Jorge Alberto Francisco Valdano Castellanos, mais conhecido como Jorge Valdano, nasceu em Las Parejas, na Argentina , no dia 4 de Outubro de 1955, e se tornou um ótimo atacante. O jogador teve sua carreira praticamente toda na Espanha, tendo grandes sucesso e atuando pela maior equipe do mundo, o Real Madrid. Mas antes, ele defendeu o Real Zaragoza.
Mas antes de chegar ao grande clube espanhol, o jogador surgiu no Newell 's Old Boys, clube no qual ficou por quatro anos e o único time que jogou fora da Espanha. Após quatro temporadas foi contratada por uma equipe da segunda divisão espanhola, que foi o Deportivo Alavés.
O atacante conseguiu fazer sucesso na pequena equipe, se destacando na segunda divisão. Jorge ficou quatro anos no clube, atuando 63 vezes e marcou 21, chamando a atenção de times da primeira divisão da Espanha.
Em 1979, Jorge foi contratado pelo Real Zaragoza, que estava na elite do futebol espanhol, mas não era uma equipe que brigava por títulos, pelo contrário, lutava para permanecer na primeira divisão. Porém, a sua evolução era evidente e a cada temporada o atacante melhorava.
O jogador ficava mais completo com o tempo e isso chamava mais a atenção de outros clubes, o Real Zaragoza sabia que seria difícil permanecer com o atleta por muitas temporadas, mas conseguiu segurar o maior tempo possível e nesse período foi muito útil.
Jorge Valdano ajudava muito a sua equipe, era essencial na parte ofensiva do ataque. O Argentino conseguiu fazer o diferente e isso mostrava todo seu potencial para os europeus. O Real Zaragoza foi o clube que Jorge mais atuou e fez gols, teve uma linda história e ajudou muito o time a permanecer na primeira divisão.
Porém, depois de cinco temporadas não tinha mais como segurar o jogador, ainda mais pelo peso do clube que buscou a sua contratação. O Real Madrid procurou o jogador e fez uma proposta para o atleta, que aceitou na mesma hora e acertou seu novo clube. O jogador deixou o Zaragoza em 1984, com 172 jogos e 71 gols, uma ótima média.
Um dos maiores laterais da história do futebol mundial completa 52 anos hoje. Marcos Evangelista de Morais, mais conhecido como Cafu, nasceu em Itaquaquecetuba, no dia 7 de junho de 1970. O lateral direito ganhou muitos títulos relevantes e teve passagens por grandes times nacionais e internacionais, sendo o primeiro deles fora do Brasil o Real Zaragoza, depois da Copa do Mundo de 1994.
O Cafu começou sua carreira profissional no São Paulo e por lá conquistou mais títulos, sendo importantíssimo para a história do clube. No tricolor ganhou duas Libertadores e dois mundiais seguidos e entrou para a história do clube, por conta disso, chamou a atenção de times do exterior.
Em 1994, logo após ser campeão do mundo com a Seleção Brasileira, o jogador foi contratado pelo Real Zaragoza, que não é uma das grandes equipes do futebol espanhol. O lateral chegou em um bom momento da equipe, que tinha jogadores de qualidade e, por isso, conseguiu fazer uma boa temporada individual e coletivamente.
O time contou com uma ótima temporada dos atletas, que rendeu um título importante para a equipe. O Real Zaragoza fez uma ótima competição europeia, a Recopa Europeia, o time foi campeão em cima do Arsenal, que tinha uma equipe fantástica, mas o time espanhol conseguiu vencer por 2 a 1.
O jogador no começo do ano de 1995, foi comprado pela Parmalat, e por isso acabou deixando o clube espanhol para retornar ao futebol brasileiro. A marca patrocinava duas equipes, o Palmeiras e o Juventude, mas o lateral não poderia ir para o Verdão sem pagar a multa de 3,6 milhões de dólares que o São Paulo botou de cláusula ao vendê-lo para o clube espanhol.
Por conta da multa, a marca decidiu colocá-lo para jogar no Juventude e ficou por lá um mês. Logo depois foi para o Palmeiras, onde também foi campeão, mesmo tentando burlar o contrato, a Parmalat ainda teve que pagar US$ 1 milhão ao Tricolor Paulista.
