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Serginho Chulapa passa por cirurgia após sofrer infarto em Santos

Com informações do ge.globo
Foto: Marcos Riboli

Serginho foi homenageado pelo Santos neste ano

O ex-jogador Serginho Chulapa teve um infarto durante esta semana e precisou passar por um cateterismo no coração para desobstruir uma das veias. Ele se recupera bem no hospital Ana Costa, em Santos. "Estou tranquilo, bem, no 0 a 0", afirmou Serginho Chulapa em breve contato com a reportagem do ge.globo.

Segundo Kátia, mulher do ex-atacante, Serginho passou por uma endoscopia na quarta-feira e sentiu-se mal na quinta, após uma caminhada. Os exames preliminares não detectaram, porém os médicos insistiram e flagraram o entupimento parcial de uma pequena veia, o que obrigou a realização do cateterismo para solucionar o problema.

Chulapa ficou na UTI, mas evoluiu e desde sexta-feira se encontra no quarto e em recuperação. A depender da evolução, pode receber alta nos próximos dias.


Ídolo do Peixe, Chulapa completou 70 anos no final do ano passado. Ele jogou com a camisa santista entre os anos de 198/84 – 1986 – 1988 e 1990 foram 201 jogos e 104 gols marcados pelo Peixe. Pelo São Paulo foi o maior artilheiro da história do clube, com 242 gols, e também foi o goleador do Campeonato Paulista em 1975 e 1977 com a camisa tricolor.

Serginho Chulapa na Seleção Brasileira

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Serginho Chulapa durante a Copa do Mundo de 1982

Sérgio Bernardino, mais conhecido como Serginho Chulapa, foi um bom atacante, mas que ficou marcado também pelas suas confusões dentro de campo. O jogador atuou em gigantes do futebol paulista, o que o levou para a Seleção Brasileira, porém foi prejudicado pelo seu jeito briguento. 

O jogador nasceu em São Paulo, no dia 23 de dezembro de 1953, e começou a sua carreira no futebol na base do São Paulo, clube em qual foi revelado anos depois. Pelo tricolor, o atacante foi muito importante, sendo artilheiro, porém suas confusões o atrapalharam muito. 

Serginho tinha tudo para ser mais reconhecido dentro de campo, mas por conta da sua forma de agir acabou ficando marcado pelas confusões, o que acabou ofuscando o seu talento dentro de campo. 

Era um grande artilheiro, tinha o faro do gol, sendo muito decisivo em todos os clubes que passou. Com as suas grandes atuações, começou a entrar no radar da Seleção Brasileira, mas novamente pelo seu jeito mais explosivo acabou demorando um pouco para ser convocado. 

O atacante começou a ser chamado por Claudio Coutinho, técnico da seleção, perto da Copa do Mundo de 1978, e era praticamente um nome certo na competição, porém acabou ficando de fora por uma suspensão. 

Pelo Campeonato Brasileiro de 1977 (que acabou terminando em março do ano seguinte), em uma partida contra o Botafogo, em Ribeirão Preto, o São Paulo perdia por 1 a 0, até Serginho empatar o jogo aos 45 minutos do segundo tempo. Porém, o árbitro Oscar Scolfaro anulou o gol, seguindo a indicação de impedimento do bandeirinha Vandevaldo Rangel. 

Serginho acabou ficando furioso com a marcação de impedimento e foi para cima do bandeirinha, e segundo a súmula da partida, "desferiu-lhe um pontapé na perna esquerda, altura da canela, ocasionando um ferimento de aproximadamente uns dez centímetros, que sangrava abundantemente". Porém, o atacante negou a agressão. 

Mas as imagens da televisão mostravam alguém chutando a canela do auxiliar, não dava para identificar. No dia 28 de fevereiro, ele foi condenado a uma suspensão de 14 meses, mas acabou sendo reduzida para onze meses. 


Por conta da suspensão ficou de fora da Copa do Mundo e do restante da temporada, retornando apenas em 1979. Depois da sua volta, entrou novamente no ritmo e voltou a ser chamado para a preparação para a Copa do Mundo de 1982, mantendo a confiança da comissão técnica. 

O atacante foi convocado para a Copa do Mundo de 1982, mas chegou para ser reserva, porém Careca acabou se machucando antes do início da competição, deixando a vaga livre. Serginho entrou no lugar, e marcou dois gols no mundial, mas o Brasil acabou decepcionando um pouco os torcedores. 

