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Há 71 anos, Corinthians conquistava o Rio-São Paulo na última partida

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

A equipe campeã

O Corinthians tem em sua história um conhecido hiato enorme de títulos que ocorreu entre os anos de 1954 e 1977, quando foi conquistado o histórico título estadual sobre a Ponte Preta. Antes disso, o Timão escreveu, pouco antes do título estadual de 1954, uma das histórias mais incríveis de sua trajetória, quando ficou numa situação bastante adversa após seu último jogo, mas contou com a ajuda do Santos para conquistar o título do Rio-São Paulo de 1953.

A última partida do torneio ocorreu há exatos 71 anos, quando o Timão foi até o Maracanã e diante do Cruzmaltino, acabou derrotado pelo placar mínimo, numa jornada infeliz da equipe de Olavo, Baltazar, Carbone e outros jogadores históricos do alvinegro do Parque São Jorge. Numa tabela que tinha uma situação meio maluca diante dos 9 jogos que cada time disputava, aquele não seria o último jogo do Vasco, que naquele momento estava a um ponto do título.

A campanha do Timão naquele torneio começou com uma vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, seguiu com uma derrota de 3 a 1 para o São Paulo e a um empate em 3 a 3 com o Fluminense. Depois, goleada de 6 a 0 no Flamengo, triunfo sobre o Santos por 3 a 1, seguidas por duas outras vitórias seguidas, diante do Bangu (3x2) e Lusa (2x0). O final da campanha foi ruim, com um empate de 3 a 3 com o Palmeiras antes do citado 1 a 0 do Vasco.



Então, o Timão passou a depender do que o Vasco faria no dia 4 de junho, quando foi até a Vila Belmiro enfrentar o Santos. O Alvinegro Praiano, dono do segundo melhor ataque da competição (porém com péssima campanha devido a pior defesa) bateu o Cruzmaltino por 3 a 2 e deu a taça ao Corinthians, que conquistou o título pela segunda vez em sua história.

A campanha foi de 5 vitórias, 2 empates e 2 derrotas em 9 jogos disputados. Baltazar e Carbone foram os principais destaques goleadores do Corinthians foram Baltazar e Cláudio e Carbone, principais nomes daquele time. O treinador era Rato. Anteriormente, o Timão havia conquistado o Rio-SP em 1950, de forma invicta, inclusive.

Há 71 anos, goleiro Barbosa sofria grave lesão em um Vasco x Botafogo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Barbosa sofreu uma grave contusão neste jogo diante do Fogão

Nesta quinta-feira, 16 de maio de 2024, se completam 71 anos do histórico clássico carioca entre Vasco da Gama e Botafogo, válido pelo extinto Torneio Rio-São Paulo de 1953. Naquela ocasião, o duelo entre o Gigante da Colina e o clube Alvinegro de General Severiano terminou empatado sem gols, mas acabou ficando marcado por um momento que chocou o país.

No decorrer desta fatídica partida, o goleiro Barbosa, que foi muito perseguido pela falha na final da Copa do Mundo de 1950 diante do Uruguai em pleno Maracanã e defendia as cores do Vasco na época, sofreu uma lesão gravíssima. Ele acabou se envolvendo num lance com Zezinho, atacante do Fogão, e fraturou tanto a tíbia, quanto o perônio de uma das pernas.

O momento causou uma grande comoção. Apenas conseguiu se recuperar quando começaram a fazer filas no Hospital dos Acidentados para todos os cidadãos que tivessem vontade de visitar o arqueiro vascaíno.


Foi exatamente naquele momento que o goleiro Cruzmaltino passou a ter um sentimento especial. Afinal, ele começou a se sentir uma pessoa muito querida pelo torcedor dos times de futebol em geral.

Além de ter perdido o resto da campanha no Torneio Rio-São Paulo, que acabou sendo vencido pelo Corinthians sobre o Vascão na final, o guarda-redes foi impedido de ir ao Mundial de 54. Posteriormente, o goleiro nunca mais voltou a defender a Seleção Brasileira na sequência da carreira.

5 de março de 1961: O gol de placa de Pelé no Maracanã

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Pelé marcou um 'gol de placa' no Maracanã em 61

Há exatos 63 anos atrás, o histórico time do Santos batia o Fluminense pelo placar de 3 a 1, em pleno estádio do Maracanã. O confronto entre cariocas e paulistas foi válido pelo extinto Torneio Rio-São Paulo de 1961.

Aquela poderia ter sido somente mais um triunfo de um dos melhores times que o Peixe já teve ao longo de sua história, não fosse aquele maravilhoso gol feito pelo Rei contra o qualificadíssimo Tricolor, que tinha em seu elenco o goleiro Castilho, os zagueiros Pinheiro e Jair Marinho, e também o meio-campista Paulinho "Ladrão", que passou a ser chamado assim porque tinha muita facilidade de roubar a bola dos oponentes.

Além deles, o Flu ainda tinha o "Fio de Esperança", Telê Santana, que teve o privilégio de ver aquela pintura do craque santista direto do gramado.

Mesmo existindo fotos do jogo, o fatídico lance não foi registrado. Até os dias de hoje, se procuram imagens que mostram pelo menos um pouco daquele momento em que o Rei tira sete atletas tricolores da jogada antes de mandar a bola para o fundo das redes.


Por iniciativa do saudoso jornalista Joelmir Beting, que escrevia para o jornal "O Esporte" naquela época, foi confeccionada uma placa para fazer uma alusão ao tento como homenagem. Para que fosse feita, Joelmir bancou tudo e não foi reembolsado. Foi daí, que a expressão "Gol de Placa" passou a ser utilizada no meio futebolístico.

Anos depois do fato, o Rei fez questão de retribuir o ato. Encomendou uma placa para homenagear o jornalista. Pedro Luiz Paoliello, saudoso locutor, foi um dos que teve a honrar de não só presenciar, como também narrar o golaço feito pelo eterno camisa 10 do Santos e da Seleção Brasileira.

Há 70 anos, o Corinthians era campeão do Torneio Rio-São Paulo

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

O Corinthians foi o campeão do Rio-São Paulo de 1953

Há extatos 70 anos, o torcedor corintiano comemorava um título importante, o Torneio Rio-São Paulo. Na época as competições nacionais, estaduais e interestaduais eram muito mais relevantes que atualmente, e as equipes davam muito valor a essas conquistas.

O Corinthians vinha de um bom momento, tendo conquistado o bicampeonato paulista, o que o credenciou como um dos favoritos ao título da competição. Mas era uma competição curta, e que tudo poderia acontecer, porque tinha des times de muita qualidade.

O torneio tinha o formato de pontos corridos e com apenas um torne com nove rodadas. Mas aquele campeonato teve mais emoção, pois houve um enfrentamento entre os líderes nas últimas rodadas, que acabou dando um gosto de final aos torcedores, mas acabou surpreendendo a todos.

