Mostrando postagens com marcador Cronismo Esportivo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cronismo Esportivo. Mostrar todas as postagens

Luto! Morre o 'professor' Ruy Carlos Ostermann

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: divulgação

Ruy Carlos Ostermann estava com 90 anos

O futebol e a imprensa gaúcha estão de luto. Morreu, nesta sexta-feira à noite, na capital, um dos ícones do jornalismo dos Pampas: Ruy Carlos Ostermann, aos 90 anos. ele morreu vítima de complicações após contrair dengue.

Chamado de ‘Professor’, ele revolucionou a crônica gaúcha e se tornou nome importante na imprensa esportiva nacional. Ele deixa três filhos (Cristiane, Fernanda e Felipe) – e cinco netos. Era viúvo de Nilce, que morreu em 2021 encerrando uma convivência de 58 anos.

A morte foi confirmada pela filha Cristiane. O cronista estava internado desde maio no Hospital Moinhos do Ventos. A dengue desencadeou outras doenças como infecção urinária, edema pulmonar e ele não resistiu. O velório vai acontecer na Assembleia Legislativa do estado, neste sábado (28) a partir das 10 horas.

O jornalista e escritor nasceu em São Leopoldo, no interior do Rio Grande do Sul, em 1934 (26 de setembro). Na década de 60 atuou na Folha da Manhã e Folha da Tarde, mas ganhou destaque ainda maior em 1978, quando se transferiu para a Rádio Gaúcha e depois Rádio Guaíba.


Consolidou como marca o programa Sala de Redação, um espaço pqra debate esportivo da Rádio Gaúcha, por onde ficou por 33 anos. Como escritor foi autor de “Felipão, a Alma do Penta”, ficou marcante em 2002. Voz de muita credibilidade ele esteve em 13 Copas do Mundo, entre 1966 até 2014, no Brasil.

Formado em filosofia, era uma pessoa culta e lecionou em escolas e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atuou também na área política, como deputando estadual por duas vezes – 1982 e 1986 – e exerceu o cargo de secretário de estado de ciência e tecnologia durante o governo Pedro Simon.

Morre Alan Neto, ícone do jornalismo cearense e eterno Trem Bala

Com informações de O Povo
Foto: Fábio Lima

Referência no jornalismo do Ceará, Alan Neto se dedicou ao máximo à profissão

Ícone do jornalismo cearense, Alan Neto, o eterno "Trem Bala", morreu nesta quarta-feira, 3º. O jornalista e colunista do O Povo, que marcou época pelo seu jeito polêmico e irreverente em todas as plataformas, do rádio ao Youtube, estava hospitalizado desde o fim de janeiro após sofrer um acidente doméstico.

O comunicador deixa esposa, uma filha e uma neta. Referência no jornalismo do Ceará, Alan Neto se dedicou ao máximo à profissão no qual era profundamente apaixonado e desfilou todo o seu talento em quase 60 anos de carreira, escrevendo para jornal e portal e comandando programas em rádio, televisão e Youtube.

No O Povo, Alan Neto mantinha textos sobre o futebol cearense em sua coluna, de segunda a sábado, uma das mais lidas do grupo. Aos domingos, ele escrevia uma coluna sobre os bastidores da política cearense. O jornalista também apresentava o famoso programa Trem Bala no canal do O Povo no Youtube e na Rádio O Povo CBN.

Performático e criativo, o apresentador do Trem Bala colecionou bordões e se tornou viral na era da internet. Um dos maiores streamers e youtubers do Brasil, Casimiro, o Cazé, chegou a reagir a vídeos do programa. Bordões como "Olha o dedo do Trem Bala", "passe adiante" e "bombas de milmegatons" estarão eternizados na crônica esportiva cearense.

Entrevista marcante com Pelé - A habilidade como repórter, função tão valorizada por Alan durante toda a vida, o levou a entrevistas marcantes. A mais importante delas, considerado o auge da carreira do jornalista, foi com o Rei do Futebol, Pelé.


O eterno camisa 10 revelou a Alan Neto, de forma exclusiva, num encontro no Savanah Hotel, no Centro de Fortaleza, que a Copa do Mundo de 1970 seria a última da sua carreira.

Sincero e bem-humorado, o jornalista narrou sua trajetória quando foi o entrevistado das Páginas Azuis do O Povo, principal espaço de entrevistas do jornal. O eterno Trem Bala contou bastidores da sua carreira, os causos no jornalismo e os momentos marcantes.

Luto! Morre João Valdir de Moraes, repórter esportivo do rádio de Limeira

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

João Valdir de Moraes tinha 72 anos

A crônica esportiva do interior paulista perdeu um importante personagem. Morreu João Valdir de Moraes, conhecido cronista que atuava na cidade de Limeira há mais de 40 anos. João Valdir estava com 72 anos e não vinha bem de saúde em razão de um AVC e dois infartos sofridos nos últimos anos, tendo falecido em Limeira nesta segunda-feira.

Na imprensa de Limeira, João Valdir de Moraes ficou conhecido como um criativo repórter que atuou nas emissoras de rádio da cidade, além de participar de programas da TV Jornal nos últimos 18 anos.

“Estou muito triste pela morte do João Valdir. Inesquecível, engraçado, boa gente e amigo de todos. Foi ele quem me deu a oportunidade de narrar meu primeiro jogo de rádio em Limeira, Inter x Corinthians, em 2001”, comenta, emocionado, Edmar Ferreira, referência na crônica esportiva de Limeira.

