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Após derrota para o Utrecht, Ajax segue afundado em grande crise

Por Lucas Paes
Foto: Reuters

O Ajax é o vice-lanterna da Eredivisie

Nunca em sua história o Ajax teve um começo de temporada tão ruim. O gigante time holandês, que há poucos anos encantou a Europa e quase chegou na decisão da Liga dos Campeões, além de ter de fato avançado para os mata-matas europeus nos últimos anos. Todo esse momento positivo parece ter colapsado e os Gondenzonen vivem o pior início de temporada de toda a sua trajetória. O maior time dos Países Baixos venceu na estreia em 12 de agosto e desde então, há mais de dois meses, não sabe o que é vitória na Eredivisie.

O Ajax viveu mudanças significativas em seu departamento de futebol nos últimos tempos. Erik Ten Hag, mentor do time semifinalista da Liga dos Campeões e que fez com que o tradicional clube voltasse a encantar o mundo com seu futebol deixou Amsterdã e foi treinar o Manchester United. Além do treinador, o clube perdeu Overmars na direção de futebol, depois de confissão de assédio contra funcionárias do clube. Desde então, as coisas degringolaram por lá.

Na temporada passada, o time perdeu a hegemonia no campeonato nacional para o Feyenoord, que fez um grande campeonato, além de não conseguir fazer uma campanha digna na Europa, caindo novamente na primeira fase da Liga dos Campeões depois de muito tempo e foi embora logo nos primeiros playoffs da Liga Europa. Na Copa da KNVB, perdeu o título para o PSV. 

Nesta temporada, além dos playoffs de classificação para os grupos, nem na Liga Europa o Ajax consegue obter alguma vitória. Efetivamente, a competição é responsável pelo último triunfo do time no geral, quando bateu o Ludogorets por 4 a 1 fora de casa, em 24 de agosto. Na fase de grupos, empates com Marseille e AEK se somam a péssima campanha na Eredivisie, que chegou a um terrível choque de realidade com a derrota deste fim de semana para o Utrecht no finalzinho do jogo. A próximo partida é diante do Brighton, sensação do futebol inglês há alguns anos, na Europa League, fora de casa. Outra provável derrota.


O Ajax ainda tem jogos adiados no campeonato nacional, tendo duas partidas a menos que a maioria dos concorrentes, mas mesmo assim a campanha é terrível. Com uma vitória, dois empates e quatro derrotas, os Joden tem apenas um pontinho a mais que o lanterninha Volendam. É difícil imaginar que o clube seja de fato rebaixado ao fim da temporada, mas a situação não parece melhorar e a torcida já começa a ficar apavorada com os rumos que a temporada toma. 

Pelo menos por enquanto, Maurice Steijn segue no comando do clube, tendo inclusive reclamado dos reforços contratados no começo da temporada. O tempo urge pela recuperação e a próxima partida no campeonato nacional é só um confronto contra o líder PSV em Eindhoven. Restará acompanhar para ver até onde a crise levara o Ajax e se ela conseguirá chegar ao ponto de uma vergonha histórica.

Zlatan Ibrahimovic e sua passagem pelo Ajax

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Ajax foi o primeiro clube que Ibrahimovic defendeu fora da Suécia

Zlatan Ibrahimovic, considerado o maior jogador sueco da história do futebol, foi e ainda é um grande personagem, mas sempre representou dentro de campo, sendo um excelente centroavante. Com passagens por diversos clubes, o jogador fez muito sucesso por onde passou, e no Ajax não foi diferente. 

O jogador nasceu em Malmo, na Suécia, no dia 3 de outubro de 1981, e começou no esporte aos 10 anos, quando chegou ao FBK Flaag. Aos 13 anos, assinou com o grande clube da sua cidade natal, o Malmo, e pensou diversas vezes em abandonar o futebol por causa de divergências com os treinadores. 

Desde de jovem, Zlatan mostrava a sua personalidade forte, sempre tentando impor o seu jeito. o jogador rodou por alguns clubes na categoria de base até retornar ao Malmo, quando fez um contratado com determinação de acabar os seus estudos. 

