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Mirandinha e sua passagem pelo Newcastle United

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Mirandinha jogou no Newcastle por dois anos

Francisco Ernandi Lima da Silva, o Mirandinha, ex-atacante, está completando 64 anos de idade nesta terça-feira, dia 2 de julho de 2024. No decorrer de sua carreira, o centroavante, que é um grande ídolo da torcida do Palmeiras, se tornou o primeiro jogador brasileiro a atuar no futebol inglês ao se transferir para o Newcastle United já no fim da década de 80.

Sua contratação pelo time britânico foi feita em 87, pouco tempo depois de marcar um gol com a camisa da Seleção Brasileira sobre a Inglaterra num jogo amistoso. Este fato trouxe muita confiança para os dirigentes da equipe, que encantados com o brasileiro, não viam muitas chances da negociação falhar.


A sua carreira no clube inglês, portanto, acabou não sendo de grande destaque. Ao todo, o artilheiro cearense disputou 60 partidas e marcou 20 gols pelo clube, de acordo com o site ogol.com.

Logo depois de deixar o Newcastle, o atacante retornou ao Palmeiras, e depois ainda jogou no Corinthians e no Fortaleza. Se aposentou em 92, após jogar no Shimizu S-Pulse, do Japão.

A apagada passagem de Bizu no Palmeiras

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Bizu jogando pelo Palmeiras

Nascido na baixada santista, mais especificamente em São Vicente, o atacante Cláudio Tavares Gonçalves, que ficou mais conhecido pelo apelido de Bizu, ganhou reconhecimento já na metade final de sua trajetória no futebol, quando se tornou um dos grandes ídolos e artilheiros históricos do Náutico, por onde passou por duas vezes. Antes de jogar no futebol pernambucano, ele teve uma passagem apagada pelo Palmeiras.

Bizu nasceu no dia 18 de junho de 1960, como já citado, na primeira cidade do Brasil. Porém, ele não começou a carreira no Santos ou em algum clube da Baixada Santista, mas sim no Caçadorense, do estado de Santa Catarina. Passou por diversos clubes menores até desembarcar no Palmeiras, para onde veio em 1987, recebendo o que era a primeira grande chance de sua carreira até ali, aos 27 anos.

Sua estreia veio em 17 de maio, numa partida diante do Botafogo de Ribeirão, vindo do banco de reservas, o que ocorreu na maioria das partidas seguintes. Seu desempenho não impressionou muito nos primeiros jogos. Passou aquele Paulistão inteiro em branco e não agradou a torcida do Palmeiras, que criticava o atleta constantemente, num dos períodos mais esquecíveis da história do Verdão. Marcou seus dois primeiros gols apenas no Brasileirão, diante do Santa Cruz, em 28 de outubro.

Marcou mais um gol ainda no ano de 1987, contra o Botafogo e em 1988 seguiu como uma opção pouco querida pelo torcedor alviverde. Seguiu no clube em 1988, a despeito das críticas e marcou um gol durante a disputa do Paulistão, na partida diante do Botafogo de Ribeirão. Fez seu último jogo pelo Alviverde Imponente em 10 de abril, diante do São Paulo e então se despediu do clube, indo justamente ao Náutico.

No total, em 31 jogos pelo Palmeiras, Bizu marcou apenas quatro gols. Jogou profissionalmente até 1994, quando pendurou as chuteiras atuando pelo Ceará. Após a aposentadoria, recebeu uma placa em sua homenagem do Náutico em 2012. 





A passagem de Estevam Soares como jogador do Sport

Por Lucas Paes 
Foto: Arquivo

Estevam levantando o Brasileirão de 1987 no Sport

Conhecido muito mais pela sua carreira de treinador, onde rodou por diversos clubes de várias divisões do Campeonato Brasileiro, o paulista Estevam Soares foi, antes de se tornar o treinador que é hoje, um zagueiro com passagens em diversos clubes do futebol brasileiro, incluindo o São Paulo numa era muito boa do Tricolor. Um dos times pelos quais ele passou foi o Sport, time do qual foi o capitão em 1987.

Estevam nasceu em Cafelândia, no interior de São Paulo, em 10 de junho de 1956 e antes de ir parar no futebol jogava voleibol. Foi inclusive campeão estadual infantil na modalidade. No esporte bretão, começou na base do Guarani, de onde subiu em meados dos anos 1970. Passou com sucesso pelo São Paulo, onde fez 117 jogos. Chegou ao Sport já na parte final de sua trajetória dentro das quatro linhas.

Chegou ao Sport depois de passar por outro titã do futebol nordestino, o Tricolor de Aço, o Bahia Esporte Clube. De característica sisuda e conhecido pelo estilo viril do seu futebol, Estevam foi titular absoluto daquela equipe, atuando em boa parte dos jogos tanto do Campeonato Pernambucano quanto do Brasileiro. Era um dos, se não o maior pilar defensivo do time treinado por um ainda jovem Emerson Leão. 


Se não teve sorte no estadual, a nível nacional Estevam foi um dos pilares da excelente e histórica campanha do time do Sport, no campeonato que ficou conhecido como Copa União e que causa até hoje uma enorme polêmica sobre o real campeão daquele ano. O regulamento previa um cruzamento entre os melhores do módulo amarelo e do módulo verde, o que não ocorreu e o Sport foi campeão numa disputa com o Guarani.

