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A passagem vitoriosa e goleadora de Mario Kempes pelo Valencia

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Mario Kempes é ídolo no Valencia

Mario Alberto Kempes Chiodi, conhecido simplesmente como Mario Kempes, foi um grande centroavante argentino e uma das grandes estrelas da conquista da Copa do Mundo de 1978. Sua primeira passagem pela Europa foi de sucesso e muitos gols pelo Valencia, elevando o patamar da equipe espanhola.

O jogador nasceu em Bell Ville, em Córdova, na Argentina, no dia 15 de julho de 1954, e passou pelas categorias de base do Club Atlético y Biblioteca Bell, Talleres e Atlético Central de Córdoba, que foi a equipe que o relevou para o profissional em 1970. 

Com 16 anos já estava no profissional e mostrando ter um potencial enorme, pois fazia muitos gols nas divisões menores. Em 1972 fez sua grande temporada pelo clube, ajudando a equipe a subir para a primeira divisão do futebol argentino e ganhando muito destaque. 

O seu sucesso despertou interesses em alguns clubes tradicionais da argentina e acabou sendo negociado em 1973 com o Rosário Central. Rapidamente tornou-se titular da equipe e mostrou seu faro de gol, começando a ser convocado para a seleção argentina. 

Foram três temporadas pelo Rosário Central, com muitos jogos e gols, ganhando muito destaque internacional atuando pela seleção argentina. Em 1976 foi contratado pelo Valencia, da Espanha, sua primeira oportunidade no futebol europeu. 

Chegou com muitas expectativas, pois ainda era um jovem e com um faro de gols impressionante. Em sua primeira temporada pelo clube já mostrou o porquê da sua contratação, fazendo 24 gols na La Liga, sendo o grande artilheiro do campeonato espanhol, deixando o clube na sétima colocação. 

A sua segunda temporada foi ainda melhor, mostrando que o jogador estava em evolução. Kempes marcou 28 gols e, novamente, foi artilheiro do Campeonato Espanhol, colocando a equipe na quarta colocação. Ao final da temporada, o jogador foi para a disputa da Copa do Mundo de 1978 pela Argentina, e foi um dos protagonistas, levando a seleção ao título inédito.

Na temporada 1978-79, o jogador não conseguiu evoluir no Campeonato Espanhol e a equipe ficou apenas em sétimo lugar. Porém, Kempes foi decisivo na final da Copa do Rei, marcando dois gols contra o Real Madrid, na capital espanhola, levando o Valencia ao título. 

Como consequência ao troféu conquistado, o clube atuou na Recopa Europeia contra o Arsenal e na Copa os Campeões da UEFA contra o Nottingham Forest, conseguindo vencer os dois títulos. 


Já na temporada 1979-80, o jogador acabou ficando na vice artilharia do Campeonato Espanhol e não conseguiu brigar pelo título. No ano seguinte, o jogador acabou atuando apenas 12 vezes e marcou 9, ficando de fora por alguns problemas físicos. 

Ao final da temporada europeia de 1980-81, o jogador decidiu retornar a argentina, sendo contratado pelo River Plate. Conseguiu retomar sua forma física na equipe e foi um dos destaques do clube, fazendo com que o Valencia o contratasse novamente em 1982.

Kempes ficou mais duas temporadas no Valencia, marcando muito gols, mas não conseguiu dar mais título a equipe. O atacante deixou o Valencia em 1984, tendo feito 203 jogos e marcado 132 gols, além das conquistas nacionais e internacionais pelo clube.

A passagem de Nunes no Monterrey do México

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Nunes atuou no Monterrey por um ano

Nesta segunda-feira, dia 20 de maio de 2024, o ex-atacante João Batista Nunes de Oliveira, conhecido apenas como Nunes, celebra 70 anos de vida. No decorrer de sua carreira o avançado sergipano teve uma rápida passagem pelo futebol mexicano, onde atuou pelo Monterrey entre o fim da década de 70 e início dos Anos 80.

Revelado pelo Confiança, o artilheiro atuou pelo time dos Rayados na temporada 1979/80. Ele foi contratado pela equipe Albiazul quando defendia as cores do Fluminense.

No clube de Nuevo León teve dificuldades para conquistar o seu espaço no time titular. De acordo com o site ogol.com, o brasileiro disputou apenas seis partidas pela equipe, mas pôde retribuir marcando seis gols.


Deixou o Monterrey em 80 para conseguir finalmente realizar o sonho de vestir a camisa do Flamengo como jogador profissional. Inclusive, foi no Mengão que Nunes conquistou os títulos mais importantes da sua carreira, e com isso, é considerado como um dos grande ídolos da torcida rubro-negra até os dias de hoje.

O atacante anunciou a sua aposentadoria em 91, quando jogava no Flamengo-MG. Após pendurar as chuteiras, se tornou treinador.

Luto! Morre ex-zagueiro Marcelo, com passagens por Vasco, Bahia e América Mineiro

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Marcelo em 1977, na passagem pelo América Mineiro

O ex-zagueiro Marcelo, que jogou por vários anos no Vasco, Bahia e América Mineiro nos anos 1970, morreu nesta segunda-feira, dia 26, em Niterói-RJ. Marcelo tinha 70 anos e faleceu após uma cirurgia na coluna.

Nascido em Além Paraíba, no interior de Minas Gerais, no dia 16 de maio de 1953, José Marcelo Balbi de Faria foi revelado no Vasco, onde ficou várias temporadas. Mesmo sem ser titular, participou de várias conquistas vascaínas, estando no elenco campeão brasileiro de 1974 e em títulos estaduais.

Marcelo esteve emprestado ao Americano de Campos e América Mineiro, e também jogou na Bahia, atuando no Fluminense de Feira de Santana, Bahia e Leônico.


Após encerrar sua carreira como jogador, Marcelo fixou-se em Niterói e passou a trabalhar como advogado, deixando o futebol de lado.

Marcelo teve seu velório e cremação nesta segunda-feira no Cemitério Parque da Colina, no Rio de Janeiro.

