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Corinthians domina a seleção do Paulistão 2025

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: Rebeca Reis / Agência Paulistão

Corinthians coloca 5 jogadores na seleção do Paulistão

Chegou ao fim o Paulistão e na cerimonia de encerramento realizado nesta sexta-feira, no estádio do Pacaembu, foi revelada a Seleção do maior estadual do Brasil. A seleção foi escolhida através dos votos dos capitães e técnicos dos 16 clubes que disputaram a competição.

Campeão, o Corinthians dominou entre os escolhidos, emplacando quatro nomes, mais o treinador Ramón Díaz, além de prêmio individuais para Memphis Depay como o drible mais bonite e Yuri Alberto, que garantiu o Craque da Galera e o Craque do Campeonato.

Vice campeão, o Palmeiras teve três jogadores, enquanto São Paulo e Santos colocaram dois atletas. A seleção foi montada por todos os semifinalistas.


Confira a Seleção do Paulistão:

GOLEIRO: Hugo Souza (Corinthians).
LATERAL DIREITO: Matheusinho (Corinthians).
ZAGUEIRO: Arboleda (São Paulo).
ZAGUEIRO: Murilo (Palmeiras).
LATERAL ESQUERDO: Escobar (Santos).
VOLANTE: Richard Ríos (Palmeiras).
MEIA: Carrillo (Corinthians).
MEIA: Lucas Moura (São Paulo).
ATACANTE: Estevão (Palmeiras).
ATACANTE: Guilherme (Santos).
ATACANTE: Yuri Alberto (Corinthians).
TÉCNICO: Ramón Díaz (Corinthians).
DRIBLE MAIS BONITO: Memphis Depay (Corinthians).
GOL MAIS BONITO: Neymar (Santos).
CRAQUE DA GALERA: Yuri Alberto (Corinthians).
CRAQUE DO INTERIOR: Carlão (Noroeste).
REVELAÇÃO: Vinicinho (Red Bull Bragantino).
ARTILHEIRO: Guilherme (Santos).
CRAQUE DO PAULISTÃO: Yuri Alberto (Corinthians).

Com seis equipes representadas, seleção do Paulista A4 é definida

Com informações da FPF
Arte: FPF


A seleção do Paulista A4 Sicredi está formada com atletas de seis equipes diferentes. Os 11 melhores do torneio foram escolhidos através de votação dos técnicos e capitães dos times participantes. O destaque da premiação foi o zagueiro Gustavo Brandão, artilheiro e craque do campeonato.

Montada no 4-3-3, a seleção premiada tem Eder do Rio Branco no gol. A defesa é composta pelos xarás Lucas Melo da Francana e Lucas Severo do Grêmio São-Carlense nas laterais. Fechando a linha defensiva estão Gustavo Brandão do Rio Branco e Zé Mendes do SKA Brasil.

Compondo o meio-campo estão Jesus do Grêmio São Carlense, Grigor do campeão Rio Branco e Juan Batista do Taquaritinga. Quem comanda o ataque é Bruno Henrique da Francana, acompanhado por Vinicius Jaú do XV de Jaú e Rafael Lucas do Ska Brasil.

No comando técnico da seleção do Paulista A4 Sicredi está Raphael Pereira, campeão com o Rio Branco. Gustavo Brandão foi, além de artilheiro com nove gol, craque do campeonato. Vinícius Peixoto do Nacional foi a revelação da primeira edição do torneio.


Confira a premiação do Paulista A4 Sicredi:

Goleiro: Eder (Rio Branco)
Lateral-direito: Lucas Melo (Francana)
Zagueiro: Gustavo Brandão (Rio Branco)
Zagueiro: Zé Mendes (SKA Brasil)
Lateral-esquerdo: Lucas Severo (Grêmio São Carlense)
Meio-campista: Jesus (Grêmio São Carlense)
Meio-campista: Grigor (Rio Branco)
Meio-campista: Juan Batista (Taquaritinga)
Atacante: Vinicius Jaú (XV de Jaú)
Atacante: Bruno Henrique (Francana)
Atacante: Rafael Lucas (SKA Brasil)
Técnico: Raphael Pereira (Rio Branco)

Artilheiro: Gustavo Brandão (9 gols)
Revelação: Vinícius Peixoto (Nacional)
Craque: Gustavo Brandão (Rio Branco)

Seleção do Paulistão A3 é formada por atletas de seis equipes

Com informações da FPF
Arte: FPF


A Seleção do Paulistão A3 está formada. Ao todo, seis clubes formam a seleção do Paulistão A3 Sicredi escolhidos por técnicos e capitães dos participantes. Vice-campeão e artilheiro, o atacante Maranhão foi o destaque da noite com três troféus.

O goleiro da seleção é Luiz, destaque na campanha do vice-campeonato do Grêmio Prudente. A defesa ainda é composta pelo lateral-direito Luizão, do Marília, pelos zagueiros Alan Uchôa, do EC São Bernardo e Rodolfo Mol, também do Grêmio Prudente, e pelo campeão Frank, lateral-esquerdo do Votuporanguense.

Formada no 4-4-2, o meio-campo tem o volante Barreto, do Red Bull Bragantino II. Pedrinho, do Catanduva, também aparece entre os melhores, assim como João Lucas, camisa 10 do Marília.

O trio de ataque é composto pelo campeão Wendel Jr, artilheiro do Votuporanguense, pelo goleador do campeonato, Maranhão, do Grêmio Prudente, e por Douglas Andrade, um dos destaques do EC São Bernardo. A seleção é treinada por Luiz Carlos Martins, vice-campeão com o Grêmio Prudente.

Além de artilheiro, Maranhão também foi eleito o ‘Craque’ da competição e Caetano, meio-campista do Red Bull Bragantino II, ficou com o prêmio de ‘Revelação’ em 2024.


Confira a premiação do Paulistão A3 Sicredi:

Goleiro: Luiz (Grêmio Prudente);
Lateral direito: Luizão (Marília);
Zagueiro: Alan Uchôa (EC São Bernardo);
Zagueiro: Rodolfo Mol (Grêmio Prudente);
Lateral-esquerdo: Frank (Votuporanguense);
Meio-campista: Caetano (Red Bull Bragantino);
Meio-campista: Pedrinho (Catanduva);
Meio-campista: João Lucas (Marília);
Atacante: Wendel Jr. (Votuporanguense);
Atacante: Maranhão (Grêmio Prudente);
Atacante: Douglas Andrade (EC São Bernardo)
Técnico: Luiz Carlos Martins (Grêmio Prudente).

Artilheiro: Maranhão (11 gols);
Revelação: Caetano (Red Bull Bragantino);
Craque: Maranhão (Grêmio Prudente).

Velo Clube e Noroeste dominam a base da Seleção do Paulistão A2

Com informações da FPF
Arte: FPF


A Seleção do Paulistão A2 Sicredi está formada. A base, seis atletas, é formada por atletas de Velo Clube e Noroeste, que estarão na elite estadual em 2024. Além dos clubes que ascenderam, Juventus, Portuguesa Santista e São José também tiveram representantes escolhidos por técnicos e capitães dos participantes.

O goleiro da seleção é Gabriel Félix, destaque na campanha do título do Paulistão A2 Sicredi. A defesa ainda é composta por um trio de zagueiros: Júlio Vaz, outro campeão, Caio, do São José, e Lucas Cunha, da Portuguesa Santista.

Formada no 3-5-2, o meio-campo tem o polivalente PH, do Noroeste, pela ala direita, Ítalo, da Portuguesa Santista, João Gabriel, do São José, Felipinho, destaque do Velo Clube e Léo Campos, autor de gols importantes na campanha do título e acesso do clube de Rio Claro.

O ataque tem Léo Castro, artilheiro do Juventus com sete tentos, e Carlão, artilheiro da competição com 11 gols. A Seleção do Paulistão A2 Sicredi é comandada por Sérgio Guedes, da Portuguesa Santista.

Além de artilheiro, Carlão também foi eleito o ‘Craque’ da competição e Cristiano, atacante do São Bento, ficou com o prêmio de ‘Revelação’ em 2024.


