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Thales Oleques se despede do Avaí em carta aberta

Foto: Leandro Boeira/Avaí FC

Thales Oleques quando ainda estava no Avaí

No último dia 30 de junho, chegou ao fim o contrato de Thales Oleques com o Avaí. Nesta terça-feira (2), o lateral-direito se despediu da equipe catarinense. Thales chegou ao Leão em 2022, vindo do futebol português — onde atuava desde 2014. Pelo Avaí, foram 59 jogos, 49 deles como titular. Em carta aberta, ele avalia a passagem e agradece ao clube.

Confira:
Assim como a vida, o futebol é feito de ciclos. Hoje, encerro uma etapa importante, me despeço do Avaí Futebol Clube. Foram quase dois anos, 59 jogos, amizades feitas e momentos especiais que marcaram a minha carreira.
Sou grato ao clube e seus membros pela oportunidade de vestir esta camisa, de retornar ao Brasil após quase uma década no exterior e disputar a primeira divisão do futebol brasileiro.
Agradeço aos meus companheiros de equipe, funcionários e todos com quem pude trabalhar neste período. Também deixo o meu muito obrigado para a torcida avaiana. Desejo tudo de melhor ao clube na busca pelos objetivos da temporada.

Um forte abraço!

Thales Oleques

Náutico anuncia saída de goleiro Vágner após goleada

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: Gabriel França/CNC

Goleiro disse que adiou a despedida do Timbu para duelo com vitória diante dos torcedores

O Náutico oficializou a saída do goleiro Vágner. Neste sábado, após goleada sobre o Remo pela Série C do Campeonato Brasileiro, nos Aflitos, o Timbu comunicou que esta foi a última partida do jogador. Foram 68 jogos vestindo a camisa alvirrubra.

Em entrevista à Rádio Jornal Recife, logo depois do apito final, o agora ex-arqueiro do Náutico comentou sobre a despedida. Vágner disse que não se aposentará, deixando o futuro em aberto.

“Fui muito feliz por tudo o que vivenciei no Náutico. Não foi o meu último jogo como profissional, mas foi no Náutico. Estava tomando remédio, sentindo dores e jogar aqui é uma responsabilidade grande. O clube tem um ano importante e tem que buscar o acesso”, declarou inicialmente.

A oscilação na meta dos alvirrubros foi um dos motivos citados pelo atleta. A princípio, no entanto, o camisa 1 – que fez 68 jogos pelo Náutico – opta por um clube com menor pressão.


“Preciso parar um pouco. Umas três semanas porque o primeiro semestre é muito desgastante. É buscar um lugar mais tranquilo para trabalhar, com uma exigência menor. Espero que apareça uma oportunidade, mas este foi meu último jogo no Náutico”, encerrou.

Sem Vágner, o Náutico volta a campo na segunda-feira, dia 03 de junho, para visitar o São José, às 20 horas, no estádio Francisco Noveletto, em Porto Alegre.

Jurgen Klopp foi muito além do que as palavras podem descrever no Liverpool

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Liverpool FC

Klopp claramente sentia a despedida em Anfield

 O domingo do dia 19 de maio de 2024 fica marcado como uma das datas mais tristes da história do futebol inglês e do futebol mundial. Nesta tarde inglesa e brasileira, a Premier League se despediu de Jurgen Klopp, que treinou o Liverpool em sua última partida nesta vitória/empate/derrota para o Wolverhampton por X a X. Diante de um Anfield Road lotado, o jogo ficou em segundo plano para as lindas e justas homenagens de despedida a um sujeito que é quase um Bill Shankly da era moderna. Um ser humano que virou a personalidade estampada do Liverpool.

Jurgen chegou a Anfield num cenário devastado, numa situação parecida, guardada as várias devidas proporções, ao que Shankly enfrentara no início dos anos 1960, quando pegou um clube na segunda divisão com problemas estruturais graves. Se não estava na segunda divisão, os Reds que receberam Klopp em 2015 eram um clube com falhas estruturais agudas comparados aos rivais, com um elenco que não estava sequer próximo da envergadura da instituição. Era um trabalho de reconstrução, de, como tão sabiamente descreveu o alemão, transformar os desacreditados em otimistas. 

Ao seu estilo, Klopp foi conquistando uma das torcidas mais fiéis, fanáticas e também mais machucadas do futebol. A sua primeira temporada já mostrou o lado que seus times sempre tinham de colocar o coração no jogo, o que ocorreu principalmente e notavelmente nas vitórias de 5 a 4 sobre o Norwich, num jogo normal de Premier League que foi um cartão de visitas do que estava por vir e na classificação diante do Borussia Dortmund na Europa League com uma vitória por 4 a 3 que foi uma prévia de noites épicas continentais.

O título não veio, a campanha terminou em dor na final, mas os alicerces estavam sendo firmados. Aos poucos, Klopp deu ao time a cara que tornaria a melhor equipe do mundo dali a alguns anos. Chegou Mané, Firmino se acertou, chegou, já com uma classificação de Liga dos Campeões obtidas, Mohamed Salah, que seria o grande nome ofensivo da era Klopp e se tornaria um dos maiores da história do clube. Em meio ao épico da Liga dos Campeões da temporada 2017/2018, Coutinho foi embota, mas abriu espaço para Van Dijk. A dura derrota na final para o Real Madrid abriu a porta para Alisson e assim se formou a espinha dorsal de um dos maiores times da história do futebol.

A partir da temporada 2018/2019, vencer o Liverpool virou uma tarefa para pouquíssimos privilegiados. Na Premier League, incríveis 97 pontos não foram suficientes para o título, mas o território continental, estrada tão conhecida pelo clube, virou um caminho quase tranquilo. Uma vitória diante do Bayern dentro da Alemanha começou um mata-mata que passou por uma classificação tranquila diante do Porto e um épico diante do Barcelona, uma das maiores viradas da história, que tornou o título quase protocolar diante do Tottenham. A primeira taça foi só a Liga dos Campeões.

No ano seguinte, a Premier League veio com os Reds liderando de ponta a ponta, numa campanha que parecia uma espécie de resposta na força do ódio ao City. A Liga passou perto de novo em 2022, numa temporada que quase virou um épico de uma quadrupla, mas que terminou com duas enormes tristezas ao final da Premier League e da Liga dos Campeões. As dores também foram parte da era Klopp e elas engrandeceram esses nove anos tanto quanto as vitórias. A própria temporada de despedida foi cheia de tristezas.