Dentro de campo, Estevam foi o capitão da equipe e levantou a histórica taça para a equipe rubro-negra. No total, naquele ano de 1987, ele disputou 44 partidas pela equipe do Sport. Deixou o clube ao final daquele ano, rumando ao Vitória. Seguiria jogando profissionalmente até 1993, quando pendurou as chuteiras no Primavera.

STF rejeita recurso do Flamengo, mantém Sport campeão de 87 e São Paulo com Taça das Bolinhas

Com informações da Agência Estado
Foto: Divulgação / Sport Recife

Os campeões de 1987

Nesta sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e negou o recurso do Flamengo para que o clube carioca fosse reconhecido como campeão brasileiro de 1987 e detentor oficial da Taça das Bolinhas. A decisão mantém o Sport como o único vencedor daquela edição e o São Paulo como o dono do troféu.

Entre os ministros que votaram contra o pedido da equipe rubro-negra estão Dias Toffoli, André Mendonça e Edson Facchin. Gilmar Mendes e Nunes Marques ainda não manifestaram os seus votos.

O Flamengo é sete vezes campeão do Campeonato Brasileiro. Em 1987, a competição foi dividida em dois módulos: Verde (primeira divisão) e Amarelo (segunda divisão). A equipe rubro-negra venceu o primeiro módulo, enquanto o time do Recife conquistou o segundo.

A CBF queria que os vencedores dos dois grupos se enfrentassem para definir o campeão geral da edição, mas o Flamengo recusou a disputa, e o Sport foi declarado campeão por desistência do rival.


Desde então, a equipe carioca busca o reconhecimento do título de 1987, mas não vem tendo sucesso. Em 2011, a CBF tentou resolver a situação de forma “pacífica” e passou a reconhecer o Flamengo também como vencedor da edição, mas em 2014 o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) anulou a resolução da entidade máxima do futebol e manteve o Sport como o único campeão.

Com a decisão de hoje, a Taça das Bolinhas fica com o São Paulo. O troféu é destinado ao primeiro clube que conquistasse o Campeonato Brasileiro três vezes de maneira consecutiva ou em cinco oportunidades. Em 2007, o time paulista recebeu a taça, tendo vencido a competição em quatro ocasiões anteriores (1977, 1986, 1991 e 2006).

A passagem de Adílio pelo Coritiba

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Adílio atuando no Coxa

Conhecido por ser um dos maiores ídolos da história do Flamengo, o meia Adílio fez parte dos maiores times da história do rubro-negro, sendo parte integral da "Era Zico" e conquistando absolutamente todos os títulos possíveis pelo time carioca. Depois de se formar e se criar como jogador no rubro-negro, após 10 anos atuando na Gávea, ele teve uma curta passagem pelo Coritiba, no final da década de 1980. 

Adílio é natural do Rio de Janeiro, nascendo na cidade quando essa era a capital brasileira, no dia 15 de maio de 1956. Jogando desde muito jovem nas categorias de base flamenguistas, subiu aos 19 anos e desde então começou a construir uma trajetória gigante na Gávea, fazendo parte do período mais épico da história do clube. Em 1987, após onze anos no clube, acabou encerrando sua passagem e indo atuar pelo Coritiba.

Chegou ao time paranaense para a disputa do Campeonato Brasileiro de 1987 e por acabou atuando na maior parte das poucas partidas que o time Coxa Branca fez naquele campeonato. Curiosamente, sua estreia se deu inclusive em um jogo contra o Flamengo. Não conseguiu repetir o mesmo nível de atuação de sua história no time carioca. 

Permaneceu no clube em 1988, mas acabou atuando em apenas oito partidas do campeonato paranaense. Tendo na época conseguindo adquirir seu próprio passe, Adílio acabou negociando com o Barcelona de Guayaquil e se aventurando no Equador, onde por sinal jogaria sua última Libertadores antes de pendurar as chuteiras. Encerrou sua trajetória no Coxa com 19 jogos e nenhum gol marcado.


Adílio chegou a atuar profissionalmente até meados da década de 1990, jogando principalmente em clubes menores a partir da sua passagem pelo Barcelona e pendurando as chuteiras no Barra Mansa, modesto clube carioca, em 1997. 

Walter Casagrande e sua trajetória no Porto

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Casagrande passou pelos Dragões nos Anos 80

Nesta segunda-feira, dia 15 de abril de 2024, o ex-atacante Walter Casagrande Júnior, um dos maiores ídolos da história do Corinthians, está completando 61 anos de idade. No decorrer da década de 80, o avançado chegou a defender as cores do Futebol Clube do Porto, mas a sua trajetória pelos Dragões acabou sendo abreviada por uma grave contusão. 

Sua transferência rumo ao time português foi concretizada em 86, logo depois de participar da Copa do Mundo daquele ano pela Seleção Brasileira. O seu passe foi comprado por cerca de 1 milhão de dólares, e se sagrou a contratação mais cara do futebol luso até aquele momento. 

Seu primeiro jogo com a camisa portista foi realizada no dia 11 de janeiro de 87, quando o clube azul e branco empatou em 2 a 2 com a equipe do Vitória de Guimarães, no Estádio das Antas. Na ocasião, Casão fez um dos gols do Porto.

Ainda naquele ano, participou da conquista da Copa dos Campeões da UEFA, competição essa que somente o Benfica havia vencido entre todos os times de Portugal. Só não pode jogar as fases finais do torneio porque fraturou a fíbula e acabou rompendo os ligamentos do pé esquerdo no duelo contra os dinamarqueses do Brøndby IF.


