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Há 42 anos, Itália conquistava seu terceiro título da Copa do Mundo

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Time italiano de 1982

A Itália já vive mais um grande jejum sem conquistas mundialistas, na verdade estando até mesmo há duas edições sem sequer jogar a Copa do Mundo, mas essa história não é algo inédito na trajetória da Azzurra no futebol. Numa grande parte de sua existência, a equipe da Bota viveu um jejum de quase 45 anos sem conquistar uma Copa do Mundo, situação essa que se encerrou em 1982, num 11 de julho como hoje, quando os italianos venceram a Alemanha por 3 a 1 e conquistaram seu terceiro título mundial na Espanha.

A Itália não entrou necessariamente como uma das favoritas naquele mundial, apesar de ter um bom time. A campanha da Azzurra na competição foi inclusive bastante claudicante. Na primeira fase, a equipe se classificou empatando os 3 jogos que fez. Ficou no zero com a Polônia, tomou o 1 a 1 do Peru e o mesmo placar contra Camarões, em dois jogos onde perdeu a vantagem. Na segunda fase de grupos, avançou ao vencer a Argentina por 2 a 1 e ao bater o Brasil, que jogava pelo empate, por 3 a 2, na histórica batalha do Sarriá. Nas semis, bateu os poloneses por 2 a 0.

Já a Alemanha Ocidental, adversária na decisão, fez uma campanha mais concreta. Perdeu para a Argélia por 2 a 1 na estreia, mas bateu o Chile por 4 a 1 e o empate de 1 a 1 com a Áustria acabou classificando as duas seleções. Na segunda fase, ficou no zero com a Inglaterra e venceu a Espanha, dona da casa, por 2 a 1, para então chegar as semis e bater a França nos pênaltis por 5 a 4, após um belíssimo 3 a 3 no tempo normal.

A decisão, no Santiago Bernabéu, foi curiosamente apitada pelo brasileiro Arnaldo César Coelho. Num primeiro tempo de muita disputa, onde a Alemanha criou primeiro com Littbarski e Cabrini perdeu um pênalti, a etapa inicial ficou em zero. O primeiro gol da azzurra veio de Rossi, aos 12 minutos, aproveitando rápida jogada do time e marcando de cabeça. O segundo gol veio aos 24', quando a equipe italiana rodou a bola, atordoou a defesa tedesca e após uma tabela rápida de Conte e Scirea, o segundo rolou para Tardelli marcar. Aos 36', Altobelli, lenda interista, marcou o terceiro, num contra-ataque italiano. Breitner fez o de honra da Alemanha, que nada mudou no jogo.

Com a vitória, a Itália garantiu sua terceira taça e quebrou um jejum de 44 anos sem Copas do Mundo, já que havia ganho pela última vez no distante ano de 1938. A Azzurra entraria então em outro jejum, que foi quebrado em 2006. Desde então, a Azzurra viveu uma decadência surreal, tendo dado sinais de sobrevida ao vencer a Eurocopa de 2021, mas voltando a viver momentos ruins recentes, com a não qualificação para a Copa de 2022 e a campanha fraca na última Euro.


A Alemanha, por sua vez, seguiu forte, e foi finalista em 1986 (perdeu para a Argentina) e em 1990 (campeã, em cima da Argentina também). Entrou também num hiato de 24 anos sem títulos a partir de 1990, fazendo porém algumas campanhas muito boas nesse meio tempo (vice em 2002, semifinalista em 2006 e 2010). Também foi campeã da Eurocopa em 1996. Este ano, caiu nas quartas de final. 

Destaque individual daquela conquista, Paolo Rossi viveu uma decadência na carreira após o título mundialista e virou de certa forma "persona non grata" no Brasil, o que curiosamente mudou muito em décadas seguintes, já que fez uma grande amizade com Zico e criou um grande carinho pelo país, virando posteriormente um queridíssimo convidado em programas de entrevistas e participando até de campanhas relacionadas ao Maracanã pouco antes de sua morte, em 2020, sendo vítima de um câncer de pulmão.

O dia amargo no Sarriá: Brasil eliminado pela a Itália na Copa do Mundo de 1982

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Paolo Rossi ganhando a jogada de Júnior

No dia 5 de julho de 1982, o Brasil era eliminado pela Itália nas quartas de finais da Copa do Mundo, e esse jogo ficou conhecido nacionalmente como a “Tragédia do Sarriá”. O jogo foi considerado um dos maiores da história da competição e acabou com a vitória dos italianos por 3 a 2. 

A Seleção Brasileira chegou no seu melhor momentos depois do tricampeonato em 1970, e todos tinha uma grande expectativa na equipe, porque vinham atuando muito bem e encantavam dentro de campo. O alto desempenho gerou muitas expectativas, o que aumentou mais ainda a frustação brasileira. 

As quartas de finais da Copa do Mundo de 1982 foi disputada de uma maneira diferente. Foram formados quatro grupos com três equipes em casa e apenas o primeiro colocado passava para a semifinal.

O Brasil caiu no Grupo 3, junto com Itália e a Argentina, que tinha uma grande promessa, o Maradona. Porém, o hermanos não conseguiram um grande desempenho e perderam para a Itália por 2 a 1 e para o Brasil por 3 a 1, sendo eliminada. 

A decisão do grupo ficou entre Brasil e Itália, que viviam muitos muito distintos em seus elencos. A seleção brasileira era formada por muitos craques e o principal naquele momento era Zico, que junto com seus companheiros estavam atuando muito bem. 

Já a Itália, que até fez uma boa Copa do Mundo em 1978, chegou para a de 1982 muito pressionando e com uma crise forte entre torcida, jornalista e elenco. Havia muitos questionamentos desde a convocação até as escalações. 

O Brasil chegou com muito favoritismo para conseguir a classificação, porém, Zico estava com algumas dores e corria o risco de ficar de fora da partida decisiva. O meia fez exames no dia anterior do jogo e foi liberado para atuar, o que deixava a seleção muito mais forte para o confronto. 

Telê Santana, técnico da seleção brasileira, esperava que a Itália entrasse para se defender e preparou sua estratégia para esse estilo de jogo. O Brasil, como tinha saldo de gols melhor que a Itália, precisava apenas de um empate para chegar as semifinais. 

Tudo deixava o Brasil muito favorito a classificação, mas para isso precisava confirmar dentro de campo. A partida aconteceu no dia 5 de julho de 1982, no Estádio de Sarriá, em Barcelona, para mais de 44 mil pessoas. 

O jogo começou muito agitado, principalmente por parte do time italiano, que assustou com menos de 2 minutos de jogo. Aos 5, a equipe conseguiu abrir o placar com Rossi, que cabeceou livre dentro da área e colocou os italianos em vantagem.

Com o gol logo no início, o Brasil teve que sair mais e precisava apenas de um gol para voltar a ter a classificação na mão. Aos 12 minutos, Sócrates tabelou com Zico, e chutou forte, no ângulo, para marcar um golaço e empatar a partida. 


Aos 25 minutos, Cerezo errou um passe na saída de bola, Rossi antecipou e chutou forte para marcar o segundo para a Itália. Novamente o Brasil estava sendo eliminado da Copa do Mundo e voltou a pressionar e tentar o gol de empate, mas não conseguiu chegar ao gol no primeiro tempo. 

