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Nos pênaltis, diante do Palmeiras, Romero é heroi e classifica o Boca para a final da Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/CONMEBOL

Mais uma disputa entre Boca e Palmeiras

O Boca Juniors está na decisão da Libertadores contra o Fluminense. O time argentino venceu o Palmeiras nos pênaltis por 4 a 2, depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal, em jogo disputado na noite desta quinta, dia 5, no Allianz Parque e com isso conquistou a classificação para a decisão. Os Xeneizes voltam a decisão depois de 5 anos de ausência, desde a derrota para o arquirrival River Plate em 2018 e tenta se tornar o maior campeão com sete conquistas.

Na primeira partida, o placar de 0 a 0 em La Bombonera deixou tudo aberto, com o time alviverde segurando a pressão Xeneize. No final de semana, o Palmeiras acabou derrotado pelo Red Bull Bragantino fora de casa por 2 a 1, resultado que tirou o time da vice-liderança do Brasileirão. O Boca foi derrotado no Superclássico para o River dentro da Bombonera por 2 a 0 no final de semana. 

O jogo começou mais estudado entre as duas equipes, com o Palmeiras aos poucos tentando tomar mais a iniciativa, inclusive finalizando com perigo aos 14', num chute de Gabriel Menino que Romero pegou em dois tempos. O Boca, porém, segurava bem as pontas em São Paulo. Fora isso, o jogo era de pouquíssimas chances no Allianz Parque. Na primeira vez em que acertou um ataque, o time Xeneize saiu na frente aos 22', numa ótima jogada do ex-palmeirense Merentiel, que rolou para Cavani abrir o placar em São Paulo. 

O Palmeiras sentiu o golpe e passou a ter mais dificuldades ainda em conseguir criar lances de gol no Allianz Parque. O lance mais perigoso depois do gol foi do Boca, num chutaço de Barco que Weverton pegou. O Boca chegou a marcar o segundo aos 46', mas o lance foi bem anulado por impedimento já no campo. O primeiro tempo terminou com vantagem azul e amarela. 

Na etapa final, o Verdão tentou voltar pressionando e ocupava o campo de ataque do time argentino, que se defendia muito bem, como fez em toda a Libertadores. Aos 12 minutos, o time palmeirense teve suas duas chances mais perigosas no jogo, em uma linda enfiada de Endrick para Mayke parar em Romero e na sequência num torpedo de Veiga que o goleiro argentino pegou. Aos 26', Romero slavou o Boca mais uma vez numa cabeçada violenta de Rony. Na sequência, o Palmeiras empatou num míssil de Piquerez, que contou com a colaboração do até então herói Romero para empatar.

Depois do gol, apesar da pressão palmeirense, o Boca fez o que lhe é peculiar: não deixar o jogo rolar durante a maior parte do tempo. O árbitro, porém, deu apenas cinco minutos de acréscimo em São Paulo. Já nos acréscimos, Romero salvou um gol certo de Rony de bicicleta. Na sequência, Cavani teve ótima chance, mas entregou na mão de Weverton. O jogo terminou em empate que levou a decisão aos pênaltis. 

Nos pênaltis, o Boca abriu batendo com Cavani, que parou em Weverton, mas Romero devolveu o favor pegando o pênalti de Raphael Veiga. Valdez bateu a segunda do Boca e fez e Gomez parou em Romero. Valentini ampliou a vantagem do time argentino, que foi diminuída por Kevin, Figal marcou para o Boca, dando o "matchpoint" ao time argentino, mas Piquerez acertou um torpedo no gol. Fernandez teve a chance de definir e classificou o Boca. 


Agora, o Boca Juniors vai enfrentar o Fluminense na final da Libertadores, no Maracanã, no dia 4 de novembro, em horário que ainda vai ser definido oficialmente pela Conmebol. Muito antes disso, no final de semana, o Palmeiras recebe o Santos, em jogo que ocorrerá na Arena Barueri devido a shows que ocorrerão no Allianz Parque, no domingo, dia 8, às 16 horas, enquanto o Boca volta a campo na terça, dia 10, quando visita o Belgrano pelo Campeonato Argentino. 

