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Há 67 anos, o Rei do Futebol estreava pela Seleção Brasileira

Com informações do G1 Santos
Foto: arquivo

Mesmo estreando na Seleção Brasileira com derrota, Pelé marcou gol

O domingo (7) marca 67 anos da estreia de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, pela Seleção Brasileira. O primeiro jogo dele com a amarelinha foi contra a Argentina em 1957, em jogo que terminou em 2 a 1 para o outro país, no dia 7 de julho de 1957, no Maracanã.

Com Pelé, o Brasil conquistou três das cinco copas do mundo. O Atleta do Século morreu aos 82 anos, em 29 de dezembro de 2022 em decorrência de um câncer.

Certa vez, em entrevista sobre a estreia pela Seleção, Pelé disse: " Quando meu pai [Dondinho] falou que eu tinha sido convocado para defender a seleção eu sorri e dei uns passos como sambista, achando que era brincadeira dele. Mas quando ele falou: Não brinca por que é verdade, eu quase chorei de alegria".

A data que marca a estreia do maior jogador de futebol da história poderia ser de dupla celebração, com a conquita do Brasil às semifinais da Copa America, mas, a equipe comandada por Dorival Jr, acabou eliminada pelo Uruguai nos pênaltis, na noite de Sábado (6), nos EUA.


Alguns fatos marcantes do Rei no Maracanã:

1957: aos 16 anos, estreou com a camisa da seleção brasileira e marcou um gol;

1961: marcou um golaço contra o Fluminense, driblando oito adversários; o feito deu origem à expressão "gol de placa", usada até hoje para definir belos gols;

1968: Pelé recebe a taça simbólica das mãos da rainha da Inglaterra, Elizabeth 2, após amistoso entre as seleções paulista e carioca, vencida por SP;

1969: marcou, de pênalti contra o Vasco, seu time do coração, o milésimo gol da carreira;

1971: aos 31 anos, se despediu da seleção brasileira.

Rinat Dasaev e seu fim carreira pelo Sevilla

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Dasaev teve seus últmos momentos no futebol defendendo o Sevilla

Rinat Fayzrakhmanovich Dasayev, conhecido como Rinat Dasaev, foi um bom goleiro soviético, ficando alguns anos como titular de sua seleção e fazendo bons jogos. Em toda sua carreira atuou em apenas três clubes e encerrou sua carreira no Sevilla. 

O jogador nasceu em Astracã, Rússia (antiga União Soviética), no dia 13 de junho de 1957, e começou a sua carreira atuando pelo Volgar Astrakhan, onde ficou durante duas temporadas e conseguiu ganhar destaque a partir do seu segundo ano no profissional. 

Foi em 1976-77, que o goleiro conseguiu ter mais espaço e mostrou ter muito potencial, chamando a atenção de grandes clubes do país. Em 1977, Dasaev foi contratado pelo Spartak de Moscou, um dos maiores times da União Soviética. 

Mesmo jovem, Dasaev mostrava ter muito potencial e ser muito frio psicologicamente, pois nunca sentiu o peso do futebol profissional e muito menos da camisa pesada. 

Ao longo dos jogos foi aprimorando cada vez mais suas habilidades e tornando-se um dos grandes goleiros do continente. Dasaev era um goleiro de muita impulsão, reflexo e agilidade, além de sair muito bem contra o atacante, conseguindo sempre se impor dentro da grande área. 

Foram 10 anos atuando pela equipe de Moscou, fazendo uma bela história e atuando pela Seleção Soviética. Porém, após a glasnost, a abertura política da União Soviética, o jogador começou a receber propostas de outras equipes da Europa Ocidental. 

Com isso, o jogador acabou sendo negociado em 1988, após perder um pouco de espaço no Spartak, sendo contratado pelo Sevilla, da Espanha. Porém, Dasaev já estava em um momento de decadência na carreira e não conseguiu manter o nível de rendimento. 


Dasaev não passou a mesma segurança atuando pelo Sevilla, mas nas duas primeiras temporadas conseguiu manter sua posição e atuou nos principais jogos da equipe, mas a partir de 1990—91, ele acabou perdendo espaço e ficando muito tempo no banco de reservas. 

Em sua última temporada na carreira, o jogador acabou sendo pouco utilizado, pois não conseguiu manter o nível de grandes atuações e não passava mais segurança a sua equipe. 

