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A boa passagem de Zé Alcino pelo Grêmio

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Zé Alcino atuando pelo Grêmio

O futebol gaúcho é o berço de vários jogadores que fizeram história no futebol brasileiro, seja limitados a terras locais ou que terminaram virando lendas no Brasil e no mundo inteiro, desde sujeitos como Sandro Sotili até lendas como Falcão. Um dos bons nomes que surgiu nos Pampas, com grande sucesso principalmente na década de 1990, foi o polivalente atacante Zé Alcino, que completa 49 anos neste dia 8 de junho e fez sucesso em sua passagem pelo Grêmio. 

Zé chegou ao Tricolor Gaúcho vindo basicamente direto do maior rival do Grêmio, o Inter. Havia atuado pelo Internacional por empréstimo, ainda como uma jovem promessa, no ano de 1995. Chegou a conviver durante algum tempo com a lenda gremista Jardel, grande atacante daquele time, mas de fato acabaria se tornando uma espécie de substituto do goleador, ainda que atuasse mais e melhor como segundo atacante.

Fez dupla com Jardel nos seus primeiros momentos no clube. Estreou em fevereiro de 1996, numa partida diante do São Luiz, que terminou com vitória gremista por 4 a 0 e teve um dos gols marcados por ele. É um dos grandes destaques do time campeão do Campeonato Gaúcho em 1996. Também faz parte do time que ganha a Recopa Sul-Americana em cima do Independiente, também no primeiro semestre, no Japão. 

Ainda em seu primeiro ano pelo Grêmio, Zé Alcino faz com Paulo Nunes a dupla de ataque do time campeão do Brasileirão daquele ano, sendo Zé um jogador que mais criou do que marcou gols naquela competição, onde Paulo Nunes foi o artilheiro. No ano seguinte, acaba tendo também grande importância na conquista do título da Copa do Brasil de 1997, onde novamente era um dos destaques do time gremista campeão.


Se em 1998 o time gremista teve um ano "sabático" naquela década de ouro, ele seguiu bem no clube e em 1999 ajudou nas conquistas tanto do Campeonato Gaúcho quanto da Copa Sul, que seriam suas últimas pelo time gremista. Seu último grande feito pelo Imortal rendeu até apelido, quando marcou três gols diante do Flamengo no Maracanã e virou o "Zé do Maracanã". Aqueles foram inclusive seus últimos gols pelo clube. Encerra sua passagem ao final daquele ano.

No total, Zé Alcino atuou durante três temporadas na Azenha, entrando em campo em 185 jogos e marcando 48 gols. Deixou o Grêmio ao final daquele ano para se transferir ao futebol francês, sendo negociado com o Nancy, da França, encerrando assim sua passagem no Olímpico. 

A passagem de Robert pelo Grêmio

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Robert jogando pelo Grêmio 

Conhecido principalmente pelas passagens pelo Santos, clube onde qual é de certa forma ídolo da torcida, o ex-meia baiano Robert teve uma carreira de destaque no futebol brasileiro, tendo atuado em diversos clubes grandes e inclusive atuando pela Seleção Brasileira em algumas partidas. O ex-atleta, que completa 52 anos neste dia 3 de abril teve uma passagem pelo Grêmio no final dos anos 1990, atrapalhada por lesões.

Robert chega ao Grêmio em 1997 atendendo a um pedido do treinador Felipão, que queria o atleta no seu time. Havia jogado muito bem pelo Santos nos dois anos anteriores, sendo parte do time que foi vice-campeão brasileiro em 1995 e vinha jogando bem em 1997 antes de ser contratado pelo time gremista.

Estreou pelo Grêmio no torneio amistoso da Copa dos Campeões Mundiais, onde inclusive atuou contra o Santos. Na estreia pelo Grêmio no Brasileirão sofreu um dos momentos mais dramáticos de sua carreira, quando saiu do jogo aos 40 minutos, devido ao rompimento do Ligamento Cruzado Anterior do joelho. A lesão o afastaria do futebol por quase um ano e seria decisiva para que sua passagem no Tricolor não vingasse. 


Voltou a atuar no ano de 1998, mas se tornou reserva e passou a atuar muito menos pelo Imortal. Esteve em campo apenas em 13 jogos no ano inteiro, sem se destacar muito e perdendo espaço no time gremista. Em 1999, atuou em mais jogos no início do ano, inclusive marcando um gol diante do Inter de Santa Maria no Gauchão e fez parte do time que ganhou a Copa Sul. Mesmo assim, acabou sendo emprestado ao Atlético Mineiro. 

Seria o fim de sua passagem pelo Grêmio. No Galo, faria um ótimo Brasileirão, sendo destaque do time vice-campeão do torneio e acabaria retornando ao Santos no início de 2000. Pelo Tricolor, atuou em 25 partidas, marcando apenas um gol, justamente o já citado diante do Inter de Santa Maria. Foi campeão da Copa Sul pelos gremistas. 

Santos fica no empate com o Grêmio fora de casa pelo Brasileirão Sub-20

Por Lucas Paes
Foto: Rodrigo Fatturi/Grêmio

Jogo disputado em Eldorado do Sul

Nem para um lado, nem para o outro. O Santos foi até o Estádio Airton Ferreira da Silva, em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul e empatou com o Grêmio por 1 a 1, em jogo disputado na noite desta sexta, dia 24 de março, por mais uma rodada da primeira fase do Brasileirão Sub-20 deste ano. Com o resultado, o Peixe segue com boa campanha na parte de cima da tabela, ainda tentando buscar até a primeira posição do grupo. 

Terceiro colocado do grupo B com 7 pontos, o Santos vinha de vitória sobre o Atlético Goianiense pelo placar de 4 a 2 em seu último jogo na competição. O Imortal, que está em sexto, tem seis pontos e vem de derrota para o Cruzeiro por 4 a 2 em seu último jogo no campeonato.

O jogo começou surpreendentemente agitado. Aos dois minutos, Fernandinho mandou de longe por cima do gol. Pouco depois, o Grêmio respondeu num perigoso ataque de Rubens que foi interceptado pela defesa. Aos seis minutos, Lian chutou cruzado para a área e Jefinho teve boa chance, mas mandou por cima da meta. O imortal empurrava o Peixe para sua defesa e aos 13', Jefinho só não abriu o placar devido a linda intervenção de João Victor. 

Aos 20', curiosamente, na primeira vez em que acertou um ataque mais organizado, o Santos pulou na frente, numa bonita jogada de Kevson, que cruzou no chão, o goleiro gremista espalmou e acabou apenas amortecendo para Rodrigo Cézar marcar. Três minutos depois, Jefinho teve outra boa chance, mas cabeceou mal e João Victor ficou com ela. Depois do gol, o Peixe melhorou no jogo e criou algumas chances, sem muito perigo ao gol gremista. 

Quando parecia certo que o primeiro tempo terminaria em vitória santista, o Tricolor empatou. Cuiabano avançou, cruzou, João Victor não defendeu e Ronald bateu errado mas conseguiu fazer. O primeiro tempo terminou mesmo em igualdade. 

Na etapa final, o jogo ficou mais parado. A exceção deu um chute errado de Pedro Clemente na área nos primeiros segundos, o jogo seguiu sem grandes lances de perigo, a não ser uma dividida de Lian com o goleiro santista aos 13 minutos que foi parada por impedimento até a metade do primeiro tempo. Aos 25', Patati chutou com perigo por cima numa boa chance do Santos.