A trajetória de Getúlio pelo Fluminense

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Getúlio defendeu o Flu entre 1984 e 1985

O ex-lateral direito Getúlio Costa de Oliveira, conhecido também apenas como Getúlio, comemora o seu 70º aniversário nesta segunda-feira, dia 26 de fevereiro de 2024. No fim de sua brilhante carreira como jogador, o defensor teve uma boa passagem de dois anos pelo Fluminense no decorrer da década de 80.

Sua chegada ao Tricolor das Laranjeiras aconteceu em 1984, depois de ter feito sucesso vestindo a camisa do Atlético Mineiro, onde foi revelado e atuou profissionalmente por sete temporadas, e no São Paulo, clube no qual jogou durante seis anos. Em meio à tudo isso, o atleta ainda teve uma  trajetória sem muito brilho pela Seleção Brasileira entre 75 a 81.

Ficou no Flu até 85, já perto de anunciar a aposentadoria. Porém, antes de anunciá-la, o atleta ainda teve uma trajetória de duas temporadas pelo futebol norte-americano.


Ao todo, foram 35 partidas e marcou dois gols com a camisa do clube carioca. Em campo, o lateral participou de dezenove vitórias, nove empates e sete derrotas. Foi reserva de Aldo durante a campanha vencedora do Tricolor no Brasileirão de 84.

Serginho Chulapa na Seleção Brasileira

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Serginho Chulapa durante a Copa do Mundo de 1982

Sérgio Bernardino, mais conhecido como Serginho Chulapa, foi um bom atacante, mas que ficou marcado também pelas suas confusões dentro de campo. O jogador atuou em gigantes do futebol paulista, o que o levou para a Seleção Brasileira, porém foi prejudicado pelo seu jeito briguento. 

O jogador nasceu em São Paulo, no dia 23 de dezembro de 1953, e começou a sua carreira no futebol na base do São Paulo, clube em qual foi revelado anos depois. Pelo tricolor, o atacante foi muito importante, sendo artilheiro, porém suas confusões o atrapalharam muito. 

Serginho tinha tudo para ser mais reconhecido dentro de campo, mas por conta da sua forma de agir acabou ficando marcado pelas confusões, o que acabou ofuscando o seu talento dentro de campo. 

Era um grande artilheiro, tinha o faro do gol, sendo muito decisivo em todos os clubes que passou. Com as suas grandes atuações, começou a entrar no radar da Seleção Brasileira, mas novamente pelo seu jeito mais explosivo acabou demorando um pouco para ser convocado. 

O atacante começou a ser chamado por Claudio Coutinho, técnico da seleção, perto da Copa do Mundo de 1978, e era praticamente um nome certo na competição, porém acabou ficando de fora por uma suspensão. 

Pelo Campeonato Brasileiro de 1977 (que acabou terminando em março do ano seguinte), em uma partida contra o Botafogo, em Ribeirão Preto, o São Paulo perdia por 1 a 0, até Serginho empatar o jogo aos 45 minutos do segundo tempo. Porém, o árbitro Oscar Scolfaro anulou o gol, seguindo a indicação de impedimento do bandeirinha Vandevaldo Rangel. 

Serginho acabou ficando furioso com a marcação de impedimento e foi para cima do bandeirinha, e segundo a súmula da partida, "desferiu-lhe um pontapé na perna esquerda, altura da canela, ocasionando um ferimento de aproximadamente uns dez centímetros, que sangrava abundantemente". Porém, o atacante negou a agressão. 

Mas as imagens da televisão mostravam alguém chutando a canela do auxiliar, não dava para identificar. No dia 28 de fevereiro, ele foi condenado a uma suspensão de 14 meses, mas acabou sendo reduzida para onze meses. 


Por conta da suspensão ficou de fora da Copa do Mundo e do restante da temporada, retornando apenas em 1979. Depois da sua volta, entrou novamente no ritmo e voltou a ser chamado para a preparação para a Copa do Mundo de 1982, mantendo a confiança da comissão técnica. 

O atacante foi convocado para a Copa do Mundo de 1982, mas chegou para ser reserva, porém Careca acabou se machucando antes do início da competição, deixando a vaga livre. Serginho entrou no lugar, e marcou dois gols no mundial, mas o Brasil acabou decepcionando um pouco os torcedores. 

Depois da competição, Serginho acabou não retornando mais para a Seleção. O atacante fez 20 jogos e marcou 11 gols pelo Brasil.

Jean-Marie Pfaff e sua passagem no final de carreira pelo Trabzonspor, da Turquia

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Pfaff no Trasbzonspor

Jean-Marie Pfaff foi um bom goleiro belga, que foi considerado pelo Rei Pelé como um dos melhores do mundo, e teve um carreira vitoriosa na Europa, passando por clubes belgas, alemães e turco. O último time de sua carreira foi o Trabzonspor, onde ficou durante uma temporada. 

O goleiro nasceu em Lebbeke, na Bélgica, no dia 4 de dezembro de 1953, e com 16 anos subiu para o profissional no KSK Beveren. Pfaff ficou muitos anos no clube, conseguindo se desenvolver, até conseguir chegar ao posto de um dos melhores goleiros do país. 

Com o passar do tempo foi ganhando cada vez mais experiência, e a cada temporada conseguia mostrar mais amadurecimentos. O goleiro ficou anos no clube, conquistando o título nacional (1979) e a Taça da Belga (1978), além disso, começou a ser convocado para a sua seleção a partir de 1976.

O goleiro conseguiu ganhar mais destaque em 1980, quando fez parte da campanha do vice-campeonato da Eurocopa, fazendo parte da boa geração belga, que até hoje é considerada uma das melhores da história. 

Após o grande destaque do atleta, vários clubes ficaram de olho em sua contratação, e quem conseguiu foi o Bayern de Munique, em 1982. Pelo clube alemão, Pfaff ficou alguns anos e conquistou alguns títulos pelo clube, mantendo o grande desempenho. 

