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Pepe - 90 anos do legado do 'Canhão da Vila'

Com informações de Heloisa Helena, do Memorial das Conquista
Foto: arquivo

Pepe em ação pelo Peixe

No dia 25 de fevereiro de 1935 nascia um dos maiores ídolos da história santista. José Macia, o lendário Pepe, honrou o manto alvinegro, o único usado pelo jogador, ao vencer diversos títulos com o Santos FC e conquistar o carinho e gratidão eterna dos torcedores.

O início - O futebol esteve presente na vida de Pepe desde cedo. Aos 7 anos começou a praticar o esporte nas equipes do bairro onde morava, o Comercial FC e o Mota Lima, junto com seu irmão Mário. Mas sua trajetória no Santos se iniciou, quando o goleiro Cobrinha, seu companheiro de time no infantil do São Vicente AC e também atleta do infantil do Santos, o chamou para fazer um teste no clube, quando tinha 16 anos. No dia 4 de maio de 1951, Pepe foi aprovado pelo técnico Salu e começava assim sua forte ligação com as cores branco e preto.

Em relação a esse momento de sua vida, Pepe comentou: “O Salu foi o responsável por ser meu olheiro, me observou no treinamento do Santos lá do Infantil. Observou que eu era bom de bola e mandou fazer a minha inscrição. Fiquei todo feliz. Cheguei em casa e falei: “Puxa mãe, sou jogador do Santos, já fiz a minha inscrição, já vou poder ver os Jogos do Santos de graça, porque já tenho a minha carteirinha de atleta”.

A estreia - Aos 19 anos, no dia 23 de maio de 1954, em uma partida diante do Fluminense, no Pacaembu, válida pelo torneio Rio-São Paulo, entrou no lugar de Boca, substituto do seu colega de time em São Vicente, Del Vecchio. O resultado não foi favorável ao Peixe, que acabou derrotado por 2 a 1.

O Campeonato Paulista de 1955 é um marco para Pepe, pois na última partida do certame, o jogador tem seu primeiro grande momento como atleta profissional. Em uma Vila Belmiro com 8.500 pessoas presentes, Pepe marcou o gol do desempate aos 65 minutos de jogo contra o Taubaté e assinalou seu nome no gol do título do segundo Campeonato Paulista do Alvinegro.

A partir daí o talento de Pepe era cada vez mais notado e sua determinação foi vista em cada título que o jogador conquistou com o Peixe. Ao todo foram 25 títulos oficiais, sendo 11 Campeonatos Paulistas, seis Campeonatos Brasileiros, duas Taças Libertadores da América, dois Mundiais Interclubes e quatro Torneios Rio-São Paulo, tornando-se o jogador com mais títulos por um único clube.

Em 1963, no Campeonato Mundial, o Santos sofreu uma derrota de 4 a 2 no primeiro jogo, venceu o segundo jogo com o mesmo placar com dois gols de Pepe, e no terceiro jogo em uma cobrança de Pênalti conquistou o mundo pela segunda vez. Questionado sobre esse glorioso triunfo, Pepe comentou: “Puxa vida, não era fácil. Tínhamos sido campeões paulista, brasileiro, sul-americano e nos sagramos campeões mundiais também. Eu fui muito importante. Nós estávamos perdendo o jogo 2 a 0, acabamos ganhando de 4 a 2 e eu marquei dois gols de falta. E passei a ser conhecido. Eu já era um jogador com algum nome, né? Mas passei a ser conhecido não só no Brasil inteiro, mas no mundo inteiro, porque já tinha o efeito da televisão que passava os jogos para outros países, né? E todos passaram a conhecer que o Santos tinha uma “pontinha” esquerdo muito bom”.

Brilhante cobrador de faltas, ganhou o apelido de “Canhão da Vila” por seu potente chute de esquerda. Também entre seus feitos, está a conquista do Prêmio Belfort Duarte, honra concedida ao atleta por nunca ter sido expulso em nenhuma partida em toda sua carreira como jogador. Sobre esse prêmio, Pepe citou: “Olha, eu recebi o Prêmio Belfort Duarte e Disciplina, que não é fácil, né? Porque eu tive uma carreira bonita, não só no Santos, como nas Seleções Paulista e Brasileira. Nunca fui expulso de campo e ganhei o prêmio que poucos jogadores conseguiram. Como jogador, eu fiz 750 jogos no Santos, 40 na seleção brasileira, 40 e pouco na seleção paulista. E nunca fui expulso. Era muito disciplinado e acatava os juízes. Todos os juízes tinham uma consideração muito boa comigo. Sabiam que se tivesse jogo violento, eu enfrentava e não tinha medo. Eu era um ponta veloz e chutador”.