Depois da competição, Serginho acabou não retornando mais para a Seleção. O atacante fez 20 jogos e marcou 11 gols pelo Brasil.

A passagem de Serginho Chulapa pelo Malatyaspor da Turquia

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Chulapa chegou junto a Aleixo e Carlos na Turquia

Completando seus 69 anos em 23 de novembro, sexta-feira, o ex-atacante Serginho Chulapa foi um dos mais brilhantes camisas 9 que o futebol brasileiro já produziu em sua história. Dono de um faro surreal de gol, o centro-avante, que também era adepto de uma confusão dentro de campo, foi ídolo de São Paulo e Santos, sendo o maior artilheiro da história do Tricolor. Em 1988, teve uma passagem pelo Malatyaspor, da Turquia.

Serginho chegou ao time turco junto de três outros brasileiros, sendo eles Éder Aleixo e César, ambos parte de equipes da Seleção Brasileira que disputaram as Copas do Mundo de 1982 e 1986, sob o comando de Telê Santana. A contratação tripla foi obra do presidente do clube na época, depois de uma temporada onde o time ficou na terceira colocação e ainda venceu os três gigantes do país (Fener, Galatasaray e Besiktas). Porém, Eder acabou não ficando após saber que só dois estrangeiros poderiam atuar.

Serginho permaneceu durante a temporada e ficou marcado na história do clube, mesmo que o sonhado título turco ficasse longe da equipe. Ao longo daquele ano, marcou nove gols pelo clube e ficou marcado no coração do torcedor. O Malatyaspor terminou a liga apenas na décima segunda colocação, sem sofrer muitos sustos, porém distante do sonhado título de campeão turco que muitos torcedores acharam que viria com os reforços brasileiros. 

Ao fim daquela temporada, Serginho Chulapa acabou deixando o futebol turco e retornando ao Santos, entrando já na fase final de sua carreira. Curiosamente, o goleiro César ficou mais um ano e meio no futebol turco, porém poucos registros restam de sua passagem pelo Malatya. Serginho acabou ficando mais marcado que o arqueiro.


O atacante esteve em atividade no futebol até 1993, quando se aposentou atuando pelo Atlético Sorocaba. A passagem pelo futebol turco foi uma das duas únicas de toda a carreira de Chulapa onde atuou fora do Brasil, sendo a outra pelo Marítimo, um ano antes, em 1987. O portal ogol também cita uma passagem pelo futebol egípcio, mas poucos dados estão disponíveis sobre para confirmar a veracidade. 

O chute no bandeirinha que tirou Serginho Chulapa da Copa de 1978

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo



Serginho Chulapa agrediu o auxiliar e ficou 14 meses suspenso

Com 242 gols anotados em 399 partidas disputadas e maior artilheiro da história do São Paulo, Sérgio Bernardino, popularmente conhecido como Serginho Chulapa ou apenas Serginho, está completando 68 anos de idade nesta quinta-feira. Por isso, neste dia 23 de dezembro de 2021, iremos relembrar o episódio polêmico quando o jogador agrediu o auxiliar em um jogo do Tricolor Paulista.

Esse momento de muita confusão aconteceu no dia 12 de fevereiro do ano de 1978, mas ainda era uma partida válida pelo Brasileirão de 1977. Nesta data, o São Paulo estava enfrentando o Botafogo de Ribeirão Preto, no estádio Santa Cruz, localizado no interior paulista.

Naquela ocasião, Serginho marcou um gol no apagar das luzes, mais precisamente aos 45 minutos de bola rolando no segundo tempo, mas acabou sendo prontamente anulado. Nervoso por seu tento que poderia da a vitória ao time do Morumbi ter sido invalidado, o centroavante correu na direção do auxiliar Vandevaldo Rangel junto de outros companheiros de time.

Enquanto os demais jogadores do São Paulo cercavam o bandeirinha, Chulapa se posicionou atrás dos atletas tricolores que também estavam reclamando da anulação do gol, e deu um chute na canela de Vandevaldo. Logo depois da agressão, o auxiliar começou a reclamar de dor e pular em uma perna só. De pronto, os companheiros de Serginho o afastaram da confusão.