Depois de algumas conquistas, o jogador decidiu deixar o clube, voltando para o futebol belga, mas dessa vez para atuar no Lierse, em 1988. Porém, o goleiro já na reta final de carreira, ficou apenas uma temporada pelo clube, mas teve boas atuações. 


Depois dessa temporada, foi contratado pelo Trabzonspor, da Turquia, e chegou na equipe com uma boa expectativa, mas com um contrato de apenas um ano, já que estava em fase final de carreira. 

O jogador foi muito bem, sendo titular durante a temporada, fazendo boas defesas, mas não tinha mais o mesmo reflexo. Mesmo assim, foi importante para a equipe, com grandes defesas, mas no final da temporada, quando ao fim do seu contrato, Pfaff decidiu encerrar a sua carreira em 1990.

Claudio Gentile e sua passagem pela Fiorentina

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Claudio Gentile com a camisa da Fiorentina

Claudio Gentile, apelidado de Gaddafi, fez parte de um dos maiores sistemas defensivos da Seleção Italiana e do mundo, conquistando o título mundial de 1982. O jogador construiu uma belíssima história, atuando por alguns clubes do seu país, sendo muito importante na Juventus, e no seu final de carreira atuou pela Fiorentina. 

O zagueiro nasceu em Trípoli, na Líbia, uma ex-colônia italiana que fica na África, no dia 27 de setembro de 1953, e começou sua carreira profissional aos 18 anos, quando estreou pelo Arona. Depois de uma temporada, conseguiu se destacar, e foi contratado pelo Varese. 

Mesmo jovem, o jogador mostrava toda sua liderança e força dentro de campo, sendo muito forte defensivamente. Depois de uma temporada no Varese, o jogador foi contratado pela Juventus, uma das maiores equipes do futebol italiano. 

Gentile chegou a equipe em 1973, aos 19 anos, e rapidamente conquistou sua vaga de titular no time. O zagueiro transformou-se em um pilar defensivamente, sendo muito importante dentro de fora de campo, ajudando o clube a conquistar diversos títulos. 

Depois de dois anos no clube, o zagueiro começou a ser convocado para a seleção italiana, construindo um dos maiores sistemas defensivos da história, junto com Dino Zoff, Gaetano Scirea e Antonio Cabrini, que ajudaram a conquistar a Copa do Mundo de 1982. 

Gentile se transformou em um dos maiores zagueiros do seu país, com grandes atuações, mas também ficou conhecido como um jogador violento, pois era muito duro, dificultando sempre ao máximo a vida do atacante adversário. 

Depois de 11 temporadas pela Juventus, com diversas conquistas importantes pelo clube, o jogador acabou saindo da equipe. Gentile fez uma linda história, com 283 jogos e chegou a marcar 9 gols. 

Em 1984, foi contratado pelo Fiorentino, chegou para ser titular e líder da equipe, e trouxe uma solidez ao sistema defensivo da equipe. O jogador manteve seu rendimento, mas já não tinha a mesma capacidade física, o que acabou fazendo diminuir um pouco a sua força na marcação, mas ele compensava no posicionamento. 


Gentile foi muito importante para a equipe, mesmo não conquistando nenhum título pela equipe. O clube não estava em uma fase vencedora, mas brigava para ficar na parte de cima da tabela, mas às vezes passava alguma dificuldade para permanecer na elite do futebol. 

O zagueiro trouxe uma solidez à equipe, o que melhorou o rendimento da equipe, fazendo o clube brigar para ficar na parte de cima da tabela. Porém, a sua passagem durou apenas três temporadas, pois já estava em uma fase final de carreira. 

Em 1987 acabou deixando o clube, após 70 jogos, sendo contratado pelo Piacenza, onde ficou uma temporada e encerrou a sua carreira.

A boa passagem de Paulo Isidoro no Santos

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Paulo Isidoro comemora o título de 1984

Completando seus 70 anos neste dia 3 de agosto, o meio-campista Paulo Isidoro foi um dos principais volantes e jogadores da faixa central do campo no futebol brasileiro dos anos 1970 e 1980. Com passagens por gigantes do futebol nacional, o jogador chegou inclusive a vestir a camisa da Seleção Brasileira, fazendo parte inclusive do time de 1982 que encantou o planeta naquela Copa do Mundo. Pouco depois desse mundial, teve boa passagem pelo Santos.

Paulo Isidoro chega ao Alvinegro Praiano em 1983, sendo contratado principalmente pensando nas disputas do Brasileirão e do Campeonato Paulista. Viria num período onde o Santos montaria um dos maiores times de sua história, que infelizmente para a tristeza do torcedor não conseguiu quebrar o jejum de títulos nacionais. Não por culpa de Paulo Isidoro, que teve grandes atuações com a camisa santista.

Desde janeiro, já começou a fazer parte da equipe santista, disputando amistosos de pré-temporada. No Brasileirão, foi titular na maior parte dos jogos que o Alvinegro disputou na competição, que ocorreu no primeiro semestre e na época era chamada Taça de Prata. Foram 26 jogos com direito a sete gols do meio-campista na campanha. Atuou menos no Campeonato Paulista, onde o Peixe caiu nas semifinais. 

Em 1984, fez parte de um time santista que de certa forma decepcionou no primeiro semestre, quando mesmo mantando a base de 1983 foi eliminado na terceira fase do Brasileirão e ainda na fase de grupos da Copa Libertadores. No Paulistão, porém, Paulo Isidoro acabou sendo decisivo na conquista do título, sendo considerado por muitos como o craque do campeonato, que foi conquistado pelo Peixe em uma final diante do Corinthians. Naquela decisão, Paulo soube pouco antes do jogo que havia perdido o pai e se emocionou muito com a conquista. 


Segundo números do portal Acervo Santista, com a conta é claro de amistosos, fez em dois anos 130 jogos com a camisa do Santos FC, marcando 20 gols, a grande maioria deles no ano de 1983. Ao fim de 1984, encerraria sua passagem pelo Alvinegro Praiano, sendo negociado então com o Atlético Mineiro. Paulo esteve em atividade até 1991, quando pendurou as chuteiras atuando pela Inter de Limeira. 