Ao todo, Casagrande disputou somente nove partidas em Portugal. Neste período, balançou as redes em duas oportunidades.

Após deixar os Dragões, ainda passaria pelo futebol italiano, onde foi muito bem atuando pelo Ascoli e o Torino. Em 93, o atacante retorna ao Brasil e atua por clubes como Flamengo, Corinthians, Paulista, até encerrar a sua carreira no São Francisco-BA, em 96.

Ziraldo desenhou mascotes dos times da Copa União de 1987

Com informações do GE.com
Arte: O Curioso do Futebol


O mineiro de Caratinga, Ziraldo, que faleceu neste sábado, dia 6, aos 91 anos, participou de inúmeras ações relativas ao futebol. Escreveu o livro "O Mais Querido em quadrinhos", desenhou a logo da camisa "Eu amo o Fla", feita pelo clube em 2004 para arrecadar fundos destinados para a construção de dois campos do Ninho do Urubu. Foi ele também quem desenhou a marca dos 100 anos de futebol do clube, comemorada em 2012. Mas, em 1987, ele redesenhou os mascotes dos 16 clubes da Copa União.

Ziraldo era flamenguista. Contudo, isso não nunca foi um problema. Ele era querido por diversos times do futebol brasileiro. Inclusive, chegou a desenhar diversos mascotes das mais variadas equipes do território nacional com seus traços característicos e inconfundíveis. Em 2009, fez publicou um livro em homenagem ao seu time do coração, chamado “Flamengo. O Mais Querido Do Brasil Em Quadrinhos”.

Fanático por futebol, Ziraldo foi contratado pelo Clube dos 13, que organizou a Copa União de 1987. O cartunista foi incumbido de desenhar os mascotes dos 16 clubes envolvidos na elite. Pela sorte do rubro-negro Ziraldo, o Flamengo dele seria campeão em 13 de dezembro daquele ano, após vitória por 1 a 0 sobre Internacional.


Na oportunidade, Ziraldo teve a chance de redesenhar o urubu que seu amigo Henfil lançara em 1967 no Jornal dos Sports, onde também criara mascotes dos outros grandes do Rio de Janeiro.

O escritor estava com a saúde debilitada há algum tempo, desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em 2018. A causa da morte não foi divulgada por sua assessoria.

Cilinho e os 'Menudos do Morumbi'

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Cilinho comandou os 'Menudos do Morumbi' nos Anos 80

Otacílio Pires de Camargo, ex-treinador popularmente conhecido apenas como Cilinho, estaria completando 85 anos de idade nesta sexta-feira, dia 9 de dezembro de 2024, caso ainda estivesse vivo. À beira do campo, teve uma trajetória muito bonita e passou por clubes tradicionais do futebol brasileiro, mas se destacou mesmo comandando o São Paulo no decorrer da década de 80.

Logo que chegou ao cargo técnico do Tricolor em 84, fez uma reformulação total no elenco Tricolor. Neste processo de mudança, alguns jogadores consagrados como Waldir Peres, Serginho Chulapa, Zé Sérgio, Humberto, Almir, Paulo César Capeta, Getúlio e Heriberto saíram do clube e abriram espaços para os jovens brilharem.

Foi neste período, que surgiram os 'Menudos do Morumbi'. Silas, Muller, Sidney, Márcio Araújo e Nelsinho conseguiram ter sequência e se firmaram no time titular. A maior surpresa foi a contratação do experiente Paulo Roberto Falcão, que apesar de já ter sido eleito "Rei de Roma",  não conseguiu encantar Cilinho e foi reserva de Márcio Araújo.

Além de dar chances à atletas em início de carreira, Cilinho também tinha uma grande visão para indicar contratações. Afinal, jogadores encomendados por ele, como o lateral direito Zé Teodoro, o volante Bernardo e o ponta direita Mário Tilico, tiveram boa trajetória pelo clube.


O comandante ainda dirigiu o São Paulo campeão Paulista de 87, em cima do Corinthians. Na decisão, Cilinho escalou o Tricolor com Gilmar Rinaldi; Zé Teodoro, Adilson, Darío Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas e Pita; Muller, Lê e Edivaldo.

Ao longo de sua passagem como treinador são paulino, foram 243 partidas à frente do time profissional. Sob seu comando, o Tricolor teve 108 triunfos, 85 empates e 50 revés, de acordo com o "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa.

Aldair e sua trajetória pelo Flamengo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Aldair foi um bom zagueiro no Mengão na segunda parte dos Anos 80

O ex-zagueiro Aldair, campeão do mundo em 1994 com a Seleção Brasileira, completa o seu 58º ano de vida nesta quinta-feira, dia 30 de novembro de 2023. No começo de sua jornada como atleta, o defensor teve uma boa trajetória pelo Flamengo durante a segunda metade da década de 80.

A chegada de Aldair Nascimento dos Santos à Gávea foi concretizada em 1985, pouco tempo após ser 'dispensado' do Vasco, time pelo qual seu pai era fanático. Passou a jogar na várzea e chamou a atenção de ninguém mais do que Juarez dos Santos, que havia sido jogador do Flamengo entre 62 e 67, e o levou para mostrar o seu futebol nas categorias de base do Rubro-Negro em 82.