Porque boa parte do que Klopp foi, é e sempre será também tem a ver com as dores que vieram nesses anos. As derrotas em finais, as duas temporadas abaixo em 2020/2021 e 2022/2023, as feridas dolorosas que tornaram tão especiais os momentos de alegria e que mostraram que Klopp era também um ser humano. Derrotas que são também normais no cotidiano de um time gigante, que são o tipo de decepção que uma instituição da envergadura do Liverpool tem que possuir, a dor de um vice-campeonato e não a decepcionante e latejante rotina do ostracismo.

O citado "ser humano" Klopp é na verdade o grande motivo deste sujeito ser tão amado por tanta gente, até não torcedora do Liverpool. Jurgen tem um carisma quase incompreensível num futebol tão pasteurizado, um genuíno ar de alguém que você adoraria sentar para um churrasco. Um sujeito que mostra em todas as atitudes o seu enorme coração, seja no claro modo como conquista seus atletas, na forma como deixa suas posições humanitárias claras. Jurgen Klopp é descrito por muitos como um ser humano melhor que um treinador de futebol e ele é um dos melhores treinadores do planeta.

Anfield se despediu de Klopp com muitas homenagens e lágrimas e tamanhas honrarias só são conquistadas pelos gigantes. O alemão foi uma espécie de Bill Shankly dos nossos tempos, um respiro de sentimento num futebol tão frio e matemático e foi um privilégio assistir seu time jogar, foi um privilégio torcer para que seus times vencessem. Foi uma incrível jornada que valeu cada segundo vivido. Ao fim disso tudo, só posso, assim como tantos, usar uma frase simples em seu idioma natal para resumir algo que as palavras não são suficientes para descrever: Danke, Jurgen! 


Ídolo, Marco Reus deixará o Borussia Dortmund

Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação

Foram 12 anos no profissional do Borussia Dortmund

O sonho de Marco Reus terminar a carreira defendendo as cores do Borussia Dortmund não se concretizará. O clube alemão anunciou nesta sexta-feira que o ídolo de 34 anos não terá seu contrato renovado. Aos 34 anos, 21 deles dedicados ao clube, sendo 12 no profissional, o meia-atacante se despedirá ao fim da temporada, mas ainda tentará conquistar a Liga dos Campeões, no qual o time tem vantagem de 1 a 0 sobre o PSG na semifinal.

“Uma história extraordinária termina no verão. O Borussia Dortmund e seu capitão de longa data, Marco Reus, concordaram mutuamente em não prorrogar o contrato, que expira no final da temporada”, anunciou o clube em suas redes sociais. As negociações não andaram como ambos queriam e a decisão acabou sendo pela saída".

Reus defende as cores do time profissional desde 2012, após três anos no Borussia Mönchengladbach. Revelado no clube, ele ficou na base de 1995 a 2005. O ídolo atuou em 424 partidas, com 168 gols (segundo maior artilheiro do clube) e distribuindo 100 assistências.

Foi vice-campeão da Liga dos Campeões de 2013, mas ergueu os troféus da Copa da Alemanha duas vezes (2017 e 2021), além de ter conquistada a Supercopa Alemã em 2013 e 2019. Ele foi capitão por cinco anos seguidos.

Eleito duas vezes o melhor jogador na Alemanha, Reus agradeceu pelos anos de história no Borussia Dortmund e agora procura um novo clube para os últimos passos da carreira. Ultimamente, vinha sendo reserva sob o comando de Edin Terzic, mas ainda deve fazer um jogo de despedida.

“Estou extremamente grato e orgulhoso por este momento especial no meu clube, o Borussia Dortmund. Passei mais de metade da minha vida neste clube e aproveitei cada dia, embora tenha havido momentos difíceis”, afirmou Reus. “Já sei que será difícil me despedir no final da temporada. E, no entanto, estou feliz que agora haja clareza e que possamos nos concentrar totalmente nos importantes jogos finais que ainda estão pendentes”, seguiu, falando da Liga dos Campeões.

“Temos um grande objetivo em mente e todos queremos alcançá-lo juntos. Para isso precisamos de cada um dos nossos incríveis fãs, a quem gostaria de agradecer expressamente pelo seu incrível apoio ao longo dos anos.”


O jogo de volta na França será na terça-feira, mas antes, neste sábado, o time joga no Signal Iduna Park diante do Augsburg, pelo Alemão. O Borussia Dortmund ainda terá compromissos na casa do Mainz 05, e fecha a competição no dia 18 de maio, em casa, contra o Darmstadt, possível data do jogo festivo de despedida.

“Marco Reus é um dos maiores jogadores deste clube. Ele nasceu em Dortmund, jogou quase dez anos nas categorias de base, esteve no time profissional por doze anos e foi capitão do nosso time por muito tempo. A sua ligação ao Borussia Dortmund é extraordinária”, discursou o CEO do clube, Hans-Joachim Watzke. “Desejamos ao Marco tudo de melhor para o seu futuro. Esperamos sinceramente que ele regresse ao BVB após a sua carreira profissional, porque há muitas tarefas emocionantes à sua espera aqui em Dortmund.”

Há 31 anos, Roberto Dinamite se despedia do futebol com Zico vestindo a camisa do Vasco

Com informações do Lance!
Foto: arquivo

Zico, Bebeto e Roberto Dinamite

Em 24 de março 1993, Zico e Júnior, ídolos do Flamengo, vestiram a camisa do Gigante da Colina em jogo diante do Deportivo La Coruña, no Maracanã, no Rio de Janeiro que marcou a despedida de Roberto Dinamite do Futebol.

Dinamite se despediu dos gramados em jogo festivo no Maracanã. Cerca de 30 mil torcedores foram ao Estádio Jornalista Mário Filho para prestigiar o ídolo do Vasco da Gama. O duelo teve a presença ilustre de rivais cariocas, como Zico e Júnior, do Flamengo.

A equipe do Cruz-maltina estava recheada de craques e, mesmo aqueles que atuavam por arquirrivais, como foi o caso dos rubro-negros, todos vestiram a camisa do Gigante da Colina. O Vasco, na ocasião, era o então campeão carioca, fato que se repetiria no ano do amistoso e no seguinte.


Tal ato mostra o tamanho de Roberto Dinamite, tanto dentro quanto fora das quatro linhas. Nem a derrota para o Deportivo La Coruña, que tinha Bebeto e Mauro Silva e vivia grande fase na Europa, por 2 a 0, estragou a festa. Roberto Dinamite faleceu em 7 de janeiro de 2023.

Caio Mancha de despede do salvadorenho CD FAS

Foto: divulgação

Caio Mancha ficou no CD FAS por quatro meses

Em nota publicada em suas mídias sociais na sexta-feira, dia 9, o centroavante Caio Mancha se despediu do CD FAS, de El Salvador, clube que defendia desde o início de agosto. Ele deixa a equipe após a eliminação nas quartas de final do campeonato do país.

