinema.

Em 1962, no ano em que o Rei conquistou dois títulos mundiais, um pelo Santos e outro pela Seleção Brasileira, foi lançado o primeiro filme em sua homenagem, “O Rei Pelé”. O Atleta do Século teve algumas aparições durante o filme. Alguns de seus companheiros de Santos também participaram do longa: Zito, Pepe, Tite, Pagão, Dorval, Lima, Maneco e Vasconcelos, além do técnico Lula e o presidente Athié Jorge Coury.

O filme foi baseado num livro de Pelé com coautoria de Benedito Ruy Barbosa, com diálogos escritos por Nélson Rodrigues e narração de Lima Duarte.


O seu primeiro filme desencadeou uma série de convites e participações no cinema. Em alguns casos, atuou diretamente e em outros, como um personagem.

Em entrevista concedida no ano de 2011, Pelé afirmou que interpretava desde criança, e tinha como referência os atores Juanquito, Oscarito e Grande Othelo.

Confira abaixo, uma lista de documentários e filmes com participações do Rei do Futebol:

O Rei Pelé (1962) - O primeiro filme contando a história do Rei.

Brasil verdade (1964) - União de quatro documentários com comentários de Pelé.

O Barão Otelo no barato dos bilhões (1971) - Ainda no decorrer de sua carreira, Pelé participou pela primeira vez de um filme como um personagem, como “Dr. Arantes”.

A Marcha (1972) - Como “Chico Bondade”, Pelé foi um escravo liberto que tenta ajudar companheiros na fuga dos senhores de engenho.

Passe Livre (1974) - No documentário que homenageia o ex-meia Afonsinho, que desafiou o regime militar, o Rei deu o seu depoimento.


Isto é Pelé (1974) - Documentário produzido e divulgado assim que Pelé anunciou sua saída do Santos.

Os Trombadinhas (1979) - Além de atuar, Pelé também contribuiu com o roteiro. Ele interpreta personagem que tenta ajudar a encerrar a desigualdade social.

Fuga para a vitória (1981) - Produzido nos Estados Unidos, é um dos filmes mais conhecidos que o Rei participou. Como prisioneiro Luis Fernández, o Rei atuou ao lado de nomes como Michael Caine e Sylvester Stallone. No longa, vários detentos desafiam o exército nazista para uma partida de futebol.

A vitória do mais fraco (1983) - Mais uma vez a convite de John Houston, mesmo diretor de “A Fuga para a Vitória”, Pelé vive um dos responsáveis por tentar salvar um orfanato.

Pedro Mico (1985) - Como ator principal, o Rei vive um ladrão de joias que acaba fugindo da polícia e descobre, por acaso, a história de Zumbi dos Palmares.

Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986) - Produzido para comemorar os 20 anos dos Trapalhões, Pelé vive o repórter esportivo Nascimento, ao lado de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.

Hotshot (1987) - Pelé participa como um grande orientador de um jogador de futebol americano, que tem o sonho de se tornar um grande atleta.


Primeiro de Abril, Brasil (1988) - O filme relembra a história da ditadura militar no Brasil, com uma breve participação do Rei.

Pelé Eterno (2004) - Documentário mais conhecido sobre a carreira do Rei do Futebol, que além de lindas imagens de sua carreira, conta com depoimentos de Pelé e de uma série de outros atletas.

Once in a Lifetime (2006) - O documentário realizado em homenagem ao New York Cosmos, contou com a essencial presença do Rei.

Pelé: O Nascimento de uma Lenda (2017) - A produção americana até o momento é a ultima obra lançada em homenagem ao Rei. O filme conta o começo de Pelé e aborda a Copa do Mundo de 1958.

Pelé 80: O graduado Rei do Futebol

Com informações do Santos FC
Foto: arquivo

Pelé em sua graduação

Hoje em dia é muito raro vermos atletas profissionais de futebol se interessarem em cursar uma faculdade, principalmente no Brasil. O maior de todos os tempos, deu o exemplo, e mesmo tendo conquistado tudo profissionalmente, fez questão de ter uma graduação profissional.

Em 1969 o currículo de formação em Educação Física ganhou o status de nível superior outorgando título de Licenciatura Plena, e o Rei não perdeu tempo. Um ano depois, em 1970, já se matriculou na FEFIS (Faculdade de Educação Física), em Santos, e começou a estudar.