Ao final da temporada de 1990-91, o contratado de Dasaev encerrou no Sevilla, e o goleiro acabou decidindo encerrar a sua carreira. Pelo clube espanhol foram 59 partidas.

A vitoriosa passagem do goleiro Paulo Victor pelo Fluminense

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O goleiro defendeu o Flu na década de 80

Paulo Victor Barbosa de Carvalho, ex-goleiro popularmente conhecido apenas como Paulo Victor, completa 67 anos de idade nesta sexta-feira, dia 7 de junho de 2024. No decorrer de sua vitoriosa carreira como profissional, o arqueiro escreveu uma linda história vestindo a camisa do Fluminense durante a década de 80.

Vindo do Vitória-ES, o guarda-redes paraense, que tinha como marca registrada o uniforme em tom azul, chegou ao Tricolor das Laranjeiras em 81. 
Entretanto, foi a partir do seu terceiro ano, que começou a sua caminhada vencedora pelo clube carioca.

Se sagrou tricampeão estadual em 83, 84 e 85 e do brasileiro de 84, sendo que neste último, sofreu apenas 12 gols em 24 jogos. Com isso, teve a média de tentos tomados mais baixa dentre todos goleiros do Flu em edições de campeonatos brasileiros. 

Muito querido pela torcida, o goleiro jogou ao lado jogadores como o lateral direito Aldo, os zagueiros Ricardo Gomes, Vica e Duílio, o lateral esquerdo Branco, os meias Romerito, Jandir, Delei, Renê e Assis, e também dos atacantes Paulinho Carioca, Tato e Washington. Sua longevidade no clube o tornou o segundo arqueiro que mais jogou pelo clube, ficando atrás apenas do lendário Castilho. 


Seu excelente aproveitamento no gol tricolor o levou a disputar oito jogos pela Seleção Brasileira, e pouco depois, ser convocado para à Copa do Mundo de 86, para ser o reserva de Carlos.

Após passar pelo Fluminense entre 81 e 88, o goleiro ainda defendeu clubes como América-RJ, Coritiba, Sport, São José-SP, Grêmio Maringá, Remo e Paysandu. Anunciou a aposentadoria em 94, quando atuou pelo Volta Redonda.

A idolatria de Darío Pereyra no São Paulo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Darío Pereyra é um dos maiores ídolos da história do Tricolor

O zagueiro uruguaio do São Paulo e da Seleção Uruguaia, Alfonso Darío Pereyra Bueno, conhecido apenas como Darío Pereyra, comemora o seu 67º ano de vida nesta quinta-feira, dia 19 de outubro de 2023. No decorrer da sua brilhante carreira, o defensor rodou por três clubes grandes do Brasil, sendo um deles, o Tricolor, onde dedicou grande parte da sua jornada e se tornou ídolo.

Seu início no clube do Morumbi foi atuando de meia armador e até de volante em algumas ocasiões, posições que atuava pelo Uruguai. Mesmo assim, não teve sucesso, até porque ele também teve uma série de graves lesões em cinco partes diferentes do corpo nas suas primeiras temporada na capital paulista. Apesar disso, a torcida demonstrou muita paciência, já que sete anos antes, Pedro Rocha havia sofrido os mesmos problemas.

Num jogo diante da Ponte Preta, válido pelo Paulistão de 80, Carlos Alberto Silva, treinador são paulino na época, resolveu colocá-lo para atuar como quarto zagueiro. O teste deu muito certo, já que o uruguaio conseguiu se firmar e ainda ajudou o São Paulo a conquistar o estadual, título esse que o clube do Morumbi não vencia a cinco anos. Antes desta experiência, o defensor celeste havia atuado pouco na função, já que havia somente jogado meio tempo na zaga central da seleção uruguaia e nas categorias de base do Nacional. 

Em 81, Darío ganhou a Bola de Prata da Revista Placar como melhor zagueiro do Campeonato Brasileiro, fato que voltou a se repetir em 1983 e 1986. Além disso, foi peça fundamental no elenco que se sagrou bicampeão paulista e acabou  até sendo carregado pela nação tricolor após o fim do jogo.


Mesmo sendo considerado o jogador mais importante do São Paulo naquela época, sua compostura fazia com que os elogios parecessem um grande exagero. No decorrer de todos os onze anos que defendeu o time do Morumbi, jogou junto com Oscar, compondo uma das melhores duplas de zaga da história.