Para se eximir da culpa e negar a agressão, o artilheiro Tricolor alegou que algum torcedor teria arremessado algum objeto das arquibancadas para acertar Rangel. Porém, este argumento acabou não convencendo ao árbitro Oscar Scolfaro, que relatou a agressão na súmula, e muito menos ao Tribunal, que o puniu com 14 meses de afastamento. Esta partida entre a Pantera e o Tricolor Paulista empataram em 1 a 1, com o gol da equipe tendo sido marcado por Sócrates


Por conta deste episódio, Serginho Chulapa, que já era quase uma certeza dentre os convocados para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1978, teve de cumprir suspensão de um ano e ficou de fora do Mundial que seria disputado em solo argentino. Além disso, o atacante não pôde disputar a final do Campeonato Brasileiro de 1977 diante do Galo, na qual o clube paulista conquistou o título.

O dia em que Serginho Chulapa agrediu um bandeirinha e acabou suspenso e perdendo a Copa do Mundo

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Serginho Chulapa agrediu o bandeirinha após gol anulado

Serginho Chulapa, hoje auxiliar técnico no Santos, ficou conhecido ao longo da carreira como atleta, além dos vários gols e atuações espetaculares, por seu forte temperamento e agressividade. Revelado pelo São Paulo, o atacante acabou tendo um episódio triste na vida marcado por uma agressão à um bandeirinha que acabou causando uma suspensão que o tirou inclusive de uma Copa do Mundo. O fato ocorreu num duelo contra o Botafogo de Ribeirão Preto, pelo Brasileirão de 1977, no dia 12 de fevereiro de 1978.

O confronto era mais um importante passo para o Tricolor Paulista rumo a classificação no Brasileirão daquele ano. Mesmo jogando fora de casa, os são-paulinos queriam a vitória. Não contavam com um gol de Sócrates. O problema, porém, veio aos 45 minutos do segundo tempo. Quando o explosivo Serginho Chulapa se envolveu em uma confusão após um gol anulado pelo auxiliar.

Um dos destaques do Tricolor, Serginho recebeu lançamento, dominou no peito e marcou um belo gol para empatar o jogo. Porém, o auxiliar Vandevaldo Rangel marcou impedimento do camisa 9 são-paulino. Indignado, Serginho partiu para cima de Vandevaldo e desferiu pontapés que causaram um corte na perna do bandeira.

A agressão foi parar na simula do jogo. O registro dizia que Serginho havia dado pontapés que haviam causado cortes grandes na perna do bandeirinha, que sangravam bastante. Com isso, o atleta são-paulino acabou indo a julgamento algumas semanas depois e ganhando uma pena de suspensão de 14 meses que o tiraria da sequência do Brasileirão e acabaria por deixar Serginho de fora da Copa do Mundo de 1978, que seria disputada na Argentina.


Curiosamente, a falta de Serginho não seria tão sentida assim pelo seu time. O Tricolor Paulista conseguiu manter boa campanha, chegou a decisão e bateu o Atlético Mineiro, que vinha para a final invicto, nos pênaltis, após um empate sem gols no lotado Mineirão. O centro-avante ficou no Morumbi até 1983, quando deixou o clube para atuar no Santos, clube com o qual criou uma grande ligação que seguiu inclusive na carreira de treinador.

Serginho Chulapa e a relação com a Portuguesa Santista

Foto: arquivo Revista Placar

Serginho Chulapa ao lado de Neto: várias passagens como jogador e treinador pela Briosa

Neste 23 de dezembro de 2020, um dos maiores centroavantes da história do futebol brasileiro está completando 67 anos. Trata-se de Serginho Chulapa, ídolo de São Paulo e Santos. Porém, ele tem uma relação forte com outro time da maior cidade do litoral paulista: a Portuguesa Santista. Pela Briosa, Chulapa coleciona diversas passagens como jogador e treinador.

A história de Serginho Chulapa e Portuguesa Santista começa em 1987. Já indo para a parte final de carreira, com 33 anos, o centroavante, que vinha de uma rápida passagem pelo Marítimo, de Portugal, aceitou a proposta da Briosa, que estava contratando diversos atletas experientes e com passagens por grandes clubes, como Gilberto Sorriso e Neto.

O time Rubro Verde, naquele ano, fez uma campanha razoável na Divisão Intermediária daquele ano, mas Chulapa foi importante na Seletiva, competição de fim de ano, onde a Briosa foi a primeira colocada e o atacante unia sempre o grupo. Havia uma promessa de renovação para 1988, porém, uma proposta de retorno ao Santos acabou fazendo com que o Centroavante deixasse Ulrico Mursa.


Depois de várias voltas ao Santos e uma ida para a Turquia, onde defendeu o Malatyaspor, Serginho Chulapa retornou à Portuguesa Santista em 1991, em um time parecido com o de 1987. A Briosa ficou licenciada das competições da Federação Paulista de Futebol entre 1989 e 1990 e queria fazer bonito em sua volta, na Divisão Intermediária.