A curta passagem do goleiro Paulo Sérgio pelo Vasco em 1986

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Paulo Sérgio teve uma curta passagem pelo Vasco

Paulo Sérgio de Oliveira Lima nasceu no Rio de Janeiro, no dia 24 de julho de 1953, e foi um bom goleiro, sendo convocado para disputar uma Copa do Mundo. O jogador se destacou no futebol carioca, mas, também, acabou decepcionando em sua passagem pelo Vasco da Gama.

A sua carreira começou em 1972, quando subiu para o profissional do Fluminense, mas ainda sem atuar em muitos jogos. Com o decorrer do tempo e dos treinamentos, o goleiro começou a ganhar mais oportunidades, conseguindo atuar mais vezes.

Porém, ainda não o suficiente para ele ganhar ritmo de jogo e mostrar todo seu potencial, tanto que, três anos depois deixou o clube para atuar no CSA. Na equipe ficou pouco tempo, mas conseguiu ter mais oportunidades, porém, após uma temporada voltou ao futebol carioca.

Em 1977, ele voltou para o Rio de Janeiro para atuar no Volta Redonda, onde conseguiu ter mais jogos, e começou a chamar a atenção de outros clubes, que ficaram impressionados com a sua qualidade. 
Após uma temporada, ele foi contratado pelo Americano, onde ficou durante duas temporadas, conseguindo mostrar seu potencial. Em 1980, ele foi para o Botafogo e foi quando teve mais destaques em sua carreira, passando muita segurança.

Por causa das suas grandes atuações, foi convocado para a Copa do Mundo de 1982, como reserva. Depois de quatro anos no Botafogo, o jogador saiu para atuar no Goiás. Porém, em Goiana, o jogador ficou pouquíssimo tempo, e logo retornou ao futebol carioca, mas, dessa vez, para atuar no America. Depois de alguns jogos, em 1986, ele chegou no Vasco da Gama, com uma grande experiência e chegando para ser o titular da posição.


Mas, acabou que o goleiro não conseguiu se firmar, entrando em poucos jogos e ficando apenas um semestre na equipe. Paulo Sérgio teve dificuldades no Gigante da Colina, tendo uma passagem muito decepcionante, atuando em apenas quatros jogos.

Atuando apenas no Campeonato Carioca, após o primeiro semestre no Vasco, ele voltou para o America, onde fez parte do elenco semifinalista do Brasileirão de 1986 e encerrou a sua carreira na temporada seguinte.

Há 70 anos, o Corinthians era campeão do Torneio Rio-São Paulo

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

O Corinthians foi o campeão do Rio-São Paulo de 1953

Há extatos 70 anos, o torcedor corintiano comemorava um título importante, o Torneio Rio-São Paulo. Na época as competições nacionais, estaduais e interestaduais eram muito mais relevantes que atualmente, e as equipes davam muito valor a essas conquistas.

O Corinthians vinha de um bom momento, tendo conquistado o bicampeonato paulista, o que o credenciou como um dos favoritos ao título da competição. Mas era uma competição curta, e que tudo poderia acontecer, porque tinha des times de muita qualidade.

O torneio tinha o formato de pontos corridos e com apenas um torne com nove rodadas. Mas aquele campeonato teve mais emoção, pois houve um enfrentamento entre os líderes nas últimas rodadas, que acabou dando um gosto de final aos torcedores, mas acabou surpreendendo a todos.

O Corinthians, assim como todos esperavam, começou a competição muito bem, pois vivia um grande momento e estava com o time muito bem entrosado e com muita confiança depois dos títulos paulistas. Mas além do Timão, o Vasco, Botafogo e São Paulo também começaram muito bem, brigando diretamente pelo título. A disputa estava muito boa, com grandes jogos proporcionados pelas equipes.

Na reta final, o Vasco e o Corinthians acabaram conseguindo uma vantagem sobre seus rivais, e a briga acabou ficando entre as duas equipes. Os dois ainda não tinha se enfrentado na competição, e todos já previam a decisão da competição no confronto.

A tabela proporcionou essa grande “final” para todos. Para o Corinthians era a última rodada da competição, bastava uma vitória para se consagrar campeão, porém, para o Vasco era a penúltima, então a equipe precisava vencer o confronto e mais a sua última rodada para ficar com s taça.

A partida aconteceu no Maracanã para mais de 77 mil pessoas, era um caldeirão do Gigante da Colina. O Timão foi confiante para o confronto e queria ser campeão dentro de campo, porém, a equipe não conseguiu fazer um bom jogo, e sofreu com a pressão e a boa equipe do Vasco.


A partida acabou 1 a 0 para o Vasco, que dava um grande passo rumo ao título da competição. Entretanto, para confirmar a conquista precisava vencer o Santos na sua última rodada. O Corinthians iria depender de seu rival para ficar com o título do torneio.

Mesmo sem entrar em campo, a Fiel torcida acompanhou o jogo do Vasco, torcendo para um tropeço da equipe carioca. O Santos acabou derrotando o Vasco, algo que ninguém imaginava que fosse acontecer e, com isso, o Corinthians se consagrou Campeão do Torneio Rio-São Paulo mesmo sem jogar.

Daniel Passarella e sua passagem pela Fiorentina

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Daniel Passarella em seus anos de Fiorentina

Daniel Alberto Passarella nasceu em Chacabuco, na Argentina, no dia 25 de maio de 1953, e foi um grande zagueiro. O jogador passou por grandes times nacionais e internacionais, entrando para a história do River Plate e também tendo um grande reconhecimento na Fiorentina.

Sua carreira começou em 1971, quando atuava como zagueiro pela esquerda no Sarmiento. Era uma pequena equipe do seu país, mas que conseguiria se desenvolver muito bem para poder chegar muito bem aos times mais potentes da Argentina.

O zagueiro era baixo para a posição, com 1,73m, mas tinha uma grande impulsão, tanto que marcou muito gols durante a sua carreira. Depois de dois anos no Sarmiento, Passarella chamou a atenção de alguns clubes no futebol nacional, e recebeu algumas propostas.