Aos 18 anos, o jogador chegou ao profissional da equipe, e mesmo muito jovem ganhou a vaga de titular. Zlatan mostrava personalidade dentro de campo, sendo muito forte fisicamente, se impondo na defesa adversária, além da grande habilidade e da elasticidade, que chamava a atenção. 

Em sua primeira temporada (1999-00) foi muito importante para o clube, sendo o grande protagonista da equipe no acesso à primeira divisão do campeonato nacional. Depois de grandes atuações, o treinador do Arsenal, Arsène Wenger, pediu a contratação do jovem para a diretoria. 

Porém, a diretoria resolveu convidá-lo para um período de testes, para que assim fosse feita uma avaliação. A resposta que a diretoria teve do atleta foi: “Zlatan não faz testes”, mostrando novamente toda sua personalidade. 

Com a negativa do Arsenal, o jogador permaneceu no Malmo por mais um temporada, continuando as grandes atuações. Em 2001, o técnico do Ajax, Leo Beenhakker, pediu a sua contratação, e a diretoria do clube foi em busca do centroavante. 

O Ajax contratou Zlatan por 18 milhões de euros, o que fez dele o jogador sueco mais caro da história. Porém, o centroavante não conseguiu ter uma adaptação rápida, e acabou sofrendo muito para ter espaço, muito por causa do seu comportamento. 

Em uma partida contra o Groningen, Zlatan deu um soco no pescoço do adversário, e tomou uma suspensão de cinco jogos. O jogador acabou passando a primeira temporada praticamente no banco, sem grandes chances, e a imprensa desportiva da sueca denominou-o como “jogador mais sobrevalorizado”, o que não agradou o atleta e fez o jogador ter uma péssima relação com a imprensa de seu país. 

Mas em sua segunda temporada, as coisas mudaram, principalmente por causa da chegada do treinador Ronald Koeman, que ajudou o atleta a se desenvolver rapidamente. O técnico foi muito importante para a mudança de chave do centroavante no Ajax.

Aos poucos entendeu o que o treinador pedia e foi ganhando mais espaço, até se tornar titular da equipe. Na final da Copa dos Países Baixos de 2002, o jogador marcou o gol de ouro, aos 3 minutos da prorrogação, contra o Utrecht, dando o título ao Ajax. 


Com o gol na final, Zlatan ganhou moral na torcida e dentro de campo, firmando seu nome como titular absoluto. Na mesma temporada, a equipe também foi campeão neerlandês, com o centroavante sendo importante, fazendo gols em partidas decisivas. 

Em sua terceira e última temporada (2003-04), o jogador continuou sendo importante, e começou a chamar a atenção de grandes clubes do futebol europeu. Zlatan foi extremamente importante na conquista da Eredivisie, fazendo gols importantíssimos.

Depois de dois anos em altíssimo nível, o jogador recebeu propostas de alguns clubes e acabou aceitando o da Juventus. Zlatan deixou o Ajax após 110 partidas e 48 gols.

Dennis Bergkamp e seu começo pelo Ajax

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Dennis Bergkamp durante sua passagem pelo Ajax

Dennis Nicolaas Maria Bergkamp, nasceu em Amsterdã, no dia 10 de maio de 1969, e foi um dos grandes jogadores do final do século passado da Holanda. O atacante teve passagens por grandes clubes, sendo artilheiro por onde passou e conquistando títulos. E o primeiro deles foi o Ajax.

A sua carreira começou quando chegou com 11 anos para a categoria de base do Ajax, um dos principais clubes do país. Dennis sempre foi um grande destaque quando criança, mostrando a cada ano sua evolução, sendo uma das grandes promessas da Holanda.

Aos 17 anos, ele estreou no profissional, quando Johan Cruijff, o melhor jogador de todos os tempos da Holanda, o colocou em campo na partida contra o Roda JC Kerkrade no dia 14 de dezembro de 1986, e a equipe venceu por 2 a 0.

O seu primeiro gol aconteceu no dia 22 de fevereiro de 1987, em uma goleada por 6 a 0 sobre o HFC Haarlem. Mas ainda naquela temporada, não tinha seu espaço garantido, entrava em alguns jogos, tanto que atuou 23 vezes e marcou apenas dois gols. Nesta temporada a equipe ainda conquistou o título da Copa da Holanda, a primeira conquista do jogador como profissional.

