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A passagem de Puskás como treinador do Colo Colo

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Puskás teve carreira como treinador

O nome de Ferenc Puskás é um dos maiores da história do futebol sob toda e qualquer ótica. O craque húngaro, que nasceu em 2 de abril de 2917 é um dos maiores jogadores da história do ludopédia e também teve uma longa trajetória como treinador. Chegou inclusive a comandar na América do Sul, sendo treinador do Colo Colo nos anos 1970, num período complicado da história do Cacique.

Puskás esteve em atividade no futebol até 1966 e teve seu apogeu como treinador no Panathinaikos, em meados dos anos 1970, quando levou o clube grego a uma final de Liga dos Campeões, sendo batido pelo Ajax na decisão. Após iniciar a carreira na função no modesto Hércules, rodou por alguns clubes antes do momento de ouro em Atenas. Pouco tempo depois, após uma curta passagem pelo Múrcia, chegou ao Colo-Colo.

Na época, os Albos viviam uma das maiores crises de sua história. Numa gama de problemas administrativos, que o levaram a um jejum de títulos que na época já durava seus cinco anos (e que chegaria a sete, acabando no ano de 1979.). Puskás, nome histórico do jogo, foi a escolha do Cacique para tentar quebrar esse jejum, com a equipe sonhando com a conquista no comando do histórico húngaro.


Porém, Puskás não teve vida fácil no Chile. Apesar dos conceitos táticos interessantes que tentou aplicar no Colo Colo, enfrentou vários problemas disciplinares no elenco e ainda sofreu com um time cujo a crise interna jamais se reduziu no período em que esteve por lá. As estatísticas dele nem seriam tão ruins, já que comandou o gigante chileno durante uma temporada toda, vencendo 21 de 42 jogos disputados. Empatou nove jogos e perdeu outros 12 ao longo do período em que esteve por lá. 

Acabou não permanecendo no Chile na temporada seguinte, acabando primeiro por um curto período na seleção da Arábia Saudita, antes de voltar a Grécia e treinar o AEK, sem por lá repetir o mesmo sucesso que obteve treinando o Panathinaikos. Esteve em atividade como treinador até 1993, quando deixou a função após treinar a Seleção Húngara. Puskás nos deixou em 2006. 

Tiago Nunes é anunciado como novo técnico da Universidad Católica, do Chile

Com informações do ge.globo
Foto: Buda Mendes/GettyImages

Tiago Nunes foi anunciado pela Universidad Católica

Demitido há um mês do comando do Botafogo, o técnico Tiago Nunes tem um novo clube: ele foi anunciado nesta sexta-feira para assumir a Universidad Católica, do Chile. De acordo com a publicação do clube chileno na rede social X, antigo Twitter, o contrato do brasileiro vai até o fim de 2024.

Tiago Nunes ficou somente três meses no Botafogo. No período, foram 15 jogos, sendo quatro vitórias, sete empates e quatro derrotas, ou seja, aproveitamento de 42%. A última partida dele pelo Alvinegro foi o empatou por 1 a 1 com o Aurora, na Bolívia, no duelo de ida da Pré-Libertadores. A ausência de resultados e a oscilação do time pesaram na decisão do clube em demiti-lo.

O treinador ganhou projeção no Athletico. Com Tiago Nunes no comando, o Furacão foi campeão da Copa Sul-Americana, em 2018, e da Copa do Brasil, em 2019. Ele ainda teve passagem por Grêmio, Corinthians e Ceará, mas não conseguiu repetir o mesmo desempenho, principalmente por conta do pouco tempo para implantar sua metodologia de trabalho.

A Católica destacou em sua publicação a passagem de Tiago Nunes na temporada 2023, pelo Sporting Cristal, do Peru, onde teve 22 vitórias, 18 empates e sete derrotas, terminando o Campeonato Peruano na quarta posição. A equipe ficou em terceiro no Grupo D da Libertadores, atrás de Fluminense e River Plate, e foi eliminada pelo Emelec na segunda fase da Copa Sul-Americana.


"Desde que o conhecemos, ficamos convencidos de que poderia ser o treinador ideal para o time, pelo trabalho que o antecedeu e pelas suas características pessoais e profissionais, além das múltiplas referências que tínhamos sobre o seu trabalho. É um profissional com uma carreira marcante, e temos certeza que tem os elementos e a trajetória necessária para colocar a Católica no lugar que deveria estar", declarou Juan Tagle, presidente da Católica ao site oficial do clube.