Na segunda etapa, o Brasil voltou pressionando e tentando o gol a todo custo, mas não conseguia finalizar com qualidade. Aos 23 minutos, Júnior tocou para Falcão, na entrada da área, o meio-campista ajeitou o corpo e soltou um canhão para empatar o jogo. 

Mas a comemoração não durou muito tempo, porque aos 29 minutos, em uma cobrança de escanteio, Rossi marcou mais uma vez para a Itália, dando número finais a partida. Com a derrota por 3 a 2, a seleção brasileira foi duramente criticada por jornalistas e torcedores, que acharam uma tragédia a eliminação, e o jogo ficou conhecido como a ‘Tragédia de Sarriá’.

Há 42 anos o Flamengo conquista o seu segundo título do Campeonato Brasileiro

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

O Flamengo campeão brasileiro de 1982

Há 42 anos, o Flamengo conquistava o Campeonato Brasileiro de 1982, o segundo em sua história. Com uma equipe fantástica, que era comandada pelo craque Zico, fez uma campanha muito sólida, se mostrando favorita do começo ao fim da competição. 

O Rubro-Negra que vinha dos títulos da Libertadores e Mundial, no ano anterior, estava mais forte ainda para a temporada de 1982, e mostrou dentro de campo o porquê de ter um time tão vitorioso naquele momento. 

A competição ocorreu em três fases, a primeira foram oito grupos com cinco times em cada, que se enfrentavam em turno e turno, os três primeiros passavam direto e os quartos colocados iam para a repescagem; na segunda fase, os 24 clubes que passaram, mais os quatro da repescagem e mais quatro primeiros colocados da Taça de Prata, foram divididos em oito grupos com quatro clubes em casa; os dois primeiros colocados de cada grupo passavam para a fase eliminatória.

O Flamengo fez uma campanha praticamente perfeita, tendo muita solidez e controle na competição. Durante as duas primeiras fases, a equipe perdeu apenas um jogo, sendo líder geral na classificação, o possibilitando ter a vantagem do empate na fase eliminatória. 

Com a vantagem para a última fase, o Flamengo era considerado o favorito para a conquista da competição, por causa do seu forte elenco, com muitas estrelas, e também sua vantagem do empate. 

Nas oitavas de finais a equipe enfrentou o Sport, a primeira partida o time venceu fora de casa por 2 a 0, mas no jogo de volta acabou sendo derrotado por 2 a 1, mas o empate no agregado deu a classificação ao Flamengo. Essa foi a segunda e última derrota do rubro-negro na competição. 

O time avançou para as quartas de finais, e enfrentou o Santos. O primeiro jogo, novamente fora de casa, o Flamengo venceu por 2 a 1, e em casa segurou o empate em 1 a 1, classificando para a semifinal. 

Com boas e seguras atuações, o clube foi se fortificando a cada fase. NA semifinal a equipe jogou contra o Guarani, e conseguiu vencer as duas partidas, o primeiro foi por 2 a 1 e o segundo por 3 a 2, passando para a grande decisão. 

Na final a equipe enfrentou um dos times mais fortes da competição, que também vinha fazendo um bom campeonato, que foi o Grêmio. A decisão foi muito equilibrada, no primeiro jogo, que ocorreu no Maracanã, as equipes ficaram no empate em 1 a 1, com gol de Zico, pelo Flamengo, e Tonho, para o lado gaúcho. 


O segundo jogo ocorreu no Estádio Olímpico, onde o Grêmio era muito forte, e dependia apenas de uma vitória para conquistar o título. Porém, o jogo foi muito duro e as duas equipes ficaram mais uma vez no empate, dessa vez sem gol. E na decisão, não havia a vantagem do empate ao Rubro-Negro, apenas no terceiro jogo, caso ficasse novamente o placar igual. 

O terceiro e decisivo jogo, novamente aconteceu no Estádio Olímpico, para mais de 62 mil pessoas, que presenciaram Nunes abrindo o placar aos 10 minutos, e marcando o único gol da partida. O Flamengo com a vitória simples ficou com o título do Campeonato Brasileiro. 

O elenco era formado por Raul, Leandro, Marinho, Figueiredo, Júnior, Andrade, Adílio, Zico, Tita, Nunes, Lico, Cantareli, Antunes, Vitor, Popéia, Reinaldo II, comandados por Paulo César Carpegiani.

Grzegorz Lato e sua passagem pelo KSC Lokeren

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Lato defendeu o Lokeren por duas temporadas

O ex-meio campista polonês Grzegorz Bolesław Lato, popularmente conhecido apenas como Grzegorz Lato, está completando 74 anos de idade nesta segunda-feira, dia 8 de abril de 2024. No começo da década de 80, o meia teve uma passagem de duas temporadas pela equipe do KSC Lokeren, clube do futebol belga que abriu falência em 2020.

Sua chegada a este novo clube aconteceu em 1980, depois de atuar pelo Stal Mielec, clube onde se profissionalizou e atuou por 18 anos. Permaneceu no time da Bélgica até 82, quando se transferiu para o CF Atlante, do México.


De acordo com o site ogol.com, Lato disputou 64 partidas com a camisa do Lokeren. No decorres de todo este período, marcou 12 gols pela equipe da Bélgica.

Na sequência de sua carreira, além de jogar no futebol mexicano, onde encerrou a sua trajetória como atleta, ainda chegou a atuar pelo Polonia Hamilton e por um time de masters na cidade de Hamilton, Ontario.

Marinho Chagas e sua passagem pelo São Paulo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Marinho Chagas atuou pelo Tricolor no início da década de 80

Francisco das Chagas Marinho, ex-lateral esquerdo conhecido também como Marinho Chagas, estaria comemorando o seu 72º ano de vida nesta quinta-feira, dia 8 de fevereiro de 2024. No decorrer de sua carreira profissional, o defensor teve uma passagem pelo São São Paulo no começo da década de 80.

Quando chegou ao clube do Morumbi em 81, já tinha uma certa experiência. Afinal, havia colecionado trajetórias, tantos por clubes brasileiros quanto por equipes do exterior. Os dois últimos times do atleta, antes de iniciar a sua trajetória de dois anos pelo Tricolor, foram o New York Cosmos e Fort Lauderdale Strikers, ambos dos Estados Unidos.

Vestindo a camisa são paulina, fez parte do elenco que conquistou o Paulista logo na sua primeira temporada e ainda foi eleito Bola de Prata da revista Placar. Defendeu o São Paulo em 85 oportunidades e conseguiu marcar quatro gols, mesmo não tendo essa como a sua principal característica.

Ainda no Tricolor, foi campeão Paulista de 1981, mas fez parte da equipe que perdeu os títulos para o Corinthians nos dois anos seguintes, sendo vice campeão em ambos os casos, deixando o Tricolor Paulista em 1983.


Na sequência de sua carreira, Marinho Chagas ainda defendeu equipes como Bangu, Fortaleza, América de Natal, Los Angeles Heat e encerrou a sua jornada dentro das quatro linhas no BC Harlekin Augsburg, da Alemanha. O ex-jogador veio a falecer em 2014, em decorrência de uma hemorragia digestiva alta.