A partir dos 30 minutos, o Tricolor passou a assustar em algumas chegadas. Na melhor delas, aos 38', Lucas Kauã pegou uma bola na entrada da área e chutou com perigo ao lado do gol. Aos 39', Ronald perdeu uma oportunidade inacreditável, numa bola aérea que sobrou no pé dele na pequena área e ele dominou, mas mandou por cima. 


O Imortal ensaiou uma pressão e assustou várias vezes, mas quase tomou o segundo numa bola cruzada por Felipe Laurindo para Wesley Patati quase chegar. Já nos acréscimos, o Grêmio teve uma chance derradeira num chute de Cuiabano para defesa de João Victor aos 46 minutos. No fim das contas, o placar foi mesmo de 1 a 1. 

Agora, o Grêmio volta a campo na próxima quarta, dia 29, quando visita o São Paulo, no CT de Cotia, em Cotia, às 20 horas. O Peixe recebe o Goiás no dia seguinte, às 15 horas, no CT Rei Pelé, em Santos, litoral do estado de São Paulo. 

Há 20 anos, Santos perdia para o Grêmio no Olímpico, mas era finalista do Brasileirão

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

O Grêmio venceu mas não levou

O dia 4 de dezembro de 2002 pode ser lembrado pelo torcedor santista como uma espécie de primeira libertação de um calvário. Naquele dia, mesmo diante de um Olímpico lotado, um cenário de terror onde muitos times mais tarimbados sucumbiram diante do Grêmio, o Alvinegro Praiano segurou as pontas e perdeu apenas de 1 a 0, garantindo com a derrota uma vaga na decisão do Brasileirão daquele ano, para buscar um título esperado há muito tempo por seu torcedor.

O 3 a 0 do jogo da Vila Belmiro havia ficado barato diante de tamanho volume imposto pelo Santos desde o começo da semifinal daquele Brasileirão. O Grêmio sabia que a missão era muito difícil e que a vantagem santista era grande, mas tentaria se impor diante de um estádio que foi enquanto existiu um templo de terror para qualquer adversário. Foi nesse cenário que o jogo rolou.

A verdade é que, mesmo precisando do resultado o Grêmio teve muitas dificuldades para conseguir entrar na defesa santista. Desde o início, o Peixe se mostrou bem postado e cedeu poucas chances efetivas ao time gremista, que foi conseguir finalizar com perigo num erro da defesa aproveitado por Rodrigo Fabri. Curiosamente, apesar da ofensividade gremista, a melhor chance do primeiro tempo foi do Santos, que já no finalzinho só não fez 1 a 0 pois Elano conseguiu perder um gol sem goleiro. Pouco depois, nos acréscimos, Rodrigo Fabri sofreu uma entrada violenta de André Luís e o árbitro Antônio Pereira da Silva não deu o pênalti.


Na etapa final, no desespero, o Grêmio veio de vez para cima e criou várias chances de marcar. Porém, a situação do Imortal ficou complicadíssima quando Samuel foi expulso após falta violenta em Renato. Já na metade do segundo tempo, mais precisamente aos 23 minutos, Rodrigo Fabri se esticou todo após linda jogada de Rodrigo Mendes e fez o primeiro do Grêmio. Pouco depois, Maurinho foi expulso e o jogo ficou complicado. O Tricolor tentou pressionar de todas as maneiras, mas no fim das contas, o 1 a 0 foi suficiente para a classificação a decisão.

O Peixe pegaria o Corinthians na final, com o Alvinegro do Parque São Jorge tendo a vantagem de jogar o segundo jogo como mandantes. Não faria muito diferença, pois no fim das contas os dois times optaram por fazer os dois jogos no Morumbi, que era uma espécie de Maracanã paulista até meados dos anos 2000, numa decisão que pouco surpreendeu no contexto da época. 

Acabou sendo pouco! Há 20 anos, Santos 'atropelava' Grêmio mas 'só' fazia 3 a 0 na semi do Brasileirão

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

O Santos atropelou o Grêmio em 2002

O primeiro dia do mês de dezembro de 2002 marcou a história do Santos naquele ano como o momento em que o time ficou novamente perto, muito perto de mais uma final. Naquela tarde ensolarada e muito quente de domingo, o Alvinegro Praiano não tomou qualquer tipo de conhecimento do Grêmio diante de uma Vila Belmiro abarrotada e venceu por um 3 a 0 que ficou pequeno perto do que jogou o Alvinegro Praiano naquele dia, num jogo que poderia tranquilamente ter terminado em 8 a 0 para o time de Vila Belmiro.

O Peixe havia se classificado ao bater de maneira surpreendente o São Paulo nas quartas com duas vitórias, por 3 a 1 na Vila Belmiro e 2 a 1 no Morumbi. O Grêmio passou pelo surpreendente Juventude, quarto colocado daquele torneio, vencendo por 1 a 0 dentro do Alfredo Jaconi depois de empatar sem gols no Olímpico. 

Frio, muitos esperavam que o Grêmio, que na época era treinado por Tite, conseguisse segurar o Peixe, mas o que se viu em campo foi diferente. Pressionando de maneira insana desde o primeiro minuto, o alvinegro com 13 minutos já havia criado duas chances claras de gol, num chute para fora de Alberto e numa defesa de Darnlei em chute de Robinho após tabela com Alberto. Pouco depois, o Grêmio criou sua única chance no jogo, em uma bola afastada por André Luis em cima da linha. Aos 17', Robert mandou um chute forte por cima na área. A primeira metade do primeiro tempo foi de total domínio do time da casa e o panorama não mudaria no jogo inteiro.

Ainda pressionando em cima, o Peixe passou muito perto de marcar aos 34', quando Diego não chegou em chute cruzado de André Luis. O primeiro gol santista finalmente veio aos 37', quando Alberto arriscou de longe e acertou o ângulo do goleiro gremista. Foi o único gol de um primeiro tempo em que só um time jogou.


O panorama não mudou na etapa final. Robinho perdeu, aos 13 minutos, um gol inacreditável na frente de Darnlei. Aos 17', Diego mandou uma cabeçada ao lado da trave. Pouco depois da metade do segundo tempo, de tanto insistir, o Peixe chegou lá, numa batida cruzada de Renato em que Alberto marcou um golaço de letra.

Atordoado, o Imortal pouco conseguia fazer e ainda teve Anderson Polga expulso após falta violenta em Robinho, após tomar o segundo amarelo. Na falta, Diego quase marcou, mas parou em Darnlei e no rebote na trave. Aos 34', André Luis deu lindo lançamento e Robinho tocou por cima de Darnlei para fechar o marcador, que ficou pequeno perto da superioridade santista.

Com o resultado, o Santos poderia perder até por dois gols de diferença no jogo da volta, no Olímpico para sair rumo a decisão da competição, para enfrentar na época ou Corinthians ou Fluminense. Era um dia de felicidade na Vila Belmiro. 

Palmeiras vence Grêmio em plena Arena e é campeão do Brasileirão Sub-17

Por Lucas Paes
Foto: Rodrigo Fatturi/Grêmio 

O jogo foi na Arena do Grêmio

O Palmeiras é campeão do Brasileirão sub-17 pela primeira vez em sua história. Mesmo jogando em território inimigo, na Arena do Grêmio, o Verdão não se intimidou mesmo saindo atrás do Grêmio e foi buscar a virada por 2 a 1 que lhe deu o título da competição. O jogo ocorreu na noite desta quarta, dia 17 e foi uma partida única da decisão da competição. Foi o primeiro título do Alviverde Imponente na história da competição. O Grêmio é vice pela segunda vez. 