Na Universidad Católica, a missão é no Campeonato Chileno, uma vez que foi eliminado na fase preliminar da Copa Sul-Americana para o Coquimbo. Assim, Tiago Nunes tentará levar o tradicional clube chileno de volta para as competições da América do Sul na próxima temporada.

A história de Pereira no Colo Colo

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Pereira atuando no Colo Colo

Emerson Pereira da Silva, muito mais conhecido pelo sobrenome de Pereira, que está chegando aos 50 anos neste dia 21 de agosto, foi durante sua carreira um jogador revelado pelo São Paulo que acabou obtendo a maior parte do sucesso dentro de sua carreira no futebol chileno. Entre os clubes que jogou no país sul-americano, o brasuca tem uma bonita história de idolatria e conquistas com a camisa do Colo-Colo, por onde passou duas vezes em sua trajetória futebolistica.

Revelado pelo Tricolor Paulista, Pereira chegou ao Chile relativamente cedo, quando tinha apenas 22 anos de idade. Não havia conseguido obter um grande sucesso no começo de carreira no São Paulo. Havia participado do time campeão da Copa São Paulo em 1993 e também do expressinho campeão da Conmebol em 1994, sob a batuta de Muricy Ramalho. Em 1995, foi negociado com o Colo Colo, do futebol chileno.

Estreou, segundo o portal História do Colo Colo, em 1996, entrando no meio da partida diante do Palestino e depois já foi titular diante do Deportes Concepción, numa goleada de 7 a 1 dos Albos onde ele marcou o primeiro gol de sua trajetória no clube. Já naquele ano, ajudou a equipe a garantir o título chileno, sendo importante ao longo da caminhada com suas habilidades defensivas e sua capacidade ofensiva durante praticamente todos os jogos. Também foi campeão da Copa Chile no primeiro ano. 


No ano seguinte, passou a ser peça crucial do time titular do Colo Colo e mais uma vez teve uma contribuição crucial em um título do Campeonato Chileno, no caso do Clausura. Seguiu sendo importante nas campanhas continentais e ainda foi peça chave em mais um título nacional em 1998. Seu bom futebol começou a chamar atenção de clubes estrangeiros e acabou inclusive contratado pelo Perugia para a temporada 1998/1999. 

Ainda retornaria aos Albos em 2000, quando teria uma curta passagem e acabaria chamando a atenção do Corinthians, que o contratou para a disputaria do Brasileirão daquele ano. Jogaria no Chile novamente anos depois pelo Unión Española. No total, ao longo das duas passagens pelo Colo-Colo, atuou em 139 jogos pelo clube e marcou 10 gols. 

Terremoto paralisa jogo da Primeira B Chilena

Com informações do ND+ e UOL Esporte

Jogo foi no domingo

A paralisação de jogos não é incomum no futebol. Animais invadem campos, torcedores correm pelo gramado para abraçar um ídolo, lances de lesões graves, enfim, há inúmeros motivos para que partidas sejam momentaneamente paralisadas.

Porém, no Chile, foi um terremoto que fez o árbitro parar o jogo entre Deportes Recoleta e Deportes Temuco, no domingo, dia 9, pela Primeira B do país. A paralisação aconteceu no fim do primeiro tempo da partida, que terminou empatada em 2 a 2.


Aos 41 minutos do primeiro tempo, um terremoto de 5,6 graus na escala Richter atingiu o país. Apesar da terra tremendo, os jogadores das duas equipes seguiram se movimentando no campo, com o Deportes Temuco tentando um lance de ataque.

A partida continuou por cerca de 10 segundos até que o árbitro paralisou o confronto. O duelo foi retomado um minuto depois do início dos tremores. O jogo, que era vencido pelo Deportes Recoleta por 1 a 0 no momento do terremoto, acabou empatado em 2 a 2.

