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Ônibus do Grêmio é alvo de pedradas na chegada ao Beira-Rio e Gre-Nal é suspenso

Com informações do GE.com
Foto: Grêmio/Divulgação

Paraguaio Villasanti ficou ferido por pedrada

O ônibus do Grêmio foi recebido a pedradas ao chegar ao Beira-Rio para o clássico Gre-Nal deste sábado, dia 26. no Beira-Rio, em Porto Alegre, pelo Campeonato Gaúcho. Segundo a assessoria de imprensa do clube, alguns jogadores foram atingidos. O paraguaio Villasanti está recebendo atendimento. Com isto, o Tricolor decidiu não jogar a partida e o clássico foi supenso.

Nas imagens divulgadas pelo clube, o volante aparece com ferimentos acima e abaixo do olho esquerdo. Ele recebe atendimento médico no ônibus do clube e aguarda a chegada de uma ambulância para ser conduzido a um hospital.

Em entrevista na entrada do vestiário do clube no Beira-Rio, o mandatário tricolor afirmou que o paraguaio ficou tonto e por pouco "não morreu". O clube já avisou o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Luciano Hocsman, que não vai jogar e aguardou a escolta da Brigada Militar para deixar o estádio.


"Não vamos jogar. Não nos sentimos seguros. Há um desequilíbrio técnico tremendo por que o jogador estava escalado para a partida. Tem vários jogadores que foram tomar banho, estão cheios de vidro. Não há condições técnicas e psicológicas para fazer a partida", explicou o mandatário do Tricolor.

Ainda segundo o clube, o incidente ocorreu na Avenida Edvaldo Pereira Paiva, nas imediações do estádio. Torcedores do Inter arremessaram pedras contra o veículo.

Pedra jogada no ônibus do Grêmio

As imagens da semana

Por Kauan Sousa

Mais uma semana movimentada no futebol. Denúncia de racismo em jogo do Espanhol, Grenal começando sábado depois das 22 horas, Alemanha perdendo em casa para a Macedônia do Norte, gol do meio de campo em Pernambuco e jogadores no Uruguai mostrando a bunda na barreira.

Racismo na La Liga


Jogadores do Valência abandonaram o jogo contra o Cardiz, pela 29ª rodada do Campeonato espanhol, após acusação de racismo contra o francês Diakhaby do Valência. Após o acontecido os jogadores deixaram o gramado, mas 20 minutos depois o defensor, vítima da acusação se recusou a retornar para o jogo, mas pediu para que os companheiros lutassem na partida para vencer. O jogo terminou em 2 a 1 para o Cadiz.

Léo Chú da a vitória ao Grêmio no Grenal


O jogador que entrou no segundo tempo do Grenal 430, marcou um golaço e deu a vitória para o Grêmio em partida do campeonato gaúcho, na arena do Grêmio. Com a vitória do time da casa, o imortal assumiu a liderança da competição com 17 pontos e ficou na frente do colorado por conta do saldo de gols.

Alemanha perde para Macedônia do Norte nas eliminatórias europeias


Na última quarta-feira, a seleção tetracampeã perdeu para a Macedônia dentro de sua casa por 2 a 1. A derrota da seleção comandada pelo técnico Joachim Low foi a primeira nas eliminatória. O time visitante surpreendeu nos 40 minutos do segundo tempo.

Atacante Ciel, do Salgueiro, faz gol do meio de campo


Na tarde deste domingo, o atacante Ciel fez um gol do meio de campo na partida entre Salgueiro e CRB. Em uma falha da saída de bola do galo, o jogador de 39 anos aproveitou e encobriu o goleiro em um chute de longa distância. O gol empatou a partida contra o CRB aos 40 minutos do segundo tempo em 1 a 1, dando números finais à partida.