Despedidas - No dia 19 de março de 1969, Pepe usou o manto alvinegro pela última vez como jogador. Em uma partida válida pelo Campeonato Paulista, substituiu Douglas no triunfo sobre o América de São José do Rio Preto por 2 a 1.

Porém, sua despedida dos gramados ocorreu no dia 3 de maio, quando o jogador deu uma volta olímpica no gramado da Vila Belmiro concretizando um momento emocionante e inesquecível para os torcedores. Nessa ocasião quando encerrava 15 anos de uma carreira de cheia de glórias, recebeu homenagens como uma placa referente ao seu legado no Santos, do presidente Athiê Jorge Coury, onde estava escrito: “Muito obrigado do Santos, da torcida e de todos os esportistas do Brasil”.
Sobre a despedida e seus futuros passos Pepe comentou: “Foi uma etapa que eu venci, parei de jogar com 34 anos, podia até jogar um pouco mais… então, apareceu essa chance de começar uma nova carreira como treinador e eu fiquei firme. O Santos me queria, via que eu tinha possibilidades e aí começou tudo”.

Carreira como treinador - Pepe construiu uma longa trajetória como treinador, iniciando sua carreira em 1969 nas categorias de base do Santos. Pouco tempo depois, passou a atuar como auxiliar técnico do time principal e, em 1972, teve sua primeira oportunidade no comando da equipe.

No ano seguinte, liderou o elenco na conquista do Campeonato Paulista, que marcou seu primeiro título como técnico e também o último troféu da carreira de Pelé. Ao todo, teve cinco passagens pelo Santos, dirigindo a equipe em 371 partidas, o que o torna o terceiro treinador com mais jogos no comando do clube.

Também comandou outros clubes como São Paulo (onde ganhou o Campeonato Brasileiro de 1986), Inter de Limeira (onde ganhou o Campeonato Paulista também de 1986), Atlético Mineiro, São José, Náutico, Al Sadd, Fortaleza, Boavista, Seleção Peruana, Verdy Kawasaki, Portuguesa, Guarani, entre outros.

Pepe é o maior vencedor do Campeonato Paulista com 13 títulos conquistados (11 como jogador e 2 como treinador); maior vencedor do Campeonato Brasileiro com sete títulos conquistados (seis como jogador e um como treinador); jogador que mais atuou com a camisa do Santos em jogos oficiais, com 750 jogos e é o segundo maior artilheiro do Santos, com 405 gols.


Sobre ser reconhecidamente um ídolo no futebol brasileiro, Pepe disse: “Eu me sinto muito feliz, porque todo lugar que eu vou, todo mundo me conhece. No Brasil, até no exterior também, pelo que eu fiz no futebol, mas principalmente por ter jogado no Santos, na Seleção Brasileira. Por ter sido o 11, na época que jogava o maior de todos os tempos, o Edson Arantes de Nascimento, o Pelé. Jogava muito, nunca mais aparece um jogador igual a ele”.

Pepe foi um atleta com uma bagagem que qualquer jogador se orgulharia de ter: ganhou diversos títulos nacionais, continentais e mundiais. Marcou gols em finais; atuou como técnico no clube que o revelou; recebeu e recebe até hoje o carinho da torcida e se tornou ídolo inquestionável do clube, deixando seu legado marcado na história santista.

O início de Ronaldinho Gaúcho no Grêmio

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O Bruxo se destacou jogando pelo Grêmio

Nesta quinta-feira, dia 21 de março de 2024, o ex-meia e atacante Ronaldo de Assis Moreira, popularmente conhecido mundialmente como Ronaldinho Gaúcho, comemora 44 anos de idade. Antes de fazer sucesso na Europa vestindo as camisas do Barcelona e do Milan, o Bruxo teve um começo muito promissor no Grêmio, onde jogou as categorias de base e apareceu como um fenômeno no fim da década de 90 e começo dos Anos 2000.

Sua chegada ao time principal do Imortal Tricolor aconteceu em 98, um ano após se destacar no time Sub-17. A estreia profissional ocorreu em um jogo válido pela Copa Libertadores, competição na qual começou demonstrando toda a sua intimidade e chamando a atenção de diversos times.