João Valdir de Moraes começou no rádio esportivo como “rádio escuta” da Rádio Bandeirantes de São Paulo (AM 840) e depois voltou para Limeira e trabalhou na Rádio Jornal onde teve as mais diferentes funções. Mas foi nas coberturas esportivas que se destacou como repórter, seja em jogos da Inter, seja em partidas do Independente.


“O rádio esportivo de Limeira sempre foi muito atuante e com grandes profissionais. Conhecia o João Valdir de Moraes desde os anos 1980. Sempre fiel, alegre, atento e bem informado. Além das atividades na cobertura de futebol, tinha uma presença marcante na imprensa de Limeira de uma maneira geral. Temos que lamentar seu precoce falecimento e reverenciar tudo de positivo que produziu na crônica esportiva e em sua vida”, declarou Artur Eugênio Mathias, presidente da ACEISP (Associação dos Cronistas Esportivos do Interior de São Paulo).

O cronista esportivo João Valdir de Moraes será sepultado na manhã desta terça-feira de carnaval no cemitério da Saudade, em Limeira.

Voz do rádio campineiro, José Arnaldo morre aos 73 anos

Com informações da Hora Campinas
Foto: reprodução

José Arnaldo tinha 73 anos

O jornalista José Arnaldo, que teve atuação de destaque em Campinas, principalmente como comentarista esportivo, morreu na madrugada do sábado, dia 2, aos 73 anos. Seu falecimento ocorreu às 3h30, de acordo com informações nas redes sociais. José Arnaldo enfrentava um câncer.

José Arnaldo Canisim nasceu em Tupã, mas foi em Campinas que construiu sua trajetória. Comunicador de voz potente e opiniões contundentes na área esportiva e política e considerado uma referência no jornalismo, ele atuou por muito tempo em emissoras de rádio da cidade, entre elas a Bandeirantes e Central.

No Grupo Bandeirantes e na TVB (antiga filiada do SBT), também mostrou sua habilidade na tela. Na Band, ele intermediou mais de 20 debates eleitorais. Ainda se aventurou pela internet, apresentando o podcast “Agora Falamos Nós”, no YouTube. O último trabalho foi como comentarista do Jornal da Manhã da Rádio Joven Pan Campinas.

No papel de âncora de programas esportivos teve várias passagens de destaque, uma delas ao lado do lendário jornalista Brasil de Oliveira, que morreu em 1996. Junto com “Brasa”, como era conhecido, protagonizou curiosos debates sobre futebol.

Homenagens - “Por muitas vezes fui entrevistado por José Arnaldo, que era contundente nas suas indagações e excelente jornalista e âncora. Me solidarizo com a dor da família. A cidade perdeu um grande comunicador”, disse o prefeito de Campinas, Dário Saadi.


Amigos e admiradores prestaram homenagens a José Arnaldo nas redes sociais. “Um profissional sério, honesto e exemplo para os jornalistas. Mais uma perda irreparável para Campinas. Que Deus o receba em seus braços. Meus sentimentos à família e amigos”, escreveu o jornalista Odair Alonso.

“Profissional de rara qualidade, dono de um senso crítico forte e equilibrado, e de opiniões categorizadas, auxiliou com dedicação e empenho na construção do radiojornalismo campineiro”, manifestou o jornalista Luiz Roberto Saviani Rey.

Gabriella Brizotti - Uma jornalista brasileira cobrindo o futebol argentino

Foto: arquivo pessoal

Gabriella Brizotti em uma das cabines de imprensa de La Bombonera

A jornalista brasileira Gabriella Brizotti, neste ano de 2023, resolveu realizar um sonho e foi morar na Argentina. Vivendo em Buenos Aires e com experiência no cronismo esportivo quando ainda estava no Brasil, passou a cobrir o futebol argentino e ela conta como está sendo este trabalho.

Ela explica como teve a ideia de ir morar na Argentina. "Eu gosto muito do país, que sempre me chamou a atenção. Estive aqui em 2016 a primeira vez e foi paixão a primeira vista, pois gostei da cultura e das pessoas, além de gostar do futebol argentino. Desde então, sempre pensei muito em voltar para cá para passar um período maior e consegui realizar isto em 2023. Cheguei em junho, devo ir ao Brasil em novembro, mas o plano é retornar para a Argentina em dezembro", disse.

Gabriella conta como é o sistema de credenciamento para a cobertura de jogos na Argentina. "É bem tranquilo, até mais que no Brasil, onde você tem que ser filiado a alguma associação de cronismo, tendo que pagar um valor. Aqui na Argentina você se credencia com o DNI, uma espécie de RG, no meu caso, que sou estrangeira, eles aceitam o passaporte, e depois é em contato diretamente com a assessoria de imprensa dos clubes. Não encontrei dificuldades nos jogos que trabalhei, seja Libertadores ou Campeonato Argentino. Além disso, as assessorias são sempre solícitas", afirmou.

A profissional também fala sobre as características do futebol argentino que gosta. "Com certeza é a garra. Pode ser um jogo de Libertadores ou uma partida que não vale nada pelo Campeonato Argentino, sempre vai ter aquela briga, disputa e vontade de ganhar e isso falta um pouco no futebol brasileiro. Aqui, pode ser um jogo de meio de tabela da divisão de acesso, que não vale nada, que os jogadores estarão 'dando a vida' pela vitória. Além disso, a paixão aqui pelo futebol é muito grande e parece que ainda aumentou após a conquista da Copa do Mundo", explicou.