O Corinthians, assim como todos esperavam, começou a competição muito bem, pois vivia um grande momento e estava com o time muito bem entrosado e com muita confiança depois dos títulos paulistas. Mas além do Timão, o Vasco, Botafogo e São Paulo também começaram muito bem, brigando diretamente pelo título. A disputa estava muito boa, com grandes jogos proporcionados pelas equipes.

Na reta final, o Vasco e o Corinthians acabaram conseguindo uma vantagem sobre seus rivais, e a briga acabou ficando entre as duas equipes. Os dois ainda não tinha se enfrentado na competição, e todos já previam a decisão da competição no confronto.

A tabela proporcionou essa grande “final” para todos. Para o Corinthians era a última rodada da competição, bastava uma vitória para se consagrar campeão, porém, para o Vasco era a penúltima, então a equipe precisava vencer o confronto e mais a sua última rodada para ficar com s taça.

A partida aconteceu no Maracanã para mais de 77 mil pessoas, era um caldeirão do Gigante da Colina. O Timão foi confiante para o confronto e queria ser campeão dentro de campo, porém, a equipe não conseguiu fazer um bom jogo, e sofreu com a pressão e a boa equipe do Vasco.


A partida acabou 1 a 0 para o Vasco, que dava um grande passo rumo ao título da competição. Entretanto, para confirmar a conquista precisava vencer o Santos na sua última rodada. O Corinthians iria depender de seu rival para ficar com o título do torneio.

Mesmo sem entrar em campo, a Fiel torcida acompanhou o jogo do Vasco, torcendo para um tropeço da equipe carioca. O Santos acabou derrotando o Vasco, algo que ninguém imaginava que fosse acontecer e, com isso, o Corinthians se consagrou Campeão do Torneio Rio-São Paulo mesmo sem jogar.

Diego estreando no profissional do Santos em 2002 com 16 anos

Foto: arquivo

Diego tinha apenas 16 anos quando estreou no Santos

Neste sábado, dia 5 de outubro de 2022, o meia Diego, que nas últimas temporadas defendeu o Flamengo, anunciou a aposentadoria dos gramados aos 37 anos. Sua estreia como profissional aconteceu a mais de 20 anos, defendendo o Santos, no primeiro jogo do Peixe no Rio-São Paulo de 2002, contra o America.

Em 20 de janeiro de 2002, a Vila Belmiro recebia um dos jogos da rodada de abertura do Rio São-Paulo. Naquele ano, o certame foi ampliado, virando um verdadeiro campeonato, contando com nove times paulistas e sete do Rio de Janeiro.

O Santos, que vivia uma reformulação, vinha com um time cheio de novatos, principalmente no banco de reservas, onde vários jogadores da base estavam, após a eliminação na Copa São Paulo, onde o time apresentou um bom futebol, e entre eles estava Diego. O adversário era o America, que mesmo antes de começar o certame, era apontado como um dos times mais fracos da competição.

Mesmo com a fragilidade do adversário, o Santos não fez um bom jogo. O primeiro tempo foi de um nível muito fraco, o que fez com que a torcida vaiasse sua equipe. Com um futebol abaixo das expectativas, a partida foi para o intervalo com o placar de 0 a 0.

Na segunda etapa, a partida caminhava para um 0 a 0 quando Celso Roth, treinador do Santos na época, resolveu colocar os "Meninos da Vila" para jogar. Entre eles estava Diego, então camisa 25 da equipe, já que no Rio-São Paulo, os atletas tinham numeração fixa, e com apenas 16 anos.

Diego realmente deu uma nova cara ao Santos naquela partida. E logo em seu primeiro lance, ele sofreu um duvidoso pênalti, mas Robert cobrou a infração na trave esquerda de Marcelo Leite. De tanto pressionar, mesmo que de forma desordenada, a equipe paulista conseguiu abrir o placar aos 40'. Robert cruzou da direita e Cléber, de cabeça, desviou na canto direito do goleiro carioca. Aos 46', Robert cobrou falta com categoria e acertou o ângulo esquerdo de Marcelo Leite, marcando um belo gol.

Dois minutos depois, Diego mostrou que realmente tinha grande talento. Em bela jogada, o jovem meia de 16 anos deixou William, que também vinha do Sub-20, na cara do gol para dar números finais à partida: Santos 3 a 0 sobre o America.


Naquele Rio-São Paulo, o Santos viveu altos e baixos. Venceu, por exemplo, Corinthians e São Paulo, mas perdeu pontos bobos para Etti Jundiaí (atual Paulista), Americano e Bangu, não conseguindo avançar para as finais. Porém, depois da Copa do Mundo, veio a rendenção: Diego com vários outros "Meninos da Vila" formaram o time que conquistou o Campeonato Brasileiro.

Diego ficou no Santos até 1994. Depois, defendeu Porto, Werder Bremen, Juventus, Wolfsburg, Atlético de Madrid, Fenerbahce e Flamengo, sua última equipe, que defendeu até esta temporada. Pela Seleção Brasileira foi campeão da Copa América em 2004 e 2007, além de medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.

Cicinho e sua curta passagem pelo Botafogo em 2002

Por Fabio Rocha
Foto: Juha Tamminnnen

Cicinho chegou ao Botafogo por empréstimo e defendeu o clube no primeiro semestre de 2002

Um lateral que fez história por alguns clubes, até fora do Brasil, completa 42 anos hoje. Cícero João de Cézare, mais conhecido como Cicinho, nasceu em Pradópolis, São Paulo, no dia 24 de junho de 1980, e se tornou um grande jogador. O lateral-direito começou no futebol paulista e passou por alguns clubes brasileiros até chegar na Europa. Em 2002, quando pertencia ao Atlético Mineiro, defendeu, por empréstimo, o Botafogo, no primeiro semestre.

O seu começo foi na equipe do Botafogo de Ribeirão Preto, por lá se destacou e foi contratado pelo Atlético Mineiro em 2001, uma grande equipe nacional. O jogador não teve tanto espaço assim que chegou, acabou atuando em alguns jogos, mas sem grande destaque.

No início de 2002 acabou sendo emprestado para o Botafogo, para tentar ganhar mais experiência pois ainda era muito jovem, e conseguiria voltar mais cascudo à equipe mineira. Cicinho chegou no início da temporada e se tornou titular logo no seu início, conseguindo se destacar na equipe.

Aquele foi um ano diferente para as equipes, as equipes grandes de alguns estados acabaram não jogando os estaduais, apenas os regionais. Porém, os times cariocas não foram no mesmo caminho, já que o campeonato do Rio de Janeiro, mesmo que a contragosto, tiveram Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco. A prioridade era o Rio-São Paulo, então acabaram entrando com os reservas no Cariocão. Só o Fluminense que deu uma certa importância e acabou sendo campeão.

Pelo campeonato regional, Cicinho se destacou como titular da equipe, fazendo grandes jogos e mostrando seu potencial. Ele começou a chamar a atenção dos clubes, com suas grandes exibições e agradava a todos no Botafogo, a diretoria e os torcedores.


Mas por conta do seu grande futebol na equipe carioca, o Atlético Mineiro acabou pedindo seu retorno para o segundo semestre de 2002, e o lateral direito acabou deixando o clube carioca para retornar para Minas, onde continuaria em boa fase.