O Palmeiras passou com uma assustadora facilidade pelas semifinais, vencendo duas vezes o Athletico Paranaense, por 4 a 1 em São Paulo e por 6 a 1 no CT do Caju. Já o Grêmio surpreendeu, buscando uma virada contra o Santos no Bruno José Daniel para alcançar a decisão da competição, depois de um empate que o Tricolor conseguiu meio que "na sorte" em casa.

Quem começou em cima foi o Palmeiras, que obrigou Cássio a trabalhar já com seis minutos. O Tricolor demorou a entender o que estava acontecendo e só chegou com perigo aos 13', num chute de Caio Araújo. Aos poucos o Tricolor foi equilibrando as ações e aos 18', Kauã Kelvin também assustou. 

Depois disso, o jogo ficou mais aberto, com erros dos dois lados, porém com várias finalizações perigosas, num jogo muito intenso, disputado, porém sem muitos lances perigosos. Já no finalzinho, o Grêmio reclamou pênalti em lance na área, mas a arbitragem marcou impedimento antes. O primeiro tempo terminou mesmo com o marcador zerado.

O Tricolor voltou melhor no segundo tempo e só não pulou na frente com segundos pois o zagueiro palmeirense salvou a cabeçada de João Lima em cima da linha. Com maior pressão, o Tricolor pulou na frente aos 10 minutos, num rápido ataque finalizado por uma pancada de Jeffinho para as redes. O Verdão, porém, foi para cima e buscou o empate aos 16', com Gabriel Vareta, aproveitando cruzamento de Gilberto.


Depois dos gols, o jogo ficou muito mais aberto. Aos 25', Luiz Eduardo quase marcou para o Tricolor. Aos 33', porém, Luis Guilherme marcou um belíssimo gol, chutando de fora da área e colocou o Verdão na frente fora de casa. Depois disso, o Imortal até tentou pressionar, mas acabou derrotado ao fim dos noventa minutos. 

Com o resultado, o Palmeiras colocou mais um título no seu absurdo ano das categorias de base. É a primeira conquista do alviverde no Brasileirão da categoria. A equipe já havia conquistado o Paulistão e a Copa do Brasil na categoria. Agora, assim como no sub-20, o Verdão aguardará o que a CBF decidirá quanto a Supercopa da categoria. 

Santos leva virada do Grêmio e é eliminado do Brasileirão Sub-17

Foto: Perdro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Grêmio acabou com o favoritismo do Santos em Santo André

O Santos está fora do Brasileirão sub-17. Mesmo jogando "em casa", no Bruno José Daniel, em Santo André, os Meninos da Vila levaram a virada do Grêmio e acabaram derrotados por 2 a 1, na noite desta sexta, dia 11. Com o resultado, o Imortal Tricolor conquistou a classificação para a decisão da competição e agora enfrentará o Palmeiras.

O Santos chegava com certo conforto ao jogo de volta das semifinais. Na primeira partida, fora de casa, o Peixe conseguiu fazer um bom jogo e empatou por 2 a 2, trazendo a necessidade de apenas vencer o Tricolor Gaúcho para se classificar jogando no ABC Paulista. O Tricolor precisaria tentar a vitória no Bruno José Daniel.

O Santos já começou com tudo no jogo. Logo aos dois minutos, em uma rápida jogada pelo lado, David recebeu e bateu cruzado por debaixo das pernas de Cássio, colocando o Alvinegro Praiano na frente. Depois do gol, o Grêmio passou a tentar buscar o empate, com dificuldades para chegar e ainda sendo assustado por algumas decidas do time da casa.

Aos 19', o Tricolor conseguiu oferecer muito perigo numa bola que cruzou toda a área de Rodrigo Falcão. O ritmo do time santista foi caindo e o empate veio aos 27', quando José Guilherme pegou uma sobra e acertou um lindo chute de fora da área para deixar tudo igual. Aos 36', o Peixe voltou a assustar num chute de Bontempo para fora. O Peixe passou a pressionar mais a partir daí e só não passou a frente porque Cássio evitou o segundo de Deivid com uma defesaça. O primeiro tempo terminou empatado.

No segundo temo, apesar de Pedro ter criado a primeira chance para os Meninos da Vila aos três minutos, o Grêmio tinha mais a bola, mesmo que criando pouco em relação a chances de gol propriamente ditas. Aos 17', o Tricolor assustou num chute de longe pouco antes de ter um pênalti a seu favor, após um toque de mão do centro-avante Deivid. Kauã bateu e virou o jogo para o time gaúcho.


Depois do gol, o Imortal seguiu melhor e só não fez mais um aos 25' pois Rodrigo Falcão fez duas ótimas defesas. Dois minutos depois, Falcão fez outra defesaça em mais uma tentativa tricolor. Aos 30', foi a vez de Cássio trabalhar para evitar o empate santista. Apesar da necessidade alvinegra de um gol, quem controlou mais o fim do jogo foi o Grêmio, que conquistou no fim das contas uma enorme classificação.

Agora, o Imortal enfrentará o Palmeiras, que eliminou o Athletico Paranaense na outra semifinal, na decisão da competição. A final será em jogo único, que ocorrerá em local e data ainda a serem definidos oficialmente pela CBF e pelos times envolvidos.

Sereinhas vencem Grêmio de novo e estão na final do Brasileirão Feminino sub-17

Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

As Sereinhas venceram jogando em casa

O Santos está na final do Brasileirão Feminino sub-17! Jogando no CT Rei Pelé, as Sereinhas bateram de novo o Grêmio por 3 a 2, em jogo disputado na tarde deste sábado, dia 23. O resultado faz com que as alvinegras aumentem ainda mais o agregado e agora elas estão classificadas para enfrentar o Inter na decisão da competição. 

As Sereinhas tiveram um ótimo resultado já no jogo de ida, quando venceram as gremistas por 4 a 1 fora de casa, com isso, as alvinegras podiam perder por até dois gols de diferença que ainda iriam a decisão da competição, uma vantagem confortável que acabou definindo os rumos também do segundo jogo. 

Com seis minutos jogados, as Sereinhas tiveram escanteio para cobrar pela direita e Bárbara Cuzzuol alçou a bola à área. O cruzamento chegou à cabeça de Heloísa, que acabou escorando por cima da meta. No lance seguinte, as Sereinhas faziam pressão na área gremista e aproveitaram saída errada das adversárias. Luana Falconeri recebeu na área e ajeitou para Fran, que chegava de trás. A camisa 5 chegou chutando com força e mais uma vez mandou a bola por cima do gol. Mas logo depois, foi o Grêmio que abriu o placar no CT Rei Pelé. Aos oito minutos, Júlia Martins recebeu pela esquerda da grande área após contra-ataque em velocidade e finalizou cruzado na saída da goleira Rayssa Martins.

No entanto, aos doze minutos, o Peixe já retomou a igualdade no placar com um golaço de Júlia Delprat. A camisa 11 recebeu lançamento por baixo de Isa Viana e arrancou do meio de campo em direção ao gol. Ao ficar de frente para o gol, ela driblou a goleira adversária com um corte curto e concluiu com força para o fundo das redes. Aos 25, Júlia Delprat recebeu a bola pela direita da grande área e arriscou a finalização coloca. Com muita força, a bola acabou subindo demais e saiu a poucos centímetros do travessão.