Em 1974, foi contratado pelo River Plate, uma das grandes e tradicionais equipes do futebol sul-americano. O jogador já chegou para ser titular no time, não demorou muito para se adaptar à nova equipe, e se tornou um pilar do time.

O jogador permaneceu por muitos anos na equipe, tendo convocações constantes para a Seleção Argentina. Passarella só evoluiu e mostrou todo seu potencial dentro de campo, se tornando uma realidade para o futebol argentino, tanto que foi titular de sua seleção.

Depois de oito anos no River Plate, com muito sucesso, o jogador recebeu algumas propostas de time europeu. Em 1982 foi negociado com a Fiorentina, e foi atuar no futebol italiano.

Logo quando chegou na equipe teve uma mudança de posição. Passarella atuava como zagueiro pela esquerda, mas no time foi passado para ser o líbero. Em sua primeira temporada no clube, teve boas atuações e se tornou titular na Viola.

A equipe ficou nove pontos atrás da Roma, que foi campeã da competição, mas não conseguiu pegar uma vaga na Copa da UEFA. Porém, na segunda, em 1983-84, o time foi terceiro lugar na competição nacional, uma belíssima temporada para o clube.


Mas as coisas mudaram no ano seguinte, com uma temporada para se esquecer, quando o time ficou em nono lugar da competição nacional e, além disso, foi eliminada da Copa da UEFA após uma derrota por 6 a 2, em casa, contra o Anderlecht.

Mesmo com a ruim temporada da equipe, o zagueiro continua se destacando pelo clube, sendo um pilar e uma liderança dentro do clube. Em 1985-86, o time deu a volta por cima e conseguiu um quarto lugar no campeonato nacional.

Após mais uma boa temporada, Passarella recebeu algumas propostas e decidiu deixar a equipe. O zagueiro aceitou o contrato da Internazionale, que é um dos maiores clubes do futebol Italiano. Pela Fiorentina foram 109 jogos e 26 gols.

Zico estreia minissérie exclusiva sobre seus 70 anos no Kwai


Considerado um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico, completou 70 anos em 3 de março. E para celebrar sua vida e história, estreia no perfil dele no Kwai nesta quinta-feira, dia 9, uma minissérie exclusiva sobre esse grande jogador narrada pelo próprio Galinho, em parceria com a LiveSports.

Ao todo são 7 episódios, que vão contar toda a trajetória do Zico ao longo de seus 70 anos, desde a infância em Quintino, no Rio de Janeiro, passando por suas conquistas pelo Flamengo e pela Seleção Brasileira e a relação que tem até hoje com o futebol.

"É sempre muito gratificante poder contar a minha história e a série no Kwai traz os principais temas. Espero que todos acompanhem os vídeos no meu perfil e possam curtir um pouco dos meus 70 anos junto comigo", celebra Zico.

Os episódios serão lançados sempre às segundas e quintas-feiras no perfil do Zico no Kwai. Uma página especial dentro da plataforma também irá reunir todos os episódios e trazer vídeos de personalidades parabenizando o Galinho pelos seus 70 anos. Além disso, os usuários também podem criar conteúdos usando um filtro especial e postando no app com a tag #Zico70NoKwai.

E para fechar essa grande festa de celebração do aniversário de 70 anos do ídolo, no dia 31 de março o Zico vai conversar com os fãs em uma transmissão ao vivo. O tema desta live será escolhido pelos usuários, por meio de uma enquete disponível na página especial do projeto na plataforma.

“Zico tem muita história pra contar. E que bom que não tem guardado apenas para ele e para os próximos. São 70 anos de histórias compartilhadas com todos que o seguem e que são fãs do melhor jogador brasileiro da era pós-Pelé. E a LiveSports proporcionar isso ao mundo do futebol é bom demais”, comenta João Palomino, CEO da LiveSports, media tech que administra os perfis de grandes ídolos no Kwai, como o Zico, Craque Neto, os jornalistas Paulo Vinícius Coelho, o PVC, Benjamin Back entre outros.

"É uma honra poder fazer parte da comemoração dos 70 anos do Zico, um dos maiores jogadores do futebol brasileiro e mundial. Esporte é uma paixão nacional e no Kwai os usuários podem encontrar diversos conteúdos sobre a temática, em especial o futebol, então não poderíamos deixar de fazer parte dessa festa e de levar essa história para o maior número possível de pessoas, para que assim elas também possam se inspirar e ir atrás de seus sonhos", afirma Claudine Bayma, diretora geral do Kwai Brasil.


Minissérie #Zico70NoKwai

Episódio 1- Infância em Quintino (09/03)
Episódio 2 - Flamengo (13/03)
Episódio 3 - Recordes e Idolatrias (16/03)
Episódio 4 - Seleção e Copas (20/03)
Episódio 5 - Zico no exterior (23/03)
Episódio 6 - Centro de Futebol Zico (27/03)
Episódio 7 - 70 anos (30/03)
Live especial - Conversa com Zico (31/03)

A festa de despedida de Zico do Flamengo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Zico se despediu do Mengão em 1990

Nesta sexta-feira, dia 3 de março de 2023, Artur Antunes Coimbra, popularmente conhecido como Zico, está completando 70 anos de idade. Maior ídolo da história do Flamengo com 509 gols marcados em 732 partidas disputadas com a camisa rubro-negra, o ex-meio campista se despediu do clube da Gávea no dia 6 de fevereiro de 1990, num amistoso entre o Mengão e o World Cup Masters II, que contava com grandes nomes do futebol mundial, e terminou empatado em 2 a 2.

O último jogo oficial como de Zico como atleta flamenguista aconteceu no dia 2 de dezembro de 89, quando o seu time goleou o Fluminense pelo placar de 5 a 0, em jogo realizado em Juiz de Fora, pelo Brasileirão daquele ano. Contudo, o Galinho de Quintino merecia se despedir de maneira definitiva no Maracanã, placo que conhecia tão bem.

