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Inglaterra vence a Espanha nos pênaltis e conquista o bi da Euro Feminina

Com informações da CNN Esportes
Foto: Getty

Comemoração das inglesas

A Inglaterra venceu a Espanha por 3 a 1 nos pênaltis neste domingo (27), depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal, no St. Jakob-Park, na Basileia, na Suíça, e conquistou o bicampeonato da Eurocopa Feminina.

No tempo normal, as equipes empataram por 1 a 1. E as espanholas saíram na frente do placar, aos 25 minutos de jogo, com Mariona Caldentey, de cabeça.

A Espanha iniciou a etapa final de maneira dominante, controlando a posse de bola e não permitindo que a Inglaterra jogasse. Contudo, as comandadas de Sarina Wiegman reagiram e chegaram ao empate.

A centroavante Alessia Russo recebeu cruzamento e subiu de cabeça para deixar tudo igual, aos 12 minutos do segundo tempo. O duelo se manteve empatado até o fim, forçando a prorrogação.

Nas penalidades, brilhou a estrela da goleira Hannah Hampton, do Chelsea, que defendeu duas cobranças. Coube então a Chloe Kelly, do Arsenal, o pênalti que deu a vitória às inglesas, que já haviam sido campeãs na edição de 2022.


Técnica da equipe, a holandesa Sarina Wiegman atinge a marca expressiva de três taças consecutivas da Euro Feminina, tendo levado a Holanda ao título em 2019, além do bicampeonato com a Inglaterra.

Em um marco para o futebol feminino, o público total da Euro disputada na Suíça foi de 657.291 torcedores, um recorde na história da competição, que pela primeira vez teve média superior a 20 mil espectadores por partida.

Espanha vence a Inglaterra e é campeã da Eurocopa pela quarta vez

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Eurocopa

Nico e Yamal foram os destaques da conquista espanhola

A Espanha é campeã da Eurocopa pela quarta vez! No finalzinho do jogo, a Fúria bateu a Inglaterra por 2 a 1, evitou o título inédito dos ingleses e conquistou pela quarta vez o título da Eurocopa, em jogo disputado na tarde deste domingo, dia 14 de julho, no Estádio Olímpico, em Berlin. O resultado consagra a dupla Nico Willians e Lamine Yamal, grandes destaques da campanha espetacular dos espanhóis, mantém também o inacreditável jejum de títulos de Harry Kane e da Inglaterra na competição. 

A Espanha não era considerada uma das grandes favoritas ao título da Eurocopa em 2024. A Fúria, porém, fez uma campanha perfeita na primeira fase, diante de Croácia, Itália e Albânia e durante o mata-mata passou por Geórgia, Alemanha e França para chegar a decisão diante dos ingleses, tendo batido os franceses por 2 a 1 nas semis. Os ingleses sofreram um pouco mais, batendo a Sérvia na sua única vitória nos grupos, seguida por empates com Eslovênia e Dinamarca, eliminando com um sofrimento absurdo a Eslováquia nas oitavas, com um gol histórico de Bellingham e uma virada por 2 a 1 e passando nos pênaltis pela Suíça e na sua melhor partida na competição batendo a Holanda nas semis por 2 a 1.

O jogo começou com a Espanha fazendo o que faz de melhor e indo para cima com a bola nos pés. O jogo era de pouca ação e muto estudo de ambos os lados nos primeiros minutos, sem muita criação de ambos os lados. Aos 22 minutos a Espanha criou uma primeira jogada mais perigosa, com Yamal fazendo uma jogada de velocidade e parando em Guehl. O jogo no geral era muito travado e com pouquíssimas chances de gol. Só já nos acréscimos que algum dos times acertou um chute na direção do gol, quando Foden deu um voleio após cobrança de escanteio de Shaw nas mãos de Unai Simón.


A etapa final começou com a Espanha abrindo o placar: numa linda jogada coletiva da Fúria, Carvajal abriu para Yamal, que deu o passe para Nico Willians, sozinho, abrir o placar em Berlin. Logo na sequência, a Roja chegou de novo e Dani Olmo quase marcou o segundo. Pouco depois, Nico Willians teve outra boa chance em saída errada do English Team, mas a bola passou ao lado do gol. Aos poucos, os ingleses voltaram a ir bem. Aos 18', Bellingham chutou ao lado do gol. Pouco depois, Yamal só não fez o segundo pois Pickford salvou. Pouco depois, Fabián Ruiz jogou por cima. 

A Inglaterra chegou ao empate aos 28', numa ótima jogada trabalhada que culminou num lindo pivô de Bellingham para Palmer acertar um chutaço no cantinho. A partir daí, a Inglaterra melhorou no jogo e a Espanha sentiu o gol. Porém, as chegadas espanholas ainda eram perigosas e aos 35', Yamal só não fez o segundo pois Pickford praticou outro milagre. Aos 40 minutos, a Espanha fez o gol que lhe deu o título, numa rápida jogada pela direita em que Cucurella cruzou e Oyarzabal completou para as redes. Na sequência, Olmo salvou em cima da linha o empate certo dos ingleses. No fim, o título foi da Espanha.

Com a quarta conquista, a Espanha se torna a maior campeã da Eurocopa, com quatro conquistas. Agora, as duas equipes voltam a campo em setembro, pela Nations League da UEFA. A Inglaterra visita a Irlanda, enquanto a Espanha visita a Sérvia. Lembrando que o English Team está na segunda divisão da competição. 

No finalzinho, Inglaterra vence a Holanda e está na decisão da Eurocopa

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Eurocopa 

Harry Kane marcou um dos gols ingleses

A Inglaterra está na final da Eurocopa de novo. O English Team jogou melhor de fato na maior parte do jogo, bateu a Holanda por 2 a 1 com um gol de Watkins no apagar das luzes e chegou a decisão da Eurocopa pela segunda vez seguida. A vitória dos Three Lions aconteceu na tarde desta quarta, dia 10 de julho, no Westfalenstadion, em Dortmund. Será a segunda vez dos ingleses na decisão, a segunda chance para o título inédito. 

A Holanda chegou as semis da Eurocopa com algum sofrimento, virando e vencendo a Turquia no jogo das quartas de final por 2 a 1. Já a Inglaterra, que segue sem conseguir apresentar um futebol digno de seus estelares, precisou dos pênaltis, após buscar o empate de 1 a 1 com a Suíça, em mais um jogo fraco dos comandados do Southgate. 