Apesar dos jogadores experientes, estádio pintado e com a torcida da Rubro Verde apoiando incondicionalmente, a Portuguesa Santista não foi bem na competição, não avançou para a segunda fase, mas o fato de não ter sido rebaixada já foi um ganho para a Briosa.

Serginho Chulapa encerrou a carreira de jogador em 1993, perto de completar 40 anos, defendendo o Atlético Sorocaba. No ano seguinte, virou auxiliar-técnico de Pepe no Santos e quando o treinador caiu, assumiu o time e começou a carreira. Dois anos depois, assumiria a Briosa.

E foi em 1996 que Serginho Chulapa teria a sua maior conquista com a Portuguesa Santista. Ele entrou no lugar de Nenê Belarmino, que foi trabalhar nas categorias de base do Santos. A Briosa havia sido campeã do primeiro turno da Série A2 do Paulista e tinha vaga assegurada no quadrangular final.


Na fase decisiva, no meio da competição, Chulapa teve pneumonia e chegou a ser internado. Gilberto Costa chegou a ficar no banco, dirigindo a equipe, mas Serginho fez de tudo para voltar. E mesmo em um jogo chuvoso, contra a recomendação médica, ele estava no banco de reservas, todo encasacado, na vitória sobre o Ituano, por 1 a 0, que colocou a Portuguesa Santista de volta à elite do futebol paulista, o que não acontecia desde 1978. A Briosa seria vice-campeã naquela Série A2.

Como treinador, Serginho Chulapa ainda teria mais três passagens pelo clube: em 1999, quando livrou a equipe do risco de rebaixamento, mas fez uma segunda fase ruim, 2002, com poucos jogos, e 2008, cedido pelo Santos (já era funcionário do quadro fixo do clube, como é até hoje), quando deixou o clube ao ser questionado pelo então presidente, Antônio Carlos Vieira, após uma derrota. Contra até o seu histórico, o treinador apenas pediu demissão, ao invés de partir para cima do dirigente.

Mesmo não tendo trabalhado mais na Portuguesa Santista, não era raro encontrar o ex-centroavante nos jogos da Briosa (isso antes da pandemia de coronavírus, é claro). Com tudo isto, dá para afirmar que Serginho Chulapa tem sim um grande carinho pela Rubro Verde das praias.

O último gol de Serginho Chulapa na carreira

Por Luiz Minici / FPF
Foto: GazetaPress

Serginho Chulapa, na época em que defendia o São Caetano, de uniforme vermelho

Nascido para fazer gols, o ex-atacante Serginho Chulapa marcou seu nome na história de dois dos principais clubes do futebol nacional: São Paulo e Santos. Dono de personalidade forte e tentos por onde passou, o ex-jogador ia às redes pela última vez em sua gloriosa carreira em 31 de março de 1993, no empate, por 1 a 1, entre São Caetano e Ferroviária pelo Paulistão de 1993.

Revelado pelo São Paulo, Serginho é o maior artilheiro da história do clube do Morumbi, com 242 gols. Pelo Tricolor, o ex-jogador conquistou o título do Campeonato Brasileiro, em 1977, além do tricampeonato paulista, em 1975, 1980 e 1981. Ao todo, o goleador defendeu as cores tricolores de 1973 até 1982, sendo emprestado em 1973 para o Marília.

Após grande sucesso no São Paulo, Serginho foi negociado com o Santos, onde também marcou história, tornando-se o segundo maior artilheiro do clube após a era Pelé, com 104 gols, mesmo número de João Paulo. Neymar é o líder com 138 gols em 225 partidas.


Pelo clube da Vila Belmiro, Serginho foi fundamental na conquista do Paulista de 1984, quando marcou o único gol da final daquela edição diante do Corinthians. Também com a camisa alvinegra, foi o principal goleador do Campeonato Brasileiro de 1983.

Depois do Santos, Serginho ainda defendeu o Corinthians, times de Portugal e Turquia, Santos novamente e Portuguesa Santista, antes de chegar ao São Caetano, em 1991. Defendeu o clube do ABC por três temporadas, anotando ao todo, 12 gols, sendo o último no empate, por 1 a 1, diante da Ferroviária pelo estadual de 1993.