Além de ter se destacado num jogo diante da Venezuela na Copa América de 2000, Ronaldinho também foi um dos grandes nomes tricolores na grande decisão do Campeonato Gaúcho 99, fazendo o gol do título sobre o Internacional e aplicando dribles fenomenais para cima de Dunga, que havia sido o capitão do Brasil no tetracampeonato mundial em 94. Seu ótimo desempenho naquela final ocasionou em sua convocação para defender a Amarelinha, comandada na época por ninguém menos do que Vanderlei Luxemburgo.

Um fato inusitado que acabou contribuindo para a sua convocação foi o corte de Edílson Capetinha, que se envolveu em uma briga generalizada na finalíssima do Paulistão diante do Palmeiras, jogando pelo Corinthians, ao provocar os rivais fazendo embaixadinha.


No total, o Bruxo disputou 141 partidas pela equipe gaúcha e fez 68 gols, considerando jogos oficiais e não oficiais.

Em 2011, o craque foi especulado para retornar ao Imortal Tricolor, mas acabou optando pela proposta do Flamengo, onde jogaria até o ano seguinte. Posteriormente, ainda defendeu o Atlético Mineiro, o Querétaro do México e encerrou a sua carreira em 2015, atuando pelo Fluminense.

O início de Aladim no Bangu

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Aladim teve um grande início no Bangu

Aladim Luciano, ex-ponta esquerdo conhecido popularmente apenas como Aladim, está completando o seu 77º aniversário nesta terça-feira, dia 10 de outubro de 2023. Ele surgiu no time juvenil do tradicional Bangu de forma meteórica no começo dos Anos 60 e ganhou moral com o técnico Moacir Bueno.

Seu primeiro jogo como profissional foi no Torneio Início do campeonato carioca de 63, quando o clube de “Moça Bonita” empatou com o América em 1 a 1 no tempo normal e depois levou a melhor na disputa de pênaltis.

Convocado para atuar junto com grandes estrelas no selecionado carioca, o atacante de beirada ficou totalmente deslumbrado com aquele novo momento de sua carreira. Até porque, passou de 10 para 180 cruzeiros recebidos por mês.

De 63 a 66, Aladim foi comandado por grandes treinadores; como Denoni Alves, Gentil Cardoso, Martim Francisco, Plácido Monsores, Tim, Zizinho e o argentino Alfredo Gonzáles. Este último, foi grande mentor do elenco que se sagrou campeão carioca em 1966.

No dia 30 de janeiro de 1981, a revista Placar divulgou que o Botafogo chegou a ter interesse na contratação de Aladim. Entretanto, Admildo Chirol,  preparador físico do clube Alvinegro, se posicionou completamente contra a aquisição do jogador por considerá-lo um “cachaceiro”. Essa imagem distorcida que Chirol criou a respeito do jovem só aconteceu porque viu Aladim tomando um chope com uma garota em São Conrado.


Por fim, Aladim ficou nas fileiras do Bangu até o fim de setembro de 70, acabou sendo vendido para o Corinthians. Segundo o site “bangu.net”, o ponta disputou 198 compromissos pelo Banguzão e marcou 64 gols. Ao todo, participou de 84 vitórias, 51 empates, 63 derrotas do Alvivrrubro.

Kily González e sua passagem pelo Real Zaragoza

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Kily jogou no Real Zaragoza por três anos

Cristian Alberto González Peret, ex-meia e ponta esquerda argentino, está celebrando o seu 49º ano de vida nesta sexta-feira, dia 4 de agosto de 2023. No decorrer de sua carreira de atleta, o atleta teve uma passagem pelo Real Zaragoza no fim dos Anos 90.

Esta trajetória do jogador pelos Blanquillos aconteceu de 1996 e 1999, depois de surgir no Rosario Central, equipe na qual veio a se profissionalizar em 93. Antes de chegar à Zaragoza, Kily ainda passou pelo Boca Juniors, onde atuou por uma temporada.

Segundo o site ogol.com, González defendeu o time espanhol em 104 oportunidades e balançou as redes adversárias 17 ocasiões. Apesar de não conseguir conquistar nenhum troféu em uma dessas três temporadas em que esteve nos Blancos, ajudou o seu clube a se manter na elite do futebol nacional.


Na sequência de sua carreira, o meia atacante ainda veio a jogar em clubes como Valência, Internazionale, voltou ao Rosario Central e jogou no San Lorenzo. Encerrou a sua trajetória no futebol em 2011, nos Canallas.