Confira a premiação do Paulistão A2 Sicredi:

Goleiro: Gabriel Félix (Velo Clube);
Zagueiro: Júlio Vaz (Velo Clube);
Zagueiro: Caio (São José);
Zagueiro: Lucas Cunha (Portuguesa Santista);
Lateral direito: PH (Noroeste);
Meio-campista: Ítalo (Portuguesa Santista);
Meio-campista: João Gabriel (São José);
Meio-campista: Felipinho (Velo Clube);
Lateral esquerdo: Léo Campos (Velo Clube);
Atacante: Léo Castro (Juventus);
Atacante: Carlão (Noroeste);
Técnico: Sérgio Guedes (Portuguesa Santista).

Artilheiro: Carlão (11 gols);
Revelação: Cristiano (São Bento);
Craque: Carlão (Noroeste).

Heitor Roca recebe prêmio de melhor lateral-esquerdo do Paulistão A3

Foto: divulgação

Heitor Roca na premiação

A noite de segunda-feira, dia 15, foi especial para Heitor Roca. Mesmo tendo se lesionado durante a competição, atuando pelo Marília, o lateral-esquerdo foi eleito o melhor da posição na Série A3 do Campeonato Paulista.

Com dois gols e duas assistências, Heitor Roca se destacou pelo Marília e chamou a atenção de treinadores e capitães das equipes adversárias, que o elegeram o melhor lateral-esquerdo da competição. “Muito feliz com esse reconhecimento. A Série A3 é um campeonato extremamente difícil e equilibrado. Agradeço aos treinadores e colegas de profissão que votaram em mim e espero que eu continue evoluindo ainda mais”, destacou Heitor.

Na última semana, Heitor Roca comunicou sua rescisão contratual com o Marília e em breve deverá anunciar seu novo desafio profissional. “Meus representantes estão acertando os últimos detalhes e em breve devo ter novidades sobre a sequência da minha carreira. Estou muito motivado e empolgado com os novos desafios que estão por vir”, finalizou o jogador.


A seleção completa da Série A3 do Campeonato Paulista ficou escalada com Anderson, Hélder, Eduardo Biazus, Leonan e Heitor Roca, Pedrinho, Chagas, Rafinha e João Gabriel, Wandson e Vinícius Popó. Treinador: Elio Sizenando.

Campeão, Capivariano domina a base da Seleção do Paulistão A3

Com informações da FPF
Arte: FPF


Campeão, o Capivariano dominou a Seleção do Campeonato Paulista da Série A3 de 2023, com quatro atletas, além do técnico Elio Sizenando. Outras cinco agremiações tiveram representantes indicados entre os 11 melhores.

Capitão do Capivariano, o goleiro Anderson foi eleito o melhor goleiro do estadual. Hélder, do Grêmio Prudente, aparece na lateral-direita. A dupla de zaga é formada por Eduardo Biazus, também do Grêmio Prudente, e Leonan, campeão com o clube de Capivari. Heitor Roca, do Marília, fecha o sistema defensivo pelo lado esquerdo

O meio-campo é formado por um atleta de cada clube: Chagas, da Itapirense, Pedrinho, do vice-campeão São José, João Gabriel, da Matonense, e Rafinha. A dupla de ataque é composta por Wandson, do Grêmio Prudente, e pelo artilheiro (18 gols) Vinícius Popó, do Capivariano. A seleção é comandada por Elio Sizenando, também do campeão Capivariano.


Craque e revelação campeãs - Além de dominar a seleção, o Capivariano também monopolizou os destaques individuais. Rafinha, camisa 10, foi eleito a revelação do Paulistão A3, enquanto o artilheiro Vinícius Popó, foi escolhido como o Craque da competição.

A Seleção do Paulistão A3 foi eleita por técnicos e capitães dos 16 clubes participantes.

Dono da melhor campanha, vice-campeão Comercial domina a seleção do Paulistão A3

Com informações da FPF


Eleita por jogadores e técnicos que disputaram o Campeonato Paulista da Série A3, a seleção da competição foi premiada em evento em Campinas, na noite desta segunda-feira, 23 de maio, organizado em parceria entre a Federação Paulista de Futebol, Sindicato dos Atletas e o Portal Futebol Interior.

"Parabéns a todos os atletas e o nosso muito obrigado. Vocês fizeram a grandeza do Paulistão A3. Obrigado aos treinadores e presidentes também. Quando o presidente Martorelli foi à FPF falar sobre o evento, se a FPF gostaria de participar junto, foi muito bom ouvir porque essa era uma dívida com os atletas e com a Série A3", disse Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, na abertura do evento.

"Quero dizer a todos, que, para nós, foi muito gostoso. Foi corrido sim. Podemos fazer mais? Sim, mas é o primeiro e ele existe. Agora temos novos passos na cabeça, novos desafios e vamos fazer mais porque o interior de São Paulo é uma força no futebol brasileiro e vocês vão acompanhar a evolução do futebol de São Paulo em competições nacionais e internacionais. Isso se deve pela qualidade dos dirigentes, treinadores, dos gestores, das entidades…Precisamos de ligas, sindicatos, precisamos de entidades fortes para discutir o crescimento. Meus caros atletas, uma seleção de altíssimo nível e parabéns a todos. Até o próximo", completou.

A seleção da A3 - Vice-campeão, mas dono da melhor campanha, o Comercial dominou o time ideal com quatro jogadores, mais o treinador e a revelação, além do craque. Dois atletas representaram o Noroeste, grande campeão.

Semifinalista, o Votuporanguense foi representado pelo goleiro Talles, que compôs a defesa com duas duplas dos finalistas: o lateral direito Luis Roberto e o zagueiro Luiz Gustavo, do Comercial; e o lateral esquerdo Diogo Calixto e o zagueiro Guilherme Teixeira do Noroeste.

Também do clube de Ribeirão Preto, o volante Guilherme Pitbull teve a companhia do também volante Brendon, do União Suzano, eliminado na segunda fase e do meia João Gabriel, da Matonense, que ficou fora já na fase inicial.


Artilheiro da competição com dez gols, Yuri, do Capivariano, entrou para o time ideal ao lado de Gabriel Barcos, do São José, que marcou oito vezes e de Wendel, do Comercial, que fez nove gols. O atacante comercialino também foi eleito o craque da competição e, ao lado do também atacante Tota, eleito a revelação do campeonato, ampliou o domínio do Leão do Norte no time da competição.

Treinador da equipe que teve melhor campanha na somatória das fases, Gustavo Marciano foi eleito o técnico da seleção do A3, pelos próprios treinadores das outras equipes. Conhecido como ‘Rei do Acesso’, Luiz Carlos Martins ainda foi homenageado no fim da premiação.

Campeã, Portuguesa domina a Seleção do Paulistão A2 feita pela FPF

Com informações da FPF


Dona da melhor campanha da primeira fase e campeã do Paulistão A2 pela terceira vez em sua história, a Portuguesa dominou a seleção da competição e ajudou a montar a espinha dorsal desta edição com cinco atletas, além do técnico Sérgio Soares.

Responsável por "fechar" o gol lusitano, Thomazella foi o escolhido para compor a Seleção do Paulistão A2. Além dele, o lateral direito Jefferson Feijão, do Oeste, Diego Sacomam, do São Bento, Patrick, da Portuguesa, e Daniel Vançan, do Oeste, formam a defesa.

Formada no 4-3-3, o meio-campo é formado por Felipinho, do Velo Clube, além de dois atletas campeões: o volante Marzagão e o camisa 10 Daniel Costa, ambos da Portuguesa.

No comando do trio de ataque aparecem representantes de três equipes. Lucio FLavio, do XV de Piracicaba, Bruno Lopes (artilheiro do torneio), do Oeste, e Caio Mancha, da Portuguesa. Todos sob a batuta de Sérgio Soares, mais um campeão pela Lusa.

Além deles, Daniel Costa foi premiado como o "Craque do Campeonato", e o centroavante Popó, do Oeste, como "Revelação do Campeonato".


Confira a Seleção do Paulistão A2: Thomazella (Portuguesa); Jefferson Feijão (Oeste), Diego Sacomam (São Bento), Patrick (Portuguesa) e Daniel Vançan (Oeste); Diogo Marzagão (Portuguesa), Daniel Costa (Portuguesa) e Felipinho (Velo Clube); Lucio Flavio (XV de Piracicaba), Caio Mancha (Portuguesa) e Bruno Lopes (Oeste). Técnico: Sérgio Soares (Portuguesa).

Craque do Campeonato: Daniel Costa (Portuguesa); Revelação do Campeonato: Werik Popó (Oeste).