Fernando Morientes quando defendeu o Real Zagaroza
Um grande atacante espanhol completa hoje 46 anos. Fernando Morientes Sánchez, mais conhecido como Morientes, nasceu em Cáceres, na Espanha, no dia 5 de Abril de 1976. O jogador fez história no Real Madrid, mas antes de chegar na grande equipe de Madrid, ele passou pelo Real Zaragoza.
O atacante foi revelado pelo Albacete, em 1993, com apenas 17 anos, e já estava atuando no profissional. E em 1995 ele chegou para atuar no Real Zaragoza, que não era uma grande equipe, mas pelo menos tinha mais importância e uma porta de entrada para grandes clubes.
A equipe não brigava por títulos, mas sim para ficar no meio da tabela do campeonato espanhol, para evitar o rebaixamento. O jogador quando chegou, mesmo jovem, não demorou para se adaptar à equipe e começou a mostrar seu bom futebol aos 19 anos. As suas atuações já começavam a chamar a atenção de outros times da La Liga.
Morientes ajudou a equipe a conseguir realizar seus planejamentos de ficar no meio da tabela. Desde quando subiu, o atacante fazia parte das seleções de base da Espanha e continuou a ser chamado. Mas ainda não tinha a oportunidade de ir para a equipe principal e para isso acontecer ele precisaria mostrar mais em uma equipe de maior expressão.
O jogador ficou duas temporadas no Real Zaragoza e está cada vez mais evoluindo. O jovem jogador chamava a atenção de grandes times e com as atuações muito boas as propostas começaram a chegar.
Em 1997, o jogador recebeu uma proposta do Real Madrid e foi contratado pela equipe Madridista. Morientes permaneceu evoluindo e assumiu a titularidade da equipe, o jogador ficou na equipe por oito anos, atuando em alto nível e fazendo parte daquele grande time.
Rijkaard em ação em jogo contra o Atlético de Madrid
Frank Rijkaard é um dos expoentes da geração holandesa campeã da Eurocopa em 1988. Ídolo das torcidas do Milan (onde formou um conhecidíssimo trio junto a Gullit e Van Basten) e Ajax, o ex-volante completa hoje 55 anos. Neste texto, relembraremos sua curta passagem pelo Real Zaragoza, da Espanha.
Ele passou os primeiros sete anos de sua carreira, entre 1980 e 1987, no Ajax, maior time da Holanda e na época um dos mais influentes da Europa. Conquistou diversos títulos na primeira passagem, incluindo a Recopa Européia. Naquele ano de 1987, o Sporting, de Portugal, acabou por comprar Rijkaard do Ajax.
Rijkaard junto a Narciso Juliá
Porém o meio campista jamais vestiu a camisa dos Leões. A transferência acabou se concluindo já no fim da janela e o alviverde de Lisboa não teve tempo para inscrever Frank em nenhuma competição. Assim, ele acabou emprestado ao Real Zaragoza, da Espanha.
Rijkaard não se adaptou tão bem ao futebol espanhol. Acabaria pouco atuando pelo time de La Romareda. Foram apenas 11 jogos pela equipe espanhola e nenhum gol. Ao fim do empréstimo, Rijkaard acabou nunca mais voltando ao Sporting, já que o Milan decidiu investir nele, formando o trio de holandeses que faria história no Rossonero.
Saiu de La Romareda para o Milan, onde faria história
Ficou durante cinco anos no Diavolo, voltando ao Ajax onde encerraria a carreira após o título da Liga dos Campeões. Depois, viraria treinador, sendo seu grande feito a beira do campo o título da Liga dos Campeões da temporada 2005-2006 com o Barcelona. Dois anos atrás, após poucos sucessos, anunciou o fim da carreira de técnico.
Neste 7 de junho de 2017, o lateral direito Cafu completa 47 anos. Com uma grande história, que começou na base do Itaquaquecetuba FC, o capitão da Seleção Brasileira em duas Copas do Mundo fez muito sucesso e conquistou títulos pelos clubes onde passou. Confira onde Cafu jogou durante a sua carreira.