40 anos do roubo da Taça Jules Rimet

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

O local onde a taça era exposta

Um dos roubos que causou mais comoção no Brasil ocorreu na noite do dia 19 de dezembro de 1983, quando levaram a Taça Jules Rimet, troféu conquistado na Copa do Mundo de 1970. O roubo aconteceu no prédio da CBF na Rua da Alfândega, 70, no centro do Rio de Janeiro.

A taça tinha muito valor, mas não pelo dinheiro, mas sim por trazer um “orgulho” para a nação brasileira. Com o roubo, acabou mexendo com o sentimento de todos no país e acabou tendo uma repercussão internacional, com a imprensa e a população pressionando em busca de respostas.

A Polícia levava o caso com apenas um simples furto, mas com toda a repercussão, a Polícia Federal assumiu o caso e começou as investigações, em busca de resposta. O mundo estava de olho no caso, pois era a segunda vez que a taça era roubada, a primeira vez ocorreu em Londres, em 1966.

O assalto teve um mentor, que foi o Sérgio Peres Ayres, conhecido como “Sérgio Peralta”, e era gerente do banco Agrimisa, que trabalhava com seguros e tinha acesso ao prédio da CBF como representante do Atlético Mineiro, fato que foi negado pelo clube. 

Porém, precisava de mais gente para ajudá-lo no assalto e, por isso, convidou seu amigo, que convivia com ele em um buraco, o Antônio Setta, o “Broa”, mas que por conta do apelo emocional com a taça acabou recusando o convite.

Peralta não desistiu do seu plano e convidou outro amigo, Francisco Rivera, conhecido como “Chico Barbudo”, que aceitou a proposta. Além disso, Chico colocou outro amigo na parada, o Luiz Vieira da Silva, o Luiz Bigode.

Com o grupo formado para o roubo, Peralta começou a fazer os planos e desenhou o mapa do prédio e Chico Barbudo tentou entrar no prédio como jornalista, tentando “entrevistar” o presidente Giulite Coutinho, mas acabou não conseguindo ter sucesso. 

Mas o grupo não desistiu da operação, e às 21h do dia 19 de dezembro, Chico e Luiz invadiram mascarados no prédio da CBF, renderam o vigia, João Batista Maia, de 55 anos. Os dois conseguiram a chaves das salas e conseguiram levar a Taça Jules Rimet. Sérgio Peralta estava esperando os companheiros do lado de fora, pronto para fuga, que acabou terminando com sucesso. 

O roubo só foi solucionado no ano seguinte, depois de muita pressão da mídia e da população, pois a Polícia estava confusa com o caso. Broa, o primeiro a receber o convite para participar do assalto, acabou avisando os polícias sobre Peralta, que não deram muito importância no primeiro momento, mas depois começaram a pensar na possibilidade.


Peralta foi achado andando pelas ruas do Rio de Janeiro e foi levado pela polícia, o ladrão afirmou ter sido torturado para falar sobre o roubo. Sérgio acabou falando dos dois comparsas, o Luiz e o Chico. Luiz foi preso, e falou que não foi torturado, já Chico também foi encontrado e também disso que não sofreu com a polícia, mas afirmou que os polícia roubaram 2,5 quilos de jóias de ouro. 

O caso estava quase fechado, mas a polícia ainda estava atrás do quarto suspeito, que é quem ficou com a taça. Tiveram em certo momento uma suspeita, mas não conseguiram chegar em uma solução. A Taça na época valia 18 milhões de cruzeiros, o que representa atualmente R$ 189 mil.

O Corinthians campeão paulista de 1982

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Corinthians da Democracia Corinthiana campeão em 1982

O Corinthians teve épocas que influenciaram dentro e fora de campo, como a da Democracia Corinthiana, que envolveu grandes ídolos do clube. Nessa fase, o primeiro título do Timão foi o Campeonato Paulista de 1982, quando venceu o rival São Paulo.

A equipe contou com grandes nomes como Sócrates, Casagrande e Biro-Biro, conseguindo fazer um campeonato muito constante e ficando com o título quando a maioria acreditava que o São Paulo conquistaria o tricampeonato Paulista, pois chegou como favorito na decisão. 

A competição tinha um formato diferente, contando com duas fases de pontos corridos, e os primeiros colocados de cada turno se enfrentavam na grande final do Paulistão. 

No primeiro turno, o Corinthians fez grandes jogos e mostrando superioridade aos seus rivais, conseguindo terminar em primeiro lugar. O Timão venceu o primeiro turno, ganhando 12 partidas, 5 empates e 2 derrotas, fazendo 29 pontos. 

Mas, no segundo turno, a equipe manteve o mesmo desempenho, só que o São Paulo, que foi o segundo colocado anteriormente, cresceu na competição, fazendo uma ótima campanha nessa fase, saindo como vencedor. O tricolor venceu 14 partidas, 3 empates e 2 derrotas. 

As duas equipes foram as melhores durante toda a competição e por isso foram para a grande decisão. O São Paulo, que vinha do bicampeonato Paulista, era favorito para ganhar mais uma vez, com um time recheado de grandes jogadores. 

Porém, o Corinthians vivia uma fase muito importante fora de campo, que acabou gerando frutos dentro da parte esportiva. A equipe cresceu muito na competição, e os jogadores estavam em um ótimo momento, buscando o primeiro título da Democracia Corinthiana. 

A primeira partida da decisão ocorreu no dia 8 de dezembro de 1982, no Morumbi, com um público superior a 23 mil pessoas. O jogo tinha mando do São Paulo, mas quem conseguiu ser melhor foi o Timão, que abriu o placar no segundo tempo com Sócrates, o gol que decretou a vitória do Corinthians. 

Com a vitória no primeiro jogo, o Timão dependia apenas de um empate para conseguir o título. A decisão foi no dia 12 de dezembro, também no Morumbi, mas com um público superior a 66 mil torcedores. 

O apoio da fiel torcida foi fundamental na grande final, e o primeiro tempo foi muito truncado e sem muitas chances de gols. Ambos os times deram entrada violentas, e isso afetou muito o andamento da primeira etapa, mas tudo mudou nos 45 minutos finais. 

O São Paulo, precisando de um gol para se manter vivo, foi para cima, deixando muito espaços, que o Corinthians conseguiu aproveitar bem. Aos 26 minutos, Biro-Biro abriu o placar para o Timão, deixando o Tricolor mais pressionado, mas conseguiu o gol de empate logo na sequência, aos 32, com Darío Pereyra. 


Porém, o Timão continuou tendo muito espaço, e aos 37 minutos, Biro-Biro recebeu livre no contra-ataque e marcou mais um, deixando o clube com a mão na taça. Já no final da partida, Casagrande marcou o terceiro, aos 41 minutos, o seu 28° gol no Paulistão, artilheiro isolado, e concretizando o título para o Corinthians. 

Os atletas que participaram da partida final foram: Solito; Alfinete (Zé Maria), Mauro, Daniel González e Wladimir; Paulinho, Sócrates e Zenon (Eduardo); Ataliba, Casagrande e Biro-Biro. Técnico: Mário Travaglini.