Além do futebol, Pelé também se destacava em outras modalidades, como vôlei e basquete, e isso o ajudou na faculdade. Na década de 1960 o Santos também possuía equipes profissionais de vôlei e basquete, e que também eram vitoriosas. E alguns atletas já relataram que quando o Rei se machucava, para ajudar a recuperar sua forma física, ele participava de treinos das equipes de basquete e vôlei. Negrelli, o maior atleta de vôlei que o Santos teve, já afirmou que Pelé poderia ser um excelente jogador da modalidade.

Como o Rei iniciou a faculdade quando ainda atuava, muitas vezes não conseguia estar presentes nas aulas, e isso atrasou a sua formatura em um ano. E no dia 10 de janeiro de 1974, ele recebeu seu diploma, que se encontra em exposição no Memorial das Conquistas do Santos FC, e se tornou graduado em Educação Física.


A Reitoria - Rosinha Viegas era a reitora da FEFIS na época, e ela criou uma grande amizade com Pelé. Foi ela, inclusive, que o alertou da importância de ter uma formação. Para celebrar a amizade, o Rei presentou Rosinha com o sombreiro que ganhou na final da Copa do Mundo de 1970, no México. E no ano de 2017, sua filha, Renata Viegas, atual reitora da faculdade, doou o objeto histórico para o museu do Santos FC, o Memorial das Conquistas.

Turma de respeito - Os intervalos entre as aulas na FEFIS certamente eram agitados. Pelé teve ao seu lado na turma de Educação Física, alguns de seus ex-companheiros de Santos FC: Pepe, Chico Formiga e Cabralzinho. Além do ex-jogador do Palmeiras, Leivinha, do ex-goleiro e técnico Emerson Leão e da cantora Simone.

As propostas milionárias por Pelé

Com informações do Santos FC
Foto: arquivo Santos FC

Pelé foi o jogador mais cobiçado em sua era

São raros os exemplos de atletas que permanecem em seus clubes a carreira toda. Edson Arantes do Nascimento, poderia ter atuado em qualquer clube do mundo. Mas o Rei do Futebol preferiu permanecer a sua carreira toda no clube que o revelou, desfilando a sua maestria por 18 anos nos gramados da Vila Belmiro.

Em 29 de junho de 1958, a Seleção Brasileira conquistou seu primeiro título mundial, com o menino Pelé sendo o grande protagonista da final. No dia da grande decisão, restavam apenas nove dias para o contrato do menino prodígio se encerrar com o Santos, e a atuação do garoto havia chamado a atenção dos clubes europeus.


A Internazionale de Milano saiu na frente dos outros clubes, e ofereceu 650 liras (moeda italiana da época). O valor equivaleria hoje a pouco mais de 335 mil euros. O presidente da Inter, o Sr. Angelo Moretto, estava confiante na contratação, mas o mandatário santista, Athié Jorge Coury, conseguiu convencer Pelé a permanecer na equipe santista, principalmente por ainda ser menor de idade. O Rei completaria a maioridade no mês de outubro.

A investida do Real Madrid - Já sendo uma grande realidade do futebol, no ano de 1961, foi a vez do Real Madrid tentar comprar o passe do maior jogador de todos os tempos. O presidente do time madrilenho da época era o Sr. Santiago Bernabéu. Ele havia declarado que seu maior sonho era contatar Pelé para jogar no Real Madrid.


Athié sabia do interesse de Pelé em permanecer no Santos, mas ao mesmo tempo tinha receio dele ser seduzido por uma proposta milionária. A equipe espanhola já havia feito outras investidas, mas essa prometia ser a maior. O mandatário santista reformou o contrato do Rei para ele se sentir ainda mais valorizado, e o Real Madrid nada pôde fazer.

Depois da desistência, o Sr. Santiago Bernabéu disse à imprensa espanhola: “Não adianta sonhar com Pelé, pois o Santos não o venderá para nenhuma parte do mundo. Isso só aconteceria se o clube brasileiro conseguisse outro jogador igual a Pelé, o que é impossível. Jogador igual a Pelé custará muito a aparecer”.


A vontade de Pelé em permanecer aliada a competência dos dirigentes santistas, fez com que ele atuasse toda sua carreira no Santos. Ao se despedir da Vila Belmiro, em 1974, ele foi convencido a retornar três anos depois, em 1977, para atuar no New York Cosmos, dos Estados Unidos, e ajudar a desenvolver o futebol no país norte-americano.