Gabriella também falou sobre o jogo que mais gostou de cobrir em solo argentino. "Sem dúvida alguma foi a semifinal da Libertadores entre Boca Juniors e Palmeiras, em La Bombonera. Foi um sonho para mim, pois sempre falei que viver um jogo de Libertadores em La Bombonera era um sonho. Cresci vendo o Boca dominando a América do Sul, na primeira década de 2000, como o Riquelme arrebentando na Libertadores de 2007.


A jornalista explica que foi para a Argentina, a princípio, sem ter a certeza que iria trabalhar com o jornalismo esportivo. "Eu vim para cá porque gosto daqui, sempre vi que seria um país legal para morar. Não pretendo sair de Buenos Aires e não tenho pensamentos de ir morar em outros lugares", finalizou.

Você pode acompanhar o trabalho da jornalista Gabriella Brizotti nos portais 365 Scores e R7, este através de uma parceria com o Live Fútbol BR. Também pode seguí-la nas redes sociais, no Twitter @gabrizotti e no Instagram @gabriellabrizotti.

Luto! Morre o cronista esportivo Paulo Roberto Martins, o Morsa

Com informações do G1
Foto: reprodução

Paulo Roberto Martins estava com 78 anos

O jornalista Paulo Roberto Martins, o Morsa, morreu aos 78 anos. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (20). De acordo com familiares, Morsa passou mal no último domingo (18) e precisou ser levado ao hospital, onde foi diagnosticado com um princípio de infarto. Ele passou por uma angioplastia na última segunda-feira (19) e não resistiu.

Morsa nasceu no dia 18 de janeiro de 1945, em Santos. Começou sua carreira na Rádio Universal e foi plantão esportivo na Rádio Atlântica, já na Equipe Fórmula 1. No final dos anos de 1970, se transformou no comentarista mais polêmico da Baixada Santista.

Conhecido por seus comentários fortes, brilhou nas Rádios Atlântica, Cacique e na Super Cultura de Santos, onde atuou em 1983 e 1884, durante uma grande fase do Santos Futebol Clube. Também foi comentarista na Globo / CBN e trabalhou no Grupo Bandeirantes de Comunicação, entre 2014 e 2021, participando dos debate do 'Jogo Aberto'. Em 2015, venceu o prêmio da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo como o melhor comentarista esportivo da TV Aberta.

Nos últimos anos, Morsa foi comentarista de Éder Luiz na Rádio Transamérica de São Paulo. Além de comentarista, Paulo Roberto Martins era um profissional atento ao mercado e sempre incentivou o lançamento de muitos jovens na profissão. Ele marcou época no rádio e TV de São Paulo e do Brasil por quase 50 anos.


Nas redes sociais, o Santos Futebol Clube lamentou a morte do jornalista. "O Santos FC lamenta profundamente o falecimento do jornalista Paulo Roberto Martins, o Paulo Morsa. Grande santista, o ex-comentarista sempre respeitou e exaltou o 'Peixão' em suas participações no rádio e televisão. Desejamos muita força aos parentes e amigos".

O velório de Morsa ocorre no Parque das Flores, em Atibaia, no interior de São Paulo. Já o sepultamento está programado para às 16h.

Luto! Morre o jornalista e advogado desportivo João Zanforlin

Foto: arquivo

Zanforlin faleceu nesta segunda-feira

João Zanforlin Shablatura, um dos grandes nomes do Jornalismo e do Direito Desportivo do Brasil, morreu na manhã desta segunda-feira, dia 29, na cidade de São Paulo. A causa do falecimento de Zanforlin não foi informada pelos familiares.

João Zanforlin Schablatura nascido em Timburi iniciou sua brilhante carreira de jornalista esportivo na Rádio Piratininga de Piraju. Sua participação neste ano memorável do futebol pirajuense chamou a atenção da direção da Rádio Bandeirantes, na qual se transferiu e permaneceu por muitos anos.

Zanforlin trabalhou na rádio e TV Bandeirantes e também na TV Cultura de São Paulo. Como jornalista trabalhou na cobertura das Copas do Mundo de 1970, 1974, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994 e 1998 e dos Jogos Olímpicos de 1972, 1976, 1980, 1984, 1988, 1992 e 1996.


Graduado em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, passou a atuar também como advogado com serviços prestados ao Corinthians, TJD e STJD do futebol, tornando-se um dos grandes nomes do Direito Desportivo no Brasil.

Luto! Morre, aos 76 anos, o jornalista esportivo Márcio Guedes

Com informações do Banda B
Foto: reprodução

Márcio Guedes estava com 76 anos

O jornalismo esportivo brasileiro está de luto: morreu na noite desta sexta-feira, dia 3 de março, o jornalista Márcio Guedes, aos 76 anos. Segundo o jornalista Wellington Campos, da Rádio Tupi, Guedes estava tratando de um câncer.

Márcio Guedes teve uma longa trajetória na imprensa escrita e na televisão. Levado para o jornalismo esportivo por José Trajano, com quem rompeu em 2020 por questões políticas, Guedes trabalhou principalmente no Jornal do Brasil, em um período que a editoria de esportes tinha nomes como o próprio Trajano, João Saldanha, Oldemário Touguinhó, Sandro Moreyra e Paulo César Vasconcellos. Depois, na imprensa escrita, passou por O Globo e O Dia.

Em 1978, Márcio Guedes começou a comentar partidas na televisão, primeiro na TV Bandeirantes. Foi contratado pela Rede Globo em 1982, para ser o titular nos jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo ao lado de Luciano do Valle. Continuou na emissora por mais um ano e meio, fazendo dupla com Galvão Bueno.