Com seis equipes representadas, Seleção do Paulistão A3 é definida

Com informações da FPF


A Seleção do Paulistão A3 está definida! Com uma competição para lá de equilibrada, os 11 iniciais foram formados por seis equipes votado por técnicos e capitães dos 16 clubes participantes. Craque da competição, o artilheiro Éder Paulista comanda o ataque do time ideal, que ainda conta com a experiência do ídolo do Linense, Thiago Humberto.

Todo grande time começa por um grande goleiro e a Seleção do Paulistão A3 pode se gabar disso, já que Reynaldo (Linense) foi o escolhido para ser o guarda-metas. Com grandes atuações, principalmente no mata-mata, o arqueiro foi coroado com o acesso.

Seguindo com o sistema defensivo, Carlinhos, lateral direito do Noroeste aparece no time ideal. O jogador ajudou o clube a terminar a primeira fase na primeira colocação e ganhou um lugar de destaque entre os melhores da competição. Ao seu lado, aparece Guilherme Teixeira, também do clube de Bauru, que foi escolhido entre os melhores do certame.

Fechando o sistema de defesa. o zagueiro Marcos Alemão, do Barretos, tem a companhia de César, lateral esquerdo do Nacional, responsável pela bola parada do clube da capital, que se despediu da competição na semifinal.

O meio-campo é formado apenas por jogadores canhotos. Daniel Bonassa, do Primavera, foi um dos pilares de equilíbrio na campanha do acesso à Série A2. Ao seu lado aparece Patrick Alan, do Votuporanguense, que cresceu de produção e chegou às semifinais. O destaque fica por conta do experiente Thiago Humberto, ídolo do Linense.

Responsável pelos gols, o ataque tem dois jogadores do Votuporanguense: João Marcos e Gabriel Barcos, semifinalistas da Série A3. O destaque do setor ofensivo fica com Éder Paulista (Nacional), artilheiro da competição com 13 gols, eleito Craque da Competição.


Ademir Fesan, do Primavera, é o responsável por comandar a Seleção do Paulistão A3. Aos 44 anos, o técnico conduziu a campanha do clube de Indaiatuba à Série A2 paulista após 34 temporadas, escrevendo o seu nome na história do clube.

Confira a Seleção do Paulistão A3:
Reynaldo (Linense); Carlinhos (Noroeste), Guilherme Teixeira (Noroeste), Marcos Alemão (Barretos) e César (Nacional); Daniel Bonassa (Primavera), Patrick Alan (Barretos) e Thiago Humberto (Linense); Éder Paulista (Nacional), João Marcos (Votuporanguense) e Gabriel Barcos (Votuporanguense). Técnico: Ademir Fesan (Primavera).

Craque do Campeonato:
Éder Paulista (Nacional)

Seleção do Paulistão A2 da FPF tem base vice-campeã

Com informações da FPF


A Seleção do Paulistão A2 Sicredi está definida! Com quatro clubes representados, o vice-líder Água Santa forma a base dos melhores do torneio eleitos por técnicos e capitães dos 16 clubes participantes. Além de seis jogadores, o time de Diadema contou com o técnico Sérgio Guedes. O campeão São Bernardo FC aparece com dois atletas, mesma quantidade do Oeste. Cesinha, um dos artilheiros, representa o Rio Claro.

Goleiro:
Oliveira (Água Santa): aos 39 anos, o experiente Oliveira foi o escolhido para fechar a meta da Seleção do Paulistão A2 Sicredi. Com rodagem no futebol paulista, o arqueiro ajudou o clube de Diadema a retornar à elite estadual.

Lateral direita:
Luís Ricardo (Água Santa): assim como no gol, a lateral direita também pertence a um veterano. Dono da posição, Luís Ricardo foi autor de um gol no certame e entrou na lista dos melhores do torneio.

Zagueiros:
Rodrigo Sam (Água Santa): capitão do Água Santa, o zagueiro Rodrigo Sam é mais um representante do time do ABCD Paulista na seleção. Apesar de jovem -25 anos- o defensor liderou o clube de Diadema à elite paulista na próxima temporada.

Sandoval (Oeste): e a experiência foi a tônica do sistema defensivo dos melhores do Paulistão A2 Sicredi. Aos 35 anos, Sandoval ajudou o clube de Barueri a liderar a primeira fase do torneio. O Rubro-Negro caiu nas semifinais, nos pênaltis, para o campeão São Bernardo FC.

Lateral esquerda:
Pará (São Bernardo FC): conhecedor do futebol paulista, o lateral esquerdo Pará é o primeiro representante do campeão na seleção do campeonato. Autor de um gol no torneio, o jogador ajudou o clube de Sâo Bernardo do Campo a ficar com o título.

Meio-campistas:
Diogo Marzagão (Água Santa): motorzinho do meio-campo do Água Santa, Marzagão é mais um do vice-campeão entre os escolhidos. Autor de um gol na competição, foi o pilar da boa campanha que culminou no acesso.

Cesinha (Rio Claro): um dos artilheiros do estadual, o meio-campista Cesinha não poderia ficar de fora da relação dos melhores do torneio. Com sete tentos, o jogador ajudou o clube de Rio Claro a chegar até às semifinais, sendo eliminado pelo vice-campeão Água Santa.

Léo Arthur (Oeste): com cinco gols marcados no torneio, o meia Léo Arthur foi o principal destaque do Oeste na competição. O jogador conduziu a boa campanha rubro-negra, que quase alcançou o acesso à elite.

Luan Dias (Água Santa): camisa 10 do vice-campeão, o meia Luan Dias é mais um do clube de Diadema entre os 11 melhores. Aos 23 anos, o jogador foi a principal peça de armação das jogadas ofensivas do Água Santa.

Atacantes:
Dadá Belmonte (Água Santa): artilheiro e driblador, Dadá Belmonte foi um dos artilheiros da Série A2 com sete gols. Autor de dois tentos na final da competição, o jogador se destacou pelos seus dribles em velocidade e cavou seu lugar entre os melhores.

João Carlos (São Bernardo FC): principal referência ofensiva do São Bernardo FC, o centroavante João Carlos foi decisivo nas quartas e semifinais, quando marcou gols importantes que levaram o clube do ABC Paulista ao acesso.


Técnico:
Sérgio Guedes (Água Santa): para comandar a Seleção do Paulistão A2 Sicredi, o eleito foi Sérgio Guedes. Vice-campeão com o clube de Diadema, o experiente treinador coroou a campanha com o acesso à elite.

Confira a Seleção do Paulistão A2 Sicredi:
Oliveira (Água Santa); Luis Ricardo (AS), Rodrigo Sam (AS), Sandoval (Oeste) e Pará (SB); Diogo Marzagão (AS), Cesinha (RC), Léo Arthur (Oeste) e Luan Dias (AS); Dadá (AS) e João Carlos (SB). Técnico: Sérgio Guedes

Craque do Paulistão A2 Sicredi:
Luan Dias, do Água Santa. foi eleito o "Craque" da competição em eleição de técnicos e capitães dos 16 clubes participantes.

Seleção do Paulistão A2 tem São Caetano como base e Anderson Rosa é o craque

Foto: Rodrigo Corsi / FPF

Anderson Rosa foi escolhido o craque da competição. Macena também está na seleção

O Paulistão A2 Sicredi teve o São Caetano se sagrando como campeão nesta segunda-feira (12), ao vencer o São Bento nos pênaltis. A equipe do ABC forma também a base do time ideal do campeonato, votado por técnicos e capitães dos 16 clubes que disputaram a competição.

Campeão, o São Caetano emplacou na Seleção do Paulistão A2 Sicredi praticamente toda a linha defensiva: Luiz Daniel, Alex Reinaldo, Sandoval e Eric Di Maria. A equipe ainda teve Anderson Rosa eleito para o meio-campo e como Craque da Competição. Autor de quatro gols no torneio, ele brilhou no mata-mata, marcando gols nas três fases decisivas.

Vice-campeão, o São Bento teve Fábio Bahia e Ruan no time ideal e o técnico Edson Vieira, que foi eleito como o melhor comandante após pegar o time na zona de rebaixamento e levar ao acesso.

Completam o time: Diego Jussani, Daniel Costa e Macena (XV de Piracicaba) e Galego (Portuguesa Santista). Com nove gols marcados, Léo Castro (Juventus) e Bambam (São Bento) foram os artilheiros e também receberão troféus.