SÃO PAULO FC
Cafu subiu para a equipe principal do São Paulo em 1990 e logo em seguida chegou à Seleção Brasileira, na lateral-direita. Vale ressaltar que no Tricolor comandado por Telê Santana, ele se destacava pelo fôlego e polivalência: atuou no meio de campo e até no ataque. Fez 128 jogos e 17 gols pela equipe do Morumbi, onde conquistou tudo o que se possa imaginar, desde estadual até a Copa Intercontinental.
REAL ZARAGOZA
Chegou na Espanha em 1994, depois de se sagrar campeão do mundo pela Seleção Brasileira, mas tendo perdido a Libertadores daquele ano, evitando o tri. Jogou pouco, é verdade, foram apenas 17 jogos pelo Real Zaragoza, mas conquistou a Recopa Européia. Sua passagem pela equipe ficou mais marcada pela manobra em sua saída, que será explicada abaixo.
JUVENTUDE
É até difícil explicar resumidamente e O Curioso do Futebol já fez um post sobre o assunto (aqui), mas o que aconteceu: quando o São Paulo vendeu o jogador para o Zaragoza, colocou uma cláusula de multa, caso ele fosse negociado com o Palmeiras (leia-se Parmalat). A empresa italiana o comprou em 1995, mas o fez passar pelo clube gaúcho (que também tinha parceria com o laticínio multinacional) primeiro, onde fez apenas um jogo (vitória por 3 a 2 contra o Ypiranga). A questão rendeu até briga judicial.
PALMEIRAS
Depois de todo o esquema, Cafu estreou no Palmeiras para jogar o mata-mata da Libertadores de 1995, onde o Verdão foi eliminado pelo Grêmio. O atleta fez parte do grande time de 1996, que atropelou os adversários no Campeonato Paulista e ficou no clube até 1997, onde fez 99 jogos e marcou 13 gols. Apesar de ter jogado junto com grandes jogadores, como Djalminha, Rivaldo e Luizão, ele só conquistou o Paulistão de 1996 pelo Verdão.
ROMA
Foi o time por onde Cafu atuou mais vezes em sua carreira, fazendo 219 jogos e marcando oito gols. ganhou o apelido de Il Pendolino ('o trem expresso') e conquistou o scudetto de 2001, o deixando na galeria dos grandes que defenderam o time da capital italiana.
MILAN
Em 2003, Cafu rejeitou uma proposta do Yokohama F. Marinos e foi para o Milan. No clube, teve boas temporadas e, assim como no São Paulo FC, conquistou todos os títulos possíveis pelo time. No Milan, Cafu fez 166 jogos e cinco gols, encerrando a carreira em 2008.
SELEÇÃO BRASILEIRA
Cafu defendeu a Seleção Brasileira por longos 16 anos. Estreou com a camisa amarela em 1990, sob o comando de Falcão. Jogou quatro Copas do Mundo (1994, 1998, 2002 e 2006), e foi o único atleta a ter jogado três finais de mundial seguidas. Conquistou duas copas (1994 e 2002 - esta última como capitão), Copa das Confederações (1997) e Copa América (1997 e 1999). Fez 142 jogos (recordista) e cinco gols pela Seleção Canarinho.
Depois de passar por Genoa, Zaragoza e, principalmente, Internazionale e Racing, Diego Milito deixou o futebol na tarde deste sábado, aos 36 anos, com direito a um gol e uma grande festa de uma torcida que o tem como ídolo: o Racing. Milito é um símbolo de glórias e de respeito e dedicação a camisa de La Academia.
Durante a madrugada anterior à sua aposentadoria, ele havia sido pai mais uma vez, já que nasceu Morena. O dia 21 de maio é véspera do aniversário de 6 anos do que foi, provavelmente a maior atuação de sua carreira, quando ele decidiu com dois gols a final da Liga dos Campeões pela Inter, levando o time azul e preto à uma glória há muito esperada e este futuro jornalista que escreve às lágrimas.