O jogo começou agitado, com as duas equipes buscando o ataque. Com as duas equipes partindo pra cima e um começo aberto, quem pulou na frente aos sete minutos foi a equipe holandesa, aos sete minutos, Xavi Simmons tomou a bola de Rice avançou e acertou um torpedo no gol para abrir o placar. Aos 12, a Inglaterra respondeu, com Kane chutando para defesa de Verbruggen. A Inglaterra reclamou de pênalti no lance, que foi marcado pelo árbitro após ida ao VAR. Kane bateu bem e empatou o jogo. 

O gol de empate abriu o jogo e o time inglês. Aos 22', Foden só não marcou o segundo pois Dumfries, que cometeu o pênalti anteriormente, salvou a Holanda. Aos 29', a Holanda quase chegou ao segundo com Dumfries, que cabeceou após escanteio e mandou no travessão. Pouco depois, foi a vez de Foden acertar o pau num chute de longe. Aos 38', Foden novamente chegou bem e chutou para defesa de Verbruggen. O primeiro tempo terminou em 1 a 1, com a Inglaterra sendo melhor na maior parte dele. 

A etapa final voltou com a Inglaterra controlando mais a posse, porém pouco conseguindo finalizar. O primeiro lance de mais perigo foi da Holanda e veio aos 19', num chute violento de Van Dijk que Pickford salvou. Aos poucos, a Laranja Mecânica passou a dominar a posse e as ações, tendo mais a redonda no campo de ataque. Aos 33', a Inglaterra chegou a marcar o segundo, numa jogada muito rápida de cruzamento de Walker para Sakha marcar, mas ele estava impedido. 


Aos 42', Cole Palmer quase marcou o gol da vitória, mas chutou mal em chance dentro da área. Nos acréscimos, a Inglaterra fez o gol que a colocou de novo na decisão: em um acerto surreal de Southgate, Watkins, que havia substituído Kane, girou em cima do defensor holandês e chutou no cantinho para marcar o gol da classificação inglesa. 

Agora, a Inglaterra enfrentará na final a Espanha, em jogo que ocorre no dia 14 de julho, domingo, às 16 horas, no Olympiastadion, em Berlin. A Holanda só volta a campo em setembro, quando recebe a Bósnia pela Liga das Nações, em jogo agendado para dia 7 de setembro, às 15h45. 

Há 22 anos, Ronaldinho Gaúcho dava show e Brasil eliminava a Inglaterra na Copa do Mundo de 2002

Com informações da CBF
Foto: arquivo

É, provavelmente, a melhor atuação de Ronaldinho Gaúcho pela Seleção Brasileira

A sexta-feira do dia 21 de junho de 2002 começou diferente para os brasileiros. No ar, um misto de apreensão e esperança. O motivo? Às 15h30 do horário japonês, a Seleção Brasileira entraria em campo contra a Inglaterra, à época comandada por três atletas de grande destaque: David Beckham, Michael Owen e Paul Scholes. O confronto valia a vaga na semifinal da Copa do Mundo FIFA Japão e Coreia do Sul 2002.

Em campo, a equipe treinada por Felipão novamente venceu e se classificou. Se antes os holofotes pairavam sobre as cabeças de Ronaldo e Rivaldo, chegara a vez de Ronaldinho Gaúcho assumir o protagonismo em uma atuação que teve de tudo: gol, assistência, lindos dribles e um cartão vermelho. Na melhor partida do camisa 11 na competição, a Canarinho venceu por 2 a 1 e carimbou o passaporte para a semifinal.

Os primeiros minutos começaram calmos. As duas equipes se estudavam, mas não conseguiam chegar com eficácia. A primeira finalização da equipe brasileira saiu aos cinco minutos, quando Rivaldo experimentou de perna esquerda. De muito longe, o camisa 10 mandou para fora sem levar nenhum perigo ao goleiro Seaman.

Aos 13, Ronaldinho começou a se soltar. Enfiou a bola por entre as pernas de Scholes, que se viu obrigado a derrubar o camisa 11. Na cobrança, Roberto Carlos finalizou, mas por conta de um desvio no meio do caminho, a jogada terminou em escanteio. Cerca de cinco minutos depois, o Brasil fazia o arqueiro britânico trabalhar pela primeira vez. Ronaldo tabelou com Rivaldo, invadiu a área e chutou rasteiro. O remate acabou saindo no meio do gol, mas a boa construção do lance mostrava que a Seleção estava no caminho certo.

Em um momento de descuido, a Inglaterra abriu o placar no Estádio Shizuoka. Heskey lançou para Owen. Lúcio interceptou, mas a bola acabou pegando na coxa do defensor e sobrando para o atacante inglês, que precisou apenas tirar de Marcos.

Depois disso, a Canarinho chegou algumas outras vezes. A mais perigosa foi com Ronaldo, que fez jogada na linha de fundo e chutou, mas parou em Seaman. Parecia faltar um pouco de brilho e capricho na hora da concretização.

No que possivelmente seria o último lance da primeira etapa, brilhou Ronaldinho Gaúcho. Como num passe de mágica, o camisa 11 se livrou de quatro marcadores e tocou para Rivaldo, dentro da área, caprichar na finalização e deixar tudo igual. Com o placar marcando um gol para cada lado, as duas equipes foram para o intervalo em busca de ajustes para alcançar a vitória na etapa final.

Não demorou muito para que a equipe de Felipão colocasse o confronto a seu favor. Foi quando o relógio apontou cinco minutos que Ronaldinho encostou o pé direito na bola. Como estava a 37 metros da baliza, todos os atletas esperavam um levantamento na área, inclusive Seaman, que estava adiantado para afastar um possível cruzamento. Magia, porém, não se prevê, nem se entende. Em uma finalização que encobriu até o goleiro inglês, o "Bruxo" protagonizou um lance que acabava de entrar para a história. Lentamente, a fim de que todos pudessem assistir à carta que o camisa 11 tirou da manga, a bola encontrou a rede. Para delírio total dos brasileiros.

Talvez nem ele entendia o que havia acabado de fazer. Posteriormente, Ronaldinho admitiria que tentou finalizar no lado oposto da baliza, mas a bola pegou efeito e foi parar no outro ângulo. Certos truques de mágica - ou "bruxaria" - nem mesmo o autor é capaz de explicar. E nem precisa. Fato é que aquela cobrança encantou e mudou a história do jogo.