A passagem de Gabriele Oriali pela Internazionale

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Oriali dedicou grande parte de sua carreira à Inter de Milão

Gabriele Oriali, ex-meio campista italiano campeão do mundo em 82, comemora o seu 71º aniversário neste sábado, dia 25 de novembro de 2023. No decorrer de sua jornada futebolística, o atleta defendeu as cores da Inter de Milão em grande parte da sua carreira, tendo uma passagem pelos Nerazzurri entre a década de 70 e o começo dos Anos 80.

Começou a sua trajetória dentro do clube nas categorias de base da Beneamata em 1966 e foi promovido para o time principal quatro anos depois. Não demorou muito para vingar na equipe e conseguir seu espaço entre os titulares.

Participou de um total de 45 partidas em competições europeias e marcou três gols pela Internazionale. Esteve no elenco que foi vice campeão da Liga dos Campeões e 71/72 para o Ajax. 

Oriali também ficou marcado na história por uma memorável atuação em um Derby della Madonnina, disputado no dia 25 de outubro de 81. Na ocasião, Gabriele não só marcou o gol que deu a vitória aos azuis e pretos, mas também exigiu que Mauro Tassotti, zagueiro do Milan, levasse trinta pontos tenham sido dados no rosto. Naquela temporada, a Inter de Milão venceu o seu maior rival nos dois turnos, algo que só veio a se repetir em 2007. 


Em após 13 anos de serviços prestados, se transferiu para a Fiorentina, onde se aposentou quatro temporadas depois. Deixou a Internazionale após 327 jogos disputados e fez 35 gols. Conquistou quatro títulos, sendo eles dois da Serie A (1970-71 e 1979-80) e outros dois da Coppa Italia (1977-78 e 1981-82).

As Copas do Mundo de Carlos Alberto Parreira

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Parreira quando dirigiu a África do Sul em 2010

Carioca de nascimento, o ex-treinador e auxiliar técnico Carlos Alberto Gomes Parreira, popularmente conhecido apenas como Carlos Alberto Parreira, está completando 80 anos de idade nesta segunda-feira, dia 27 de fevereiro de 2023. Em sua trajetória no futebol, ele participou de sete Copas do Mundo, sendo em uma delas como coordenador técnico de Felipão.

Vale lembrar que Parreira estava na Comissão Técnica da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, mas não como treinador, coordenador ou até mesmo auxiliar. Ele fazia parte da equipe de preparadores físicos, comandada por Admildo Chirol. Desta equipe também saiu outro treinador de Mundial: Cláudio Coutinho, que dirigiu o Brasil em 1978.

Parreira estreou como treinador de seleções em Copas do Mundo da FIFA em 1982, ano em que o principal evento futebolístico foi sediado na Espanha e conquistado pela Seleção Italiana. Naquela edição, o brasileiro comandava o Kuwait e não teve muita sorte, uma vez que acabou sendo sorteado em um Grupo que tinha Inglaterra, França e Tchecoslováquia. Ao longo da campanha, os kwaitianos tiveram um empate e duas derrotas. Com um ponto, os asiáticos acabaram sendo o lanterna da chave. Depois disso, Parreira permaneceu no comando do Kwait por mais um ano como treinador, já que em 1985, assumiu o cargo de treinador dos Emirados Árabes Unidos, mas não teve sucesso para ir ao Mundial de 1986.

Em 1990, exatamente quatro anos depois do insucesso nas Eliminatórias para a Copa de 86, Carlos Alberto Parreira voltou a ser técnico dos Emirados Árabes Unidos para a disputa da Copa do Mundo de 1990, na Itália. Porém, este torneio ficou marcado pelo fato de sua Seleção ter sido a pior equipe da competição, já que foi derrotada nos três jogos e sofrido 11 gols eliminação na primeira fase.

Com mais experiência em Copas do Mundo, Parreira comandou a equipe Canarinho que se classificou e conquistou o Mundial de 1994, exatamente vinte e quatro anos depois da última vez que a Amarelinha havia vencido uma edição do torneio. Romário, que foi convocado depois de enorme mobilização popular, ganhou a Bola de Ouro do torneio e pouco depois foi eleito pela FIFA como o melhor jogador do mundo. Mesmo com a presença de Parreira, até hoje muitos torcedores afirmam que se não fosse o Baixinho, a Seleção não se classificaria. Toda a convicção e demora para convocar o atleta fez com que sua aceitação perante a torcida, que chegou a fazer protestos e pedir o retorno de Telê Santana perto da Copa diminuísse bastante.

Campeão do Mundo na ediçâo anterior, Parreira foi contratado para treinar a Arábia Saudita na Copa do Mundo de 1998, sediada na França. Porém as duas derrotas nos dois primeiros jogos custaram o emprego de Parreira, que sequer esteve à beira do campo no empate em 2 a 2 com a África do Sul.

Depois que o Brasil foi eliminado nas quartas de final do Mundial de 2006, o comandante foi muito criticado pela apatia e por demorar muito para fazer as substituições necessárias durante os jogo e acabou sendo demitido. Alguns críticos afirmaram que ele tinha um dos maiores selecionados brasileiros de todos os tempos à sua disposição, mas não conseguiu mostrar um futebol convincente, mesmo tendo feito isso a quatro anos atrás, conquistando títulos e mantendo o Brasil na primeira colocação no Ranking da FIFA. Porém, com a perda, recebeu duras críticas por manter jogadores como Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo, veteranos que já não estavam no auge, como titulares.

A última Copa do Mundo de Parreira como treinador foi em 2010, quando comandou a África do Sul, anfitriã do torneio. Indo na base da emplogação dos torcedores que incentivavam a Seleção com vuvuzelas, os sul-africanos por muito pouco venceram o México na estreia, mas levaram o gol de empate no apagar das luzes. No jogo seguinte, os comandados de Parreira perderam para o Uruguai por 3 a 0. Na terceira e decisiva rodada, a África do Sul venceu a França, que era a atual vice-campeã mundial, por 2 a 1, mas acabou não avançando para a fase eliminatória, já que perdeu no critério saldo de gols para o México.

Em 2014, com a demissão do treinador Mano Menezes do cargo de treinador da Seleção Brasileira depois do último jogo do ano de 2012 (a conquista do Superclássico das Américas contra a Argentina em Buenos Aires), a CBF recontratou o Luiz Felipe Scolari, que conquistou o pentacampeonato em 2002, para o seu lugar. Para aceitar a proposta, Felipão pediu que a Confederação Brasileira de Futebol trouxesse Carlos Alberto Parreira para ser o coordenador-técnico. Na primeira coletiva de ambos em suas novas funções, em 29 de novembro de 2012, Felipão disse  que queria falar com Parreira sobre sua ideias e também que ele cooperasse em todas as principais atribuições do treinador. Parreira confirmou sua função de colaborador, mas fez questão de destacar que a última palavra seria sempre de Luiz Felipe Scolari. 