Milito terminou a carreira sendo protagonista, com dois gols do Racing na vitória de 2 a 0 sobre o Temperley. No primeiro, bateu pênalti de forma magistral para abrir o placar e, no segundo, o goleiro até defendeu a má cobrança de Diego, mas Romero (paraguaio irmão gêmeo do atacante Corintiano) pegou o rebote e mandou para as redes. Já sem chances de título, o Racing fez pelo menos uma festa de despedida digna para “o príncipe”.
Foi importantíssimo na Internazionale
Tomado por 50 mil pessoas, o Cilindro de Avellaneda aplaudiu e festejou antes, durante e depois dos 90 minutos. Aos 22 do primeiro tempo, número com qual Milito se consagrou, sinalizadores, barulho e papéis picados marcaram uma homenagem. O centroavante disse em entrevista que se despediu da forma que queria com a camiseta que ama, que queria abraçar um por um dos torcedores presentes no Cilindro.
O Racing homenageou ele com um titulo vitalício de sócio e uma placa, Milito “homenageou” o Racing sendo uma bandeira de liderança e ganhando dois títulos argentinos, em 2001 e em 2014, os dois últimos do clube de Avellaneda que passou perto da falência no começo dos anos 2000. A Libertadores tão sonhada por ele acabou não vindo. Ano passado, o Guarani do Paraguai tirou o Racing nas quartas de final e este ano foi a vez do Atlético Mineiro eliminá-los nas oitavas de final.
Não vou contar aqui a história completa de Diego Milito, você pode conferir ela com poucos instantes de pesquisa no Google: Racing, Genoa, Zaragoza, Genoa, Inter, Racing, Seleção Argentina, etc. O jogo completo e a despedida inteira de Diego estão disponíveis no canal “Futbol para todos” do Youtube. Quero fazer um relato pessoal do porque tenho este sujeito como provavelmente meu maior ídolo no futebol.
Milito na passagem pelo Genoa
Como a maioria de minha geração, também gosto de algum time europeu além do meu no Brasil e, apesar de admirar também de Liverpool e Real Madrid, a Internazionale é o meu time europeu favorito. Foi por ela que Milito venceu os principais títulos de sua carreira e teve as melhores atuações de sua vida. Na época, em uma comunidade do finado Orkut, eu lembro de minhas palavras quando soube que ele iria vir para o lugar de Zlatan Ibrahimovic. “É sério que trouxemos um jogador do Genoa para substituir o melhor jogador do mundo (sim, eu achava isso, delírios dos 15 anos.)”.
Minha língua foi devidamente incinerada a cada gol de Milito, a cada atuação decisiva, a cada partida vencida por aquele time com alguma contribuição dele. Como esquecer os 4 a 0 diante do Milan, com atuação magistral do príncipe naquele mágico 2010. Ou da tripleta contra o mesmo Milan em 2012, mas acima de tudo pelos gols decisivos marcados por ele nos três títulos ganhos pela Inter em 2010, todos eles ganhos graças a gols de Milito.
De contestado, ele virou ídolo. Alcançou o status de um dos maiores jogadores da história da Internazionale. Poderia ter tido números maiores, mas foi atrapalhado por lesões. A gratidão da torcida da Inter com ele nunca acabou e sua despedida em 2014 foi em uma bonita festa no Giuseppe Meazza.
A passagem do argentino pelo Zaragoza
Milito é um gigante, uma lenda e acima de tudo um homem grato a quem lhe deu chance e fiel a seu time de origem, à primeira camisa que vestiu. Voltou para sua gente, voltou para o Racing para fazer história. Em tempos de cifras astronômicas no futebol, em tempos que a maioria dos jogadores brasileiros pouco se importa com os times que lhes deram a primeira chance, ele fez como diversos jogadores argentinos e voltou para o Racing para ser campeão e para terminar sua história vestindo a camisa que ele mais ama.
A atitude de Milito só fez com que eu o admirasse ainda mais. Pouco tempo antes de sua volta ao Racing, Robinho recusou o Santos que estava fazendo loucuras para trazer o “Rei das pedaladas” de volta. Ele que nunca chegou nem perto de fazer em algum clube europeu o que Milito fez pela Inter, o príncipe decidiu virar lenda: recusou o Palmeiras, que oferecia muito mais dinheiro e não ouviu a proposta do mundo árabe. Ele queria o Racing, ele queria ser campeão argentino de novo, ele pediu um salário menor, quase simbólico, para que o clube pudesse montar um time competitivo.