Segundo o site oficial do São Paulo, Darío Pereyra disputou 453 jogos e marcou 37 gols pelo Tricolor entre 77 e 88. Neste período no clube, o uruguaio se sagrou tetracampeão paulista (1980, 1981, 1985 e 1987) e bicampeão brasileiro (1977 e 1986).

Falece Cosmo Damião, fundador da Torcida Jovem do Santos

Foto: Eddie Gomes/Divulgação/Torcida Jovem

Cosmo em evento da Torcida Jovem

Em meio a fase ruim que o Santos vive, o torcedor recebeu mais uma notícia triste neste começo de setembro. Neste sábado, dia 9, o Santos FC confirmou o falecimento de Cosmo Damião Freitas Cid, fundador da Torcida Jovem, que tinha 67 anos e completaria 68 no dia 27. Cosme era um dos poucos antigos fundadores de grandes torcidas organizadas do estado de São Paulo que ainda estava entre nós. O presidente de honra da maior torcida organizada do Peixe foi vítima de um AVC e já vinha mal desde o último fim de semana.

A Torcida Jovem já havia postado anteriormente uma nota citando que o fundador da associação estava internado em Santos e pedindo "o pensamento positivo e as orações, independentemente da sua crença, não só de todos os/as santistas, mas dos membros de outras torcidas organizadas e do mundo do samba.". Ele também era um dos embaixadores do samba paulistano. A "Jovem" ainda havia deixado desejos de força ao seu fundador: "Força, Cosmo! A Nação Santista, o mundo das arquibancadas e o universo do samba estão com você em oração, fé e esperança."

Na nota oficial soltada em um perfil nas redes sociais, a Torcida Jovem disse: " ". O Santos se pronunciou e disse que: " ". Homenagens devem ocorrer no próximo jogo do alvinegro na Vila Belmiro, diante do Cruzeiro, mas estas ainda serão confirmadas ao longo dos próximos dias. 


A Torcida Jovem do Santos foi fundada em 26 de setembro de 1969. Segundo a entidade, os fundadores foram Cosmo, Alemão, Tobogã, Menezes, Celso Jatene, Zé Miguel e outros, que se conheceram e juntaram-se no mesmo setor dos estádios onde o Santos jogava antes de fundar oficialmente a primeira grande torcida organizada do Peixe. A primeira sede da torcida foi numa casa onde ela foi inclusive fundada no bairro do Brás, em São Paulo.

Cosmo foi também presidente da Jovem durante 30 anos, desde a sua fundação até o ano de 1999, quando ele foi substituído por Vicente Trombolho. Desde então, era considerado presidente de honra da torcida, como um dos poucos fundadores que havia restado da instituição, que como já citado, completará 64 anos em alguns dias. 

Roque Alfaro - O último jogador de linha número 1 da Seleção Argentina

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Alfaro atuando com a Argentina

A Seleção Argentina tinha uma estranha tradição até tempos relativamente recentes em sua numeração para torneios oficiais, incluindo aí a Copa do Mundo: os jogadores serem numerados por ordem alfabética. A tradição curiosa do time argentino, que se permitia a raras exceções (como Maradona com a 10) durou desde os primórdios da numeração de futebol até, vejam só, 1987, quando a Copa América foi a última competição que o time argentino fez isso. O atacante Roque Alfaro, que completa 67 anos neste dia 15, foi o último "privilegiado" a jogar com a número 1 na linha.

A Copa América de 1987 foi um torneio disputado dentro da Argentina, que foi o país sede do torneio e terminaria, a exemplo da edição de 2011, com o título da Seleção Uruguaia. Aquela seria a última vez, em um torneio competitivo, pelo menos, que um jogador da seleção albiceleste usaria a camisa de número 1 jogando na linha e não no gol, como é o tradicional do número. 

Alfaro era reserva naquela competição e sequer chegou a marcar gols na campanha que levou a Argentina a desclassificação nas semifinais, justamente diante do rival Uruguai. Como jogador, atuou por muito tempo no Newell's, em duas passagens, além de times como América de Cali, Panathinaikos, River Plate e O'Higgins. Também teve alguns anos como treinador, tendo seu último clube em 2007, o modesto Junventud Antoniana.