Com o tempo o jogador passou a ganhar mais espaço e foi atuando cada vez melhor. Era muito jovem ainda e estava em um processo de crescimento, e isso traz momentos de oscilações, mas Bergkamp conseguiu lidar muito bem.

O jogador foi a cada temporada melhorando e evoluindo até se tornar o principal atacante da equipe. Em 1989 foi onde Bergkamp começou a ter o maior destaque, quando ajudou a equipe a conquistar o título do Campeonato Neerlandês, uma conquista importantíssima.


Bergkamp passou a ser o grande artilheiro do time a partir de 1990, sendo considerado a revelação do país e ganhou outros prêmios individuais. Em 1990–91, 1991–92 e 1992–93 ele foi o artilheiro da Eredivisie, e em 92 e 93 foi o jogador do ano.

Em 1991-92 o artilheiro conquistou mais um troféu importante, dessa vez foi a Liga Europeia. Após esses grandes anos pelo Ajax, Bergkamp chamou a atenção de vários clubes pela Europa, e decidiu deixar o clube em 1993.

Após várias investidas de diversos clubes, o atacante resolveu aceitar a proposta da Internazionale. Bergkamp fez 239 jogos e marcou 122 gols pelo Ajax, se tornando um dos grandes ídolos do clube.

154 torcedores são presos na Holanda por gritos antissemitas antes de Ajax x AZ Alkmaar

Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação / Ajax

Jogo terminou 0 a 0

Um grupo de 154 torcedores foi preso pela polícia holandesa em Amsterdã, neste sábado, por cânticos antissemitas antes de uma partida entre Ajax e AZ Alkmaar, pelo campeonato nacional. Segundo comunicado da corporação em seu site, o incidente ocorreu em uma estação de metrô perto da Johan Cruyff Arena, casa do Ajax, onde foi realizado o jogo.

O registro indica que os detidos foram alertados, mais de uma vez, a interromper os gritos, mas não obedeceram. Por conta disso, o trem parou na estação Strandvliet, em torno das 19h30 (14h30 no horário de Brasília), para que todos que cantaram fossem presos.

“A polícia deteve 154 torcedores de futebol esta noite por canções antissemitas no metrô. O trem foi parado e os apoiadores foram presos por insulto”, escreveu a polícia de Amsterdam em sua conta oficial no Twitter. O jogo em si terminou em 0 a 0.

Tanto Ajax quando sua cidade, Amsterdã, possuem forte ligação com a comunidade judaica. Antes da Segunda Guerra Mundial, estima-se que 80 mil judeus viviam na capital holandesa, que era conhecida como “Jerusalém do Ocidente” antes de ser invadida pela Alemanha e ter parte desse seu povo exterminado. Não somente isso, o clube também já teve diversos presidentes e jogadores praticantes da religião.


As raízes são abraçadas pela torcida, que frequentemente leva bandeiras de Israel aos jogos – incluindo até bandeirões – e cantam músicas exaltando a comunidade. No entanto, isso também é alvo de provocação de parte dos rivais, que já proferiram gritos referentes ao holocausto, um dos eventos mais tristes da humanidade e de maior dor para os judeus.

A polícia de Amsterdã não deu maiores detalhes sobre a prisão do grupo de adeptos e nem de qual será sua punição. Ajax e AZ também não se pronunciaram até o momento.

A passagem de Benni McCarthy pelo Ajax

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Benni jogou no Ajax no início da carreira

Nascido na Cidade do Cabo, na África do Sul, Benedict Saul McCarthy, muito conhecido apenas como Benni McCarthy, está completando 45 anos de idade neste sábado, dia 12. Nos primeiros anos de sua carreira profissional, o atacante defendeu as cores do Ajax, da Holanda.

A trajetória de McCarthy começou quando se destacou no Seven Stars já muito jovem. Com isso, em 1997, acabou sendo contratado pelo Ajax, que é um dos principais clubes do futebol holandês e também no âmbito continental.