Com cinco minutos jogados na segunda etapa, o arbitro Adriano de Assis Miranda assinalou penalidade para o Grêmio, após toque da bola no braço da zagueira Mazzotti. Na cobrança, Raíssa buscou o ângulo direito, mas acabou chutando para fora. E cinco minutos depois, foi o Santos que marcou seu segundo gol, mais uma vez com Júlia Delprat. Dentro da grande área, a camisa 11 recebeu passe de Fran Moreira, pela direita, e concluiu com força no ângulo direito, deslocando a goleira adversária. Já com 20 minutos, o Peixe ampliou a vantagem para 3 a 1, com um golaço de Isa Viana. A capitã santista recebeu na entrada da grande área, deu um drible desconcertante na defensora adversária e bateu no canto esquerdo, na saída da goleira Nathaly. Aos 26, o Grêmio voltou a diminuir a desvantagem para um gol com tento de Laura, que acabara de entrar. A camisa 18 recebeu em velocidade pelo meio do campo de ataque e finalizou com firmeza na saída de Rayssa, fechando o placar.


Agora, as Alvinegras Praianas enfrentarão o Inter na final, com o time Colorado decidindo em casa. Os jogos serão nos dias 27 e 30 de abril, em horários ainda à serem oficialmente definidos pela Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. 

O Imortal caiu mais uma vez

Por Lucas Paes
Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

O Grêmio consumou um rebaixamento bizarro

O Grêmio montou para 2021 um dos mais caros e melhores elencos de sua história, vinha de anos disputando títulos, entrava no ano como favorito a tudo, fecha a anos as contas no azul, com superavit e não passa por qualquer tipo de crise financeira ou estrutural. Nada foi suficiente para evitar que o Tricolor Gaúcho descesse a segunda divisão pela terceira vez em sua história, no que com certeza é o rebaixamento mais bizarro de todos os tempos no futebol brasileiro.

O Grêmio já chegou a última rodada desesperado. Não dependia dos seus esforços e precisava torcer contra Juventude e Bahia. O Bahia chegou a ficar a frente durante um bom tempo do Fortaleza em pleno Castelão, tomou a virada e caiu junto ao Tricolor Gaúcho, que venceu o Atlético Mineiro, mas viu o Juventude vencer o Corinthians e o resultado consumou a terceira queda do Imortal a Série B. Diriam os torcedores do Corinthians que 2007 está pago de vez. 

O recorte final do Brasileirão do Grêmio mostra que o time podia mais. A equipe fez partidas espetaculares e engoliu times como São Paulo e Flamengo e ainda assustou o campeão Atlético Mineiro no jogo adiado disputado no Mineirão lotado. Hoje, fez uma partida maluca contra o reserva do Galo, mas de nada adiantou o desempenho justificado a capacidade do elenco gremista de jogar bola, pois o quarto elenco mais caro do Brasileirão está rebaixado. 

A tragédia gremista se deu na condução do futebol. Um começo ruim com Renato, que deu lugar a Tiago Nunes, que começou bem seu trabalho e viu o time dar show e vencer o Campeonato Gaúcho. No Brasileirão, em todo o torneio o desempenho do clube foi bizarro, talvez por ter se acostumado a jogar pouco sob o comando de Renato, talvez por preguiça, seja lá pelo que for. O tricolor, que ficou o campeonato inteiro na zona de rebaixamento, consumou o que se esperava pelo campeonato feito, não pelo elenco que tinha, mas pelo campeonato que fez.

19 derrotas, ou seja, um turno inteiro de derrotas. Apenas doze vitórias, muitas delas nos últimos jogos. Boa parte do Brasileirão ocupando a penúltima colocação, acima apenas da Chapecoense. Muito aquém de um time que tinha Douglas Costa, Rafinha, Diego Souza, Geromel, Kanemann, ente outros vários ótimos nomes que permitiriam sonhar até com o título. A reação no final não foi suficiente para sair do buraco que o próprio Grêmio cavou para si em 2021. O rebaixamento, que dói acima de tudo na alma do torcedor, é merecido. Bizarro, completamente inesperado, porém muito merecido. 


Restará agora ao torcedor gremista apoiar o seu clube para que retorne a Série A no ano que vem, o que inclusive deve ocorrer sem sustos devido a ótima saúde administrativa do Grêmio. Restarão as lições aos diretores e as dores aos torcedores, no rebaixamento mais bizarro da história do futebol brasileiro, onde a tão esperada e óbvia reação nunca veio.

A passagem de Marcelo Lipatín pelo Grêmio

Por Lucas Paes
Foto: Reprodução

Lipatín atuou entre 2005 e 2006 pelo Grêmio

Hoje militando no meio empresarial do futebol, agenciando carreira de jogadores, o uruguaio Marcelo Lipatín, que completa 44 anos neste dia 28, foi um atacante uruguaio de carrei não exatamente tão brilhante dentro das quatro linhas, mas que entregava muito em vontade. Em 2005, o atleta foi contratado pelo Grêmio, no pior momento da história do Tricolor Gaúcho.

Lipatín, que já havia atuado no futebol brasileiro, em 2000, pelo Coritiba, e estava no Bario quando chegou no Grêmio. Estreou com a camisa do Imortal numa partida diante do Vila Nova, no Olímpico, que terminou num empate sem gols, no dia 26 de agosto de 2005.

Entrando esporadicamente na campanha gremista na Série B, marcou seu primeiro gol num jogo bastante importante para as pretensões tricolores, numa partida decisiva daquela série B contra o Santa Cruz, no Arrudão, no dia 29 de outubro. Um gol que acabou garantindo o empate, após a abertura do placar pelos pernambucanos com Carlinhos Bala.

Aliás, o Santa Cruz era um clube que teve na época pesadelos com o uruguaio. Ainda naquela fase decisiva da Série B de 2005, Lipatín abriu o placar no jogo disputado no lotado Olímpico, logo aos 10 minutos, iniciando o caminho para a vitória tricolor por 2 a 0. Um resultado que deixou o time vivo na briga por uma vaga na Série A de 2006, onde o Imortal só chegou devido à uma partida conhecida como "A Batalha dos Aflitos".

Naquela tarde do dia 26 de novembro, diante de um Aflitos completamente desfavorável ao Grêmio, a história já é meio conhecida. Galatto pega dois pênaltis, os gaúchos tem jogadores expulsos. Lipatín atuou como titular e saiu no finalzinho para dar lugar à Marcelo Oliveira. Viu do banco Galatto defender uma das cobranças, que segundo disse em entrevista ao Zona Mista, foi uma ocasião que fez com que ele "pulasse como um maluco atrás do gol defendido pelo arqueiro gremista".


Seguiu no clube em 2006, mas perdeu espaço. Atuou em algumas partidas do Gauchão de 2006 e marcou um gol, que, vejam só, aconteceu numa vitória de 3 a 2 sobre o Santa Cruz do Rio Grande do Sul, no Estádio dos Plátanos. Fez sua última partida neste mesmo estádio no dia 19 de março, em um empate por 1 a 1 contra o próprio Santa Cruz gaúcho. Deixou a Azenha para atuar pelo Marítimo, de Portugal, atuando por 19 vezes e marcando três gols.

Depois, ainda defendeu Nacional da Ilha da Madeira e Trofense. Em seguida, voltaria a jogar no Brasil, pelo Corinthians Paranaense em (o J. Malucelli quando fez acordo com o Corinthians), onde encerrou a carreira em 2012.