A passagem de Rodrigues Neto pelo Boca Juniors

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Rodrigues Neto teve uma rápida passagem pelo Boca Juniors em 82

Natural de Galileia, cidade localizada no estado de Minas Gerais, José Rodrigues Neto, popularmente conhecido apenas como Rodrigues Neto, estaria completando 73 anos de idade se estivesse vivo nesta terça-feira, dia 6 de dezembro. O ex-lateral esquerdo teve uma rápida passagem e sem muito brilho atuando pelo Boca Juniors em 1982.

Defensor de muito sucesso, Rodrigues nos anos 70. Começou sua carreira futebolística jogando nas categorias de base do Vitória do Espírito Santo, mas passou a jogar profissionalmente pelo Flamengo. Posteriormente, atuou em clubes como Fluminense, o Botafogo e além de defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1978. 

Após o Mundial, se transferiu para o Ferro Carril Oeste e retornou ao Brasil pra jogar no Inter. Foi em 1982, que o lateral desembarcou em Buenos Aires, a pedido de Carmelo Faraone, que treinava o Boca Juniors e já havia comandado o defensor nos Verdolagas. Porém, no clube Xeneize, o brasileiro não conseguiu fazer o mesmo sucesso. Por conta das diversas lesões teve durante neste período em que esteve na equipe azul e amarela. 


Segundo o site historiadeboca.com.ar, o ciclo de Rodrigues Neto no Boca Juniors se encerrou após disputar um total de 12 partidas pelo time argentino. Na sequência de sua carreira, atuou também pelo São Cristóvão, South China e no Eastern SC.

No dia 29 de abril de 2019, José Rodrigues Neto veio a falecer aos 69 anos de idade. A morte foi causada por uma trombose, em decorrência de diabetes.

A passagem de Domingos da Guia pelo Boca Juniors

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Domingos da Guia jogou pelo Boca

Carioca de nascimento, o ex-zagueiro Domingos Antônio da Guia, popularmente conhecido apenas como Domingos da Guia, estaria completando 110 anos de idade neste sábado, dia 19 de novembro. Enquanto jogador, o defensor chegou a ter uma passagem pelo Boca Juniors entre 1935 e 1936, equivalente a uma temporada no calendário argentino.

Revelado pelo Bangu, onde jogou as categorias de base e se profissionalizou, o Divino Mestre passou também por clubes como Vasco, Nacional do Uruguai e chegou ainda a retornar ao Gigante da Colina algum tempo depois. Depois dessa volta ao time de sua terra natal, Domingos foi vendido a equipe Xeneize em 1935.

No time argentino, continuou sendo um excelente jogador, ajudou o escrete azul e amarelo a vencer o Campeonato Argentino, aquele que seria o seu terceiro título em um intervalo de três anos. Fez dupla de zaga com Victor Valussi, e juntos, protegiam muito bem a mete defendida pelo goleiro Yustrich e foram a melhor zaga do certame. Naquela edição da principal competição futebolística do país, o Boca somou 27 vitórias, quatro empates e três derrotas em 34 partidas disputadas. Além disso, a equipe de Buenos Aires marcou 98 gols e sofreu apenas 31 em todo o campeonato nacional.

Entretanto, a sua passagem pelo Boca Juniors se encerrou de maneira precoce: por conta de uma discussão com um árbitro argentino, o defensor brasileiro acabou ficando suspenso por dois meses e não voltou mais a vestir a camisa do time Xeneize. Em 1936, recebeu propostas de times como Bangu, Flamengo, Fluminense e America-RJ. No final, optou por aceitar a oferta do Mengão.