Já na sua primeira temporada no clube de Amsterdam, foi campeão da Eredivisie, contribuindo com nove gols marcados em dezesseis partidas disputadas, e também ajudou a equipe a conquistar a Copa KNVB. Em 1998/99, seu último ano na equipe, tornou a fazer parte do elenco que venceu o bicampeonato seguido do segundo principal torneio do futebol doméstico.

Segundo o site ogol.com, Benedict Saul McCarthy, que também defendeu a Seleção de seu país na maior parte da sua trajetória, disputou um total de 48 jogos pelos Amsterdammers e marcou um 21 gols pela equipe ao longo desta passagem.


Ainda depois de jogar pelo Ajax, Benni McCarthy ainda defendeu clubes como o Celta de Vigo, FC Porto, Blackburn Rovers e o West Ham United. Encerrou a sua carreira como jogador de futebol no Orlando Pirates, da África do Sul, em 2013.

O início de Marco van Basten no Ajax

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Marco van Basten jogou no Ajax entre 1982 e 1987

Natural da cidade de Utrecht, Marcel "Marco" van Basten, muito conhecido por ser um dos maiores jogadores da história do futebol holandês, está completando 58 anos de idade nesta segunda-feira, 31. Em seu tempo de atleta, ele defendeu apenas dois times: em deles, foi o Ajax, clube que o consagrou para o futebol mundial.

Tudo começou quando o pai, que foi jogador e incentivava seus filhos a seguirem o mesmo caminho. Por gostar muito de futebol, Van Basten, para se aperfeiçoar, tinha o costume de descrever, através de desenhos, algumas jogadas dos seus grandes ídolos, dentre eles, Johan Cruijff a Didier Six. E foi justamente no Ajax, do próprio Crujiff, que ele estreou em 1982.

Seu primeiro aparecimento dificilmente poderia ser melhor. Isso porque, ele entrou em campo durante a partida, no lugar de Cruijff e fez um gol. Aos poucos, essa troca passou a ser frequente, e com o tempo, o garoto ganhou o carinho dos torcedores do Ajax e também da Seleção da Holanda, na qual debutou no ano de 1983.

Com uma grande noção de posicionamento, postura imponente e muito elegante, velocidade e um grande espírito coletivo, além de também ter um enorme faro de gol como característica. Logo na sua primeira temporada como atleta profissional, Marco ajudou o time de Amsterdam a conquistar a Eredivisie. Naquela época, outros dois fatores já eram evidentes: uma era sua amizade com Frank Rijkaard, e a outra, a sua fragilidade exposta em suas pernas longas e também de poucos músculos, algo que foi notado pelos zagueiros adversários rapidamente.

No decorrer do tempo, Van Basten foi se irritando com o zagueiros adversários pelas fortes divididas e passou a "revidar" as pancadas que levava. Numa dessas, levou a pior quando sofreu a sua primeira lesão mais séria no tornozelo, em um jogo válido pelo Campeonato Holandês. Depois disso, passou a usar arma da humilhação perante os rivais, como se fosse uma "revanche".

Ainda no Ajax, venceu o campeonato e a copa nacional na sua segunda temporada e a última de Cruijff como atleta dos Godenzonen. A terceira vez que ganhou a Eredivisie foi em 1985, e no ano seguinte, ficou marcado por duas vitórias, sendo elas, a nova conquista na Copa Holandesa e a volta de Johan Cruijff, mas como treinador. Na temporada 1986/87, exatamente quatorze anos depois de conquistar o seu último título de Copa dos Campeões da UEFA, o Ajax ficou muito perto de ficar um troféu de âmbito continental, já que o time da capital neerlandesa chegou na  decisão da Recopa Europeia, que era considerada a segundo taça interclubes mais cobiçada no continente. Pouco antes da bola começar a rolar na final, que seria disputada diante do Lokomotive Leipzig, time da Alemanha Ocidental, teve de ouvir a pesada frase de Cruijff: "se você não vencer, eu destruo você". Van Basten não se intimidou, balançou as redes na marca dos 21' da primeira etapa e levou os Amsterdammers à gloria.