Na oportunidade, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, os afeanos abriram o placar aos 38 minutos, com o atacante Romildo, e Serginho anotou a igualdade aos 44 minutos da primeira etapa, decretando o empate. Quem também defendia o São Caetano nesta época era o lateral direito Zé Carlos, que chegou à Copa do Mundo de 1998.

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Histórias em Copa do Mundo - Sendo um dos principais goleadores do Brasil em 1977, Serginho Chulapa vinha sendo convocado por Claudio Coutinho para a Seleção Brasileira e era “nome certo” na Copa do Mundo do ano seguinte, na Argentina.

Mas por conta do seu temperamento explosivo, não concordou com a marcação de um impedimento diante do Botafogo, em Ribeirão Preto, pelo Brasileiro de 1977, acabou agredindo o assistente e foi suspenso durante um ano, ficando de fora do mundial.

Quatro anos mais tarde, Serginho foi titular do ataque que encantou a todos na Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Ao lado de Toninho Cerezo, Falcão, Sócrates, Zico e Éder, o ex-goleador anotou dois gols naquele mundial, na primeira fase contra a Nova Zelândia e pelo Grupo 3 -segunda fase- no clássico contra a Argentina. Posteriormente, o Brasil foi eliminado pela Itália, que conquistou o título daquela edição.

Gol de Serginho Chulapa e o título Paulista de 1984 do Santos FC

Com informações do Santos FC
Foto: Agência Estado

Serginho Chulapa saindo para comemorar o gol contra o Corinthians

O Campeonato Paulista de 1984 voltou aos tempos dos pontos corridos, o que não ocorria desde 1972, e reviveu o tradicional Torneio Início. Pois o Santos venceu o Torneio Início e liderou o Paulista desde o começo, alcançando a última rodada com vantagem de um ponto sobre o Corinthians, que buscava o tricampeonato. Vale a pena reviver as circunstâncias da grande final.

O ambiente que cercou aquela decisão era favorável ao alvinegro da capital, considerado favorito pela maior parte dos jornalistas esportivos. O Santos, treinado por Carlos Castilho, parecia perder força na reta final. Nos últimos oito jogos tinha empatado cinco, todos por 0 a 0. Enquanto isso, o alvinegro da Capital se aproximava perigosamente e seria campeão com uma vitória naquele domingo de Morumbi lotado, 2 de dezembro de 1984.

Naquele que seria o último dos sete jogos entre ambos com mais de 100 mil torcedores, os dois alvinegros atraíram para o maior estádio de São Paulo 111.345 torcedores, dos quais 101.587 pagantes.

Buscando ao menos o empate para ser campeão, o Santos jogou com Rodolfo Rodriguez,Chiquinho, Márcio, Toninho Carlos e Toninho Oliveira (Gilberto); Dema, Paulo Isidoro, Humberto e Lino; Serginho Chulapa e Zé Sérgio (Mário Sérgio).

O Corinthians, treinado por Jair Picerni, atuou com Carlos, Édson, Juninho, Wagner e Wladimir; Biro-Biro, Dunga, Arturzinho (Paulo César) e Zenon; Lima e João Paulo. O árbitro foi José de Assis Aragão.

Até ali o Santos tinha 14 títulos paulistas, todos conquistados na era profissional do futebol, e já tinha sido duas vezes tricampeão estadual (1960/61/62 e 1967/68/69). O adversário tinha 11 títulos profissionais e 19 no total. Fora três vezes tricampeão, mas apenas uma na era profissional, iniciada em 1933.

A partida tinha muitos destaques, como o goleiro uruguaio Rodolfo Rodríguez, contratado no início daquele ano, o meio campo Paulo Isidoro e o atacante Serginho, que brigava pela artilharia do campeonato. O Santos contava, ainda, com outros jogadores que já tinham servido à Seleção Brasileira, casos dos zagueiros Márcio e Toninho Carlos, do volante Dema e do ponta-esquerda Zé Sérgio.

No adversário se sobressaíam o goleiro Carlos, o zagueiro Juninho, o lateral Wladimir, os jogadores de meio campo Dunga e Zenon e os atacantes Lima, também em busca da artilharia, e o ponta-esquerda João Paulo, ex-Santos.

No início da partida o alvinegro de São Paulo buscou atacar mais e conseguiu algumas oportunidades, mas logo o Santos passou a dominar e terminou a primeira etapa mais perto do gol. O script continuou o mesmo no segundo tempo. Rodolfo Rodríguez era a certeza de confiança no arco santista e Serginho continuava como o atacante santista mais perigoso.