"Em comum acordo, anuncio que não sou mais atleta do Club Deportivo FAS. Primeiramente, gostaria de agradecer o carinho da torcida Fascista, que me abraçou em todos os momentos durante esse período que defendi as cores da equipe. Agradeço ainda os funcionários do clube, jogadores e a comissão técnica por esse tempo juntos", comunicou o jogador.

"O objetivo principal não foi conquistado, mas dedicação nunca faltou, mesmo com alguns problemas que atrapalharam o dia a dia e que precisam ser solucionados para futuro. Desejo muita sorte para o FAS na próxima temporada e essa experiência em El Salvador ficará para sempre na minha memória e de minha família", finalizou.


Campanha - Caio Mancha chegou no CD FAS em agosto, após passagens por Portuguesa Santista, Londrina e Floresta, todos no Brasil, em 2023. No FAS, ajudou a equipe a ser a segunda colocada na primera fase do Campeonato Salvadorenho, mas foi eliminado nas quartas pelo Dragón, perdendo por 1 a 0, em casa, no último domingo.

Em despedida, Dellatorre agradece Montedio Yagamata e carinho do torcedor no Japão

Foto: divulgação / Montedio Yamagata

Dellatorre se despediu do Montedio Yamagata

Depois de bastante jogos, gols e ‘muito carinho envolvido’, chegou ao fim a relação do atacante Dellatorre com o Montedio Yagamata. Foram duas temporadas pela J-League2, dois playoffs e uma variedade de histórias colhidas.

O vínculo do brasileiro terminou nesse início de dezembro. Assim como no último ano, Delatorre e seus companheiros de clube brigaram até o fim pelo acesso à elite do futebol japonês. Mas em ambas as ocasiões acabaram ficando pelo caminho, empatando nos playoffs, e acabando eliminados já que não tinham a vantagem. Foram 57 partidas do atacante pelo Montedio Yagamata, com 14 gols e mais quatro assistências.

“Eu levo só coisas boas dessas duas temporadas. Trataram minha família muito bem, com muito amor, teve sempre muito carinho envolvido. Infelizmente batemos os dois anos na trave, por pouco não subimos. Só tenho a agradecer ao clube e ao torcedor, que foi muito legal comigo desde o início. Levo muita coisa boa do Japão e com certeza voltarei”, afirmou o jogador, que no Brasil se destacou principalmente por Internacional, Atlético Goianiense e Athletico Paranense.


Já no Brasil após vir com a família do Japão, Dellatorre iniciou os treinos visando a próxima temporada. Após mais uma experiência internacional na carreira, o homem de frente ainda não sabe seu destino. “Felizmente foram dois anos muito legais, de muita experiência positiva, muita cultura e muito aprendizado. Sou grato a Deus pela oportunidade e por tudo que vivi. Agora sinceramente não sei se volto a atuar aqui no Brasil ou seguirei fora. Enquanto não decidimos já estou trabalhando visando 2024”, finalizou o jogador, que no Brasil se destacou principalmente por Internacional, Atlético Goianiense e Athletico Paranense.

Fábio Santos agradece carinho em despedida do Corinthians

Com informações da Gazeta Esportiva
Foto: Ricardo Moreira / Getty Images

Fábio Santos se despediu dos gramados

O Corinthians perdeu por 2 a 1 para o Internacional, em casa, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste sábado. Apesar do revés, o jogo foi especial para Fábio Santos, que vai se aposentar e realizou a sua despedida nesta noite. O lateral-esquerdo falou sobre a sua trajetória no futebol e agradeceu o apoio de familiares e amigos.

"Faltam palavras para resumir esses 21 anos de carreira profissional. Tenho tanta gente para agradecer, mas fica meu abraço e gratidão para todos que participaram. Fica minha gratidão do fundo do meu coração. O mais importante para mim é o relacionamento. Com honestidade e humildade você chega longe", disse ao Premiere.

"A gente sabe que o futebol tem muita sujeira, mas fazendo o bem dá para dar certo e fazer uma carreira bonita. Sempre entrei pela porta da frente nos clubes que joguei. Esse legado é o que fica. O meu maior título é esse exemplo que posso dar para os meus filhos", completou.

Fábio Santos foi homenageado pelo Corinthians antes da bola rolar. O jogador de 38 anos, que não conteve a emoção, foi recebido por familiares e companheiros de equipe no campo. Além disso, o clube posicionou todas as taças conquistadas pelo atleta com a camisa alvinegra e o entregou uma placa e um quadro.


O defensor acumula 374 partidas pelo Timão e seis títulos conquistados (Campeonato Brasileiro de 2011 e 2015, Copa Libertadores de 2012, Mundial de Clubes de 2012, Campeonato Paulista de 2013 e Recopa Sul-Americana de 2013). Na temporada atual, o lateral esquerdo disputou 55 jogos, sendo 45 como titular. O jogador anotou cinco gols e distribuiu uma assistência, além de ter recebido 12 cartões amarelos.

Com a derrota para o Inter, o Corinthians segue na 13ª colocação do Brasileirão, com 47 pontos, seis a mais que o Bahia, que abre a zona do rebaixamento. Assim, os paulistas seguem com chances matemáticas de cair para a Segunda Divisão. O Timão volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), quando visita o Coritiba, pela 38ª rodada do Brasileirão.

Réver se despede do futebol com recorde de títulos pelo Atlético Mineiro

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: divulgação

Réver se despediu do futebol

A vitória do Atlético Mineiro por 2 a 1 sobre o São Paulo foi dramática, com o gol da vitória saindo nos acréscimos, aos 48 minutos, mas este jogo neste sábado à noite no Mineirão ficou marcado por momentos de muita emoção do zagueiro Réver, que se despediu do futebol. Ao lado da família ele foi homenageado antes e ao final do jogo.

Aos 38 anos, Réver completou na carreira o seu 356º jogo, onde marcou 34 gols e conquistou 12 títulos pelo Atlético-MG se igualando ao goleiro João Leite, que também detém o recorde de atuações pelo clube – 684 vezes. O zagueiro foi o capitão do time que conquistou a Copa Libertadores, em 2013.

Ele entrou em campo ao lado da esposa e dois filhos, com seus companheiros tendo seu nome nas costas e com a torcida levantando um enorme mosaico em 3D em alusão ao jogador, além de uma bandeira com a seguinte palavra: “FoRever”, num trocadilho com ‘para sempre’ em inglês. Os torcedores ainda tinham máscaras com o rosto dele e até as bandeiras dos paus de escanteio tinham a imagem do rosto dele.