Confira abaixo a Seleção do Paulistão A2 Sicredi:

Goleiro: Luiz Daniel (São Caetano)
Lateral direito: Alex Reinaldo (São Caetano)
Zagueiro 1: Diego Jussani (XV de Piracicaba)
Zagueiro 2: Sandoval (São Caetano)
Lateral esquerdo: Eric Di Maria (São Caetano)
Meio-campista 1: Fábio Bahia (São Bento)
Meio-campista 2: Daniel Costa (XV de Piracicaba)
Meio-campista 3: Anderson Rosa (São Caetano)
Atacante 1: Galego (Portuguesa Santista)
Atacante 2: Macena (XV de Piracicaba)
Atacante 3: Ruan (São Bento)
Técnico: Edson Vieira (São Bento)

Craque do Campeonato: Anderson Rosa (São Caetano)
Artilheiros: Léo Castro (Juventus) e Bambam (São Bento) - 9 gols

Os 100 anos da Lusa, uma casa de craques em rubro-verde

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

O Canindé foi palco de muitas histórias dos craques rubro-verdes

O ano de 2020 marca o centenário de uma das mais tradicionais instituições do futebol brasileiro: a Associação Portuguesa de Desportos, chamada de Portuguesa, Lusa, completa seu centésimo ano de existência neste dia 14 de agosto. Ao longo dessa linda e fabulosa história, contada em vários gols e momentos vestidos em rubro-verde, a Lusa foi casa de vários craques, como foi possível ver na seleção histórica montada por jornalistas e postada aqui no site. Muitos desses craques moldaram os momentos mais bonitos da trajetória rubro-verde.

A equipe tem a seguinte escalação: Félix, Djalma Santos, Luis Pereira, Brandãozinho, Zé Roberto, Capitão, Enéas e Dener, Julinho, Pinga e Ivair, com Oto Glória no comando. É de se imaginar que sob o comando do treinador campeão paulista de 1973, naquela conquista dividida com o Santos, a Lusa jogasse com muita solidez defensiva, com uma dupla de zaga que possui dois titãs na missão de evitar gols adversários e a proteção ainda feita por um volante que até hoje é adorado na internet pela solidez do seu jogo, o nobre Oleúde, vulgo Capitão. Ainda com Zé Roberto e Djalma Santos oferecendo bom apoio ao movimento defensivo da equipe.

Só que se a equipe teria solidez defendendo, também teria um ótimo ataque. Ainda nos laterais, Zé Roberto e Djalma Santos ofereceriam um ótimo apoio a movimentação ofensiva da equipe. Polivalente, Zé Roberto seria capaz de quebrar linhas defensivas adversárias com bons passes, assim como fornecer perigo em boas finalizações e Djalma Santos também poderia oferecer qualidade em passes. Na parte ofensiva, porém, o maior destaque do time seriam com certeza as jogadas do eterno Dener, rasgando defesas como um raio com dribles e movimentações desconcertantes. 

Dener ainda teria parar combinar jogadas no trio de ataque três fortíssimos jogadores de frente, o artilheiraço Pinga, maior goleador da história rubro-verde, além do ótimo Ivair e do craque Julinho Botelho. O quarteto poderia causar pesadelos nas mais diversas defesas com jogadas ensaiadas em velocidade e com ataques bem armados por Oto Glória. O time histórico da Lusa seria algo muito bonito de ver jogar, seria uma ótima experiência para os fanáticos torcedores da Fabulosa, sejam eles ou não da Leões.


Mas nem só dessa seleção histórica vive a trajetória linda do clube do Canindé. Como esquecer os ótimos times de 1996 e 1998? Como ignorar Rodrigo Fabri, Athirson, Caio, Jorginho, Zinho? Como ignorar os heróis da eterna "BarceLusa"? Weverton, Ananias, ou melhor, Ananiesta, Edno, ou melhor, PelEdno? A história da Lusa tem muitas páginas, mas é preciso também que o clube não fique eternamente preso a ela e não vislumbre um futuro. 

No centenário, a Portuguesa vive um dos piores momentos da sua vida. Acima de tudo, quando este lindo e amado clube do nosso futebol completa essa marca tão significativa, que se pense no futuro. Num futuro onde dirigentes não vilipendiem o patrimônio rubro-verde, num futuro onde não sejam tão poucos os presentes nas arquibancadas do Canindé, num amanhã onde o clube esteja bem cuidado. Num novo dia onde surjam novamente craques do calibre de Zé Roberto, Dener Rodrigo Fabri, entre outros nomes. Acima de tudo, num futuro onde se possa permanecer na "certeza, que tu és grande, Portuguesa.".

Jornalistas e torcedores ilustres elegem a Portuguesa de todos os tempos

Por Raoni David / FPF


Eleger a seleção dos melhores de um clube que completa 100 anos é um grande desafio. Ao mesmo tempo, porém, é a oportunidade de contar a sua história, lembrar glórias e derrotas, além de outros tantos nomes que ficam fora do 11 ideal, mas que são tão importantes quanto os que nele figuram. Com ajuda de jornalistas e torcedores ilustres da Portuguesa, chegamos ao que seria o melhor time de todos os tempos do clube.

Montado num hipotético 4-3-3 clássico, o melhor 11 da história da Portuguesa seria bastante ofensivo, versátil e rápido. Prova disso é que Enéas, Ivair e Dener, recebem vários votos como meio-campistas e como atacantes. O mesmo acontece com Brandãozinho, lembrado como zagueiro e volante.

Outra peculiaridade são as várias épocas retratadas no time escolhido como ideal. Representantes de grandes equipes lusas na década de 1950, Djalma Santos, Brandãozinho e Pinga ganham a companhia de jogadores que atuaram até a década de 1990, como Zé Roberto, Capitão e Dener.

“Um timaço deste na seleção do Centenário é sinal de que a Portuguesa é um time que não só revelou grandes jogadores, mas que também grandes jogadores vieram jogar na Portuguesa. Craques memoráveis do futebol brasileiro”, salientou o presidente do clube, Antônio Carlos Castanheira. “Fico orgulhoso de presidir a Portuguesa num momento como este, e isso só nos motiva a cada vez mais pra fazer o melhor”, completou Castanheira.

A Seleção do Centenário - O goleiro é Félix. Com oito dos 16 votos, o titular da campanha da Seleção Brasileira no tricampeonato Mundial no México, em 1970, teve duas passagens pelo time do Canindé. Primeiro entre 1955 e 1957, antes de passar três temporadas emprestado ao Nacional. De volta, atuou entre 1961 e 1968, antes de ir para o Fluminense, clube pelo qual foi convocado à Copa. Na Lusa fez 305 jogos com 147 vitórias, 87 derrotas e 71 empates.

Toda vitalidade exigida a um lateral direito era ponto fundamental em um dos maiores e pioneiros da posição. Djalma Santos foi bicampeão do Mundo com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962 e se destacou em mais de uma década com a camisa rubro-verde. Atuou pela equipe de 1948 a 1959 e conquistou dois Torneio Rio-SP em 434 jogos com 229 vitórias, 129 derrotas, 76 empates e 33 gols marcados.


De passagem breve pelo clube, Luis Pereira marcou e garantiu lugar na defesa da seleção lusa. Ídolo do Palmeiras e com história destacada no Atlético de Madrid, da Espanha, Luis Pereira chegou ao Canindé em 1985, já com 36 anos. Fez parte do time que chegou à decisão do Campeonato Paulista -derrotado pelo São Paulo- e jogou 59 vezes com 24 vitórias, 22 empates e 13 derrotas, tendo anotado três gols.

Contemporâneo de Djalma Santos na Lusa, Brandãozinho é um versátil defensor do que pode ser considerado o melhor time da história do clube. Atuando principalmente como médio-volante, também foi utilizado na zaga em diversos momentos, tanto que seus votos foram divididos nas duas funções. Defendeu a Portuguesa de 1949 a 1955, conquistando dois Torneios Rio-SP em 288 jogos com 162 vitórias, 79 derrotas, 47 empates e 21 gols marcados.

Habilidoso, o canhoto Zé Roberto foi revelado no clube do Canindé em meados da década de 1990 onde atuou como lateral esquerdo. Na carreira, migrou para o meio de campo, se destacando especialmente no futebol alemão. Era o camisa 6 do time que deixou escapar o título Brasileiro de 1996 nos últimos minutos. Atuou por 132 partidas venceu 60 jogos, perdeu 39 vezes e empatou 33 jogos. Marcou três gols.