A passagem de Éder Aleixo pelo Palmeiras

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Éder Aleixo jogou no Verdão em 1986

Éder Aleixo de Assis, ex-ponta esquerda e meia, está celebrando o seu 66º aniversário nesta quinta-feira, dia 25 de maio de 2023. No decorrer de sua carreira, o atleta, que ficou conhecido pela sua grande idolatria no Atlético Mineiro, chegou a defender o Palmeiras já no fim dos Anos 80.

Esta trajetória do jogador no Verdão aconteceu em 1986, depois de ser revelado no América Mineiro e passar também por clubes Grêmio, Atlético Mineiro e Inter de Limeira. Chegou ao time Alviverde assim que se destacou no Leão da Paulista.

Segundo o site ogol.com, o mineiro disputou 30 partidas e marcou cinco gols com a camisa palmeirense. Neste única temporada em que defendeu o Palestra, faz parte do elenco que perdeu a final do Paulistão para a Inter de Limeira.


Na sequência de sua carreira, Éder Aleixo ainda rodou por clubes como Santos, Sport, Botafogo, Atlético Paranaense (duas vezes), Cerro Porteño, Malatyaspor, Fenerbahçe, Atlético Mineiro (duas vezes), União São João, Cruzeiro, União São João, Conquista, Gama e Guará. Encerrou a sua carreira em 1997, depois de atuar no Montes Claros.

Romeu Cambalhota entrou para a história do Atlético Mineiro com uma ótima passagem

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Romeu Cambalhota começou bem a carreira no Galo

Romeu Evangelista, o Romeu Cambalhota, nasceu em Esmeraldas, Minas Gerais, no dia 27 de março de 1950, e ficou conhecido por ser um jogador folclore, mas com muita qualidade. O ponta-esquerda passou por grandes times do futebol, construindo uma linda história nacionalmente, começando no Atlético Mineiro.

O jogador chegou ao Galo na década de 60, para atuar nas categorias de base da equipe. Começou a fazer muito sucesso, chamando a atenção da comissão técnica profissional. Romeu tinha uma velocidade incrível, com muita habilidade conseguia sair facilmente da marcação, sempre gerando período ofensivamente.

Em 1970, o jogador se profissionalizou e se tornou uma peça importante para o Galo, fazendo grandes atuações, ganhando o reconhecimento da torcida atleticana. Romeu se adaptou muito fácil ao time de cima, mostrando seu grande potencial enfrentando grandes defensores.

O jogador foi uma peça importante, pois sempre gerava muito período ofensivamente, então recebia a bola várias vezes durante o jogo. Romeu se tornou titular absoluto da ponta-esquerda, decidindo partidas para o time atleticano, ganhando cada vez mais reconhecimento da torcida e da diretoria.

Em 1971, foi um ano muito importante na história do Atlético, pois o clube conquistou o Campeonato Brasileiro pela primeira vez em sua história. Romeu foi muito importante durante a campanha, sendo um dos jogadores decisivos da conquista.

O apelido de Romeu Cambalhota surgiu por causa de suas comemorando após os gols, pois o jogador abusava dos mortais. Além de toda importância dentro de campo, o seu lado folclore também era muito bom, o que conquista o público e principalmente os torcedores do Galo.


O jogador permaneceu no Galo até 1974, se tornou um dos grandes ídolos da história do clube. A sua passagem foi muito boa, e por isso o Corinthians, que viviam uma seca de títulos, resolveu contratá-lo, pois estava em busca de montar um grande time para voltar a ganhar as competições.

Em 1975, ele deixou realmente o Atlético, indo atuar no Corinthians, e por lá também conquistou títulos, tirando o Timão da fila de títulos, após alguns anos sofrendo com perdas. Ainda defenderia Palmeiras e Nacional de São Paulo, onde encerrou a carreira em 1985.

Paulinho Carioca e sua passagem pelo Puebla do México

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Paulinho Carioca cobrando escanteio durante sua passagem pelo Puebla

Paulo Roberto Ferreira Primo, mais conhecido como Paulinho Carioca, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 24 de março de 1964. Marcado por ter sido campeão mundial Sub-20 em 1983 com a Canarino, o ponta-esquerda defendeu grandes equipes brasileiras e também atuou fora do país, como no Puebla, no México.

O jogador começou no futebol em 1970, quando chegou com seis anos na base do Fluminense. Por lá, Paulinho permaneceu muito tempo, até se tornar profissional, e fazer história com a camisa do clube. Foram 18 anos dentro das laranjeiras, fazendo muitas amizades e conquistando títulos, além de defender a Seleção Brasileira na base, sendo campeão mundial sub-20 em 1983.