Sete minutos depois da glória, o herói poderia ter se tornado vilão, mas como isso aconteceria depois de todo o enredo dos primeiros 50 minutos de confronto? Em bola sobrada na entrada da área, Ronaldinho dividiu com Mills. O brasileiro entrou de sola e atingiu a canela do lateral inglês. O árbitro mexicano Felipe Ramos rapidamente tirou o cartão vermelho do bolso e aplicou ao nome do jogo até o momento, deixando a Canarinho em desvantagem numérica.

Com um a menos em campo, restava ao Brasil se defender. A única substituição feita por Felipão foi colocar Edílson no lugar de Ronaldo, buscando dar mais mobilidade e conseguir segurar a posse de bola no movimento ofensivo. A tática deu certo. O Brasil não conseguiu chegar mais com perigo, mas conteve a Inglaterra, que atacava, principalmente com cruzamentos pelo alto, mas não levava muito perigo. O placar, portanto, seguiu inalterado até o final. O 2 a 1 classificou a Seleção Brasileira para a semifinal.

Ex-Arsenal, Everton e Nottingham Forest, Kevin Campbell morre aos 54 anos

Com informações do ge.globo
Foto: arquivo

Kevin Campbell durante a passafem pelo Arsenal

O ex-atacante inglês Kevin Campbell morreu aos 54 anos de idade. O anúncio foi feito neste sábado, cerca de duas semanas depois de o ex-jogador ser internado no hospital devido a "uma grave doença", segundo a imprensa britânica. Ele roi revelado no Arsenal e passou por times como Everton e Nottingham Forest.

"Ficamos arrasados ao saber que nosso ex-atacante Kevin Campbell morreu após uma curta doença. Kevin era adorado por todos no clube. Todos nós pensamos em seus amigos e familiares neste momento difícil. Descanse em paz, Kevin", declarou o Arsenal em comunicado.

Ex-companheiro de Campbell no Everton, Rooney fez um post emocionado para se despedir. "Absolutamente arrasado por saber as notícias sobre o Kev. Pensando em toda a sua família e amigos. Kev era um grande companheiro de equipe, mas, mais importante, uma pessoa brilhante que me ajudou muito nos meus primeiros anos", escreveu o ídolo do Manchester United.


Campbell teve 18 anos de carreira como profissional e conquistou quatro títulos, todos pelo Arsenal: uma Copa dos Clubes Vencedores de Copa da Uefa (1993/94), uma Copa da Inglaterra (1992/93), uma Copa da Liga Inglesa (1992/93) e uma Supercopa da Inglaterra (1991/92). Marcou 148 gols em 542 jogos. Além dos Gunners, também defendeu Leyton Orient, Leicester, Nottingham Forest, Trabzonspor, Everton, West Bromwich e Cardiff, quando se aposentou do futebol, em 2007.

Além do Arsenal, a Premier League, a seleção inglesa e os outros clubes onde Kevin atuou também lamentaram a perda.

Em Wembley, Brasil vence a Inglaterra com gol de Endrick em estreia de Dorival Júnior

Por Emerson Gomes
Foto: Rafael Ribeiro/ CBF

Partida foi equilibrada

O Brasil venceu a Inglaterra na tarde deste sábado, dia 23, por 1 a 0 no Estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra. Os comandados de Dorival Junior saíram na frente com Endrick na segunda etapa e confirmaram grande resultado na estreia do treinador.

Estreando o treinador Dorival Júnior e fazendo o primeiro jogo do ano, a Seleção Brasileira vinha de derrota para a Argentina, no Maracanã, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, ainda com Fernando Diniz dirigindo a equipe. Já a Inglaterra, ainda em 2023, vinha de empate em 1 a 1 com a Macedônia do Norte.

A seleção inglesa começou assustando em boa cobrança de falta de Phil Foden logo aos três minutos, fazendo o estreante goleiro Bento trabalhar. Aos 12' Vinícius Junior saiu sozinho na frente do goleiro Pickford mas chutou fraco.

O jogo era aberto e aos 16' Rodrygo por pouco não abriu o placar. Watkins respondeu aos 18'. Aos 35' Lucas Paquetá acertou a trave, após boa jogada de ataque do Brasil. As equipes trocaram ataques até o fim da primeira etapa, mas ao intervalo o placar permaneceu zerado.

A segunda etapa começou com os donos da casa assustando na bola aérea com Gordon, aos 4', obrigando o goleiro Bento a fazer boa defesa. A partida era boa e as equipes alternavam ataques e boas chances.

Aos 17', Lucas Paquetá quase faz uma pintura, mas a bola saiu ao lado. Após as substituições o ritmo da partida diminuiu. E a história se escreveu aos 35' quando Vini Junior recebeu, bateu para a defesa de Pickford, e no rebote Endrick marcou seu primeiro gol na seleção principal em Wembley, 1 a 0 Brasil.


Após o gol a seleção se retraiu e tratou de segurar o resultado. As entradas de defensores reforçaram o sistema defensivo, que se comportou muito bem durante a partida. Fim de jogo e vitória do Brasil.

A Canarinho volta a campo na terça-feira, dia 26, às 17h30, quando encara a Espanha, no Santiago Bernabeu, em Madrid. Já a Inglaterra, no mesmo dia, só que às 16h45, tem pela frente a Bélgica, também em Wembley, em Londres.

O início de Michael Owen na Seleção Inglesa

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Michael Owen em seu início no English Team

Hoje comentarista de futebol na televisão inglesa, o ex-atacante Michael Owen, que completa 44 anos neste dia 14, foi um dos maiores talentos já surgidos no futebol inglês, antes de ser muito atrapalhado em sua carreira por várias lesões que minaram um pouco do seu potencial. Talvez a maior revelação da base do Liverpool nos últimos 30 anos, o atacante surgiu com ascensão meteórica nos Reds e rapidamente passou a titularidade da Seleção Inglesa, onde também teve ótimo início. 

Owen surgiu nos Reds no final da temporada 1996/1997 e já no biênio seguinte era titular absoluto do maior time da Inglaterra. Desde muito jovem era peça chave nas seleções dos Three Lions de base, o que pavimentou o caminho para a seleção principal. Com um desempenho já absurdo na sua temporada que de fato foi de estreia no Liverpool, não demorou muito para que Owen fosse convocado pela primeira vez pelo English Team.

O ano era 1998 e o time se preparava para a Copa do Mundo daquele ano, em território francês, quando Owen recebeu suas primeiras oportunidades no English Team. Estreia como titular já em fevereiro, em um amistoso diante do Chile, onde o time da terra que na época era da Rainha acaba derrotado pelo bom time chileno por 2 a 0, em partida onde Owen joga os 90 minutos. Em março, entra novamente como titular diante da Suíça, em um empate por 1 a 1.