Na proteção da defesa, o volante Capitão foi o escolhido. Com três passagens pelo clube -de 1988 a 1993, de 1995 a 1997 e entre 2003 e 2004- se destacou por sua dedicação e posicionamento à frente dos zagueiros em seus quase 500 jogos com a camisa da Lusa. Foram 496 jogos com 190 vitórias, 167 empates e 139 derrotas com nove gols marcados.

Histórico camisa 8 da Portuguesa, revelado no Canindé, Enéas Camargo foi um dos melhores e mais completos jogadores do Brasil na década de 1970. Jogou pela equipe de 1971 a 1980, fazendo parte do título paulista de 1973 e do vice-campeonato de 1975. Versátil, além de construir as jogadas ofensivas, chegava bem no ataque, tanto que recebeu votos como atacante na seleção. Atuou por 379 jogos, venceu 139, empatou 129 e perdeu 111 vezes. Marcou 167 gols.

Talentoso, rápido, driblador e abusado, Dener foi uma das maiores promessas da história do futebol brasileiro. Revelado na Portuguesa e alçado ao time profissional no final de década de 1980, teve dificuldades para se firmar por problemas disciplinares. Quando conseguiu, porém, encantou. Destaque na Copa São Paulo de 91, chamou a atenção de diversos clubes do Brasil e do Mundo, tendo atuado com êxito por Grêmio e Vasco. Emprestado ao clube carioca e já negociado com o Stuttgart da Alemanha, morreu em um acidente de carro. Na Portuguesa fez 141 jogos com 53 empates, 47 vitórias e 41 derrotas. Marcou 24 gols.

De tanta qualidade, Julinho Botelho calou com três gols o Maracanã que reclamava a ausência de Garrinha. O ponta-direita revelado pelo Juventus passou três temporadas na Portuguesa antes de atuar pela Fiorentina e o Palmeiras. Campeão do Torneio Rio-SP de 52 e 55, fez 182 jogos com 111 vitórias, 41 derrotas e 30 empates. Marcou 90 vezes.

Maior artilheiro da história da Portuguesa, com 235 gols, Pinga era um ponta esquerda com faro de gol e que no time ideal seria ‘sacrificado’ para atuar como centroavante. Na Portuguesa entre 1944 e 1952, foi para o Vasco da Gama após a conquista do Torneio Rio-SP de 1952, onde também fez história. Na Lusa atuou por 270 partidas com 156 vitórias, 73 derrotas e 41 empates.


Iniciando sua carreira na Portuguesa em 1963, no auge de Pelé, já proclamado o ‘Rei do Futebol’, o meia-atacante Ivair ficou conhecido como ‘O Príncipe’, tamanha a sua qualidade em campo. Jogou no clube até 1969, ficando com o vice-campeonato do Paulista de 1964, em duelo direto com o Santos. Também bastante versátil, recebeu votos para ser meia e atacante na seleção do centenário. Fez 307 jogos, com 127 vitórias, 96 derrotas e 84 empates. Marcou 103 gols.

O comandante deste timaço é Oto Glória, treinador que fez história no futebol mundial, comandando times como Vasco da Gama, Benfica, Porto, Sporting e a própria seleção de Portugal na Copa do Mundo de 1966. Trabalhou na Lusa nas temporadas de 1962 e 1963, e de 1973 a 1977. No total esteve à beira do gramado em 334 oportunidades e viu seu time vencer 128 vezes, empatar 120 partidas e ser derrotada em 86 jogos.

Votaram - André Zorzi, Antônio Carlos Castanheira, Antônio Quintal, Celso Unzelte, Cristian Gedra, Don Roberto, Eduardo Affonso, Felipe Andreoli, Flávio Gomes, João Carlos Martins, Lucas Ventura, Luiz Carlos Duarte, Luiz Nascimento, Marcos Teixeira e Ubiratan Leal.

Também foram citados:
Goleiros: Batatais, Clemer, Dida, Everton, Muca, Rodolfo Rodrigues e Zecão;
Lateral direito: Zé Maria;
Zagueiros: Calegari, César, Daniel Gonzalez, Emerson, Marinho Peres, Nena e Noronha;
Lateral esquerdo: Ceci;
Meio-campistas: Badeco, Mendonça, Rodrigo Fabri e Toninho;
Atacantes: Nininho, Paulinho MacLaren, Renato, Roberto Dinamite e Simão;
Técnico: Candinho.

O "time ideal" do Santos FC nos anos 2010

Por Lucas Paes


Neymar foi o grande destaque da década no Santos Praiano (Foto: Ricardo Saibun/Santos FC)

Os período entre 2010 e 2019 foi produtivo para o Santos FC. Apesar das decepções da "Geração do Quase", o Peixe conquistou títulos importantes e quebrou o jejum de quase 50 anos na Libertadores. Além disso, o Alvinegro Praiano revelou o principal e melhor jogador brasileiro da atualidade, além de outros diversos nomes mantendo a tradição da base alvinegra. Este é o time ideal dos anos 2010 do Santos, pelo menos na opinião deste que vos escreve.

Alguns nomes ficaram de fora, como Rafael Cabral, goleiro do tri da Libertadores, Lucas Lima, que teve boa passagem pelo clube entre 2015 e 2017, Victor Ferraz, até recentemente capitão do Santos, Gabigol, entre outros. 


Vanderlei 

Vanderlei foi pelo Santos o melhor goleiro do Brasil
(Foto: Invan Storti/Santos FC)

Considerado por diversas vezes o melhor goleiro do Brasil vestindo a camisa do Santos, Vanderlei salvou o clube em diversas vezes e foi um dos grandes responsáveis pelas boas campanhas no Brasileirão de 2016 e 2017, além do título do Paulista de 2016, já que em 2015 passou a maior parte do torneio lesionado. Vanderlei tem vaga merecida, ainda que doa num santista deixar Rafael de fora.

Danilo 

Danilo foi campeão da Libertadores pelo Santos
(Foto: Divulgação/Santos FC)

Outro que entra pela importância na conquista continental. Principal concorrente na posição, Victor Ferraz acabará, infelizmente, marcado por ser o capitão da "Geração do Quase" do Santos. Danilo mostrou tamanha qualidade em pouco tempo com a camisa do Santos, fazendo gols importantes, como o da final da Libertadores, que foi vendido ao Porto, de onde alçaria um sucesso que o levaria até o Real Madrid. Atualmente, o brasileiro joga na Juventus.

Gustavo Henrique 

Gustavo Henrique teve grandes atuações pelo Santos
(Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Zagueiro de muita qualidade e também revelado na base do clube, Gustavo Henrique foi em 2015 e em 2016 um dos melhores, se não o melhor, zagueiro do Brasil. Dono de boa técnica e de uma cabeçada que costuma ser mortal em jogadas aéreas, Gustavo saiu do clube conseguindo manter o respeito da torcida. Também foi parte da "Geração do Quase", mas acabou ileso a problemas com a torcida, provavelmente por ser formado no clube.

Edu Dracena  

Edu Dracena foi o capitão do Tri
(Foto: Léo Pinheiro/Terra)

Edu Dracena é um jogador de tamanho caráter e tamanha envergadura que conseguiu passar por Santos, Corinthians e Palmeiras e possuir o respeito das três torcidas. Foi, porém, pelo Santos que Dracena fez mais história. O zagueiro foi capitão do título da Libertadores de 2011 e ficará marcado para sempre pela imagem com a taça libertadora. Além de tudo, foi um pilar técnico para o Alvinegro Praiano quando esteve no clube.

Léo

Léo é um dos maiores ídolos da história do Santos
(Foto: Ricardi Saibun/Santos FC)

O lateral da seleção santista desses últimos dez anos é o mesmo que seria o dos anos 2000. Léo não é um dos maiores ídolos da história do Santos a toa. O Guerreiro foi titular nas campanhas da Copa do Brasil e da Libertadores e marcou época até se aposentar pelo clube, em marcante jogo amistoso entre Santos e Benfica. Léo, além de qualquer coisa, é o maior detentor de títulos no Santos depois da era Pelé. Há quem defenda que ele até não possa ser o melhor lateral-esquerdo que vestiu a camisa do Peixe na história, mas que, com certeza seria o maior.

Arouca 

Arouca marcou época com a camisa do Santos
(Foto: Getty)

Apesar da saída conturbada, quando decidiu ir ao Palmeiras em 2015, Arouca jogou muito nos cinco anos em que vestiu a camisa do Alvinegro Praiano. Chegando inicialmente de empréstimo, com desconfiança após uma passagem não muito boa pelo São Paulo, o volante logo caiu nas graças da torcida e ganhou o apelido de "Predador da Vila". Foi dele a assistência para o primeiro gol santista na final da Libertadores, além de um gol decisivo na final do Paulistão de 2011, contra o Corinthians.