Pouco antes da Copa de 2014, Parreira afirmou que a seleção estava "com a mão na taça". Porém, após a goleada sofrida por 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais, Parreira admitiu que o resultado foi muito desastroso, mas não deixou de defender o trabalho feito pela comissão técnica. Além disso, ele negou que sua fala demonstrou soberba. Mas, ele leu a suposta carta da Dona Lúcia, que muitos diziam que foi forjada. Este foi o seu último capítulo em Copas.

Há 41 anos, Casagrande estreava pelo Timão marcando quatro gols

Com informações do Corinthans
Foto: arquivo / José Pinto / Revista Placar

Com seus gols, Casagrande logo caiu nas graças da Fiel

A estreia de Casagrande com a camisa do Corinthians completa 41 anos nesta sexta-feira. Em 3 de fevereiro de 1982, o então jovem atleta entrava na partida contra a equipe do Guará (DF), no estádio do Pacaembu, válida pela primeira fase da Taça de Prata.

Revelado nas categorias de base do Timão, Walter Casagrande Jr. tinha apenas 18 anos e acabava de voltar de um empréstimo à Caldense (MG). E o primeiro jogo do ex-centroavante alvinegro não poderia ser mais marcante, com quatro gols marcados na goleada de 5 a 1 sobre a equipe do Distrito Federal.

O Timão entrou em campo para enfrentar o Guará-DF com: César; Zé Maria, Gomes, Wágner e Wladimir; Biro-Biro, Paulinho, Zenon e Eduardo; Casagrande e Joãozinho. Além dos quatro gols de Casão, Biro-Biro, outro ídolo corinthiano, fechou a goleada do Timão naquela ocasião.

A partir daí, Casagrande construiu uma grande história com o Corinthians, tornando-se um dos maiores ídolos da história do clube do Parque São Jorge. Fez uma parceria inesquecível com Sócrates dentro e fora do campo, como grandes amigos que se tornaram, e foi um dos líderes da histórica Democracia Corinthiana.

Já em 1982, foi campeão paulista pelo Corinthians, sendo o artilheiro da competição com 28 gols marcados. No ano seguinte, conquistou o bicampeonato estadual.


Entre idas e vindas, um episódio curioso marcou a história de Casagrande com o Timão. Defendendo o Flamengo em 1993, o ex-atacante foi surpreendido em um jogo contra o Corinthians no Pacaembu. Em coro, a Fiel gritava: "Volta, Casão! Seu lugar é no Timão!". E Casagrande de fato voltou em 1994.

Perto de completar 31 anos, Casão ultrapassou a marca de 100 gols com a camisa alvinegra. Pelo Timão, ele atuou em 256 jogos e fez 103 gols, e encerrou sua passagem no final daquele ano.

Paulistão 1982: O primeiro título da Democracia Corinthiana

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Corinthians venceu o seu primeiro título da Democracia Corinthiana diante do São Paulo

Nesta segunda-feira, dia 12 de dezembro de 2022, completam-se 40 anos que o Corinthians venceu o São Paulo, no gramado do Morumbi, pelo placar de 3 a 1 no jogo de volta da final do Campeonato Paulista de 82, e conquistou o seu primeiro estadual no período da Democracia Corinthiana.

Ambas as equipes vinham de uma excelente trajetória no certame. Naquela época, o Paulistão era disputado de maneira completamente diferente da qual conhecemos hoje. O Coringão, que foi o campeão do primeiro turno, enfrentou o São Paulo, vencedor do segundo turno do campeonato. Entretanto, o time corintiano teve uma melhor campanha na soma das duas partes da competição e jogava por dois resultados iguais para ficar com a taça.

O Timão chegou para o último jogo da decisão com uma vantagem mínima, mas muito importante. Isso porque, na partida de ida, o clube Alvinegro do Parque São Jorge já havia levado a melhor sobre o Tricolor com uma vitória magra por 1 a 0, com gol marcado por ninguém menos do que Sócrates.

Neste confronto, todos os gols saíram apenas na etapa complementar. Na ocasião, Biro-Biro abriu o marcador para o Timão aos 26', mas Darío Pereyra empatou na marca dos 32'. Com 37', Biro-Biro tornou a balançar as redes e nos 41', Walter Casagrande deu números finais a partida, já que o Tricolor terminou com um atleta a menos por conta da expulsão de Oscar.


Com esta conquista, o Corinthians ganhou o seu 18º troféu de campão estadual da sua história. Além disso, a equipe alvinegra ainda evitou que os rivais são paulinos vencessem o tricampeonato consecutivo, já que o São Paulo tinha ganhado os campeonatos paulistas de 80 e 81.

A passagem de Rodrigues Neto pelo Boca Juniors

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Rodrigues Neto teve uma rápida passagem pelo Boca Juniors em 82

Natural de Galileia, cidade localizada no estado de Minas Gerais, José Rodrigues Neto, popularmente conhecido apenas como Rodrigues Neto, estaria completando 73 anos de idade se estivesse vivo nesta terça-feira, dia 6 de dezembro. O ex-lateral esquerdo teve uma rápida passagem e sem muito brilho atuando pelo Boca Juniors em 1982.

Defensor de muito sucesso, Rodrigues nos anos 70. Começou sua carreira futebolística jogando nas categorias de base do Vitória do Espírito Santo, mas passou a jogar profissionalmente pelo Flamengo. Posteriormente, atuou em clubes como Fluminense, o Botafogo e além de defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1978. 

Após o Mundial, se transferiu para o Ferro Carril Oeste e retornou ao Brasil pra jogar no Inter. Foi em 1982, que o lateral desembarcou em Buenos Aires, a pedido de Carmelo Faraone, que treinava o Boca Juniors e já havia comandado o defensor nos Verdolagas. Porém, no clube Xeneize, o brasileiro não conseguiu fazer o mesmo sucesso. Por conta das diversas lesões teve durante neste período em que esteve na equipe azul e amarela. 


Segundo o site historiadeboca.com.ar, o ciclo de Rodrigues Neto no Boca Juniors se encerrou após disputar um total de 12 partidas pelo time argentino. Na sequência de sua carreira, atuou também pelo São Cristóvão, South China e no Eastern SC.

No dia 29 de abril de 2019, José Rodrigues Neto veio a falecer aos 69 anos de idade. A morte foi causada por uma trombose, em decorrência de diabetes.

O início de Marco van Basten no Ajax

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Marco van Basten jogou no Ajax entre 1982 e 1987

Natural da cidade de Utrecht, Marcel "Marco" van Basten, muito conhecido por ser um dos maiores jogadores da história do futebol holandês, está completando 58 anos de idade nesta segunda-feira, 31. Em seu tempo de atleta, ele defendeu apenas dois times: em deles, foi o Ajax, clube que o consagrou para o futebol mundial.

Tudo começou quando o pai, que foi jogador e incentivava seus filhos a seguirem o mesmo caminho. Por gostar muito de futebol, Van Basten, para se aperfeiçoar, tinha o costume de descrever, através de desenhos, algumas jogadas dos seus grandes ídolos, dentre eles, Johan Cruijff a Didier Six. E foi justamente no Ajax, do próprio Crujiff, que ele estreou em 1982.