Em seguida, o capitão fez um breve discurso. “Eu espero que tenha alegrado o coração de toda a massa. Vivi muitos dias de emoções, memórias, vários sentimentos junto com a minha família. E hoje, sinto uma emoção muito grande” – disse o zagueiro, que depois ainda viu no telão imagens com uma gravação em vídeo de três minutos, para depois receber uma camisa e uma placa do clube.

Ao final do jogo, além dos momentos de emoção do jogo, ele chorou a ver que ali seria sua última apresentação diante da torcida.


“A minha primeira sensação é de dever cumprido e passa um filme na cabeça. É um momento complicado, por mais que você se prepara. O que aconteceu hoje foi algo surreal. Não imaginava que fosse ver tudo isso no Mineirão. Casa cheia, diante de uma grande equipe, e o meu primeiro jogo como profissional no Brasileiro foi contra o São Paulo. Hoje estou tendo a oportunidade de fechar meu ciclo com o mesmo São Paulo”, lembrou.

O zagueiro se emocionou ao lado da esposa Giovane, companheira de 2009, e dos filhos Alícia e Réver Júnior, além da mãe Sônia e do pai Valdemar de Araújo. Profissional desde 2004, Réver conquistou seis vezes o título estadual mineiro, duas Copa do Brasil, uma Supercopa do Brasil, um Brasileiro, uma Libertadores e uma Recopa da Libertadores.

Há 49 anos, o Rei Pelé de despedia do Santos FC

Com informações do Santos FC
Foto: arquivo

Pelé ajoelhado no gramado da Vila Belmiro: uma cena icônica!

A imagem do Rei Pelé ajoelhado no centro do gramado do estádio Urbano Caldeira é uma das mais vistas quando o assunto é a carreira do eterno Rei Pelé. Essa foto que já entrou para a história, mostrando o Rei de braços abertos e chorando, entristecendo não só os 20.258 espectadores nas arquibancadas da Vila Belmiro como também os esportistas de todo mundo que a assistiram naquela noite de quarta-feira, 2 de outubro de 1974.

Foi a última partida oficial do Rei com a camisa do Santos, depois de 18 anos defendendo as cores do Alvinegro mais famoso do mundo. Era o adeus do melhor jogador de futebol de todos os tempos. O adversário do Santos naquela partida histórica foi a Ponte Preta que foi derrotada pelo placar de 2 a 0, com gols de Cláudio Adão e Geraldo contra, a favor do Peixe.

O time praiano que jogou com camisas alvinegras era dirigido pelo técnico Elba de Pádua Lima, o Tim, o mesmo técnico que tentou levar para o Bangu o garoto Pelé, quando o menino tinha apenas 14 anos, e não teve sucesso na empreitada porque dona Celeste a mãe do menino não autorizou sua saída para jogar no time do Rio de Janeiro. Tim escalou o Peixe com: Cejas, Wilson Campos, Vicente, Bianchi e Zé Carlos; Léo Oliveira e Brecha, Da Silva, Cláudio Adão, Pelé (Gilson) e Edu.

Durante a semana a cidade de Santos recebeu muitos jornalistas, ávidos em presenciar a despedida do Atleta do Século, de várias partes, não só do Brasil como de todo o mundo. Só se falava no derradeiro jogo do craque santista.

E foi exatamente aos 20 minutos do primeiro tempo que Pelé pegou a bola e sem que ninguém esperasse, ele se ajoelhou no meio do círculo central, abriu os braços e disse adeus ao futebol. Na sequência se levantou e cercado de repórteres e fotógrafos deu a volta olímpica com a camisa na mão correndo e chorando para os vestiários do Santos, saindo depois em um carro da Polícia Militar que o esperava na parte externa do estádio. No lugar do Rei entrou Gílson, o popular beija-flor.

Desde a primeira vez em que vestiu a camisa do time principal do Peixe no dia 7 de setembro de 1956, em Santo André na vitória pelo placar de 7 a 1, até a partida contra a Ponte Preta, foram 1116 apresentações com 1091 gols marcados só pelo Alvinegro. Ao todo o Rei jogou em sua fantástica carreira 1365 partidas com 1282 gols marcados.

Pelé foi o artilheiro máximo no Campeonato Paulista nos anos de 1957 até 1965, depois em 1969 e por último em 1973. No ano de 1958 o Rei marcou 58 gols no certame regional um recorde.


Pela Seleção Brasileira Pelé jogou 113 partidas e assinalou 95 gols. É tricampeão mundial pela Seleção Brasileira tendo participado de quatro mundiais (1958/62/66 e 1970).

Depois da despedida do Santos, Pelé voltaria ao futebol profissional em 1975 jogando nos Estados Unidos pela equipe do New York Cosmos onde atuaria até o dia 1º de outubro de 1977.

Os principais títulos do Rei no Santos:

Bicampeão Mundial Interclubes nos anos de 1962/63
Bicampeão da Taça Libertadores nos anos de 1923/63
Campeão Brasileiro nos anos de 1961/62/63/64/65 e 1968
Campeão da Recopa Sulamericana em 1968
Campeão da Recopa Mundial em 1969
Campeão do Torneio Rio-São Paulo nos anos de 1959/63/64
Campeão Paulista nos anos de 1958/60/61/62/64/65/67/68/69 e 1973.

A torcida do Liverpool só tem a agradecer a Firmino, um dos maiores da história dos Reds

Por Lucas Paes
Foto: Getty Images

Firmino fez gol em sua despedida de Anfield Road

Todo ciclo se encerra e na vida até que é bom um dia tem um fim. As duras verdades do tempo são dolorosas e na manhã deste sábado, pelo menos no horário brasileiro, um dos maiores nomes da história do Liverpool e principalmente da era atual do clube se despediu da sagrada casa vermelha. Apesar do gol de Firmino, a despedida foi melancólica, já que o empate com o Aston Villa, com uma grandiosa contribuição de uma arbitragem que no mínimo foi ruim, praticamente tirou os Reds da Liga dos Campeões do ano que vem. Nada que apague o tamanho de Bobby Firmino.

Firmino foi a engrenagem mais importante do time de Jurgen Klopp, ainda que não tenha chego na época do alemão, já que o brasuca chega ainda com Brendan Rodgers no comando. Foi sob a batuta do alemão, porém, que "Bobby" virou o jogador chave de um dos times mais celebrados da história do Liverpool em todos os seus mais de 130 anos. Firmino foi o coração e a engrenagem de um time que encantou o mundo e ganhou absolutamente tudo que disputou. 

A despedida já havia sido anunciada há algum tempo. Firmino ainda era interessante quando entrava (e diante do Aston Villa não foi diferente), mas sente que o ciclo se fechou e prefere não continuar e manchar seu legado (o que não ocorreria, pois ele era o jogador mais adorado pela torcida junto a Salah). A tristeza entre os torcedores do Liverpool no mundo todo foi imensa com o anúncio de que ele não ficaria e as cenas testemunhadas em Anfield neste sábado foram digníssimas da despedida de um ídolo. 