Carlos Sanchez 

Carlos Sanchez tem jogado muito bem no Santos
(Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Curioso colocar um jogador atual do Santos e que não venceu ainda nada com a camisa santista. Porém, Carlos Sanchez caminha a passos largos para se tornar o maior artilheiro estrangeiro do Santos e me arrisco a dizer que caso conquiste um título com o clube talvez entre até no seleto hall de ídolos do Alvinegro Praiano. O uruguaio é dono de técnica apurada e de visão de jogo espetacular e foi um dos pilares do encantador time de 2019 de Jorge Sampaoli. 

Paulo Henrique Ganso 

Ganso jogou bem com a camisa do Santos
(Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Outro que entra pela sua importância no período de ouro do clube entre 2010 e 2013. Ganso foi revelado no Santos e foi destaque na conquista da Copa do Brasil de 2010, antes de sofrer com uma lesão grave no joelho. Jogou pouco, mas nas vezes em que jogou, foi importante na conquista da Libertadores. Deixou o Santos em 2012, indo ao rival, onde inclusive jogou mais jogos que no Santos. Entra aqui pela importância que teve, principalmente, no título da Copa do Brasil. 

Neymar 

Neymar comemora gol diante do Peñarol
(Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte)

Bom, este aqui no caso não precisaria nem de explicação, já que é auto-explicativo. Neymar é, talvez, o melhor jogador que o Santos teve depois da era Pelé e é hoje o principal e melhor jogador brasileiro no mundo. O "Menino Ney" foi destaque absoluto em todos os títulos importantes do Santos entre 2010 e 2013 e marcou época no futebol brasileiro como um todo. Desde seus gols, até seu carisma que o permitiu ser aplaudido de pé por torcedores rivais, a discussão de Neymar seria sobre sua entrada numa seleção histórica do Santos. 

Robinho 

Robinho é um dos maiores ídolos do Santos FC
(Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Outro que é praticamente auto-explicativo. Robinho, se não é o melhor, é certamente o jogador mais importante para toda a reestruturação do Santos na década de 2000. O Rei das Pedaladas decidiu o título do Brasileirão de 2002 e foi muito importante em 2004. Nos anos 2010, foi o escudo "moral" dos meninos de Dorival Júnior, mas também chamou a responsabilidade diversas vezes em jogos decisivos. Ainda retornou ao Santos em 2014, onde quase foi protagonista de uma classificação histórica contra o Cruzeiro. Foi campeão paulista em 2015, por fim, deixando o clube rumo a China. Seu nome até hoje causa burburinho quando mecionado em conversas santistas.

Ricardo Oliveira 

Ricardo Oliveira marcou 92 gols pelo Santos
(Foto: Ricardo Saibun/Santos FC)

Aqui, dói um pouco deixar de fora nomes como Gabigol, Borges e até Rodrygo, mas Ricardo Oliveira, apesar de toda a relação com a "Geração do Quase", foi um grande artilheiro no Santos entre 2015 e 2017. Campeão Paulista em 2015 e em 2016, foi artilheiro do Paulistão em 2015 e do Brasileirão, no mesmo ano, pelo Alvinegro Praiano. Foram 71 gols em 141 jogos entre 2015 e 2017, números bons para alguém que já chegou com certa idade ao Peixe. Ainda teve excelente passagem pelo clube em 2003.

Dorival Júnior 

Dorival Júnior ganhou três títulos pelo Santos
(Foto: Ivan Storti/Gazeta Press)

Como treinador, não restam muitas dúvidas. Apesar de não conseguir ganhar o Brasileirão em 2016 ou a Copa do Brasil em 2015, Dorival foi responsável direto pela formação do time campeão da Libertadores e ganhou a Copa do Brasil e três títulos estaduais, além de montar times que ficaram marcados pelo jogo ofensivo. Se ganhasse o Brasileirão, talvez Sampaoli ocupasse este posto, mas Dorival é por merecimento o melhor treinador que passou pelo Santos na década de 2010.  

Brasileiro William Cordeiro é eleito para a seleção da Superliga Albanesa

William Cordeiro foi um dos destaques do Kukesi na conquista da Copa da Albânia e na campanha do vice do campeonato nacional (divulgação FK Kukesi)

Campeão da Copa Albânia e vice-campeão nacional pelo Kukesi, o atacante William Cordeiro tem mais um motivo para celebrar a temporada 2018/2019. O brasileiro foi eleito para a seleção do campeonato do país europeu, conforme anúncio realizado nesta quarta-feira pela federação local.

“Fui contratado pelo Kukesi como lateral, mas depois de poucas semanas passei a jogar no ataque e acabei me adaptando. Fiz gols, dei assistências e ajudei o clube a conquistar a Copa. Ser eleito para a seleção do campeonato é motivo de muita alegria e acaba coroando uma temporada muito boa para mim e para o clube”, celebrou o ex-jogador do Figueirense, Oeste de Barueri e Ferroviária, que já está em férias ao lado da família no Brasil.

Nas 36 partidas da Superliga Albanesa, o Kukesi venceu 17 vezes, empatou oito e perdeu 11 vezes, marcando 42 gols e sofrendo 29. A equipe de William Cordeiro terminou a competição 11 pontos atrás do campeão Partizani.

Já na Copa da Albânia, o Kukesi teve melhor sorte e ficou com o título da competição. No caminho até a final, o time passou por Oriku, Apolonia, Teuta e Skenderbeu. Na decisão, em jogo único, o Kukesi derrotou o Tirana pelo placar de 2 a 1.

Pelas mídias sociais, Fiel escolhe a seleção dos 108 anos do Corinthians

Com informações da Agência Corinthians

Cássio, Zé Maria, Rinón, Paulinho, Gamarra e Balbuena, em pé. Tévez, Ronaldo, Sócrates, Rivellino e Wladimir, sentados, com Tite como treinador. A seleção escolhida pelo torcedor
(crédito: reprodução)

Neste sábado (01), o Sport Club Corinthians Paulista completa 108 anos de fundação. Para comemorar este importante dia, o Corinthians apresenta uma seleção dessa história centenária, com 11 craques e o treinador, escolhidos pela Fiel. A iniciativa foi do clube em conjunto com o Almanaque do Timão.

A equipe foi formada a partir de enquete realizada no perfil oficial do Corinthians no Twitter, nas últimas segunda e terça-feira, dias 27 e 28 de agosto. Foram mais de 150 mil votos, que formaram um verdadeiro esquadrão: Cássio, Zé Maria, Gamarra, Balbuena e Wladimir; Rincón, Paulinho, Sócrates e Rivellino; Tevez e Ronaldo. No banco, o técnico Tite.

No gol, o atual arqueiro corinthiano teve 61% dos votos, superando Ronaldo Giovanelli, Dida e Gilmar dos Santos Neves, outros grandes defensores da meta alvinegra. Pelo lado direito, Zé Maria teve 46% dos votos da Fiel, numa escolha com Alessandro, Fagner e Idário. Na esquerda Wladimir, jogador que mais vezes vestiu a camisa alvinegra, foi escolhido com 74% dos votos, numa enquete que trazia, também, Kleber, Dino Pavão e Oreco.

Na zaga, dois ídolos paraguaios. O zagueiro central Gamarra, campeão brasileiro com o Timão em 1998, teve 56% dos votos, superando Chicão, Gil e Domingos da Guia. O quarto zagueiro escolhido pela Fiel foi Balbuena, bicampeão paulista (17-18) e campeão brasileiro (17) pelo Timão. O paraguaio teve 71% dos votos, em escolha com Amaral, Goiano e Luis Carlos.

No meio, o colombiano Freddy Rincón, capitão na conquista do primeiro título mundial, em 2000, foi escolhido como primeiro volante, com 57% dos votos, superando Ralf, Roberto Belangero e Brandão. Ao lado de Rincón, um dos ídolos recentes da história alvinegra forma a dupla de volantes da seleção corinthiana dos 108 anos. Selecionado com 51% dos votos, Paulinho deixou para trás outros ídolos, como Vampeta, Elias e Christian.