Aos poucos, Humberto passou a perceber as brechas no lado direito da defesa adversária, justo aquele em que o Santos contava com o ágil e bom driblador Zé Sérgio. Por ali ambos fizeram uma jogada, duas, até que aos 27 minutos Humberto abriu outra bola longa para o ponteiro.

Zé Sérgio avançou, cortou, ficou frente a frente com o zagueiro Juninho e de repente tocou à sua esquerda, buscando Humberto. Este conseguiu cruzar, rasteiro, antes do calço de Juninho. A bola passou por todos, até pelo goleiro Carlos, que pulou atrasado, e ficou à mercê de Serginho, que só tocou para o gol, de esquerda, e já correu para festejar com a imensa torcida santista e com seus companheiros.

O gol, o único da decisão, tornou Serginho o artilheiro do Campeonato, com 16 gols, empatado com Chiquinho, do Botafogo de Ribeirão Preto. Além de segundo ataque mais positivo, com 54 gols, o Santos teve a defesa menos vazada, com apenas 19 gols, e o melhor saldo positivo, 35 gols. Enfim, um título justíssimo.

Como se sabe, só haveria um novo tricampeão paulista com o Alvinegro Praiano de Neymar, Ganso & Cia, em 2010/11/12. Depois do Paulista de 1984, o próximo título importante do Santos seria o Torneio Rio-São Paulo de 1997, seguido pela Copa Conmebol de 1998.

Serginho Chulapa no Santos FC

Com informações do Centro de Memória e Estatística do Santos FC
Foto: divulgação Santos FC

Serginho Chulapa marcou o gol do título paulista de 1984

Sérgio Bernardino. o Serginho, nasceu no bairro paulistano da Casa Verde, no dia 23 de dezembro de 1953. Desde a sua infância, ele nunca escondeu que o seu time do coração era o Santos FC, mas devido a distância entre a Baixada Santista e a Capital, ele optou por iniciar sua carreira nas equipes de base do São Paulo, no ano 1970, e em 1972 foi emprestado para o Marília.Voltando para o time paulistano em 1973, estreando na equipe profissional atuando na ponta esquerda. Ele só passou a atuar como centroavante graças ao então técnico José Poy.

Sua vinda para o Santos FC aconteceu no ano de 1983, no amistoso na Vila Belmiro, diante do América-SP, com o time santista formando com: Ademir Maria; Toninho Oliveira, Joãozinho, Márcio Rossini e Gilberto Sorriso; Dema, Paulo Isidoro e Pita; Camargo, Serginho Chulapa e João Paulo (Toninho Vieira), o técnico era Chico Formiga. O Peixe venceu esta partida pelo placar de 2 a 0 com gols de João Paulo e Pita. Na ocasião o clube praiano tinha como presidente Ernesto Vieira da Silva, mas o grande responsável pela vinda de Chulapa foi o dr. Milton Teixeira que também trouxe outros grandes jogadores para o clube.

Ainda nesse seu primeiro ano no Peixe foi o artilheiro do Campeonato Paulista com 22 gols e também foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro com o mesmo número de tentos. Sua primeira conquista no Alvinegro foi o torneio Vencedores da América no Uruguai e conquistou também o torneio da cidade de Pamplona na Espanha, ambos em 1983. Ajudou o Santos FC a disputar a final do Campeonato Brasileiro ficando o clube com a segunda colocação.

No ano seguinte, com ele em campo, o Santos FC foi o vencedor do Torneio Início da FPF no começo da temporada e trouxe para a Vila Belmiro a Taça dos Invictos da Gazeta Esportiva, na nova série com o Peixe ficando invicto em 15 partidas. Contudo, o que nenhum torcedor santista esquece até hoje é o gol que ele marcou na final do Campeonato Paulista de 1984 contra o arquirrival do Peixe no Morumbi pelo placar de 1 a 0 fazendo com que o Santos conquistasse o seu 15º título paulista com ele ficando isolado na artilharia do certame com 16 gols marcados.

“Realmente foi uma grande final. Haviam mais de 100 mil pessoas no Morumbi. A importância do jogo e a torcida do Santos FC dividindo o estádio com a do Corinthians fez tudo parecer um filme. Fizemos o gol em uma jogada muito boa do Humberto com o Zé Sérgio, e eu estava bem colocado e consegui empurrar para o gol”, disse o ex-camisa 9, que nem esperou a bola morrer na rede para sair comemorando. Com um grande sorriso, Chulapa ainda lembrou do dia conquista e ressaltou a confiança do elenco para aquele desafio. “Eu tenho muita alegria de lembrar desse feito. Nosso time foi um dos melhores que o Santos FC teve. Isso ficou para a história. Além disso, não iríamos perder aquele jogo nunca. O empate era nosso, mas o gol ajudou bastante”.