Em 1983, teve uma passagem turbulenta em Curitiba. Durante a Taça de Ouro, como se chamava o Campeonato Brasileiro, ele chamou o Athletico de “timinho”. A reação da torcida rubro-negra e da imprensa foi intensa, a ponto de ele não comentar o jogo decisivo da semifinal entre o Furacão e o Flamengo no Couto Pereira. Até faixas foram colocadas no estádio contra Márcio Guedes.

Ao sair da Globo, Márcio Guedes foi contratado pela Rede Manchete, que formou seu núcleo de esportes com profissionais em sua maioria do Rio de Janeiro. Formou um trio com Paulo Stein e João Saldanha que seguiu por duas Copas do Mundo e só terminou com o falecimento de Saldanha, em plena Copa da Itália.

Anos mais tarde, retornou à TV pelas mãos de José Trajano, participando do Linha de Passe da ESPN ao lado de Milton Leite, Juca Kfouri, Paulo Vinícius Coelho, Tostão e Fernando Calazans, além do próprio Trajano.

Sua última emissora foi a TV Brasil, ligada ao governo federal, onde causou polêmica ao saudar, em transmissão de Peru 2 x 4 Brasil, o então presidente Jair Bolsonaro, o que foi alvo de críticas de diversos companheiros de profissão, muitos que trabalharam com ele nos vários anos de carreira, como José Trajano.


Em entrevista à Folha de S. Paulo, Guedes explicou o caso. “Eu disse uma coisa absolutamente neutra. E para o Trajano (José), quem fala isso é indigno. Isso é um patrulhamento indecoroso, estou revoltado. Se fosse outra pessoa até não daria bola, mas em relação ao Trajano é uma grande decepção, uma prova de intolerância total. Isso, para mim, é doença mental”, disse referindo-se a José Trajano, um dos seus críticos. Os dois trabalharam juntos na ESPN.

O velório acontecerá em General Severiano, na sede do Botafogo, que era o time de coração do jornalista, em horário a ser definido.

Ícone do rádio esportivo, Gilson Ricardo morre aos 74 anos

Com informações do Lance!
Foto: arquivo

Gilsão tinha 74 anos

O rádio brasileiro perdeu um pouco de sua graça na noite deste domingo (22). O comunicador Gilson Ricardo, com passagem por diversas rádios do Rio de Janeiro, morreu aos 74 anos. De acordo com a Rádio Tupi, o Gilsão não resistiu após sofrer um infarto em sua casa na Ilha do Governador, bairro carioca.

Gilson Ricardo iniciou sua trajetória em 1973, na Rádio Difusora de Petrópolis, cidade na qual nasceu. Depois de uma passagem pela Rádio Metropolitana, começou em 1977 sua trajetória na Rádio Globo.

O "Gilsão" se consagrou na emissora na qual ficou por 35 anos, onde foi apresentador de programas como Panorama Esportivo e Globo Cidade. Além disso, comandou transmissões de futebol nas quais era comentarista.

Depois de trabalhar na Bradesco Esportes, desde 2015 em sua rotina em jornadas esportivas na Rádio Tupi. Além disso, na televisão trabalhou em programas de esportes na CNT, no SBT e na Bandeirantes ao lado do narrador José Carlos Araújo e de Gerson, o "Canhotinha de Ouro".


O Flamengo, clube de coração do "Gilsão", lamentou a partida do radialista. "O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento do radialista, apresentador e grande rubro-negro Gilson Ricardo. Muita força aos familiares e amigos neste momento tão triste. Descanse em paz, Gilsão".

Na cobertura da Rádio Tupi da noite deste domingo, colegas como Washington Rodrigues e Eraldo Leite também manifestaram seu pesar.

PVC deixa Globo para cobrir Libertadores na Paramount e ter coluna no UOL

Com informações do Superesportes
Foto: divulgação

PVC "trocando de casa"

Jornalista esportivo, Paulo Vinícius Coelho, mais conhecido como "PVC", está de saída do Grupo Globo. O comunicador será o mais novo comentarista dos serviços de streaming da Paramount Plus. Além disso, o profissional terá novamente uma coluna do UOL, onde trabalhou até fevereiro de 2020.

A Paramount, nova casa de PVC, adquiriu os direitos de transmissão da Copa Libertadores e da Sul-Americana até o fim de 2025. O jornalista deixará suas funções na Globo e iniciará as novas atividades já em fevereiro.

Paulo Vinícius Coelho é um jornalista paulista, formado em 1990 na Universidade Metodista de São Bernardo do Campo. Aos 53 anos, acumula passagens por grandes veículos de comunicação, como SporTV, Fox Sports Brasil, ESPN Brasil, UOL, Folha de S.Paulo, Estadão, Lance!, Placar e FIFA (série).


Com passagens por veículos como Placar, LANCE!, ESPN e Fox Sports, PVC é uma das referências no jornalismo esportivo. No UOL, manteve um blog até fevereiro de 2020. Entre suas obras, escreveu nove livros, todos sobre futebol. De 2008 até 2021, venceu 12 prêmios individuais de melhor cronista e comentarista esportivo do ano.

Luto! Morre Divino Fonseca, cronista esportivo referência no Rio Grande do Sul

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Divino Fonseca tinha 80 anos

O jornalista Divino Fonseca, referência na crônica esportiva do Sul do Brasil, tendo trabalhado em grandes meios de comunicação, morreu na noite da última sexta-feira, em Porto Alegre. Ele tinha 80 anos e sofria de problemas pulmonares.