Seu primeiro aparecimento dificilmente poderia ser melhor. Isso porque, ele entrou em campo durante a partida, no lugar de Cruijff e fez um gol. Aos poucos, essa troca passou a ser frequente, e com o tempo, o garoto ganhou o carinho dos torcedores do Ajax e também da Seleção da Holanda, na qual debutou no ano de 1983.

Com uma grande noção de posicionamento, postura imponente e muito elegante, velocidade e um grande espírito coletivo, além de também ter um enorme faro de gol como característica. Logo na sua primeira temporada como atleta profissional, Marco ajudou o time de Amsterdam a conquistar a Eredivisie. Naquela época, outros dois fatores já eram evidentes: uma era sua amizade com Frank Rijkaard, e a outra, a sua fragilidade exposta em suas pernas longas e também de poucos músculos, algo que foi notado pelos zagueiros adversários rapidamente.

No decorrer do tempo, Van Basten foi se irritando com o zagueiros adversários pelas fortes divididas e passou a "revidar" as pancadas que levava. Numa dessas, levou a pior quando sofreu a sua primeira lesão mais séria no tornozelo, em um jogo válido pelo Campeonato Holandês. Depois disso, passou a usar arma da humilhação perante os rivais, como se fosse uma "revanche".

Ainda no Ajax, venceu o campeonato e a copa nacional na sua segunda temporada e a última de Cruijff como atleta dos Godenzonen. A terceira vez que ganhou a Eredivisie foi em 1985, e no ano seguinte, ficou marcado por duas vitórias, sendo elas, a nova conquista na Copa Holandesa e a volta de Johan Cruijff, mas como treinador. Na temporada 1986/87, exatamente quatorze anos depois de conquistar o seu último título de Copa dos Campeões da UEFA, o Ajax ficou muito perto de ficar um troféu de âmbito continental, já que o time da capital neerlandesa chegou na  decisão da Recopa Europeia, que era considerada a segundo taça interclubes mais cobiçada no continente. Pouco antes da bola começar a rolar na final, que seria disputada diante do Lokomotive Leipzig, time da Alemanha Ocidental, teve de ouvir a pesada frase de Cruijff: "se você não vencer, eu destruo você". Van Basten não se intimidou, balançou as redes na marca dos 21' da primeira etapa e levou os Amsterdammers à gloria.


Esta conquista acabou sendo o seu ápice no Ajax, clube onde se sagrou como o maior goleador do campeonato nacional desde 84. Isso fez com que o Milan, um clube gigante do futebol italiano que vinha passando por um momento de reconstrução após dois rebaixamento para a Serie B lá no começo da década de 80, resolveu contratá-lo.

Com isso, se despediu do time holandês com 174 partidas disputadas e 154 gols anotados neste período de cinco anos. Depois de ter pendurado as chuteiras em 93, Marco van Basten chegou a voltar ao clube de Amsterdamm, mas para assumir o cargo de treinador, assim como Cruijff, um de seus maiores ídolos.

Julio Olarticoechea e sua história na Seleção Argentina

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Olarticoechea defendeu a Seleção Argentina nos anos 80

Julio Jorge Olarticoechea, conhecido mundialmente apenas como Julio Olarticoechea, está completando 64 anos de idade nesta terça-feira, 18. Enquanto era jogador profissional, o zagueiro jogou pela Seleção Argentina no anos 80.

Natural de Saladillo, cidade localizada na província de Buenos Aires, Olarticoechea começou a defender a Albiceleste em 1982, quando disputou a sua primeira Copa do Mundo. Foi a partir deste ano, que o defensor foi ganhando mais oportunidades e passou a ser convocado frequentemente.

Sua outras participações em competições de Seleções aconteceram nos anos seguintes, estando no elenco que disputou a Copa América de 83. Em 1986, fez parte da Albiceleste campeã da Copa do Mundo, seu único título pela Seleção.

Na temporada seguinte, jogou a sua última competição sul-americana. Já o seu último mundial foi em 1990, copa na qual a Argentina ficou com o vice campeonato ao perder para a Itália na grande decisão.

Segundo o site ogol.com, Julio Olarticoechea disputou um total de 27 partidas com a camisa da Seleção Argentina entre 82 e 90. Em todo este período, participou de três Mundiais (1982, 1986, 1990) e duas Copas América (1983, 1987).

Além da Albiceleste, o defensor, que foi revelado pelo Racing Club, também atuou em clubes como o River Plate, Boca Juniors, Nantes, Argentinos Juniors ao longo de sua carreira. Se aposentou em 1992, após jogar Deportivo Textil Mandiyú, da Argentina.


Mesmo já tendo pendurado as chuteiras, o ex-zagueiro voltou a prestar serviços para a Seleção de seu país. Isso porque, a AFA precisava de um treinador para as Olimpíadas de 2016, sediada no Brasil, e escolheu Olarticoechea para assumir o comando da equipe.

Milton Cruz e sua passagem pelo Nacional do Uruguai entre 1980 e 1983

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Milton Cruz defendeu o Nacional entre 1980 e 1983

A Baixada Santista revelou grandes atacantes, mas nem todos começaram no Santos ou em outros times da cidade. Um exemplo disso é Milton Cruz. O atacante nasceu em Cubatão, no dia 1º de agosto de 1957 e completa 65 anos hoje. O jogador passou por grandes clubes na América do Sul, fazendo sucesso em alguns deles, como no Nacional do Uruguai.

Milton Cruz começou a sua carreira no juvenil do São Paulo, se tornando destaque da equipe de base do tricolor paulista. Em 1977, o atacante subiu para o profissional como uma jovem promessa, que poderia ter um futuro muito bom no clube, mas infelizmente a concorrência era com outros craques.

O atacante não conseguia se tornar titular da equipe, pois brigava com Serginho Chulapa pela vaga na equipe e Chulapa estava em uma fase espetacular, marcando vários gols e sendo protagonista com o tricolor. Por conta da falta de espaço no time, percebendo que não iria ser titular, acabou aceito uma proposta de outra equipe.

Em 1980, Milton da Cruz, como era chamado no Uruguai, chegou para se tornar referência no ataque do Nacional do Uruguai, mas não conseguiu se adaptar logo de cara, acabou demorando um pouco mais para entrar no ritmo da equipe. O Nacional ganhou títulos importantes naquele ano como a Libertadores, Campeonato Nacional e a Copa Intercontinental, mas o atacante pouco jogou naquela temporada.

O jogador teve problemas para mostrar seu grande talento. Todos já diziam que era uma grande decepção, mas as coisas começaram a mudar algum tempo depois. Em 1982, ele já começou a fazer grandes jogos e a grande temporada em Montevidéu ainda estava por vir.

Em 1983, já na sua terceira temporada no Uruguai, o atacante conseguiu mostrar todo seu potencial, voltou diferente para aquele ano, demonstrando muito mais interesse e vontade do que nos anos anteriores. Por conta disso, conseguiu ter mais chances e acabou se tornando titular da equipe.

Milton Cruz fez uma grande temporada, conseguindo se consolidar na equipe e finalmente chamando a atenção de todos de forma positiva. Por conta das grandes atuações, acabou trazendo olhares de outras equipes para ele, e no final da temporada, o atacante recebeu uma proposta do Internacional.