Em sua 4ª e última passagem pelo Santos FC como jogador no ano de 1990, Chulapa jogou sua última partida vestindo a camisa do Peixe no dia 02 de dezembro no empate diante do São Paulo em 1 a 1 pelo Campeonato Brasileiro no Morumbi. Ao todo jogou no período intercalado de 1983/84 – 1986 – 1988/89 e 1990, 202 partidas e marcou 104 gols, é o 21º maior artilheiro da história do Santos FC e é o 3º maior artilheiro após a Era-Pelé.

Em 1994, a convite do então treinador santista, o eterno Pepe, Serginho virou auxiliar técnico do Santos. Com a demissão do Canhão da Vila, o próprio sugeriu a diretoria que colocasse seu auxiliar no comando técnico, no caso, Serginho Chulapa. Prontamente assumiu a equipe, e permaneceu praticamente a temporada toda de 1994 como treinador. No total foram 70 partidas como técnico efetivo e interino tendo vencido 33 empatado 20 e perdido 17 partidas. Carismático e sempre bem-humorado, Serginho continua fazendo parte da comissão técnica do time da Vila, prestando serviços ao seu clube de coração.

Serginho - O maior artilheiro da história do Tricolor

Serginho fez 242 gols com a camisa do São Paulo, sendo o maior artilheiro da história do Tricolor
(foto: José Pinto/Revista Placar)

Para os mais novos, Sergio Bernadino, o Serginho Chulapa, nascido em 23 de dezembro de 1953, é muito ligado ao Santos FC, por ter sido o último time onde foi ídolo e também por até hoje trabalhar no clube. Porém, apesar de ainda ter defendido Marília, Corinthians, Portuguesa Santista, Jabaquara, Marítimo-POR, Malatyaspor-TUR, São Caetano e Atlético Sorocaba, o irreverente e polêmico centroavante foi, por muitos anos, entre as décadas de 70 e 80, um grande ídolo do São Paulo Futebol Clube.

Serginho, que não havia ganho a alcunha de Chulapa, quando novo, jogava nos campos de várzea da Zona Norte de São Paulo. Em 1970, fez uma peneira do São Paulo realizada na Casa Verde e encantou o treinador do clube, que logo o aprovou. A partir de então, o jogador passaria a fazer história no Tricolor.

Em 6 de junho de 1973, em um amistoso contra o Bahia, Telê Santana resolveu apostar no garoto, então com 19 anos, e o colocou para jogar. Quatro dias depois, em um empate em 1 a 1 contra o Corinthians, fez o primeiro gol como profissional. Apesar disso, ele teve poucas chances na equipe principal, foi emprestado ao Marília e retornou ao Tricolor em 1974.

Sua estreia no São Paulo foi contra o Bahia, em 1973

Em 1975, a primeira glória: o São Paulo foi o campeão paulista e Serginho conquistou a artilharia do certame, com 22 gols. Em 1977, apesar da equipe não ter conquistado o título, o centroavante foi, novamente, o maior goleador da competição. Tudo caminhava muito bem, mas no ano seguinte aconteceu algo que atrapalhou sua carreira.

Em 12 de fevereiro de 1978, o São Paulo enfrentava o Botafogo de Ribeirão Preto, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro de 1977 (sim, isto acontecia no passado, as competições de uma ano terminavam no outro, e era normal!) e depois de anulação de um gol seu, que garantiria o empate (Sócrates havia marcado para o time da casa), no final do jogo, Serginho agrediu o auxiliar Vandevaldo Rangel.

A agressão foi cara para Serginho Chulapa. Em resumo, ele foi suspenso por 14 meses pelo Tribunal Desportivo, perdendo as finais do Brasileirão de 1977 (onde o São Paulo conquistou a taça, batendo o Atlético Mineiro) e o pior: ficou de fora da Copa do Mundo de 1978, onde seria nome certo na lista de convocador de Claudio Coutinho.