Esta conquista acabou sendo o seu ápice no Ajax, clube onde se sagrou como o maior goleador do campeonato nacional desde 84. Isso fez com que o Milan, um clube gigante do futebol italiano que vinha passando por um momento de reconstrução após dois rebaixamento para a Serie B lá no começo da década de 80, resolveu contratá-lo.

Com isso, se despediu do time holandês com 174 partidas disputadas e 154 gols anotados neste período de cinco anos. Depois de ter pendurado as chuteiras em 93, Marco van Basten chegou a voltar ao clube de Amsterdamm, mas para assumir o cargo de treinador, assim como Cruijff, um de seus maiores ídolos.

Márcio Santos e sua passagem decepcionante no Ajax

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Márcio Santos chegou em um Ajax badalado, mas não foi bem na Holanda

Um dos pilares da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994, entrando para a seleção da competição, completa 53 anos. Márcio Roberto dos Santos, mais conhecido como Márcio Santos, nasceu no dia 15 de setembro de 1969, em São Paulo, e se tornou um grande zagueiro.

O jogador iniciou sua carreira em uma equipe pequena do seu estado, o Novorizontino, mas logo depois já foi para times grandes do Brasil. O zagueiro passou por Internacional e Botafogo, até ir para o futebol Europeu em 1992, para jogar no Bordeaux, da França.

Márcio ficou dois anos na França e depois da sua grande Copa do Mundo, acabou se destacando muito e alguns times maiores tentaram a sua contratação. A Fiorentina que estava voltando da segunda divisão conseguiu a contratação do jogador, porém, por lá ele acabou sucumbindo junto com o time.

Mesmo com uma temporada ruim, o zagueiro ainda estava em alta pelo que tinha feito na França e na Seleção, por isso o Ajax, no meio de 1995, o contratou. A equipe holandesa vivia anos de muitas conquistas, havia ganho no ano anterior a Champions League e Mundial de Clubes, além de ficar sem perder muitos jogos.

A equipe era formada por grandes jogadores, era praticamente uma seleção, porém aquela geração já estava em seu final na equipe. Mesmo assim, o zagueiro atuou com Kluivert, Davids, Seedorf, Overmars, Litmanen, Reizeger, os irmãos de Boer e o Rikjard em final de carreira.

Tinha tudo pra dar certo e seu início foi muito positivo na equipe, ganhando elogios da mídia local e do treinador. Porém as coisas começaram a mudar quando o jogador foi convocado em outubro para um amistoso pela seleção brasileira. Na partida, Márcio acabou se lesionando e voltou sem poder jogar no Ajax.

O atleta teve que ficar por seis meses fora dos gramados e isso fez com que ele perdesse espaço. Em sua volta não conseguiu se firmar no time titular e acabou tendo problemas com o técnico Louis van Gaal, que era uma das grandes estrelas daquela equipe.


Por conta de toda a situação, já se sabia que o atleta não ficaria para a próxima temporada na equipe holandesa. Mesmo assim, ele atuou em algumas partidas ainda e no seu último jogo acabou sendo expulso com 17 segundos de jogo, pois acabou perdendo a bola e teve que segurar o jogador do PSV que ficaria na cara do gol.

Chegando ao final da temporada, o atleta acabou não permanecendo mesmo na equipe holandesa e acabou decidindo voltar ao futebol brasileiro. Em 1997 ele volta para atuar no Atlético Mineiro e depois rodou por outros clubes até encerrar a carreira na Portuguesa Santista, em 2004.

O início de carreira avassalador de Patrick Kluivert no Ajax

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Kluivert defendendo o Ajax

Um dos grandes goleadores da Seleção Holandesa completa 46 anos. Patrick Stephan Kluivert nasceu em Amsterdam, no dia 1 de julho de 1976, e se tornou um artilheiro nato. O jogador surgiu em um grande time do seu país e desde seu início conseguiu fazer história, se tornando ídolo do clube.

O atacante chegou no clube muito novo, com apenas 8 anos, e por lá continuou até conseguir subir pro profissional. Na temporada 1994-95, Patrick conseguiu ter chances a equipe de cima, ainda sem grandes minutos, mas começou a entrar em alguns jogos com o decorrer das partidas.

Nas partidas que ia entrando, o jogador conseguia se destacar e ia ganhando minutagem a cada jogo, se tornando um atleta importante para o grupo. Começou a fazer seus gols e ia ganhando muita moral na equipe, começando a ser o substituto direto no ataque.

Patrick entrava em todo jogo e sempre chamava a atenção da comissão técnica, era um grande finalizador e se movimentava muito. A partir de 1994, o atacante começou a ser chamado para a seleção principal, pois já havia passado por todas as categorias de base da Holanda.

Naquela temporada, o Ajax vivia um grande momento, com grandes jogadores e que conseguiram formar uma equipe fortíssima. O jogador logo quando subiu já se acostumou a ganhar títulos, o seu primeiro foi a Supercopa dos Países Baixos e com o decorrer da temporada levantou o título nacional da Eredivisie.

Mas ainda o principal título não tinha vindo, mas a equipe estava na decisão do torneio internacional e foi nessa final que Patrick apareceu para o mundo. Na grande decisão da Champions League contra o Milan, no dia 24 de maio de 1995, o atacante foi responsável pelo único gol do jogo, que deu o título para o Ajax.

Com o gol, o jogador se tornou o atleta mais jovem a marcar em um decisão de Champions League, com 18 anos, 10 meses e 23 dias. A partir do gol, tudo mudou, o atacante se tornou um destaque internacional e começou a chamar a atenção de todo o mundo.


Em 1995 levantou outros títulos como a Copa Intercontinental, Supercopa da UEFA e foi bicampeão da Supercopa dos Países Baixos. Além desses títulos menores, o Ajax foi novamente Campeão da Liga nacional, levantou mais um título da Eredivisie, com o jogador sendo destaque.

Mas depois dessa temporada, o jogador se destacou muito e seria difícil segurá-lo, mesmo assim Patrick ainda permaneceu por mais um ano, mas acabou não conquistando mais nenhum título, mas seu futebol continuou se destacando. No meio do ano de 1997, ele acabou sendo negociado com o Milan, mas não deu certo por lá, e logo na sequência foi vendido para o Barcelona, onde se tornou ídolo.

A passagem de Finidi George pelo Ajax

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Finidi defendeu o Ajax por três temporadas

Finidi George, conhecido também como George Finidi, está completando o seu 51º aniversário nesta sexta-feira, dia 15 de abril de 2022. Por este motivo, hoje vamos relembrar a passagem do ala pelo Ajax, que aconteceu entre os anos de 1993 e 1996.

Nascido em Port Harcourt, que além de ser uma capital, é considerada a maior cidade do estado de Rivers, localizada na Nigéria, Finidi defendeu três clubes de seu país antes de rumar para a Europa. Em 89, jogou no Calabar Rovers. No ano seguinte, atuou pelo Nacional de Iwuanyanwu e de 91 a 93, esteve nos Tubarões.

Foi então, que na metade de 1993, George chegou a Holanda para defender o AFC Ajax. Junto com ele, foi o seu compatriota Nwankwo Kanu. Naquele momento, ambos ainda jovens, chegavam a uma equipe que já contava com grandes nomes do futebol como van der Sar, Overmars, Davids, Blind, Seedorf, Rijkaard, Litmanen, Kluivert, além dos irmãos De Boer. Todas esta peças estavam sendo orquestradas por ninguém mais ninguém menos do que Louis van Gaal, que levou o clube de Amsterdam ao topo do mundo em pouco tempo.

O processo de adaptação do ala com o time holandês foi mais rápido do que se imaginava. Marcou quatro gols em 27 jogos disputados e ajudou os Godenzonen a conquistar Eredivisie daquela temporada. Nos dois anos seguintes, Finidi voltou a ser uma peça importante para que a equipe da capital holandesa também conquistasse a principal competição nacional. Além disso, atuando como titular, jogou algumas finais seguidas. Inclusive, a final da UEFA Champions League da temporada 94-95, que acabou sendo vencida pelo clube de Amsterdam na final sobre o Milan.


Assim que saiu do Ajax, ainda defendeu equipes como o Real Betis, Mallorca e Ipswich Town. Depois de sua segunda passagem pelos Piratas, encerrou sua carreira como jogador de futebol profissional em 2004, com 33 anos de idade.
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