Nascido em Barra do Ribeiro, na região metropolitana de Porto Alegre e batizado Divino Renato Vieira Fonseca, nos anos 1970/80, ficou conhecido por seu trabalho na Revista Placar, na época um importante veículo de comunicação esportiva.

Torcedor declarado do Internacional e jornalista com formação acadêmica, Divino Fonseca atuou em vários jornais de Porto Alegre-RS. Divino Fonseca foi sepultado neste sábado no Cemitério São João, em Porto Alegre.


O Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS) e a Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (ABRACE) lamentaram a morte de Divino Fonseca, enaltecendo as qualidades profissionais de Divino Fonseca.

Luto! Morre Renato Otranto, conhecido cronista esportivo de Campinas

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo pessoal

Renato Otranto estava com 71 anos

O cronismo esportivo do Estado de São Paulo perdeu neste sábado um personagem importante. Morreu, em Campinas, Renato Otranto, de 71 anos e que durante muito tempo foi o correspondente da Rádio Jovem Pan de São Paulo (AM 620) em assuntos relacionados ao futebol de Campinas.

Batizado Renato Medeiros Otranto, o cronista esportivo atuou durante várias décadas no Jornal Correio Popular de Campinas. Depois de uma passagem pela Rádio Educadora, hoje Bandeirantes de Campinas (AM 1170), ficou conhecido por ter sido o correspondente da Rádio Jovem Pan.

Na Pan, era quem passava as informações dos times de Campinas, Guarani e Ponte Preta, nos melhores momentos das duas equipes da cidade. Renato Otranto permaneceu na emissora da capital paulista até  o ano de 2013.


Afastado do cronismo esportivo nos últimos anos - Renato Otranto também atuou na Rádio Jequitibá de Campinas (AM 1230) em 1988. Atualmente aposentado, Renato Otranto estava afastado da imprensa esportiva.

Renato Otranto será velado neste domingo das 10h às 13h, no Cemitério da Saudade em Campinas, onde será sepultado.

Luto! Morre em Campinas Tony Lourenço, marcante plantão esportivo do rádio brasileiro

Com informações da Agência Futebol Interior e Milton Neves
Foto: arquivo

Tony Lourenço estava com 82 anos

A crônica esportiva brasileira perdeu uma voz marcante nesta quarta-feira. Morreu Tony Lourenço, icônico plantão esportivo da Rádio Bandeirantes de São Paulo (AM 840). A informação foi do jornalista Milton Neves.

Residindo em São José do Rio Pardo, Tony Lourenço, de 82 anos, não vinha bem de saúde nos últimos anos em razão do Alzheimer e esta semana teve que ser transferido para o Hospital da UNIMED, em Campinas, onde faleceu no início da tarde desta quarta-feira.

Tony Lourenço participou ativamente de um dos melhores momentos do rádio esportivo, atuando nas Rádios Bandeirantes e Gazeta, de São Paulo, nas décadas de 1970 e 1980. Voz marcante e inconfundível, Tony Lourenço era o “plantão esportivo”, informando resultados e loteria esportiva, atuando ao lado dos maiores nomes do rádio esportivo brasileiro.


Vereador em Rio Pardo - Depois de mais de 20 anos fazendo sucesso em São Paulo, Tony Lourenço, que também era bancário, aposentou e optou em retornar para São José do Rio Pardo, onde participava de programas na Rádio Difusora de São José do Rio Pardo (FM 107,3) e foi eleito vereador duas vezes, entre 1997 a 2004. O corpo de Tony Lourenço foi velado no Cemitério Municipal de São José do Rio Pardo, onde foi sepultado às 14 horas.

Luto! Morre Jota Oliveira, repórter de destaque da imprensa do Espírito Santo

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo pessoal

Jota Oliveira era destaque do cronismo esportivo capixaba

A imprensa esportiva brasileira e capixaba ficou de luto neste final de semana. Faleceu no sábado (12), o cronista esportivo e repórter Josué de Oliveira Corrêa, “Jota Oliveira” (Jotinha), 67 anos, da imprensa esportiva do Espírito Santo.

Jotinha era associado da Associação dos Cronistas Esportivos Capixaba (ACEC) e credenciado de muitos anos na Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (ABRACE). O cronista não vinha bem de saúde e faleceu na madrugada deste sábado no Hospital Evangélico da cidade de Vila Velha.

O repórter era torcedor do Vitória, mas imparcial nos microfones. Iniciou a carreira na Bahia, em Porto Seguro, na rádio Porto FM, como narrador esportivo. Em seguida foi para o Espírito Santo, trabalhando em várias emissoras capixabas. Nesta semana os clubes do Espírito Santo prestaram homenagens ao cronista


A ACEC, através de seu dirigente, Jair Oliveira, vice da Abrace lamentou: “Jotinha era bem espontâneo em sua forma de comunicar. Seu jeito simples marcou o trabalho desenvolvido em várias emissoras de rádio do Espírito Santo. Nunca escondeu sua paixão pelo futebol capixaba e pelo Vitória. Vamos sempre lembrar da sua alegria e do seu bom astral no tratamento com os colegas”, disse Oliveira.

Fiori Gigliotti - Um dos maiores narradores da história do rádio brasileiro

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Há 94 anos, nascia Fiori Gigliotti

"Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo" essa é uma das frases eternizadas por um dos maiores locutores esportivos brasileiro. Fiori Gigliotti nasceu na Barra Bonita, em São Paulo, no dia 27 de setembro de 1928, e nos deixou no dia 8 de julho de 2006.

O grande narrador começou em 1947 e narrou dez Copas do Mundo, era um monstro e eternizou diversos bordões, que são usados até por outros narradores. Fiori é filho de imigrantes italianos Angelo Gigliotti e Maria Rosaria Palmisano, que se mudaram para o interior de SP.