Neste amistoso, Zico adentrou ao gramado sozinho vindo do vestiário do árbitro, enquanto os demais jogadores que iriam participar do jogo estavam perfilados. Foi saudado com um festivas de raios laser e 40 mil lenços brancos nas dependências do Maraca. Naquele dia, cerca de 95.451 rubro-negros estavam presentes e puderam ver o ídolo dar o seu último adeus ao clube carioca.

Na primeira metade da partida, Zico atuou junto com alguns companheiros do Mundial de 81, contra jogadores como Falcão, Mario Kempes, Rummenigge e Breitner. Nos 45 iniciais, houve empate por 1 a 1. Os gols foram anotados por Fernando, a favor do Flamengo, e Cláudio Adão, anotou o tento do combinado.

Na segunda etapa, o camisa 10 atuou ao lado do então time do Flamengo, que tinha nomes como Junior, Leandro e Zinho. Também houve empate em 1 a 1, com Leonardo marcando para a equipe rubro-negra, e o italiano Tarantini para o adversário. Maradona e Platini foram convidados para a festa, mas não puderam comparecer.

Durante o jogo, Zico não conseguiu balançar as redes porque acabou parando em grandes defesas de Taffarel. Porém, este fato não foi suficiente Nação ficar despontada, já que era o momento de agradecer por tudo o que o atleta havia feito pelo Fla entre 1974 e 1983. Enquanto o jogador fazia a popular volta olímpica, os torcedores flamenguista cantaram "Por que parou? Parou por quê?".


Carlos Alberto Pintinho, que depois veio a ser jogador e ídolo do Fluminense mas tinha apenas 14 anos de idade, teve a honra de receber o par de chuteiras usado pelo craque. Artistas flamenguistas de coração, como Jorge Ben Jor, Bebeto e Morais Moreira, que veio a falecer no dia 13 de abril de 2020, fizeram shows.

Após sua despedida do Mengão atuando no Maracança lotado, Zico assumiu a Secretaria de Esportes do Governo do presidente Fernando Collor de Mello, recém empossado, onde ficou pouco tempo. Em seguida, 'recalçou' as chuteiras e rumou para o futebol asiático, onde também fez história no Japão.

Falece Jorge Luiz Carneiro, o eterno "5 de Ouro" do Joinville

Foto: arquivo

Jorge Luiz, o Carneiro, tinha 70 anos

Faleceu na tarde deste sábado, dia 2 de julho, Jorge Luiz Hickmann Baptista, o Carneiro, célebre volante gaúcho que marcou época com a camisa 5 do Joinville nos anos 80, aos 70 anos. Ele vinha de um longo período de internação na própria cidade catarinense. Com a camisa do Tricolor, ele foi campeão estadual em seis oportunidades.

O hino diz que o JEC nasceu campeão e a época de glórias do Tricolor foi marcada por jogadores que cravaram o nome na história do clube. Um deles foi Jorge Luiz Carneiro, um dos melhores volantes que já vestiram a camisa preta, branca e vermelha. Ele foi tão importante, emblemático e histórico, que recebeu o apelido ‘5 de Ouro’ na década de 1980.

O volante deixou seu nome marcado para sempre na história do futebol e do JEC. Vitórias emocionantes, atuações de encher os olhos da torcida em uma década em que o JEC era o time temido e aquele a ser batido em Santa Catarina. Um clube que ainda engatinhava, mas que empilhava títulos e era reconhecido no cenário nacional tinha que ser sustentado por lendas que deixariam um legado de conquistas.

O volante era admirado, conhecido e reconhecido pela marcação, típica da posição em que atuava, mas também pela visão de jogo e qualidade que dava ao meio campo tricolor. Em 2017, Jorge foi homenageado na Arena Joinville antes de um dos jogos do Tricolor, com a presença de ídolos, como Nardela e Fontan.


A história foi de conquistas, vitórias e títulos, foram 68 jogos e cinco gols, mas há cerca de 40 dias, ele foi internado na UTI com um quadro delicado de saúde. Neste sábado, dia 2 de julho, Jorge não resistiu e morreu no hospital.

Vanderlei Luxemburgo e os nove títulos do Paulistão

Com informações da FPF
Foto: arquivo

Primeiro título do Paulistão conquistado por Luxemburgo foi com o Bragantino em 1990

Vanderlei Luxemburgo, que completa 70 anos neste 10 de maio, é o maior número de títulos na história do Campeonato Paulista. Com nove conquistas, o técnico é o recordista, tendo 'levantado a taça' por Bragantino, Palmeiras, Corinthians e Santos.

Carioca de Nova Iguaçu, Vanderlei Luxemburgo da Silva foi lateral esquerdo de Flamengo, Internacional e Botafogo e como treinador chegou ao futebol paulista em 1989 para comandar o Bragantino. No time de Bragança Paulista conquistou o seu primeiro Paulistão, em 1990. Era apenas a segunda conquista de um time do interior de São Paulo na competição.

Prestigiado, chegou ao Palmeiras para ser o comandante do time montado para encerrar um jejum de 16 anos sem títulos. Com um elenco estrelado, conquistou o bicampeonato estadual em 1993 e 1994, além de uma série de outras tantas taças neste biênio. Voltou ao Palmeiras dois anos depois para fazer história com um time que encantou no Campeonato Paulista de 1996. Com mais de 100 gols, o time alviverde venceu os dois turnos com um futebol exuberante.

Após boas passagens por Santos e Corinthians, chegou à Seleção Brasileira em 1998, sem conseguir ficar no cargo até a próxima Copa, porém. Demitido, voltou ao time do Parque São Jorge onde conquistou o quinto estadual da carreira em 2001, superando Armando Del Debbio, até então o terceiro maior vencedor do estadual, com quatro títulos.

Com novo ápice na carreira após grandes trabalhos em Santos e Cruzeiro, chegou ao Real Madrid, da Espanha, onde ficou apenas uma temporada. No retorno ao Brasil reassumiu o time da Vila Belmiro onde conquistou mais um bicampeonato paulista em 2006 e 2007. Agora com sete títulos, Luxemburgo alcançava Osvaldo Brandão.