Jogadores baixam o calção em cobrança de falta


Em jogo do Campeonato Uruguaio, entre Nacional e Deportivo Maldonado, dois atacantes do Nacional, baixaram o calção, ficaram de cueca com a intenção de distrair o time adversário. A tentativa de Gonzalo Bergessio e Alfonso trezes não deu em nada, nem gol e nem tomaram punição, mas o goleiro adversário caiu na gargalhada ao ver a cena. O jogo terminou em 2 a 1 para o Nacional.

O Grenal do Século - A semifinal do Brasileirão de 1988

Por Lucas Paes
Foto: Fernando Gomes/Agência RBS

Grêmio e Inter decidiram a vaga na final do Brasileirão de 1988

No Brasileirão de 1988, a fase decisiva do campeonato invadiu o ano seguinte, algo relativamente comum no futebol brasileiro em outros tempos, nos campeonatos que ocorriam no segundo semestre. O Grenal, considerado um dos maiores clássicos do país não a toa, nunca tinha extrapolado as fronteiras gaúchas em jogos decisivos como ocorreu no Campeonato Brasileiro de 1988. Naquele ano, num jogo que ocorreu já em  12 de fevereiro do ano seguinte, Grêmio e Inter decidiram uma vaga na final do Brasileirão e ao mesmo tempo uma vaga na Libertadores. O confronto ficou conhecido como Grenal do Século. Em 2020, finalmente depois de tanto tempo de espera, as duas equipes tiveram e terão um confronto numa competição maior, valendo pela Libertadores já na fase de grupos, isso claro, se o Coronavírus permitir o jogo do returno.

O Brasileirão de 1988 teve duas fases classificatórias antes do mata-mata. Nas quartas, o Grêmio passou pelo Flamengo, enquanto o Inter eliminou o Cruzeiro. Assim, se configurou o confronto de semifinais entre os dois times, O primeiro jogo, no Estádio Olimpico, apesar de disputado, terminou sem gols, assim, toda a decisão ficaria para o domingo, um dia que já se anunciava histórico como tantos outros domingos de Brasileirão, no Beira-Rio. Nesse momento, o cronista Lauro Quadros criou o nome de "Grenal do Século.".

Numa tarde quentíssima no Beira-Rio, que recebeu quase 80 mil pessoas, Colorados e Tricolores tiveram um domingo cheio de emoções e reviravoltas. A primeira festa no Beira foi da torcida visitante, que viu Marcus Vinicíus abrir o placar com um lindo gol aos 25 minutos da primeira etapa e explodir a torcida visitante. Marcus recebeu lindo lançamento de Airton e mandou um torpedo que explodiu na trave e foi para o fundo das redes de Taffarel. Ainda antes do fim do primeiro tempo, o Inter ficou com um a menos quando Casemiro foi expulso.

Os gols do jogo

Contrariando o senso de qualquer tipo de treinador, Abel Braga, que anos depois faria história no mesmo Inter, mandou a campo o atacante Diego Aguirre, sim, ele mesmo, no lugar do volante Leonir. No intervalo, Abel Braga cobrou postura do time, segundo relatos de jogadores do Inter a uma reportagem do Globo Esporte, inclusive perguntando ao grupo se eles achavam que tinham capacidade para virar o jogo e mudar a situação adversa.

Ai surgiu um herói redimido. O centro-avante Nilson havia descumprido orientação do próprio Abel sobre não cometer excessos e havia sido fotografado no carnaval com duas mulheres. Mesmo com o rival com um a mais, aos 15' da segunda etapa, Edu cobrou falta e Nilson cabeceou sem chances para Mazaropi, empatando o duelo, resultado que dava a vaga ao Inter. Aos 26', em uma boa jogada do ponta Maurício, ele chutou cruzado e Nilson, novamente, completou para as redes, virando o jogo e classificando o Inter.