Cicinho continuou se destacando e se tornou um dos principais jogadores do Galo, mas acabou saindo de forma ruim em 2003, após brigas na justiça, por conta de causas trabalhistas. Foi atuar no São Paulo onde foi campeão e acabou sendo contratado pelo Real Madrid.

A lesão que mudou a vida do goleiro Barbosa em 1953

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Barbosa teve séria fratura em jogo em 1953

O goleiro Barbosa é uma das figuras mais conhecidas da história do futebol brasileiro. Marcado negativamente pela derrota na Copa do Mundo de 1950, o ídolo do Vasco era um excelente goleiro debaixo das traves e teve de conviver a vida toda com o fardo de ser um vilão para muitos, numa sociedade que é extremamente racista, mas tenta esconder isso. No dia 16 de maio de 1953, o histórico jogador sofreu uma grave fratura em um jogo contra o Botafogo que acabou mudando sua vida de forma positiva por aquele momento.

O jogo era válido pelo Rio-São Paulo daquele ano e estava ainda sem gols, como inclusive acabaria terminando quando o goleiro Barbosa teve gravíssima fratura na tíbia e no perônio após uma dividida com o atacante Zezinho. Barbosa entraria num dos períodos mais terríveis de sua vida, quando ficaria afastado por muito tempo por causa da lesão, justamente quando viva um período incrível no Vasco. 

Foi um golpe duro para o goleiro do Cruzmaltino. A ferida enorme aberta pela Copa do Mundo de 1950 ainda sangrava e a lesão parecia ser outra terrível maldição na carreira de um jogador que não merecia o azar que tinha. Mentalmente, Barbosa ficou completamente destruído e enquanto se recuperava da fratura passou a sofrer com uma triste e terrível depressão, já que havia dúvidas se ele sequer poderia retornar a jogar futebol um dia.


Porém, ele viveu um dos momentos mais surpreendentes de sua vida pessoal naqueles meses seguintes a lesão. Barbosa acabou recebendo o carinho dos torcedores do Vasco e também de fãs de diversos outros clubes brasileiros, passando a receber visitas destes enquanto estava se recuperando. Barbosa acabou conseguindo superar muito do seu estado mental depressivo devido ao carinho recebido no período em que precisou ficar fora de atividade.

Acabou retornando aos campos e ainda defendeu as traves até o ano de 1962, quando acabou pendurando as luvas no Campo Grande, do Rio de Janeiro. Barbosa teve sua imagem redimida nos últimos anos, principalmente depois da trágica goleada sofrida pelo Brasil contra a Alemanha em 2014. Porém, o goleiro, que dá nome ao CT do Vasco, era também muito querido por muitos torcedores do Cruzmaltino. 

Há 20 anos, Corinthians conquistava o último Torneio Rio-São Paulo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Corinthians foi campeão da última edição do torneio

Nesta quinta-feira, dia 12 de maio de 2022, completam-se 20 anos que o Corinthians conquistou a última edição do Torneio Rio-São Paulo. Naquela ocasião, o Timão enfrentou o São Paulo na grande decisão  e conquistou o seu quinto troféu da competição.

Além do clube alvinegro do Parque São Jorge, o estado também esteve representado por equipes como Palmeiras, São Paulo, Santos, Portuguesa, São Caetano, Etti Jundiaí (hoje conhecido como Paulista), Ponte Preta e Guarani. Pelo lado carioca, Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, Botafogo, Bangu, América-RJ e Americano participaram.

Ao longo do certame, o Timão fez uma excelente campanha. Na primeira fase, o Coringão somou 31 pontos em 15 jogos disputados, junto com o Palmeiras. Terminou na liderança por causa do saldo de gols superior em relação ao Verdão. Foram 9 vitórias, 4 empates e duas derrotas. Foram 30 tentos marcados contra 14 sofridos.

Pelo regulamento, os quatro primeiros colocados se classificariam para as semifinais. Seu adversário foi o São Caetano, que fechou a fase anterior na quarta posição com 25 pontos. Após empate em 1 a 1 na primeira partida e vencer o segundo confronto pelo placar de 3 a 1, o Corinthians avançou para a grande decisão. Do outro lado, o São Paulo eliminou o Palmeiras com dois empates, 1 a 1 e 2 a 2. Com isso, o Tricolor Paulista conseguiu a classificação.

Na final, o Corinthians venceu o confronto de ida pelo placar de 3 a 2 no Morumbi, com o time treinado pelo treinador Nelsinho Batista jogou na condição de mandante. Na ocasião, os gols do Timão foram marcados por Deivid, Leandro e Gil, enquanto Adriano e Beletti balançaram as redes para a equipe do Tricolor Paulista.

No jogo de volta, o clássico Majestoso realizado novamente no Morumbi, mas desta vez, com mando corintiano. O São Paulo logo abriu o placar aos 2', com gol marcado por Reinaldo, mas o gol do título alvinegro viria aos 37' do segundo tempo, anotado por Rogério.


Com o placar agregado de 4 a 3 a favor do time do Parque São Jorge, o Corinthians conquistou o seu quinto e último título disputado. Depois de 2002, o Torneio Rio-São Paulo deixou de existir por conta do novo formato do Campeonato Brasileiro, que passou a ser disputado através de pontos corridos, o que conhecemos até hoje.

O Santos campeão do Rio-São Paulo de 1959

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

O Santos de 1959

O final da década de 1950 e, é claro, a insana década de 1960 foram os períodos mais gloriosos da trajetória gigantesca do Santos Futebol Clube. Durante aquela época, o Peixe era o melhor time de futebol do planeta e encantou o mundo inteiro com seu esquadrão. Em 1959, quando o Alvinegro Praiano ainda começava a formar o maior time de sua história, a equipe conquistou o primeiro título que foi além das fronteiras do estado, quando os santistas levantaram o Rio-São Paulo.

Na época, o Rio-São Paulo foi um torneio de pontos-corridos entre 10 times jogando entre si num único turno. Santos, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Lusa, Fluminense, Flamengo, Botafogo, Vasco e América. O campeão, obviamente, seria o time que obtivesse mais pontos ao longo da competição, um regulamento relativamente simples.

O Alvinegro Praiano estreou vencendo o Botafogo por 4 a 2 fora de casa, no dia 9 de Abril. Na sequência, o Alvinegro Praiano bateu o Flamengo, na Vila Belmiro, por 3 a 2. A terceira partida foi um empate com o Fluminense, também na Vila Belmiro, por 1 a 1. Se seguiu outro jogo em Santos, uma vitória por 2 a 0 sobre a Lusa, seguida por outro jogo em casa e outra vitória, por 4 a 3, diante do São Paulo, na Vila.

Na metade final da competição, o Peixe venceu o Corinthians por 3 a 2, mas acabou conhecendo também sua primeira derrota, perdendo em São Paulo para o Palmeiras por 2 a 1, seguida por outro infortúnio contra o América, no Rio de Janeiro, por 4 a 3, o que deixou Santos e Vasco com chances de título e se enfrentando no Pacaembu na última rodada. A decisão aconteceu no dia 17 de maio de 1959. 