Pelo Fluminense foram milhares de títulos, se tornando um dos jogadores mais vitoriosos do tricolor carioca. Após muitos anos no clube, o jogador foi contratado pelo Corinthians, uma nova experiência, com um desafio muito grande, manter seu alto nível em um lugar diferente.

Paulinho chegou no Corinthians em 1988, e ficou conhecido como pé-direito no timão, pois com ele em campo a equipe tinha “sorte” e conseguia vencer. Além disso, ajudou o time na conquista do Paulistão daquele ano, levantando mais um troféu em sua carreira.

O ponta-esquerda acabou ficando pouco tempo no Timão, pois logo em 1989, decidiu ir para o rival Palmeiras. Foi uma troca que as equipe fizeram, Mauro foi para o Corinthians. No alviverde não conseguiu ter o mesmo rendimento, e não teve garantida a titularidade absoluta.

No ano seguinte trocou novamente de clube, dessa vez foi atuar no Flamengo, porém ficou pouquíssimo tempo, pois não tinha identificação com o time e também já tinha uma linda história no rival. Depois de poucos meses no Rubro-Negro, Paulinho foi para fora do país.

O jogador foi atuar no Club Puebla, do México, mas já não estava mais no seu auge. O ponta-esquerda não foi para um grande clube, mas conseguiu fazer alguns bons jogos pelo time, que garantiram a vitória para o clube, mas ele não estava muito contente.


Era uma nova adaptação, em um futebol pouco visto, então o jogador acabou ficando pouco tempo e resolveu retornar ao futebol brasileiro. Até teve uma passagem boa, fazendo bons jogos, mas sua escolha própria decidiu voltar para seu país e sua cidade natal.

Paulinho foi atuar no America do Rio de Janeiro, e depois disso passou por alguns outros times, retornando até para o Fluminense. Ainda defendeu União da Ilha da Madeira, Volta Redonda e encerrou a carreira em 1995, no Rio Verde de Goiás.

A passagem de Zé Sérgio pelo São Paulo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Zé Sérgio brilhou em sua passagem pelo Tricolor

Paulistano de nascimento, José Sérgio Presti, popularmente conhecido apenas como Zé Sérgio, está comemorando o seu 66º ano de vida nesta quarta-feira, dia 8 de março de 2023. Quando atuava dentro das quatro linhas, colecionou passagens por apenas quatro clubes, sendo um deles o São Paulo, clube onde fez muito sucesso.

Desde muito jovem, Zé Sérgio já demonstrava muita habilidade com a bola nos pés. Foi revelado nas categorias de base do São Paulo, levado pelo seu primo Roberto Rivelino. Com o tempo, foi evoluindo e se tornou um dos grandes pontas esquerdas do futebol brasileiro.

No Campeonato Paulista de 1980, o ponta de lança foi fundamental para a conquista do título estadual. O fato de ficar conhecido por infernizar a vida de todos os seus marcadores, lhe rendeu uma vaga na Seleção Brasileira, que se preparava para a Copa de 82. Porém, o avançado acabou ficando longe dos gramados por quase dois meses na edição seguinte da competição regional seguinte por ter quebrado o braço direito em um jogo amistoso contra a seleção mexicana, realizado em Los Angeles. 

Logo depois de seu retorno diante do Noroeste, no Pacaembu, sofreu uma falta e caiu em cima daquele mesmo braço e o quebrando de novo. Já que ele não poderia mais participar da competição, a diretoria do Tricolor do Morumbi foi buscar Mário Sérgio. Na temporada seguinte, Zé Sérgio teve outra contusão que acabou fazendo ele ficar de fora da Copa do Mundo de 1982, disputada na Espanha.


No começo do segundo semestre de 84, o atacante foi envolvido numa troca entre a dupla San-São: enquanto ele e Humberto rumaram para o Peixe, Pita se transferiu para o clube da capital paulista. Com isso, Zé Sérgio, que ainda viria a defender o Vasco e encerrar a carreira no Kashiwa Reysol em 91 depois de jogar no Alvinegro Praiano, concluiu sua passagem pelo Tricolor tendo disputado 365 partidas e marcado 51 gols, segundo o site ogol.com.