Primeiro gol na despedida
Eu falo de Robinho e Milito, pois o menino das pedaladas sempre foi meu maior ídolo no futebol, tirou o Santos do ostracismo e sempre que voltava para cá, vinha ganhar mais, mesmo sempre pedindo salário astronômico, voltando quando perdia visibilidade na seleção, ele vinha para o Santos e voltava a vestir a amarelinha e com ele o Peixe vencia títulos, era uma troca justa. Mas, quando o Santos precisava mais dele ele preferiu a China e o Atlético Mineiro, preferiu jogar fora a lealdade de uma torcida que o amava, preferiu desgastar uma das relações mais bonitas do futebol brasileiro.
Pois então há Diego Alberto Milito, a China nunca o tiraria do Racing, nenhum time argentino o tiraria de La Academia, ele escolheu terminar sua carreira vestindo a camisa azul e branca de Avellaneda e nada poderia mudar isso. Neste sábado ele encerrou sua trajetória da forma como sempre sonhou. Que ele sirva de lição, que hajam mais Militos, porque ainda temos esperança de que dentro do campo, vestindo nossas cores, esteja alguém que sinta o que sentimos e que sangre como sangremos por nosso clube.
O segundo tento de Milito no jogo
Por isso tudo gostaria de apenas agradecer à ele por tudo, por todos os gols comemorados na Inter, pela “doppieta” contra o Bayern e pelo gol da tranquilidade contra o Barcelona em 2010, pelos gols e pela atuação decisiva contra a Juventus em 2012, por todos os momentos mágicos e pelos gols que comemorei dele e também por ter se mostrado um gigante, por ter voltado ao clube que ama e ter se mostrado decisivo como era na campanha do título argentino de 2014, Obrigado por tudo Diego Alberto Milito!
E Facci um gol, E facci um gol, Diego Milito facci um gol, sei de la Nord que ló chiede, Diego Milto facci um gol!
Cafu apareceu para o mundo do futebol no São Paulo. Foi
convocado para a Seleção, por Falcão, pela primeira vez logo após a Copa de
1990. Em 1994, o Tricolor Paulista vendeu o lateral direito para o Zaragoza na
Espanha.
Porém, na negociação, o São Paulo acrescentou uma cláusula.
O time espanhol não poderia revender o atleta para nenhum outro clube paulista,
estipulando uma multa de US$ 3,6 milhões caso a venda acontecesse. O Tricolor
temia que a o Palmeiras, através de sua parceira Parmalat, contratasse o
jogador, assim como fez com o zagueiro Antônio Carlos.
Um ano após a negociação, o Palmeiras se interessou pelo
atleta, que havia sido campeão do mundo com a Seleção Brasileira na Copa de
1994. Mas a cláusula imposta pelo São Paulo impedia a negociação entre o
Alviverde e o Zaragoza.
Porém, a Parmalat achou um jeito simples de burlar esta
cláusula. Comprou o atleta pelo Juventude, clube de Caxias do Sul que havia
recém conquistado o acesso para a Série A do Brasileirão e também tinha parceria
com a empresa italiana.
Gols do jogo do Cafu pelo Juventude
Em maio de 1995, Cafu era apresentado como o grande reforço
do Juventude para o final do Campeonato Gaúcho. O lateral estreou na vitória
contra o Ypiranga de Erechim por 3 a 2, onde participou diretamente do gol da
vitória.
Quando os torcedores do time gaúcho acreditavam que Cafu era
realmente um reforço do Juventude, a verdade veio à tona: Cafu estava se
transferindo para o Palmeiras e já defenderia o clube na continuação da
Libertadores da América daquele ano.
Mesmo com a artimanha, anos depois a Justiça determinou que o Palmeiras deveria pagar US$ 1 milhão para o São Paulo por burlar o contrato. No Palmeiras, Cafu ficou dois anos, depois passou por Roma e
Milan, além de ter sido o capitão do penta da Seleção na Copa de 2002.
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com