Em maio, ainda num amistoso, entra aos 13 minutos diante de Portugal, onde faz boa partida na vitória por 3 a 0 do Enlglish Team e no amistoso seguinte, já em maio, diante do Marrocos, marca seu primeiro gol com a camisa da Seleção Inglesa, garantindo a vitória pelo placar mínimo diante dos marroquinos, que também estariam na Copa, num lance onde sai em velocidade e na cara do goleiro apenas toca no cantinho para marcar.

Precisou de apenas cinco amistosos para confirmar sua presença na Copa do Mundo de 1998, onde acaba fazendo um ótimo mundial. Na segunda partida da fase de grupos, entra diante da Romênia e marca seu primeiro em Copas do Mundo, um gol decisivo que empata o jogo diante da Romênia, que acabaria vencendo já nos acréscimos. Ainda faria mais naquele mundial da França, justamente no mata-mata.


Titular no jogo das oitavas de final, marca um belíssimo gol diante da Argentina, num jogo cercado de rivalidade, onde ele sai em velocidade, finta Zanetti e acerta um torpedo no ângulo. Aquele foi considerado um dos gols mais bonitos daquela edição da Copa do Mundo. Nos pênaltis, porém, acaba vendo o sonho sucumbir com seu colega de time Paul Ince e Batty perdendo seus pênaltis, apesar dele acertar o seu. A Albiceleste passou vencendo por 4 a 3.

Owen seguiria sua caminhada na Seleção Inglesa nos 10 anos seguintes, marcando 40 gols em 89 jogos pelo English Team, marca que o deixa como, pelo menos até os dias atuais, o sétimo maior artilheiro do English Team. Sua última partida pela Seleção Nacional veio em 26 de março de 2008, numa vitória por 1 a 0 sobre a França. 

Morre aos 80 anos o inglês Terry Venables, ex-técnico do Barcelona

Com informações do UOL Esporte
Foto: arquivo

Terry Venables estava com 80 anos

Terry Venables, que levou a Inglaterra às semifinais da Eurocopa de 1996 e foi técnico do Barcelona nos anos 1980, morreu aos 80 anos, anunciou sua família em um comunicado. "Estamos completamente devastados com a perda de nosso maravilhoso marido e pai, que faleceu em paz ontem após uma longa enfermidade", informou a família de Venables neste domingo (26).

Após uma carreira de sucesso como jogador, principalmente no Chelsea (1960-1966), Tottenham (1966-1969) e Queens Park Rangers (1969-1974), com uma FA Cup pelos 'Spurs' em 1967 como principal conquista, Venables iniciou sua etapa como treinador.

Depois de comandar Crystal Palace (1976-1980) e QPR (1980-1984), foi contratado pelo Barcelona, que levou em sua primeira temporada ao título do Campeonato Espanhol, algo que o clube não conseguia desde 1974.

Mas a passagem de Venables pelo Barça foi marcada pela final da Copa da Europa de 1986 (atualmente Liga dos Campeões), na qual o time espanhol, que nunca tinha sido campeão do torneio, foi surpreendentemente derrotado nos pênaltis pelo Steua Bucaresti, da Romênia.

Depois de deixar o Barcelona, em setembro de 1987, Venables retornou ao futebol inglês para dirigir o Tottenham, com o qual voltaria a vencer a FA Cup, em 1991, com Paul Gascoigne como principal jogador do time. "O clube está profundamente triste ao saber da morte do ex-jogador e treinador Terry Venables", reagiram os 'Spurs' em um comunicado.


Duas vezes convocado pela seleção da Inglaterra como jogador, em 1994 foi técnico dos 'Três Leões' e levou a equipe às semifinais da Euro 1996, perdendo nos pênaltis para a Alemanha, posteriormente campeã.

"Devastado ao saber que Terry Venables faleceu. O melhor e mais inovador dos treinadores com quem tive o privilégio e o prazer de trabalhar", publicou na rede social X o ex-atacante Gary Lineker, que foi jogador de Venables no Barcelona, no Tottenham e na seleção inglesa.

Brasil vence a Inglaterra e garante classificação para as oitavas da Copa do Mundo Sub-17

Foto: Leto Ribas / CBF

Brasil conseguiu a vitória

O Brasil está nas oitavas de final da Copa do Mundo Sub-17, que está sendo realizada na Indonésia. Nesta sexta-feira, dia 17, a Canarinho venceu a Inglaterra, por 2 a 1, no Estádio Internacional de Jacarta, e garantiu o segundo lugar do Grupo C do certame.

A Inglaterra foi a campo já classificada, porque ganhou os dois jogos que fez: 10 a 0 na Nova Caledônia e 2 a 1 no Irã. Já o Brasil perdeu na estreia para os iranianos, de virada, por 3 a 2 e goleou a Nova Caledônia por 9 a 0, precisando apenas de um empate para avançar, pelo menos, como um dos melhores terceiros.

Belo primeiro tempo em Jacarta. O Brasil começou pressionando, mas a partir dos 15 minutos, a Inglaterra melhorou e aos 19' quase abriu o marcador. Warhust finalizou, o goleiro Phellipe Gabriel desviou e bola ainda foi na trave. Aos 25', o arqueiro brasileiro fez um verdadeiro milagre em cabeçada de Warhust.

A Canarinho acordou depois de quase levar um gol. Aos 32', Estevão arrematou e acertou a trave. Já aos 42 minutos, saiu o gol brasileiro. Estevão infiltrou na grande área, buscou o meio e chutou em cima da marcação. Na sobra, Kauã Elias chapou a bola no ar, mandando fora do alcance do goleiro: 1 a 0 para o Brasil e assim terminou o primeiro tempo.

No segundo tempo, o jogo continuou em ritmo forte. Aos 8 minutos, o Brasil fez o segundo. Da Mata permaneceu na área na jogada trabalhada de escanteio e cabeceou firme no cruzamento de Esquerdinha. Setford tocou na bola, mas a viu entrar no canto: 2 a 0, resultado que colocava a Canarinho na liderança do Grupo C.

Porém, a Inglaterra diminuiu aos 23 minutos, quando Ndala foi derrubado na área por Pedro Lima e a arbitragem marcou pênalti após uma longa consulta ao VAR. O próprio Ndala cobrou e fez. Depois, o ritmo caiu e o placar ficou mesmo no 2 a 1 para o Brasil.


