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Há 80 anos, nascia o goleiro argentino Cejas, que fez história no Santos

Com informações do Santos FC
Foto: arquivo

Cejas defendeu a meta santista entre 1970 e 1974

No dia 22 de março de 1945 nascia em Buenos Aires, na Argentina, o goleiro Agustin Mário Cejas que defendeu a meta do Santos FC no período de 1970 a 1974 e é considerado ao lado de Rodolfo Rodriguez como sendo o melhor goleiro estrangeiro que atuou no Peixe. Cejas foi contratado para substituir o grande Gilmar que se desligara do Alvinegro em 1969.

Corajoso e impetuoso tinha boa colocação dentro da pequena área, era comum vê-lo saindo com arrojo para interceptar bolas aéreas vindas em sua direção, às vezes socando a bola ou cortando os cruzamentos adversários.

Era também um exímio defensor de penalidades máximas, na decisão por penais na partida final no Morumbi do Campeonato Paulista de 1973 defendeu dois pênaltis contribuindo em muito para a vitória santista diante da Portuguesa de Desportos, partida na qual o Peixe foi Campeão do certame dividindo o título com a equipe Lusa por erro na contagem dos pênaltis do árbitro Armando Marques.


A estreia de Cejas que foi contratado junto ao Racing, na meta praiana aconteceu no dia 27 de setembro de 1970 na partida da Taça de Prata jogada no Estádio do Mineirão em Belo Horizonte contra o Cruzeiro que terminou empatada em 1 a 1 com Nenê Belarmino marcando para o Alvinegro da Vila que formou com: Cejas; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Turcão; Clodoaldo e Lima; Manoel Maria, Douglas (Picolé), Nenê e Abel (Léo Oliveira). O técnico era Antônio Fernandes, o Antoninho.

Em 1973 ganhou a Bola de Ouro da Revista Placar por ter sido escolhido como o melhor goleiro daquele ano. O título mais importante que conquistou pelo Alvinegro foi o Paulista de 1973. No jogo de despedida do Rei Pelé no ano seguinte era ele o goleiro titular do Santos. Cejas faleceu no dia 14 de agosto de 2015.

A passagem de Cejas pelo Grêmio

Por Lucas Paes
Foto: Gazeta Press

Cejas com a camisa do Grêmio

O goleiro argentino Agustín Cejas, que completaria 77 anos neste dia 22, foi um dos grandes nomes da posição nascidos na Argentina. Dono de precisão extrema debaixo das traves, o arqueiro ficou conhecido em todo futebol sul-americano e atuou ao longo de sua carreira apenas em times do Brasil e da Argentina. Em 1976, chegou ao segundo clube brasileiro pelo qual atuou, quando se transferiu ao Grêmio.

Cejas veio ao Imortal depois de passar pelo Huracán após deixar o Santos. Havia feio história no Alvinegro Praiano e se tornado inclusive um dos ídolos do time de Pelé. Chegava ao Grêmio para assumir a posição no qual o time gaúcho sentia que podia ter uma melhora. Na época, já era um jogador bem experiente que chegava para somar ao elenco tricolor. 

Estreou com a camisa do time gaúcho em um amistoso contra o Palmitos, no dia 15 de fevereiro de 1976. Já seu primeiro jogo competitivo foi contra o Ferro Carril, de Uruguaiana. Em julho, pelo Campeonato Gaúcho, atuou em seu primeiro Grenal, onde acabou pouco conseguindo fazer para evitar a vitória colorada por 2 a 0. Aquele estadual terminou inclusive com título do Inter, em cima justamente do Grêmio.

No Brasileirão, seguiu como titular do time do Grêmio, que foi fazendo boa campanha ao longo da competição, mas caiu na terceira fase e ficou de fora das semifinais. Novamente, o Grêmio viu o arquirrival conquistar o Brasileirão. Os gremistas terminaram o campeonato na sexta colocação, com 11 vitórias, cinco empates e cinco derrotas ao longo da competição. Cejas fez boas partidas, mas não conseguiu ajudar o Tricolor a ir mais longe.


