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Há 10 anos, Brasil dava seu maior vexame na história do futebol

Foto: arquivo

Comemoração do primeiro dos sete gols alemães naquele jogo

No sábado, dia 6, o Brasil foi eliminado da Copa América perdendo nos pênaltis para o Uruguai, nos Estados Unidos, mesmo tendo ficado alguns minutos com um jogador a mais em campo, já que a Celeste teve um atleta expulso. Esta só foi mais uma de uma série de derrotas que a Canarinho vem sofrendo em anos de queda. E a pior delas está completando exatamente 10 anos neste 8 de julho de 2024: a vexatória derrota por 7 a 1 para a Alemanha, em pleno Mineirão, na semifinal da Copa do Mundo de 2014.

Aquele jogo, mesmo antes de começar, tinha seus contornos dramáticos. Neymar havia saído machucado, e Thiago Silva tomou o terceiro amarelo nas quartas de final contra a Colômbia. A ausência do camisa 10 era uma enorme preocupação, já a do zagueiro era levada em tons mais suaves, visto que na reserva tínhamos Dante, que "conhecia os alemães", segundo os especialistas da bola na época.

O árbitro trilha o apito, a bola rola e o jogo começa. A euforia da multidão forma uma atmosfera única. Por alguns minutos, a Alemanha respeita o Brasil, que acredita que pode vencer. Aos 10 minutos de partida, esse cenário se inverte completamente. Escanteio para os alemães, Toni Kroos cobra no miolo da área, a bola passa pela linha formada na primeira trave e sobra limpa para Thomas Muller, que abre o placar.

Depois do gol, o Brasil ainda crê na qualidade dos seus jogadores e na vitória. Doce ilusão que, a partir dos 20 minutos, se transformou no maior dos pesadelos. Klose ampliou o placar aos 23, no rebote de Julio Cesar. Em dois erros de saída de bola, Kroos faz o terceiro e o quarto da Alemanha, no minuto 24 e 26. Três minutos depois, Khedira marca o quinto gol.

Faltando 60 minutos para o apito final, a Alemanha vencia o Brasil por 5 a 0. Torcedores choravam nas arquibancadas, outros xingavam. Os alemães davam risada, incrédulos. Nem mesmo eles acreditavam no que estavam vendo. Na volta do intervalo, a Alemanha jogando já em ritmo de treino ainda faz mais dois gols, com Schurrle. O gol de honra brasileiro veio pelos pés de Oscar, no finalzinho da partida.

A partida, além do duro golpe aplicado no "país do futebol", evidenciou recados que o campo já estava querendo nos dar a muito tempo. O Brasil estava ficando para trás. O futebol havia mudado, passou por transformações profundas nas formas de se jogar. O inepto Felipão, da família Scolari de 2002, já não existia mais, estava ultrapassado. O treinador paizão já não bastava mais.


Nestes 10 anos teve a volta de Dunga, que não deu certo, Tite, que teve alguns brilhos, como o título da Copa América de 2019 e não ter pedido jogo em Eliminatórias, mas a derrota na final para a Argentina no Maracanã vazio, por conta da pandemia de Covid-19, na final continental de 2021 e as eliminações nas Copas do Mundo de 2018, para a Bélgica, e 2022, para a Croácia, deixarem seu trabalho em cheque.

Depois da saída de Tite, foram três treinadores. Ramon Menezes era interino e sabia que não ficaria. A CBF dizia que tinha um acordo com Carlo Ancelotti e deixou Fernando Diniz até ele chegar. O ex-técnico do Fluminense não deu certo e o italiano resolveu ficar no Real Madrid (se é que tinha acerto). Agora, Dorival Júnior coleciona uma série de empates e não agrada. Então, fica a pergunta: quando será que a Seleção vai voltar a convencer?

Há 30 anos, Copa do Mundo de 1994 era aberta com vitória da Alemanha sobre a Bolívia

Com informações do Efemérides do Éfemello
Foto: arquivo

Alemanha bateu a Bolívia em Chicago

Trinta anos atrás, os Estados Unidos celebraram o início da primeira Copa do Mundo em seu território, no dia 17 de junho de 1994. E foi do jeito que só eles sabem fazer! Cerimônia de abertura grandiosa, com direito a apresentação de Oprah Winfrey e show de Diana Ross. Uma festa no Soldier Field, em Chicago.

A bola rolou logo depois. Em campo, a então campeã Alemanha, sem Franz Beckenbauer no banco, substituído por Berti Vogts. Equipe experiente, mas envelhecida, ainda com Matthäus e Klinsmann como os protagonistas. Do outro lado, a Bolívia, uma surpresa dos Andes, que se classificara com direito a vitória sobre a seleção em La Paz, o primeiro revés brasileiro em eliminatórias.

Sob sol ferrenho, o debut da Copa dos EUA foi um jogo duro e um único gol. Aos 16 minutos do segundo tempo, Klinsmann aproveitou desacerto dos bolivianos na defesa e anotou o tento vitorioso dos germânicos.


A contenda também ficaria marcada pela expulsão de “El Diablo” Etcheverry, o carrasco brasileiro nas eliminatórias. Ele entrou em campo aos 34 da etapa final e recebeu cartão vermelho três minutos depois!

Com mais uma derrota diante da Espanha e um empate contra sul-coreanos, os bolivianos ficariam na primeira fase naquela Copa. Já a Alemanha seria surpreendida pela sensação Bulgária, de Hristo Stoichkov, nas quartas de final.

Alemanha goleia Escócia com tranquilidade na abertura da Euro

Com informações do ge.globo e ESPN
Foto: Andrew Milligan/PA Images via Getty Images

Alemanha goleou a Escócia

Com imensa tranquilidade, a Alemanha venceu a Escócia por 5 a 1, nesta sexta-feira, no jogo de abertura da Euro 2024. Na Allianz Arena, em Munique, a seleção da casa abriu o placar logo aos 10 minutos, com Wirtz finalizando da entrada da área. Nove minutos depois, Musiala soltou a bomba na área para ampliar. No fim do primeiro tempo, Havertz marcou o terceiro cobrando pênalti. Na marcação da penalidade, o zagueiro escocês Porteous foi expulso, aumentando a facilidade alemã na sequência da partida.

Maior campeã da Euro, ao lado da Espanha, o time agora comandado por Julian Nagelsmann conta com o apoio de sua torcida para acabar com um longo jejum de dez anos sem título, que dura desde o Mundial de 2014 no Brasil. Por outro lado, a Escócia tenta um feito inédito: avançar da primeira fase do torneio. Só que para isso terá que reagir em seus próximos compromissos...