Sem dar chances aos vascaínos, o Santos foi melhor desde o início e contou com um dia inspirado do jovem Coutinho, de apenas 15 anos. Depois de tanto infernizar a defesa cruzmaltina, ele abriu o placar no segundo tempo, viu Pelé fazer o segundo e marcou o terceiro gol, fechando o marcador em 3 a 0 para o Santos, que saiu campeão, com seis vitórias, um empate e duas derrotas em nove jogos. 

O Palmeiras campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1993

Com informações do Palmeiras
Foto: arquivo Palmeiras

O time do Palmeiras, mesmo com desfalques, conquistou o Rio São Paulo de 1993

Os anos 90 para o Palmeiras foram uma era de muitos títulos para o Palmeiras. Depois de uma longa fila, o Verdão fez uma parceria com a empresa de laticínios italiana Parmalat e montou uma verdadeira seleção, que gritou campeão várias vezes, entre elas em 7 de agosto de 1993, quando conquistou o Torneio Rio-São Paulo.

A competição entre os principais clubes de São Paulo e Rio de Janeiro não era realizada desde a década de 60. Porém, com a pausa do calendário por conta da Copa América e Eliminatórias da Copa, dirigentes resolveram "ressuscitar" o torneio.

O Palmeiras, que quebrou um longo jejum de títulos em junho de 1993 ao golear o arquirrival Corinthians na final do Campeonato Paulista, foi para a competição com alguns desfalques, como Antônio Carlos e Evair, que estavam na Seleção. Porém, com o time forte montado naquele primeiro semestre, a equipe se tornou uma verdadeira máquina de conquistar títulos e era a favorita.

Ainda comemorando o Paulistão, o Alviverde começou mal o torneio interestadual, empatando com o Flamengo em casa (1 a 1) e perdendo para o Santos na Vila Belmiro (0 a 2). O certame foi curto, não admitindo uma sequência de resultados negativos – contou com apenas oito equipes, divididas em dois grupos, com jogos de ida e volta dentro de suas respectivas chaves, sendo que somente os líderes avançaram para a final. Após as derrotas iniciais, o Verdão voltou a jogar bem e se classificou vencendo o Fluminense duas vezes (3 a 0 e 2 a 0) e o Santos (3 a 0).


Na final, o adversário foi um invicto Corinthians (cinco vitórias e um empate), mas que não conseguiu parar ímpeto de Edmundo no primeiro jogo. O atacante precisou de meros cinco minutos para vazar duas vezes a meta do goleiro Ronaldo. O "Animal" chegou a ser expulso ainda na primeira etapa, mas o Verdão segurou o resultado e levou a vantagem para o jogo da volta.

No segundo confronto, no Pacaembu, em 7 de agosto, com o Verdão atuando praticamente com sua equipe reserva, bastou um 0 a 0 para garantir mais um título palmeirense sob o maior rival e o quarto Torneio Rio-São Paulo da história do clube.

Há 67 anos, Corinthians conquistou seu terceiro título do Torneio Rio-São Paulo

Com informações do Corinthians
Foto: arquivo Corinthians

O time que disputou a rodada final do Rio-São Paulo de 1954

O Corinthians viveu um dia histórico há exatos 67 anos. No dia 10 de julho de 1954, a equipe alvinegra entrou em campo para enfrentar o Palmeiras na que foi a decisão do Torneio Rio-São Paulo. No estádio do Pacaembu, a equipe alvinegra venceu pelo placar de 1 a 0 e conquistou o terceiro título na competição. A ocasião marcou o jogo de estreia de um dos maiores técnicos da história, Oswaldo Brandão.

O torneio foi disputado em pontos corridos, e a rodada contra o maior rival foi a última daquele turno. A vitória levou o Timão a 14 pontos e assegurou a liderança do torneio, uma vez que o Fluminense, líder até a última rodada, perdeu o clássico Vasco e ficou na segunda colocação com 13 pontos.

No Derby contra o Palmeiras, o time comandado por Oswaldo Brandão estava escalado com: Cabeção; Homero, Olavo, Idário e Goiano; Roberto, Luizinho, Cláudio e Simão; Paulo e Nardo. O autor do gol do título, aos 29 minutos do primeiro tempo, foi justamente o maior artilheiro da história do Corinthians, o ponta direita Cláudio.

Início de Oswaldo Brandão - O título contra o Palmeiras foi o terceiro de um Torneio Rio-São Paulo da história do Corinthians – as outras quatro conquistas aconteceram nos anos de 1950, 1953, 1966 e 2002. Mais do que isso, marcou a primeira partida de Oswaldo Brandão, técnico que veio a ser o que mais comandou o clube.


Oswaldo Brandão chegou ao Coringão em 1954 e, em sua primeira passagem, venceu o Rio-São Paulo e o Paulistão do IV Centenário naquele mesmo ano. Depois, viveu um jejum de três temporadas, deixando a equipe em 1958. Depois, treinou outras equipes e retornou em 1964, permanecendo até 1966 e novamente em 1968.

Brandão ainda colocaria o seu nome na história ao ser o técnico que tirou o Timão da fila: ele voltou ao clube em 1977 e levantou o título do Paulistão em 13 de outubro daquele ano, no gol de Basílio que deu a vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta. Só isso já seria suficiente para ficar eternizado como atleta do clube, mas ainda teve uma quinta passagem entre 1980 e 1981, totalizando 436 jogos à frente do clube – o segundo é Tite, com 378 partidas.

O Santos campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1997

Com informações do Centro de Memória e Estatística do Santos FC
Foto: arquivo

Os jogadores do Santos com a taça de campeão do Rio-São Paulo de 1997

Na noite de quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997, um público de 70 729 pagantes, quase todos torcedores do Flamengo, assistiram, no Maracanã, ao heroico empate santista por 2 a 2 que levou à conquista do Torneio Rio-São Paulo. O Santos enfrentava um longo período de escassez de títulos desde a conquista do Campeonato Paulista de 1984. Em 1995 o título brasileiro escapou por culpa do árbitro Márcio Rezende de Freitas.

O Torneio Rio-São Paulo, que era organizado pelas federações dos dois Estados e reunia os clubes cariocas e paulistas mais tradicionais, não foi disputado em 1994, 1995 e 1996, mas voltou no início de 1997, em formato de confrontos eliminatórios a partir das quartas-de-final. Logo na estreia, o Santos enfrentou a forte e temida equipe do Vasco, vice-campeã carioca de 1996. Na noite de 21 de janeiro, terça-feira, no Morumbi, o Alvinegro Praiano vencia por 2 a 1, gols de Carlinhos e Vágner, até os 40 minutos da segunda etapa, quando o Vasco empatou com Ramon.