Seu último jogo competitivo foi justamente neste campeonato nacional, no empate sem gols com o Atlético Mineiro no Mineirão, em 26 de novembro. Ainda chegou a retornar para atuar no primeiro amistoso do ano de 1977, um empate com a Seleção Uruguaia em Montevidéu. Acabou negociado com o Racing, onde jogaria por mais três anos antes de se transferir ao River Plate, seu último clube profissional.

Totalizou 56 jogos pelo Grêmio, onde tomou apenas 36 gols. Foram, segundo o portal Grêmiopédia, 39 vitórias, 10 empates e apenas sete derrotas. Não conquistou nenhum título pelo Imortal. Cejas foi jogar o time dos eternos em 2015, mais precisamente em 14 de agosto, com sua morte sendo causada pelo Mal de Azheimer. 

A história de Cejas com o Racing

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Cejas defendeu o Racing em duas oportunidades

A Argentina hoje sofre para encontrar um goleiro à altura do bom time que possui na sua seleção nacional, apesar de ter bons nomes como Martinez e Armani. No auge, porém, os albicelestes tiveram alguns ótimos exemplos de bons goleiros a seu serviço e um deles, que faria muito sucesso também jogando no Brasil foi Cejas, que completaria neste dia 22 de março seus 76 anos. Ele tinha uma íntima ligação com o Racing de Avellaneda.

Nascido em Buenos Aires, chegou as categorias de base de La Academia ainda aos 13 anos de idade e muito jovem, com apenas 17 anos, foi alçado aos profissionais, onde começou sua trajetória. Aos poucos foi alcançando seu lugar no clube azul e branco de Avellaneda, até virar o goleiro titular do clube em meio ao começo de uma era de ouro para os racinguistas.

Seu grande momento pelo Racing viria com apenas 21 anos, em 1967, quando foi titular da equipe que conquistou a Copa Libertadores daquele ano, já tendo completado 22 anos quando ajudou a Acade à levar o Mundial Interclubes em cima do Celtic, jogando duas partidas de ida e volta, uma no Cilindro de Avellaneda e outra na Escócia.

Seu bom futebol chamou a atenção do Santos, que o contratou em 1970. No Alvinegro Praiano conquistou um título paulista onde foi um dos grandes destaques e ainda entrou no seletíssimo hall de ídolos do Alvinegro Praiano. Em 1977, viveria seu segundo retorno ao Racing de Avellaneda, depois de passar por Huracán e Grêmio, onde também viveu bons momentos.


Em sua segunda passagem, o Racing já não vivia mais grandes momentos, mas ainda assim, Cejas seguiu como titular e ídolo dos torcedores. Nesta última passagem chegou as 313 partidas defendendo a meta do campeão da Libertadores de 1967. Ainda passaria pelo River Plate antes de se aposentar, sendo campeão argentino pelos Millonarios. No dia 14 de agosto de 2015 acabou nos deixando para jogar pelo time dos eternos, por consequência de um mal de Alzheimer.

As façanhas de Cejas defendendo o Santos FC

Por Gabriel Santana, do Centro de Memória e Estatística do Santos FC
Foto: arquivo Santos FC

Cejas foi goleiro do Santos entre 1970 e 1974

Em uma sexta-feira, 22 de março de 1945, nascia em Buenos Aires um dos maiores goleiros que já envergaram a camisa santista, Agustin Mário Cejas! Contratado em 1970 junto ao Racing, logo após a aposentadoria de Gylmar e Laércio e a contusão de Cláudio, Cejas chegou com uma grande responsabilidade e correspondeu a todas as expectativas.

Estreou na meta santista em 27 de setembro de 1970, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, diante do Cruzeiro, no Estádio do Mineirão. O jogo terminou empatado em 1 a 1, com Nenê Belarmino marcando o tento para o Alvinegro.

Em sua estreia, Cejas teve ao seu lado os seguintes atletas: Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Turcão; Clodoaldo e Lima; Manoel Maria, Douglas (Picolé), Nenê Belarmino e Abel (Léo Oliveira), comandados pelo técnico Antônio Fernandes, o Antoninho. Uma das destacadas características de Cejas era a sua coragem. Com 1,93m e boa colocação na pequena área, era comum vê-lo saindo com arrojo para interceptar cruzamentos.

Campeão paulista de 1973, destacou-se ao longo da competição e brilhou nas penalidades máximas que decidiram o título, após um empate de 0 a 0 com a Portuguesa. Defendeu duas cobranças do adversário e encaminhou o título para o Santos, o que só não se concretizou devido ao erro inacreditável do árbitro Armando Marques na contagem dos gols.

Ainda em 1973 Cejas conquistou a Bola de Ouro da Revista Placar, escolhido como o melhor goleiro da temporada. Permaneceu na Vila Belmiro até o ano de 1974, atuando em 252 partidas. Nosso grande goleiro argentino faleceu no dia 14 de agosto de 2015, uma quinta-feira, em Buenos Aires, em decorrência do Mal de Alzheimer. Viveu 70 anos.

Curiosidade: Além de Cejas, outros três goleiros argentinos também vestiram a camisa santista: Capuano, em 1942, com apenas uma partida; Peres, em 1969, com duas partidas, e por último, Ricardo, que atuou no período entre 1976 a1978, com 57 jogos disputados.

Augustín Cejas no Santos FC

Com informações do Centro de Memória e Estatística do Santos FC

Cejas defendeu o gol do Santos FC entre 1970 e 1974

No dia 27 de setembro, 1970, estreava no arco santista, vindo da equipe do Racing Club de Avellaneda, aquele que é considerado como sendo um dos maiores goleiros que o Santos FC teve em sua meta: Agustin Mario Cejas. Um argentino que no período de 1970 a 1974 jogou no arco santista 253 partidas.

A primeira partida foi diante do timaço do Cruzeiro Mineiro em partida do Campeonato Brasileiro que ficou conhecida como “O jogo dos deuses” no Estádio do Mineirão em Belo Horizonte que terminou empatada em 1 a 1 com Nenê Belarmino marcando o tento santista. Na estreia do goleiro portenho o Alvinegro da Vila Mais Famosa do Mundo formou com: Cejas; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Turcão; Clodoaldo e Lima; Manoel Maria, Douglas (Picolé), Nenê e Abel (Léo Oliveira). O técnico era Antônio Fernandes, o Antoninho.

O principal título conquistado por Cejas foi o Campeonato Paulista de 1973 quando defendeu na partida final contra a Portuguesa de Desportos duas penalidades máximas partida essa que por erro de Armando Marques, o Peixe teve que dividir o título com a Lusa. Além desse título, ele conquistou também o Torneio Quadrangular de Kingston na Jamaica e a Fita Azul do Futebol Brasileiro.

Reportagem de uma TV argentina com Cejas no Santos FC

Quando deixou o Peixe foi jogar no Huracan da Argentina, voltou ao Brasil para defender o Grêmio e jogou também pelo River Plate, onde encerrou a carreira. Cejas, nasceu em Buenos Aires, no dia 22 de março de 1945, e lá faleceu no dia 14 de agosto de 2015.

Curiosidades - Em 1973 ganhou a Bola de Ouro da Revista Placar por ter sido escolhido como o melhor goleiro daquele ano. Além de Cejas, os outros goleiros estrangeiros que defenderam o arco praiano foram: o primeiro goleiro na história foi o francês Julien Fauvel, a seguir os argentinos, Capuano e Ricardo, o sueco Agne, o colombiano Henao, o tcheco Peter, o chileno Tápia, o espanhol Talladas, o uruguaio Rodolfo Rodriguez e o romeno José Lengyl.
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