O colorado foi a final do Brasileirão enfrentar o Bahia, de Bobô. Ao Grêmio restou naquele momento a lamentação. Porém, a última risada foi do Tricolor, que acabou vendo o Inter perder a final para o Bahia depois de uma derrota por 2 a 1 na Fonte Nova e um empate sem gols no Beira-Rio. As torcidas dos eternos rivais gaúchos esperaram por anos por um confronto fora do Gauchão que fosse mais "valioso", por assim dizer. Bateu na trave algumas vezes, a principal ano passado, quando o Grêmio, favorito, acabou derrubado pelo Athletico Paranaense na Copa do Brasil, que o Furacão venceu. Em 2020, as equipes finalmente se enfrentaram pela Libertadores, na fase de grupos, em um jogo que terminou 0 a 0 e teve absurdas oito expulsões.

André Catimba e a desajeitada cambalhota no gol que mudou a história do futebol gaúcho

Por Lucas Paes
Foto: Armênio Abascal Meireles/Agencia RBS


André comemora gol que virou a gangorra do futebol gaúcho

O Grenal é uma das maiores, se não a maior rivalidade, do futebol brasileiro. Clássico de opostos que se odeiam, mas que se completam, é um duelo conhecido por momentos de gangorra, pois geralmente quando um dos rivais está bem o outro está mal. Na maioria das vezes, pelo menos, é assim. Nascido num dia 30 de outubro como hoje, mas em 1946, Carlos André Avelino de Lima viraria André Catimba quando jogador e, como um super-heroi que muda sua identidade secreta para entrar na história, viraria, anos depois André Cambalhota num gol que virou a gangorra do clássico gaúcho. Num momento em que o Grêmio começaria a caminhada para se tornar um papa títulos até em nivel continental nos anos 1980. A história do clássico gaúcho virou de novo em 1977, num gol histórico do atacante baiano que gerou uma celebração mais histórica ainda.

Nos oito anos anteriores, interrompendo um octa-campeonato do próprio Imortal, o Colorado conquistara o primeiro dos oito títulos seguidos que representariam um período de penumbra e vacas magras no Olímpico. Ao Inter, não veio só o Rio Grande, tão essencial num estadual que quase sempre é decidido pelo embate sagrado e enraizado até na cultura gaúcha, mas até glórias nacionais começaram a aparecer, já que o Brasileirão viria nos anos de 1975 e 1976. Ganhar do Inter, era, portanto, quase uma necessidade de sobrevivência naquele momento. Para isso, comandava o tricolor um tal de Telê Santana, que a história trataria de dar o devido garbo e grandeza posteriormente, mas que faria história naquele dia.


O duelo era no Olímpico, temido coliseu gremista que ganharia em poucos anos assustadora fama nacional como um lugar maldito que causaria medo até nos mais tarimbados exércitos da América do Sul. Naquele momento, porém, o Olímpico nada mais era que muro de lamentações tricolores, palco de vaias e dias tristes. Naquele 25 de setembro de 1977, peregrinavam colorados e tricolores em busca da glória estadual. Ao Inter, a continuidade dos anos de celebração que pareciam não acabar. Ao Grêmio, a tentativa do fim do inferno.

Quente, aquele Grenal já começou com falta em Iura com poucos segundos de jogo e uma primeira confusão. O Grenal, já diz o sábio, é um duelo onde o que menos parece importar é o futebol. O alívio tricolor parecia vir em pênalti marcado a favor dos gremistas, mas Tarciso, hoje ídolo e conhecido como Flecha Negra, bateu muito mal. A pressão finalmente rendeu resultando quando Caçapava tocou para Iura, que achou um lindo passe para André Catimba vir num "facão" e finalizar de trivela sem chances para o goleiro Benitez, aos 42 minutos. Ai, André Catimba virou André Cambalhota, já que o baiano tentou uma cambalhota aérea e acabou sentido novamente a lesão na coxa que quase o tirou daquela final, numa das comemorações mais desajeitadas da história, digna de um gol de importância histórica.