Cinco dias depois, sábado, o Santos foi até São Januário e precisou superar o adversário em sua própria casa. Anderson Lima foi expulso e o Vasco fez mais dois gols de bola parada. Após um empate de 3 a 3, a disputa foi para os pênaltis, em que Zetti defendeu uma cobrança e Dutra confirmou a classificação santista com um chute no ângulo direito de Carlos Germano.

O próximo adversário era o Palmeiras, campeão paulista de 1996. O adversário confiou no seu favoritismo para passar pelo Santos, chegou a sair na frente com Djalminha, cobrando falta, mas foi surpreendido pelo Alvinegro. Baiano empatou ainda no primeiro tempo e, no finalzinho do jogo, Marcos Assunção e Robert viraram e ampliaram para 3 a 1.


No jogo de volta, em Presidente Prudente, o Palmeiras venceu por 1 a 0, gol de Ronaldão, contra, mas o Santos se classificou pelo saldo de gols. O adversário na decisão seria o Flamengo, que, para chegar à decisão, passou por Corinthians e São Paulo.

A grande final - O Flamengo, campeão carioca de 1996, foi montado pelo presidente Kléber Leite para ganhar tudo em 1997. O forte time tinha a dupla ofensiva Romário e Sávio no seu elenco. Mas o Santos, treinado por Vanderlei Luxemburgo, era uma equipe bem entrosada.

No primeiro jogo, na noite de 4 de fevereiro, no Morumbi, o Santos venceu por 2 a 1 e conquistou a vantagem de jogar pelo empate no Maracanã. Alessandro, aos seis minutos, e Macedo aos 29 do primeiro tempo, marcaram para o Peixe. Só aos 40 minutos do segundo tempo é que Marcelo Ribeiro diminuiu para o time carioca.

Na grande final, os torcedores do Flamengo compareceram em massa ao Maracanã, que atingiu o público de 70 729 espectadores. Junior escalou seu time com Zé Carlos, Fábio Baiano, Júnior Baiano, Fabiano e Gilberto (depois Leonardo); Moacir, Bruno Quadros (Iranildo), Lúcio (Márcio Costa) e Nélio; Romário e Sávio.

Luxemburgo armou o Santos com Zetti, Anderson Lima (depois Baiano), Sandro, Ronaldão e Rogério Seves (Juari); Marcos Assunção, Vágner, Alexandre (Caíco) e Piá; Macedo e Alessandro. Para a arbitragem foi escolhido o paulista Oscar Godói.

Melhor desde o início, o Alvinegro abriu o marcador aos 33 minutos, com Anderson Lima cobrando falta de longa distância no canto direito de Zé Carlos. Mas a equipe recuou no final da primeira etapa e Sávio e Romário aproveitaram. Aos 37 minutos Sávio foi derrubado na área por Ronaldão. Romário bateu o pênalti e empatou o jogo. Oito minutos depois, Sávio driblou pela ponta esquerda e cruzou rasteiro para Romário esticar o pé e jogar a bola no fundo das redes de Zetti.


A desvantagem de 2 a 1 obrigou o Santos a buscar o empate na segunda etapa. O Alvinegro Praiano passou a atacar mais, mas com poucas chances reais de gol. Até que aos 32 minutos o lateral-esquerdo Juari acertou um chute com perfeição. Forte, com destino certo, o petardo balançou o travessão do goleiro Zé Carlos e foi morrer no fundo do gol flamenguista.

Como o Santos já vencera a partida de ida por 2 a 1, o empate de 2 a 2 deu ao Alvinegro Praiano o seu quinto título do Rio-São Paulo. Uma conquista foi muito festejada, para lavar a alma do torcedor. Os artilheiros santistas naquele Rio-São Paulo foram: Alessandro, com três gols; Macedo, com dois; Carlinhos, Vagner, Baiano, Robert, Marcos Assunção, Anderson Lima e Juari, com um gol cada. Para chegar ao título o Santos fez seis partidas, vencendo duas, empatando três e perdendo uma; marcando 12 e sofrendo 10 gols.

O título do Rio-São Paulo de 1997 veio se somar aos de 1959, 1963, 1964 e 1966, que tornaram o Santos a equipe mais vezes campeã do torneio. Nessa conquista, um detalhe do uniforme santista chamou a atenção dos torcedores: em algumas partidas os calções foram pretos, salpicados de grandes estrelas brancas.

O Corinthians campeão do Rio-São Paulo de 1950

Por Lucas Paes
Foto; Aquivo

O time do Corinthians perfilado

Neste dia primeiro de setembro completa 110 anos um dos maiores clubes do Brasil, o Corinthians. O Timão, auto-intitulado o time do povo, dono de enorme torcida e quase uma religião para seus adeptos, conquistou muitos títulos e teve um crescimento absurdo de sua massa de apoiadores num período de fila. Pouco antes dessa fila, em 1950, o Alvinegro do Parque São Jorge conquistou um de seus títulos mais incríveis: O Rio São Paulo de 1950, num torneio que na verdade começou em 1949.

O torneio interestadual que mais tarde daria origem ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa ocorreu em 1933 pela primeira vez, mas só teve regularidade a partir de 1950. Naquele ano, disputaram o torneio os quatro times mais conhecidos da capital paulista (Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Lusa) e os quatro grandes do Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo). O torneio foi disputado em pontos corridos, com turno único.

Com uma equipe que tinha, entre outros nomes, os craques Baltazar, Cláudio e Luizinho e o goleiraço Gylmar dos Santos Neves, o Timão estreou no final de dezembro de 1949, no dia 22 de dezembro perdendo de 6 a 2 para o Flamengo, com Cláudio e Luizinho marcando os gols alvinegros em São Januário. A recuperação veio no dia 28 de dezembro, com uma vitória por 4 a 1 sobre o São Paulo no Pacaembu, com gols de Nelsinho e Baltazar, três vezes, com Teixerinha descontando.


Depois desses dois jogos, já em 1950, o alvinegro obteve outra vitória no Derby contra o Palmeiras, num jogaço no Pacaembu que terminou 3 a 2. Luizinho, Cláudio, de pênalti e Baltazar marcaram os gols alvinegros enquanto Washington diminuiu para o Alviverde Imponente com dois gols. O duelo seguinte foi novamente em São Paulo e terminou com uma magra vitória por 2 a 1 sobre o Vasco. De novo, Cláudio e Baltazar marcaram os gols corintianos, com Tesourinha diminuindo. 

A equipe só voltou a jogar fora do estado já no final de janeiro, no dia 28, contra o Fluminense em São Januário, jogo que terminou com mais uma vitória do Corinthians, com gols de Baltazar, duas vezes e Noronha. João Carlos fez o tricolor. No dia 4 de fevereiro, um jogaço contra a Lusa, onde os rubro-verdes poderiam ser campeões caso vencessem, mas que terminou 5 a 3 para o Corinthians, novo líder da competição, com gols de Baltazar, duas vezes, Noronha e Cláudio, batendo pênalti. Nininho, com dois gols e Pinga fizeram para a Lusa. 