Firmino não deixa de ser um produto do legado que Lucas Leiva criou, abrindo as portas do Brasil para os Reds, mas será também um marco de uma aceitação cultural cada vez maior dentro dos arredores de Anfield. Com ele, as portas para a América do Sul se abrem cada vez mais e certamente graças a ele o time de olheiros do Liverpool observará a América em busca de talentos como Bobby. Este é apenas um dos aspectos onde ele mudou o clube, mas o mais importante é sua idolatria, de um tamanho digno a quem defendeu como poucos essa camisa (e de quem preferiu não cuspir em sua história no clube). 

Bobby não é celebrado em Anfield a toa. Desde os idos de 2018 é uma das camisas mais vendidas dos Reds, seja na terra dos Beatles ou no resto do mundo, sua música, criada as vésperas da final da Liga dos Campeões de 2019, era e provavelmente seguirá sendo uma das mais cantadas pela torcida, como são as de Rush, Gerrard e Dalglish. O "Si Señor" era entoado pela KOP até em jogos onde o brasileiro sequer estava relacionado, numa relação de carinho que pouquíssimos puderam experimentar com a camisa vermelha e que pouquíssimos também fizeram tanto por merecer.


Firmino está no panteão. Hoje senta na mesa de nomes como Souness, Allan Kennedy, Steven Gerrard, Ian Rush e outros gigantes como uma das maiores referências da história do Liverpool. Seu mural eternizado nas ruas de Anfield Road ficará marcado como tantos outros pelos arredores do templo sagrado vermelho. Em resumo, Firmino chegou como uma promessa brasileira e saiu de Anfield como um dos maiores, celebrados por um dos maiores clubes do universo.

Este que vos escreve, também um que foi tomado pelo sentimento de amor que o Liverpool inspira, tem apenas uma palavra por tudo que este compatriota que vestia a camisa 9 fez viver nestes oito anos com a camisa do Liverpool: Obrigado! ou melhor, OBobbygado. 

A despedida de Nílton Santos do Botafogo em 1964

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Nilton Santos se despediu do Botafogo e do futebol em 1964

Poucos jogadores na história do futebol tiveram um impacto tamanho como o lateral Nílton Santos. Bicampeão do mundo com a Seleção Brasileira, a "Enciclopédia da Bola", que completaria 98 anos neste dia 16 de maio, é um dos maiores nomes da história do esporte bretão no Brasil e na verdade no mundo inteiro. Dono de uma carreira enorme, ele se despediu do Botafogo (e do futebol) em 1964, num jogo diante do Flamengo.

Nílton Santos teve toda a sua carreira dentro dos campos ligada ao clube da Estrela Solitária. Nascido no Rio de Janeiro, o lateral começou no clube relativamente tarde, com 23 anos, em 1948, mas desde seu primeiro momento já mostrou sua qualidade para poder ser titular do time. Já no ano seguinte era presença regular na Seleção Brasileira e inclusive era parte do elenco da tristeza do Maracanazzo em 1950. Havia se despedido da Seleção em 1962.

Seu jogo de despedida veio no 12 de dezembro de 1964, numa partida diante do Flamengo, no Maracanã. Naquele dia, o Maior do Mundo (pelo menos na época) recebeu incríveis 88 mil torcedores para ver a despedida do ícone alvinegro. Mas, a partida também era válida pelo campeonato carioca, onde inclusive o Flamengo tinha ainda certas aspirações. 

Dentro de campo, o jogo foi bastante equilibrado, com as duas equipes criando chances interessantes ao longo dos 90 minutos. Ambos os goleiros, Manga e Marcial tiveram de trabalhar durante o jogo em chances criadas pelo alto e pelo chão. O gol, porém, veio pelo lado botafoguense, numa belíssima e violenta cabeçada de Roberto, aos 23 minutos do segundo tempo, subindo mais que toda a zaga e cabeceando a bola pelo chão. O resultado se manteve até o fim e o Fluminense chegou a final da competição e não o Flamengo.


No fim, Nílton se despediu jogando o jogo inteiro numa partida onde seu Botafogo venceu. O último jogo da Enciclopédia pelo Glorioso marcou sua partida de número 723 pelo clube, um recorde ainda não batido. No total, o bom lateral marcou 11 gols com a Estrela Solitária, conquistando quatro títulos do Campeonato Carioca e um torneio Rio-São Paulo. Ele nos deixou há quase 10 anos, em 23 de novembro de 2013.

A festa de despedida de Zico do Flamengo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Zico se despediu do Mengão em 1990

Nesta sexta-feira, dia 3 de março de 2023, Artur Antunes Coimbra, popularmente conhecido como Zico, está completando 70 anos de idade. Maior ídolo da história do Flamengo com 509 gols marcados em 732 partidas disputadas com a camisa rubro-negra, o ex-meio campista se despediu do clube da Gávea no dia 6 de fevereiro de 1990, num amistoso entre o Mengão e o World Cup Masters II, que contava com grandes nomes do futebol mundial, e terminou empatado em 2 a 2.

O último jogo oficial como de Zico como atleta flamenguista aconteceu no dia 2 de dezembro de 89, quando o seu time goleou o Fluminense pelo placar de 5 a 0, em jogo realizado em Juiz de Fora, pelo Brasileirão daquele ano. Contudo, o Galinho de Quintino merecia se despedir de maneira definitiva no Maracanã, placo que conhecia tão bem.

Neste amistoso, Zico adentrou ao gramado sozinho vindo do vestiário do árbitro, enquanto os demais jogadores que iriam participar do jogo estavam perfilados. Foi saudado com um festivas de raios laser e 40 mil lenços brancos nas dependências do Maraca. Naquele dia, cerca de 95.451 rubro-negros estavam presentes e puderam ver o ídolo dar o seu último adeus ao clube carioca.

Na primeira metade da partida, Zico atuou junto com alguns companheiros do Mundial de 81, contra jogadores como Falcão, Mario Kempes, Rummenigge e Breitner. Nos 45 iniciais, houve empate por 1 a 1. Os gols foram anotados por Fernando, a favor do Flamengo, e Cláudio Adão, anotou o tento do combinado.

Na segunda etapa, o camisa 10 atuou ao lado do então time do Flamengo, que tinha nomes como Junior, Leandro e Zinho. Também houve empate em 1 a 1, com Leonardo marcando para a equipe rubro-negra, e o italiano Tarantini para o adversário. Maradona e Platini foram convidados para a festa, mas não puderam comparecer.