Três anos depois, quando já tinha 19 anos de idade, passou a fazer parte do elenco profissional do Mengão. Na época, teve a chance de jogar junto com eternos ídolos do Fla como Leandro, Zico e Andrade. Sua vida não foi fácil no começo. Afinal, teve que superar a concorrência de Mozer que jogou no time vermelho e preto de 80 a 87.

No clube do Rio de Janeiro, fez parte das conquistas do Campeonato Carioca de 86 e da Copa União de 1987, um dos torneios que acabaram sendo reconhecidos como o Brasileirão que conhecemos hoje. Saiu do Flamengo em 1989, quando passou a também ser convocado para defender a Seleção Brasileira. Ao todo, disputou um total de 184 jogos e marcou 12 gols com o manto.


Na sequência de sua carreira, Aldair rumou para o velho continente e passou por clubes como o Benfica, Roma e Genoa. Em certo momento, retornou ao Brasil para defender Rio Branco do Espírito Santo, mas optou por pendurar as chuteiras no Murata, de San Marino.

A passagem do meia Milton no Coritiba na década de 80

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Milton na época em que defendeu o Coritiba

Milton Luiz de Souza Filho foi um bom meio-campista, que fez boa parte da sua carreira no futebol europeu. O jogador surgiu na década de 80, e atuando no Brasil teve uma ótima passagem pelo Coritiba, onde conseguiu se destacar e chamou a atenção de outros clubes. 

O jogador nasceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de novembro de 1961, e começou a sua carreira no Resende, onde ficou duas temporadas. Depois do seu começo no clube do interior do Rio de Janeiro, Milton foi para o Nacional do Amazonas, também ficando durante dois anos no time. 

Após essas duas passagens, o jogador chegou para atuar no Coritiba, ainda como uma jovem promessa, mas que teria um grande potencial. Em 1987 foi muito importante para o time, ganhando rapidamente a vaga no time titular, mostrando toda a sua categoria. 

Milton a cada partida mostrava mais evolução, dominando o meio de campo, e dando passes com muita classe. O jogador era muito inteligente dentro de campo, sabia se posicionar e antecipava praticamente todas as jogadas.


Em 1987 foi premiado com a Bola de Prata da Revista Placar por seu desempenho na Copa União. Com as suas grandes atuações, em 1988, foi chamado para as Olimpíadas, na Coreia do Sul, o que seria uma grande oportunidade para mostrar seu futebol para o resto do mundo. 

E foi exatamente o que aconteceu, com a medalha de prata conquistada na competição, o jogador foi um dos destaques da equipe, chamando a atenção de alguns clubes do futebol europeu. 

Ainda em 1988, o jogador acabou sendo negociado com o Como, da Itália, onde teria uma grande oportunidade em sua carreira. Após sua passagem pelo futebol italiano, o jogador foi para a Suíça, onde permaneceu até o fim da sua carreira em 1998.

A medalha de ouro do Brasil no futebol masculino do Pan de 1987

Com informações do Terra
Foto: arquivo

Brasileiros comemoram o título em Indianápolis

Neste sábado, dia 4, o Brasil decide a medalha de ouro do futebol masculino dos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023 contra os donos-da-casa chilenos. A última vez que a Canarinho conquistou este título foi em 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos, contra o mesmo Chile na decisão.

Em 1987, o Brasil reunia-se para a disputa do Pan-Americano de Indianápolis, nos Estados Unidos. Porém, com severos desfalques. Carlo Alberto Silva, inicialmente, se baseara no elenco que havia disputado o Pré-Olímpico em abril daquele ano para fazer a convocação.

No entanto, jogadores como Jorginho, Romário, Bebeto e Mirandinha não foram liberados por Vasco, Flamengo e Palmeiras, respectivamente. Entre lesões e atletas vetados pelos clubes, o Brasil teve apenas 11 jogadores no primeiro treino realizado nos EUA, incluindo Raí e Douglas (do Cruzeiro), que também apresentavam problemas físicos.

O time precisou de muita garra lá em Indianápolis. O Vasco não liberou jogadores, o Flamengo também boicotou. Teria só 11 jogadores, e ainda com algumas complicações. O treinador Carlos Albertoteve de chamar mais gente. Foi aí que vieram o Careca, do Cruzeiro, que jogou muito, o Washington (Fluminense), Ademir (Cruzeiro) e André Cruz (Ponte Preta).

Mesmo com os desfalques, a Seleção que seguiu para o território estadunidense contava com ótimos nomes: Além de Taffarel e Ricardo Rocha, que mais tarde seriam campeões da Copa do Mundo de 1994, estava Valdo, convocado para o Mundial do ano anterior e que depois esteve na Copa de 1990.

Outros nomes com "bagagem" de decisões eram Evair e João Paulo, que ao lado de Ricardo Rocha, chegaram à final do Campeonato Brasileiro de 1986, com o Guarani. Enquanto sobrava qualidade, faltava em quantidade. O número reduzido de jogadores proporcionou uma situação para lá de inusitada, lembrada com carinho pelo elenco brasileiro.

No dia 10 de agosto de 1987, a Seleção Brasileira estreou no Pan-Americano de Indianápolis com uma goleada por 4 a 1 sobre o Canadá, considerado o time mais frágil da competição. Em seguida, venceu por 3 a 1 a equipe de Cuba, que era fisicamente muito bem dotada, mas, como ainda é hoje, não carregava tradição no futebol.