Recorte de jornal da época (Foto: reprodução Mundo Esportivo)

No dia 15 de fevereiro, jogando no Pacaembu, o Timão precisaria do empate para sair campeão diante do Botafogo e foi o que aconteceu. Claudinho abriu o placar para os mandantes, mas no finalzinho Otávio empatou. Ao fim do jogo, a festa da conquista foi merecidamente do time do Parque São Jorge, com cinco vitórias, um empate e uma derrota em sete jogos, 20 gols feitos e 15 sofridos. O artilheiro foi o "Cabecinha de Ouro" Baltazar, com 9 gols.

Os jornais da época, centrados no eixo chamaram o Corinthians de "Campeão do Brasil", ignorando completamente a existência de outros estados fora a dupla Rio-SP. Tal distorção seria corrigida aos poucos, com a chegada da Taça Brasil nos anos 1950, mas principalmente pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1967, que depois viraria Taça de Prata (que foi nome do Campeonato Brasileiro em edições posteriores). Independente disso, o titulo foi muito valorizado pelo torcedor corintiano, numa época de ouro para o clube, precedente ao período de maior seca da história alvinegra entre 1954 e 1977.

O primeiro gol de Coutinho pelo Santos FC em jogo oficial

Com informações da FPF
Foto: arquivo

Coutinho fez o seu primeiro gol pelo Santos com apenas 15 anos

Santos e Portuguesa, duas das equipes mais tradicionais do futebol paulista, sempre fizeram grandes confrontos ao longo da história. E um deles é especial para um dos maiores jogadores santistas: em 21 de abril de 1959, Coutinho marcava o seu primeiro em jogo oficial pelo clube da Baixada Santista em vitória diante da Portuguesa, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Rio-São Paulo.


Natural de Piracicaba, Antonio Wilson Vieira Honorio, simplesmente Coutinho, despontou para o futebol com a camisa do Santos. No dia 21 de abril de 1959, em confronto válido pelo Roberto Gomes Pedrosa, o Torneio Rio-São Paulo, o ex-jogador marcou o seu primeiro gol oficial pelo Alvinegro.

O feito histórico aconteceu no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e Coutinho foi diretamente o responsável pela vitória santista, por 2 a 0, já que o jovem atleta, antes de completar 16 anos, na época foi o autor dos dois tentos.


Foi o primeiro gol dos 370 gols que Coutinho fez pelo Santos ao longo de sua trajetória de mais de uma década defendendo as cores do clube da Baixada Santista. Tais números colocam Coutinho como o terceiro maior artilheiro santista, atrás apenas de Pelé (1091) e Pepe (403).

Pelo Santos, Coutinho formou um dos quintetos mais famosos do futebol mundial ao lado de Dorval, Mengálvio, Pelé e Pepe. Ao lado de seus companheiros, foi bicampeão mundial e da Libertadores, seis vezes campeão brasileiro, sete vezes campeão paulista e quatro vezes vencedor do Torneio Rio-São Paulo. Coutinho faleceu em sua casa, em Santos, no dia 11 de março de 2019, aos 75 anos, em decorrência de complicações causadas por diabetes.

Dida - O ídolo de Zico na Lusa

Por Lucas Paes

Dida jogou pela Lusa em 1964

Edivaldo Alves de Santa Rosa, mais conhecido como Dida, foi um atacante que fez muito sucesso jogando pelo Flamengo. Ídolo de infância de Zico, o Galinho de Quintino, Dida foi o maior artilheiro do Flamengo até justamente o começo do "Rei Arthur" no Mengão. Depois de 9 anos e 254 gols pelo Flamengo, perdendo espaço no rubro-negro, Dida foi parar na Lusa.

Brilhando antes no começo de carreira pelo CSA, de sua terra natal, Maceió, Dida voou no Flamengo. De lá, conseguiu todo o sucesso de sua carreira, estando inclusive na Seleção Brasileira que foi Campeã Mundial em 1958. No Brasil, Dida acabou perdendo a vaga de titular para um certo Pelé, mas esteve entre os campeões do mundo. Chegou a Lusa no meio de 1964, depois de discussões com o novo treinador rubro-negro, Flávio Costa, que não o colocou mais como titular. Teve também problemas com diretores do clube.

A passagem dele pela Lusa não teve números lá extraordinários. Tendo jogado o Campeonato Paulista com o bom time de 1964, que perdeu o título no confronto direto para o Santos, fez 7 gols em 17 jogos na competição. No primeiro ano vestindo rubro-verde, em jogos válidos pelo Rio-São Paulo e Pelo Paulistão, totalizou 10 gols em 26 jogos.

Ainda jogou mais um ano pelo time do Canindé. Em 1965, esteve longe do brilhantismo de outras eras e não fez lá uma grande temporada. Contando o Campeonato Paulista e o Rio São Paulo, totalizou apenas 6 gols em 30 jogos. No total, jogou 56 jogos oficiais pela Lusa, marcando 16 gols. Deixaria a Lusa para voltar a jogar apenas em 1966 e encantar na Colômbia, antes de encerrar a carreira.

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Dida, mesmo vindo com muito brilho, acabou ofuscado no bom time de 1964, ainda que fosse importante na equipe, já que fez boas partidas apesar dos poucos gols. Caiu como todo o time da Lusa aos poucos, já que a equipe não repetiu o desempenho encantador do ano anterior. Dida faleceu em 2002, aos 68 anos, devido a uma falência hepática e respiratória. 

O Flamengo campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1961

Com informações do site oficial do Flamengo
Foto: Arquivo Flamengo

O Flamengo que se recuperou de uma goleada sofrida e conquistou o Rio-São Paulo de 1961

Há exatos 58 anos, o Flamengo sagrava-se campeão do Torneio Rio-São Paulo, maior competição da época. E o título de 1961 não poderia ter maior expressão para o Rubro-negro, afinal foi o único conquistado pelo clube nos áureos tempos da competição. Capitaneado por Dida, um dos maiores ídolos da história do clube, e com o talento do violino Carlinhos, o time campeão ainda revelou um grande craque para o mundo: Gerson, o canhota de ouro, eleito pelos jornais da época grande jogador do torneio.

A conquista do primeiro e único Torneio Rio–São Paulo levantado pelo Flamengo em sua história. E numa campanha em que também sofreu goleada, essa em pleno Maracanã: 7 a 1 para o Santos, que tinha o histórico ataque formado por Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe, na terceira rodada. O Flamengo tinha: Ari, Joubert e Bolero; Jadir, Carlinhos e Jordan; Joel, Gérson, Henrique, Dida e Germano.

O Flamengo chegou apenas em terceiro lugar de seu grupo na primeira fase. Sob o comando de um dos maiores treinadores que o Brasil já viu, o paraguaio Fleitas Solich, o time rubro-negro foi crescendo de produção ao longo da competição.

Como na primeira fase o regulamento previa que todos os 10 times participantes se enfrentassem, o Flamengo teve tempo de "arrumar a casa". Entrou como o terceiro carioca melhor classificado para a fase final e, aí arrancou de vez. Venceu todos os seus três jogos da etapa decisiva e no dia 23 de abril sagrou-se campeão no Maracanã lotado: 2 a 0 sobre o Corinthians, com gols de Joel e Dida.