Os títulos do Paulistão definidos no Pacaembu em seus 80 anos

Por Raoni David/FPF
Foto: Marcos Ribolli / Globo Esporte.com

O Ituano foi o último time a conquistar um Paulistão no Pacaembu

Em 80 anos desde a sua fundação, em 27 de abril de 1940, o estádio Paulo Machado de Carvalho, popularmente conhecido como Pacaembu, foi palco de 21 títulos de campeonato paulistas. Apesar da forte conexão com a torcida corintiana, foram palmeirenses e são-paulinos quem mais comemoraram taças estaduais no local. O último a fazer festa no estádio foi o Ituano, campeão paulista de 2014.

Fundado em 27 de abril de 1940, numa vitória do então Palestra Itália por 6 a 2 sobre o Coritiba, o estádio municipal era considerado o mais moderno de toda a América do Sul e, com isso, viveu seu auge nas próximas três décadas, quando receberia os jogos mais importantes das equipes de São Paulo. Este panorama se alteraria com a construção do estádio do Morumbi, inaugurado por completo em 1970.

O São Paulo, time que construiria o ‘maior estádio particular do Mundo’ à época, foi quem mais festejou títulos paulistas no Pacaembu, ao lado do Palmeiras, que, por sua vez, foi o primeiro a conseguir tal feito. Ambos têm seis títulos cada. Com quatro taças, o Santos aparece na sequência, à frente ainda dos três títulos corintianos, além de uma conquista do São Caetano e do Ituano.

O auge do Pacaembu - Os jogos mais importantes de São Paulo passaram a ser disputados no melhor estádio disponível na cidade, tornando o Pacaembu em grande palco de títulos estaduais. A competição, porém, era disputada por pontos corridos e nem sempre as partidas decisivas aconteciam no estádio.

Imagem

O primeiro título paulista no Pacaembu foi do Palmeiras, em 1942, seguido de diversas conquistas tricolores, campeão paulista no local em 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949, enquanto a equipe alviverde voltou a ser campeã no estádio em 1950. No ano seguinte foi a vez de o Corinthians festejar seu primeiro título estadual no local, feito repetido em 1954. Todos sem uma decisão direta, tal qual a conquista são-paulina de 1957.

Em 1956, o Santos foi campeão na primeira decisão de título em confronto direto do estádio pela competição estadual. Empatados na fase regular do campeonato, santistas e são-paulinos fizeram um jogo-desempate para definir o campeão, vencido pelo time de Vila Belmiro por 4 a 2. Já em 1959, foi a vez de o Palmeiras ser campeão com uma decisão, diante dos santistas, vencidos após três grandes confrontos.

Dominante na década de 1960, o Santos conquistaria a maior parte de suas taças na Vila Belmiro, ganhando no Pacaembu os paulistas de 1962 e 1967 -este segundo em nova decisão direta com o São Paulo após empate na fase regular do torneio. Outro grande time da época, o Palmeiras fez a festa nas conquistas de 1963 e 1967 no local, antes de ser campeão em 1972, no último título estadual do Pacaembu no Século XX.


O novo século - Com a inauguração do estádio do Morumbi em 1970, que passa a receber decisões de títulos agora previstas nos regulamentos da maioria dos Paulistas a partir de 1973, o Pacaembu fica mais de 30 anos sem testemunhar um campeão estadual em suas dependências. Coube ao São Caetano quebrar o jejum do estádio, em 2004, quando o time do ABC superou o Paulista de Jundiaí na segunda decisão caipira da história do estadual.

Cinco anos depois, o Corinthians que já há algum tempo passara a mandar suas partidas decisivas no estádio municipal em detrimento do Morumbi, como fazia historicamente, volta a ser campeão paulista no Pacaembu após 55 anos. Na ocasião, o time de Ronaldo Fenômeno venceu o Santos de Neymar para ficar com a taça, que não escaparia da equipe de Vila Belmiro no ano seguinte, após superar o Santo André em decisão emocionante que coroou o futebol vistoso dos santistas em 2010.

Em grande sequência de finais nessa época -decidiu o Paulistão entre 2009 e 2016- o Santos retornou ao Pacaembu em busca da taça em 2014. No entanto, teve a conquista da 21ª taça estadual adiada pelo Ituano que, nos pênaltis, venceu os favoritos no segundo título paulista de um time do interior no Pacaembu.

Todos os títulos paulistas no Pacaembu:

Proxima  → Inicio

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações