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Nigéria é campeã da Copa Africana das Nações Feminina

Com informações da FIFA
Foto: divulgação

Seleção Nigeriana comemorando o título

A Copa Africana de Nações Feminina da CAF de 2024 chegou ao fim no sábado, com a Nigéria derrotando o Marrocos em uma final épica. As anfitriãs marroquinas venciam por 2 a 0 no intervalo, mas foram superadas pelas nigerianas, que venceram por 3 a 2 em Rabat, com Jennifer Echegini marcando o gol da vitória a dois minutos do fim.

Esther Okoronkwo também brilhou e, após ser eleita a Jogadora da Partida, falou sobre sua alegria em levar sua equipe de volta ao topo do futebol africano. "Estou muito feliz por ser campeã", disse ela. "Os gols do primeiro tempo foram uma infelicidade, mas acontecem no futebol. Quando fomos para o vestiário, reunimos nosso espírito de luta porque era tudo ou nada."

Esta final, a segunda com maior número de gols desde 2010, representou a conclusão perfeita de um torneio que correspondeu a todas as expectativas. Originalmente agendada para julho de 2024, a final continental foi remarcada para 5 a 26 de julho de 2025 devido ao Torneio Olímpico Feminino de Futebol Paris 2024 do ano passado.


Sediada pelo Marrocos, esta edição foi repleta de emoção. Enquanto a Nigéria confirmou seu domínio continental ao conquistar o décimo título, ampliando seu recorde, outras seleções como Marrocos, finalista pela segunda edição consecutiva, Senegal e Argélia também deixaram sua marca.

Goleiro da Nigéria nas Copas de 1994 e 1998, Peter Rufai morre aos 61 anos

Com informações do One Football
Foto: arquivo

Peter Rufai foi 'dono' da camisa 1 nigeriana por anos

Peter Rufai, uma lenda do futebol nigeriano e o icônico ex-goleiro das Super Águias , faleceu em 3 de julho de 2025, aos 61 anos. Sua morte foi confirmada pela Federação Nigeriana de Futebol e pela Rádio Nigéria.

Ex-jogador da seleção nigeriana, Peter Rufai encerrou sua batalha contra a doença na manhã de quinta-feira em sua cidade natal, Lagos. Nascido em 24 de agosto de 1963, Peter Rufai deixou uma marca indelével no futebol nigeriano com suas atuações estelares pela seleção. Ele ergueu o troféu da Copa Africana de Nações de 1994 com as Super Águias e competiu em duas Copas do Mundo (1994 e 1998).

Filho de um rei tribal de Idimu, Rufai recusou-se a suceder o pai em 1998, optando por dedicar a vida ao esporte. Sua carreira profissional como goleiro durou duas décadas, de 1980 a 2000, começando na Stationery Stores e no Femo Scorpions, na Nigéria, antes de brilhar na Europa com KSK Beveren, Go Ahead Eagles , SC Farense, Deportivo La Coruña e Gil Vicente FC.


Rufai destacou-se em Portugal, particularmente no Farense, onde foi um dos principais responsáveis pelo sucesso da equipa algarvia entre 1994 e 1997, tendo ajudado o clube a alcançar a sua primeira presença nas competições europeias.

Após a sua passagem pelo clube algarvio, Peter Rufai ainda teve uma curta passagem pelo Gil Vicente, onde continuou a dar provas das suas qualidades.

Costa do Marfim vence Nigéria de virada e conquista o tri da Copa Africana de Nações

Com informações da Gazeta Esportiva
Foto: Issouf Sanogo / AFP

Vitória da Costa do Marfim

A Copa Africana de Nações (CAN) 2024 foi encerrada em grande estilo neste domingo. A Costa do Marfim, jogando em casa, ganhou seu tricampeonato ao vencer a Nigéria de virada, por 2 a 1, no Estádio Olímpico de Ebimpé, em Abidjã. Kessié e Haller marcaram para os marfinenses, enquanto Troost-Ekong descontou para os nigerianos.

Esse é o terceiro título da história da Costa do Marfim na competição. A seleção marfinense não levantava o troféu desde 2015, sendo que a outra conquista aconteceu em 1992. Desde 2006 que o país-sede do torneio não terminava como campeão. Já a Nigéria vai para seu quinto vice-campeonato, mas também possui três títulos da CAN em sua estante.

O maior vencedor da Copa Africana de Nações é o Egito, que foi sete vezes campeão do torneio. Nessa edição, porém, os egípicios foram eliminados precocemente, ainda nas oitavas de final, após perderem nos pênaltis para a República do Congo - que terminou a competição na quarta colocação.

Aos 33 minutos de jogo, a Costa do Marfim teve oportunidade de ouro para marcar. Kessié recebeu lançamento e enfiou grande passe para Haller. O centroavante recebeu do lado direito da grande área e finalizou, mas o goleiro Nwabali fez grande defesa para evitar o gol.

Mas quem de fato abriu o marcador foi a Nigéria. Lookman cobrou escanteio e a zaga da Costa do Marfim mandou a bola para o alto. Na sobra, o zagueiro Troost-Ekong subiu mais alto que a defesa marfinense e cabeceou no canto esquerdo, sem chances de defesa para o goleiro Fofana.

A Costa do Marfim voltou com tudo após o intervalo. Aos 49 minutos, Adingra fez grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou na área. O goleiro Nwabali espalmou e, na sobra, Fofana finalizou com força. O zagueiro Bassey, porém, se jogou na frente da bola e a zaga da Nigéria conseguiu afastar.

E os marfinenses buscaram o empate aos 17 minutos da segunda etapa. Após cobrança de escanteio na segunda trave, Franck Kessié se desmarcou e cabeceou para o fundo da rede nigeriana.


Com 28 minutos, a Costa do Marfim quase ampliou com um golaço. Kessié cruzou, Adingra escorou de cabeça e Haller virou uma bicicleta. A bola, porém, passou do lado da trave esquerda do gol nigeriano e foi pela linha de fundo.

E foi aos 36 minutos que a Costa do Marfim conseguiu a virada. Adingra novamente fez grande jogada pelo lado esquerdo e cruzou. Haller se adiantou à zaga nigeriana e colocou o pé na bola para marcar o gol do título marfinense.

Inglaterra e Austrália avançam para as quartas da Copa do Mundo Feminina

Fotos: Getty Images

Inglaterra comemorando a classificação

Nesta segunda-feira, dia 7, aconteceram mais dois jogos das oitavas de final da Copa do Mundo Feminina de 2023, que está sendo realizada na Austrália e Nova Zelândia. A Inglaterra precisou das penalidades para passar pela Nigéria, enquanto as australianas fizeram 2 a 0 na Dinamarca.

Inglatera 0 (4) x (2) 0 Nigéria - Foi no sufoco, mas a Inglaterra conseguiu evitar que a zebra reaparecesse na Copa do Mundo Feminina. As atuais campeãs europeias sofreram para confirmar o favoritismo diante da Nigéria, mas garantiram a classificação para as quartas de final em disputa de pênaltis, por 4 a 2, depois de empate sem gols no tempo normal e na prorrogação na manhã desta segunda-feira, em Brisbane.

Agora, as inglesas aguardam a definição do adversário na próxima fase, que virá do duelo entre Colômbia e Jamaica - as duas equipes se enfrentam na madrugada desta terça-feira, às 5h (de Brasília). O confronto pelas quartas de final será no sábado, às 7h30, em Sydney.

Austrália fez 2 a 0 na Dinamarca

Austrália 2 x 0 Dinamarca - O sorriso de Sam Kerr diz tudo. No confronto de estreia de sua principal atleta, a Austrália venceu a Dinamarca por 2 a 0 e está nas quartas de final da Copa do Mundo feminina pela quarta vez na história. As coanfitriãs contaram com o brilho de Foord e Raso, que marcaram os gols responsáveis por eliminar a Dinamarca de Pernille Harder. O jogo foi em Sidney.

A Austrália aguarda o vencedor de França x Marrocos, que jogam nesta terça-feira, dia 8, às 8 horas, em Adelaide, para saber qual equipe enfrentará nas quartas de final da Copa feminina. O jogo australiano das quartas será no sábado, dia 12, às 4 horas, em Brisbane.


Terça-feira - Nesta terça-feira, dia 8, serão realizados os dois últimos jogos das oitavas de final da Copa do Mundo Feminina. Confira as partidas:

Colômbia x Jamaica

França x Marrocos

O Ouro da Nigéria no futebol masculino Olímpico em 1996

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

A Nigéria venceu a Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos de 1996

Nesta quinta-feira, dia 3 de agosto de 2023, completam-se 27 anos que a Nigéria surpreendeu o mundo ao se sagrar o primeiro país do continente africano a conquistar a medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos. Este feito aconteceu contra a Argentina, com uma belíssima vitória por 3 a 2, em Athens, em Georgia, nos Estados Unidos, no ano de 1996.

Para chegar na grande decisão, os Super Falcons, tiveram uma bonita trajetória na sua campanha. Ficou com a segunda posição do Grupo D, que também tinha Brasil, Japão e Hungria, com seis pontos somados em três jogos. Nas quartas de final, eliminou o México, e nas semifinais, bateu o Brasil de Ronaldo, buscando um empate quando perdia por 3 a 1 e venceu no gol de ouro, marcado por Kanu.

Por outro lado, a Albiceleste, que contava com Diego Simeone, Hernán Crespo, Ariel Ortega e Roberto Ayala, também vinha de uma boa caminhada até a finalíssima. Ficou com a liderança da Chave A, com cinco pontos somados em três partidas. Nas quartas, tirou a Espanha, e nas semis, despachou Portugal.

Com bola rolando na decisão, a Albiceleste, que ainda buscava o seu primeiro ouro olímpico abriu o placar logo aos 3', com Claudio López. Na marca dos 28',  Babayaro empatou a partida e levou o 1 a 1 para o intervalo.

Na etapa complementar, a Argentina voltou a ficar em vantagem com gol de Crespo, batendo pênalti aos 5'. Amokachi empatou com 12' jogados de segundo tempo, e, quando todos já esperavam a prorrogação, no apagar das luzes, Amunike virou o jogo e fez o gol do ouro olímpico nigeriano.


Após esta histórica conquista, a Seleção Nigeriana voltou a disputar uma final de Jogos Olímpicos em 2008, disputados em Pequim. Desta vez, os africanos ficaram no quase ao perderem para a própria Argentina, pelo placar magro de 1 a 0.

Brasil vence a Nigéria e está no mata-mata da Copa do Mundo Sub-20

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/FIFA.com

Classificação brasileira em La Plata

O Brasil está classificado para o mata-mata da Copa do Mundo Sub-20. Os Canarinhos bateram a Nigéria por 2 a 0, na tarde deste sábado, dia 27, no Estádio Ciudad de La Plata, em La Plata e com esse resultado chegaram aos seis pontos ganhos e conquistaram a classificação no grupo D da competição. O resultado e o saldo de gols deram aos brasucas inclusive a liderança da chave, apesar da derrota para a Itália na estreia. 

Ambos os times vinham de resultados bons na rodada anterior. O Brasil se recuperou da estreia ruim goleando a República Dominicana por 6 a 0, enquanto a Nigéria, líder do grupo, bateu a Itália por 2 a 0 e com isso dependia só de si para conseguir a classificação para o mata-mata da competição.

O duelo começou com as duas equipes errando bastante devido ao nervosismo. Os primeiros lances de mais perigo foram do Brasil, principalmente aos cinco minutos, quando Marcos Leonardo dividiu e ela só não sobrou para Andrey Santos porque Aniagbose fez grande defesa. Aos 7', a Nigéria quase marcou o primeiro numa linda jogada de Emmanuel com Salim Fago, que chutou de voleio no travessão. Savinho respondeu pouco depois chutando com muito perigo ao lado do gol. Aos 13', foi a vez de Marquinhos tentar e parar no goleirão nigeriano.

A partir daí, o Brasil passou a ter mais a bola. A equipe Canarinho ensaiava uma pressão e criava chances, porém nem tanto perigosas. Aos 31', Marcos Leonardo perdeu uma absurda chance de gol, após cruzamento de Robert Renan. O atacante santista tocou com a coxa para fora. Pouco depois, Savinho fez linda jogada, mas o chute parou na defesa nigeriana. 

A pressão brasileira finalmente deu resultado aos 42', quando Jean subiu mais alto que a zaga nigeriana após escanteio de Marquinhos e marcou o primeiro gol brasuca. Depois disso, o Brasil passou a pressionar. Aos 44', Marcos Leonardo fez linda jogada, mas parou no zagueiro nigeriano. Pouco depois, Sávio tentou o chute após tabela com o camisa 9 mas mandou para fora. Na terceira chance, os Canarinhos fizeram o segundo: Marcos Leonardo arrancou, tocou para Savinho que rolou para Marquinhos marcar o segundo. 


O Brasil voltou em cima no segundo tempo. Nos primeiros cinco minutos, a equipe brasileira já criou algumas oportunidades para fazer o terceiro. Aos 12', Savinho fez linda jogada, driblou meio time da Nigéria, mas parou no goleiro. A partir da metade do segundo tempo, a Nigéria passou a chegar um pouco mais. Aos 27', o time africano fez ótima jogada com Sakri, que chutou forte para defesa de Mycael e explosão da bola no travessão. A Nigéria ensaiou uma pressão no finalzinho, mas foi pouco para conseguir um resultado mais positivo frente aos brasileiros. No fim do jogo, o placar foi mesmo de 2 a 0.

Agora, os brasileiros aguardam seu adversário nas oitavas de final da competição. A Nigéria, por sua vez, fica no aguardo dos outros grupos pois ainda tem uma chance interessante de se classificar como um dos melhores terceiros colocados.

Atacante nigeriano que passou pelo Brasil é destaque no Uruguai

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: divulgação

Ebere é destaque do Campeonato Uruguaio pelo Plaza Colônia

O Apertura do Uruguai chega na 15ª rodada com o Peñarol liderando, com 33 pontos, mas chama a atenção o desempenho de um jogador nigeriano. Trata-se do atacante nigeriano Christian Ebere, que atua pelo Plaza Colonia e briga pela liderança. Ele é conhecido por passagens por clubes brasileiros.

Aos 25 anos, Ebere vem sendo um dos destaques do campeonato, com sete gols marcados em 14 jogos. Ele está a apenas um de Juan Ignácio (Nacional), Matias Arezzo (Peñarol) e Nicolas (La Luz), os artilheiros do certame.

“Estou vivendo uma boa temporada, com ajuda dos meus companheiros. Fico feliz em poder estar contribuindo com gols, mas o mais importante são as vitórias. Teremos um jogo difícil no fim de semaa e espero poder novamente contribuir com o grupo em busca de um resultado positivo”, disse Ebere.

O Plaza Colonia é o 12º colocado do Apertura, com 15 pontos, e volta a campo no domingo, diante do Boston River, no Estádio Parque Antigas, na cidade de Paysandú.


Lembra dele? - Ebere ficou conhecido no Brasil por ter se tornado o primeiro nigeriano a marcar na Copa do Brasil, quando defendia o Pouso Alegre-MG, em 2022. O atacante passou também por Juventude-RS, Lajeadense-RS, Fluminense de Itaum-SC, Metropolitano-SC, Maringá-PR, Paraná-PR e Vila Nova-GO.

O nigeriano Emmanuel Amunike e sua passagem pelo egípcio Zamalek

Por Felipe Roque
Foto: arquivo

Amunike jogando pelo Zamalek

O ex-meia, Emmanuel Amunike, um dos jogadores marcantes da Nigéria, completa hoje 52 anos. O nigeriano foi destaque em duas conquistas do país africano no futebol: a Taça das Nações Africanas, em 1994, e a histórica medalha de ouro nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, com o próprio Amuneke marcando gol na final. Ele também participou da campanha nigeriana na Copa do Mundo de 1994, onde a seleção chegou até as oitavas de final. Mas ele jogou no Egito, defendendo o El Zamalek.

O meia começou sua carreira no Concord FC, time nigeriano. Depois de sua curta passagem, foi transferido ao Julius Berger, em 1991 e não ficou nem um ano, quando foi para o Egito atuar pelo El Zamalek, onde se destacou para o cenário do futebol.

Pelo time egípcio, Amuneke atuou em 71 partidas e marcou 26 gols. No período de três anos no Egito, conquistou por duas vezes o Campeonato Egípcio, se tornando uma grande lenda para o clube. Seus gols decisivos e sua grande habilidade fizeram com que o nigeriano tivesse não só reconhecimento dos times africanos, como também trouxe interesse da Europa.

Após três anos defendendo o El Zamalek, do Egito, Amunike partiu para o Sporting, de Portugal, onde atuou em 51 ocasiões, balançando as redes 17 vezes, sendo um desses, contra o maior rival do clube alviverde: o Benfica. Suas boas atuações tiveram reconhecimento e, em 1997, o nigeriano foi contratado para o poderoso Barcelona.

Apesar de seus bons rendimentos nos últimos clubes, o meia não conseguiu repetir no clube catalão, entrando em campo em 19 partidas e marcando somente um gol. Nesse período, o nigeriano também se machucou, dando adeus às chances de participar da Copa do Mundo de 1998.


Após a passagem pelo Barcelona, Amuneke rodou por alguns outros times, se aposentando em 2004 e seguindo, desde então, a carreira de técnico. Em entrevista concedida em 2016, o nigeriano demonstrou interesse ainda de comandar o El Zamalek, time onde ele fez história no Egito. O treinador dirige, hoje em dia, o Ocean Boys FC, equipe nigeriana.

Em jogo eletrizante, Nigéria vence Alemanha nas penalidades e fica em terceiro na Copa do Mundo Feminina Sub-17

Foto: divulgação FIFA

Tempo normal eletrizante na Índia

A Nigéria ficou com a terceira colocação na Copa do Mundo Feminina Sub-17 de 2022. Depois de uma partida eletrizante, principalmente no segundo tempo, e um empate em 3 a 3, as nigerianas venceram a Alemanha por 3 a 2, nas penalidades, e ficaram no pódio do certame. A partida foi realizada no Estádio DY Patill, em Margão, na Índia.

Na semifinal, a Nigéria acabou perdendo para a Colômbia nas penalidades, por cinco a seis, depois de um empate em 0 a 0 no tempo normal e que persistiu na prorrogação. Já a Espanha passou pela Alemanha, vencendo pelo placar de 1 a 0.

Primeiro tempo de poucas ações em Margão. A Nigéria, um pouco mais afim de jogo, foi para cima com o passar do tempo, querendo um lugar no pódio no torneio e abriu o marcador aos 20 minutos, com Opeyemi Ajakaye. Depois, o volume de jogo diminuiu a o placar ficou inalterado até o intervalo.

Porém, no segundo tempo, o jogo pegou fogo! E quem foi para cima primeiro foi a Nigéria. Logo aos 3 minutos, Lamina Bello fez o segundo. Já aos 18', Edidiong Etim marcou o terceiro, deixando as nigerianas bem próximas do terceiro lugar.

Parecia que o jogo estava definido, mas a Alemanha acordou e buscou um empate quase inacreditável. Aos 28', Jella Veit fez o primeiro das germânicas. Aos 40', Paulina Bartz fez o segundo e colocou fogo na partida e aos 45' Loreen Bender fez o que parecia improvável: empate das alemãs e partida ido para a disputa de penalidades.


Nas cobranças de pênaltis, Veit e Janzen fizeram para a Alemanha, com Platner, Bender e Bartz perdendo. Adeshina até desperdiçou sua cobrança, mas como Sunday, Etim e Ajakaye converteram, a Nigéria venceu por 3 a 2 e ficou com o terceiro lugar.

Colômbia vence a Nigéria nas penalidades e está na final da Copa do Mundo Feminina Sub-17

Foto: Fifa.com

No tempo normal, partida terminou empatada em 0 a 0

A Colômbia é a primeira seleção a se garantir na decisão da Copa do Mundo Feminina Sub-17 de 2022. No Estádio Pandit Jawaharlal Nehru, em Margão, na Índia, depois de um empate em 0 a 0 no tempo normal, as colombianas venceram a Nigéria por 6 a 5, nas penalidades, e conquistaram a vaga na final.

Para chegar à semifinal, a Nigéria eliminou os Estados Unidos nas quartas-de-final, vencendo por 4 a 3 nas penalidades, depois de um empate em 1 a 1 com a bola rolando. Já a Colômbia avançou fazendo um placar de 3 a 0 na Tanzânia.

Jogo bastante nervoso em Margão. No início as duas equipes pouco conseguiram criar. Com o passar do tempo, tanto nigerianas como colombianas começaram a se soltar, mas poucas chances foram criadas e, com isto, a partida foi para o intervalo com o placar de 0 a 0.

No segundo tempo, o panorama do empate pouco mudou. As duas seleções erravam muito, principalmente no último passe e os momentos de perigo eram escassos. No fim, o medo de levar um gol tomou conta e o tempo normal foi encerrado com o placar em branco.

Com isto, a disputa foi para as penalidades. Na terceira cobrança, Muñoz perdeu para a Colômbia, deixando a Nigéria na frente. Porém, na última batida, Edafe mandou a bola na trave e a disputa foi para as cobranças alternadas. Na segunda, a nigeriana Folorunsho perdeu e como a Colômbia fez as duas, se classificou para a final.


Agora, a Colômbia vai para a final da competição, contra o vencedor de Alemanha e Espanha, que jogam ainda nesta quarta-feira. A decisão será no domingo, dia 30, às 11h30,  no Estádio DY Patil, em Nova Bombaim. Antes, às 8 horas, a Nigéria encara o perdedor da outra semifinal no jogo que vai definir o terceiro lugar da competição.

Semifinais da Copa do Mundo Feminina Sub-17 serão nesta quarta-feira


A Copa do Mundo Feminina Sub-17 de 2022, que está sendo realizada na Índia, chega à sua etapa de semifinal. Nigéria x Colômbia e Alemanha x Espanha são os jogos da próxima fase, que acontecem nesta quarta-feira, dia 26.

Na primeira fase, a Nigéria foi a segunda colocada o Grupo B, tendo feito seis pontos. A estreia foi com uma derrota por 2 a 1 para a Alemanha. Depois, vieram vitórias sobre a Nova Zelândia, por 4 a 0, e Chile (2 a 1). Nas quartas, as nigerianas eliminaram os Estados Unidos, nas penalidades, por 4 a 3, após empate em 1 a 1.

A Colômbia, na fase inicial, foi a primeira colocada do Grupo C, tendo feito seis pontos. As colombianas estrearam com derrota para a Espanha, por 1 a 0, mas, sem seguida, venceram a China, por 2 a 0, e México, por 2 a 1. Nas quartas, a seleção sul-americana venceu a Tanzânia por 3 a 0.

A Alemanha inciou a competição sendo a primeira colocada do Grupo B, com nove pontos, feitos em vitórias sobre a Nigéria (2 a 1), Chile (6 a 0) e Nova Zelândia (3 a 1). Nas quartas, as alemanhas bateram o Brasil por 2 a 0.

Já a Espanha, na primeira fase, foi a segunda colocada do Grupo C, com seis pontos. As espanholas estrearam vencendo a Colômbia, por 1 a 0, perderam para o México, por 2 a 1, e bateram a China, por 1 a 0. Nas quartas, a Fúria eliminou o Japão por 2 a 1.


Confira os jogos semfinais:

Quarta-feira - 26 de outubro
Estádio Pandit Jawaharlal Nehru - Margão

8 horas - Nigéria x Colômbia

11h30 - Alemanha x Espanha

Há 26 anos, Nigéria conquistava o Ouro no futebol masculino nas Olimpíadas de Atlanta

Por Felipe Roque
Foto: divulgação

Nigerianos com a medalha de ouro no peito

O torneio de futebol masculino das Olimpíadas de 1996, em Atlanta, nos Estados Undios, foram recheadas de estrelas no futebol que se tornariam grandes jogadores como Ronaldo, Raul e Crespo. Mas nem Brasil, nem Espanha e tampouco a Argentina foram capazes e superar a surpreendente Nigéria, que trilhou o seu caminho para ser o primeiro país africano a conquistar o ouro olímpico. Este feito está completando 26 anos neste 3 de agosto de 2022.

A preparação da Nigéria para aquele torneio não foi a ideal. O treinador holandês Jo Bonfrere se demitiu por cinco semanas por questões de pagamento e só voltou, segundo ele mesmo, porque acreditava nos jogadores daquela seleção.

O campeonato começou muito bom para os nigerianos; vitória por 1 a 0, contra Hungria. Na sequência, vitória por 2 a 0 contra o Japão e, por fim, fechou a fase de grupos perdendo para o Brasil por 1 a 0, gol de Ronaldo.

Nas quartas de final, a vitória por 2 a 0 contra o México continuou dando sequência a uma campanha surpreendente já naquele estágio da competição. A grande esperança de uma boa campanha do continente africano naquele torneio era Gana. Mas o país perdeu nas quartas de final para o Brasil por 4 a 2, com dois gols de Ronaldo. Então, um novo reencontro entre brasileiros e nigerianos foi confirmado na semifinal.

Diante de mais de 80 mil pessoas em Atlanta, o Brasil vencia por 3 a 1 faltando 20 minutos para o fim do jogo. A classificação brasileira rumo à final parecia certa. Porém, o gol de Victor Ikpeba aos 33 minutos do segundo tempo recolocou a Nigéria no jogo.

Já nos acréscimos, Kanu fez o gol que levou o jogo para a prorrogação. Naquela época, a regra do Gol de Ouro ainda valia e Kanu, com apenas quatro minutos do tempo extra, novamente marcou para a felicidade de todos os nigerianos.


Na final, mais um grande adversário sul-americano: a Argentina. O time de Hernan Crespo, Diego Simeone, Roberto Ayala e Ariel Ortega já havia eliminado Espanha e Portugal em rodadas anteriores e era o favorito para a medalha de ouro na decisão. Em duas oportunidades na partida, a seleção argentina ficou à frente do placar e obrigou os nigerianos a buscarem o empate. O jogo se encaminhava para a prorrogação até que Emmanuel Amunike conseguiu um gol improvável no último minuto do tempo regulamentar e deu a medalha à nação nigeriana.

Desde então, a seleção sub-23 da Nigéria é encarada como uma das mais fortes em torneios olímpicos. E embora não tenha vencido o campeonato olímpico de novo, conseguiu a medalha de prata em 2008, em Pequim, perdendo a revanche para a Argentina, e o bronze em 2016, no Rio de Janeiro.

Sempre juntos, canadense Abdul e colombiano Rojas buscam brilhar no futebol brasileiro

Fotos: arquivo

Abdul Rahman e Edwin Rojas

Apesar de serem de nacionalidades diferentes, o nigeriano com nacionalidade canadense Abdul Rahman e o colombiano Edwin Rojas estão na caminhada do futebol. Chegaram e estão sempre juntos lutando para brilhar no Brasil.

Os atletas desembarcaram em terras tupiniquis diretamente em São Luis, capital do Maranhão, enviados por empresários de seus respectivos paises, isso tudo devido ao contato com empresário local, Ednilson Kantão, que atua com projetos esportivos e sociais e esta a frente do Instituto Shekinah, onde atende várias crianças e jovens carentes.

Em São Luiz, os atletas foram recebidos e acolhidos e hoje já participaram de alguns clubes jogando profissionalmente. Abdul Rahman é um atacante de muita força e atuante, com presença de área grande e atuou por clubes como Santa Quitéria, São José e Araioses, todos do Maranhão, além do São Paulo amapaense. Já Edwin Rojas é um lateral esquerdo de grande habilidade e potência, atuante e atuou nos mesmos clubes de Abdul.

Hoje, os dois atletas estão em Mogi das Cruzes-SP, em um CT de Alto Rendimento, administrado pelas empresas Athos Sports, Th3 e MSA, todas especializadas no mercado de gestão esportiva e de carreira. Os atletas são cotados para ainda neste ano jogar a Série B do Maranhense, além de participarem de uma excursão internacional.

Aos 32 anos, falece Luís Henrique, ex-Fluminense de Joinville, com suspeita de malária

Com informações da Agência FI
Foto: divulgação Fluminense de Joinville

Luís Henrique é marcado por ter defendido o Fluminense de Joinville

O mundo do futebol sofreu com uma perda de forma precoce. Morreu nesta terça-feira o jogador Luiz Henrique Farias, aos 32 anos, que tinha grande identificação com o Fluminense de Joinville, time que disputa a Série B do Campeonato Catarinense. Suspeita-se que jogador tenha morrido após contrair malária.

De acordo com informações fornecidas pelo clube em contato com o Portal Futebol Interior, o lateral-direito havia acertado para jogar no futebol da Nigéria no fim de 2020, mas ficou cerca de um mês no país africano e retornou ao Brasil.

Luiz Henrique ficou hospedado na casa de seus pais em Recife, sua cidade natal, e negociava com a diretoria do Fluminense de Joinville para voltar a atuar pela equipe. No entanto, o jogador sentiu-se mal, procurou ajuda médica e teve descartada hipótese de Covid-19 e dengue.


Na manhã desta terça-feira, Luiz Henrique não resistiu aos sintomas e veio a óbito em Recife. A suspeita é que ele tenha contraído malária em sua passagem pela Nigéria e a doença tenha causa sua morte.

Lamentou - Em suas redes sociais, o Fluminense de Joinville divulgou nota comunicando a morte de seu ex-atleta e lamentou a perda. "Só temos a agradecer e lembrar com carinho o empenho do jogador", escreveu o clube.

A excursão da Briosa para Europa, Oriente Médio e África em 1975

Com a colaboração de Walter Dias
Foto: arquivo

Em pé: Joaquim Feliz, Nilson, Maurinho. Ailton Silva, Otávio, Jovenil, Lima, Bracali e Zé Ramos. Agachados: Ciaglia (diretor de Futebol), Carlos Alberto (presidente), Eduardo, Davi, Bugiu, Beibevit, Miguel, Dimas, Ezequiel e Kiko.
Portuguesa Santista em Braila, na Romênia, em 28 de setembro de 1975

Entre os anos 50 e 90, era comum os times brasileiros irem ao exterior e fazerem longas excursões. E isto não era uma primazia apenas das grandes equipes. Outros escretes também faziam vários jogos em outros continentais e muitos voltavam com muitas vitórias. A Portuguesa Santista, conhecida pela Fita Azul de 1959, em uma excursão em 1959, foi ao exterior em 1975, em uma "ronda" que passou por oito países, de três continentes, e durou dois meses.

A Briosa foi para a excursão ao fim do Campeonato Paulista, onde o time não foi bem, sendo o penúltimo, mas a competição não teve rebaixamento. Então, nada melhor do que jogos no exterior para levantar o ânimo. E o time Rubro-Verde começou a aventura no dia 23 de setembro em Constanta, na Romênia, empatando em 2 a 2 contra o time local.


A segunda partida, dois dias depois, não foi uma jornada feliz da Portuguesa: derrota por 3 a 1 para o Galatzi. Ainda na Romênia, a Briosa encarou, em 28 de setembro, o Braila. E foi neste dia que veio a primeira vitória da excursão: 2 a 1. Depois, a equipe foi até a Ásia, mais precisamente no Oriente Médio.

A delegação Rubro Verde desembarcou no Kwait para três jogos. A Briosa não teve dificuldades e triunfou em todos eles. O primeiro, em 1º de outubro, um 2 a 1 no Kwait SC. Os outros dois foram ainda mais fáceis: 3 a 0 no Arabilem Kwait, em 3 de outubro, e 4 a 0 no Salmia, dois dias depois.


Em seguida, a Portuguesa Santista voltou para a Romênia e em 8 de outubro encarou o Olimpia, em Satu Mare, perdendo por 4 a 0. A próxima escala da Briosa foi na Espanha, onde no dia 11 perdeu para o Sevilla, por 2 a 0. Ali terminava a parte europeia da excursão, que ainda tinha muito jogo pela frente.

A 'perna' mais longa da viagem da Briosa foi na África, começando na Argélia, onde no dia 14 de outubro houve um empate com a Seleção do país, em 1 a 1. Dois dias depois, mais uma partida contra o selecionado e novamente o placar foi de 1 a 1. Em seguida, a Briosa partiu para a Tunísia, onde venceu o combinado Esperance/Afrikan, por 2 a 1, em 21 de outubro.


A parada seguinte da Portuguesa Santista foi na Nigéria, onde a equipe estreou contra o Vasco local, empatando em 1 a 1 no dia 26 de outubro. Três dias depois, veio uma vitória por 3 a 1 sobre o Stationery Stone, em seguida um empate sem gols contra a Seleção de Kano, em 2 de novembro, e a última partida no país foi contra o Mighty Jet, no dia 4, onde a Briosa venceu por 2 a 1.

Depois, a equipe Rubro Verde foi para a Costa do Marfim, onde fez mais dois jogos, sendo um empate em 1 a 1 com o Asese, em 12 de novembro, e uma vitória sobre o Sporting Club, por 2 a 1, dois dias depois. A última escala da Portuguesa foi em Senegal, onde começou com uma vitória sobre o Jarraf, por 2 a 1, em 16 de novembro. Depois, uma derrota para a Seleção do país, por 1 a 0, no dia 18, e na despedida veio uma vitória sobre a Seleção de Kaulack, por 3 a 1, em 20 de novembro.


O saldo da equipe, dirigida pelo técnico Joaquim Feliz, foi o seguinte: 20 jogos, 10 vitórias, seis empates e quatro derrotas, fazendo 33 gols e sofrendo 24. David, cunhado de Pelé, foi o artilheiro da Briosa na excursão, com 10 gols, seguido de Bernardo, com 8, Miguel (6), Dimas (4), Eduardo Alex (3) e Quico (2).

Mais um amistoso e mais um empate: Brasil 1 x 1 Nigéria

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Mais uma vez, a Seleção teve uma apresentação apática, principalmente no primeiro tempo

A Seleção Brasileira voltou a campo neste domingo, dia 13, no Estádio Nacional de Singapura, para enfrentar a Nigéria, em jogo amistoso. Após sair perdendo no primeiro tempo, a Canarinho cresceu na etapa final, empatou com gol do Casemiro e chegou a colocar uma bola na trave do goleiro nigeriano. Com isso, o placar se manteve em 1 a 1 até o apito final. É o quarto jogo do Brasil após a Copa América sem conseguir vencer.

O primeiro tempo da partida começou com bastante movimentação, e a Seleção Brasileira logo teve uma boa oportunidade para marcar. Firmino recebeu a bola dentro da área após boa jogada coletiva, fez o giro e bateu para o gol, mas viu a finalização se perder pela linha de fundo. Na sequência, a Nigéria deu a resposta com Osimhen, que bateu de canhota, mas Ederson fez ótima defesa.


A Canarinho ainda criou mais duas chances de gol, de cabeça com Gabriel Jesus e dos pés de Roberto Firmino, mas foram os africanos quem marcaram, aos 34. Aribo recebeu dentro da área, limpou a marcação e colocou a Nigéria em vantagem. No último grande lance da primeira metade de jogo, Philippe Coutinho cobrou falta com muita categoria da meia-lua. No entanto, a bola passou raspando à trave direita do goleiro nigeriano.

Depois da conversa no vestiário, o Brasil voltou com tudo para a etapa final. Em cruzamento pela direita, Marquinhos foi mais alto do que todo mundo e testou a bola no travessão. No rebote, Casemiro apareceu na pequena área para estufar as redes e deixar tudo igual em Singapura aos dois minutos: 1 a 1.

A partir do gol, a Seleção passou a pressionar a Nigéria. Aos 11, Gabriel Jesus foi no terceiro andar e mandou no cantinho, mas Uzoho fez um milagre. Quatro minutos mais tarde, após escanteio, Casemiro, também de cabeça, fez a bola explodir no travessão.


Aos 27, Gabriel Jesus fez ótima jogada pela esquerda, se livrou da marcação e serviu Richarlison dentro da grande área. O camisa 7 bateu com força, mas a zaga desviou a bola e colocou para escanteio.

Coutinho ainda teve mais uma grande oportunidade de marcar, quando Renan Lodi fez ótima jogada pela esquerda. O lateral cruzou para o camisa 11, que, da marca do pênalti finalizou no canto. A bola ia entrando, mas a defesa nigeriana cortou quase em cima da linha, evitando o gol da vitória brasileira, que jogou com Ederson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi; Casemiro, Arthur (Fabinho) e Neymar (Coutinho); Everton (Richarlison), Gabriel Jesus (Lucas Paquetá) e Roberto Firmino (Gabriel Barbosa), sob o comando de Tite.

Alemanha faz 3 a 0 na Nigéria e está nas quartas da Copa do Mundo Feminina

Foto: Getty Images.com/Fifa.com

Däbritz, de pênalti, marcando o segundo gol da Alemanha no jogo

A Alemanha deu um passo importantíssimo em busca do seu terceiro título da Copa do Mundo Feminina. As germânicas enfrentaram a Nigéria neste sábado, dia 22, no Stade des Alpes, em Grenoble, na França, abrindo as oitavas de final da edição de 2019 da competição, e venceu pelo placar de 3 a 0, avançando para as quartas.

Para chegar às oitavas, a Alemanha foi a primeira do Grupo B, com nove pontos, tendo vencido China, Espanha e África do Sul. Já a Nigéria foi a terceira colocada do Grupo A, com três pontos, onde perdeu para a Noruega por 3 a 0 na estreia, venceu a Coreia do Sul por 2 a 0 e foi derrotada na última rodada pela França por 1 a 0, ficando com a última das quatro vagas do mata-mata por índice técnico.

Mesmo não mostrando o volume de jogo que se esperava de uma das favoritas da competição contra um azarão, a Alemanha não teve tanta dificuldade para vencer a partida, abrindo o marcador aos 19 minutos. Em seu 100º jogo pela Alemanha, a atacante Popp cabeceou livre na entrada da pequena área após escanteio e balançou as redes. Precisou-se do VAR para confirmar o gol.

Aliás, o árbitro de vídeo foi acionado novamente aos 22', após falta sofrida por Magull dentro da área. Após a confirmação da penalidade, Däbritz foi para a cobrança e bateu forte, a goleira nigeriana até acertou o canto, mas não evitou o gol: 2 a 0 para a Alemanha, que diminuiu o ritmo e levou a vantagem para o intervalo.

No segundo tempo, a Alemanha passou a controlar mais o jogo, tentando segurar o resultado. A Nigéria até esboçou a complicar o jogo, mas as germânicas acabaram "resolvendo" a partida aos 36 minutos. A zaga da nigeriana, Ayinde saiu jogando errado e Schüller aproveitou para chutar de primeira dentro da área para marcar o terceiro e último gol da partida.

A Alemanha volta a campo no próximo sábado, dia 29, em Rennes, quando vai encarar o vencedor de Suécia e Canadá, jogo que será realizado na segunda-feira, dia 24, em Paris. Já a Nigéria se despediu do torneio.

França e Noruega classificam no Grupo A Copa do Mundo Feminina. Nigéria espera

Foto: Getty Images.com/Fifa.com

França venceu pelo placar mínimo e garantiu os 100% na primeira fase

O Grupo A da Copa do Mundo Feminina de 2019, que está sendo realizada na França, foi definido nesta segunda-feira dia 17. As donas da casa, que já haviam garantido a classificação, se consolidaram como líderes da chave vencendo a Nigéria, que ficou em terceiro e ainda espera o encerramento da primeira fase, pelo placar de 1 a 0. A Noruega venceu a Coreia do Sul por 2 a 1 e também se garantiu nas oitavas.

Com duas vitórias, a França chegou à última rodada já classificada e precisando apenas de um empate para se garantir na próxima fase. A Noruega, sem segundo, com três pontos, precisava de uma igualdade no marcador para avançar, assim como a Nigéria, terceira, com os mesmos três pontos. Já a Coreia do Sul, zerada, tinha que vencer e torcer por uma combinação de resultados para avançar.

No Roazhon Park, em Rennes, a França teve dificuldades para derrotar a Nigéria, que precisava de um empate para avançar. O gol das francesas saiu apenas aos 34' do segundo tempo, com Renard, de pênalti. O resultado garantiu ao time da casa a liderança da chave e as nigerianas terão que esperar o encerramento da primeira fase para ver se fica com uma das quatro vagas de terceiras colocadas nas oitavas.

Noruega avançou com vitória sobre a Coreia do Sul

Já a Noruega não teve tanto trabalho para se garantir na próxima fase do Mundial. Enfrentando a Coreia do Sul no Stade Auguste-Delaune, em Reims, as norueguesas venceram por 2 a 1. Hansen, aos 4', abriu o marcador de pênalti. Dessa mesma forma, Herlovsen ampliou aos 5' do segundo tempo. Yeo Min-ji fez o gol de despedida da Coreia do Sul.

Nas oitavas, a França joga no dia 23 de junho, em Le Havre, contra um dos terceiros colocados dos seguintes grupos: C, D ou E. Já a Noruega volta a campo no dia 22 de junho, em Nice, quando vai encarar o segundo colocado do Grupo C.

Nigéria campeã africana de 1980 com Otto Glória no comando

Por Victor de Andrade

A seleção nigeriana que foi campeã africana em 1980 sob o comando de Oto Glória

O brasileiro Oto Glória, que faria 102 anos se estivesse vivo neste 9 de janeiro de 2019, foi um dos maiores treinadores do país, quiçá do mundo. Foi com ele que a Seleção Portuguesa conseguiu a terceira colocação na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, e a Lusa conquistou o seu último Paulistão, em 1973. Mas Oto Glória também tem outro título importante em seu currículo: o de campeão africano, pela Nigéria, em 1980, o primeiro continental a história das Super Águias.

Oto Glória foi chamado à Nigéria para uma difícil missão. O país iria sediar pela primeira vez a Copa das Nações Africanas e o treinador brasileiro seria comandanta na tentativa de levar a seleção local ao título da competição, o que nunca tinha acontecido. Atualmente, a Nigéria tem uma das seleções mais fortes do continente, o que não era o mesmo cenário em 1980.

Depois de uma preparação um pouco conturbada, o que não deixa de ser comum em seleções africanas, Oto Glória e a Seleção Nigeriana entraram no gramado do Estádio Surulere, em Lagos, para encarar a Tanzânia, em 8 de março de 1980, na abertura da competição. A expectativa era grande e os nigerianos não decepcionaram a sua torcida, vencendo por 3 a 1. Lawal e Onyedika fizeram 2 a 0 para a equipe da casa, Mkambi diminuiu, já no segundo tempo, mas Odegbami deu números finais.