Grêmio segura São Paulo no Morumbi e é finalista da Copa do Brasil

Com informações do Futebol Interior
Foto: Staff Images

O duelo decisivo aconteceu no Morumbi

O Grêmio está na final da Copa do Brasilvmais uma vez. O Imortal sofreu e num jogo bastante brigado segurou o 0 a 0 com o São Paulo no Morumbi e saiu com a vaga. O duelo ocorreu na noite desta quarta, 30 de dezembro. Agora, o tricolor gaúcho pegará o Palmeiras na final, em data e horário à serem definidos pela Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. A final será decidida em jogo único.

No primeiro jogo, em Porto Alegre, os gremistas venceram pelo placar mínimo, gol de Diego Souza, obrigando os líderes do Brasileirão à buscarem o triunfo no Morumbi. 

Precisando da vitória, o São Paulo começou com a posse da bola, mas viu o Grêmio criar as duas primeiras grandes oportunidades. Aos dez, a bola sobrou para Victor Ferraz na pequena área após cobrança de escanteio e o lateral acertou a trave de Tiago Volpi. Brenner afastou o rebote.

Quatro minutos depois, Diego Souza aproveitou sobra dentro da área e surpreendeu com uma bicicleta que passou raspando a trave. O São Paulo não conseguia jogar e o técnico Fernando Diniz mostrava toda sua insatisfação na beira do gramado, gritando bastante com o time.

A melhor oportunidade do São Paulo veio aos 28 minutos. Gabriel Sara recebeu de Tchê Tchê, dominou e bateu colocado buscando o ângulo de Vanderlei, mas pegou mal. O outro lance de perigo no Morumbi só aconteceu aos 42 em finalização de Tchê Tchê por cima. 

Todo mundo esperava que o São Paulo voltasse do intervalo com uma postura mais ofensiva do intervalo diante da necessidade da vitória, mas isso não aconteceu. Não é a toa que o técnico Fernando Diniz continuava desesperado na beira do gramado.

Aos 12, Léo ficou com a sobra após cobrança de escanteio, mas desviou por cima. Irritado com a passividade do time, Fernando Diniz colocou Toró e Vitor Bueno nos lugares de Luan e Léo. Assim, o São Paulo ficou bastante ofensivo.

O time paulista, porém, continuava sem conseguir criar lance de perigo. Já o Grêmio marcava muito bem e não sofria pressão. Aos 32, Brenner cabeceou, a bola desviou na zaga e saiu. Nos minutos finais, os jogadores do São Paulo mostraram nervosismo e abusaram das faltas no campo de ataque.


O juiz deu sete minutos de acréscimos. Aos 47, Toró ficou com a sobra dentro da área e cabeceou nas mãos de Vanderlei. Esse foi o último lance de perigo do jogo. Logo após o apito final, jogadores e membros da comissão técnica do São Paulo partiram para cima do trio de arbitragem.

As equipes voltam a jogar no dia 6 de janeiro, pelo Brasileirão. O Grêmio pega o Bahia, na Arena do Grêmio, às 19h15. Já o São Paulo visita o Red Bull Bragantino, às 21h30, no Nabi Abi Chedid. 

Santos faz outra partidaça, vence Grêmio e está na semifinal da Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Ivan Storti/SFC

Marinho marcou o segundo gol do Santos

Crise, ano difícil, candidatura a rebaixamento, o trabalho ruim de Jesualdo Ferreira, a crise interna, nada disso serviu para abalar a grandeza inacreditável do Santos Futebol Clube. O Peixe fez uma das melhores partidas de sua história na Libertadores, venceu o Grêmio por 4 a 1, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro e se classificou para a semifinal da competição. 

Ambas as equipes vinham de resultados ruins no Brasileirão. O Peixe havia perdido para o Flamengo, jogando com os reservas no Maracanã, por 4 a 1. O Grêmio empatou sem gols com o Goiás, em Goiânia, também com um time misto. Na primeira partida entre tricolores e alvinegros, na semana passada, em Porto Alegre, o jogo havia terminado em 1 a 1.


O Santos começou com tudo. No primeiro lance do jogo, Jean Pyerre errou, Kaio Jorge roubou a bola, drublou o goleiro e marcou, aos 11 segundos, sendo este gol o quinto mais rápido da história da Libertadores e o mais rápido de um time brasileiro. No lance seguinte, Marinho chegou de novo, mas parou em Vanderlei.

Aos 5', o Grêmio quase empatou juma saída errada santista, mas a bola explodiu no travessão. Agitado, o duelo era intenso. Seguindo buscando o gol, o Peixe ampliou aos 15', num lindo contra-ataque puxado por Lucas Braga que rolou para Marinho ampliar. Aos 26' os santistas quase ampliaram numa falta de atenção gaúcha depois de um lateral, onde Vanderlei defendeu e Jobson errou na sobra. Pouco depois, Verissimo cabeceou após um escanteio e ela passou perto. Aos 30', Matheus Henrique tabelou com Pepê e chutou para ótima defesa de John. Aos poucos, os tricolores se recuperavam no jogo.


A primeira chance da etapa final foi alvinegra, num cruzamento de Luan Peres que Veríssimo cabeceou para fora. Aos 10', em boa jogada coletiva, Sandry bateu para boa defesa. No escanteio, Marinho cruzou e Kaio Jorge mandou para as redes. O terceiro gol freou o ímpeto gremista. A partir do gol, o Imortal passou a dominar as ações, mas não encontrava espaços.

Aos 31', Braz cobrou falta para o gol e John fez uma defesaça. Logo depois, Diego Souza cabeceou no escanteio para fora. Aos 35', o Grêmio diminuiu: Ferreira cruzou e Thaciano marcou. Porém, mal deu tempo de comemorar, já que no ataque seguinte, Laércio marcou de cabeça e voltou a dar uma vantagem imensa aos santistas. A partir daí, foi só esperar o apito final para comemorar a classificação.


Agora o Santos aguarda Racing ou Boca nas semifinais da Libertadores. Os santistas voltarão a campo no fim de semana, no domingo, dia 20, as 16 horas, diante do Vasco. Os gremistas visitam o Sport, na Ilha do Retiro, no sábado, dia 19, as 19 horas.

Com dois gols de pênalti, Santos vence o Grêmio na Vila pelo Brasileirão

Por Lucas Paes
Foto: Ivan Storti/Santos FC

O Santos está há 12 jogos sem perder

Aos trancos e barrancos, mesmo em meio à um ano caótico, o Santos segue conseguindo corresponder dentro de campo. Jogando na Vila Belmiro, o Peixe venceu o Grêmio por 2 a 1, com dois gols de pênalti, na tarde deste domingo, dia 11, em jogo do Brasileirão marcado por algumas polêmicas com o VAR, incluindo um dos dois gols marcados pelo alvinegro. O Peixe segue na briga pela vaga na Libertadores na classificação.

O Santos vinha de um frustrante empate com o Corinthians, no meio de semana, onde ficou a sensação que daria pra buscar a vitória mesmo jogando na casa do adversário, ainda assim, eram 11, agora 12 jogos sem perder. O Grêmio vinha de vitória magra sobre o Coritiba na Arena.

Os santistas começaram melhor o jogo. A primeira chance veio logo aos quatro minutos com uma cabeçada de Arthur Gomes. Dominando as ações ofensivas, o time da casa teve ótima chance num chute frontal de Kaio Jorge que Vanderlei defendeu. Aos 16', o Grêmio teve boa chance num passe de Pepê para Diego Souza, que terminou bloqueado.