Durante o jogo, Zico não conseguiu balançar as redes porque acabou parando em grandes defesas de Taffarel. Porém, este fato não foi suficiente Nação ficar despontada, já que era o momento de agradecer por tudo o que o atleta havia feito pelo Fla entre 1974 e 1983. Enquanto o jogador fazia a popular volta olímpica, os torcedores flamenguista cantaram "Por que parou? Parou por quê?".


Carlos Alberto Pintinho, que depois veio a ser jogador e ídolo do Fluminense mas tinha apenas 14 anos de idade, teve a honra de receber o par de chuteiras usado pelo craque. Artistas flamenguistas de coração, como Jorge Ben Jor, Bebeto e Morais Moreira, que veio a falecer no dia 13 de abril de 2020, fizeram shows.

Após sua despedida do Mengão atuando no Maracança lotado, Zico assumiu a Secretaria de Esportes do Governo do presidente Fernando Collor de Mello, recém empossado, onde ficou pouco tempo. Em seguida, 'recalçou' as chuteiras e rumou para o futebol asiático, onde também fez história no Japão.

Galvão Bueno se emociona em despedida da Copa do Mundo

Com informações do GE.com
Foto: reprodução Rede Globo

Galvão Bueno, emocionado, entre Júnior e Ana Thaís Matos

Galvão Bueno fez neste domingo a última transmissão de Copa do Mundo na TV aberta da carreira. O narrador do tetra e do pentacampeonato mundial do Brasil comemorou o retorno da taça à América do Sul com título da Argentina no Catar. A seleção de Lionel Messi bateu a França nos pênaltis após empate por 3 a 3.

Na despedida, o locutor se emocionou e falou sobre o carinho que recebe do público brasileiro. "Meu maior agradecimento vai para vocês, brasileiros. Só estou hoje aqui emocionado porque acho que alguma coisa boa eu fiz, senão aqui não estaria", disse o emocionado Galvão.

Pouco antes de começarem as homenagens de despedida, Galvão Bueno exaltou Ana Thaís Matos, primeira mulher comentarista de uma Copa do Mundo na TV aberta. "Eu quero dar parabéns a você. Pela sua presença, volto a dizer, abrindo portas. Seja muito bem-vinda em outras Copas. Não estaremos mais juntos. Você representa a vitória das mulheres em um trabalho que foi sempre muito dos homens", disse.

Após o apito final, Galvão fez questão de elogiar Messi. Para o narrador que se despede da Globo, o camisa 10 foi o dono do Mundial do Catar, assim como Pelé em 1958 e Garrincha em 1962, portanto, merecia levantar a taça.

Antes mesmo do jogo, Galvão Bueno revelou estar com um sentimento de estranheza ao deixar o hotel em Doha para narrar a final da Copa do Mundo entre Argentina e França. A decisão, que deu o tricampeonato mundial ao time de Messi, foi o último trabalho dele como narrador da Globo, depois de 41 anos na empresa.


O Mundial no Catar foi especial para Galvão por uma série de marcos. Além da despedida das narrações na Globo, o locutor completou a narração de 50 jogos da Seleção Brasileira em Copas do Mundo e foi um dos jornalistas brasileiros que receberam uma honraria da Fifa pelo trabalho no torneio ao longo dos anos.

Com quase 200 jogos pelo Coritiba, Robinho encerra sua passagem no clube

Foto: divulgação Coritiba

Robinho de despediu do Coritiba

Após reunião com a diretoria do Coritiba Football Club nesta quarta-feira, o meia Robinho, em comum acordo com os dirigentes, decidiu pela sua não prorrogação contratual com a equipe paranaense. Com 196 partidas pelo Coxa, 19 gols marcados e 35 assistências, o atleta fez questão de agradecer ao clube:

"Tenho 729 jogos como atleta profissional. A equipe que mais defendi na carreira foi o Coritiba. Em duas passagens, pude viver momentos especiais como: acesso à Série A, dois títulos estaduais e, mais recentemente, a manutenção do Coxa na elite do futebol brasileiro.

Nas 196 partidas que vesti a camisa do Coritiba procurei honrar esse manto, que é um dos mais respeitados e vitoriosos do futebol brasileiro. Me doei muito dentro e fora de campo para que o clube pudesse atingir o mais alto patamar. Não me arrependo de nada. Saio com a certeza que fiz o meu melhor e escrevi uma bonita história com a camisa alviverde.


Infelizmente, hoje encerra a minha passagem pelo clube no qual aprendi a amar. É público e notório o meu carinho pelo Coritiba. Por isso, nessa minha despedida, faço questão de demonstrar gratidão por tudo que vivi. Diretoria, companheiros, comissões técnicas, funcionários e, logicamente, a imensa e apaixonada nação coxa-branca. Só tenho que agradecer a todos e reforçar que, mesmo em outro projeto, seguirei com um carinho especial pelo Coritiba".

Na despedida de Fred, Fluminense vence o Ceará no Maracanã

Com informações do UOL Esporte e Lance!
Foto: Armando Paiva / Lancepress!

Fred comemora gol do Fluminense com Cano

Fluminense e Ceará se enfrentaram, pelo Campeonato Brasileiro, na última partida de Fred como jogador profissional. Vivendo boa fase, os donos da casa, em um Maracanã lotado, venceram por 2 a 1, gols dos atacantes Cano e Matheus Martins; Luiz Otávio descontou.

Uma das maneiras que os torcedores tricolores tiveram para homenagear o ídolo foi fazendo máscaras com o rosto de Fred. Também era possível ver muitos números "9" nas arquibancadas do Maracanã. O atacante ficou bastante emocionado quando chegou ao Maracanã. A cada momento a diretoria ou torcida do Flu fazia homenagens e distribuía carinho ao ídolo do Flu.

No momento que o Fluminense entrou em campo, a torcida do Fluminense mostrou um mosaico com a frase "O Fred vai te pegar". Além disso, uma imagem do gol de voleio contra o Flamengo, em 2012. A torcida do Flu não parava de cantar e celebrar e, logo após o mosaico, soltaram fumaça como parte da "festa". Por isso, o árbitro Luiz Flavio de Oliveira pediu para o jogo atrasar um pouco para que a visibilidade ficasse boa.

O Fluminense começou o jogo pressionando. Trocas rápidas de passes, movimentações e rapidez nas decisões eram marcas do Tricolor no terço final. O Flu chegou muito perto de marcar: após boa trama, o goleiro João Ricardo parou no reflexo um chute de Germán Cano dentro da pequena área.

​O Ceará não conseguiu segurar o volume de jogo do Fluminense por muito tempo. Já na reta final do primeiro tempo, Caio Paulista pegou o rebote de um escanteio e cruzou uma bola na medida para Germán Cano, que subiu sozinho e marcou o 26º gol na temporada. Na comemoração, o argentino substituiu o tradicional "L" pelo coração, uma das marcas registradas de Fred. O tento deixou o Tricolor para ficar em vantagem no intervalo.