Entre os meias, Sócrates, o eterno doutor, foi escolhido com 56% dos votos para ocupar o lado direito, superando Marcelinho Carioca, Neco e Luizinho. Pela esquerda, o Reizinho do Parque, Rivellino, recebeu 54% dos votos da Fiel, vencendo Neto, Danilo e Zenon, outros grandes canhotos da história alvinegra.

Na frente, uma dupla para atormentar qualquer zaga. Campeão brasileiro pelo Timão em 2005, o argentino Carlitos Tevez foi o mais lembrado pela torcida, com 37% dos votos, superando Edílson Capetinha, Emerson Sheik e Cláudio. Entre os centroavantes, o Fenômeno Ronaldo foi o escolhido com 72% dos votos, em enquete que trazia também Casagrande, Baltazar e Teleco – ídolos de diferentes gerações de torcedores corinthianos.

Comandando a seleção dos 108 anos do Timão, no banco, Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, treinador com mais títulos na história alvinegra, foi o escolhido, com 89% dos votos, superando Oswaldo Brandão, Rato e Fabio Carille. Pelo Timão, o gaúcho – hoje treinador da seleção brasileira – conquistou o Mundial de Clubes (12), a Libertadores (12), a Recopa (13), dois títulos brasileiros (11 e 15) e um Campeonato Paulista (13).

11 grandes nomes do Centenário da Portuguesa Santista

Por Victor de Andrade


A Associação Atlética Portuguesa, a mais Briosa de Ulrico Mursa, está em festa. Neste 20 de novembro de 2017, o clube está completando 100 anos de fundação. Uma história rica desta tradicional agremiação, tão importante para o futebol de Santos e do estado de São Paulo.

Ao longo destes 100 anos, vários jogadores vestiram a camisa da Portuguesa Santista. Muitos se destacaram com o manto Rubro Verde e conquistaram títulos ou fizeram boas campanhas pela equipe. Outros, alçaram voos ainda maiores, chegando até à Seleção Brasileira. É, mesmo sendo considerado um time pequeno, a Briosa já teve até jogador na Copa do Mundo.

Não foi fácil escolher 11 atletas e um treinador para formar um time que resumiria a história do clube. E nesta seleção não está simplesmente os melhores que já vestiram a camisa Rubro Verde. Para a escolha, foi levada em consideração a importância do atleta em sua passagem pela equipe, na história do futebol e os voos que ele alcançou em sua carreira.

É claro que terá algumas discussões do tipo: "está faltando tal jogador". Esta seleção não tem a pretensão de ser dona da verdade.  Eu mesmo tive dúvidas em várias posições e se talvez eu for fazê-la novamente, poderá ter mudanças. Jogadores como Fernando, Marçal, Arouca, Ratto, Pereirinha, Arizinho, Zinho, Tico Mineiro e Souza ficaram de fora. Até treinadores importantes como Vicente Feola, Manga, Papa, Muricy Ramalho, Pepe e Ricardo Costa não constaram na decisão final. Também foram feitas pequenas improvisações para chegar nesta equipe. Mas que estes 11 atletas e o treinador foram importantes na história da Briosa, isto não se tem dúvida. Então vamos à eles:

LAÉRCIO

Na capa do Mundo Desportivo,
antes de um jogo contra o São Paulo

Aqui já tivemos uma primeira dúvida, pois grandes arqueiros defenderam a meta Rubro Verde, mas escolhi Laércio José Milani. Nascido em Indaiatuba, Láercio começou no Primavera, de sua cidade, com apenas 15 anos. Em 1948, ele se destacou em uma série de amistosos contra a Briosa e foi contratado. Chegando em Santos, ele iniciou sua trajetória de sucesso, tomando a posição de Andu e fazendo atuações magistrais.

Seguro e acrobático, ao mesmo tempo, Laércio passou a ser considerado um dos melhores da posição do futebol paulista e chamou a atenção de diversos clubes. Foi sondado pelo Vasco da Gama, mas foi o Palmeiras que o contratou em 1954, depois de uma longa negociação. Em 1957, voltou para a cidade de Santos, para defender o time Alvinegro, onde encerrou a carreira em 1969. Laércio faleceu em Santos, em 1985, vítima de infarto.

BALU

Balu é o quinto em pé na formação do time de 1996

Nascido em Castro Alves, na Bahia, em 28 de dezembro de 1961, Luís Carlos Reis, o Balu, começou no futebol na própria Portuguesa Santista. Se caracterizava por ser um lateral direito forte, que equilibrava marcação e apoio. Após boas apresentações na Divisão de Acesso Paulista, Balu foi contratado, ao final de 1984, pela Ferroviária. No ano seguinte, continuou bem na equipe de Araraquara e o Cruzeiro foi buscá-lo.

No time azul de Minas Gerais, Balu teve o auge na carreira. Ganhou a Bola de Prata da Revista Placar em 1989 e era considerado um dos melhores laterais-direitos do país, chegando à Seleção Brasileira em 1990, convocado por Paulo Roberto Falcão. Ao sair do Cruzeiro, o atleta ainda teve uma passagem pelo Paraná Clube antes de voltar à Briosa, em 1995. No ano seguinte, Balu foi um dos jogadores mais importantes na volta da Portuguesa Santista à elite do futebol paulista e encerrou a carreira no clube onde começou. Em duas oportunidades, ele foi o treinador da equipe Rubro Verde.

JOEL CAMARGO

Joel Camargo é o primeiro em pé neste time da base da Briosa

Este é o primeiro caso de jogador que não atuou muitas vezes no time principal da Briosa, mas sua história no futebol brasileiro e mundial não dava para deixá-lo de fora. O zagueiro Joel Camargo nasceu em Santos, no dia 18 de setembro de 1944 (algumas publicações afirmam que ele é de 1946) e chegou na Portuguesa Santista, para atuar nas categorias de base. Em 1963, passou para o time principal e mostrou tanta categoria que no mesmo ano o Alvinegro o contratou.

No final da década de 60, passou a frequentar constantemente a Seleção. Era o titular do time de João Saldanha nas Eliminatórias para a Copa de 70. No México, foi para o banco de reservas, mas, mesmo assim, tornou-se tricampeão do mundo. Um acidente automobilístico quase o fez terminar a carreira. Em 1971, o zagueiro foi um dos primeiros brasileiros a atuar no Paris Saint-Germain. Ainda passou por CRB, Londrina e Saad, onde encerrou a carreira em 1973. Quando parou, Joel se afastou totalmente do futebol e foi trabalhar no Porto de Santos. Depois, já nos anos 90, foi ser professor de escolinhas em Santos e em São Paulo. Joel faleceu no 2014, de insuficiência renal.

ADELSON

O quinto em pé, em um dos times da década de 60

Aqui talvez foi onde eu tive mais dúvidas. Pensei em Clóvis, revelado na Briosa e que fez carreira no Corinthians, e em Fernando, que também surgiu no clube, passou por grandes equipes e voltou para a Portuguesa, sendo importante no acesso de 1996. Porém, um atleta que esteve na vitoriosa excursão à África, conquistando a Fita Azul, em 1959, e foi o capitão do título de 1964 não poderia ficar de fora. Por isto, Adelson foi o escolhido.

Adelson Narciso chegou na Portuguesa Santista em 1956 e é um dos atletas que mais atuou com a camisa do clube. Foi ganhando seu espaço no clube e logo se tornou dono da posição na defesa Rubro Verde. Líder nato, capitão, Adelson ficou na Briosa até o início de 1967, quando foi para o América de São José do Rio Preto, onde encerrou a carreira. Atualmente, Adelson sempre aparece no clube e é uma das melhores referências quando o assunto é Fita Azul ou o título de 1964.

MARCO ANTÔNIO

Revista Placar de 30 de outubro de 1970

Assim como Joel Camargo, Marco Antônio não ficou muito tempo na Portuguesa Santista, mas um dos melhores laterais esquerdos do futebol brasileiro não poderia ficar de fora. Nascido em Santos, em 6 de fevereiro de 1951, Marco Antônio Feliciano entregava marmitas antes de chegar à Briosa em meados dos anos 60, quando foi apresentando ao técnico Papa. No início, atuou como ponta esquerda, por causa de sua extrema habilidade, mas também já era usado como lateral.