Aos 18', Paulo Miranda cortou cruzamento de Kaio Jorge com a mão, pênalti que Marinho bateu com categoria para marcar. A partir do gol, o Alvinegro Praiano passou a ter mais ainda o controle ofensivo e criar chances, errando no último passe. Só aos 30' o Tricolor Gaúcho respondeu, com uma cabeçada perigosíssima de Diego Souza que passou perto. Pouco depois, em linda jogada de Kaio Jorge, Jean Mota bateu de primeira e acertou a trave. Logo depois foi a vez de João Paulo trabalhar em chute de longe gremista. Com o jogo um pouco mais frio depois disso, o primeiro tempo terminou com vantagem mínima do Santos.


A etapa final começou com o Grêmio atacando, com Diego Souza chutando uma bola que desviou em Luan Peres e passou ao lado do gol do João Paulo. O Peixe quase marcou o segundo aos 9', quando numa linda jogada coletiva, Jean Mota rolou e Marinho acertou um torpedo na trave. Depois disso, o jogo esfriou um pouco, apesar de tentativas de ataque de ambos os lados. Melhorando no jogo, os visitantes foram melhorando até que aos 27', em linda jogada coletiva, Diego Souza bateu com precisão da entrada da área e empatou o jogo.

Só que mal deu tempo de comemorar, pois pouco depois, em jogada ofensiva do Santos, David Braz deu carrinho em Marinho dentro da área, o VAR chamou o árbitro, que deu pênalti. Marinho novamente bateu e marcou. Depois do gol, o Peixe voltou a frente e criou novamente com Marinho batendo cruzado e Madson parando em Vanderlei. No escanteio, Verissimo cabeceou perigosamente e Vanderlei fez ótima defesa. No apagar das luzes, Maicon chutou de fora da área e João Paulo fez linda defesa, garantindo a vitória santista.

Na próxima rodada, o Santos recebe o Atlético Goianiense, na Vila Belmiro, enquanto o Grêmio joga em casa contra o Botafogo. Ambos os times duelam na quarta-feira, dia 14, o Peixe as 20h30 e o Grêmio as 19h15.

Nelinho no Grêmio em 1980

Foto: Correio do Povo

Nelinho em ação na estreia pelo Grêmio, contra o Esportivo de Bento Gonçalves

Um dos maiores laterais-direitos da história do futebol brasileiro, conhecido por ter um chute fortíssimo, Manoel Rezende de Matos Cabral, o Nelinho, está completando 70 anos neste 26 de julho de 2020. Ídolo nos dois maiores clubes de Belo Horizonte, Cruzeiro e Atlético, o jogador teve uma passagem curta, mas vitoriosa, pelo Grêmio, em 1980.

Nelinho começou no America, em 1970. Em seguida, foi para o exterior, onde defendeu o Barreirense, de Portugal, e o Deportivo Anzoátegui, da Venezuela. Voltou ao Brasil em 1972, defendendo Bonsucesso e Remo. Em 1973, chegou ao Cruzeiro, onde sua carreira decolou. Na Raposa, virou ídolo e chegou à Seleção Brasileira, sendo titular na Copa de 1978, marcando um gol antológico na decisão de terceiro lugar, contra a Itália.

Em 1980, o Grêmio estava em busca do bi-campeonato Gaúcho e tinha um belo time, com nomes como os de Leão, Dirceu, Paulo Isidoro e Baltazar. A diretoria do Tricolor foi até Minas Gerais e convenceu o Cruzeiro de emprestar Nelinho por um período de apenas três meses, para a reta final do estadual.


A estreia de Nelinho não foi muito positiva. Não é que ele tenha jogado mal, mas o Grêmio enfrentou o Esportivo de Bento Gonçalves, no Olímpico, e não passou de um 0 a 0. E um detalhe: neste jogo, o Tricolor jogou de branco e o time da serra com uma camisa branca e listras finas azuis.

Depois, o Grêmio de Nelinho obteve duas vitórias (Guarany de Bagé e São Paulo de Rio Grande) e um empate (Brasil de Pelotas) até o primeiro Grenal do lateral. Porém, em 19 de outubro, no Beira-Rio, o Inter levou a melhor e venceu pelo placar de 1 a 0.

A derrota mexeu com os brios dos jogadores do Grêmio e com Nelinho em campo, o Tricolor não perdeu mais. O jogo seguinte foi um 6 a 0 contra o São Borja, onde o lateral marcou os seus dois únicos gols pelo time. Em seguida, mais duas vitórias (Novo Hamburgo e Inter de Santa Maria) e um empate contra o Juventude.


Em seguida, outro Grenal, no Olímpico, em 5 de novembro, mas o placar ficou em branco. Mas na reta final do Gauchão, o Grêmio não vacilava contra os pequenos e as vitórias vinham: 1 a 0 no São Borja, 6 a 0 no Novo Hamburgo, 2 a 0 no Inter de Santa Maria e 1 a 0 no Juventude.

No dia 23 de novembro, mais um Grenal, mas desta vez no Beira-Rio. Mas mesmo com um empate em 0 a 0, o Grêmio confirmou o título estadual, o bi-campeonato. Mesmo sem vencer um clássico, Nelinho levantou uma taça em seu pouco tempo no Tricolor.

A despedida de Nelinho pelo Grêmio foi em um amistoso contra o Flamengo, no Olímpico, em 30 de novembro, que terminou com o placar de 0 a 0. Assim, o lateral voltava ao Cruzeiro para a temporada de 1981. Em 1982, ele trocaria a Raposa e iria para o Galo, onde também foi muito bem e encerrou a carreira em 1987.

André Catimba e a desajeitada cambalhota no gol que mudou a história do futebol gaúcho

Por Lucas Paes
Foto: Armênio Abascal Meireles/Agencia RBS


André comemora gol que virou a gangorra do futebol gaúcho

O Grenal é uma das maiores, se não a maior rivalidade, do futebol brasileiro. Clássico de opostos que se odeiam, mas que se completam, é um duelo conhecido por momentos de gangorra, pois geralmente quando um dos rivais está bem o outro está mal. Na maioria das vezes, pelo menos, é assim. Nascido num dia 30 de outubro como hoje, mas em 1946, Carlos André Avelino de Lima viraria André Catimba quando jogador e, como um super-heroi que muda sua identidade secreta para entrar na história, viraria, anos depois André Cambalhota num gol que virou a gangorra do clássico gaúcho. Num momento em que o Grêmio começaria a caminhada para se tornar um papa títulos até em nivel continental nos anos 1980. A história do clássico gaúcho virou de novo em 1977, num gol histórico do atacante baiano que gerou uma celebração mais histórica ainda.

Nos oito anos anteriores, interrompendo um octa-campeonato do próprio Imortal, o Colorado conquistara o primeiro dos oito títulos seguidos que representariam um período de penumbra e vacas magras no Olímpico. Ao Inter, não veio só o Rio Grande, tão essencial num estadual que quase sempre é decidido pelo embate sagrado e enraizado até na cultura gaúcha, mas até glórias nacionais começaram a aparecer, já que o Brasileirão viria nos anos de 1975 e 1976. Ganhar do Inter, era, portanto, quase uma necessidade de sobrevivência naquele momento. Para isso, comandava o tricolor um tal de Telê Santana, que a história trataria de dar o devido garbo e grandeza posteriormente, mas que faria história naquele dia.


O duelo era no Olímpico, temido coliseu gremista que ganharia em poucos anos assustadora fama nacional como um lugar maldito que causaria medo até nos mais tarimbados exércitos da América do Sul. Naquele momento, porém, o Olímpico nada mais era que muro de lamentações tricolores, palco de vaias e dias tristes. Naquele 25 de setembro de 1977, peregrinavam colorados e tricolores em busca da glória estadual. Ao Inter, a continuidade dos anos de celebração que pareciam não acabar. Ao Grêmio, a tentativa do fim do inferno.

Quente, aquele Grenal já começou com falta em Iura com poucos segundos de jogo e uma primeira confusão. O Grenal, já diz o sábio, é um duelo onde o que menos parece importar é o futebol. O alívio tricolor parecia vir em pênalti marcado a favor dos gremistas, mas Tarciso, hoje ídolo e conhecido como Flecha Negra, bateu muito mal. A pressão finalmente rendeu resultando quando Caçapava tocou para Iura, que achou um lindo passe para André Catimba vir num "facão" e finalizar de trivela sem chances para o goleiro Benitez, aos 42 minutos. Ai, André Catimba virou André Cambalhota, já que o baiano tentou uma cambalhota aérea e acabou sentido novamente a lesão na coxa que quase o tirou daquela final, numa das comemorações mais desajeitadas da história, digna de um gol de importância histórica.

Na etapa final, o Inter tentou pressionar, mas não conseguiu chegar ao empate. Como era de se esperar quando se trata de um duelo deste tamanho, o jogo obviamente não terminou sem problemas. Aos 42', numa infração marcada pela arbitragem, começou uma invasão que a Brigada Militar Gaúcha não conseguiu conter da torcida do Grêmio, que obrigou os jogadores colorados a voltarem para o vestiário, alguns deles, como Escurinho, inclusive feridos. Sem poder voltar a jogar, o Inter acabou vencido na decisão e o carnaval gremista tomou conta do Olímpico Monumental e de toda a Porto Alegre. Quiçá, naquele momento, de todo o Rio Grande do Sul.

Melhores momentos da final

André Catimba faria outros 66 gols pelo Grêmio, deixando o tricolor com 67 gols marcados rumo ao Bahia. Passaria por diversos outros clubes até encerrar a carreira em 1984, no Fast Clube, passando até pelo Argentinos Juniors nesse meio tempo. O Tricolor, por sua vez, passaria a viver, a partir daquele momento, dias de glória. Campeão Brasileiro e da Libertadores nos anos 1980, passou a ser nos anos 1990 um dos times mais temidos da América do Sul, fazendo, como já disse, o Olimpico ser um local temido pelo Brasil e pela América do Sul inteira, fama que perdurou até a chegada da Arena. 

Há um que de um saudosismo meio irracional em algumas afirmações envolvendo Grenais. Há um saudosismo irracional em tudo que envolve o futebol na verdade para o torcedor. Mas, talvez nem seja tão mentira dizer que a história do Imortal, das três Libertadores, das cinco Copas do Brasil, de Portaluppi, de Jardel, de Luan, de Cebolinha, de Anderson no momento de aflição maior, toda a história que tarimba a trajetória do Grêmio mudou em 1977. Sabe-se lá Deus o que seria do Imortal Tricolor sem o título de 1977, se a cambalhota de André nunca acontecesse. Bom, o "se", não entra em campo. Portanto, foi uma cambalhota desajeitada a comemoração do momento que talvez tenha mudado para sempre a história do Grêmio e, por consequência, pois nada no GreNal vira sem que envolva os dois times, mudando para sempre também a do Inter.

Inter bate o Grêmio e conquista o Brasileiro de Aspirantes

Com informações da CBF
Foto: Mariana Capra/Internacional

Jogadores do Internacional comemorando o título

O Internacional se sagrou campeão do Campeonato Brasileiro de Aspirantes 2019. O Colorado enfrentou o arquirrival Grêmio no segundo jogo da decisão na tarde deste domingo, dia 13, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, e venceu pelo placar de 1 a 0, conquistando o torneio pela segunda vez na história - o primeiro aconteceu em 2017. O atacante Pedro Lucas marcou o gol do título para a equipe do Beira-Rio.

A etapa inicial foi de muita movimentação, com as duas equipes criando ótimas oportunidades de marcar. A melhor chance do Grêmio aconteceu aos 37 minutos, quando Da Silva recebeu livre dentro da grande área, mas demorou a bater e viu o goleiro Keiller fechar o ângulo e fazer a defesa.


Quando a partida já se encaminhava para o intervalo, o Internacional inaugurou o marcador. Erik levantou a bola em cobrança de falta, e Pedro Lucas apareceu sozinho para completar de cabeça para o fundo das redes: 1 a 0 Colorado e fim do primeiro tempo.

Na etapa final, o Grêmio foi para cima em busca do empate para levar a disputa para os pênaltis. Logo no minuto inicial, Ferreira fez ótima jogada e serviu Isaque. Mas o jogador tricolor finalizou para fora, rente ao gol do Inter.

A partir daí, o jogo caiu de ritmo, e o Inter passou a administrar bem o placar. O Colorado conseguiu manter o controle do jogo e a vitória veio com o apito final, garantindo a conquista do Campeonato Brasileiro de Aspirantes 2019.

Em plena Vila Belmiro, Santos leva 3 a 0 do Grêmio

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Segundo tempo muito bom do Grêmio garantiu a vitória aos gaúchos

O Santos Futebol Clube recebeu a equipe do Grêmio na noite deste sábado (21), na Vila Belmiro, e, com um segundo tempo bem abaixo do esperado, perdeu pelo placar de 3 a 0. Com o resultado, o Peixe permanece com 37 pontos na tabela, ocupando a terceira colocação da competição nacional.

A primeira etapa foi marcada por boas investidas alvinegras nos minutos iniciais e por equilíbrio da metade até o final. Soteldo teve a primeira chance concreta pelo lado do Santos FC aos 15 minutos, quando recuperou bola mal dominada por Galhardo e arriscou a meia altura. Antes, Diego Pituca ainda havia arriscado chute forte, para grande defesa do arqueiro gremista. Minutos depois, Michel tentou finalização após rebote de chute de Cebolinha, mas mandou por cima da meta defendida por Everson.

Já o segundo tempo foi do Grêmio. aos nove minutos, saiu o gol do Grêmio na Vila Belmiro. Após cobrança de falta do lateral Rafael Galhardo, que acabou acertando a barreira, a bola sobrou para Luan, que dominou e bateu de perna esquerda, por baixo do goleiro Everson. Grêmio 1 a 0! Luan o nome dele!

O Tricolor ainda perdeu algumas chances, e o Santos também, até fazer o segundo aos 42'. Em lance rápido de contra-ataque, o Grêmio conseguiu marcar o segundo gol em bela jogada que começou com lançamento na medida do volante Matheus Henrique, que encontrou Pepê livre para avançar. Dele para Everton que devolveu para Pepê deslocar o goleiro e os zagueiros que estavam na linha do gol. A bola tocou na trave antes de entrar. Grêmio 2 a 0!

O jogo estava à feição do Grêmio, com volume tático e técnico pra cima do time santista. O terceiro gol saiu ao natural com Everton. De frente para a entrada da grande área, o atacante foi rápido para se livrar do zagueiro e bater cruzado de perna esquerda no canto esquerdo do goleiro Everson. Grêmio 3 a 0! Goleada na Vila Belmiro!