Com o resultado, o Brasil ficou com a segunda colocação do Grupo C e volta a campo na segunda-feira, dia 20, às 5h30 do horário de Brasília, quando enfrenta o Equador, no Manaham Stadium, em Surakarta. Já a Inglaterra, que ficou na liderança da chave, joga na quarta-feira, dia 22, às 5h30, no Estádio Internacional de Jacarta, com um dos melhores terceiros colocados.

A trajetória de Paul Scholes pela Seleção Inglesa

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Paul Scholes defendeu o English Team por sete anos

O ex-meia Paul Aaron Scholes, popularmente conhecido apenas como Paul Scholes, comemora o seu 49º aniversário nesta quinta-feira, dia 16 de novembro de 2023. Além de ter dedicado grande parte de sua carreira como profissional ao Manchester United, onde se tornou ídolo, o jogador também teve uma trajetória pela Seleção Inglesa entre o fim da década de 90 e início dos Anos 2000.

Sua estreia pela seleção inglesa aconteceu em um amistoso diante da África do Sul, em 1997. Entretanto, os primeiros jogos oficiais do 'Príncipe Ruivo' pelo English Team foram na Copa do Mundo de 98 e na Euro de 2000, mas só se firmou no time titular da Inglaterra no Mundial de 2002. 

Apesar de continuar nos Diabos Vermelhos por mais alguns anos, deixou de defender a Seleção Inglesa após a Eurocopa de 2004. Nesta edição, o atleta britânico fez um gol no duelo diante da Croácia, válido pela fase de grupos.


Ao todo, Scholes disputou 66 jogos em competições internacionais pelo English Team. Em todo este período em que jogou pela Inglaterra, marcou 14 gols, de acordo com o site ogo.com.

Encerrou a sua carreira de jogador em 2013, no Manchester United, junto com o lendário Sir Alex Ferguson. Pelos Red Devils, o meia jogou mais de 700 partidas e anotou mais de 150 tentos pelo clube em que atuou por 19 anos.

CBF anuncia Brasil x Inglaterra dia 23 de março de 2024

Com informações da CBF
Foto: divulgação

Wembley receberá a Seleção Brasileira

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já tem a data do primeiro jogo da Seleção Brasileira Masculina Principal no período da data FIFA de março de 2024. Será contra a Inglaterra, no dia 23 de março, no Estádio de Wembley.

Este será o primeiro jogo da Seleção Inglesa em seis anos contra uma equipe sul-americana. O último confronto entre Brasil e Inglaterra foi em 2017, em um empate sem gols.

Cumprindo uma promessa da atual gestão, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já havia anunciado anteriormente que o Brasil irá jogar contra a Espanha, também em março de 2024.

Em março deste ano, houve ainda uma partida contra a Seleção do Marrocos, semifinalista da última Copa do Mundo FIFA, no Catar.


"O objetivo é sempre fechar jogos da Seleção Brasileira contra grandes equipes, especialmente equipes campeãs do mundo, para que possamos ter confrontos de alto nível técnico, que permitam também uma avaliação do desempenho da Seleção Brasileira em testes como estes. Nos jogos contra a Inglaterra e a Espanha, no ano que vem, teremos dois grandes clássicos do futebol mundial e, certamente, dois grandes espetáculos", afirmou Ednaldo Rodrigues.

Morre Sir Bobby Charlton, ídolo do Manchester United e da Inglaterra

Com informações do GE.com
Foto: arquivo

Bobby Charlton estava com 86 anos

Morreu neste sábado, aos 86 anos, o Sir Bobby Charlton, um dos maiores nomes do futebol inglês. Ídolo do Manchester United, ele foi campeão do mundo em 1966, no único título mundial da Inglaterra. O anúncio da morte foi feito pela família, em comunicado.

"É com grande tristeza que partilhamos a notícia de que Sir Bobby faleceu pacificamente nas primeiras horas da manhã de sábado. Ele estava cercado por sua família", diz a nota. "Sua família gostaria de agradecer a todos que contribuíram para seu cuidado e às muitas pessoas que o amaram e apoiaram. Solicitamos que a privacidade da família seja respeitada neste momento", completa.

"O Manchester United está de luto na sequência da morte de Sir Bobby Charlton, um dos maiores e mais amados jogadores da história do nosso clube. Sir Bobby era um herói para milhões de pessoas, não apenas em Manchester e no Reino Unido mas também em todos os locais no mundo onde o futebol seja jogado. Era admirado pelo seu espírito desportista e pela integridade da mesma forma do que pelas qualidades que tinha como jogador. Sir Bobby será para sempre lembrado como um gigante do jogo", anunciou o clube.

Ex-meio-campista, Bobby Charlton passou a maior parte de sua carreira profissional no Manchester United. Ele fez 249 gols em 758 jogos pelo clube, ganhou três títulos do Campeonato Inglês, uma Copa dos Campeões da Europa (atual Champions) e uma Copa da Inglaterra em 17 anos em Old Trafford.

Bobby Charlton atuou em todos os minutos da campanha da Inglaterra no título mundial de 1966, com três gols, dois deles na semifinal contra Portugal. Ele foi Bola de Ouro daquele ano e segundo colocado nas duas edições seguintes.

Charlton é um dos nove jogadores a ganhar a Bola de Ouro, Champions League e a Copa do Mundo, ao lado de Franz Beckenbauer, Gerd Müller, Paolo Rossi, Zinedine Zidane, Rivaldo, Ronaldinho, Kaká e, por último, Lionel Messi.


Em 2020, o ex-jogador foi diagnosticado com demência. Seu irmão mais velho e também ídolo do futebol inglês, Jack Charlton, morreu naquele ano após sofrer com o mesmo problema e lutar por anos contra um linfoma.

Charlton é nome de uma das arquibancadas do estádio e tem uma estátua nos arredores da casa do Manchester United. O ídolo foi um dos sobreviventes do desastre aéreo de Munique, quando oito jogadores de futebol do clube estavam entre as 23 pessoas mortas na queda do avião na Alemanha, em fevereiro de 1958.

É campeã! Espanha vence a Inglaterra e conquista a Copa do Mundo Feminina 2023

Foto: Seleção Espanhola

Comemoração do gol do título

O planeta do Futebol Feminino é da Espanha. Neste domingo, dia 20, no Stadium Austrália, em Sidney, cidade australiana, as espanholas venceram a Inglaterra, por 1 a 0, gol de Olga Carmona, no primeiro tempo, e pela primeira vez conquistaram a Copa do Mundo Feminina.