A Argentina atuou inclusive durante algumas Copas do Mundo com a numeração em ordem alfabética, tendo jogadores de linha campeões com a camisa 1 nos seus dois primeiros títulos. Em 1978, Norberto Alonso foi campeão usando a camisa 1 e em 1986 foi a vez do atacante Sérgio Almirón. Curiosamente nenhum dos dois era exatamente titular absoluto nas equipes que foram campeãs da Copa do Mundo. Quatro anos antes do primeiro título mundial argentino, o atacante Ayala chegou a marcar em 1974 com a número 2. 


A Seleção Argentina não foi a única a ter jogadores de linha com números estranhos, já que a Holanda tinha o atacante Geels com a número 1 em 1974 e o Brasil teve uma confusão na numeração em 1958 que só não transformou um jogador de linha em camisa 1 pois o uruguaio que fez a numeração, já que a CBD mandou a lista sem números, conhecia o goleiro Castilho e alguns outros jogadores de torneios anteriores (o que ocasionou Pelé com a 10.).

A partir da Copa América de 1989, a "estranha" tradição da Argentina se encerrou, com o bom goleiro Pumpido usando a número 1 naquela competição. Desde então, os números de jogadores de linha passaram a ser congruentes com a posição em que jogavam. No título de 2022, a camisa número 1 era de Franco Armani, que aliás era o goleiro reserva do titular Martinez, figura já lendária da seleção que joga com a 23.

A passagem do goleiro argentino Julio César Falcioni pelo América de Cali

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Falcioni no América de Cali

Julio César Falcioni nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 20 de julho de 1956, sendo um bom goleiro e, atualmente, é técnico de futebol. Como jogador, teve passagens por alguns clubes, porém, teve mais sucesso na Colômbia, no América de Cali, onde passou grande parte da sua carreira.

A sua carreira começou em 1976, quando estreou no Vélez Sarsfield, da Argentina. O goleiro conseguiu se destacar rapidamente, se tornando titular da equipe, fazendo grandes partidas, ainda muito jovem, com apenas 20 anos, chamando a atenção de alguns clubes.

Na equipe Argentina, o goleiro passou praticamente cinco temporadas, sendo titular na grande maioria. Seu bom desempenho chamou a atenção de outros clubes no futebol sul-americano, recebendo algumas propostas.

O América de Cali foi um dos clubes que fez proposta pelo goleiro e, na época, o time era bancado pelo Cartel de Cali. Com uma boa oferta, o goleiro acabou aceitando ir jogar no futebol Colombiano, e chegou com boas expectativas, já que foi contratado para ser titular. Em 1981 ele chegou no clube e, rapidamente, se tornou titular, mostrando todo seu potencial. O goleiro passava uma grande confiança para seus companheiros, pois tinha firmeza no gol.

Além da boa atuação individual, a equipe estava muito bem, vivendo uma grande fase, tendo ótimos jogadores, com grandes resultados. No campeonato nacional, o clube teve um hegemonia por alguns anos, sendo o principal time, e sendo o grande protagonista.

O América de Cali foi pentacampeão nacional (1982-86), com campanhas incríveis, e passando por cima dos seus adversários. O clube tinha um elenco maravilhoso, com peças importantes, e não deu trabalho só no seu país, a equipe conseguiu fazer belíssimas campanhas internacionalmente.


O goleiro chegou a disputar três finais de Libertadores pelo clube, mas, infelizmente, acabou saindo derrotado em todas elas. A equipe perdeu para o Argentino Juniors, River Plate e Peñarol. Falcioni entrou para a história do clube, com um dos grandes ídolos.

O jogador saiu da equipe em 1989, após oito temporadas, com campanhas e títulos maravilhosos. Falcioni decidiu retornar ao futebol Argentino, quando foi atuar no Club de Gimnasia y Esgrima La Plata. Ele encerrou a carreira em 1992 defendendo outro time colombiano, o Once Caldas.

Júlio César “Uri Geller” e sua passagem pelo argentino Talleres

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Apesar do pouco tempo, Júlio César foi bem no Talleres

Júlio César da Silva Gurjol, mais conhecido por Júlio César 'Uri Geller', nasceu no Rio de Janeiro, no dia 3 de março de 1956, e foi um ótimo jogador ofensivo. O atleta teve passagens por grandes clubes, mas o de maior sucesso foi o Flamengo, onde conquistou diversos títulos. Em 1981, ele jogou na Argentina, defendendo o Talleres, onde foi bem, apesar do pouco tempo.