Momento do terremoto

A história de Nelson "Piri" Parraguez na Universidad Católica

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Nelson Parraguez na Católica 

O futebol chileno hoje é reconhecido mundialmente como um revelador competentes de talento, com La Roja tendo mudado de patamar e feito algumas campanhas bastante históricas em anos recentes, como por exemplo os dois títulos da Copa América. Nos tempos antigos, alguns bons jogadores foram formados em terras locais. Um dos grandes nomes antigos é o volante Nelson Parraguez, que completa 52 anos neste dia 5 e é um dos maiores ídolos da história da Universidad Católica. 

Nascido em Santiago, Parraguez chegou aos Cruzados em 1982, quando tinha apenas onze anos, para jogar nas categorias de base do clube. Destaque desde muito criança, Nelson rapidamente ascendeu dentro do clube e estreou no time profissional aos 18 anos, sendo alçado ao time profissional aos 18 anos de idade e a partir dali já jogando bastante. 

Parraguez desde o início foi muito bem na Católica. Já muito jovem ele ajudou a equipe a ganhar o título da Copa Chile em 1991. Dois anos depois, era um dos destaques do time vice-campeão da Libertadores da América. Já nesse momento era uma das referências do time para a torcida, que adorava o volante. Atuou nas duas edições da Copa América do seu início de carreira, em 1991 e 1993. 

Em 1995, foi campeão de outra Copa do Chile e em 1997 ajudou a equipe a conquistar mais um título chileno, o primeiro de sua carreira. Seu bom desempenho na Católica o ajudou a ser um dos convocados da Seleção Chilena para a Copa do Mundo de 1998, onde ele atuou em três partidas, estando suspenso nas oitavas de final, quando La Roja perderia para o Brasil de Ronaldo e cia. Retornou para seguir jogando bem pelo seu clube nos anos seguintes. 


Em 2000 encerrou sua primeira passagem pelo clube, indo jogar pelo Necaxa, do México e voltando um ano depois, para fazer parte do time campeão chileno da temporada 2001/2002. Em 2003 novamente deixou o clube e foi passar uma temporada no Nurva Chicago, da Argentina. Já experiente, começava a chegar no ocaso de sua carreira. Em 2004, voltou novamente aos Cruzados e fez o último ano de sua trajetória no futebol, pendurando as chuteiras ao final dele. 

No total, Parraguez esteve em campo em 435 jogos com a camisa da Universidad Católica, números que o tornam o terceiro jogador que mais atuou em toda a história do clube, atrás de Mario Lepe e Andres Romero. Nos vários anos em que jogou por lá, fez 15 gols, que inclusive podem ser encontrados neste vídeo. Atualmente, é o responsável pelo gerenciamento das categorias de base do clube. 

Com direito a imenso drama, La U se salva no apagar das luzes no Chile

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/La U

A La U se salvou nos acréscimos

Um dos mais tradicionais times do futebol chileno e também do futebol sul-americano, a Universidad de Chile viveu um verdadeiro drama no Campeonato Chileno de 2021. Precisando da vitória para se salvar de um possível segundo rebaixamento, na tarde deste domingo, diante do Unión de La Calera, em Roncágua. No finalzinho, o tradicional time azul, branco e vermelho virou o jogo e saiu com a vitória e a salvação do descenso.

A situação em que La U se encontrava na última rodada colocava ela a uma vitória da salvação. A derrota, ou o empate levariam a equipe direto ao segundo descenso de sua história, repetindo os tristes tempos de 1988, quando em crise, a tradicional equipe chilena foi rebaixada e quase decretou falência, em meio ao período mais crítico de sua história. 

A La U tentou partir pra cima no início do jogo mas sofreu para parar o La Calera. Chegou a ter um pênalti marcado a seu favor anulado pela observação do árbitro no VAR. Já no segundo tempo, Sanchez abriu o placar no segundo minuto de jogo. Saéz ampliou já aos 30 do segundo tempo, tornando a situação desesperadora. Abalado, o time da Universidad de Chile parecia não ter forças para reagir e caminhava a passos largos para seu segundo rebaixamento para a segunda divisão. 

Porém, no finalzinho, em um lance meio polêmico onde pareceu haver falta de um dos jogadores da La U no defensor do La Calera, a bola pipocou na área e Árias diminuiu o placar. Aos 48 minutos,. o mesmo Árias deixou tudo igual e já aos 49 minutos da etapa final, dois minutos antes do tempo determinado pela arbitragem, Fernandéz fez o gol que decretou o gol que salvou a tradicional equipe chilena do rebaixamento. O milagre veio apenas no apagar das luzes, mas no fim das contas, a equipe terminou a competição na 11ª posição. 