Oto Glória: sucesso no Brasil, Portugal e Nigéria

O segundo jogo dos comandados de Oto Glória foi no dia 12 de março, também no Surulere, em Lagos. O adversário foi a Costa do Marfim e o placar ficou em branco. A decisão da vaga para a semifinal ficou para três dias depois e o adversário era o temido Egito, que havia vencido as suas duas partidas. Porém, a Nigéria fez um grande jogo e venceu por 1 a 0, com gol de Isima, aos 15 minutos de partida.

A vitória deixou os nigerianos em primeiro lugar no Grupo A e a semifinal seria contra o Marrocos, no dia 19 de março. O Estádio Surelere ficou lotado e a torcida empurrou a Nigéria. Logo aos 9 minutos, Owolabi fez o gol que levou as Super Águias para a final do torneio. Foi uma grande festa em Lagos!

A grande decisão em Lagos

A decisão foi no dia 22 de março e a Nigéria teria pela frente a Argélia, na grande decisão da competição. Cerca de 85 mil pessoas lotaram o Estádio Surelere para torcerem para o time da casa, que fez a melhor partida na Copa Africana das Nações, vencendo por 3 a 0. Odegbami fez dois gols ainda no primeiro tempo e Lawal completou o marcador. As Super Águias finalmente eram donos do futebol africano.

A Nigéria ganharia o torneio em mais duas oportunidades (1994 e 2013), mas a primeira é sempre especial, e ainda se tornaria uma seleção respeitada em todo mundo, tornando-se uma das granes forças do continente. Já Oto Glória deixaria as Super Águias em 1982 e ainda dirigiria novamente a Seleção Portuguesa e o Vasco, onde encerrou a carreira em 1983. Ele faleceu no dia 4 de setembro de 1986.

"Bora" Milutinovic - O treinador lenda nas Copas do Mundo

Por Lucas Paes

Milutinovic em ação como treinador da Nigéria em 1998

Completa 74 anos neste dia 7 de setembro um dos treinadores mais alternativos do futebol mundial. Comandante de seleções diferentes em cinco Copas do Mundo, Velibor Milutinovic, o "Bora" ficou conhecido pelas passagens por seleções "pequenas", comandando cinco diferentes em mundiais, entre 1986 e 2002. Recorde que compartilha com o brasileiro Parreira. Além disso, o sérvio, nascido na cidade de Bajina Basta, também foi jogador, atuando como meio-campista.

Dentro dos gramados, não teve lá uma carreira muito notável. Seus únicos títulos foram já no final de sua trajetória dentro das quatro linhas, no Pumas UNAM, do México, onde ganhou a Copa MX e o torneio dos Campeões dos Campeões do país, que nada mais era que uma supercopa mexicana. Aposentou-se com 32 anos, quando ai iniciaria sua interessante carreira como treinador.

Foi na casamata que o ex-meia ficou famoso. Sua primeira experiência foi no Pumas UNAM, depois de aposentar-se. Porém, foi com a seleção do México, no ciclo da Copa do Mundo de 1986, sediada pelos Tricolores que ele fez um primeiro grande trabalho. Depois de passar em primeiro na primeira fase, deixando a Bélgica de Scifo e o Paraguai atrás dos latinos, não tiveram grandes dificuldades com a Bulgária nas oitavas e chegaram as quartas de final. Venderam caríssimo a derrota para a Alemanha, que acabou acontecendo somente nos pênaltis.

Como jogador, passou pelo Partizan

Depois de passar por alguns clubes, como por exemplo San Lorenzo, da Argentina e Udinese, da Itália, acabou contratado pouco antes da Copa do Mundo de 1990 pela Costa Rica. Fez algumas mudanças no time e conseguiu com que os Ticos passassem da primeira fase, sendo eliminados nas oitavas pela Checoslováquia, naquela que seria sua melhor campanha em mundiais até o histórico ano de 2014.

Logo depois da experiência em terras mundialistas italianas, acertou com a Seleção Norte Americana, após processo relativamente longo. Mais uma vez, marcado pela sua excentricidade, cortou alguns nomes do time, mas acabou trazendo Bruce Murray, recordista de gols dos EUA, além de mandar que o zagueiro Alexi Lalas, sim, aquele, cortasse o cabelo ou saísse do campo. Além de um terceiro lugar na Copa Rei Fahad, foi responsável por classificar os Estados Unidos para o mata-mata depois de 44 anos, sendo batido nas oitavas pelo Brasil, em jogo duro. Os Canarinhos ganhariam aquela Copa do Mundo.

Depois de não ir bem em passagem pela Seleção Mexicana, acertou com a Nigéria para a Copa do Mundo de 1998. Comandou uma das maiores gerações da história das águias. Após uma excelente primeira fase, onde foram as oitavas com o primeiro lugar do grupo, sucumbiram diante da Dinamarca. Os europeus ainda tinham eu seu selecionado um tal de Brian Laudrup, que fez uma dupla inesquecível com seu irmão na "Dinamáquina.". Teria uma experiência na MLS após isso, antes de iniciar uma das mais sensacionais empreitadas de sua carreira.

Milutinovic classificou a China para a Copa de 2002

Em 2000, foi contratado pela Seleção Chinesa. Os asiáticos viam boas chances de classificação para a copa do Japão e da Coréia do Sul e apostaram em Milutinovic. Com uma campanha consistente, acabou por conseguir uma façanha inédita e classificar os chineses ao mundial de 2002. O feito, porém, não garantiu boa campanha no mundial, onde os asiáticos acabaram caindo na primeira fase, pagando pela inexperiência de seus jogadores. Foi a primeira vez em que Bora não passou da primeira fase de uma Copa do Mundo.

Seguiu sua carreira de treinador até 2009, quando passou pela seleção do Iraque. Foi conselheiro da FIFA na Copa do Mundo de 2018 e até hoje é considerado uma referência e um guru para seleções pequenas pelo planeta bola. Curiosamente, acabou nunca treinando seu país de origem, a Sérvia, com quem chegou a negociar, mas não houve acordo. Mesmo assim, sua carreira consistente em países da "periferia" do futebol o faz merecer o título de Guru das Seleções Pequenas. 
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