O seu apelido veio por causa de Uri Geller, israelita, um paranormal que ficou conhecido em vários países do mundo, inclusive no Brasil, e que com o olhar entortava colheres, garfos e outros objetos de metal. Como Júlio César entortava os adversários, acabou ficando conhecido como.

O carioca era um excelente atacante, tinha uma qualidade fora do normal, tirando dribles de uma cartola e sempre gerava perigo. O jogador que foi revelado no Flamengo, acabou ficando no clube por alguns anos, mas também foi emprestado algumas vezes durante esse tempo.

Júlio ficou no Flamengo de 1975 até 1981, e nesse período acabou sendo emprestado duas vezes. A primeira foi para o América, do Rio, e depois para o Remo. O atacante acabou sendo comprado pelo Talleres, onde recebeu uma grande proposta, que seria o auge financeiro de sua carreira, até aquele momento, e por lá viveu o auge do prestígio esportivo também.

O jogador chegou em um time mais envelhecido, e se tornou a estrela da equipe, conseguindo carregar a equipe nas costas e mostrar seu belíssimo futebol. Júlio foi o grande destaque do Torneio Metropolitano de 1981, sendo o principal jogador da equipe, decidindo jogos importantes, já que a equipe brigava para o rebaixamento e ele segurou o time.


Além das grandes jogadas, Júlio também era o artilheiro da equipe até aquele momento da temporada. Porém, no Torneio Nacional, apenas na terceira rodada, ele sofreu uma grave lesão e nunca mais atuou pelo time do Talleres, que resolveu vender o atacante para o Grêmio.

Sua passagem, que estava sendo de muita qualidade e recebendo diversos elogios, acabou sendo finalizada por conta da lesão. Júlio, fez 27 jogos e marcou 7 gols pela equipe, sendo a estrela do clube pelo curto espaço de tempo. Em 1982, o atacante voltou aos gramados, de volta ao Brasil, para atuar pelo Grêmio.

Luto! Morre Jota Oliveira, repórter de destaque da imprensa do Espírito Santo

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo pessoal

Jota Oliveira era destaque do cronismo esportivo capixaba

A imprensa esportiva brasileira e capixaba ficou de luto neste final de semana. Faleceu no sábado (12), o cronista esportivo e repórter Josué de Oliveira Corrêa, “Jota Oliveira” (Jotinha), 67 anos, da imprensa esportiva do Espírito Santo.

Jotinha era associado da Associação dos Cronistas Esportivos Capixaba (ACEC) e credenciado de muitos anos na Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (ABRACE). O cronista não vinha bem de saúde e faleceu na madrugada deste sábado no Hospital Evangélico da cidade de Vila Velha.

O repórter era torcedor do Vitória, mas imparcial nos microfones. Iniciou a carreira na Bahia, em Porto Seguro, na rádio Porto FM, como narrador esportivo. Em seguida foi para o Espírito Santo, trabalhando em várias emissoras capixabas. Nesta semana os clubes do Espírito Santo prestaram homenagens ao cronista


A ACEC, através de seu dirigente, Jair Oliveira, vice da Abrace lamentou: “Jotinha era bem espontâneo em sua forma de comunicar. Seu jeito simples marcou o trabalho desenvolvido em várias emissoras de rádio do Espírito Santo. Nunca escondeu sua paixão pelo futebol capixaba e pelo Vitória. Vamos sempre lembrar da sua alegria e do seu bom astral no tratamento com os colegas”, disse Oliveira.

João Leite e sua grande história no Atlético Mineiro

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

João Leite marcou época na meta do Galo

João Leite da Silva Neto nasceu em Belo Horizonte, no dia 13 de outubro de 1955, e se tornou um dos maiores ídolos da história do Atlético Mineiro. O goleiro assumiu a titularidade muito cedo e não largou mais, conquistando muitos títulos e fazer história com a camisa do Galo.

Ele chegou no Galo na categoria de base, após passar pelo América Mineiro, mas subiu para o profissional muito rápido e fez sua estreia aos 21 anos. A sua primeira partida ocorreu em 1976 e depois disso assumiu a titularidade e foi o dono da camisa um.

Tudo ocorreu por causa que o goleiro titular Miguel Ángel Ortiz acabou se lesionando e deu oportunidade ao João. O goleiro por sua vez abraçou a chance e nunca mais saiu da equipe, mostrou todo seu potencial embaixo das traves com grandes defesas.