Após defender o clube rubro-negro carioca, teve uma passagem pelo Corinthians de 1944 até 1948 e encerrou a sua carreira jogando pelo Bangu, equipe que o consagrou para o futebol, dois anos depois do seu retorno. Domingos da Guia veio a falecer no dia 18 de maio de 2000. Ele estava internado em hospital na capital carioca após sofrer um derrame.

A passagem de Vicente Feola como treinador do Boca Juniors

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Feola treinou o clube Xeneize em 1961

Nascido na capital paulista em 1909, o ex-jogador e treinador Vicente Ítalo Feola, estaria completando 113 anos de idade nesta terça-feira, dia 1º de novembro. Alguns anos depois de se sagrar o primeiro técnico campeão do Mundo com a Seleção Brasileira em 58, ele chegou a comandar o Boca Juniors em 1961.

Após criar um vínculo muito grande com o São Paulo, tanto como jogador, quanto como treinador, Feola comandou o Tricolor Paulista em várias oportunidades. Chegou a equipe Xeneize em 61, mas não conseguiu ter uma boa passagem no futebol argentino.

Apesar de fazer um tipo muito bondoso e amigo dos seus comandados, Vicente era bastante pela crônica esportiva que cobria a Amarelinha. Em algumas partidas, chegou a ser acusado de dormir no banco de reservas

Essa tal hipótese não era algo totalmente descartado. Isso porque, o técnico tomava diversos medicamentos para tratar de sua saúde problemática de obesidade. Deixou o cargo de comandante do time azul e amarelo após 68 partidas disputadas, sendo 30 oficiais e 38 amistosos, segundo o site historiadeboca.com.


Pouco depois dessa passagem pelo Boca, teve mais uma passagem pela Seleção Brasileira como treinador, em 1966, na fracassada campanha na Copa do Mundo da Inglaterra. Ainda dirigiu diversas equipes. Feola faleceu em 6 de novembro de 1975.

Palmeiras goleia o Boca Juniors e conquista a Libertadores Feminina de 2022

Por Ricardo Pilotto
Foto: Staff Images Woman / Conmebol

 As Palestrinas venceram o Boca por 4 a 1

Deu Verdão! O Palmeiras venceu o Boca Juniors pelo placar de 4 a 1 na final da Copa Libertadores Feminina na noite desta sexta-feira, 28, e se sagrou campeã da competição continental na modalidade de maneira inédita. O tradicional duelo entre Brasil e Argentina aconteceu no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, no Equador.

As Palestrinas chegaram para esta grande final de maneira invicta e com 100% de aproveitamento na competição. Passaram da fase de grupos com nove pontos, além de eliminar equipes como o Santiago Morning nas quartas de final e o América de Cali nas semifinais. Por sua vez, o time Xeneize também terminou a primeira fase na liderança da sua chave, mas com sete pontos. Posteriormente, despachou o fortíssimo Corinthians e venceu o Deportivo Cali, na disputa de pênaltis, no mata-mata.

O primeiro tempo foi movimentado. A equipe brasileira começou partindo para cima das argentinas e abriram a contagem com gol da volante Ary Borges, que aproveitou liberdade da defesa adversária após cobrança de falta alçada na área, e foi as redes logo aos 4'. Este tento deixou a partida ainda mais agitada, uma vez que o Verdão não se acomodou com a vantagem e o time Xeneize foi em busca do empate e tranquilizar a sua situação.

Nos 15' de bola rolando, o VAR precisou entrar em ação para validar um gol do Boca, que no primeiro momento foi anulado, mas foi confirmado pela arbitragem. No lance, Priori tirou vantagem do primeiro vacilo do setor defensivo alviverde, driblou a arqueira palmeirense e foi as redes. O clube de Buenos Aires se animou, continuou em cima e assustou a goleira Jully aos 21', em um belíssimo chute de Yamila Rodríguez que acabou explodindo na trave.