Luto! Morre Toninho II, ex-ponta de São Paulo e Bahia

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Toninho II estava com 75 anos

Morreu nesta terça-feira o ex-ponta esquerda do São Paulo, Antônio Pedro de Jesus, o Toninho II, na cidade de São José do Rio Preto. O ex-jogador do Tricolor tinha 75 anos de idade. Ele estava internado no hospital Beneficência Portuguesa, onde tratava uma infecção na urina. Ele chegou a entrar na UTI na última quinta-feira e acabou não resistindo.

Natural de Neves Paulista-SP, Antônio Pedro de Jesus passou por uma peneira do São Paulo com 13 anos. No Tricolor, ganhou o apelido de Toninho II por jogar ao lado de Toninho Guerreiro, outro com passagem importante pelo clube do Morumbi.

Campeão Paulista Juvenil em 1964, Toninho II subiu ao time profissional em 1968. Neste mesmo ano, foi convocado para defender a Seleção Brasileira na Olimpíada de 1968, no México, sendo um dos representantes históricos do Tricolor nos Jogos Olímpicos.

Toninho II fez 64 jogos com a camisa tricolor e marcou um gol, na goleada diante do Cerro Porteño na Copa Libertadores de 1972. Pelo São Paulo, ainda conquistou dois títulos paulistas (1970 e 1971). Jogou também por outros clubes, a exemplo de Paulista de Jundiaí, América, Saad, Noroeste, Ferroviária e Bahia. Aposentou no clube baiano em 1978 por causa de uma lesão no joelho.


Em Neves Paulista, Toninho II exerceu também a profissão de professor de Educação Física. O sepultamento do ex-jogador ocorre em sua cidade natal, Neves Paulista, no interior paulista. “O São Paulo Futebol Clube se solidariza com família e amigos neste momento de dor”, diz o clube.

Zagallo e seu início de carreira no America

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Como jogador, Zagallo começou no America

Um dos maiores nomes da história do futebol mundial completa 91 anos hoje. Mário Jorge Lobo Zagallo nasceu no dia 9 de agosto de 1931, em Atalaia, Alagoas, mas se mudou ainda jovem para o Rio de Janeiro. No Rio, Zagallo começou no esporte e se tornou o maior campeão de Copas do Mundo da história. E tudo isto começou no America!

O ponta-esquerda, que era conhecido como formiguinha, por sua altura e sua velocidade, começou no esporte em sua escola. No colégio o jogador já se destacava e mostrava seu grande potencial, mas sua família não queria que Zagallo seguisse com essa carreira.

Seu pai gostaria que ele fizesse curso de contabilidade, para poder ajudar sua família na fábrica de tecidos. Mas seu irmão, Fernando, conseguiu convencer o pai do atleta a deixar ele seguir com sua carreira nos gramados e poder deslanchar no futebol carioca pelo America.

A sua família eram sócios do clube, que era o do seu coração, e por isso começou a atuar pela equipe. Desde a categoria de base já se destacava, ainda praticou outros esportes dentro do clube, mas nada o tirou o foco do futebol, que era sua grande paixão desde o início.

Zagallo subiu para o profissional em 1948, quando estreou pela equipe carioca em amistosos e depois no campeonato estadual. Naquela época, o America era uma boa equipe e tentava brigar com os principais times do estado, mas era muito difícil, pois não era um clube rico.

Em 1949, o jogador conseguiu conquistar seu primeiro título, o primeiro de muitos, e foi o Campeonato de Amadores do Rio de Janeiro. Mesmo sem ser um título de expressão, já era algo muito importante naquele momento na sua carreira, ainda mais porque o atacante se destacou na competição.

Ainda nesse mesmo ano, o jogador conseguiu outra taça, dessa vez mais importante e com mais relevância para o início de sua carreira. O America conseguiu o título do Torneio Início do Campeonato Carioca e o ponta foi o grande destaque da equipe na competição.


O jogador já estava próximo de se transferir para os maiores clubes do estado e estava feliz por ter ajudado sua equipe do coração a ganhar as taças. Em 1950, o ponta foi atuar no Flamengo, uma das maiores equipe do futebol nacional, com uma torcida enorme.

Pelo Rubro-negro conquistou muitos títulos e ficou por alguns anos, conseguindo ser convocado para a Seleção Brasileira e foi onde tudo começou. Ainda defendeu o Botafogo, onde seria altamente vitorioso. Zagallo depois foi treinador. Ao todo, foi tetracampeão mundial pelo Brasil, dois como jogador (1958 e 1952), uma como treinador (1970) e outro como coordenador (1994), além do quarto lugar em 1974 e o vice em 1998, estas duas como técnico.