De volta ao Palmeiras em 2008, conquistou o primeiro tricampeonato pessoal do Paulistão e chegou ao topo da lista dos técnicos vencedores do estadual de São Paulo ao empatar com Luis Alonso Peres, o Lula, técnico do Santos que dominou o torneio na década de 1960. Em 2020, voltou a conquistar o Paulistão pelo Palmeiras.

4º na lista geral - Com o nono título do Campeonato Paulista, Luxemburgo também se isola como o quarto maior vencedor do estadual de São Paulo no geral. O líder dessa lista é Pepe, maior vencedor como jogador com 11 títulos com a camisa santista. Como técnico ganhou outras duas taças, com Santos e Inter de Limeira, superando o recorde que era de Armando Del Debbio. Com oito títulos como jogador, todos pelo Corinthians, ainda ganhou outros três como técnico do alvinegro e mais um pelo Palmeiras. Também à frente de Vanderlei Luxemburgo, que nunca disputou o Paulistão como jogador, nessa lista está o Rei Pelé, com 10 taças.


Técnicos que mais venceram o Paulistão na história:

9 títulos
Vanderlei Luxemburgo (Palmeiras: 1993, 1994, 1996, 2008; Santos: 2006 e 2007; Bragantino: 1990; e Corinthians: 2001)

8 títulos
Luis Alonso Peres, o Lula: (Santos: 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964 e 1965)

7 títulos
Osvaldo Brandão (Palmeiras: 1947, 1959, 1972 e 1974; Corinthians: 1954 e 1977; e São Paulo: 1971)

4 títulos
Armando Del Debbio (Corinthians: 1938, 1939, 1941; Palmeiras: 1942)

Maiores vencedores no geral:

13 títulos
Pepe (11 como jogador e 2 como técnico)

12 títulos
Armando Del Debbio (8 como jogador e 4 como técnico)

10 títulos
Pelé (todos com jogador)

9 títulos
Vanderlei Luxemburgo (todos como treinador)

8 títulos
Gylmar (todos como jogador)
Lula (todos como treinador)
Mengálvio (todos como jogador)
Neco (7 como jogador e 1 como técnico)

70 anos! Atlas é campeão mexicano e quebra fila gigante

Com informações TUDN
Foto: divulgação

70 anos depois, o Atlas volta a ser campeão mexicano

O Atlas, depois de 70 anos, é campeão do futebol mexicano! No Jalisco, na frente de seu torcedor. Com o melhor ambiente do mundo. O Atlas conquistou o título depois de vencer o León, nos pênaltis, por 4 a 3, em um jogo que triunfou por 1 a 0 aos 90 minutos, forçando o 3 a 3, neste domingo.

O gol foi de Aldo Rocha. A penalidade final foi feita por Julio Furch. E a estrela foi o colombiano Camilo Vargas. A atmosfera era requintada. Extraordinário. E festejou com muito mérito o título do Atlas porque hoje em Jalisco foram muito melhores que o Leão.

Atlas foi o dono da bola no primeiro tempo. Como era de se esperar, os Rojinegros pressionaram desde o primeiro minuto movidos pelo amor de seu povo. Julián Quiñones foi o protagonista nos primeiros 45 minutos, quando as três jogadas mais perigosas surgiram a seu favor. O colombiano passou da esperança ao desespero das pessoas que não acreditavam nos fracassos.

O primeiro, um grande estouro de Luis Reyes que Quiñones não conseguiu desviar; o segundo e mais claro, um passe extraordinário de Camilo Vargas que, da sua área, fez um passe enorme para o seu compatriota deixando-o sozinho contra o Cota; infelizmente, o atacante falhou ao acertar o chute na trave.

E o terceiro, o próprio Julián Quiñones enfrentou Rodolfo Cota, mas não conseguiu finalizar a tempo, parecendo completamente lento contra o goleiro León. Paralelamente, o segundo tempo começou, novamente, com uma falha de Quiñones. O colombiano recebeu excelente passe de Julio Furch e na saída de Rodolfo Cota não conseguiu definir bem.

Só neste caso, o quinto foi o charme. É assim que o objetivo vermelho-preto viria. Atlas tinha Leon completamente encurralado para trás e com base no push, ele conseguiu um escanteio que levaria a 1 a 0; depois de um rebote, Aldo Rocha, o capitão, cabeceou para finalmente vencer o Cota.

O gol teve polêmica porque na hora em que Rocha desviou, ele estava aparentemente impedido. Com o placar, o Atlas igualou o placar agregado por 3-3. Não conquistou o campeonato, mas isso o aproximou e obrigou, pelo menos, a prorrogação.

Quando o jogo estava morrendo no tempo regulamentar veio, possivelmente um dos piores fracassos da história das finais. Edgar Zaldivar , sem goleiro, a centímetros da linha do gol e com um chocolate na altura média, marcou o cabeceamento mais fraco do ano. A falha foi tremenda.


Assim, o jogo foi para a prorrogação onde absolutamente nada aconteceu. A tensão era brutal e apesar do León jogar com 10 anos devido à expulsão de Emmanuel Gigliotti , o marcador não se mexeu até chegar aos pênaltis.

Já nos pênaltis. Jesus Angulo, Edgar Zaldivar, Cristopher Trejo e Julio Furch marcaram para o Atlas. Aldo Rocha errou o chute. Elías Hernández, Ángel Mena e William Tesillo marcaram pelo León. Fernando Navarro e Luis Montes fracassaram.

O início das transmissões de futebol na televisão brasileira

Foto: reprodução

Câmeras da TV Record em jogo no Pacaembu

Em 18 de setembro de 1950 entrava no ar a TV Tupi, o primeiro canal televisivo brasileiro. Desde lá, a televisão entrou na vida da população deste país e o equipamento é ainda o mais popular quando de fala em informação e entretenimento, mesmo 70 anos depois de chegar por aqui. E um dos carros-chefes da televisão brasileira é o futebol.