Tentando assimilar o duro golpe sofrido, o Verdão só voltou a aparecer no campo ofensivo aos 29', quando Júlia Bianchi cabeceou por cima das balizas. Com 32', a arqueira do Palmeiras deu um susto na torcida ao tentar fazer uma defesa, se atrapalhar com a bola e quase permitir a virada das rivais. Depois deste lance, o escrete azul e amarelo continuou pressionando a equipe verde nos minutos finais, mas o empate em 1 a 1 prevaleceu até o intervalo.

A etapa complementar começou como a primeira. Com apenas 1' de bola rolando, Byanca Brasil recebeu levantamento de Bruna Calderan, desviou de cabeça, mas a bola passou por cima. Na segunda chance que teve, a camisa 12 desta vez aproveitou o cruzamento da mesma lateral que havia lhe dado um passe açucarado, e recolou as palmeirenses a frente do placar na marca dos 3' jogados. Empolgadas com o gol e proporcionando poucas chances para as Xeneizes, o alviverde marcou o terceiro nos 12', agora com Poliana, em mais uma jogada de bola aérea.

Com a boa vantagem a seu favor no placar, as brasileiras passou a jogar em busca de contra ataques para surpreender a defesa argentina, que se encontrava totalmente exposta na reta final da partida. Apesar da pressão em busca do gol que pelo menos diminuiria o prejuízo nos acréscimos, o time verde e branco ainda teve tempo de anotar o quarto, através de Imperatriz, qse se livrou da marcação e mandou para as redes. Já com o troféu garantido, as paulistas conseguiram segurar o resultado até o último apito.


Esta foi a primeira vez que o Palmeiras conquista esse título da Copa Conmebol Libertadores Feminina na sua história. Esse título é o primeiro que o time das meninas alviverdes venceu após a reativação da modalidade no clube.

Por outro lado, as Palestrinas terão de voltar as suas atenções ao Paulista Feminino, competição na qual ainda briga por uma classificação às semifinais. As próximas adversárias das atletas palmeirenses serão as Guerreiras o AD Taubaté, em jogo que acontecerá no Estádio Joaquim de Morais Filho, em Taubaté. Este duelo acontecerá na quinta-feira, 3, às 19h30.

Nos pênaltis, Boca Juniors bate o Deportivo Cali e vai à final da Libertadores Feminina

Por Ricardo Pilotto
Foto: Staff Images Woman / Conmebol

Boca superou o Deportivo nos pênaltis

Deportivo Cali e Boca Juniors se enfrentaram na noite desta terça-feira, 25, pela semifinal da Copa Libertadores Feminina, no Estádio Rodrigo Paz Delgado, na cidade de Quito. No tempo normal, o confronto terminou empatado em 1 a 1, mas que levou a melhor na disputa de pênaltis foram as Argentinas, que venceram por 3 a 0 e avançaram para a final.

Nas quartas de final, a Amenaza Verde despachou o bom time da Ferroviária com uma vitória pelo placar de 2 a 1, de virada. Em contrapartida, a equipe Xeneize bateu o Corinthians, atual campeão do Brasileirão Feminino, também por 2 a 1.

O time das colombianas foi melhor em grande parte da primeira etapa. Tentou pressionar desde os primeiros minutos, mas não obteve sucesso nas poucas chances que criou. Aos poucos, as argentinas foram saindo mais para o jogo, mas não ofereceram perigo a meta alviverde. Enfim, na marca dos 29' Pavi fez uma excelente jogada pela esquerda e serviu Ingrid Guerra, mas a camisa 18 acabou desperdiçando a grande chance do Cali de abrir o marcador, praticamente embaixo da trave.

A pressão continuou na sequência da partida, mas só foi surtir efeito aos 42' jogados, através de um lance de bola parada. Na ocasião, a zagueira Carabalí acertou uma cobrança de falta magistral no canto direito da goleira do Boca e colocou o Deportivo na frente do placar pouco antes do intervalo.

No segundo tempo, o duelo foi mais equilibrado. O escrete azul e amarelo voltou com uma postura diferente, tentando aparecer mais no seu campo ofensivo nos primeiros minutos. Rapidamente, a agremiação verde e branca conseguiu controlar o jogo, e até levou algum perigo às colombianas. Porém, aos 15' jogados, Palomar recebeu dentro da grande área e empatou a partida com um balaço.

No decorrer da partida, o duelo foi ficando cada vez mais movimentado, já que ambos os lados demonstraram vontade de resolver o duelo no tempo normal. Com 37' Caicedo tabelou com Andrade na entrada da grande área, saiu de frente para o gol, mas na hora de finalizar, pegou fraco e errou o alvo. Já na reta final, o time de Cali teve oportunidades de voltar a ficar em vantagem, mas não conseguiu converter em gols e o embate terminou em 1 a 1, levando a decisão para a disputa de penalidades.


Nos pênaltis, o Boca Juniors teve um aproveitamento melhor nas cobranças ao bater o time colombiano por 3 a 0. Detalhe vai para o Deportivo Cali, que errou as três cobranças e deu a vaga pro time argentino na decisão.

Na grande decisão, o Boca Juniors irá enfrentar o vencedor do confronto entre Palmeiras e América de Cali, que se enfrentarão amanhã, às 19h, neste mesmo palco de hoje. Por outro lado, o Deportivo Cali, ainda terá o direito de participar da disputa pelo terceiro lugar da competição continental com quem for eliminado na outra chave.

Santos faz uma partidaça, vence Boca na Vila e está na final da Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Ivan Storti/SFC

O Santos está na final da Libertadores

Não teve nem como ter dúvidas, pois o Santos simplesmente destroçou o Boca Juniors na Vila Belmiro. Na noite desta quarta, dia 15, o Peixe bateu os Xenezies por 3 a 0 e se classificou para a decisão da Libertadores. Agora, o Alvinegro Praiano fará o clássico com o Palmeiras na decisão, num jogo que promete muito. É a primeira vez que os dois maiores vencedores de títulos nacionais do Brasil se enfrentarão numa Libertadores.

O Santos vinha de uma surpreendente vitória no clássico diante do São Paulo no fim de semana, em pleno Morumbi, com um time "misto", por 1 a 0. O Boca empatou no final de semana contra o Argentinos Juniors, fora de casa, por 2 a 2 e se classificou para a final do Campeonato Argentino, ou melhor, da Copa Diego Maradona. Na primeira partida dessas semifinais, na Bombonera, o jogo terminou num empate sem gols. 

O Santos começou com tudo, Marinho roubou uma bola na pressão e mandou um tiro na trave. Pituca mandou o rebote para fora. Depois, o duelo ficou travado. Aos 11', num escanteio de Soteldo, Kaio Jorge desviou e a redonda passou por todo mundo. Pouco depois, Pituca teve boa chance, mas bateu por cima do gol.


O Peixe pulou na frente aos  15', com Pituca, que pegou o rebote de um toque de mão do zagueiro dos Xeneizes para marcar. A partir daí, o confronto voltou a ficar travado. Aos 31', o Boca chegou com perigo num chute de Villa, num possível rebote de uma falta em Tevez. A partir daí, os argentinos tiveram a bola, mas quem veio com perigo foi o Peixe, primeiro com um míssil de falta de Marinho que Andrada sofreu para defender e depois num chute perigoso de Kaio Jorge.

Na etapa final, o Peixe buscou o segundo rapidamente, numa roubada de bola, Soteldo cortou e fez um golaço, aos 4 minutos. Não demorou nem cinco minutos e veio o terceiro, quando em outra bola roubada, Marinho entrou na área, rolou e Lucas Braga fez. Aos 8', Tevez quase marcou um golaço, mas ela passou. Um lance bizarro aconteceu aos 14', com o Boca insistindo em tentativas de chutes seguidas na área com João Paulo fazendo uma defesaça.


Com os Xeneizes perdendo o foco, o quarto quase veio aos 23', mas o chute de Marinho passou ao lado do gol. Logo depois, João Paulo fez uma defesaça para evitar um possível gol argentino, numa cabeçada na pequena área. Destroçado anímicamente, o Boca mais assistiu o Santos jogar dali à frente do que qualquer coisa. Aos 41', Madson perdeu uma chance clara para transformar o resultado em goleada na cara de Andrada. Nos acréscimos, Andrada ainda fez uma defesa espetacular numa chance de Kaio Jorge. Não havia mais nada que o Boca pudesse fazer, a vaga na final era do Santos.

Agora, o Alvinegro Praiano volta a jogar no domingo, as 16 horas, contra o Botafogo, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão. Já o Boca decidirá o Campeonato Argentino no domingo, as 22h10, pelo horário de Brasília, em San Juan. A decisão da Libertadores, entre santistas e palmeirenses ocorrerá no dia 30 de janeiro, no Maracanã, as 17 horas, mais uma vez em jogo único.

Boca Juniors e a conquista da Libertadores de 2001

Foto: divulgação Conmebol

Comemoração do Boca em La Bombonera

Uma vez era pouco para Carlos Bianchi. No comando de uma das equipes mais vitoriosas da história do Boca Juniors, o treinador levou os argentinos à Glória Eterna pelo segundo ano consecutivo e conquistou o título da Conmebol Libertadores 2001, a quarta Copa do clube.

Na campanha, o Boca somou 15 pontos em seis partidas (cinco vitórias e uma derrota) e avançou às oitavas de final como líder do Grupo H, que contava também com Cobreloa (Chile), Deportivo Cali (Colômbia) e Oriente Petrolero (Bolívia).

Logo no início dos mata-matas, um sufoco: o Junior Barranquilla vendeu caro a vaga nas quartas de final, apesar de ter perdido a partida de ida, em casa, por 3 a 2. Na volta, os colombianos saíram na frente no primeiro minuto, com Henry Zambrano, mas Guillermo Barros Schelotto empatou, e o 1 a 1 na Bombonera classificou o Boca.

O adversário nas quartas foi o Vasco, que havia feito a melhor campanha da fase de grupos e estava invicto, mas os Xeneizes não se abalaram: vitórias por 1 a 0 no Rio e 3 a 0 em Buenos Aires. A reprise da decisão da Libertadores 2000 definiu um dos finalistas do ano seguinte: Boca e Palmeiras se cruzaram mais uma vez e fizeram dois confrontos equilibrados, ambos empatados por 2 a 2. Nas penalidades, os argentinos avançaram.


O adversário na busca pelo título seria o Cruz Azul, primeiro time mexicano a chegar à final de um torneio Conmebol, que passou pelo San Lorenzo na semi. Uma vitória por 1 a 0 para cada lado, e a decisão foi para as penalidades. Na marca da cal, os mexicanos decepcionaram e converteram apenas uma cobrança, com Palencia. Com o placar de 3 a 1, o Boca chegou ao bi da América com Bianchi.

A conquista do Boca na final da Libertadores de 2000

Por Lucas Paes
Foto: Jorge Araújo/Folhapress

O Boca venceu o Palmeiras nos pênaltis em 2000

O Boca Juniors tem a fama de ser um dos maiores carrascos de times brasileiros na Copa Libertadores da América. Segundo maior vencedor de "La Copa", os Xeneizes construíram um misticismo que praticamente sozinho causa arrepios em torcedores de qualquer equipe brasuca que enfrente o escrete azul e amarelo de Buenos Aires. Esse fantasma fez suas maiores assombrações a partir de 2000, numa história que começa na conquista diante do ótimo time do Palmeiras, exatamente no dia 21 de junho daquele ano.

Sob o comando de Carlos Bianchi, o gigante argentina começou aquela competição num grupo que tinha ainda um tal de Peñarol, a Universidad Católica, do Chile e o Blooming, da Bolívia. Os comandados de Bianchi passaram sem sofrimento pela primeira fase, com 4 vitórias, um empate e uma derrota, com destaque para a goleada de 6 a 1 aplicada no Blooming. No mata-mata, uma classificação com uma vitória por 5 a 3 sobre o El Nacional, depois de um 0 a 0 na ida, a histórica série contra o River Plate, onde os xeneizes inverteram um 2 a 1 para um 3 a 0 com direito a caneta de Riquelme em Ayala e o confronto diante do América, onde jogando "com o regulamento debaixo do braço", o Boca abriu 4 a 1 no primeiro jogo e acabou derrotado por 3 a 1 na segunda partida.

Já o Palmeiras sofreu um pouquinho mais na fase de grupos, passando com 10 pontos e ficando a frente do El Nacional no saldo de gols, num grupo que ainda tinha o Juventude e o The Strongest. No mata-mata, sofrimento logo de cara e classificação nos pênaltis contra o Peñarol, depois de perder por 3 a 1 no Uruguai e reverter em São Paulo para 2 a 0. Nas quartas, uma classificação até tranquila com duas vitórias diante do Atlas (2 a 0 e 3 a 2) antes do épico contra o Corinthians, com vitória alvinegra no primeiro jogo por 4 a 3 e revertida alviverde no segundo com um 3 a 2, levando a decisão para os pênaltis onde a maioria deve conhecer a história da defesa de Marcos contra Marcelinho. Vaga palmeirense na final. Curiosamente os finalistas enfrentaram nas oitavas o segundo colocado do grupo do futuro adversário na final.

O primeiro jogo, diante de uma Bombonera tomada, foi disputado no dia 14 de junho. O duelo foi pegado e teve o time da casa pulando na frente aos 21', quando Arruabarrena abriu o placar em uma jogada aérea. O empate alviverde veio também em jogada área, com Pena de cabeça, após linda cobrança de falta da equipe palmeirense. Na etapa final, o Boca passou novamente a frente com outro gol de Arruabarrena, após um chute cruzado dentro da área, aos 16'. O empate veio dez minutos depois, com um gol espetacular de Euller, fechando o duelo em 2 a 2. Nesse jogo o Verdão desperdiçou diversas chances de sair da Argentina com uma vitória.


Na finalíssima, ocorrida há exatos 20 anos, no Morumbi, o Boca chegou a ter um gol bem anulado no primeiro tempo, mas viu, na maior parte do jogo, os brasileiros criarem as melhores chances, com as mais claras sendo duas bolas salvas praticamente em cima da linha por jogadores xeneizies. Nos pênaltis, Alex abriu marcando, mas Schelotto também fez para os visitantes. Asprilla parou em Córdoba e Riquelme botou os xeneizes em vantagem. Roque Jr. também perdeu e complicou a situação do alviverde, com Palermo tornando a história quase irreversível. Rogério bateu bem e até marcou, mas Bermúdez também fez o seu e deu números finais ao duelo. O título da Libertadores, pela terceira vez, era do Boca Juniors. 

Aquela foi a primeira de uma sequência de três conquistas em quatro anos da equipe de Bianchi na principal competição continental da América do Sul. Em 2001, com outra classificação diante do Palmeiras na semifinal e com uma vitória sobre o Cruz Azul na decisão, veio a quarta conquista e em 2003, após cair nas quartas no ano anterior, os argentinos vitimaram mais um brasuca, vencendo o Santos de Diego e Robinho na final, já sem nomes como Riquelme, mas com outros como um jovem Tevez. Depois, com um implacável trio formado por Riquelme, Palácio e Palermo, os Xeneizes voltaram a conquistar a América do Sul, batendo o Grêmio, dessa vez sob o batuta de Miguel Russo. Desde então o conjunto azul e amarelo de La Boca chegou a duas decisões, perdendo para o Corinthians em 2012 e para o arquirrival River Plate em 2018.
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