A vitória foi muito comemorada por toda a comissão técnica da Universidad de Chile, já que o jogo não teve a presença de torcedores. Agora, a tradicional equipe chilena planeja o ano de 2022, pensando em evitar uma tragédia parecida.

A passagem de Luis Cubilla no Santiago Morning

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Cubilla pelo Santiago Morning

Neste dia 28 de março completaria 81 anos um dos maiores nomes da história do futebol uruguaio e sul-americano. Ponta de habilidade e que marcava alguns gols, fez história sendo o primeiro grande sul-americano na história do Barcelona, além de colecionar títulos e boas atuações por diversos clubes e pela Seleção Uruguaia. No final da carreira, passou pelo Santiago Morning.

O Santiago Morning, que hoje atua na segunda divisão do Chile, é um time menor da capital do país andino. O alvinegro possuí um título do Campeonato Chileno conquistado na década de 1940 e tem outros três títulos da segunda divisão chilena, o último conquistado em 2005. A última vez em que eles jogaram a primeira divisão foi em 2012.

Cubilla chegou ao Morning em 1975, já experiente, sendo o principal reforço do time para o retorno a primeira divisão após o título da segunda divisão no ano anterior. E Cubilla não decepcionaria os torcedores. Com ele, o Chaguito fez uma boa campanha, ficando em oitavo lugar, sem tomar muitos sustos durante o campeonato e ainda tendo o artilheiro do campeonato, Victor Pizarro, com 27 gols.

Se Pizarro foi o artilheiro, muito foi graças aos passes e jogadas de Cubilla, que marcou cinco gols ao longo de sua passagem pelo clube. Dois deles valeram uma vaga nas quartas de final da Copa do Chile, numa virada espetacular diante do Magallanes, que havia vencido o primeiro confronto por 3 a 1, mas perdeu o segundo por 4 a 1, com dois golaços de Cubilla.


Deixou o clube ao final da temporada 1975, marcando o coração dos torcedores devido as boas atuações e a ótima temporada vivida pelo Morning. Ainda teve breve passagem pelo Defensor Sporting antes de encerrar sua carreira nas quatro linhas e se dedicar a uma trajetória incrível como treinador. Cubilla nos deixou no dia 3 de março de 2013, deixando seu nome pra sempre marcado na história do futebol sul-americano.

Gol de Pablo Solari salva Colo-Colo de rebaixamento no Chile

Foto: Sebastián Ordenes / Colo-Colo

Comemoração no gol de Pablo Solari

O Colo-Colo, uma das maiores equipes do Chile e o único do país a conquistar a Libertadores, respira aliviado e não vai ter que jogar a segunda divisão nacional. Com um gol de Pablo Solari, o Cacique venceu o Universidad de Concepción, por 1 a 0, em partida realizada nesta quarta-feira, dia 17, no Estádio Fiscal de Talca e escapou do que seria um vergonhoso rebaixamento.

Um dos gigantes da América do Sul e único chileno campeão da Copa Libertadores, o Colo-Colo vive o momento mais infernal de sua história. Os Albos empataram contra o O'Higgins, fora de casa por 1 a 1, no último domingo, dia 14, e com este resultado foi para o playoff contra o rebaixamento, em jogo único, contra o Universidad de Concepción.

O campo era neutro e o escolhido foi o Fiscal de Talca. E a semana do time chileno foi complicada. o clima na saída da delegação nessa terça-feira, dia 16, rumo a cidade de Talca, teve exibição de uma faixa nada amistosa onde se lia a seguinte mensagem em clara alusão aos jogadores: “Ou ganham, ou os matamos”.

Quando a bola rolou, o Colo-Colo impôs a sua importância no cenário do futebol chileno e foi para cima, abrindo o marcador aos 19 minutos. Pablo Solari fez uma bela jogada individual para fazer 1 a 0 para a sua equipe. O Cacique ainda teve algumas chances nos 45 minutos iniciais da partida, que foi para o intervalo com a vantagem do Popular.