Para chegar à grande decisão da Copa do Mundo Feminina pela primera vez, a Espanha eliminou a Suécia na semifinal, vencendo pelo placar de 2 a 2. Atual campeã europeia, a Inglaterra avançou vencendo as donas da casa australianas, por 3 a 1, na outra semifinal.

Cada uma com o seu estilo próprio, as seleções protagonizam primeiro tempo equilibrado e bastante movimentado em Sydney. A Espanha apostou na posse de bola tradicional, enquanto a Inglaterra se fechou para criar contra-ataques.

O primeiro golpe foi das Leoas, que, aos 16' acertaram o travessão com chute de canhota de Hemp. A La Roja responde em seguida, aos 17', quando Redondo completou cruzamento de Carmona no contrapé de Earps e a goleira defende no reflexo.

Já aos 29', a Espanha abriu o marcador. Carmona aproveitou o espaço nas costas de Bronze, invadiu a área pela esquerda e finalizou cruzado para abrir o placar em Sidney. Antes do intervalo, as espanholas quase fizeram o segundo, Paraluello que mandou a bola na trave. Assim, a La Roja foi para o intervalo vencendo por 1 a 0.


No segundo tempo, a Inglaterra esboçou uma reação e Hemp, aos 9 minutos, quase empatou o jogo. Aos 19', a Espanha teve a grande chance de fazer o segundo. Caldentey tentou driblar Walsh ao entrar na área, mas foi bloqueada pelo braço direito da volante. Depois de consulta ao VAR, foi marcado pênalti para as espanholas. Porém, cinco minutos depois, Hermoso bateu e Mary Earps defendeu, salvando as inglesas.

Aos 45', Hermoso teve a chance de marcar, mas foi travada. Três minutos depois, Earps salvou de novo a Inglaterra, em chute de Batlle. No longo acrescimo, de 14 minutos, as inglesas tentaram, mas deixavam espaços para as espanholas contra-atacarem. Ao apito final, muita comemoração: a Espanha é campeã do mundo no Futebol Feminino.

Inglaterra faz 3 a 1 na Austrália e vai para a final da Copa do Mundo Feminina

Foto: Getty Images

Comemoração no segundo dos três gols das inglesas

A Inglaterra vai encarar a Espanha na decisão da Copa do Mundo Feminina de 2023. Nesta quarta-feira, no Stadium Australia, em Sidney, as inglesas foram melhores do que as donas da casa, as australianas, venceram por 3 a 1 e cravam seu lugar na final.

Para chegar na semifinal, a Austrália, dona da casa, eliminou a França, nas penalidades, por 7 a 6, após empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. Já a Inglaterra se classificou eliminado a Colômbia, vencendo por 2 a 1 de virada.

A Inglaterra foi melhor no primeiro tempo, criando chances até abrir o marcador aos 35 minutos. Hemp evitou a saída de bola pela esquerda do campo, Alessia Russo recebeu para mandar o passe dentro da área e Ella Toone finalizou para estufar as redes. Vantagem inglesa quando as duas seleções foram para o intervalo.

No início do segundo tempo, a Austrália reagiu e chegou ao empate aos 17'. Sam Kerr recebeu o passe infiltrado pela direita, sozinha contra três defensoras da Inglaterra, ganhou a disputa e mandou um foguete para balançar as redes por cima de Mary Earps, que se esticou toda e não defendeu: 1 a 1.

Mas, a Inglaterra não estava morta e foi em busca do segundo gol, que saiu aos 25'. Millie Bright mais uma vez fez o lançamento na área, Lauren Hemp recebeu no meio de duas marcadoras, mas sustentou a bola e finalizou rasteiro para colocar as inglesas na frente de novo: 2 a 1.


A Austrália se lançou de vez ao ataque e deu espaços à Inglaterra, que sacramentou a vitória aos 40'. Em contra-ataque, Lauren Hemp ganhou a bola na falha de marcação, acelerou até a frente da área e só abriu com Alessia Russo pela direita para a camisa 23 mandar para o fundo das redes: 3 a 1 e as inglesas foram para a final.

Com o resultado, a Inglaterra vai encarar a Espanha, vencendora da outra semifinal, na grande decisão, que será no domingo, dia 20, às 7 horas, no Stadium Australia, em Sidney, Já a Austrália encara a Suécia, perdedora da outra semi, na decisão de terceiro lugar, no sábado, dia 19, às 5 horas, no Lang Park, em Brisbane.

Inglaterra bate a Colômbia de virada e vai à semi da Copa do Mundo Feminina

Foto: Getty Images

E deu Inglaterra

Neste sábado, dia 12, no Stadium Australia, em Sidney, Inglaterra e Colômbia fizeram o último confronto das quartas de final da Copa do Mundo Feminina de 2023. As colombianas saíram na frente, mas levaram a virada e com a vitória por 2 a 1, a Inglaterra está na semifinal, onde vão encarar as donas da casa australianas.

Para chegar às quartas de final, a Inglaterra precisou das penalidades, vencendo por 4 a 2, para eliminar a Nigéria, depois de um empate em 0 a 0 no tempo normal e prorrogação. Já a Colômbia, na etapa anterior, passou pela Jamaica, vencendo pelo placar de 1 a 0.

Primeiro tempo foi movimentado, principalmente na reta final. Aos 43', a Colômbia abriu o marcador: Linda Caicedo chegou na frente da área, abriu para a direita nos pés de Leicy Santos, que balançou para cima da marcação e mandou um balaço encobrindo a goleira Mary Earps: 1 a 0 para as colombianas.

Mas, aos 50', a Inglaterra empatou. Alessia Russo pegou a bola na sobra, após cruzamento, e chutou. A goleira Catalina Pérez defendeu, mas deixou a bola escapar das mãos e Hemp empurra para dentro das redes: 1 a 1 e assim terminou o primeiro tempo.

E aos 17 minutos do segundo tempo, as inglesas chegaram no gol da virada, em mais um vacilo da defesa colombiana. O lançamento veio para Stanway, que mandou a bola entre a marcação adversária e acertou os pés de Alessia Russo. A camisa 23 só girou e manda para o fundo das redes. É a virada: 2 a 1. E, assim, veio a classificação da Inglaterra.


Com o resultado da partida, a Inglaterra vai encarar na semifinal a Austrália, que eliminou a França, nas penalidades, também neste sábado. O jogo da semifinal está marcado para a quarta-feira, dia 16, às 7 horas (no horário de Brasília), no Stadium Australia, em Sidney.

A Inglaterra campeã da Copa do Mundo em 1966

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Inglaterra campeã da Copa do Mundo 1966

A Inglaterra inventou o futebol nos anos 1800 e a pura realidade é que nunca conseguiu ser uma força constante no futebol de seleções. O English Team só tem um título oficial ao longo de sua história e ele foi conquistado há exatos 57 anos, num abarrotado estádio de Wembley, diante da Alemanha Ocidental, quando os Three Lions conquistaram a Copa do Mundo, jogando dentro de sua casa numa vitória cercada de polêmicas.

A Inglaterra chegou a aquela Copa do Mundo como uma das favoritas, mas a grande força de quem se esperava muito era a atual bicampeã, a Seleção Brasileira. O English Team tinha nomes como Bobby Moore, Charlton, Hurst, Callaghan, Hunt e o goleiraço Gordon Banks. Comandado por Alf Ramsay, o English Team tinha grandes expectativas por jogar dentro de sua casa. 

A equipe inglesa, porém, não teve um grande começo. Jogando em Wembley, o time da casa ficou apenas no zero com o Uruguai em sua estreia. Na segunda rodada, gols de Charlton e Hunt garantiram a vitória diante do México, também em Wembley e também venceu a França pelo mesmo placar no Estádio de Wembley, com dois do matador Hunt. 

No mata-mata, que contava com o desfalque do Brasil, eliminado após a bagunça que foi a preparação e todo o aspecto que envolveu aquele mundial, o time da casa pegou a Argentina e sofreu muito no jogo das quartas de final, vencendo por 1 a 0 com um gol solitário de Hurst (não Hunt) a apenas 12 minutos do fim do jogo. Na semifinal, os ingleses tiveram pela frente a forte seleção portuguesa e venceram por 2 a 1, graças a atuação primorosa de Charlton, que fez os dois gols do English Team. Eusébio fez o gol luso.


Na decisão, quem pulou a frente foi a Alemanha, com Haller, logo aos 12 minutos. A Inglaterra não demorou muito a empatar, com um gol de cabeça de Hurst. Peters fez o segundo aos 33' do segundo tempo, porém, a um minuto do fim, Weber empatou. Na prorrogação, aconteceu um dos lances mais polêmicos da história do futebol, quando o bandeirinha confirmou gol no chute de Hurst que não tinha entrado, aos seis minutos. Sem conseguir sucesso na pressão, os alemães viram ainda Hurst marcar mais um para garantir a taça.

O título é até hoje o único da Seleção Inglesa no futebol profissional masculino. Recentemente, o English Team perdeu para a Itália em casa a chance de sua primeira Eurocopa. Atualmente, apesar de ter um dos times mais fortes do planeta, os Three Lions ainda não conseguiram igualar os feitos dos heróis de 1966. 

Campeã da Euro Sub-21, Inglaterra pode ter futuro glorioso se souber usar seus talentos

Por Lucas Paes
Foto: Reprodução/Portal Trivela

A Inglaterra ganhou a Euro sub-21

A história da Seleção Inglesa no futebol é um dos contos mais curiosos e malucos do futebol. O país inventor do esporte mais popular do mundo jamais conseguiu ser sequer dominante no futebol de seleções em algum momento. Os Three Lions jamais foram campeões da Eurocopa em sua trajetória profissional e têm apenas um grande título que é a Copa do Mundo de 1966. A julgar pela renovação recente, porém, isso pode (e deve) mudar, já que além do time talentosíssimo, a Inglaterra pode turbinar ainda mais sua equipe com os promissores integrantes do time campeão europeu Sub-21. O futuro pode ser positivo.

A campanha do English Team na Eurocopa Sub-21 foi impecável. O terceiro título dos ingleses na competição de base veio de uma maneira inquestionável e inapelável. Os inventores do futebol simplesmente não levaram nenhum gol na competição, ganharam todos os jogos marcaram 11 gols e saíram com justiça com a taça após uma final dramática diante da Espanha. Um resultado justo e que mostra um futuro interessante para o time local.

A Inglaterra tem um time principal de encher os olhos e que, se a corneta permite, joga muito abaixo do que deveria devido ao trabalho abaixo do esperado de Gareth Southgate. Com um elenco que possuí peças ofensivas como Harry Kane e Marcus Rashford, com jogadores de criatividade do naipe de Bellingham e Arnold e pilares defensivos como Rice, White e Stones, além dos impecáveis Pickford, Rammsdale e Pope, já passou da hora do time inglês jogar um futebol melhor do que poderia e a coisa tende a melhorar ainda mais com as adições que vem dessa Eurocopa de base.

A exceção de Kane e Rice, essencialmente, a espinha dorsal do elenco inglês tem muitos nomes jovens, como são os casos do já citados Rashford, Arnold e Bellingham que podem render frutos por algum tempo ainda. Na equipe, nomes já constantes em equipes da Premier League, como os casos de Smith Rowe, Gibbs-White, Antony Gordon e, mesmo que em menor proporção, Curtis Jones e Harvey Elliot. Somam-se a eles nomes como Cole Palmer e Angel Gomes, que ainda terão espaço de evolução. 

Os nomes com mais constância nos times da Premier League começam já a chamar atenção quem sabe do radar do time principal. Gordon tem feito boas temporadas mesmo jogando num time que não se ajuda nos últimos anos. Curtis Jones e Elliot certamente ganharão espaço no time de Klopp, principalmente Jones, que fez excelentes partidas no final da última temporada, marcando inclusive gols importantes pelos Reds. 

Se soma a isso, a já citada incrível gama de talento que já existe no time. Se souber manusear seus talentos, os ingleses serão certamente um dos favoritos a conquista da Copa do Mundo em 2026, quem sabe encerrando o bizarro jejum que chegará a 60 anos naquele ano. O primeiro grande momento, porém, tem de vir na Eurocopa de 2024, que será mais um teste bom para o time, além do sonho do título inédito. Se Southgate souber trabalhar, terá em suas mãos um timaço para a Euro e para a Copa. Restará saber se isso será suficiente, como muitas vezes não foi. 

Os 37 anos de ‘La mano de D10s’

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Maradona, com a mão, ganha de Peter Shilton

Há 37 anos ocorria o gol validado, porém irregular, mais famoso do mundo. Nas quartas de finais da Copa do Mundo de 1986, em uma partida entre Argentina e Inglaterra, Diego Maradona foi o grande personagem do jogo, marcando dois gols, mas o primeiro ele fez com a mão. Vale lembrar que o outro gol também foi antológico, driblando metade dos ingleses.