O próximo compromisso do Santos FC pelo Brasileirão será contra a equipe do Fluminense, na quinta-feira (26), fora de casa. Já o próximo adversário gremista será o Avaí, na próxima quinta-feira, na Arena.

Depois de atraso, Santos vence o Grêmio pelo Brasileiro Sub-20

Foto: Walter Dias

Jogadores do Santos se aquecem enquanto não se resolvia o impasse do policiamento

O Santos voltou a vencer no Campeonato Brasileiro Sub-20 de 2019. Na tarde desta quarta-feira,  no Estádio Ulrico Mursa, em Santos, depois de mais de uma hora de atraso por causa do policiamento, o Peixe encarou o Grêmio e venceu pelo placar de 2 a 0, com gols de Wagner e Alan.

Vice-lanterna da competição, com apenas 11 pontos, o Peixe foi a campo querendo a vitória contra o Tricolor Imortal, que estava em 13º, com 16 pontos. Porém, o jogo quase não aconteceu. O policiamento chegou no local às 15 horas, mas informou que não tinha ordem para ficar dentro do estádio. A arbitragem não quis iniciar o jogo e ficou o impasse até que a Cia. da PM liberou a entrada da viatura no estádio. Vale ressaltar que na semana passada, no jogo entre Jabaquara e Mauaense, pelo Paulista Sub-20 da Segunda Divisão, houve um problema similar e a partida foi paralisa com 21 minutos.

Depois de uma hora e meia, a bola rolou e o Santos foi para cima, tentando abrir o marcador, o que aconteceu logo aos 9 minutos, com Wagner. O Peixe continuou controlando as ações e até teve chances de ampliar, mas o primeiro tempo terminou com o placar de 1 a 0 para o Alvinegro.

Na segunda etapa, o Grêmio até chegou a equilibrar as ações, mas o Santos se mostrava superior e, quando forçava, dominava o jogo. Porém, o segundo gol do Peixe só saiu aos 45 minutos, com Alan. Final de jogo no Estádio Ulrico Mursa e 2 a 0 para o Alvinegro Praiano.

Na próxima rodada, o Santos só joga no dia 29, domingo, quando enfrenta o Flamengo, às 11 horas, novamente no Estádio Ulrico Mursa, em Santos. Já o Grêmio joga na quarta, dia 25, quando enfrenta o Sport, às 15 horas, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata.

GreNal na decisão do Brasileiro de Aspirantes


Vai ter Grenal na decisão do Campeonato Brasileiro de Aspirantes! Na tarde desta quinta-feira (12), Grêmio e Internacional confirmaram as boas campanhas na competição e agora irão se enfrentar pelo título do Aspirantes 2019. Em Eldorado do Sul (RS), o Tricolor voltou a superar o Vitória, desta vez por 3 a 0, e garantiu a classificação. Já em Alvorada (RS), o Colorado fez 1 a 0 no Bahia e também confirmou presença na final.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda vai confirmar as datas da decisão da competição, que deve ser realizada nas duas próximas semanas. Confira como foram as semifinais que colocaram Grêmio e Internacional na decisão.

Grêmio 3 x 0 Vitória - O Tricolor já estava com a vantagem de um gol - quando venceu por 1 a 0 em Salvador -, e conseguiu ampliar ainda mais no primeiro tempo em Eldorado do Sul (RS). Logo aos sete minutos, no estádio Airton Ferreira da Silva, Jefferson aproveitou jogada aérea em cobrança de falta e abriu o placar. Mais tarde, quase no fim da primeira etapa, o Grêmio ampliou: aos 45, Ferreira aproveitou sobra de bola na grande área e mandou para as redes.

Na volta do intervalo, aos seis minutos, Isaque arriscou da entrada da área e fez o terceiro dos gaúchos. Com 4 a 0 no agregado, a classificação gremista era só questão de tempo. Ao soar do apito final, mais um triunfo tricolor e vaga garantida.

Internacional 1 x 0 Bahia - Primeiro tempo equilibrado e sem gols na Morada dos Quero-Queros, em Alvorada (RS). Precisando marcar ao menos um gol para levar a decisão aos pênaltis, o Bahia se lançou mais ao ataque. O Inter, por sua vez, conseguiu exercer boa marcação e manteve a vantagem (triunfo colorado por 2 a 1 em Salvador).

Logo no início da segunda etapa, o time gaúcho ficou ainda mais próximo da decisão. Na marca dos 11, Matheus foi oportunista dentro da pequena área, pegando de primeira a sobra para abrir o marcador. Mais tranquilo com o placar, o Colorado passou a trocar passes e dominar as ações. Aos 42, as coisas ficaram piores para a equipe baiana, já que Willian Lepo foi expulso por conta de uma forte entrada no rival. No lance seguinte, outra expulsão: Edson tentou conter com falta o contra-ataque do Internacional e também levou o vermelho.

Artilheira do Feminino A2, Karina lidera o Grêmio em busca de vaga na final

Foto: Jéssica Maldonado/Grêmio FBPA

Karina é a artilheira da competição com 14 gols

Atingir marcas históricas, ganhar prêmios e entrar para a memória de um clube são as metas de atletas no mundo do futebol. No último domingo (28), uma atacante do Grêmio conseguiu esse feito. Karina Balestra marcou seu 50º gol com a camisa tricolor contra o Cruzeiro, pelo jogo de ida das semifinais do Brasileirão Feminino A-2. Foi também seu 14º gol na competição, chegando a artilharia isolada. O feito só não foi mais especial, porque sua equipe perdeu para a Raposa, por 2 a 1. Precisando reverter o placar, Karina é a esperança gremista para virar o placar e chegar à final.

O desafio será neste sábado, dia 3, às 19 horas, no Estádio das Alterosas, em Belo Horizonte, Cruzeiro e Grêmio se enfrentam no jogo de volta da semifinal, em busca de uma vaga na final do Brasileiro Feminino A2. A partida terá transmissão ao vivo do MyCujoo. 

"Estou feliz em ter feito meu 14º gol no campeonato e o 50º com a camisa do Grêmio que eu tanto amo. Esse grupo que a gente tem me motiva, o próprio Grêmio, o pessoal que vem nos apoiando desde 2017. Uma alegria estar podendo jogar no meio das meninas mais novas com minha experiência e está passando isso pra elas", declarou a atacante.

Karina tem 37 anos e uma vasta carreira no futebol. A atacante já vestiu a camisa da Seleção Brasileira e conta com passagens pelo Juventude, Corinthians, São Bernardo, Suwon (Coreia do Sul), Botucatu-SP e até no rival Internacional. Campeã Pan-Americana com a Amarelinha em 2003, ela jogou no Grêmio em 2017 e retornou agora em 2019, com a volta do futebol feminino no clube gaúcho. Ao todo, são 35 jogos pelo Tricolor e 50 gols marcados. A derrota por 2 a 1 na partida em que atingiu a marca histórica, no entanto, não abalou a experiente Karina. 

"Não fizemos um bom jogo em casa, mas conseguimos fazer um gol que dá vida para o próximo jogo. Nada está perdido, está tudo em aberto, um gol nos leva para os pênaltis e dois gols nos levam pra final", acrescentou Karina. 

O Grêmio de Karina pode chegar pela primeira vez a final do Brasileirão Feminino. Para se classificar, o Tricolor precisa de uma vitória por dois gols de diferença. Qualquer vitória por um gol leva a decisão para os pênaltis. A Raposa joga por um empate.
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