​Os papéis se inverteram no início do segundo tempo. Foi o Ceará que começou pressionando e obrigou Fábio a trabalhar. O goleiro fez uma boa defesa em chute de Iury Castilho e, logo depois, operou um milagre na finalização de Vina, que pegou o rebote.

As esperanças do Ceará logo foram para o ralo. Se o Vozão voltou agitado, o Fluminense sim fez questão de jogar água no chopp dos visitantes. Samuel Xavier achou Cano livre dentro da área e o artilheiro serviu de garçom, apenas rolando para Matheus Martins completar para o fundo das redes.

O Vozão, mesmo com a desvantagem, continuou tentando. Fábio fez outra defesaça em um voleio de Vina na grande área - a bola ainda resvalou no travessão depois do goleiro defender. A partida ficou lá e cá, com os dois times buscando o ataque.

​Fred foi chamado por Fernando Diniz aos 30 minutos, levantando a torcida. O camisa 9 entrou em campo três minutos depois, no lugar de Germán Cano. O argentino deixou o gramado fazendo reverências e agradecendo ao brasileiro.


O Ceará colocou uma pressão nos minutos finais e fez a defesa do Fluminense suar. De tanto isso acontecer, o gol sair. Após cruzamento e confusão na área, a bola sobrou para o zagueiro Luiz Otávio empurrar para o fundo das redes. Mesmo com essas tentativas, a equipe comandada por Fernando Diniz segurou firme nos minutos finais e confirmou a vitória. No fim, vitória tricolor e alegria de Fred.

Com isso, o Flu chega aos 27 pontos e assume a segunda posição do torneio. Enquanto isso os visitantes continuam na parte de baixo da tabela, na décima quinta posição, com 18 pontos. O foco agora do tricolor carioca é na partida do dia 12, terça-feira, quando visitam o Cruzeiro pelo jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil. Já o Ceará receberá o Fortaleza, um dia depois, pela mesma competição.

Liverpool se despede com imensas honrarias de Divock Origi, uma lenda "alternativa" do clube

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Liverpool FC

Origi se despediu de Liverpool sob honrarias de um ídolo

Anfield Road, 7 de maio de 2019: o Liverpool precisava fazer quatro gols de diferença contra o Barcelona para chegar de maneira direta a final da Liga dos Campeões. Eram 34 minutos do segundo tempo quando Arnold cobrou um escanteio rápido e Origi entrou para a história. O atacante belga se despedirá do Liverpool ao final desta temporada como uma lenda, como um ídolo "alternativo" de um clube que cultiva diversos craques em seu panteão, mas que também tem talismãs. 

Origi foi contratado pelo Liverpool como uma ótima revelação belga em 2014 e no começo da era Klopp dava indícios de que realmente seria o "Real Deal". Sua carreira teve uma mudança abrupta quando Funes Mori deu uma entrada violenta e o lesionou num clássico diante do Everton e desde então ele nunca mais foi o mesmo. Tudo isso poderia ser verdade, não fosse pelo fato de que Divock Origi, pouco entrando em campo, conseguiu consolidar de maneira inquestionável seu lugar na história dos Reds.

É impossível questionar um jogador cujo a bizarra e sensacional rotina foi simplesmente fazer gols decisivos em quantidades assustadoras. Mesmo antes de se lesionar e sofrer muito por isso, Divock já havia deixado gols importantíssimos, como o primeiro na virada diante do Borussia Dortmund, na Liga Europa de 2016, ainda no comecinho da "Era Klopp". Origi se tornou rapidamente um queridinho da torcida por seu particular comportamento cruel em jogos com o Everton. No clássico, parecia que o carismático atacante encarnava Ian Rush e simplesmente apavorava os Toffees com gols e jogadas que não fazia em outras partidas regularmente.

Em 2019, porém, depois até de ter deixado o Liverpool por empréstimo e jogado em outros clubes, Divock entrou de vez na história do maior clube inglês. Naquela temporada, fez um gol no último minuto do clássico contra o Everton que deu a vitória ao time de Klopp, não que isso fosse muito surpreendente na época, mas também marcou diante do Newcastle um gol no apagar das luzes que manteve a disputa pelo título inglês viva. Seu recital, porém, veio a partir da Liga dos Campeões, quando marcou dois gols na vitória por 4 a 0 sobre o Barça na semi e, é claro, quando garantiu o título europeu com um gol no finalzinho da decisão diante do Tottenham colocando o placar em 2 a 0. 

O status de herói começou a ser moldado já depois disso, mas curiosamente na temporada 2019/2020 ele "pouco" fez de gols absolutamente decisivos. A exceção de uma atuação de gala contra o Arsenal na Copa da Liga, ficou mais marcado quando marcou três diante do Everton num verdadeiro atropelo do time que seria campeão nacional. Esses gols eram suficientes para já garantir seu status de queridinho e de ídolo, mas a consolidação da grandeza de Origi no clube veio nesta temporada, sua última vestindo vermelho.

Este maravilhoso 2021/2022 do Liverpool muito só aconteceu devido ao Belga. Klopp não mudou sua cultura de colocar times alternativos nas copas nacionais, mas a junção de Divock e Minamino garantiu que os Reds chegassem e conquistassem tanto a FA Cup quanto a Copa da Liga. Origi fez gols importantes nas duas competições, mas foi crucial também na Premier League e na Liga dos Campeões. Predestinado como só ele é, entrou num verdadeiro filme de terror diante do Wolverhampton no Molineux e fez o gol da vitória, marcou diante do Milan na Liga dos Campeões garantindo o triunfo dentro do San Siro quando os Reds foram com os reservas. Claro que também deixou sua marca diante da sua vítima particular, entrando e criando a jogada do gol de Robertson e marcando o segundo no clássico da cidade.

Divock deixa Anfield Road com números teoricamente discretos para alguém com o status de lenda de um clube do tamanho do Liverpool. Foram, em sete anos no clube, 175 jogos e 41 gols. Porém, não se engane pela média baixa, pois desses 41, vários foram decisivos, alguns dele entre os oito que marcou diante do Everton. Os americanos usam a palavra "clutcher" e nós podemos usar "decisivo". Klopp, que sabe muito mais de futebol que qualquer um de nós, o chama de lenda e já repetiu diversas vezes que ele é o "melhor finalizador" do elenco. O alemão já deu várias entrevistas onde declarou que "Div" é uma lenda histórica do clube e ele está certo.