Foi no interior que ele começou sua grande jornada profissional, quando iniciou na Rádio Clube de Lins, depois foi subindo para veículos superiores e ganhando mais visibilidade. Aos poucos o locutor ia ganhando notoriedade, principalmente narrando os jogos da seleção.

Além da rádio em Lins, Fiori foi depois para a Rádio Cultura de Araçatuba, mas não demorou muito para chegar em um veículo grande. Logo na sequência foi parar na Rádio Bandeirantes, ficou por lá muitos anos, foi onde ganhou mais notoriedades no esporte.

Depois Fiori foi para a Rádio Panamericana, que hoje é a Jovem Pan, depois foi para a Rádio Tupi e Rádio Record. O radialista ganhou alguns prêmios, foram mais de duzentos títulos de cidadão honorário, principalmente pelo interior de São Paulo.

O narrador era palmeirense, mas não deixava de lado seu fanatismo por Pelé, era um grande fã do jogador e sempre deixava isso claro. Mesmo cobrindo dez Copas do Mundo, o narrador afirmou que a melhor partida que participou foi a final do Mundial de Clubes, entre Santos e Benfica em 1962.

Fiore deixou diversos bordões conhecidos e que merecem o total conhecimento. Segue suas belíssimas frases; "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo", "E o tempo passa…,torcida brasileira", "Tenta passar, mas não passa!", "Aguenta coração!", "Crepúsculo de jogo", "É fogo", "Agora não adianta chorar", "Torcida brasileira", "Uma Beleeeeza de Gol!", "Um beijo no seu coração" e "Fecham-se as cortinas e termina o jogo".


No dia 8 de junho de 2006, Fiori nos deixou depois de uma falência múltipla de órgãos. A sua morte foi um dia antes do início da Copa do Mundo e na abertura da competição, Galvão Bueno prestou homenagem falando um dos seus bordões no início da partida. "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo".

Morre, aos 78 anos, o comentarista Silvio Lancellotti

Com informações da ESPN
Foto: reprodução

Silvio Lancellotti em uma de suas últimas aparições

Morreu nesta terça-feira Silvio Lancellotti, ex-comentarista dos canais ESPN e Bandeirantes, além de pioneiro do futebol italiano no Brasil, aos 78 anos. Silvio foi um dos principais jornalistas do Brasil. Fez parte da equipe que fundou a Revista Veja, ainda na década de 60, quando o país sofria com a censura em sua imprensa. Ainda fez parte dos principais jornais do país.

Mas foi na televisão onde ficou nacionalmente conhecido. Quem tem mais de 40 anos com certeza se lembra dos domingos. Antes da macarronada da mamma, era hora do futebol italiano na TV aberta. E era pela voz de Silvio Lancellotti que o Brasil ouvia as melhores histórias do Calcio. Do Napoli de Maradona e Careca ao Milan dos holandeses.

Em meio aos jogos, ainda brindava o público - e aos companheiros de redação – com as melhores receitas da culinária italiana. Nos canais ESPN, chegou no ano de 2003, convidado para comentar beisebol nos Jogos Pan-Americanos. E, claro, se tornou rapidamente o maior especialista da casa em futebol italiano. Nos abrilhantou com suas análises e histórias do Calcio por uma década, até sair da empresa em 2012, quando assumiu uma coluna no Portal R7.


Mas Silvio era mais que um jornalista brilhante. Ele se formou primeiro em arquitetura. Era também um exímio escritor. Fez muitos livros de culinária, seu grande hobby. Mas entre suas grandes obras está o livro “Honra ou Vendetta”, que fala sobre os braços da máfia italiana em terras brasileiras.

Silvio nos deixa aos 78 anos de idade. Mas as nossas lembranças dele serão eternas – e para sempre seremos gratos por ele nos fazer apaixonar pelo Calcio.

Morre Wellington Elias, o Diabinho, da imprensa de Aracaju

Com informações da Agência Futebol Interior e GE.com
Foto: reprodução

Wellington Elias tinha 95 anos

A Imprensa Sergipana está de luto pela morte do radialista Wellington Elias, ocorrido nesta sexta-feira, por causas naturais. Ele era conhecido como o mais velho radialista do Estado, nascido na cidade de Riachuelo (SE) em 1927, portanto, com 95 anos. O corpo será sepultado no Cemitério Colina de Saúde em Aracaju.

Mais conhecido carinhosamente como o Diabinho, era também chamado como ‘O Comentarista do Povo’. Começou a sua carreira no Rádio Difusora, atual Aperipé, passou também por outras emissoras de rádio: Cultura, Jornal e Liberdade atuou na Imprensa Escrita.

Considerado como um dos maiores comentaristas esportivos do estado, Wellington Elias iniciou a carreira na antiga rádio Difusora, atual Aperipê. Ele também atuou nas rádios Cultura, Jornal e Liberdade. Além disso, foi o responsável por inaugurar o departamento esportivo da TV Sergipe. Foi colunista da Gazeta de Sergipe e trabalhou na TV Sergipe e TV Atalaia.


Em virtude do falecimento de Wellington Elias, a Associação dos Cronistas Desportivos do Estado de Sergipe (ACDS) declarou luto oficial de três dias. O presidente da Federação Sergipana de Futebol, Milton Dantas, lamentou a morte de Diabinho e também decretou Luto Oficial de três dias na entidade.