O primeiro grande desafio, no último jogo da primeira fase, seria contra o Chile, que um mês antes tinha sido o algoz da equipe canarinho na Copa América. Com o Brasil já classificado, Carlos Alberto Silva poupou alguns jogadores e o duelo acabou sem gols. As equipes viriam a se enfrentar novamente na final da competição, mas antes, o time brasileiro teve pela frente uma verdadeira batalha nas semifinais, contra o México.

A seleção mexicana, com um time semelhante ao que havia disputado em casa a Copa do Mundo de 1986, era a favorita à conquista em Indianápolis. O duelo entre 'La Tri' e o Brasil, as duas equipes mais técnicas do torneio, porém, foi marcado pela rispidez. Ainda no primeiro tempo, Ademir e España foram expulsos. A violência continuou no intervalo, quando os jogadores encontraram-se no túnel dos vestiários e trocaram fortes agressões. A Seleção Brasileira venceu prorrogação por 1 a 0, com gol de Evair após cruzamento de Valdo, e voltou a encontrar os chilenos na decisão.


A decisão - Cerca de dois meses antes do dia 21 de agosto de 1987, quando Brasil e Chile decidiram o futebol masculino do Pan de Indianápolis, os mesmos países entraram em campo pela Copa América. Também comandada por Carlos Alberto Silva, e com nomes que se repetiam em relação ao time que estavam nos EUA - como Geraldão, Valdo, Edu Maragon, Douglas, Raí, Nelsinho e Ricardo Rocha - o escrete canarinho foi goleado por 4 a 0 pelos chilenos e eliminado na primeira fase da Copa América.

Os dois jogos ainda foram marcados por outra coincidência. Assim como a derrota acachapante em julho de 1987, em Córdoba, na Argentina, a final do Pan teve a expulsão de Nelsinho, lateral-esquerdo do São Paulo. Um filme passava na cabeça da equipe brasileira. No fim das contas, o Brasil bateu a seleção chilena por 2 a 0, com gols de Washington e Evair, ambos na prorrogação.

Claudio Borghi e sua apagada passagem pelo Milan

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Borghi teve uma trajetória apagada pelo Milan no fim da década de 80

O ex-meia argentino Claudio Daniel Borghi, conhecido somente como Claudio Borghi, celebra o seu 59º ano de vida nesta quinta-feira, dia 27 de setembro de 2023. Após ser campeão do mundo com a Albiceleste, o atleta teve uma passagem apagada pelo Milan no fim da década de 80.

Sua chegada aos Diavolos veio a acontecer após um aparecimento meteórico no Argentinos Juniors no começo dos Anos 80, sendo até considerado como um "Novo Maradona" logo quando surgiu. Platini viu suas atuações e falou dele para Berlusconi, que veio a tornar dono do clube Rossonero em Fevereiro de 86.

Foi contratado pela equipe de Milão, mas não foi de maneira imediata. Antes de ser campeão do mundo com a Seleção Argentina na Copa de 1986, não aceitou ser emprestado para o Ascoli, e acabou ficando no El Bicho por mais um ano.

Em 87, embarcou na Itália mas não conseguiu se dar bem no novo time. Teve uma série de problemas e até chegou a se desentender com  Arrigo Sacchi, treinador do Milan na época. Sem muito espaço, foi emprestado para o Como Calcio.


Após não dar certo no futebol italiano, ainda defendeu clubes como Neuchâtel Xamax, River Plate, Flamengo, Independiente, Unión Santa Fé, Huracán, Colo-Colo, Platense, Correcaminos AUT, O'Higgins e Audax Italiano na sequência de sua jornada futebolística. Encerrou a sua carreira profissional em 1999, depois de jogar no Santiago Wanderers por uma temporada.

A passagem de Cristóvão Borges pelo Grêmio

Por Ricardo Pilotto
Foto: Juha Tamminen

Cristóvão jogou no Imortal Tricolor no fim dos Anos 80

Cristóvão Borges dos Santos, ex-volante baiano que atualmente como treinador, está celebrando o seu 64º aniversário nesta sexta-feira, dia 9 de junho de 2023. No decorrer de sua carreira de atleta, ele defendeu as cores do Grêmio no fim dos Anos 80.

Esta passagem do meio campista pelo Imortal Tricolor aconteceu entre 1987 e 1989, depois de ser surgir nas categorias de base do Bahia, clube onde também se profissionalizou, e rodar por clubes como Fluminense, Operário-MS, Atlético Paranaense, Santa Cruz e Corinthians. Chegou em terra gaúcha em uma época que o clube gremista vinha montando bons times.

Segundo o site Gremiopedia, Cristóvão disputou 125 jogos com a camisa do Grêmio e balançou as redes adversárias em 21 oportunidades. Neste período, foi tricampeão estadual em 87, 88 e 89. Neste último ano em que jogou pelo time azul, branco e preto de Porto Alegre, conquistou a primeira edição da Copa do Brasil foi convocado para atuar pela Seleção Brasileira.


Na sequência de sua carreira, o volante ainda veio a jogar em clubes como Guarani, Portuguesa, Atlético Mineiro e pendurou as chuteiras no Rio Branco de Americana em 1994. Aposentado, se tornou treinador e dirigiu Vasco da Gama em duas passagens, Bahia, Fluminense, Flamengo, Atlético Paranaense, Corinthians, Atlético Goianiense e seu trabalho mais recente foi no Figueirense neste ano.