O goleiro teve uma excelente temporada, junto com sua equipe, que ganhou de forma invicta o Campeonato Mineiro e passou pretíssimo de vender o Brasileirão também invicto, porém na decisão acabou perdendo nos pênaltis para o São Paulo, mas na decisão João defendeu duas cobranças, porém não foram o suficiente para dar o título a equipe.

João permaneceu no gol por um grande período, não se lesionava e passava uma segurança a sua equipe, o que é fundamental para um goleiro. Ele já se transformava com uma das peças principais da equipe, fazia grandes defesas, que acaba segurando a vitória ao Galo.

O Atlético vivia uma grande fase no seu estado, ganhou muitos campeonatos estaduais seguidos e o goleiro teve uma grande parcela de ajuda em todas as conquistas. Com os títulos e os ótimos jogos, João começou a ser convocado para a Seleção Brasileira.

Pela seleção ele foi titular, mas por um período curto, não durou muito com a camisa amarelinha. O goleiro permaneceu no Galo até 1988, quando deixou o clube para atuar fora do país, ele foi para o Vitória de Guimarães, em Portugal. O atleta rodou alguns clubes como Guarani e América Mineiro, até voltar em 1991 para o clube em qual era ídolo.


Em seu retorno e já em momento final de carreira, ele assumiu a titularidade novamente e ajudou o Galo a conquistar mais títulos, dessa vez ganhou um torneio internacional. Em 1992, o Atlético foi campeão da Copa Conmebol e foi seu último título como profissional.

Naquele mesmo ano ele encerraria sua carreira, deixando um legado gigantesco no Atlético Mineiro. Pelo Galo foram 25 troféus levantados, alguns tem tanta importância, mas outros com extrema relevância. Depois do seu aposentamento, João se tornou político e em 2016 chegou a disputar a eleição para prefeito de Belo Horizonte, mas acabou sendo derrotado para Kalil, outro atleticano.

Jorge Valdano e sua passagem artilheira pelo Real Zaragoza

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Jorge Valdano em sua passagem pelo Real Zaragoza

Jorge Alberto Francisco Valdano Castellanos, mais conhecido como Jorge Valdano, nasceu em Las Parejas, na Argentina , no dia 4 de Outubro de 1955, e se tornou um ótimo atacante. O jogador teve sua carreira praticamente toda na Espanha, tendo grandes sucesso e atuando pela maior equipe do mundo, o Real Madrid. Mas antes, ele defendeu o Real Zaragoza.

Mas antes de chegar ao grande clube espanhol, o jogador surgiu no Newell 's Old Boys, clube no qual ficou por quatro anos e o único time que jogou fora da Espanha. Após quatro temporadas foi contratada por uma equipe da segunda divisão espanhola, que foi o Deportivo Alavés.

O atacante conseguiu fazer sucesso na pequena equipe, se destacando na segunda divisão. Jorge ficou quatro anos no clube, atuando 63 vezes e marcou 21, chamando a atenção de times da primeira divisão da Espanha.

Em 1979, Jorge foi contratado pelo Real Zaragoza, que estava na elite do futebol espanhol, mas não era uma equipe que brigava por títulos, pelo contrário, lutava para permanecer na primeira divisão. Porém, a sua evolução era evidente e a cada temporada o atacante melhorava.

O jogador ficava mais completo com o tempo e isso chamava mais a atenção de outros clubes, o Real Zaragoza sabia que seria difícil permanecer com o atleta por muitas temporadas, mas conseguiu segurar o maior tempo possível e nesse período foi muito útil.

Jorge Valdano ajudava muito a sua equipe, era essencial na parte ofensiva do ataque. O Argentino conseguiu fazer o diferente e isso mostrava todo seu potencial para os europeus. O Real Zaragoza foi o clube que Jorge mais atuou e fez gols, teve uma linda história e ajudou muito o time a permanecer na primeira divisão.


Porém, depois de cinco temporadas não tinha mais como segurar o jogador, ainda mais pelo peso do clube que buscou a sua contratação. O Real Madrid procurou o jogador e fez uma proposta para o atleta, que aceitou na mesma hora e acertou seu novo clube. O jogador deixou o Zaragoza em 1984, com 172 jogos e 71 gols, uma ótima média.