Eliminados na fase de grupos das últimas duas Copas do Mundo e com uma modesta campanha de oitavas da Euro de 2021, a Alemanha entrou em campo tentando dar uma resposta para o seu torcedor. E logo de cara já mostrou para que veio...

A seleção anfitriã fez um 1º tempo perfeito, tanto que foi para o intervalo vencendo por 3 a 0. Com 10 minutos de jogo, Kimmich rolou para Wirtz chutar no cantinho para fazer 1 a 0.

O segundo veio oito minutos depois. Desta vez, Havertz tocou para Musiala anotar um belo gol em Munique. Sem dar qualquer chance de reação ao adversário, a Alemanha trocou passes e seguiu em cima.

Até que aos 43, Gündogan sofre dura entrada de Porteous na área. O árbitro não só marcou pênalti, como também expulsou o zagueiro escocês. Havertz converteu com categoria para ampliar o placar para os alemães.

Com um a mais, a equipe de Julian Nagelsmann voltou com tudo para o 2º tempo e seguiu criando boas chances contra os escoceses, que sequer conseguiram ficar com a bola nos pés.


De tanto pressionar, Füllkrug aproveitou a sobra dentro da área e mandou para o fundo das redes para sacramentar a goleada alemã, aos 22. O próprio atacante do Dortmund chegou a fazer o quinto, mas teve seu gol anulado por impedimento.

Já nos acréscimos, Rüdiger acabou mandando contra o próprio patrimônio para descontar para a Escócia. No último lance, Emre Can balançou as redes para a Alemanha.

Com a vitória, a Alemanha larga na frente no Grupo A, liderando com três pontos. A Escócia fica na lanterna, ainda sem pontuar, mas com saldo -4. Hungria e Suíça se enfrentam neste sábado para definir a primeira rodada da chave.

Toni Kroos surpreende e anuncia que se aposentará após a Euro

Com informações do ge.globo
Foto: divulgação

Toni Kross defendendo o Real Madrid

Toni Kroos vai deixar os gramados após a Eurocopa. O meia alemão do Real Madrid, de 34 anos, anunciou nesta terça-feira sua decisão, através de comunicado divulgado pelo clube espanhol.

"Como eu sempre disse: o Real Madrid é e será meu último clube. O dia 17 de julho de 2014, da minha apresentação no Real Madrid, mudou minha vida. Após 10 anos, no fim desta temporada esse capítulo chegará ao fim. Eu nunca vou esquecer este período", escreveu Kroos, em carta endereçada aos torcedores do Real Madrid.

Kroos tinha contrato com o Real Madrid até junho. Em março, a imprensa europeia noticiou a renovação do contrato por mais uma temporada, o que acabou não se confirmando.

O meia ainda defenderá o Real Madrid na final da Liga dos Campeões, no que pode ser seu último título pelo clube. Além disso, Kroos voltou à seleção da Alemanha para disputar a Eurocopa no país. "Toni Kroos é um dos grandes jogadores da história do Real Madrid, e este clube será sempre sua casa", disse o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez.

Ao todo, Kroos deixa o Real Madrid com 463 jogos e 22 títulos, incluindo quatro troféus da Liga dos Campeões. Pela Alemanha, ele fez parte da seleção que conquistou a Copa do Mundo em 2014, no Brasil.

Clubes de Toni Kroos na carreira:

2007 a 2014: Bayern de Munique
2009 a 2010: Bayer Leverkusen
2014 em diante: Real Madrid


Títulos de Toni Kroos na carreira:

Copa do Mundo: 2014
Liga dos Campeões: 2013 (Bayern), 2016, 2017, 2018 e 2022 (Real Madrid)
Mundial de Clubes: 2013 (Bayern), 2014, 2016, 2017, 2018 e 2022 (Real Madrid)
Campeonato Espanhol: 2017,2020, 2020 e 2024 (Real Madrid)
Campeonato Alemão: 2008, 2013 e 2014 (Bayern)
Copa do Rei: 2023 (Real Madrid)
Copa da Alemanha: 2008, 2013 e 2014 (Bayern)
Supercopa da Europa: 2013 (Bayern), 2014, 2017 e 2022 (Real Madrid)
Supercopa da Espanha: 2017, 2020, 2022 e 2024 (Real Madrid)
Supercopa da Alemanha: 2012 (Bayern)

Morre Andreas Brehme, autor do gol do título da Alemanha na Copa de 1990

Com informações do ge.globo
Foto: arquivo

Andreas Brehme e seu gol mais importante na carreira

Morreu nesta terça-feira o ex-jogador Andreas Brehme, campeão do mundo com a Alemanha em 1990. Aos 63 anos, o ex-lateral não resistiu a uma parada cardíaca, após ser internado às pressas em um hospital em Munique.

Brehme fez o gol do título da Alemanha na Copa do Mundo de 1990. Em cobrança de pênalti, foi o responsável pelo 1 a 0 sobre a Argentina na final. Canhoto, ele chutou com a perna direita, de forma a desconcentrar o goleiro Goycoechea, famoso na época pela capacidade de pegar pênaltis.

Ao todo, Brehme defendeu a seleção alemã em 86 jogos. Em 2020, ele leiloou a bola da Copa de 1990 para ajudar a Itália no combate à pandemia de coronavírus.

Lateral capaz de jogar pelos dois lados e também como zagueiro, Brehme começou a carreira no Kaiserslautern nos anos 1980, até chamar a atenção do Bayern de Munique, que o contratou em 1986.


Dois anos depois, Brehme foi para a Inter de Milão, num momento em que os clubes italianos começaram a investir em peso na contratação de estrangeiro. Ele formou um trio alemão na Inter ao lado do meia Matthaus e do atacante Klinsmann.

No fim da carreira, Brehme passou ainda por Zaragoza, da Espanha, e Kaiserslautern, onde se aposentou.

Luto! Morre a lenda do futebol alemão Franz Beckenbauer

Foto: arquivo

Beckenbauer estava com 78 anos

O ex-jogador de futebol alemão Franz Beckenbauer morreu nesta segunda-feira (8), informou a DPA, agência de notícias do país. O ex-zagueiro foi campeão da edição de 1974 da Copa do Mundo como jogador e de 1990 como treinador.

Um comunicado da família foi divulgado pela imprensa alemã, sem detalhes sobre a causa da morte, apenas indicando que o ex-atleta morreu dormindo. Ele estava com problemas de saúde nos últimos meses.

"É com profunda tristeza que anunciamos que meu marido e nosso pai, Franz Beckenbauer, faleceu pacificamente enquanto dormia ontem, domingo, cercado por sua família. Pedimos que você possa lamentar em silêncio e abster-se de fazer qualquer pergunta”, disse o comunicado.