O início de Fernando Hierro no Real Valladolid

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Hierro iniciou a carreira no Real Valladolid

Nascido em Vélez-Málaga, uma autônoma comunidade da Andaluzia na Espanha, o ex-zagueiro Fernando Ruiz Hierro, conhecido popularmente também como Fernando Hierro, está completando 55 anos de idade nesta quinta-feira, dia 23. Apesar de ser muito lembrado por dedicar a maior parte da sua carreira ao Real Madrid entre o fim dos anos 80 e começo dos Anos 2000, poucos se lembram do início de carreira profissional do 'El Jefe' aconteceu no Real Valladolid, da Espanha.

Revelado no futebol juvenil do Vélez-Málaga, time de sua terra natal que disputava torneios regionais, também atuou nas categorias de base das do Atlético Malagueño e do Torre del Mar. Em meados de 1985-86, voltou ao Vélez, clube no qual ficou por mais dois anos. 

Sua transferência para o Real Valladolid aconteceu finalmente em 87. Permaneceu no clube blancovioleta por duas temporadas, disputou um total de 60 partidas e balançou as redes adversárias em três oportunidades.


Na sequência da sua trajetória futebolística ainda jogou no Real Madrid, clube onde disputou mais de 600 jogos entre 1989 e 2003 e conquistou muitos títulos, no Al-Rayyan e encerrou a sua carreira como jogador de futebol profissional no Bolton Wanderers, em 2005.

A trágica morte do treinador Carlos Castilho em 1987

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Castilho cometeu suicídio em 1987

Nesta quinta-feira, dia 2 de fevereiro de 2023, se completam 36 anos da trágica morte do ex-goleiro e treinador Carlos José Castilho, popularmente conhecido apenas como Castilho. Tal fato aconteceu quando o então comandante tinha 59 anos de idade.

Nascido em 27 de novembro de 1927, no Rio de Janeiro, Castilho dedicou grande parte da sua carreira como jogador atuando pelo Fluminense, além de ser um dos representantes da seleção brasileira, nas Copas do Mundo de 50, 54, 58 e 62. No seu segundo mundial, foi ele foi titular absoluto. 

Um história inusitada de sua trajetória como goleiro aconteceu em 1957, quando ele chegou a fraturar o dedo mínimo pela quinta vez e optou por amputá-lo do que fazer o tratamento que o médico havia sugerido. Duas semanas após o episódio de tirar tal membro, ele já estava novamente à disposição para voltar a jogar com a camisa do Tricolor das Laranjeiras.

Após pendurar as luvas, continuou trabalhando com futebol e se tornou treinador. Iniciou sua trajetória como comandante no Vitória em 1973 e 1974, clube onde se sagrou o técnico que mais tinha dirigido e conquistado triunfos na Série A do Brasileirão até 2009, ano em que foi superado por Vagner Mancini. Posteriormente, treinou Operário do Mato Grosso do Sul e o Inter, ambos em 1977. Em 1984, assumiu o comando do Santos e levou o Peixe à conquistar o Campeonato Paulista daquela temporada. 


A morte de Castilho - Foi então, que no dia 2 de fevereiro de 1987, o ex goleiro acabou seifando a sua própria vida aos 59 anos ao se jogar de uma janela, pouco depois de fazer uma visita a sua então esposa. Embora algumas versões contem que Castilho estivesse em depressão por conta do esquecimento do público, o real motivo do suicídio ainda é desconhecido pelos familiares do ex-goleiro e treinador.

A passagem de Mauro Galvão pelo Bangu

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Mauro Galvão atuou no Bangu 

Hoje afundado em divisões inferiores do futebol nacional e lutando inclusive para fazer campeonatos bons no Cariocão, o Bangu já foi um dos times "pequenos" de mais sucesso no futebol brasileiro, principalmente na década de 1980. Os investimentos do bicheiro Castor de Andrade fizeram com que o clube chegasse no topo. Uma das contratações da época dourada do time de Moça Bonita foi Mauro Galvão, que completa 61 anos neste dia 19.

Mauro Galvão chegou ao Bangu saindo do Inter, de onde havia iniciado a carreira e passado anos jogando. O zagueiro havia acabado de integrar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1986 e acabou convencido por Capergiani e por Castor de ir ao clube para participar do ambicioso projeto de ser campeão do Brasileirão de 1986.

Mauro Galvão foi titular do time que distou da sonhada conquista, ficando apenas na segunda fase da competição e vendo ainda o rival América chegar a semifinal da competição, sendo eliminado pelo campeão São Paulo. Foi titular do time durante a maior parte da competição, mas a campanha frustrou todos os envolvidos, já que o Bangu havia sido vice-campeão do Brasileirão apenas um ano antes, perdendo o título para o Coritiba.


Em 1987, foi parte do time que conquistou Taça Rio, tendo ficado com a terceira colocação ao final do Campeonato Carioca. Seguiu como titular dos alvirrubros durante a Copa União daquele ano, quando o time acabou eliminado nas semifinais do seu módulo para o Guarani. Ao final daquele ano, foi junto com Marinho e Paulinho Criciúma para o Botafogo.

No total, em duas temporadas em que vestiu a camisa do Bangu, Mauro Galvão esteve em campo em 68 jogos, marcando um total de três gols pelo clube. Ele esteve em atividade até o ano de 2001, quando pendurou as chuteiras jogando pelo Grêmio. 