Edu no México - Quando o ponta-esquerda defendeu o Tigres

Por Victor de Andrade
Foto: arquivo

Edu no Tigres

Um dos maiores pontas-esquerdas da história do futebol, Jonas Eduardo Américo, o Edu, está completando 73 anos neste 6 de agosto de 2022. Ídolo do Santos e o brasileiro mais novo a ir para a Copa do Mundo, em 1966, ele, na parte final de carreira, rodou por vários times, entre eles o Tigres UANL, no México, entre 1978 e 1981.

Edu foi um dos jogadores mais precoces da história do futebol brasileiro. Com 16 anos, no início de 1966, estreou na ponta-esquerda do Santos, barrando nada mais, nada menos que Pepe, o segundo maior artilheiro da história do clube. Poucos meses depois, estava na Inglaterra, entre os convocados do Brasil para a Copa do Mundo. Apesar de não ter entrado em campo, tornou-se o brasileiro mais novo a ir para o Mundial de futebol masculino.

A sequência dele no Santos foi fenomenal. Virou, ao lado de Pelé, a grande expressão da equipe no tri paulista (1967-1968-1969) e virou titular da Seleção Brasileira com João Saldanha. Perdeu a posição com Zagallo no comando e foi reserva na Copa de 1970, no tricampeonato no México. Depois, a carreira entrou em declínio, mas ainda foi na Copa do Mundo de 1974, onde também foi reserva.

Em 1976, Edu deixou o Santos. Em seguida, ele defendeu o paranaense Colorado, o Corinthians, fazendo parte do elenco que saiu da fila em 1977, e Internacional. Todas estas passagens longe de lembrar o grande Edu que foi para três Copas do Mundo e que era considerado o jogador mais habilidoso do Brasil.

Os fãs de futebol no México tinham uma adoração fora do comum pelos jogadores brasileiros que conquistaram a Copa do Mundo de 1970. Então, para os clubes locais era uma honra ter algum dos tricampeões. Com isto, o Tigres fez muito barulho quando anunciou a contratação de Edu na virada de 1977 e 1978.


Edu no Tigres alternou altos e baixos e, em muitas ocasiões, foi respeitado mais pelo seu passado vitorioso do que pelo seu desempenho dentro de campo. Teve alguns bons momentos, como na temporada 1979/1980, quando a sua equipe foi vice-campeã mexicana.

Mas o saldo final do grande ponta-esquerda no Tigres UANL não é nada animador. Foram apenas quatro gols em sua passagem pelo México. Depois, ele ainda defendeu o norte-americano Tampa Bay Rowdies, São Cristóvão do Rio de Janeiro, Nacional de Manaus e encerrou a carreira no matogrossense Dom Bosco, em 1985.

Paulo Cézar Caju e sua passagem pelo Olympique de Marseille

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Caju atuando no futebol francês

Um dos grandes jogadores brasileiros do século passado completa 73 anos hoje. Paulo Cézar Lima, mais conhecido como Paulo Cézar Caju, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 16 de junho de 1949. O ponta esquerda passou por grandes times nacionais, conquistando títulos importantes e por isso chegou no futebol europeu.

Naquela época não era comum grandes jogadores saírem do Brasil para a Europa, poucos faziam isso. Caju se consagrou nacionalmente, principalmente pelos times cariocas e foi por conta do Botafogo e Flamengo que o jogador conseguiu chamar a atenção.

Além das grandes temporadas por esses clubes, o jogador teve uma passagem pela seleção brasileira. Em 1970 foi campeão mundial, ainda sem grande destaque, pois Zagallo (técnico da seleção) não conseguiu encaixar ele na equipe junto com Pelé, por conta disso acabou ficando na reserva.

Em 1974 foi titular na Copa do Mundo, acabou não conseguindo o título, mas se destacou pela Amarelinha. Após a competição, Caju foi vendido para o Olympique de Marseille e deixou o Flamengo. O ponta chegou como grande destaque da equipe Francesa, junto com outro grande craque brasileiro, Jairzinho.

Logo quando chegou já se tornou titular da equipe, que na época brigava pelo título nacional. O time era muito bom e Caju chegou com status de cereja do bolo, era o que faltava na equipe para conseguir ser campeão, já que nas últimas temporadas tinha sempre ficado entres os primeiros, mas não conseguia conquistar a competição.