O Rio-São Paulo, além de ser a competição de maior prestígio da época, valeu muito para o Flamengo. Afinal, este foi o primeiro grande título de Carlinhos como jogador do clube e o último de uma geração espetacular: Jadir (capitão na época e remanescente do tri-estadual de 1953/54/55), Joel (campeão do mundo em 1958 e craque do time tricampeão em 1955), Henrique Frade (terceiro maior artilheiro de todos os tempos com 216 gols) e Babá (também remanescente do tri de 1955 e jogador mais baixo da história do futebol brasileiro, com 1,54m). 

Curiosidade - Nos jornais da época, o sucesso de Gerson na competição foi tão grande que clubes estrangeiros, inclusive o Boca Juniors mostraram-se interessados em contratá-lo. No entanto, o negócio não foi para a frente. Campanha do título:

Primeira Fase
04/3 - Flamengo 2x1 São Paulo - Pacaembu
08/3 - Flamengo 3x2 Palmeiras - Pacaembu
11/3 - Flamengo 1x7 Santos - Maracanã
16/3 - Flamengo 0x2 Fluminense - Maracanã
22/3 - Flamengo 0x3 Botafogo - Maracanã
25/3 - Flamengo 2x0 Portuguesa - Maracanã
29/3 - Flamengo 2x1 América-RJ - Maracanã
02/4 - Flamengo 2x1 Vasco - Maracanã
08/4 - Flamengo 0x3 Corinthians - Pacaembu

Fase Final
16/4 - Flamengo 3x1 Palmeiras - Maracanã
19/4 - Flamengo 5x1 Santos - Pacaembu
23/4 - Flamengo 2x0 Corinthians - Maracanã

O Botafogo campeão do Rio-São Paulo de 1998

Por Victor de Andrade
Foto: arquivo Botafogo

Bebeto, Zé Carlos, Sérgio Manoel e Tico Mineiro com as medalhas de campeão do Rio-São Paulo

Depois de passar 21 anos sem títulos oficiais, o Botafogo conquistou o título Carioca de 1989 e repetiu a dose em 1990. Na década que vinha, o Fogão teve times fortes contrastando com equipes fracas. Porém, veio alguns títulos importantes, como a Copa Conmebol de 1993, o Brasileirão de 1995, o Carioca de 1997 e o último deles naquele período: o Torneio Rio-São Paulo de 1998, o quarto da história do clube.

O Torneio Rio-São Paulo, na época, abria a temporada. O Botafogo tinha uma bela equipe, que contava com remanescentes do título de 1995, como Wágner, Wilson Goiano, Gonçalves e Túlio (que voltava depois de passagens por Corinthians e Vitória), além de novos jogadores, como Bebeto, a principal contratação do ano, e Djair.

O Fogão, que estava no Grupo A, ao lado de Corinthians, Palmeiras e Vasco, estreou no torneio em 21 de janeiro, encarando o Timão, no Morumbi. Mesmo jogando fora de casa, a equipe carioca venceu por 1 a 0, com gol de Zé Carlos, aos 32' da segunda etapa. No segundo jogo, no Maracanã, derrota por 1 a 0 para o Vasco e na terceira partida, no Maracanã, a Estrela Solitária empatou com o Palmeiras e 2 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0 (Djair e Bebeto fizeram os gols do Botafogo).

No returno da primeira fase, o Botafogo foi melhor. Começou vencendo o Corinthians por 2 a 1, no Maracanã com gols de Bebeto e Túlio, e empatou com o Vasco, no Mané Garrincha, em Brasília, em 2 a 2 (com dois gols de Bebeto). A classificação para as semifinais veio com uma vitória sobre o Palmeiras, por 1 a 0, em pleno Parque Antarctica. O gol que fez o Fogão avançar foi marcado por Zé Carlos.

Na semifinal, o adversário do Botafogo foi o Santos. No primeiro jogo, no Maracanã, no dia 17 de fevereiro, o placar foi de 0 a 0. A segunda partida, no Pacaembu, dia 22 de fevereiro, pegou fogo! Túlio, aos 37' do primeiro tempo, e Djair, aos 16' do segundo, fizeram 2 a 0 para o Fogão. Porém, o Santos buscou o empate, com gols de Marcos Assunção e Ronaldão. Mas, nas penalidades, o Fogão foi mais eficiente, venceu por 4 a 3 e garantiu sua vaga na decisão.

Os gols da decisão (imagens: Rede Globo)

O rival na decisão do torneio foi o São Paulo, que nunca havia conquistado o título da competição. No primeiro jogo, no Morumbi, em 28 de fevereiro, o Tricolor abriu 2 a 0, com gols de Zé Carlos (o lateral-direito) e Dodô. Porém, aos 19' da segunda etapa, Zé Carlos iniciou a reação botafoguense. Sérgio Manoel, aos 30', empatou e Jorge Luís, aos 41', fez o gol da virada do Botafogo: 3 a 2.

Na partida decisiva, realizada em 4 de março, no Maracanã, o lateral-esquerdo Jéfferson abriu o marcador para o Botafogo aos 11 minutos. Porém, Adriano, aos 37', e Dodô, aos 43', viraram para o São Paulo. Este resultado levaria a decisão do título para os pênaltis, mas Zé Carlos, no início do segundo tempo, fez o gol do título do Fogão.

O Vasco campeão do Rio-São Paulo de 1999

Com informações do site oficial do Vasco da Gama
Foto: Arquivo Vasco da Gama

O time que conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1999

Após conquistar o tricampeonato brasileiro, em 1997; a Libertadores e o Carioca , em 1998 - ano de seu centenário –, o Vasco levantou a taça do Torneio Rio-São Paulo, em 1999, consolidando-se como um dos clubes mais vitoriosos da década de 1990.

Ao todo foram disputados nove jogos. O Vasco ganhou seis, empatou um e perdeu duas vezes: aproveitamento de 66,7%. Segundo colocado do Grupo A (o Santos foi o primeiro, o Palmeiras, terceiro, e o Fluminense, quarto), o Vasco enfrentou o São Paulo na semifinal. Após perder o jogo de ida, no Morumbi, por 3 a 2, o Gigante da Colina venceu por 3 a 1, no Caldeirão, e seguiu rumo à final.

A decisão com o Santos foi um passeio. No primeiro jogo, mesmo com um jogador a menos (Nasa foi expulso), o Vasco não tomou conhecimento do adversário e, no Maracanã com mais de 80 mil torcedores, sapecou 3 a 1 no Peixe. Na partida de volta, outra bela exibição e nova vitória (2 a 1), desta vez no Morumbi. Foi o terceiro e último título do Rio-São Paulo conquistado pelo Vasco.

Time base do Vasco na competição: Carlos Germano, Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão e Feli­pe; Nasa, Paulo Miranda, Juninho e Alex Oliveira; Donizete e Guilherme. Técnico: Antônio Lopes. A Campanha: 9 jogos, 6 vitórias, 1 empate, 2 derrotas, 22 gols pró e 13 gols contra.