No segundo tempo, o Colo-Colo continuou melhor na partida, mas como não conseguia ampliar o marcador, as poucas investidas do Universidad de Concepción deixavam todos atônitos. No fim, teve um pênalti verificado para o Concepción no VAR, que não foi marcado, para a felicidade dos torcedores do Popular, que não puderam estar no estádio, por conta da covid-19.

Porém, o tempo foi passando, o placar não foi alterado e com o apito final, o Popular conseguiu escapar do rebaixamento, levando o adversário para a segunda divisão. Agora, é pensar no 2021 para que o gigante Colo-Colo não passe mais por isto.

Colo-Colo vai jogar playoff contra o rebaixamento no Chile

Com informações do La Tercera
Foto: Sebastian Oria/Agência Uno

Colo-Colo terá que jogar playoff contra a Universidad Concepción para permanecer

Um dos gigantes da América do Sul e único chileno campeão da Copa Libertadores, o Colo-Colo vive o momento mais infernal de sua história. Os Albos empataram contra o O'Higgins, fora de casa por 1 a 1, na tarde deste domingo, dia 14 e com este resultado jogarão um playoff contra o rebaixamento, podendo pela primeira vez em sua história sofrerem um descenso no Campeonato Chileno. O adversário do playoff será a Universidad Concepción.

O Colo-Colo fez uma campanha ruim desde o começo do Campeonato Chileno de 2020. Jogando muito abaixo do que se espera de um time do garbo do Cacique, a equipe chegou a ser lanterna da competição com uma diferença considerável para o Coquimbo Unido, que na época ocupava a vice-lanterna, mesmo uma reação nos últimos jogos não foi capaz de evitar o playoff contra o rebaixamento.

Desesperado, o campeão da Libertadores de 1991 entrou em campo contra o O'Higgins pressionado e no primeiro tempo esbarrou no próprio nervosismo por diversas vezes. O jogo foi tenso e contou com uma distribuição de cartões amarelos para ambos os lados. Poucas vezes os Albos chegaram a criar oportunidades de gol. No finalzinho da primeira etapa, a expulsão de Larrondo deu esperanças.

Na etapa final, logo à um minuto, Fuentes abriu o placar. Bolados chegou a marcar o segundo, mas teve um gol anulado por impedimento. Bolados foi expulso algum tempo depois por uma agressão à um jogador do O'Higgins. Quando parecia que a milagrosa vitória viria, aos 51 minutos do segundo tempo, pênalti. Alarcón bateu e cavou o calvário do Colo-Colo, que disputará o playoff do rebaixamento.


A disputa contra o descenso envolverá um duelo contra a Universidad de Concepción, que será uma final de desempate entre as duas equipes contra o rebaixamento. O jogo será na quarta-feira, as 18 horas no Estádio Fiscal de Talca, no horário do Chile.

A passagem de Arilson pela Universidad de Chile

Por Lucas Paes
Foto: Diário Ás 

Arilson jogou pela La U em 2001

Arilson é um ex-volante que foi um dos jogadores que fez parte do elenco gremista campeão da Libertadores de 1995. Revelado no Tricolor, parecia ser um atleta que iria longe na carreira, mas diversos problemas dentro e fora dos campos acabaram fazendo com que a carreira dele não decolasse da forma como se esperava.  Em um episóidio famoso, fugiu da concentração da Seleção Brasileira no Pré-Olimpico de 1996. Em 2001, uma das tentativas de retomar os bons tempos foi na Universidad do Chile.

Ele chego ao Chile depois de não ir tão bem em passagens por Grêmio, Valladolid e América Mineiro. Em Minas Gerais, até chegou a ajudar o Coelho a se manter na primeira divisão do Brasileirão, mas o clube optou por não renovar o seu contrato. Foi assim que chegou a Universidad de Chile, em janeiro de 2001. 

Jogo do golaço diante do Colo-Colo

Na La U, misturou momentos bons e ruins. Aos 27 anos, mostrava como em toda a sua carreira uma técica muito grande, mas sofria com problemas extra-campo e com disciplina. Viveu um momento marcante, porém, vestindo a camisa azul da Universidad, quando fez o gol que deu a vitória para seu time em um clássico diante do Colo-Colo, um gol que por sinal foi um golaço e que o próprio Arilson diz ser seu melhor momento jogando no Chile.