O atacante resolveu atravessar a fronteira e acertar com a equipe gaúcha, pois via que era uma grande chance de deslanchar em sua carreira. Pelo Colorado, defendeu a Seleção Brasileira medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984. Ainda jogou por Sport, Catuense, Náutico, Botafogo e futebol japonês. Quando parou, ficou conhecido por trabalhar na Comissão Técnica do São Paulo.

Há 40 anos, a Itália sagrava-se tricampeã mundial

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

A Itália venceu a Alemanha na decisão e conquistou o seu terceiro título mundial

Nesta segunda-feira, dia 11 de julho de 2022, se completam 40 anos que a Itália conquistou o terceiro título de Copa do Mundo da sua história. Apesar das dificuldades que o time do velho continente teve ao longo da campanha, conseguiu bater grandes equipes na competição sediada na Espanha em 1982.

Para esta edição, o time base da Squadra Azzurra era composto por: Zoff; Bergomi, Gentile, Scirea e Collovati; Cabrini, Antognoni (Oriali), Tardelli; Rossi, Conti e Graziani (Altobelli). No comando técnico, o selecionado italiano tinha ninguém mais ninguém menos do que Enzo Bearzot.

Na primeira fase, os italianos empataram os três jogos: 0 a 0 diante da Seleção da Polônia, 1 a 1 com o Peru e com Camarões pelo mesmo placar. Com estes resultados, a Squadra Azzura fechou a primeira fase na segunda colocação do grupo A, empatada junto aos camaroneses com três pontos e um a menos que o time polaco, que ficou na liderança. A principal curiosidade é que a Itália só conseguiu avançar por conta do número de gols marcados: 2 contra apenas 1 dos africanos.

Já na fase seguinte, que também era dividida em grupo, mas com três equipes em cada, a Seleção Italiana conseguiu melhorar o seu aproveitamento nos resultados: bateu a Argentina pelo placar de 2 a 1, e na última rodada, venceu o Brasil por 3 a 2, em um jogo emocionante, mas que tem um gosto amargo para a torcida da Amarelinha até os dias atuais.

Na Semifinal daquele mundial, a Squadra teve de enfrentar mais uma vez a equipe da Polônia. Desta vez, o confronto entre estas duas seleções terminou com vitória dos italianos pelo placar de 2 a 0, carimbando assim, a sua vaga para a decisão. A partir dali, a equipe comandada Enzo Bearzot só esperava o vencedor do duelo entre Alemanha Ocidental e França, que aconteceria no dia seguinte e terminaria com classificação germânica, após disputa de pênaltis.


Disputando a grande decisão, o time azul conseguiu vencer os alemães pelo placar de 3 a 1. Abriu uma vantagem de 3 a 0 com gols de Rossi, Tardelli e Altobelli aos 57', 69' e 81' respectivamente, mas dois pouco tempo após o último tento, Breitner descontou. Com isso, a Squadra Azzurra voltou a conquistar este troféu que não vinha desde 1938, ano em que foi bicampeã consecutiva, já que em 34, também ganhou a competição.

40 anos da primeira decisão por pênaltis da história das Copas

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

França e Alemanha Ocidental protagonizaram a primeira decisão por pênaltis em Copas do Mundo

Nesta sexta-feira, dia 8 de julho de 2022, se completam 40 anos da primeira decisão por pênaltis na histórias das Copas do Mundo. Na ocasião, a Alemanha Ocidental e a França proporcionaram uma grande partida de futebol, válida pelas semifinais do mundial de 1982, que até hoje, tem um gosto bastante amargo para a torcida brasileira.

Um dia depois de Rossi colocar a Itália na grande final ao balançar as redes daquele grande conjunto que a Polônia tinha por duas vezes, alemães e franceses tiveram de definir quem teria o direito de disputar o título com a Squadra, que havia eliminado o Brasil naquela mesma edição. A partida foi realizada em Sevilla, às 21h, no Estádio Ramon Sanchez Pizjuan. A Alemanha Ocidental já havia conquistado dois mundiais, enquanto os franceses ainda não tinham conquistado nenhum, mas queriam mostrar para que chegaram até ali. Por isso, a perspectiva para este duelo era muito boa.

Littbarski foi o responsável pelo gol que abriu o placar aos 17' de bola rolando ao emendar um belo chute de fora da área uma bola tirada pela defesa francesa. O time dos Bleus não se abateram e conseguiram buscar o empate com Platini, exatamente nove minutos após o gol da Mannschaft. Apesar do grande volume de jogo da equipe azul durante a etapa complementar, aquela igualdade continuou no marcador até o fim do tempo regulamentar, fazendo com que o duelo e o sofrimento das agremiações se estendesse para a prorrogação.

Nos 30 adicionais, tivemos mais quatro gols. Já de início, Tresor aproveitou jogada de bola parada com um belo chute de primeira e virou o jogo. Cerca de seis minutos depois, Giresse acertou um balaço na entrada da área e para abrir dois tentos de vantagem para os germânicos e tranquilizar os Bleus para o restante do embate. Porém, quando os alemães davam sinais de muito desgaste, Rummenige recolocou o selecionado alemão ainda no primeiro tempo da prorrogação. Nos minutos iniciais da segunda etapa, Fisher, acertou uma maravilhosa meia bicicleta e levou a decisão para os pênaltis.

Já nos tiros da marca fatal, quatro das cinco primeiras foram convertidas. Pelos alemães, o Stielike não acertou o terceiro tiro, e ainda contou com a sorte de Six ter desperdiçado a oportunidade de manter seu time em vantagem. Nas alternadas, os franceses, que abriram a disputa, viram Bossis se parado pelo lendário goleiro Harald Schumacher. Hrusbech, camisa 9 germânico, balançou as redes e eliminou os Bleus. Curiosamente, este episódio aconteceu em menos de um ano do centroavante ter feito Platini sofrer ao bater a Juventus na final da Liga dos Campeões, que era conhecida como Copa Europeia na época, atuando pela equipe do Hamburgo.


Na disputa do terceiro lugar, a França perdeu para a Polônia pelo placar de 3 a 2. Já a Alemanha Ocidental, não conseguiu superar a Itália na decisão e ficou com o vice-campeonato mundial. Das edições de Copa do Mundo de 86 até hoje, outras 29 decisões de classificação foram decididas em decisões de pênaltis. 

O fato mais curioso é que, Stielike é, até hoje, o único atleta alemão a perder uma cobrança em uma disputa tiros da marca da cal. Os tetra campeões mundiais tem um aproveitamento de 94% neste tipo de decisão. A Itália, juntamente do Brasil, são as únicas seleções campeãs do mundo cobrando penalidades máximas.

Os 40 anos da "Tragédia do Sarriá"

Com informações da CBF
Foto: arquivo

Paolo Rossi passando por Junior e sendo vigiado por Falcão: o italiano fez três

Um dos dias mais tristes da história do futebol brasileiro está completando 40 anos nesta terça-feira, dia 5 de julho de 2022. Em 1982, no Estádio Sarriá, campo do Espanyol, em Barcelona, a Seleção Canarinho, dirigida por Telê Santana e tinha um belo futebol de toque de bola e dribles, que encatava à todos, perdia para a Itália, por 3 a 2, e dava adeus à Copa do Mundo da Espanha. Esta eliminação é até hoje lamentada por muitos e determinou até mudanças no estilo de jogo de todo o planeta, "para o bem e para o mal".