A passagem de Cláudio Adão pelo futebol peruano

Por Felipe Roque
Foto: arquivo

Cláudio Adão foi artilheiro do Peruano de 1990, defendendo o Sport Boys, com 31 gols

Muito se conhece sobre o futebol apresentado por Cláudio Adão, que completa 67 anos neste 2 de julho de 2022, em território brasileiro, principalmente jogando ao lado de Pelé no Santos, em 1972, e pelos diversos títulos conquistados no Flamengo, além das passagens por quase todos os times grandes brasileiros, além de defender times em destaque, como o Bangu dos anos 80. Porém, pouco é falado de sua atuação no exterior, como na passagem rápida dele pelo Benfica, e também em solo peruano, onde defendeu o Sport Boys, em 1990, e o Deportivo Sipesa, no ano de 1994, sendo artilheiro do nacional na primeira passagem.

Após uma boa passagem pelo Corinthians, com 13 gols em 32 jogos, Cláudio Adão partiu para novos desafios e foi parar no futebol peruano, para atuar pelo Sport Boys. No campeonato daquele ano, ‘Los Rosados’ fizeram uma ótima campanha, sendo vice-campeões do torneio nacional.

Cláudio Adão teve uma importante participação para o time rosado de El Callao. O brasileiro foi o artilheiro do campeonato, com 31 gols, se tornando o segundo jogador a mais balançar as redes em um Campeonato Peruano na história.

Após sua passagem pelo Sport Boys, Cláudio Adão retornaria ao futebol brasileiro, onde passou por Bahia, Campo Grande, Ceará, Santa Cruz e Volta Redonda. Em 1994, voltou a respirar ares peruanos, atuando pelo Deportivo Sipesa.

Entretanto, já em final de carreira, não teve muito sucesso como em sua primeira passagem pelo país. O clube ficou em quinto lugar no campeonato nacional e o atacante brasileiro não conseguiu se destacar, não ficando nem entre os cinco artilheiros do torneio.


O atacante voltou ao Brasil para atuar até o ano de 1996, se aposentando no Volta Redonda, clube de sua cidade natal. Depois de pendurar as chuteiras, Cláudio Adão fez sucesso no futebol de areia e teve alguns trabalhos como treinador, tanto em times no Brasil como no Peru, comandando o Sport Boys, clube em que havia sido artilheiro sete anos antes.

Momentos de Roberto Dinamite na Seleção Brasileira

Com informações da CBF
Foto: arquivo

Roberto Dinamite também tem fatos marcantes com a Seleção Brasileira

Roberto Dinamite está completando 67 anos neste 13 de abril de 2021. Ídolo do Vasco da Gama, com passagens também por Barcelona, Portuguesa e Campo Grande, o centroavante foi um dos maiores artilheiros da história. Ele também teve grandes momentos com a Seleção Brasileira.

Em uma entrevista para o site da CBF, em 2013, ele recordou alguns fatos marcantes quando vestiu a amarelinha. Confira:

23/5/1976 - Brasil 1 x 0 Inglaterra - Torneio Bicentenário dos Estados Unidos - "Este foi um gol que nem muito bonito foi, mas por ser a minha primeira convocação e o da vitória no último minuto em um jogo que estava complicado contra a Inglaterra." (Roberto entrou no segundo tempo no lugar de Neca). "Foi depois de uma cobrança de escanteio. A bola foi parar na direita, o Gil mandou para a área, e eu estava no lugar certo para conferir, chutando forte no meio do gol.

31/5/1976 - Brasil 4 x 1 Itália - decisão do Torneio Bicentenário dos Estados Unidos - A Itália abriu o placar com Fábio Capello. Gil virou para o Brasil, com dois gols, Zico fez o terceiro e Roberto fechou a goleada. "O Getúlio cruzou da direita, matei no peito, cortei o zagueiro italiano para o meio e chutei de curva. Foi um belo gol."

Copa do Mundo de 1978 - Brasil 1 x 0 Áustria - A Seleção Brasileira empatou os dois primeiros jogos da Copa: 1 a 1 contra a Suécia e 0 a 0 contra a Espanha. Precisava vencer a Áustria para se classificar para a segunda fase. Roberto, que era reserva de Reinaldo, entrou no time e fez o gol da vitória. "Foi outro gol marcante, porque deu a classificação ao Brasil. Foi parecido com o primeiro, marcado contra a Inglaterra. Recebi o cruzamento, matei no peito, driblei o zagueiro Pezzey e chutei no canto."