Com direito a guarda de honra, uma placa com fotos dos gols essenciais que marcou ao longo de sua trajetória e uma placa com a cópia da "Parede dos campeões" de Anfield, com os títulos do clube, Divock Origi se despediu com imensa justiça sendo honrado como o ídolo que de fato é do Liverpool. Respeitadíssimo e querido pelos torcedores, vai para o Milan onde certamente terá mais minutos para poder mostrar a qualidade que possuí. O registro que ficará nas ruas das terras dos Beatles, na memória dos torcedores e de quem assistiu a este herói alternativo vestindo vermelho podem ser resumidas numa faixa estendida na KOP neste domingo: "Futebol não é nada sem Divock Origi".  

Roberto encerra vínculo com Bandeirante e comemora primeira experiência em São Paulo

Foto: Alex Bertaglia/Bandeirante

Roberto defendeu o Bandeirante no Paulistão A3

Chegou ao fim a trajetória do volante Roberto no Bandeirante. Ele não renovou o seu vínculo com o clube paulista. Agora, com 25 anos, o atleta está livre no mercado na procura de uma nova equipe para dar sequência a sua carreira.

O Bandeirante bateu na trave por uma classificação para a segunda fase da Série A-3 do Campeonato Paulista. A equipe terminou a fase inicial na nona colocação e distante apenas dois pontos do União Suzano, oitavo e último classificado para a continuidade da competição estadual. Roberto lamentou o fato de o objetivo não ter sido conquistado e fez questão de agradecer o clube de Birigui.

"Infelizmente não conquistamos o nosso maior objetivo que era colocar o Bandeirante na Série A-2. Porém, fica o meu agradecimento e carinho ao clube por essa passagem, que marcou minha carreira de uma forma positiva", relatou o volante.

Tendo experiências no futebol catarinense, goiano e mineiro, Roberto enalteceu o fato de ter atuado pela primeira vez no estado de São Paulo. "Sem dúvida é o estadual mais valorizado do Brasil. Foi uma experiência fantástica. O Bandeirante foi como a minha casa. Um clube gigante, com uma torcida apaixonada, uma estrutura fantástica e funcionários comprometidos em fazer o clube prosperar", destacou o jogador que chegou a ser o capitão da equipe na Série A-3.


No total, Roberto participou de sete partidas do Bandeirante na Série A-3. Não tendo mais contrato com nenhuma equipe, ele vive a expectativa de logo estar empregado novamente. "Projeto para a sequência da minha carreira que portas possam ser abertas e eu tenha a chance de jogar o Campeonato Brasileiro. Desejo continuar marcando de forma positiva os clubes, funcionários e pessoas ao meu redor", finalizou.

Galvão Bueno afirma que se despede da Globo após a Copa do Mundo

Com informações do Notícias da TV
Foto: reprodução

Galvão Bueno sairá da Globo no fim do ano

Galvão Bueno vai sair da Globo ao fim deste ano depois de 41 anos de casa. O contrato do narrador com a emissora, que termina no fim do ano, não será renovado. O último trabalho dele na televisão será na Copa do Mundo do Catar, entre novembro e dezembro. O apresentador fará outros trabalhos, mas não vai assinar com uma nova TV.

"Jogo de despedidas. Último jogo da Seleção no Brasil antes da Copa! Último jogo de Tite no Brasil como técnico da Seleção! Meu último jogo da Seleção no Maracanã em televisão!", disse o principal narrador da televisão brasileira. A postagem pegou a todos de surpresa, inclusive profissionais da Globo.

Como o contrato do locutor só vai até dezembro, na teoria, é o seu último jogo pela Seleção Brasileira no Maracanã. Em conversa com o jornal O Globo, Galvão confirmou e disse que deixará as portas abertas para o seu futuro depois do fim do contrato.

"Globo é minha casa. Então, a nossa conversa nesse momento é: o que irá acontecer, como deixaremos as portas abertas e que porta será utilizada depois do dia 18 de dezembro. É impossível você dizer no mundo 'não, nunca mais'. A vida me ensinou isso. Mas neste momento eu diria, narração em TV aberta, não mais", disse o narrador.


O narrador foi contratado pela TV Globo em 1981, vindo da Bandeirantes, e teve uma saída em 1992, para a Rede OM, voltando para a "platinada" no ano seguinte. Ele participou das grandes coberturas esportivas da emissora, incluindo 10 Copas do Mundo e diversas corridas da Fórmula 1.

Getúlio se despede do Avaí e agradece o apoio da torcida

Foto: André Ribeiro / Avaí FC

Getúlio foi o artilheiro do Avaí na temporada

Principal goleador do Avaí e um dos expoentes do acesso em 2021, o atacante Getúlio, de 24 anos, não seguirá no clube para a próxima temporada. No ano passado, foram 47 partidas disputadas, com nove gols e cinco assistências. Em clima de despedida, o camisa 99 escreveu uma carta ao torcedor Azurra:

"Sou muito grato ao Avaí. Foram seis anos vestindo essa camisa. Representar uma potência do futebol catarinense e um dos mais tradicionais clubes do país é um enorme orgulho para mim e para minha família. Neste clube, tive a oportunidade de me tornar jogador profissional. Tive o prazer de poder atuar com grandes referências que tenho dentro do futebol. Levantei troféus e conquistei dois acessos. Foram duas passagens muito vitoriosas e vou levar comigo as ótimas lembranças que conquistei enquanto defendi essas cores.

Em 2022, não seguirei no Leão. Ficarei na torcida pelo clube na Série A. O sentimento é de dever cumprido. Ao lado dos meus companheiros, conseguimos levar o Avaí para o lugar dele, que é entre os 20 melhores clubes do país. Também conquistamos o título catarinense. O ano passado foi muito bom para nós. Pudemos sentir de volta o calor da torcida avaiana após o alívio da pandemia. Sair do túnel da Ressacada e olhar para as arquibancadas sempre nos dava uma motivação a mais e agradeço de coração todo o apoio e esforço que depositaram no nosso grupo.

Além da torcida, quero agradecer aos jogadores, que mesmo com as dificuldades, nunca deixaram de se entregar a todo momento. A comissão técnica, que acreditou no meu potencial, em especial o professor Claudinei. E ao staff e funcionários do clube, que foram grandes responsáveis pelas conquistar que tivemos.


O Avaí é gigante. Deixei meu nome marcado na história do clube. Desejo, aos que estão chegando, muito sucesso e que possam entender a responsabilidade que é jogar nesse clube.

O meu destino, em breve, estarei divulgando. Podem ter certeza que vou me entregar ao máximo no meu novo desafio. Sou muito grato à Deus pela oportunidade de poder realizar o sonho de ser jogador profissional. Aos amigos, família, seguimos juntos. Vocês são essenciais".
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