A expectativa em torno do tetra aumentaria depois que a Seleção prosseguiu marcando muitos gols em amistosos antes da Copa do Mundo de 1982: 7 a 0 sobre o Eire, em 27 de maio, um dia antes do embarque para a Espanha. Os números da equipe sob o comando de Telê Santana eram mesmo incontestáveis: 32 jogos, 24 vitórias, seis empates e apenas duas derrotas – para a URSS em 1980 e para o Uruguai em 1981 –, com 84 gols a favor e 20 contra. Não levou gol em 14 ocasiões e só uma única vez deixara de marcar, contra o Chile, num amistoso em Santiago. E se os números já seriam suficientes para entusiasmar o mais cético dos torcedores, é sempre importante destacar que a Seleção de Telê abrigava pelo menos seis craques de primeira linha: Leandro, Júnior, Toninho Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico.

O Brasil estreou com triunfo de 2 a 1 sobre a URSS, ressentindo-se da ausência de Toninho Cerezo, suspenso, marcando seus gols nos 10 minutos finais, ambos de fora da área. O primeiro num chute colocado de Sócrates, e o segundo num petardo de Éder, depois que Falcão enganou a zaga, deixando que a bola passasse entre as suas pernas, para a conclusão do companheiro.

Seguiram-se exibições de gala e momentos de rara beleza nas vitórias de 4 a 1 sobre a Escócia e 4 a 0 sobre a Nova Zelândia, como o gol de Éder contra o time escocês, num lance em que ameaçou a pancada, para apenas cobrir com sutileza o goleiro Alan Rough. Inesquecível também o triunfo por 3 a 1 sobre a Argentina, num toma-lá-dá-cá formidável definido com o gol de Júnior – chute entre as pernas de Fillol –, levando Diego Maradona a perder a cabeça, cavando sua expulsão, após atingir Batista.

Mas quando se joga competição eliminatória, existe sempre o risco de se topar com a fatalidade, uma bruxa concebida pelos deuses do futebol, num dia de muito mau humor. E que acabou atingindo o Brasil no dia 5 de julho, diante da Itália. Seria uma exagero atribuir a derrota de 3 a 2 no Estádio Sarriá de Barcelona apenas à tal fatalidade. Após a vitória sobre os argentinos, na realidade, o excesso de confiança contagiou a todos: comissão técnica, jogadores, mídia, torcedor, levando a crônica europeia e, principalmente, o adversário a explorar a situação, com elogios e superlativos.

"Ora, os brasileiros foram perfeitos. Taticamente, fizeram uma partida sem erros, ocuparam todos os espaços do campo com um jogo objetivo e de conjunto. Estou encantado", comentou o técnico da Itália, Enzo Bearzot, velha raposa do futebol.


Bearzot recuou a sua equipe e pôs Gentile e Tardelli para bater nas canelas dos brasileiros. Mandou que Paolo Rossi se aproveitasse dos espaços que a zaga generosamente concedia, marcando os italianos à distância. Ordem cumprida à risca desde os cinco minutos do primeiro tempo, quando o “Pablito” abriu o placar num chute indefensável. O Brasil igualou em jogada trabalhada, concluída por Sócrates. Rossi fez 2 a 1 numa bobeada coletiva da defesa; e, quando Falcão estabeleceu novo empate, resultado suficiente para classificar o time de Telê, o técnico trocou Serginho por Paulo Isidoro, para fechar o meio. Mas a tática não surtiu efeito. Pior: no bate-rebate de um escanteio fortuito, os tais deuses conduziram a bola pela terceira vez aos pés de Rossi, que fez 3 a 2, decretando a inesperada derrota brasileira. Restou o consolo de que o Brasil havia apresentado o melhor futebol da Copa.

A passagem de Michael Laudrup pelo Brøndby

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Michael Laudrup defendeu o Brondby por uma temporada

Michael Laudrup, maior craque da história do futebol dinamarquês, está completando 58 anos de idade desta quarta-feira, dia 15. Em seu tempo de jogador, atuava como meio campista e defendeu a equipe do Brøndby no começo da sua carreira.

Nascido em Frederiksberg, Laudrup chegou a ser sondado pelo Ajax, que era um time muito forte na década de 70, quando ainda era jovem. Porém, seu pai não permitiu que ele saísse do país tão cedo e por isso, ele jogou nas categorias de base do Brøndby e Kjøbenhavns.

Após se profissionalizar na equipe da capital, retornou para a equipe azul e amarelo do subúrbio de Copenhagen, onde jogou uma temporada. Segundo dados do site ogol.com, Laudrup defendeu as cores do Brondby em 38 oportunidades e balançou as redes 23 vezes.


Quando seu vínculo terminou com o Brøndby, Michael Laudrup ainda passou por clubes como Juventus, Lazio, Barcelona, Real Madrid, Vissel Kobe e encerrou a sua carreira no Ajax em 1998. Aposentado, ainda trabalhou pelo clube da capital dinamarquesa como treinador entre 2002 e 2006.

Marcello Lippi e seu último momento como jogador no Pistoiese

Por Fabio Rocha
Foto: Arquivo

Marcelo Lippi atuando pelo Pistoiese

O ex-jogador e grande ex-técnico italiano completa hoje 74 anos. Marcello Lippi, nasceu no dia 11 de Abril de 1948 em Viareggio, na Itália. O zagueiro teve uma carreira tão longa como jogador, mas fez história na Sampdoria e seu último time foi o pequeno Pistoiese.

O jogador chegou ao clube em 1980 para ajudar o clube a disputar pela primeira vez a Série A. A equipe trouxe alguns jogadores experientes para fazer uma boa campanha e tentar ficar na elite. O zagueiro já estava na fase final de sua carreira e não conseguiu render o esperado, mas mesmo assim teve alguns jogos importantes que ajudaram a equipe.

O começo na competição foi muito bom, a equipe até chegou a ganhar o clássico local contra a Fiorentina na 13° rodada e parou em sexto lugar. Mas após a vitória tudo desandou no time e as coisas mudaram drasticamente, o Pintoiese passou a não vencer mais nenhuma partida.

O restante foi sofrido para a equipe, que saiu de sexto lugar para a zona de rebaixamento. No segundo turno a equipe ficou revezando entre a lanterna e a vice-lanterna. O time não conseguiu ficar na elite e foi novamente para a segunda divisão.

Em 1981 seria a última temporada de Marcello como jogador. Ele fez algumas partida, ajudando o time na segunda divisão, mas a equipe não fez novamente uma boa temporada. Com o final do ano, o zagueiro preferiu deixar os gramados e seguir na sua nova carreira, dessa vez como treinador.


Marcello viveu o auge da sua vida como treinador, com passagens por grandes times na Itália, até chegar na seleção italiana. E foi pela seleção que ele viveu um dos melhores momentos na sua profissão, quando em 2006 ele levou o seu país ao título da Copa do Mundo.
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