O "esporte bretão" é hoje motivo de briga entre as redes de TV pelos direitos de transmissão. Mas esta história começou em 1955 no Brasil. Porém, a verdade é que, naquela época, o país estava atrasado em relação a outras partes do mundo.

As transmissões esportivas na televisão começaram na década de 1930 ao redor do mundo. Os americanos entraram para história com a transmissão da primeira cobertura esportiva, em 1935, em um jogo de beisebol. Os alemães, um ano depois, cobriram os Jogos Olímpicos de Berlim. A primeira transmissão de uma partida de futebol no mundo aconteceu no dia 15 de novembro de 1936 por uma TV alemã, que exibiu o empate por 2 a 2 entre Itália e Alemanha.

No Brasil, o esporte, principalmente o futebol, começou a ganhar seu lugar na telinha ainda na primeira metade da década de 1950, inclusive com transmissões ao vivo, com raros recursos, e com cortes frequentes provocados pela queda de sinal. Com o surgimento do recurso do video-tape, que não existia no país até 1958, o espaço de pelo menos mais três atividades, o basquete, o boxe e o turfe, aumentou.

A primeira transmissão de uma partida de futebol no Brasil só viria a acontecer quase 19 anos depois do histórico Itália 2 x 2 de 1936, já que, segundo o “Guia dos Curiosos”, de Marcelo Duarte, o primeiro jogo exibido ao vivo no país aconteceu em 18 de setembro de 1955, no aniversário de cinco anos da TV no Brasil. O clássico Santos 3 x 1 Palmeiras, na Vila Belmiro, foi transmitido pela Record. Nesta época, quase todos os programas eram feitos ao vivo por falta de tecnologia.

A Globo transmitiu seu primeiro jogo em 1965 (um amistoso realizado no Maracanã entre Brasil e União Soviética, em 21 de novembro de daquele ano, que terminou em empate de 2 a 2). Sob o comando do jornalista Teixeira Heizer, a Globo conseguiu transmitir a partida apenas duas horas depois de sua realização. O jogo Brasil x União Soviética terminou às 18h. Às 20h, a partida foi transmitida para todo país. Conforme destacou Régis Rösing, a solução encontrada por Heizer foi gravar a partida em filmes, em partes, e mandar os rolos para a emissora para montá-los rapidamente. O jornalista fez a narração por cima das imagens já editadas.

O formato de transmissão do futebol na televisão tem uma grande semelhança com o formato do rádio. Há um locutor, comentaristas e repórteres que, juntos, realizam a transmissão esportiva. Esta herança do rádio se faz presente nas transmissões esportivas televisivas ainda nos dias de hoje. O narrador explica o que acontece e como acontece, pede a opinião ou a análise do comentarista e os repórteres de campo apresentam detalhes pontuais ou registros técnicos que os primeiros não dispõem.


Uma explicação desta herança do rádio é que apesar de a transmissão da TV significar um avanço por ter a imagem, ainda não era possível identificar tantas coisas. Um problema simples em relação a isso, porém determinante para o telespectador, era a distinção do uniforme dos dois times. Na maioria dos jogos não era possível distinguir os dois times.

Até 1958, os brasileiros acompanharam as Copas do Mundo de futebol pelo rádio e só viram imagens por meio de filmes de curta duração exibidos na TV e nos cinemas, nos chamados jornais da tela. Em 1962 e em 1966, os teipes – das partidas inteiras – chegavam no dia seguinte.

E assim, o futebol foi se popularizando na televisão brasileira. Hoje, há dias e horários fixos nas grades das redes que possuem direitos dos campeonatos. Com a chegada da TV por assinatura, nos anos 90, a oferta de jogos aumentou ainda mais. Em resumo, o futebol tem muito importância nestes 70 anos da televisão brasileira.

Didi e o primeiro gol da história do Maracanã

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

O lance do gol de Didi na inauguração do estádio

Neste dia 16 de junho completam-se 70 anos da inauguração do estádio que é possivelmente o mais famoso templo do futebol em todo o mundo. Construído para abrigar jogos da Copa do Mundo de 1950, o Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, foi inaugurado num dia como este em 1950, com um amistoso entre a Seleção Carioca e a Seleção Paulista. Coube ao craque Didi a honra de marcar o primeiro gol da história do gigante de concreto.

A construção do Maraca se iniciou em 1948. Inicialmente ela envolveu uma briga política entre o na época deputado federal Carlos Lacerda e o prefeito do Rio de Janeiro, Marechal Ãngelo Mendes de Moraes. Depois de ser decidido o local da construção, o projeto aprovado previa um estádio para 155 mil pessoas. A construção iniciou em 1948 e durou, obviamente, até 1950.

A inauguração do estádio envolvia um jogo amistoso entre a Seleção Carioca e a Seleção Paulista. Na época, o futebol brasileiro tinha como campeonato nacional um torneio de seleções estaduais enquanto os clubes disputavam os campeonatos estaduais. Aquele duelo, porém, era apenas um amistoso, quase um pequeno adicional a linda festa feita para inauguração do que na época era o maior estádio do mundo.


O duelo teve seu primeiro gol, feito histórico, marcado logo aos 10 minutos do duelo. Coube a Didi, famoso pela "folha seca" e campeão mundial pelo Brasil em 1958 e 1962. Curiosamente, o goleiro Osvaldo, que jogava na Seleção Paulista na época, reclamou impedimento na jogada, como contou em entrevista ao portal Globoesporte em 2013. Aquele gol seria apenas o primeiro passo da carreira de um dos maiores e menos reconhecidos craques do Brasil.

Ainda no primeiro tempo, Augusto marcou o gol de empate dos paulistas. No segundo tempo, jogando melhor, os visitantes viraram o jogo na etapa final com Ponce de León e Augusto novamente marcando os gols da vitória por 3 a 1, colocando uma água no chopp da inauguração do Maracanã. Aquela foi apenas a primeira história de um estádio que viu muita coisa, desde Pelé até Neymar e que hoje vive um dos capítulos mais complicados de sua história, sendo vizinho de um hospital de campanha da pandemia do coronavírus.
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