Palestra Itália campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1933

Com informações do site oficial do Palmeiras
Foto: Arquivo Palmeiras

O grande escrete do Palmeiras, campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1933

Em uma época onde os torneios nacionais não existiam ou, quando foram criados, não atraiam um grande interesse, a grande coqueluche era o Torneio Rio-São Paulo, principalmente entre as décadas de 50 e 60. Porém, a primeira edição da competição foi realizada em 1933 e o Palestra Itália, atual Palmeiras, levantou a taça de campeão.

O final da década de 20 foi apreensiva para o Palestra Italia, pois a geração bicampeã paulista em 1926 e 1927 já não estava presente e, além da aposentadoria de Bianco, o clube acertou as transferências de Heitor (para o Americano-SP), Ministrinho (para a Juventus-ITA) e Serafini (para a Lazio). O lado positivo foi que, a partir destas mudanças, entraram em cena os gols de Romeu Pellicciari e os desarmes de Junqueira. Assim, não demorou muito para o clube voltar à rotina de levantar troféus.

Ostentando o título de campeão estadual de 1932, o Verdão venceu logo no ano seguinte a primeira edição do Torneio Rio-São Paulo, competição marcada por ser a primeira da era do profissionalismo e cujas partidas somavam pontos tanto na competição interestadual quanto nos Campeonatos Paulista e Carioca – ou seja, os embates entre os clubes do mesmo estado valiam pelas duas competições.

O certame foi disputado por 12 equipes, no sistema de pontos corridos e jogos de ida e volta. Além dos confrontos com os paulistas (Corinthians, Portuguesa, Santos, São Bento, São Paulo e Ypiranga), o Palestra teve como adversários cinco cariocas (América, Bangu, Bonsucesso, Fluminense e Vasco).

Algumas das 22 partidas foram históricas, como a vitória por 6 a 0 diante do Bangu, já que foi o primeiro jogo do Estádio Palestra Italia após a sua primeira grande reforma. Porém, o principal embate deste campeonato foi mesmo o Palestra 8 x 0 Corinthians do dia 5 de novembro, com um verdadeiro show dos atacantes Romeu Pellicciari e Gino Imparato, os comandados de Humberto Cabelli marcaram oito vezes sobre o rival, aplicando a maior goleada da história do confronto (Romeu marcou quatro, Imparato três e Gabardo completou).

A conquista veio antecipadamente, no dia 12 de novembro, quando em um jogo contra o São Paulo da Floresta, o Palestra Itália venceu pelo placar de 1 a 0. O time do Parque Antarctica ainda teve que cumprir tabela e na última rodada, dia 10 de dezembro, triunfou frente ao Fluminense por 2 a 1, gols de Gabardo e Dula.

Campanha do Palestra Itália
Jogos: 22 (17 vitórias, 2 empates e 3 derrotas)
Gols marcados: 67
Gols sofridos: 25

Em 1997, Santos conquistava o Torneio Rio-São Paulo

Em uma época escassa de títulos, o Santos comemorou muito a conquista do Rio-São Paulo

Em 1997, o Santos FC conquistava o seu quinto Torneio Rio-São Paulo, em pleno Maracanã, no dia 6 de fevereiro, depois de empatar o segundo jogo da final diante do Flamengo-RJ. O Alvinegro Praiano quebrou naquela noite de 6 de fevereiro de 1997 um jejum de 13 anos sem um título, algo que não acontecia desde o Campeonato Paulista de 1984. A taça da competição foi a quinta conquistada pela equipe, que já havia vencido as edições de 1959, 1963, 1964 e 1966 do torneio.

O Torneio Rio-São Paulo de 1997 foi disputado totalmente em formato de mata-mata, com jogos de ida e volta entra as equipes, começando já nas quartas de final. Os quatro grandes dos dois estados estavam na competição, que era promovida pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), junto com as duas federações.

A competição apresentava algumas novidades: a principal delas era o limite de faltas. Se uma equipe cometesse 15 faltas, teria contra o um tiro livre direto da meia lua da área. Também havia o limite de faltas por jogador, que podia cometer até cinco infrações. Também não tem como esquecer do tempo técnico, também utilizado no Campeonato Paulista.

Jogadores experientes comemorando o título

O Santos teve como seu primeiro adversário o Vasco da Gama-RJ. A primeira partida daquela campanha foi disputada no Morumbi e o confronto acabou empatado por 2 a 2, gols marcados por Carlinhos e Vagner para o Santos e Ramón, duas vezes, para o Vasco. Com a igualdade no placar a decisão ficou para o estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.

Na casa do Vasco a história se repetiu e mais uma vez o duelo terminou empatado, dessa vez por 3 a 3. Como o regulamento não previa vantagem por gols marcados fora de casa, a decisão se encaminhou para os pênaltis onde brilhou a estrela do goleiro santista Zetti que defendeu duas cobranças e garantiu o Santos nas semifinais.

Na fase seguinte do torneio o Santos teria pela frente um clássico. Brigando por uma vaga na final, a equipe precisava passar pelo forte time do Palmeiras que contava com estrelas como Cafu, Djalminha, Rincón e Luizão. E logo na partida de ida, no Parque Antártica, a equipe já deu mostras do porque se tornaria o campeão daquela edição. Com gols de Baiano, Marcos Assunção e Robert, o Alvinegro Praiano foi para o segundo jogo com uma vantagem de 3 a 1 no placar. Na partida da volta, mesmo com a derrota por 1 a 0, o Santos garantiu um lugar na final diante do Flamengo-RJ.

Vídeo do título do Santos FC

A primeira partida da decisão que poderia tirar o Santos da fila de títulos foi no Morumbi. O público presente, de aproximadamente 25 mil pessoas, viu o Alvinegro Praiano com gols de Macedo e Alessandro garantir um 2 a 1 para o confronto derradeiro que aconteceria no Maracanã.

O palco para a partida de volta não poderia ser melhor: o maior estádio do futebol brasileiro, cerca de 70 mil presentes e a esperança de com um empate garantir o título que encerraria o jejum de conquistas santistas. O duelo foi eletrizante, como uma final daquelas merecia. Mesmo com a pressão da torcida rubro-negra, o Santos saiu na frente do placar. Logo aos seis minutos do primeiro tempo, Anderson marcou o primeiro gol da partida, deixando o Alvinegro em vantagem.

Jogando diante de seus torcedores, entretanto, o Flamengo não entregaria o título facilmente. O craque Romário, aos 37 minutos da primeira etapa, empataria o jogo. O mesmo Romário, 7 minutos depois, virou, encaminhando assim a decisão para os pênaltis.

O Santos precisava de apenas um empate para garantir o título e o gol salvador sairia dos pés de um jogador inesperado. Aos 32 minutos da etapa complementar, Juari que havia começado o jogo no banco de reservas, marcou para o Alvinegro aquele que seria o gol do título e calou o Maracanã lotado. O Santos encerrava ali seu jejum de títulos.
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