Copa do Mundo de 1978 - Brasil 3 x 1 Polônia - "O gol valeu pela beleza e emoção de todo o lance. A bola custou a entrar. Primeiro, o Jorge Mendonça chutou na trave. No rebote, o Dirceu chutou novamente na trave. Aí não teve jeito. Sobrou para mim, e eu fuzilei."

9/3/1977 - Brasil 6 x 0 Colômbia - Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1978 - Roberto fez dois gols neste jogo, ambos em tabela com Zico. Marinho Chagas, também com dois gols, Zico e Rivelino completaram o marcador. "O primeiro foi o mais bonito. Tabelei com o Zico, fui derrubado, levantei, ele prosseguiu com o lance, me deu o passe e bati de perna esquerda, sem defesa."


Brasil 0 x 0 Argentina - resultado que acabou tirando o título de campeão do mundo de 1978 - "O Zico me fez um belo lançamento, da intermediária, entrei pela esquerda, chutei certo, cruzado, mas a bola desviou no ombro do Filllol."

A Copa do Mundo que ele não jogou - "Não sou de guardar mágoa de treinador, nem de ninguém, mas não ter jogado a Copa do Mundo de 1982, quando estava no auge da minha forma, foi a minha grande frustração pela Seleção. O Telê me chamou para o lugar do Careca, que se machucou nas vésperas do Mundial, mas não me pôs no banco de reservas em nenhum jogo. Com aquela seleção, aquele time que era espetacular, eu acho que teria rendido bem e feito os meus gols. Mas, como bem diz o torcedor, o acho e o se não jogam".

Os 67 anos do Brinco de Ouro da Princesa

Com informações da FPF
Foto: CBN Campinas

O Estádio do Guarani está completando 67 anos

Palco da principal conquista da história do Guarani, o estádio Brinco de Ouro completa 67 anos desde a primeira partida no local, no dia 31 de maio de 1953. O local já passou por reformas, já foi cenário para partida da Seleção Brasileira e esteve presente como local de treinamento na Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil.

O Guarani, fundado em 1911, era localizado em um em terreno na região do bairro Guanabara, com o apelido de “Pastinho”. Porém, em 1947, por conta de mudanças no regulamento do Campeonato do Interior, não tinha estrutura para receber os jogos. Então, o Guarani recebeu uma proposta quase irrecusável um ano depois: uma imobiliária queria a área do antigo estádio e, em troca, ofereceu um terrenos quase três vezes maior, em outro bairro. O sonho de uma casa nova começava a ser escrito.

Cinco anos depois, o estádio ficou quase pronto - a estreia foi feita sem ter a construção das cabeceiras, que seriam feitas apenas no fim da década de 60. Para a inauguração, foram convidados Palmeiras e Fluminense-RJ e, o primeiro embate foi no dia 31 de maio de 1953, contra a equipe paulista. Os donos da casa se deram melhor e venceram por 3 a 1, com gols de Nilo - primeiro a marcar no estádio, após cobrança de falta -, Dido e Augusto. O tento palmeirense ficou por conta de Lima. A partida contra o time carioca foi no dia 4 de junho, mas dessa vez com os visitantes se deram melhor e venceram por 1 a 0.

Até as cabeceiras ficarem prontas, o clube optou por usar cadeiras de madeira atrás dos gols, reutilizando o material do “Pastinho”. As torres de iluminação foram instaladas em 1964 e o tobogã teve sua construção iniciada no fim da década de 1970, perto da conquista do título brasileiro.


Inclusive, a principal conquista da história do clube foi conquistada dentro de sua casa: no dia 13 de agosto de 1978, o Guarani venceu o Palmeiras por 1 a 0, gol de Careca, e ficou com o título do Campeonato Brasileiro. O único até hoje de um clube do interior. 

O estádio também recebeu jogos internacionais. A Seleção Brasileira usou o estádio para realizar alguns treinos para a Copa do Mundo de 1966. Em 1990, realizou um amistoso contra a Bulgária, onde venceu por 2 a 1, com gols de Muller e Aldair. Já em 2014, o campo passou por adaptações para ser subsede da Copa do Mundo, recebendo a Nigéria durante a disputa do Mundial.

Origem do nome - O nome do estádio vem de um trocadilho. Antigamente, a cidade de Campinas era conhecida como "Princesa d'Oeste", que remete ao caráter acolhedor da cidade com todos os seus visitantes e seus moradores. Além disso, a maquete do estádio remetia a figura de um brinco. Por isso foi chamado de Brinco de Ouro da Princesa.
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