Beckenbauer foi um dos três no mundo a ganhar uma Copa como jogador e técnico (na Copa da Alemanha em 1974 e da Itália em 1990). Os outros dois são Zagallo, que morreu no último sábado (6) e o Didier Deschamps (1998, na França, e 2018 na Rússia). Zagallo ganhou como jogador as Copas de 1958 e 1962, como técnico a de 1970 e era coordenador em 1994.

Alemanha bate a França nos pênaltis e é campeã da Copa do Mundo Sub-17

Por Lucas Paes
Foto: Getty Images

Título alemão na Indonésia

A Alemanha finalmente conquistou sua primeira Copa do Mundo Sub-17! Os germânicos sofreram, chegaram a abrir 2 a 0 no placar, ficaram com um a menos, levaram o empate, mas venceram nos pênaltis por 4 a 3. A conquista veio na manhã deste sábado, dia 2 de dezembro, no Estádio Manahan, em Suracarta, na Indonésia. Foi a primeira conquista alemã na competição, em sua primeira final. 

Para chegar à decisão da Copa do Mundo Sub-17, a Alemanha passou pela Argentina, ganhando nas penalidades, após um emocionante 3 a 3 no tempo normal. Já a França, na semifinal, eliminou Mali vencendo de virada pelo placar de 2 a 1.

O jogo começou praticamente com a Alemanha tendo um gol anulado, com Brunner. Pouco depois, Moerstedt assustou. Era curioso aquele início, pois apesar de ter mais a bola, a França era toda hora alvejada pelo rápido time alemão. Aos 14', Darvich tentou e mandou por cima. Cinco minutos depois, foi a vez de Brunner desperdiçar outra chance. A França foi chegar pela primeira vez aos 21', quando Boubré fez linda jogada, mas parou no em Heide. A Alemanha respondeu com Darvich, que também obrigou Argney a trabalhar.

Na sequência, os tedescos reclamaram pênalti em lance polêmico com Darvich na área. O juizão foi ao VAR e após longa revisão marcou. Brunner bateu e fez o primeiro dos alemães em Suracarta. A equipe germânica seguiu em cima e aos 35', Argney foi obrigado a trabalhar de novo em chute de Moerstedt. No fim das contas, o 1 a 0 do primeiro tempo ficou até barato diante do domínio alemão.

Na etapa final, o jogo voltou agitadaço. Primeiro, os Bleus tentaram com Syliah, por cima. O Mannschaft respondeu com o segundo gol: após cruzamento, Darvich pegou quase sem ângulo para marcar o segundo. A resposta francesa veio logo na sequência, com Bouabré recebendo sozinho na esquerda, avançando e vencendo o goleiro alemão para diminuir. A equipe francesa passou a pressionar muito depois do gol, criando oportunidades. Aos 23', Osawe, da Alemanha, foi expulso após uma falta violenta. 

A França tinha certa dificuldade para atacar e viu Morestedt assustar aos 35', de novo. A partir daí, os Bleus passaram a pressionar: Sylla teve duas boas chances, mas foi Amogou quem deixou tudo igual, aos 39 minutos: após ótima jogada de Gomis, o atacante francês tocou para as redes sozinho na segunda trave. 


A partir daí, o jogo ficou aberto e maluco nos acréscimos: Bouneb cruzou com perigo para boa saída de Heidi. Os germânicos responderam quase marcando, com Brunner chutando em cima do goleiro e Moerstedt chutando por cima na sobra. Aos 47', Sadi chegou finalizando com perigo e só não fez o segundo pois Heidi fez linda defesa. Apesar da loucura final, o placar terminou em empate, que levou o jogo aos pênaltis. 

Nos pênaltis, Sanda abriu acertando para a França. Já Argney pegou o primeiro pênalti alemão. Bouneb marcou para os franceses, mas Remseck acertou para os germânicos. Sangui mandou para fora no terceiro francês e Moerstedt marcou. Nibiu parou em Heidi e Harchoui deu o primeiro match point aos alemães. Chinkwé deixou os franceses vivos e Argney pegou o pênalti de Bruner. Nas alternadas, Gomi começou sendo parado por Heidi, Kabar fez o gol do título alemão. 

Alemanha tira Argentina nos pênaltis e vai à final do Mundial Sub-17

Com informações do GE.com
Foto: EFE/EPA/Adi Weda

Moerstedt comemora gol da Alemanha sobre Argentina na semifinal do Mundial Sub-17

A Alemanha superou a Argentina e se garantiu na final da Copa do Mundo Sub-17, sediado na Indonésia. O triunfo na semifinal no Estádio Manahan, em Suracarta, nesta terça-feira, veio nos pênaltis (4 a 2), depois de empate em 3 a 3 no tempo normal. Goleiro reserva da seleção alemã, Heide foi o herói da classificação, pegando as cobranças de Mastantuono e Echeverri.

Para chegar à semifinal, a Alemanha teve um confronto com a Espanha, nas quartas, onde levou a melhor, vencendo por 1 a 0. Já a Argentina fez um grande jogo na etapa anterior, bateu o rival Brasil, por 3 a 0, para avançar.

Aos nove minutos da primeira etapa, Brunner abriu o placar para a Alemanha,que havia começado melhor no jogo. Porém, antes do intervalo, Ruberto colocou a Argentina na frente, marcando aos 36 'e 49' do primeiro tempo.

Na etapa complementar, o camisa 7 alemão balançou as redes novamente e deixou tudo igual quando o relógio marcava 13 minutos. Pouco depois, Mortvedt virou o duelo, aos 24', fazendo 3 a 2 para os germânicos.

Mas, quando muitos já comemoravam a classificação alemã para a decisão, Ruberto apareceu novamente. Nos acréscimos, o centroavante argentino fez o seu terceiro gol na partida e a definição da vaga foi para as cobranças na 'marca da cal'.

Nas penalidades máximas, Heide defendeu as duas primeiras cobranças, parando Mastantuono e Echeverri. Florentín pegou a batida de Jeltsch, dando esperança à Argentina, seleção que eliminou o Brasil nas quartas de final. Os jogadores converteram até Brunner balançar a rede e assegurar a Alemanha na decisão.


A Alemanha vai brigar pelo título contra França ou Mali, que fazem a outra semifinal nesta terça. É a primeira vez que a seleção alemã disputa a final do Mundial Sub-17 - foi vice-campeã como Alemanha Ocidental no Mundial Sub-16, em 1985. A decisão será no próximo sábado, também no Estádio Manahan, em Suracarta. A disputa do terceiro lugar ocorrerá na véspera, no mesmo local.

Alemanha faz 1 a 0 na Espanha e está na semifinal da Copa do Mundo Sub-17

Foto: Fifa.com

Alemanha avançou

As quartas de final da Copa do Mundo Sub-17 de 2023 foram abertas nesta sexta-feira, dia 24, no Estádio Internacional de Jacarta, na Indonésia. A Alemanha venceu a Espanha, pelo placar de 1 a 0, e está na semifinal do certame.

Pelas oitavas de final da competição, a Espanha avançou eliminando o Japão, vencendo pelo placar de 2 a 1. Já a Alemanhã, na mesma etapa, ganhou dos Estados Unidos para avançar para a semifinal, com o placar de 3 a 2.

Jogo equilibrado em Jacarta. No primeiro tempo, as duas equipes ficaram se estudando, indo aos poucos ao ataque. Com o tempo passando, as seleções foram se soltando, criando mais chances. Mas, ainda assim, o embate foi para o intervalo com o placar de 0 a 0.

Na segunda etapa, o panorama mudou um pouco. Aos 19 minutos, a Alemanha teve um pênalti a seu favor. Noah Darvich foi para a cobrança e abriu o marcador. A Espanha até tentou reagir, mas o placar de 1 a 0 persistiu e os germânicos avançaram.


Com o resultado, a Alemanha vai encarar o vencedor de Brasil e Argentina, que se enfrentam ainda nesta sexta-feira, na semifinal do certame. O jogo será na terça-feira, dia 28, às 5h30, no Estádio Manahan, na cidade de Suracarta.

A Inglaterra campeã da Copa do Mundo em 1966

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Inglaterra campeã da Copa do Mundo 1966

A Inglaterra inventou o futebol nos anos 1800 e a pura realidade é que nunca conseguiu ser uma força constante no futebol de seleções. O English Team só tem um título oficial ao longo de sua história e ele foi conquistado há exatos 57 anos, num abarrotado estádio de Wembley, diante da Alemanha Ocidental, quando os Three Lions conquistaram a Copa do Mundo, jogando dentro de sua casa numa vitória cercada de polêmicas.

A Inglaterra chegou a aquela Copa do Mundo como uma das favoritas, mas a grande força de quem se esperava muito era a atual bicampeã, a Seleção Brasileira. O English Team tinha nomes como Bobby Moore, Charlton, Hurst, Callaghan, Hunt e o goleiraço Gordon Banks. Comandado por Alf Ramsay, o English Team tinha grandes expectativas por jogar dentro de sua casa. 

A equipe inglesa, porém, não teve um grande começo. Jogando em Wembley, o time da casa ficou apenas no zero com o Uruguai em sua estreia. Na segunda rodada, gols de Charlton e Hunt garantiram a vitória diante do México, também em Wembley e também venceu a França pelo mesmo placar no Estádio de Wembley, com dois do matador Hunt. 

No mata-mata, que contava com o desfalque do Brasil, eliminado após a bagunça que foi a preparação e todo o aspecto que envolveu aquele mundial, o time da casa pegou a Argentina e sofreu muito no jogo das quartas de final, vencendo por 1 a 0 com um gol solitário de Hurst (não Hunt) a apenas 12 minutos do fim do jogo. Na semifinal, os ingleses tiveram pela frente a forte seleção portuguesa e venceram por 2 a 1, graças a atuação primorosa de Charlton, que fez os dois gols do English Team. Eusébio fez o gol luso.


Na decisão, quem pulou a frente foi a Alemanha, com Haller, logo aos 12 minutos. A Inglaterra não demorou muito a empatar, com um gol de cabeça de Hurst. Peters fez o segundo aos 33' do segundo tempo, porém, a um minuto do fim, Weber empatou. Na prorrogação, aconteceu um dos lances mais polêmicos da história do futebol, quando o bandeirinha confirmou gol no chute de Hurst que não tinha entrado, aos seis minutos. Sem conseguir sucesso na pressão, os alemães viram ainda Hurst marcar mais um para garantir a taça.

O título é até hoje o único da Seleção Inglesa no futebol profissional masculino. Recentemente, o English Team perdeu para a Itália em casa a chance de sua primeira Eurocopa. Atualmente, apesar de ter um dos times mais fortes do planeta, os Three Lions ainda não conseguiram igualar os feitos dos heróis de 1966. 

O milagre de Berna na Copa do Mundo de 1954

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Seleção Alemã comemorando

Há 69 anos, o futebol alemão marcava um dos maiores momentos de sua história, que ficou conhecido como ‘O milagre de Berna’. No dia 4 de julho de 1954, teve a final da Copa do Mundo, que foi entre Alemanha Ocidental e Hungria, em um momento de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial.

Era a primeira Copa com cobertura da televisão, o que dava uma expectativa maior para todos. Era tudo muito novo, ainda mais com a reconstrução após a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha estava pegando os cacos, e vencer a competição daria uma grande felicidade ao seu povo.

A final ocorreu no dia 4 de junho, e tinha uma grande expectativa, principalmente por parte dos húngaros, que vinham de 32 jogos sem perder e sendo o grande favorito para a decisão.

Com mais de 60 mil pessoas no Estádio Wankdorf, em Berna, e todos com uma grande expectativa. Com um amplo favoritismo da Hungria, que já havia vencido os alemães na primeira fase, por 8 a 3, entraria muito confiante, e tudo parecia estar a favor dos húngaros.

A partida começou com muita pressão da Hungria, que não demorou muito para abrir o placar. Aos 6 minutos, Puskás abriu o placar, mas não parou por aí, pois logo na sequência ampliou. Aos 8 minutos, Czibor fez o segundo, o que para todos parecia estar com o título mais que garantido.

O placar era muito bom, ainda mais com um grande ínicio de jogo, mas isso não desanimou o time Alemão. A equipe não demorou muito para reagir, pois logo aos 10 minutos, diminuiu o resultado com Marlock. A partida estava muito agitada, e tudo poderia acontecer.

Houveram diversas oportunidades para ambos os lados no começo. Mas, aos 18 minutos, Rahn empatou a partida. Depois de quatro gols em menos de 20 minutos, o jogo acabou dando uma acalmada e o nervosismo tomou conta para os dois lados.

Nenhuma das equipes queriam ficar sem o título, então acabou ficando um jogo mais brigado, sem grandes oportunidades. Os torcedores, times, jornalistas e todos que acompanhavam o jogo estavam tensos, pois foi uma grande final.

Aos 40 minutos, novamente Rahn, marcou o gol que deu o título para a Alemanha. Um relato emocionante, foi a narração de Herbert Zimmermann, que marcou a história: "Acabou! Acabou! Acabou! O jogo acabou! A Alemanha bate a Hungria por 3 a 2 na final em Berna!".

A conquista foi muito comemorada, ainda mais por como aconteceu, e de todos os fatos que aconteceram foram da esfera do futebol. O povo alemão comemorou muito o título.


Campanha da equipe - A Alemanha caiu no Grupo 2, que tinha a Hungria, Turquia e Coreia do Sul. Na época era feito em outro formato, havia apenas dois jogos, que era sorteado, e as equipes não se enfrentavam entre si. Os dois com melhores campanhas passaram para o mata-mata.

A Alemanha venceu a Turquia por 4 a 1, mas acabou sendo derrotado por 8 a 3 para a Hungria. Com isso,os alemães empataram na pontuação com a Turquia, e acabou tendo uma partida de desempate, que acabou com a vitória por 7 a 2.

Nas quartas de final, a Alemanha enfrentou a Iugoslávia, e venceu com tranquilidade por 2 a 0. Na semifinal, jogou contra a Áustria, e venceu por 6 a 1, passando para a grande final.

Em amistoso, Seleção Brasileira Feminina bate as alemãs na casa das adversárias

Por Lucas Paes
Foto: Thais Magalhães/CBF

Tamires marcou o primeiro do Brasil 

A Seleção Brasileira Feminina conseguiu um grande resultado no início da tarde desta sexta, dia 11 de abril. A Canarinho bateu a boa equipe da Alemanha por 2 a 1, em jogo disputado no Max-Morlock Stadium completamente lotado, em Nuremberg, na Alemanha. Os gols brasileiros foram de Thamires e Ary Borges. Brand fez pelas donas da casa.  Foi o último jogo de ambas as equipes antes do início da disputa da Copa do Mundo de Futebol Feminino. 

As Canarinhas vinham da recente derrota nos pênaltis para a Inglaterra na finalíssima de 2023, em Wembley. A Alemanha vinha de vitória fora de casa em amistoso contra a Holanda por 1 a 0, ambos os jogos já nesta "data FIFA". 

Melhor no jogo no começo, o Brasil forçou bastante a marcação e parou o bom time alemão, já criando chance aos nove minutos, numa linda bola de Geyse para Gabi Nunes mandar de cabeça por cima. Ainda em cima, a equipe brasuca chegou ao gol aos dez minutos, numa linda bola de Rafaelle que Gabi dominou e mandou para o gol, Berger até pegou, mas no rebote Tamires mandou para as redes. Mesmo depois do gol, as donas da casa ainda demoraram a entrar no jogo, ainda sofrendo com a forte marcação imposta pelas brasileiras.

Foi só aos 18' que o time germânico foi chutar pela primeira vez, numa pancada de Lea Schuller por cima do gol. Pouco depois, Schopp tentou em cobrança de falta, mas parou em defesa tranquila de Letícia. Depois disso, a equipe brasuca se acertou e passou a não permitir mais a pressão ao time alemão. Aos 37', numa cobrança de escanteio, Ary Borges combinou com Gabi Nunes e cruzou para a área, a bola passou por todo mundo e entrou, ampliando o placar. Números que se mantiveram até o fim do primeiro tempo.

Na etapa final, a Alemanha tentou voltar mais em cima do time brasileiro, mesmo assim, a equipe Canarinho seguia melhor no jogo e chegando com mais perigo quando conseguia atacar, apesar do ritmo mais devagar do jogo. Aos 14', Adriana pegou um chutaço da entrada da área, mas mandou nas mãos de Berger. Ainda em cima, o Brasil quase chegou lá de novo aos 32', numa linda jogada que terminou num gol perdido por Gabi Nunes.


No finalzinho, a Alemanha chegou mais. Primeiro, tentou num chute de fora da área que passou com pouco perigo. Depois, aos 43', Schurrle perdeu ótima chance na cara da goleira brasileira. Aos 46', Brann finalmente conseguiu o gol alemão, num jogada onde Schurrle finalizou, Letícia deu rebote e Brand marcou o gol e deu números finais ao jogo. Vitória brasileira em Nuremberg. 

Agora, as duas equipes focam na Copa do Mundo Feminina. O Brasil pega o Canadá, no dia 24 de julho, às 8h, no Hindmarsh Stadium. A Alemanha pega o Marrocos, no mesmo dia, mas às 5h30, no Melbourne Rectangular Stadium. Lembramos que neste ano a competição é sediada na Austrália. 

Geoff Hurst e os três gols na final da Copa do Mundo de 1966

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Geoff Hurst foi o grande jogador da final da Copa do Mundo de 1966

Geoffrey Charles Hurst, mais conhecido como Geoff Hurst, nasceu em Ashton-under-Lyne, Reino Unido, no dia 8 de dezembro de 1940, fazendo história no futebol inglês e principalmente pela sua seleção. O atacante foi o herói do único título mundial inglês e também o único na história da competição a marcar três gols na decisão.

O atacante iniciou sua carreira profissional em 1959, com apenas 18 anos, atuando pelo West Ham, clube no qual ficou grande parte de sua carreira. Hurst desde o início já era convocado para a categoria de base da seleção, começou pelo sub-16 em 1959 e foi só progredindo,

O jogador fazia sucesso no futebol inglês, sendo uma grande estrela da sua equipe e mostrando todo seu potencial. Hurst decidiu grandes jogos pelo West Ham e ia a cada jogo se firmando mais no profissional. Em 1963, o atacante começou a ser chamado para a equipe profissional da seleção e começou a fazer parte do ciclo para a Copa do Mundo de 1966.

Hurst se firmou no time titular e se tornou a principal esperança de gol da seleção inglesa. A Copa de 1966 aconteceu na Inglaterra e todos tinham uma grande expectativa, pois a equipe tinha um bom time e entraria como uma das favoritas da competição.

Na primeira fase, a Inglaterra estava no Grupo A junto com Uruguai, México e França. Os ingleses se classificaram em primeiro lugar na chave, com duas vitórias e um empate. Nas quartas de finais, a Inglaterra enfrentou a Argentina e a partida foi muito complicada. O jogo foi muito pegado e sem grandes chances para os dois times, porém, na oportunidade que teve, Hurst conseguiu se decidir e marcou o gol da vitória aos 32 minutos do segundo tempo.

Já na semifinal, o time enfrentou Portugal, que seria uma partida complicada, pois o seu adversário tinha o artilheiro da competição e o melhor jogador do campeonato, que era o Eusébio. Porém, a Inglaterra conseguiu fazer um ótimo jogo, abrindo o placar na primeira etapa e consolidando a vitória no segundo tempo, garantiu a classificação para a decisão.

Na grande decisão, a Inglaterra enfrentou a Alemanha Ocidental, no Estádio Wembley, em Londres, com um público superior a 96 mil pessoas. A final foi muito agitada e com um grande equilíbrio, a Alemanha saiu na frente com Haller aos 12 minutos.

Logo na sequência a Inglaterra empatou com Hurst e o jogo ficou muito equilibrada. As duas equipes tiveram chances durante toda a final, mas algumas vezes ficaram com medo de arriscar. Aos 33 minutos, Peters virou a partida para os ingleses, mas aos 44 minutos, a Alemanha conseguiu o empate com Weber e levou o jogo para a prorrogação.


A prorrogação gerou uma grande polêmica e muitos dizem que mudou o rumo da decisão. Aos 6 minutos, Hurst chutou e a bola bateu no travessão, mas acabou quicando exatamente sobre a linha e o árbitro assinalou o gol para a Inglaterra. Com a desvantagem no placar, a Alemanha teve que se expor e isso prejudicou a equipe.

Com os alemães se expondo, a partida ficou com muitos espaços para a Inglaterra, que conseguiu aproveitar. Já no segundo tempo da prorrogação, aos 15 minutos, Hurst conseguiu um feito histórico, marcou mais um gol, consolidando o título e se tornando o primeiro e único jogador a marcar um hat-trick na final da Copa do Mundo.

Oliver Bierhoff pede demissão de diretoria da Federação Alemã após eliminação precoce na Copa

Com informações do UOL Esporte
Foto: divulgação DFB

Oliver Bierhoff era diretor da Federação Alemã de Futebol

A Alemanha teve uma participação decepcionante na Copa do Mundo do Qatar. Eliminada ainda na primeira fase pelo segundo Mundial seguido, a campanha alemã teve mais consequências. O ex-jogador Oliver Bierhoff pediu demissão nesta segunda-feira (5) e não é mais diretor esportivo da Federação Alemã.

"Obrigado pelo seu esforço, Oliver. Desejamos-lhe tudo de melhor. Oliver Bierhoff e a DFB concordaram hoje em rescindir prematuramente seu contrato, que vai até 2024", declarou a Federação Alemã em pronunciamento.

Bierhoff iniciou a trajetória na Federação da Alemanha logo após deixar os gramados, em 2004. A primeira função foi como gerente de operações. Desde 2018 ele assumiu o papel de diretor esportivo da entidade. Ele trabalhava com a equipe principal e as categorias de base.

"Oliver Bierhoff prestou um serviço incrível à DFB. Embora tenhamos ficado aquém das expectativas em campo nos últimos torneios, ele esteve por trás de grandes momentos. Seu trabalho estará para sempre entrelaçado com nosso triunfo na Copa do Mundo no Brasil", falou o presidente da Federação Alemã, Bernd Neuendorf.


A Alemanha encerrou a sua participação no Qatar com quatro pontos em três jogos, na terceira colocação. Japão,com seis pontos, e Espanha, com quatro (e mais saldo que os alemães), foram os classificados do Grupo E.

Alemanha vence a Costa Rica, mas está eliminada da Copa do Mundo

Por Victor de Andrade
Foto: Fifa.com

Vitória alemã não serviu para a classificação

Pela segunda vez consecutiva, a Alemanha é eliminada na primeira fase de uma Copa do Mundo. Nesta quinta-feira, dia 1º, no Estádio Al Bayt, em Al Khor, os alemães até venceram a Costa Rica, em jogo muito movimentado, por 4 a 2, mas a vitória do Japão sobre a Espanha eliminou os germânicos do Catar 2022.

A Alemanha não vem fazendo uma boa primeira fase, tendo sido derrotado pelo Japão, na estreia, por 2 a 1, e depois empatado com a Espanha em 1 a 1. Já a Costa Rica começou a Copa do Mundo tomando um 'atropelo' de 7 a 0 da Espanha, mas depois venceu o Japão por 1 a 0.

Alemanha dominou a primeira etapa no Al Bayt, com 65% da posse de bola e expressivas 11 finalizações com apenas uma da Costa Rica. Não à toa, ficou na frente do placar, por 1 a 0, após fazer as honras com Gnabry, logo aos nove minutos.

Os costa-riquenhos não conseguiam responder em tentativas que aproveitaram em falhas da defesa alemã, como no chute de Fuller aos 42 minutos, mas não conseguiram balançar as redes. Assim, a primeira etapa terminou com vantagem germânica por 1 a 0.

No segundo tempo a Costa Rica melhorou e foi para cima, aproveitando a apatia da Seleção Alemã após os anúncios dos dois gols do Japão, que virava o placar contra a Espanha e deixava os germânicos de fora das oitavas.

E como Los Ticos ficavam com chances, foram de vez para a pressão e empatou aos 12 minutos. Após erro alemão no meio de campo, a Costa Rica recuperou a posse, chegou com cruzamento dentro da área e teve o primeiro chute defendido por Manuel Neuer. Tejeda aproveitou o rebote e mandou a bola para o fundo das redes: 1 a 1.

O gol acordou os alemães. Aos 15', Musiala mandou a bola na trave e, no minuto seguinte, Thomas Müller teve chance, mas finalizou para fora. Musiala gostou do "poste", pois aos 21' mandou a 'pelota' nela de novo.

Mas, quem marcou foi a Costa Rica. Aos 24 minutos, após cobrança de falta pela esquerda, a bola ficou pipocando na área e Vargas deu um leve toque para mandar a bola para o fundo das redes: 2 a 1 para os Ticos em Al Khor.

Mas a alegria da Costa Rica durou pouco. Aos 26 minutos, a Alemanha deixou tudo igual. Após falha da defesa costarriquenha, a bola espirrou e sobrou para Havertz, que teve categoria para tirar Navas e marcar: 2 a 2.

Aos 30', a Alemanha teve tudo para ficar na frente do marcador novamente, com Fükrug, mas Navas fez uma defesa espetacular. Aos 39', a Alemanha fez o terceiro, com Havertz, após cruzamento pela direita de Gnabry e vacilo da defesa da Costa Rica.

E ainda teve tempo para o quarto gol alemão. Aos 43', após virada de jogo e ajeitada de Sané pela esquerda, Fükrug, sozinho na pequena área, marcou. Na hora, foi marcado impedimento, mas o VAR corrigiu a marcação e deu o gol: 4 a 2 para a Alemanha.


Porém, o resultado não adiantou muito para a Alemanha. Com a vitória do Japão sobre a Espanha, as duas equipes da outra partida ficaram com as duas primeiras colocações da chave, fazendo com que alemães e costarriquenhos "morressem abraçados" no torneio.

Com o resultado, a Alemanha ficou com a segunda colocação do Grupo E e vai encarar o Marrocos, primeiro do F, nas oitavas de final. O jogo será na terça-feira, dia 6 de dezembro, às 13 horas, no Estádio Cidade da Educação, em Doha. Já a Costa Rica se despede do torneio.

Espanha e Alemanha empatam em 1 a 1 e embolam o grupo E da Copa do Mundo 2022

Por: Emerson Gomes
Foto: Fifa.com

Alemães estão na lanterna do grupo E

Espanha e Alemanha empataram por 1 a 1 na tarde deste domingo (27) no Al Bayt Stadium, em Doha, no Catar. Os espanhóis ficam na liderança do Grupo E do Mundial com quatro pontos, já os alemães tem apenas um ponto e em ultimo precisam vencer na próxima rodada para ter chances de classificação. Os gols foram marcados por Alvaro Morata e Niclas Fullkrug.

Na primeira rodada do Grupo E do Mundial, os espanhóis aplicaram uma sonora goleada de 7 a 0 na Costa Rica. Já os alemães protagonizaram uma das grandes zebras da competição perdendo de virada para o Japão por 2 a 1. 

Os espanhóis começaram melhores, e logo aos 6 minutos Dani Olmo obrigou o goleiro Neuer a fazer grande defesa. Os alemães responderam aos 10' com Serge Gnabry. A partida seguiu equilibrada, sem chaves de gol mas com muita movimentação e disputas terrestres. Aos 29' o zagueiro Rudiger chutou por cima.

Aos 32' Ferran Torres finalizou por cima do gol. Aos 39' Rudiger marcou de cabeça, mas estava impedido. Os últimos minutos da primeira etapa foram intensos, mas o placar não se mexeu. Intervalo de jogo e nada de gols.

A segunda etapa começou movimentada, mas a primeira boa oportunidade de gol veio aos 11 com Kimmich, que após erro na saída de bola espanhola finalizou para a defesa de Unai Simon. E aos 16' após passe de Jordi Alba , Alvaroorata se antecipou a marcação e abriu o placar, 1 a 0 Espanha. Com o gol, a situação alemã ficava difícil na competição, por isso a equipe passou a pressionar.

Os alemães melhoraram na partida após as substituições, que renovaram a movimentação do ataque, até que aos 36' Niclas Fullkrug bateu com força para empatar, 1 a 1. Após o gol os alemães buscaram a todo custo a vitória mas ela não veio. Fim de jogo e tudo igual em Doha, 1 a 1.


Na última rodada da primeira fase a Espanha encara o Japão, no Estádio Internacional Khalifa, em Doha. Já a Alemanha encara a Costa Rica no Al Bayt Stadium, em Al Khor. Ambas partidas serão disputadas na próxima quinta-feira (1) às 16 horas, pelo horário de Brasília.

De virada, Japão surpreende e estreia na Copa do Mundo vencendo a Alemanha

Por Fabio Rocha
Foto: Reuters

Japão conseguiu a virada no segundo tempo

Deu zebra! O Japão estreou na Copa Do Mundo do Catar vendendo de virada a Alemanha por 2 a 1, na manhã desta quarta-feira, dia 23, no Estádio Internacional Khalifa, em Doha. Pela primeira vez em sua história, o Japão venceu um jogo de virada na Copa e deu um belo passo para avançar à próxima fase.

A Alemanha que teve uma campanha vexatória em 2018, chega esse ano como uma das favoritas e com uma mistura de jogadores experientes com grandes novos talentos. O Japão manteve sua base e tenta uma missão dificílima, que é passar de fase em um grupo muito difícil.

Antes de começar o jogo, na foto posada das equipes, a Seleção Alemã protestou com os jogadores colocando a mão na boca, alegando censura por o capitão, o golero Manuel Neuer, não poder utilizar uma faixa de capitão com mensagens em defesa da comunidade LGBTQI+.

O primeiro tempo começou com a Alemanha tentando controlar a posse de bola e colocar seu ritmo de jogo, porém, os japoneses pressionaram a saída de bola e complicou os europeus. A equipe japonesa não se importava em ter a bola, mas quando roubava saía muito rápido para o ataque.

Os japoneses até chegaram a abrir o placar aos 7 minutos em um contra-ataque, mas o bandeirinha assinalou impedimento. O Japão estava melhor na partida e teve as melhores oportunidades até os 30 minutos. Aos 32 minutos, depois de uma boa troca de passes, que envolveu a zaga japonesa, o lateral David Raum recebeu livre na área e o goleiro Gonda saiu atrapalhado e cometeu um pênalti.

Aos 33 minutos, Gündogan foi para a batida e com tranquilidade abriu o placar para os europeus. Após o gol, os alemães conseguiram trocar passes mais rápidos e envolver a zaga adversária, tendo grandes oportunidades de ampliar a vantagem. No final da primeira etapa, Havertz até marcou o segundo, mas o VAR revisou o lance e deu impedimento.

No segundo tempo, o Japão voltou melhor e pressionou mais, fazendo a defesa adversária trabalhar mais. A Alemanha conseguiu ter mais espaços e conseguiu criar grandes chances de ampliar o placar, mas parou nas grandes defesas do goleiro Gonda.

Mas não foi só Gonda que trabalhou, Neuer também foi muito exigido e fez grandes defesas que seguraram a vitória de sua equipe. Depois de tanta insistência, aos 30 minutos, Neuer fez uma linda defesa, mas o rebote voltou nos pés de Doan, que em um toque colocou a bola no fundo da rede.


O Japão continuou melhor na partida e aos 38 minutos foi premiado com o gol da virada. Asano recebeu um lindo lançamento, dominou com categoria e chutou forte para marcar o segundo da equipe japonesa. Foi a primeira vitória de virada dos nipônicos na história das Copas.

Na próxima rodada, a Alemanha enfrenta a Espanha no domingo, dia 27, às 16 horas, no Estádio Al Bayt, em Al Khor. Já o Japão joga contra a Costa Rica também no domingo, mas às 7 horas, no Estádio Ahmed Bin Ali, em Al Rayyan.

Andreas Brehme e o gol do título alemão na Copa do Mundo de 1990

Por Lucas Paes
Foto: Aquivo

Brehme fez o gol do título alemão em 1990

A Alemanha é um dos países mais tradicionais do futebol mundial. Os germânicos são donos de quatro taças da Copa do Mundo, revelaram diversos nomes gigantescos do esporte bretão ao longo de toda a história e sempre foram uma das referências da modalidade em todo o planeta, seja no masculino ou no feminino. Completa 62 anos neste dia 9 um dos maiores nomes do futebol alemão na história, Andreas Brehme, dono do gol do título da Copa do Mundo de 1990.