O lance virou tema de livros e filmes, e ficou conhecido como ‘La Mano de Dios’, pois ao final do jogo, o jogador foi entrevistado e falou a seguinte frase. “Lo marqué un poco con la cabeza y un poco con la mano de Dios”.

A Argentina era uma das favoritas ao título da competição, pois tinha um dos melhores jogadores do mundo, que era Diego Maradona, e ele acabou sendo o principal jogador da competição, porém protagonizou um dos lances mais famosos da história da competição.

Após jogar um clássico contra o Uruguai, nas oitavas de finais, a equipe saiu vitoriosa por 1 a 0, e foi enfrentar a Inglaterra na próxima fase. O jogo aconteceu no dia 22 de junho de 1986, na Cidade do México, e era um dos jogos mais esperados da competição.

Eram duas grandes equipes, que tinham totais condições de serem campeões da competição. O primeiro tempo foi muito equilibrado e truncado, com os dois times sendo muito precavidos, deixando o jogo sem grandes chances claras, mas isso mudou na segunda etapa.

Logo no início do segundo tempo, ocorreu o grande lance polêmico. Aos 6 minutos, o zagueiro inglês Steve Hodge tentou cortar a bola, mas acabou chutando ela para o alto, porém em direção a sua própria área. Maradona foi esperto e correu para disputar o lance junto com o goleiro Peter Shilton, que é 20 cm maior que o jogador argentino.


Mas Maradona pulou com a mão, em punho cerrado, e acabou tocando com a mão na bola, tirando o goleiro da jogada e abrindo o placar da partida. O time todo da Inglaterra foi reclamar com o juiz Ali Bin Nasser, que validou mesmo assim o gol.

O gol ajudou muito a equipe argentina, tanto que, aos 10 minutos, depois de uma linda jogada do Maradona, o craque marcou um golaço. A Inglaterra até chegou a marcar um gol, mas não adiantou de nada, e acabou sendo eliminada como um gol irregular.

A Argentina acabou chegando à final e conquistou o título após vencer a Alemanha Ocidental por 3 a 2. O lance contra a Inglaterra ficou marcado, e é lembrado até os dias atuais.

A estreia de David Beckham pela Seleção Inglesa

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Beckham estreou na Seleção Inglesa em 1996

O lendário ex-meio campista inglês David Robert Joseph Beckham, popularmente conhecido por sua grande precisão em passes, chutes de longa distância, cobranças de faltas e pênaltis, está completando 48 anos de idade nesta terça-feira, 2. Além de ter colecionado boas passagens por clubes durante a sua carreira, o atleta começou a sua trajetória pela Seleção da Inglaterra no dia 1 de setembro de 1996, quando vivia um grande momento dentro das quatro linhas.

Seu primeiro jogo pelo selecionado da Inglaterra aconteceu no decorrer das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1998, sediada na França. Naquela ocasião, os ingleses enfrentaram a Moldávia no Stadionul Republican, em Chişinău, na Moldádavia.

Becks começou a partida entre os titulares e, apesar de não ter balançado as redes adversárias, ajudou os campeões mundiais de 1966 a vencerem a partida pelo placar de 3 a 0. Os gols ingleses foram marcados por Nicky Barmby, Paul Gascoigne, Alan Shearer. A partir desta partida, Dave passou a ser frequente nas convocações e teve uma longa passagem pela Seleção Inglesa.


Em sua trajetória por clubes, Beckham jogou nas categorias de base do Tottenham, do Brimsdown Rovers e do Manchester United, onde finalmente se profissionalizou em 1996. Depois de defender os Diabos Vermelhos, o meio campista também em agremiações como Preston North End, Real Madrid, Los Angeles Galaxy, foi emprestado ao Milan duas vezes e encerrou a sua trajetória futebolística em 2013, depois de defender as cores do Paris Saint-Germain.

Nos pênaltis, Brasil perde o título da Finalíssima para a Inglaterra

Por Felipe Roque
Foto: Thaís Magalhães

Definição do título foi nas penalidades

A Seleção Brasileira foi derrotada pela Inglaterra nas penalidades, por 4 a 2, depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal, na tarde desta quinta-feira, para mais de 80 mil presentes, em Wembley, Londres. A partida valia o título da Finalíssima, uma disputa entre as campeãs europeias e sul-americanas. O gol das mandantes foi marcado por Toone, enquanto Andressa Alves balançou as redes para o Brasil, no finalzinho. 

Campeã da Euro, o último jogo da Inglaterra foi em setembro do ano passado, pelas Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo com uma goleada por 10 a 0 sobre Luxemburgo. Já o Brasil, detentor da Copa América, vem de uma derrota por 2 a 1 para os Estados Unidos, em fevereiro, na última rodada da SheBelieves Cup.

Na primeira etapa, a Seleção Brasileira apresentou dificuldades na construção das jogadas nesta primeira etapa e nas poucas vezes em que chegou com perigo, terminou parando na defesa das adversárias.

Ao mesmo tempo, comportou-se bem defensivamente - apesar do gol sofrido, marcado por Toone, aos 23 minutos. A Inglaterra demonstra porque está entre as favoritas para o título da Copa do Brasil, domina as investidas ofensivas e não à toa foi ao intervalo vencendo por 1 a 0.

O Brasil voltou para o segundo tempo chegando mais ao ataque, mas sem conseguir furar a defesa europeia. Até os 20 minutos da segunda etapa, praticamente só a seleção canarinho atacava, levando perigo e preocupação aos ingleses presentes em Webley.

A pressão durante os 45 minutos finais deu certo somente no finalzinho, com gol aos 47 minutos. Andressa Alves, chamada de última hora na convocação, pegou na sobra da goleira Earps e mandou para o fundo das redes, empatando a partida e levando a decisão para os pênaltis. 


Nas penalidades, a Inglaterra levantou a taça. Pelo Brasil, Tamires e Rafaelle perderam, enquanto Adriana eKerolin marcou. Já as inglesas converteram quatro das cinco cobranças que fez para ficar com o título da Finalíssima. 

A Seleção Brasileira volta a campo na terça-feira, dia 11, às 13 horas, contra a Alemanha, no Max-Morlock-Stadion, em Nuremberg. Já a Inglaterra joga no mesmo dia, só que às 15h45, contra a Austrália, no Brentford Community Stadium, em Londres.
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