Ficou na La U até o final de 2001. Deixou o clube depois de brigar com o presidente René Orozco e principalmente devido ao fator de ser preso por dirigir embriagado. Pela La U, fez um total de 32 jogos e marcou 9 gols. Se não foi brilhante, foi pelo menos uma passagem de números razoáveis se comparados aos tempos em que vinha vivendo na carreira naquele momento.


Depois de deixar a La U, rodou por diversos clubes até chegar ao Imbituba, onde se aposentou em 2011, depois de voltar da primeira aposentadoria em 2007, pelo 14 de Julho, de Livramento, do Rio Grande do Sul. Depois de encerrar a carreira, chegou a jogar pelo time de Showbol do Grêmio. Atualmente, trabalha como treinador do Bagé, do Rio Grande do Sul, ou melhor, trabalhava, até a paralisação do futebol pelo coronavírus.

A passagem de Marquinhos pelo Colo-Colo

Por Lucas Paes

Marquinhos teve boa passagem no Chile em 1999

Marcos Corrêa dos Santos é um ex-jogador de futebol brasileiro que estourou no início de carreira no Flamengo, entre o final dos anos 1980 e começo dos anos 1990. Meio campista de boa qualidade, chegou a jogar a Copa América de 1993 pela Seleção Brasileira. Como muitos jogadores da época, desperdiçou parte do talento devido a problemas disciplinares, foi assim que em 1999, em meio a uma passagem complicada pelo Palmeiras, ele foi emprestado ao Colo-Colo, do Chile.

Chegou ao Colo Colo num momento onde os Albos viviam uma crise esportiva e diretiva intensa. Mesmo assim, jogando mais a frente, foi muito bem pelo Colo-Colo. A equipe terminaria o campeonato chileno daquele ano na quarta colocação, ainda sob efeitos da crise vivida no final dos anos 1990, mas Marquinhos acabaria por ser uma página um pouco positiva no Colo-Colo.

Os números de Marquinhos no Chile foram bons. O meia marcou 11 gols em 33 jogos com a camisa do Cacique. Acabou, porém, não ficando no Chile, em meio a crise vivida pelo clube, voltou ao Brasil no final do ano, desta vez indo jogar na Lusa. Apesar dos bons números, não deixou muitas saudades no torcedor do Colo-Colo, que pouco prefere lembrar do final dos anos 1990. A crise do Albo culminaria, inclusive, na declaração de falência do clube em 2002.

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O Colo-Colo terminou aquela temporada na quarta posição do Campeonato Chileno, ficando fora da Copa Libertadores. Mesmo na fase inicial da competição, o "Eterno Campeão" esteve longe de tempos áureos, classificando-se apenas na quarta colocação, mais de 25 pontos atrás da Universidad de Chile, que terminaria com o título naquela temporada.

Marquinhos por sua vez passou por diversos clubes depois de deixar o gigante chileno, de onde saiu direto para a Lusa. Jogou ainda pelos dois rivais eternos de Campinas, a Ponte Preta e o Guarani. Encerrou sua trajetória no futebol em 2008, jogando no Gunabara, do Rio de Janeiro. Depois de aposentado dos gramados, chegou a fazer parte do time de masters do Flamengo. 

O início de Don Elias Figueroa no Union de La Calera

Por Lucas Paes


Elias Figueroa Brander, mais conhecido como Figueroa e apelidado com razão de Don Elias é um dos maiores ídolos da história do Internacional de Porto Alegre e um dos maiores jogadores (se não o maior) da história do futebol chileno. Completando 73 anos nesta sexta-feira, dia 25, era em campo um zagueiro de categoria imensa e de um jogo maduro desde cedo. Se consagrou com a camisa colorada devido ao gol iluminado contra o Cruzeiro, na final do Brasileirão de 1975. Porém, muito antes disso teve um inicio promissor de carreira no Union de La Calera, onde deu seus primeiros passos como jogador.

Figueroa teve uma infância complicada no aspecto de sua saúde, vivendo com problemas respiratórios que quase o impediram de jogar futebol e tendo também que superar uma poliomelite que o fez ter de praticamente reaprender à andar. Porém, na adolescência seu futebol começou a fluir. Aos 15 anos, durante a Copa de 1962, quando estava na base do Santiago Wanderers, treinou contra o Brasil de Pelé, Garrincha e cia. Que usaria a equipe juvenil do Wanderers como um "sparring" nos treinamentos. Já na época ganhou diversos elogios dos brasucas devido a imposição física e a qualidade de seu jogo.