Felipão e seu primeiro título pelo Grêmio em 1987

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Felipão comandando o Grêmio em 1987 com Celso Roth ao lado

Um dos maiores técnicos da história do futebol brasileiro e último campeão do mundo pela seleção completa 74 anos. Luiz Felipe Scolari, também conhecido apenas como Scolari ou Felipão , nasceu em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, no dia 9 de novembro de 1948, e se tornou um monstro na beira do gramado. Em 1987, ele conquistaria o seu primeiro título pelo Grêmio: o Gauchão.

Felipão iniciou sua carreira como técnico em 1982, quando se aposentou no CSA e já assumiu o clube para treinar. Ele começou muito bem seu novo ciclo, ajudando a conquistar o título alagoano. Mas, ele ficou pouco tempo por lá e logo retornou ao futebol gaúcho, quando rodou por alguns clubes.

Ele começou a rodar pelo Juventude, clube que havia jogado também, mas logo depois foi para o Brasil de Pelotas e na sequência foi se aventurar no Oriente Médio, quando assumiu a equipe do Al-Shabab. Após a sua temporada fora do Brasil, ele retornou para o CSA, depois voltou ao futebol Gaúcho para treinar o Pelotas e depois o Juventude novamente.

Na sua segunda passagem pelo Juventus, ele começou a ter mais destaque, pois foi fazer uma série de amistosos no Oriente Médio com a equipe e acabou voltando invicto, chamando a atenção de grandes times gaúchos. Em 1987, chegou para assumir o Grêmio, um dos maiores clubes nacionais.

No dia 3 de junho ele estreou na equipe, logo na parte final do campeonato gaúcho, pegando o time nas últimas rodadas da fase final da competição. O Grêmio não conseguiu ser líder em nenhuma fase anterior, mas mesmo assim conseguiu classificar entre os seis melhores, mas atrás de Internacional e Caxias, clubes que venceram as duas fases anteriores.

As duas equipes vencedoras entraram na última fase com um ponto a mais e largaram na frente, mas o Grêmio conseguiu fazer excelentes jogos e teve uma grande campanha com Felipão no comando. Na comissão técnica, um preparador físico que depois ficaria conhecido como treinador: Celso Roth.

Felipão conseguiu chegar na última rodada empatado em pontos com o Internacional e os dois se enfrentaram na partida final, caso empatasse teria uma partida extra, mas isso não ocorreu. A equipe do Grêmio entrou em um ritmo muito forte, disputando todas as jogadas e o Inter acabou entrando um pouco desligado no jogo.


A equipe do Grêmio aproveitou e em 18 minutos marcou três gols e conseguiu ter uma tranquilidade maior durante a partida. O Inter ainda conseguiu fazer dois gols e deu um sufoco no final, mas a equipe de Felipão conseguiu segurar e garantiu o título do Campeonato Gaúcho.

Esse foi o primeiro título de Felipão no Grêmio e que mostrava um grande potencial na beira dos gramados, tanto que ao longo do tempo o técnico conquistou grandes títulos no clube e se tornou um dos maiores treinadores da história do Grêmio.

O início de Marco van Basten no Ajax

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Marco van Basten jogou no Ajax entre 1982 e 1987

Natural da cidade de Utrecht, Marcel "Marco" van Basten, muito conhecido por ser um dos maiores jogadores da história do futebol holandês, está completando 58 anos de idade nesta segunda-feira, 31. Em seu tempo de atleta, ele defendeu apenas dois times: em deles, foi o Ajax, clube que o consagrou para o futebol mundial.

Tudo começou quando o pai, que foi jogador e incentivava seus filhos a seguirem o mesmo caminho. Por gostar muito de futebol, Van Basten, para se aperfeiçoar, tinha o costume de descrever, através de desenhos, algumas jogadas dos seus grandes ídolos, dentre eles, Johan Cruijff a Didier Six. E foi justamente no Ajax, do próprio Crujiff, que ele estreou em 1982.

Seu primeiro aparecimento dificilmente poderia ser melhor. Isso porque, ele entrou em campo durante a partida, no lugar de Cruijff e fez um gol. Aos poucos, essa troca passou a ser frequente, e com o tempo, o garoto ganhou o carinho dos torcedores do Ajax e também da Seleção da Holanda, na qual debutou no ano de 1983.

Com uma grande noção de posicionamento, postura imponente e muito elegante, velocidade e um grande espírito coletivo, além de também ter um enorme faro de gol como característica. Logo na sua primeira temporada como atleta profissional, Marco ajudou o time de Amsterdam a conquistar a Eredivisie. Naquela época, outros dois fatores já eram evidentes: uma era sua amizade com Frank Rijkaard, e a outra, a sua fragilidade exposta em suas pernas longas e também de poucos músculos, algo que foi notado pelos zagueiros adversários rapidamente.

No decorrer do tempo, Van Basten foi se irritando com o zagueiros adversários pelas fortes divididas e passou a "revidar" as pancadas que levava. Numa dessas, levou a pior quando sofreu a sua primeira lesão mais séria no tornozelo, em um jogo válido pelo Campeonato Holandês. Depois disso, passou a usar arma da humilhação perante os rivais, como se fosse uma "revanche".