Cem anos do rádio no Brasil: as primeiras jornadas esportivas

Com informações da Agência Brasil
Foto: reprodução


O jogo amistoso entre as seleções do estado de São Paulo e do Paraná realizado no dia 19 de julho de 1931 cairia, com toda certeza, no esquecimento dos amantes do futebol se não fosse um detalhe: foi neste dia que a Rádio Educadora Paulista transmitiu, por meio de Nicolau Tuma, a primeira partida completa de futebol da história do Brasil com a identidade que conhecemos.

É fato que há registros datados da década de 1920 de transmissões esportivas no Rio de Janeiro. Porém, pesquisadores apontam que a narração de Tuma pode ser considerada como marco nas transmissões esportivas do Brasil por ser uma narração completa, lance a lance. Em depoimento veiculado em programa especial da Rádio MEC sobre 100 anos de rádio no Brasil, o próprio Nicolau falou da importância da data:

Havia transmissões, mas transmissões do que? Era uma reportagem feita no campo. Não com aquela rapidez, velocidade de acompanhamento da bola. Eu comecei isso em 1931, a reportagem "tim-tim por tim-tim", passe por passe, diretamente transmitida por imagem, com emoção de torcedor, de quem acompanha a bola e gol. O gol, então, é uma delícia.

"Imagine uma caixinha de fósforo ou um retângulo. Divida ao meio e teremos os dois lados do campo". Era essa a alusão utilizada pelo Nicolau Tuma para começar a narrar a partida, que terminou 6 a 4 para os paulistas”, conta o jornalista e pesquisador Bruno Micheletti. Foram com palavras como estas que o locutor fez com que a imagem de uma partida de futebol fosse criada nas mentes dos ouvintes no início dos anos 30.

O que basicamente se tinha nos anos de 1920, no rádio, eram notícias sobre os jogos, geralmente se fazia a leitura de telegramas que chegavam às rádios com informação sobre resultados. No Rio de Janeiro, Amador Santos é um nome que se destaca na história das transmissões esportivas. Esse narrador segundo relatos da época possuía um estilo calmo de narrar e enfrentou muita resistência por parte de dirigentes de clubes do Rio de Janeiro.

Essa resistência se deve ao fato de se temer que as transmissões por rádio fizessem com que o público deixasse de frequentar os estádios, o que traria prejuízo financeiro devido à queda de arrecadação na venda de ingressos. Há autores sobre a história do rádio no Brasil que creditam a Amador Santos a primeira transmissão esportiva do país que teria sido feita pela Rádio Clube do Brasil, o que teria acontecido ainda nos anos de 1920.

Porém, a autora Edileuza Soares no seu livro A Bola no Ar, demonstra, a partir de cuidadosa coleta de dados, que o pioneirismo cabe a Nicolau Tuma em São Paulo. Em 1931 Nicolau Tuma faz a primeira transmissão direta de futebol, uma transmissão de lance a lance do jogo. Ele é o primeiro locutor a transmitir durante 90 minutos uma partida de futebol diretamente do estádio. E assim é lançada essa possibilidade, construindo desse modo, no Brasil, a tradição de se transmitir jogos ao vivo. Tradição que obviamente foi se modificando à medida que novas técnicas narrativas e de transmissão radiofônica.

É possível que tenha havido outros locutores que tenham feito transmissões, antes de Nicolau Tuma, mas a diferença fundamental da transmissão feita por Nicolau reside no fato de ter narrado lance por lance de um jogo. O jogo em questão foi uma disputa entre as seleções dos estados de são Paulo e Paraná, ocorrido no campo da Chácara da Floresta, em São Paulo. Nicolau é um pioneiro na criação de uma técnica de se narrar futebol enquanto a partida era realizada.

Com limitações técnicas, Nicolau Tuma e outros locutores dos primórdios tiveram que realizar verdadeiros malabarismos para transmitir as partidas. Na época, as intempéries para quem queria transmitir um jogo de futebol não eram poucas.

“Não era fácil de conseguir uma linha telefônica para se fazer uma transmissão. Às vezes era necessário contar com ajuda da vizinhança ao redor dos estádios que pudessem ceder uma linha telefônica. Enfim, a gente estava longe de ter condições razoavelmente apropriadas para transmissão em um estádio”, conta a professora e pesquisadora de esporte Leda Maria da Costa.

Em alguns casos, sequer era permitido entrar nos estádios. A proibição gerou situações pitorescas. Ainda nos anos 1930, o locutor Amador Santos chegou a ter que transmitir uma partida de futebol (um clássico entre Flamengo e Fluminense), de acordo com o livro “Bastidores do Rádio: Fragmentos do Rádio de Ontem e de Hoje", do radialista Renato Murce, do telhado de um galinheiro dos arredores do estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.

Na hora da locução, também havia obstáculos. O locutor não tinha a figura do repórter e do comentarista e não havia espaço para publicidade no meio das partidas. Essas limitações eram dribladas pela criatividade de quem transmitia e ajudaram Nicolau Tuma a moldar o estilo radiofônico que conhecemos hoje.

“A preocupação do Nicolau era que tinha que preencher todo o tempo da transmissão com palavras por que ele imaginava que qualquer momento de silêncio poderia fazer com que as pessoas desligassem o rádio ou mudassem de estação”, conta Leda Maria da Costa. O ritmo frenético chegava a 250 palavras ditas, de forma clara, por minuto.


O professor e pesquisador Márcio Guerra destaca o pioneirismo da forma de narrar do locutor, que a partir de 1932 passaria a se destacar na Rádio Record de São Paulo: “Foi o primeiro narrador a dar o ritmo que a gente conhece hoje nas coberturas esportivas pelo rádio. Foi por isso que recebeu o nome de speaker metralhadora”, diz.