Brehme teve uma trajetória brilhante dentro das quatro linhas. Defensor de grande qualidade, que jogava tanto na zaga quanto na lateral esquerda e que por vezes até emprestava seu talento a volância, ele atuou por diversos clubes, se destacando sua história com Kaiserlaustern, Bayern e Internazionale. Em 1990, foi a Copa do Mundo como jogador justamente da Beneamata, onde era um dos grandes destaques do time.

Naquela Copa do Mundo, Brehme era titular do time e atuou durante toda a campanha, que na época era ainda a Alemanha Ocidental. Peça chave do time, o defensor apareceu no ataque de maneira importante curiosamente justamente na fase eliminatória da competição. Os alemães haviam feito uma grande fase de grupos e então nas oitavas Brehme deu seu ar da graça goleador ao marcar o gol da classificação diante da Holanda. Na semifinal, foi as redes de novo marcando diante da Inglaterra, onde também acertou seu pênalti.

Na decisão, era mais uma vez titular do time tedesco. A Alemanha criou mais durante a maior parte do jogo, parando o bom time argentino através de uma formação que encaixotou Maradona e fez com que o Pibe de Ouro pouco conseguisse criar. A Argentina perdeu Dezetti expulso no mieo do segundo tempo e mesmo assim conseguia segurar, até que com quase 40 minutos os germânicos tiveram pênalti a seu favor. Brehme bateu com extrema categoria, sem chances para o pegador de pênalti Goycochea e fez o gol do título da Alemanha Ocidental.


Com poucos tentos marcados na carreira, o gol de Brehme diante da Argentina é certamente o mais importante da carreira de Brehme no futebol. O pênalti batido com imensa categoria garantiu ao atleta o título mais importante de sua carreira. Ainda esteve presente no time alemão da Eurocopa de 1992, que perdeu a final para a Dinamarca e também na Copa do Mundo de 1994. O jogo das quartas de final foi seu último pela seleção nacional, quando ela perdeu para a Bulgária. 

Em jogo eletrizante, Nigéria vence Alemanha nas penalidades e fica em terceiro na Copa do Mundo Feminina Sub-17

Foto: divulgação FIFA

Tempo normal eletrizante na Índia

A Nigéria ficou com a terceira colocação na Copa do Mundo Feminina Sub-17 de 2022. Depois de uma partida eletrizante, principalmente no segundo tempo, e um empate em 3 a 3, as nigerianas venceram a Alemanha por 3 a 2, nas penalidades, e ficaram no pódio do certame. A partida foi realizada no Estádio DY Patill, em Margão, na Índia.

Na semifinal, a Nigéria acabou perdendo para a Colômbia nas penalidades, por cinco a seis, depois de um empate em 0 a 0 no tempo normal e que persistiu na prorrogação. Já a Espanha passou pela Alemanha, vencendo pelo placar de 1 a 0.

Primeiro tempo de poucas ações em Margão. A Nigéria, um pouco mais afim de jogo, foi para cima com o passar do tempo, querendo um lugar no pódio no torneio e abriu o marcador aos 20 minutos, com Opeyemi Ajakaye. Depois, o volume de jogo diminuiu a o placar ficou inalterado até o intervalo.

Porém, no segundo tempo, o jogo pegou fogo! E quem foi para cima primeiro foi a Nigéria. Logo aos 3 minutos, Lamina Bello fez o segundo. Já aos 18', Edidiong Etim marcou o terceiro, deixando as nigerianas bem próximas do terceiro lugar.

Parecia que o jogo estava definido, mas a Alemanha acordou e buscou um empate quase inacreditável. Aos 28', Jella Veit fez o primeiro das germânicas. Aos 40', Paulina Bartz fez o segundo e colocou fogo na partida e aos 45' Loreen Bender fez o que parecia improvável: empate das alemãs e partida ido para a disputa de penalidades.


Nas cobranças de pênaltis, Veit e Janzen fizeram para a Alemanha, com Platner, Bender e Bartz perdendo. Adeshina até desperdiçou sua cobrança, mas como Sunday, Etim e Ajakaye converteram, a Nigéria venceu por 3 a 2 e ficou com o terceiro lugar.

Com gol no fim, Espanha elimina a Alemanha e vai à final da Copa do Mundo Feminina Sub-17

Por Fabio Rocha
Foto: divulgação RFEF

Espanha fez gol no fim do jogo

Nesta quarta-feira, dia 26, a Espanha venceu a Alemanha por 1 a 0, no Estádio Pandit Jawaharlal, em Margão, na Índia, e garantiu vaga na grande decisão da Copa do Mundo Feminina Sub-17. A partida foi muito equilibrada, mas as espanholas tiveram mais a posse e conseguiram construir as melhores oportunidades, principalmente no segundo tempo.

As duas equipes chegaram com ótimas campanhas para disputar a semifinal, a Alemanha estando invicta e com 100% de aproveitamento até o momento, sendo considerada a favorita pelo título, a equipe eliminou o Brasil por 2 a 0 nas quartas. A Espanha tem apenas uma derrota e três vitórias, também fez uma boa campanha e eliminou o Japão por 2 a 1 na fase anterior.

A partida começou muito equilibrada, com as duas equipes buscando a vitória, mas a Alemanha controlava mais a posse de bola, porém, era a Espanha que chegava com mais perigo. Aos 19 minutos, às alemã até abrindo o placar, em um belo gol de Alber, mas o VAR ficou checando o lance por cinco minutos e marcou impedimento no início da jogada. 

A Alemanha cresceu após o lance e começou a chegar com mais perigo, mas ainda sem nenhuma grande chance, mas estava assustando mais a zaga adversária. A Espanha acabou sentindo um pouco a pressão e recuou, mas acabou tendo mais espaços para o contra-ataque, mas não conseguiu aproveitar. 

No segundo tempo, a Espanha começou a ter mais o comando da partida, controlando a posse de bola e criando mais chances, mas ainda sem ser nenhuma muito clara. A Alemanha não conseguiu manter o ritmo e tentou chegar nos contra-ataques, mas também não teve boas oportunidades.


A partida já estava caminhando para os acréscimos, mas aos 45 minutos, em uma jogada na ponta direita, a bola foi cruzada e Lucía Álvarez, que entrou no segundo tempo, se antecipou a zagueira e abriu o placar. Depois do gol, as espanholas esfriaram o jogos e esperaram o apito final.

Com a vitória, a Espanha vai a grande final e enfrenta a Colômbia no domingo (30), às 11h30. Já a Alemanha vai pra disputa pelo terceiro lugar contra a Nigéria, também no domingo, mas às 8 horas. As duas partidas vão ocorrer no Estádio DY Patil Sports.
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