Ainda no Ajax, venceu o campeonato e a copa nacional na sua segunda temporada e a última de Cruijff como atleta dos Godenzonen. A terceira vez que ganhou a Eredivisie foi em 1985, e no ano seguinte, ficou marcado por duas vitórias, sendo elas, a nova conquista na Copa Holandesa e a volta de Johan Cruijff, mas como treinador. Na temporada 1986/87, exatamente quatorze anos depois de conquistar o seu último título de Copa dos Campeões da UEFA, o Ajax ficou muito perto de ficar um troféu de âmbito continental, já que o time da capital neerlandesa chegou na  decisão da Recopa Europeia, que era considerada a segundo taça interclubes mais cobiçada no continente. Pouco antes da bola começar a rolar na final, que seria disputada diante do Lokomotive Leipzig, time da Alemanha Ocidental, teve de ouvir a pesada frase de Cruijff: "se você não vencer, eu destruo você". Van Basten não se intimidou, balançou as redes na marca dos 21' da primeira etapa e levou os Amsterdammers à gloria.


Esta conquista acabou sendo o seu ápice no Ajax, clube onde se sagrou como o maior goleador do campeonato nacional desde 84. Isso fez com que o Milan, um clube gigante do futebol italiano que vinha passando por um momento de reconstrução após dois rebaixamento para a Serie B lá no começo da década de 80, resolveu contratá-lo.

Com isso, se despediu do time holandês com 174 partidas disputadas e 154 gols anotados neste período de cinco anos. Depois de ter pendurado as chuteiras em 93, Marco van Basten chegou a voltar ao clube de Amsterdamm, mas para assumir o cargo de treinador, assim como Cruijff, um de seus maiores ídolos.

A passagem de Paul Ince pelo West Ham

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Ince começou a carreira nos Hammers

Paul Emerson Carlyle Ince, popularmente conhecido apenas como Paul Ince, está completando 54 anos de vida nesta sexta-feira, 21 de outubro. O ex-jogador britânico atuava como volante e fez parte do plantel do West Ham logo no início da sua carreira.

Nascido em Ilford, município localizado no Leste da capital inglesa, Ince se tornou jogador de futebol profissional em 1986, pela equipe do West Ham United, depois de jogar nas categorias de base do clube londrino. No seu ano de debutante, fez parte do time reserva dos Hammers que conquistou o título do Football Combination em maio.

Após seu primeiro jogo diante do Southampton, em casa, em dezembro, Paul apareceu como um dos jovens mais promissores do futebol inglês. A sua melhor apresentação no time londrino foi na goleada pelo placar de 4 a 1 para cima do Liverpool pela Copa da Liga, marcando dois gols. Na ocasião, o Reds tinham um time muito forte e terminaram como os grandes campeões da Liga, em 88.

Em sua última temporada, continuou atuando em bom nível e acabou sendo vendido ao Manchester United, clube onde teve um grande momento em sua carreira, no ano de 1989. Na sequência de sua trajetória no futebol, teve uma curta passagem pela Internazionale de Milão e depois retornou a Terra da Rainha. Nessa volta ao Reino Unido, vestiu também as camisas de clubes como Liverpool, Middlesbrough, Wolverhampton Wanderers, Swindon Town e veio a se aposentar dos gramados após defender o Macclesfield Town.


Paul Emerson Carlyle Ince, neste período em que esteve nos Hammers, disputou um total de 81 jogos pelo clube. Apesar de não ter a marcação de gols como uma de suas grandes características, balançou as redes adversárias em 11 oportunidades, segundo o site ogol.com.

Julio Olarticoechea e sua história na Seleção Argentina

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Olarticoechea defendeu a Seleção Argentina nos anos 80

Julio Jorge Olarticoechea, conhecido mundialmente apenas como Julio Olarticoechea, está completando 64 anos de idade nesta terça-feira, 18. Enquanto era jogador profissional, o zagueiro jogou pela Seleção Argentina no anos 80.

Natural de Saladillo, cidade localizada na província de Buenos Aires, Olarticoechea começou a defender a Albiceleste em 1982, quando disputou a sua primeira Copa do Mundo. Foi a partir deste ano, que o defensor foi ganhando mais oportunidades e passou a ser convocado frequentemente.

Sua outras participações em competições de Seleções aconteceram nos anos seguintes, estando no elenco que disputou a Copa América de 83. Em 1986, fez parte da Albiceleste campeã da Copa do Mundo, seu único título pela Seleção.

Na temporada seguinte, jogou a sua última competição sul-americana. Já o seu último mundial foi em 1990, copa na qual a Argentina ficou com o vice campeonato ao perder para a Itália na grande decisão.

Segundo o site ogol.com, Julio Olarticoechea disputou um total de 27 partidas com a camisa da Seleção Argentina entre 82 e 90. Em todo este período, participou de três Mundiais (1982, 1986, 1990) e duas Copas América (1983, 1987).

Além da Albiceleste, o defensor, que foi revelado pelo Racing Club, também atuou em clubes como o River Plate, Boca Juniors, Nantes, Argentinos Juniors ao longo de sua carreira. Se aposentou em 1992, após jogar Deportivo Textil Mandiyú, da Argentina.


Mesmo já tendo pendurado as chuteiras, o ex-zagueiro voltou a prestar serviços para a Seleção de seu país. Isso porque, a AFA precisava de um treinador para as Olimpíadas de 2016, sediada no Brasil, e escolheu Olarticoechea para assumir o comando da equipe.
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