Mas, sua primeira chance como profissional viria apenas em 1964 e não no Wanderers. Ainda na base, o treinador argentino José Perez o colocou para jogar de zagueiro devido a falta de altura de sua defesa. Porém, a presença de Raul Sanchez na equipe impediu que Figueroa entrasse como profissional no Wanderers, sendo emprestado em 1964 ao Union de La Calera, onde finalmente estrearia.

Teve sua primeira atuação como profissional no dia 26 de abril de 1964. Seria naquela temporada que ganharia o apelido que o tornaria conhecido no futebol. A eterna alcunha seria colocada em um duelo entre Colo-Colo e Union, no Estádio Nacional de Santiago. Naquele dia, num triunfo do Union, o narrador de rádio Hernán Sólis ficou impressionado com a atuação de Figueroa, que com apenas 17 anos impôs um imenso domínio sobre o ataque alvinegro, dando canetas dentro de sua área e fazendo cortes de letra, além de interceptações de cabeça e desarmes. Exaltado, Solis disse que estavam frente a um garoto de 17 anos que jogava como um craque e que desde aquele dia não poderia mais deixar de chama-lo de Don Elias. 

Acabou que não durou muito na modesta equipe. Jogou 30 jogos com a camisa dos Cementeros antes de retornar ao Wanderers, no ano seguinte. Seria a partir de 1967, no Peñarol, onde se tornou ídolo e principalmente nos cinco anos de Inter que se tornaria uma lenda ainda maior do futebol sul-americano. Jogaria até o ano de 1982, quando encerrou a carreira no Colo-Colo, depois de 18 anos de bom futebol, todos eles vividos em canchas latinas.

Rafael Vaz e a experiência no futebol chileno

Com informações do site oficial da CBF
Foto: divulgação Universidad de Chile

Rafael Vaz, em ação pela La U, jogando contra o Vasco da Gama

De contestado no Brasil a melhor zagueiro do futebol chileno em 2018. A última temporada foi de redenção para Rafael Vaz. Antes de defender a Universidad de Chile, o zagueiro atuou no Flamengo entre 2016 e 2017. Mesmo titular em grande parte do tempo, ele sempre sofreu com criticas da torcida rubro-negra. Emprestado à "La U" no começo deste ano, o jogador cravou a titularidade na zaga chilena a caiu nas graças dos torcedores. O defensor de 30 anos foi anunciado como novo reforço do Goiás para a disputa da Serie A do Brasileirão 2019.

"Foi uma temporada de desafios e objetivos cumpridos. Cheguei em um novo país, com um novo estilo de futebol, e precisei me adaptar com rapidez. Fui muito bem recebido, o que facilitou bastante todo o processo. Fico bem contente e orgulhoso por tudo que construí nesta primeira temporada chilena", exaltou Rafael Vaz.

O defensor não hesitou em responder "sim" quando perguntado se esse é seu melhor momento na carreira. Vaz disputou 29 jogos com a camisa da Universidad de Chile, balançando três vezes as redes em 2018. "Acredito que sim. Venho trabalhando muito para manter uma evolução constante nos últimos anos e tenho conseguido, felizmente. Pude trabalhar com grandes treinadores e dividir o campo com excelentes profissionais, o que certamente me ajuda demais a evoluir e melhorar a cada temporada. Mas este ano foi especial, por todo o processo de mudança e por conseguir vencer em um novo país", contou.

A adaptação teve sim algumas dificuldades. "Sempre há. Mudar de ares nunca é um processo fácil. É outro estilo de jogo, de treino, outra língua, uma cultura diferente também. Mas como disse, além de ter me preparado para encarar essas dificuldades, fui muito bem recebido por todos, o que me ajudou bastante desde o início".

Já sobre o futebol chileno, Rafael Vaz destaca algumas características. "Aqui o jogo é um pouco mais tático e tem uma intensidade sobrenatural. Os times jogam de forma muito compacta, e é preciso saber se posicionar em campo. No Brasil, você tem mais capacidade técnica, acredito eu".
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