Novo, habilidoso e inteligente, logo chamou a atenção dos clubes grandes e foi parar no Fluminense, ainda em 1968, com apenas 17 anos. Não demorou muito para chegar à Seleção Brasileira. Aliás, Marco Antônio jogou algumas partidas na Copa de 1970, mas não era o titular absoluto por apoiar demais. Por isto, Zagallo preferiu Everaldo. O mesmo aconteceu em 1974, mas o torcedor brasileiro sabia que o melhor da posição era o menino revelado pela Briosa. Marco Antônio ainda defendeu Vasco, Bangu e Botafogo, onde encerrou a carreira em 1984.

ARGEMIRO

Argemiro é o primeiro em pé neste time de 1937

Nascido em Ribeirão Preto, no dia 2 de junho de 1915, Argemiro Pinheiro da Silva foi, com certeza, o jogador que chegou mais longe vestindo a camisa da Portuguesa Santista. Ele começou no EC Rio Preto, em 1931 e chegou na Briosa em 1935, no início do profissionalismo do futebol paulista. E chegou para fazer história! Ele era um dos alicerces do grande time Rubro Verde da segunda metade da década de 30, que foi terceiro colocado nos paulistas de 1936, 1937 e 1938.

Suas belas atuações fizeram com que Ademar Pimenta o convocasse para a Copa do Mundo de 1938, realizada na França. Sim, Argemiro disputou um mundial de futebol como atleta da Briosa, atuando como titular na vitória da Seleção Canarinho contra a Checoslováquia, por 2 a 1! O Brasil foi o terceiro colocado e, no ano seguinte, o atleta foi para o Vasco da Gama, onde ficou até 1946, encerrando a carreira. Ele faleceu em 4 de julho de 1975. Conheça mais a história do jogador aqui.

TIM

Tim, de gorro, em jogo contra o Hespanha

Outro grande jogador da Portuguesa Santista nos anos 30, Elba de Pádua Lima, o Tim, nasceu Rifania, em 20 de fevereiro de 1916. Começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto e depois de uma rápida passagem pelo Corinthians, chegou à Briosa em 1934. Tim foi o grande nome do time Rubro Verde de 1936, que disputou o título paulista ponto a ponto contra Corinthians e Palmeiras. Suas boas atuações o levaram para a Seleção Brasileira, onde disputou o Sul-Americano de 1937, como atleta da Portuguesa Santista.

Quando voltou do torneio de seleções, Tim foi negociado com o Fluminense, onde virou ídolo e tornou-se um dos maiores jogadores do país, defendendo a Seleção, como titular, na Copa de 1938. Tim ainda passou por Nacional, São Paulo, Botafogo, Olaria e Junior Barranquilla. Depois, ele tornou-se treinador, onde teve carreira de sucesso, conquistando diversos títulos e ainda dirigiu a Seleção Peruana na Copa de 1982. Tim faleceu em 7 de julho de 1984. Conheça mais sobre ele aqui.

RICO

Rico, em partida contra o Santo André, em 2003

Leandson Dias da Silva, o Rico, é o mais novo desta seleção. Nascido em 4 de abril de 1981, em Recife, o rápido atacante chegou na Briosa em 2003, depois de passar por CSA, Águas de Lindóia e São Paulo. Podemos dizer que Rico estava iluminado na brilhante campanha da Portuguesa Santista no Paulistão daquele ano, onde a equipe foi semifinalista, sendo o alicerce do time, comandado por José Macia, o Pepe, junto com o meia Souza. Rico, por ser rápido, saia com facilidade na cara do goleiro e seus gols foram importantes na campanha: ele foi vice-artilheiro do certame, com um tento a menos que Luís Fabiano. Quem não se lembra dos dois gols marcados por ele contra o Santos?

Após o Paulistão, Rico foi para o São Paulo. Depois passou pelo Grêmio e voltou para a Briosa em 2005. A segunda passagem nem de longe lembrou a primeira, mas deixou sua marca novamente em um clássico contra o Santos. Rico rodou o mundo, indo jogar no mundo Árabe e seu último clube foi a Portuguesa de Desportos, este ano. Ele ainda não pendurou as chuteiras.

SAMARONE

Samarone com a camisa da Briosa

Provavelmente o autor do gol mais importante da história do clube, Wilson Gomes, que ficou conhecido como Samarone, nasceu em Santos, no dia 13 de março de 1946. Ele chegou na Briosa atuando no futebol amador de Santos e logo conseguiu espaço na equipe principal do time. E foi o grande nome da equipe no Campeonato Paulista da Divisão de Acesso de 1964 (a atual Série A-2). Para coroar, Samarone fez o gol do título, no jogo contra a Ponte Preta, em Moisés Lucarelli, já no ano de 1965.

Samarone ainda fez alguns jogos pela Portuguesa Santista no Paulista de 1965, mas em seguida foi negociado com o Fluminense. No Rio, tornou-se um dos melhores jogadores do país, chegando a ser convocado para a Seleção Brasileira. Depois, o atleta ainda passou por Corinthians, Flamengo, Portuguesa de Desportos e Bonsucesso, onde encerrou a carreira em 1975. Conheça mais sobre o atleta aqui.

LIO

Lio é o primeiro agachado na foto do time campeão

Aqui foi outra posição onde tive muita dúvida em quem escolher. E cheguei no Lio pois, além do título de 1964, ele foi o artilheiro da competição. O centroavante fazia uma dupla quase perfeita com Samarone, que, nos gramados, aterrorizou as zagas dos times do futebol paulista na Divisão de Acesso daquele ano. Lio terminou o certame com 20 gols, sendo o líder absoluto em tentos no torneio.

Ele também teve boa passagem pela Ferroviária de Araraquara (SP), onde atuou ao lado de craques como Galhardo, Peixinho e Tales, e pelo Noroeste, onde jogou com Araras (ex-Santos), Navarro e Aracito. Lio ainda defendeu o Noroeste de Bauru e o Jabaquara, durante excursão deste time na Argentina, comandado por Filpo Nuñez. Lio faleceu em 7 de janeiro do ano passado e trabalhava como instrutor de tênis do Clube Internacional de Regatas.

BERISTAIN

Beristain sendo agraciado pela torcida

O argentino Tomas Beristain (ou Beristein, de acordo com algumas publicações) é o jogador com mais lendas no centenário da mais Briosa. Em apenas um ano de passagem pela Portuguesa Santista, suas histórias enriquecem a trajetória do clube. Com passagens por Platense, San Lorenzo e um jogo pela Seleção Argentina, Beristain aportou em Santos em 1940 e virou o grande ídolo da torcida Rubro Verde, com suas atuações destemidas, que faziam com que o time Rubro Verde encarasse de igual para igual o trio de ferro da capital.

Habilidoso ao extremo, capaz de bater escanteios e pênaltis de chaleira (é o que diziam) e ter dado a primeira bicicleta do futebol paulista (antes de Leônidas vir para o São Paulo), o argentino foi o principal jogador da equipe no Campeonato Paulista de 1940. Fora de campo, alegrava quem passeava pela praia durante a manhã, pois com uma "pelota", ele fazia embaixadinhas na areia antes de ir para o treino em Ulrico Mursa. Em sua despedida, já em 1941, foi oferecido um jantar de gala. Beristain voltou para o San Lorenzo, onde atou por mais um ano e encerrou a carreira. Porém, quem viu garante: foi o melhor jogador da história da Portuguesa Santista. Conheça mais sobre ele aqui.

FILPO NÚÑEZ

Filpo Núñez, em pé, ao centro, com a Briosa em 1971

Chegamos ao treinador. Outro lugar que deu dor de cabeça para escolher. Mas chegamos ao argentino  mais brasileiro da história do futebol: Filpo Núñez. Ele dirigiu a Portuguesa Santista em cinco oportunidades: entre 1957 e 1958, entre 1958 e 1959, em 1964 e entre 1971 e 1972 e em 1980. O argentino comandou a Briosa na invicta excursão na África, que trouxe ao clube a Fita Azul do Futebol Brasileiro. Filpo Núñez também iniciou o trabalho em 1964, que acabou sendo campeão da Divisão de Acesso já sob o comando de Manga, já que o treinador foi contratado pelo Palmeiras.

Filpo tem uma história gigante no futebol brasileiro. Ele foi o treinador do Verdão na década de 60, comandando um dos maiores times da história do clube. Foi o único técnico estrangeiro a dirigir a Seleção Brasileira sozinho, em um amistoso contra o Uruguai, em 1965, na inauguração do Mineirão. Ele dirigiu diversos times por aqui e também passou por Argentina, Chile, Bolívia, México, Portugal, Espanha, Equador, Peru e Venezuela. Enfim, história é que não falta!
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