Deixou o Tricolo no final de 1982

No início de 1979, Serginho teve a pena diminuída para 11 meses e voltou a atuar. Foi nome importante nos títulos estaduais de 1980 e 1981, artilheiro no Brasileirão de 1982 e teve o sonho realizado: disputou a Copa do Mundo de 1982, onde a princípio seria reserva, mas assumiu a titularidade no time de Telê Santana às vésperas da competição, com a contusão de Careca.

Por ironia do destino, o jogador que ele substituiu na Copa foi quem ficou em seu lugar no São Paulo e no coração do torcedor do Tricolor. Careca foi contratado do Guarani, assumiu a camisa 9. Serginho foi para o Santos no início de 1983, onde também foi ídolo, mas sua marca no time do Morumbi ficou marcada até hoje. Ele fez 242 gols em 399 jogos com a camisa Tricolor, sendo até hoje o maior artilheiro da história do clube.

Serginho Chulapa no Corinthians

Serginho Chulapa teve uma passagem apagada pelo Corinthians

Nascido em 23 de dezembro de 1953, em São Paulo, Sergio Bernardino, ou Serginho Chulapa, foi um dos grandes centroavantes do Futebol Brasileiro. Sem ter tanto trato com a bola, o jogador usava a força física e a facilidade para finalizar para de dar bem nos gramados. Ídolo no São Paulo e no Santos, além de titular da Seleção Brasileira na Copa de 1982, Chulapa teve uma passagem apagada pelo Corinthians. E é essa história que vamos contar agora.

Já consagrado por sua passagem pelo São Paulo e Seleção Brasileira, Serginho Chulapa atuava pelo Santos FC (time que torcia na infância e fez questão de defender) e continuava com seu faro de gol apurado, tendo sido artilheiro de quase todas as competições que participou com a camisa branca do time praiano e sagrou-se campeão paulista de 1984. Isso chamou a atenção do Corinthians, que com o dinheiro da venda de Sócrates, queria montar um grande time para 1985.

Comemorando um dos 14 gols que fez pelo Timão

Os dirigentes do Timão e o jogador negociaram e no início do ano, Serginho era apresentado no Parque São Jorge. Além do centroavante, o Corinthians foi às compras, literalmente, e contratou um grande pacotão, que contava com nomes como Hugo de León e Dunga. A Fiel Torcida, empolgada com os nomes que chegaram mais os ídolos Casagrande, Wladimir e Biro Biro, e a imprensa paulistana apelidaram o time, antes de começar a jogar, de "Seleção Corintiana".

Em uma entrevista para a Gazeta Esportiva, já quando tinha parado de jogar, Serginho explicou a situação. “Fui para o Corinthians contra a minha vontade. Eu não queria sair do Santos, né? Mas, como o time estava com problemas financeiros, o (Milton) Teixeira (presidente à época) me chamou e falou: ‘Olha, você vai para o Corinthians’. Eu falei: ‘Está bom’. Aí fui lá e deu para ver que não fui bem recebido, porque em 84 a gente disputou o título e ganhamos em cima deles”.

Com o uruguaio De León

Com esta declaração, já deu para imaginar como foi o desempenho de Serginho Chulapa pelos lados do Parque São Jorge. E o grande problema nem estava tanto nele, já que a tal "Seleção Corintiana", que era tão falada e respeitada no papel, não deu certo dentro do gramado. Só para se ter uma ideia, o Timão foi 16º no Brasileirão, disputado no primeiro semestre de 1985, e quinto no Paulistão.

Polêmico, Serginho não tinha papas na língua e ainda em outubro de daquele ano, ainda fazendo parte do elenco do time, ele declarou que gostaria de voltar ao Santos, pois já estava em "ritmo de férias" no Parque São Jorge. E realmente foi o que aconteceu: no início de 1986, depois de ter o contrato rescindido com o Timão, o centroavante voltava ao Peixe e em sua apresentação deu outra cutucada em seu ex-clube. "Estou de volta, depois de um ano de férias no Corinthians". Ele gosta tanto do Peixe quanto da cidade de Santos que até hoje reside na Baixada e trabalha no clube.

Reportagem da TV Globo sobre a ida do jogador para o Timão

No Timão, segundo dados do Almanaque do Corinthians, do espetacular jornalista Celso Unzelte, Serginho Chulapa fez 38 jogos com a camisa do Timão e marcou 14 gols. Até que não foram números tão ruins, mas como ele mesmo diz, não era vontade dele de estar ali. Apesar de tudo, por ter grandes amigos que defenderam o time, Serginho já foi visto jogando pelo masters do Corinthians. Bom, ele até hoje não dispensa um bate-bola com os camaradas.
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