Na etapa final, o Inter tentou pressionar, mas não conseguiu chegar ao empate. Como era de se esperar quando se trata de um duelo deste tamanho, o jogo obviamente não terminou sem problemas. Aos 42', numa infração marcada pela arbitragem, começou uma invasão que a Brigada Militar Gaúcha não conseguiu conter da torcida do Grêmio, que obrigou os jogadores colorados a voltarem para o vestiário, alguns deles, como Escurinho, inclusive feridos. Sem poder voltar a jogar, o Inter acabou vencido na decisão e o carnaval gremista tomou conta do Olímpico Monumental e de toda a Porto Alegre. Quiçá, naquele momento, de todo o Rio Grande do Sul.

Melhores momentos da final

André Catimba faria outros 66 gols pelo Grêmio, deixando o tricolor com 67 gols marcados rumo ao Bahia. Passaria por diversos outros clubes até encerrar a carreira em 1984, no Fast Clube, passando até pelo Argentinos Juniors nesse meio tempo. O Tricolor, por sua vez, passaria a viver, a partir daquele momento, dias de glória. Campeão Brasileiro e da Libertadores nos anos 1980, passou a ser nos anos 1990 um dos times mais temidos da América do Sul, fazendo, como já disse, o Olimpico ser um local temido pelo Brasil e pela América do Sul inteira, fama que perdurou até a chegada da Arena. 

Há um que de um saudosismo meio irracional em algumas afirmações envolvendo Grenais. Há um saudosismo irracional em tudo que envolve o futebol na verdade para o torcedor. Mas, talvez nem seja tão mentira dizer que a história do Imortal, das três Libertadores, das cinco Copas do Brasil, de Portaluppi, de Jardel, de Luan, de Cebolinha, de Anderson no momento de aflição maior, toda a história que tarimba a trajetória do Grêmio mudou em 1977. Sabe-se lá Deus o que seria do Imortal Tricolor sem o título de 1977, se a cambalhota de André nunca acontecesse. Bom, o "se", não entra em campo. Portanto, foi uma cambalhota desajeitada a comemoração do momento que talvez tenha mudado para sempre a história do Grêmio e, por consequência, pois nada no GreNal vira sem que envolva os dois times, mudando para sempre também a do Inter.

Um Internacional 7 x 0 Grêmio em 1948

Com informações do site oficial do Internacional

Aquele time do Inter, conhecido como Rolo Compressor, conquistaria o título

O Internacional aplicou uma antológica goleada de 7 a 0 no Grêmio em 1948, na partida final do campeonato da cidade de Porto Alegre, no dia 17 de setembro daquele ano. O jogo foi realizado no campo do clube tricolor. Era a época do "Rolo Compressor", e o Grêmio simplesmente não era páreo para a equipe colorada.

Alguns nomes haviam mudado, mas a base de Ivo, Nena, Abigail, Tesourinha e Carlitos estava mantida e o time era quase imbatível. Para completar, o Grêmio ficou irritado com uma marcação do árbitro no jogo anterior, e ainda colocou time misto em campo, deixando alguns titulares para um amistoso em Curitiba.

A rapidez das jogadas e os arremates fulminantes do Inter fizeram a rede do Grêmio balançar sete vezes com Villalba (4), Carlitos (2) e Roberto (1). O argentino Villalba, de cabelos cuidadosamente penteados, foi o herói colorado naquela tarde no estádio do Grêmio.

Até hoje, esta é a maior goleada da história do Internacional sobre o rival. Em 1938 o Inter venceu por 6 a 0 no qual o árbitro Álvaro Silveira anulou cinco gols consecutivos do Internacional pois achava que "era gol demais para um só Gre-Nal".

O Inter jogou com o Rolo Compressor: Júlio Petersen; Viana e Risada; Lewy, Brandão, Silenzi e Acácio Castillo; Sylvio Pirilo, Miguel, Filhinho, Rui Motorzinho. Gols: Acácio (3), Pirilo, Miguel e Filhinho.
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