O jogador foi muito importante na temporada, mas não conseguiu ajudar a equipe no principal objetivo, que era o título. Novamente o Olympique brigou pelo campeonato, mas não conseguiu dar o passo final, acabou ficando com o vice-campeonato.


Com o final da temporada, o ponta esquerda acabou retornando ao Brasil, novamente para jogar no futebol carioca, mas dessa vez para vestir o manto do Fluminense. Caju deixou a equipe Francesa com o vice-campeonato e 18 gols marcados, sendo destaque da competição.

Campeão de competições nacionais por Fluminense, Inter e Palmeiras, Lula morre aos 75 anos

Com informações do GE.com e Bem Paraná
Foto: arquivo

Lula foi bicampeão brasileiro pelo Internacional

Faleceu na noite desta sexta-feira, dia 11, Luís Ribeiro Pinto Neto, o Lula, em decorrência de uma parada cardíaca. O ex-ponta esquerda, que tinha 75 anos, foi bicampeão brasileiro pelo Internacional e também teve títulos nacionais por Fluminense e Palmeiras.

No Verdão, foi campeão da Taça Brasil de 67. No Fluminense, foi campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 70, reconhecido como o Brasileirão da época, de três cariocas e se tornou o 15º jogador que mais vestiu a camisa tricolor na história, com 375 jogos. No Colorado, levou os Brasileiros de 75 e 76, além de três títulos gaúchos. Ele tem passagens também por ABC, Ferroviário-RN e Sport.

Pelas redes sociais, Inter e Fluminense manifestaram pesar pelo falecimento e solidariedade a amigos e familiares. O pernambucano de Arcoverde fez 376 jogos em quase 10 anos com a camisa do Fluminense. Ele também aparece na galeria de ídolos no site do clube e é citado como "sinônimo de vitória, glória e orgulho".


“Ídolo, decisivo e vencedor. Hoje, nos despedimos de um jogador que foi tudo isso - e muito mais. Bicampeão brasileiro e tri gaúcho com o Inter, Lula faleceu nesta sexta. Lamentamos a perda de um gigante da história colorada, e desejamos força aos amigos e familiares”, disse o perfil oficial do Internacional, no Twitter.

Zé Sérgio no Santos FC

Foto: Revista Placar

Zé Sérgio ficou dois anos no Santos

Um dos grandes pontas-esquerdas revelados no futebol brasileiro, Zé Sérgio está completando 64 anos neste 8 de março de 2021. Ídolo no São Paulo, ele teve uma boa passagem pelo Santos, ainda que já sofria com lesões, entre 1984 e 1986.

José Sérgio Presti nasceu em São Paulo e começou no Futsal, antes de ir para o Futebol de Campo, iniciando no Tricolor Paulista, onde se profissionalizou em 1976, com 19 anos. Muito habilidoso e rápido, Zé Sérgio logo tornou-se um dos grandes atletas do futebol brasileiro, chegando à Seleção e sendo considerado o melhor jogador do país em 1980.


Porém, Zé Sérgio começou a sofrer com lesões e de titular nas Eliminatórias, ficou de fora da convocação final para a Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Em 1984, mesmo sendo ídolo no Tricolor, a diretoria do São Paulo o negociou com o Santos.

E no início pelo Peixe, Zé Sérgio recuperou o seu bom futebol, sendo uma das peças fundamentais no título do Paulistão de 1984, fazendo, inclusive, a jogada do gol do título, marcado por Serginho Chulapa, que foi o seu companheiro também no São Paulo.

O bom futebol de Zé Sérgio conquistava novos fãs. Inclusive, um garoto japonês das categorias de base do Santos, que passou a considerar o ponta esquerda como sua maior inspiração: Kazu Miura. Por isso até Zé Sérgio acabou indo para o Japão anos depois.


Apesar do bom início pelo Santos, Zé Sérgio, com o passar do tempo, passou a sofrer novamente com as lesões e em 1986 foi negociado com o Vasco, onde ficou até 1987. No ano seguinte, foi para o Japão, quando o futebol no país asiático ainda era amador, ficando no Hitachi até 1991, quando encerrou a carreira. Voltaria ao clube japonês em 1995, já se chamando Kashiwa Reysol, já profissionalizado, sendo técnico.

A carreira de treinador seguiu, com ele trabalhando nas categorias de base do São Paulo e da Ponte Preta. No time campineiro, chegou a dirigir o time principal algumas vezes, entre 2012 e 2013, como interino. Atualmente, comanda a sua própria escolinha.
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