O que era desconfiança no começo passou, mesmo com os contratempos, a cair no gosto das pessoas. O espaço esportivo passou (no período do início da profissionalização e autorização da publicidade radiofônica) a atrair anunciantes e, consequentemente, recursos. Nesta evolução, o ano de 1938 foi um marco.

Luto! Morre cronista esportiva Fernanda Factori Viel, criadora da "Mary Futy"

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Fernanda Factori tinha 48 anos

Uma notícia por demais triste para a imprensa esportiva. A cronista esportiva Fernanda Factori, de apenas 48 anos, faleceu nesta quinta-feira em São Paulo. A causa da morte não é conhecida, e seu sepultamento ocorrerá nesta sexta-feira em Osasco.

No final dos anos 1990, Fernanda Factori ficou conhecida por manter a coluna “Mary Chute” no jornal diário Lance!, maior impresso esportivo da época, onde criou um personagem que comentava bastidores e “fofocas” envolvendo jogadores de futebol.

Filha do ex-jogador do Palmeiras e Taubaté, Mexicano, Fernanda Factori Viel nasceu em São Paulo no dia 17 de dezembro de 1973 e residia na capital paulista. Ela tambékm chegou a trabalhar na televisão, como na Rede TV!


Depois de ter atuado no Diário Lance!, Fernanda Factori manteve um blog no Portal Futebol Interior, além de participar de várias programações de emissoras de televisão debatendo futebol. Também trabalhou em outros jornais da capital paulista e nos últimos anos vinha atuando como assessora de imprensa.

Em fevereiro deste ano, Fernanda perdeu sua mãe, Mirna Viel. Ela tinha uma irmã, Ana Paula Viel, que reside na Itália.

Léo Batista 90 anos - Paixão pelo cronismo esportivo

Por Fabio Rocha
Foto: reprodução

Léo Batista comemora 90 anos

Um dos grandes cronistas esportivos do nosso país completa 90 anos hoje. João Baptista Bellinaso Neto, mais conhecido como Léo Batista, nasceu em Cordeirópolis, uma cidade pequena de SP, no dia 22 de julho de 1932. O cronista esportivo conseguiu se tornar um dos melhores na profissão, e mesmo com a alta idade, ainda não deixou a sua querida profissão.

Para começar a falar sobre sua belíssima vida, com suas grandes conquistas como profissional, temos que explicar o motivo do seu apelido Léo. A sua irmã Leonilda, era conhecida como Nilda, então João acabou "roubando" o Leo, e levou para a sua vida profissional.

A sua carreira começou ainda muito jovem, na sua pequena cidade, graças ao seu primo Toninho. Naquela época, as cidades do interior tinham os serviços altos-falantes, e seu primo que comandava na época. O jovem, com uma voz muito boa, acabou sendo convidado para um teste por Toninho e acabou indo, assim começou sua grande carreira.

Muito jovem, com apenas 15 anos, Léo já estava trabalhando como locutor, mas não ficou muito tempo nos serviços de alto-falantes. Seis meses depois, o jovem recebeu outro convite, dessa vez do senhor Domingos Lote Neto, que gostou muito da sua voz e quis levar o garoto para a recém criada Rádio Clube de Birigui, "a pérola do nordeste".

Ficou um tempo na rádio, mas logo depois deixou para ir para a Rádio Difusora de Piracicaba. Nessa época, o XV de Piracicaba tinha acabado de subir para a primeira divisão do Campeonato Paulista, por isso, começou a acompanhar os jogos de perto e narrar as partidas.

Logo depois, foi para o Rio de Janeiro, para narrar a Copa do Mundo de 1950, e participou de todas as copas até os dias atuais. Em 1952, Leo voltou ao Rio, mas dessa vez para concorrer a uma vaga na Rádio Clube do Brasil, mas ao invés disso, ele foi contratado pela Rádio Globo.

Léo Batista teve a sorte e a competência de narrar o primeiro jogo na carreira de Mané Garrincha, em 1953. Além disso, entrou para a história, após ser o primeiro a noticiar a morte de Getúlio Vargas, em 1954. O jornalista ficou trabalhando na rádio até 1955, quando veio a mais nova paixão.

Léo trocou a rádio pela Televisão. O jornalista foi trabalhar na extinta TV Rio, onde ficou por 13 anos comandando o Telejornal Pirelli, um dos noticiários de maior sucesso. Léo ficou lá até 1970, quando foi para a Globo como freelancer, para trabalhar na Copa do Mundo daquele ano.

Logo após a Copa, o jornalista já chamava atenção por seu jeito descontraído, e teve que substituir Cid Moreira em uma edição do Jornal Nacional. Léo foi muito bem, e após isso acabou sendo contratado em definitivo, chegando a apresentar o JN aos sábados.


Léo foi um dos criadores do Globo Esporte, que dura até hoje, e foi criado em 1978. Além disso, fez o primeiro programa do Jornal Hoje, participou do Globo Rural e narrou os gols da rodada no Fantástico. O jornalista também chegou a narrar as aventuras dos Heróis da Marvel, nos anos 80, quando transmitiam desenho animado.

Neste ano, Léo acabou perdendo sua querida esposa em janeiro, Leyla Chavantes Belinaso, que acabou falecendo no início deste ano. O cronista esportivo continua trabalhando, sempre faz alguns trabalhos especiais no Esporte da Globo e diz que não pensa em se aposentar tão cedo.
Proxima  → Inicio

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações