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A trajetória de Amoroso no Parma

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Amoroso jogou no Parma por duas temporadas

Márcio Amoroso dos Santos, ex-atacante popularmente conhecido apenas como Amoroso, celebra o seu 50º aniversário nesta sexta-feira, dia 5 de julho de 2024. No decorrer de sua carreira, o avançado, que viria a ser campeão do mundo com o São Paulo em 2005, teve uma trajetória apagada pelo Parma entre o fim da década e o começo dos Anos 2000.

Sua chegada ao Ducali aconteceu na temporada 1999/00, quando a Parmalat investiu cerca de 30 milhões de euros para contratar o brasiliense ao time italiano. A expectativa criada em cima da contratação foi tanta, que os gialloblù chegaram a ser cotados como um dos postulantes a conquista do título nacional. 

Porém, o artilheiro brasileiro acabou sofrendo uma grave lesão e teve de ficar por quase um ano longe dos gramados. Ao longo de toda a sua temporada de estreia, o atacante disputou apenas 16 partidas e fez apenas quatro gols.


Com o retorno do atleta, que já mostrava um melhor condicionado após a contusão, a torcida do Parma renovou as suas esperanças e queriam ver toda aquela vitalidade do jogador de volta, só que acabaram se frustrando mais uma vez, já que Amoroso ainda sentia dores no tendão. Com isso, encerrou seu ciclo anotando apenas mais sete tentos nos 23 jogos que participou.

Nos anos seguintes como jogador profissional, o goleador ainda fez sucesso por vários clubes como o Borussia Dortmund, onde ganhou a Bundesliga em 2001/02, e no São Paulo, onde ganhou a Libertadores e o Mundial de Clubes em 2005.

O início de Nicola Berti no Parma

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Berti atuando no Parma

Completando seus 57 anos neste dia 13 de abril, o meia Nicola Berti foi um dos maiores nomes da posição formado no futebol italiano entre os anos 1980 e 1990. Dono de grandiosa qualidade, sendo considerado um verdadeiro craque. Ele se tornou um dos maiores ídolos da história da Internazionale e também foi crucial na fuga do rebaixamento que o Tottenham protagonizou em 1999, além do título da Copa da Liga. O início dessa gigantesca trajetória se deu no Parma, numa época onde os Gialloblu eram um time modesto.

Berti subiu das categorias de base num Parma que ainda distava muito do time de imenso sucesso que a equipe do Parma experimentou durante as décadas de 1990. Berti subiu numa equipe que ainda era apenas um time que rodada entre a terceira e a segunda divisão italiana e foi, durante a maior parte dos seus primeiros anos no clube, um reserva que apenas treinava com a equipe. Também pudera, já que foi alçado aos profissionais com apenas 15 anos.

Viveu a maior parte do seu tempo no Parma como reserva, sem entrar muito na equipe já que era um adolescente que já tinha conquistado muito por ser parte do elenco. Quando finalmente consegue entrar na equipe titular tinha seus 17 anos e era parte de um time que de novo tentaria ajudar o Parma a permanecer na Série B, durante a temporada 1984/1985. 


Naquele ano, Berti foi titular durante a maior parte do tempo na equipe gialloblu, mas não conseguiu ser eficiente em evitar o descenso para a Série C1 novamente. Ainda que não fizesse gols, seu futebol foi o suficiente para chamar a atenção da Fiorentina, que não perdeu tempo e o contratou para a temporada 1985/1986, encerrando assim a trajetória de Berti no Parma.

Segundo o World Football Statistics, Berti fez 31 partidas pelo Parma, sem conseguir marcar gols pelo clube. A partir da passagem pela Fiorentina, o italiano caminharia para se transformar num verdadeiro fenômeno, impressionando principalmente a partir do momento que chegou na Inter. Berti se aposentou em 2002, no futebol australiano. 


O camaronês Patrick Mboma e sua passagem pelo Parma, da Itália

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Patrick Mboma no Parma

Henri Patrick Mboma Dem, mais conhecido como Patrick Mboma, foi um dos melhores jogadores de Camarões, com passagens por diversos clubes do futebol europeu. O atacante foi muito bem na conquista do ouro nas Olimpíadas de Sidney, em 2000, e foi contratado pelo Parma.

O jogador nasceu em Douala, em Camarões, no dia 15 de novembro de 1970, e começou a sua carreira na equipe B do Paris Saint-Germain, porém acabou não tendo muitas oportunidades, e acabou sendo emprestado para alguns times do futebol europeu. 

Depois de não ter espaço na equipe francesa, o jogador foi emprestado para o Châteauroux, da segunda divisão francesa, mas também acabou sofrendo um pouco na equipe, conseguindo apenas se destacar na sua segunda temporada pelo clube.

Logo na sequência retornou a Paris, onde novamente não foi aproveito, e voltou a ser emprestado, desta vez para o Metz. Porém, novamente, não conseguiu ter muito destaque e voltou mais uma vez aos Paris, onde ficou durante uma temporada, atuando apenas 8 vezes.

Após esses anos no futebol francês, o jogador foi contratado pelo Gamba Osaka, em 1997, do Japão. Pelo clube tornou-se o primeiro africano a ser o artilheiro na história da J-League, com 25 gols. O feito foi igualado em 2016, quando Peter Utaka fez 19 anos.

Com a boa temporada, o jogador retornou a Europa, agora para atuar no futebol italiano, sendo contratado pelo Cagliari, clube que havia subido para a primeira divisão do campeonato nacional. Na sua primeira tempo foi atrapalhado por uma lesão, mas na segunda conseguiu se destacar, porém a equipe caiu para a segunda divisão. 

No meio do semestre de 2000, houve as Olimpíadas de Sidney, e Mboma foi muito importante para a seleção camaronesa, e conseguiu conquistar o ouro. Com as suas grandes atuações, o jogador acabou sendo contratado pelo Parma, que também havia recém subido para a primeira divisão. 


No seu começo de trajetória pelo clube chegou a fazer gols importantes, porém com a forte concorrência no comando de ataque, o jogador acabou ficando sem espaço, e isso o deixou decepcionado. 

Então, como sabia que não conseguiria atuar muitas vezes, com muita frequência, o jogador decidiu em 2001, após uma temporada, deixar o clube. O jogador saiu da equipe e foi contratado pelo Sunderland. Pelo Parma fez 24 jogos e marcou 5 gols apenas.

Antonio Benarrivo e sua idolatria no Parma

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Benarrivo dedicou grande parte da sua carreira ao Parma

Antonio Benarrivo, ex-jogador italiano, está comemorando o seu 55º aniversário nesta segunda-feira, dia 21 de agosto de 2023. Em sua carreira de atleta, teve uma passagem muito marcante pelo Parma entre o começo dos Anos 90 e 2000.

Todo este vínculo do defensor com os Ducali aconteceu entre 1991 e 2004. Antes de chegar à Emilia-Romagna, já havia passado pelo Brindisi, clube sua terra natal onde foi revelado, e também pelo Padova.

Com a camisa do clube Gialloblù, que vivia uma excelente fase no cenário nacional, foi evoluindo, conquistou o seu espaço no time e ainda teve a oportunidade de conquistar vários troféus. Suas notáveis atuações pelas duas alas, inclusive, lhe renderam vaga na Seleção Italiana. Representando o Parma na Azzurra, foi vice campeão mundial em 1994.


Segundo o site ogol.com, Benarrivo disputou 331 partidas com a camisa amarela e azul durante os seus 13 anos passagem. Neste período em que defendeu o Parma, conquistou três Copas da Itália (1992, 1999 e 2002), duas Copas da UEFA (1995 e 1999), uma Recopa Européia (1993), uma Supercopa Européia (1993) e uma Supercopa Italiana (1999)

Após tanto tempo dedicado e os excelentes serviços prestados, Antonio se despediu do futebol após quase 20 de estrelato. Quando pendurou as chuteiras quando já tinha 35 para 36 anos de idade.

A passagem de Zé Maria no Parma

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Zé Maria atuando no Parma

Apesar de viver hoje uma situação caótica (conseguindo finalmente caminhar para a recuperação), a Lusa já revelou diversos grandes atletas para o futebol. Um dos "crias" rubro-verdes foi o lateral Zé Maria, um dos grandes nomes da posição entre os brasileiros nos anos 1990 e 2000, que está completando seus 50 anos neste dia 25 de julho. Entre as várias passagens que ele teve em sua carreira, uma das boas estadias foram seus dois anos no Parma. 

Zé Maria era polivalente desde o início de sua carreira, jogando tanto na lateral direita, quanto no meio campo e até na defesa se necessário. Seu bom futebol chamou de vez a atenção do velho continente após uma passagem interessante no Flamengo no início de 1996. Foi de lá que Zé Maria acabou negociado com o Parma. 

Já em sua primeira temporada pelo clube, atuou em diversas partidas. Fez sua estreia na primeira rodada, diante do Napoli, quando entrou já no segundo tempo e a partir daí passou a atuar mais como titular ao longo dos jogos seguintes. Fez seu primeiro gol em um jogo diante da Udinese, fora de casa, na rodada de número 11 do Campeonato Italiano. Seria seu único gol pelo clube.

Na temporada seguinte, seguiu rodando entre o time titular e o time reserva, entrando como titular em grande parte dos jogos, naquela temporada particularmente na Liga dos Campeões. Atuou ao longo da temporada em 35 partidas e na grande maioria delas entrou como titular, num time onde revezava na defesa com nomes como Sensini e Mussi. 


Ao fim da temporada, acabou se mantendo no futebol italiano, mas foi negociado com o Perugia. Pelos Croaciti, atuou em 56 jogos ao longo das duas temporadas em que esteve no clube, marcando apenas um gol ao longo de sua trajetória. Ainda teria outras passagens pelo futebol italiano, onde permaneceria até perto do fim de carreira, quando retornou ao Brasil para jogar na Lusa. 

Marco Ballotta - O goleiro que ‘desbancou’ Taffarel no Parma

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Marco Ballotta teve a seu favor o fato de não ser estrangeiro em sua passagem no Parma

O goleiro que “desbancou” o grande ídolo brasileiro Taffarel no futebol italiano faz aniversário hoje. Marco Ballotta, nasceu em Casalecchio di Reno, na Itália, no dia 3 de abril de 1964, e foi um atleta que passou por times gigantes, mas não teve tanto brilho, a não ser este fato curioso no Parma, por onde jogou entre 1991 e 1994.

O jogador fez grande sucesso no Modena, uma equipe pequena da Itália, que foi extinta em 2017, mas na década de 80, o goleiro teve uma ótima passagem. O jogador ficou no clube por seis temporadas, até sair para o Cesena, onde teve uma curta passagem.

O jogador ficou poucos meses no Cesena e logo depois foi contratado pelo Parma, em 1991. O jogador chegou para ser o reserva, pois o titular da posição era o Taffarel, porém na época ainda não existia a Lei Bosman e só podiam ter três estrangeiros em campo. E isto será fundamental na passagem de Ballotta no Parma.

Em sua primeira temporada ficou no banco, mas foi ganhando mais espaço com o tempo. Ainda em 1991, a equipe do Parma foi Campeão da Copa Itália, fazendo uma grande campanha. Na temporada seguinte, o goleiro começou a ganhar mais espaço, pois em alguns jogos, o técnico preferia utilizar três estrangeiros na linha e deixava Taffarel de fora.

Nessa temporada, a equipe levantou mais uma taça, desta vez foi a Taça dos Clubes Vencedores da Taça. A partir da temporada 1992/193, o Taffarel foi ‘barrado’ e começou a não ser mais relacionado, para poder ter três jogadores estrangeiros na linha, com isso o goleiro passou a ter mais chances.

Em 1993 virou titular da equipe, mas não teve grandes atuações, era um goleiro mediano. Com as poucas oportunidades, Taffarel ficou fora de forma e mirando a Copa do Mundo, decidiu deixar o clube, deixando a posição nas mãos do goleiro italiano. Em 1993, o clube foi Campeão da Supercopa da UEFA, uma grande conquista para o clube.


Toda esta questão fez com que Taffarel fosse emprestado, na temporada 1993/1994, para a Reggiana, que jogou a Série A. De olho na Copa do Mundo, o goleiro brasileiro queria ter mais minutos em campo e foi atendido. Após o título mundial com a Seleção, ele votou ao Brasil e foi defender o Atlético Mineiro.

Já Marco Ballotta seguiu no Parma. conquistando ao todo três títulos no clube, e na temporada seguinte, a de 1994/1995, deixou a equipe do Parma, para atuar no Brescia. Após isso, o Marco rodou por alguns clubes, até encerrar sua carreira em 2008, atuando pela Lazio.

Fabio Cannavaro e sua bela trajetória pelo Parma

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Cannavaro jogou no Parma entre 1995 e 2002

Um dos melhores e maiores zagueiros da história do futebol italiano completa 49 anos. Fabio Cannavaro nasceu no dia 13 de setembro de 1973, em Nápoles, na Itália, e se tornou um grande jogador. Ele foi o único zagueiro a conseguir conquistar o prêmio de melhor jogador do mundo e teve passagem por grandes clubes.

O jogador começou sua carreira no Napoli, onde construiu um bom início e conseguiu se destacar, sendo convocado para o sub-20 da seleção italiana. Mas não demorou muito para o jovem deixar o clube, pois o Napoli não vivia um grande momento e tinha outros times melhores.

Chegando no final da temporada de 1994-95, o zagueiro acabou se transferindo para o Parma, uma equipe copeira que vinha fazendo uma década fantástica, cheia de títulos. A equipe estava melhorando mais ainda e queria brigar cada vez mais por grandes títulos.

A equipe continuava se reforçando pesado e trouxe grandes jogadores, o zagueiro chegava para se tornar titular do seu time. Não demorou muito tempo para o jovem se firmar e mostrar todo seu futebol, era um jogador muito seguro e se posicionava muito bem.

Porém, as coisas começaram a mudar para o Parma, que não conseguiu conquistar mais títulos durante algumas temporada. Nos seus primeiros anos de clube, o zagueiro não conseguiu levantar títulos, porém mesmo assim continuou em alto nível e sendo chamado para sua seleção.

Tudo começou a mudar depois da Copa do Mundo de 1998, quando o jogador foi convocado para a competição, mas a Itália acabou caindo nas quartas de finais para a França, que foi campeã.

Porém na temporada 1998-99, as coisas voltaram a dar certo para o Parma, que conseguiu voltar ao caminho dos títulos. A equipe montou novamente um timaço, com grandes craques do futebol mundial e foi em busca do bicampeonato europeu.

O Parma conseguiu o que deixava, mas uma semana antes também levantou outro título importante, a equipe levantou o título da Copa Itália, e logo depois se consagrou Campeão da Liga Europa, o seu segundo título. Mas não parou por aí, alguns meses depois a equipe conseguiu mais um troféu.


A equipe ainda conseguiu levantar o título da Supercopa Italiana, o terceiro título da temporada do Parma. O esquadrão que foi montado acabou sendo desfeito com os títulos e alguns jogadores acabaram saindo da equipe. Porém, Cannavaro se manteve no time por alguns anos ainda.

Cannavaro conseguiu levantar mais um título, conseguiu ser campeão novamente da Copa da Itália na temporada 2001-02. Logo depois o jogador foi para mais uma Copa do Mundo e após a competição ele deixou o Parma para atuar na Inter de Milão.

Amoroso e sua difícil passagem pelo Parma por conta de uma grave lesão

Por Fabio Rocha
Foto: Arquivo

Lesão atrapalhou Amoroso em sua passagem pelo Parma

Um dos grandes atacantes do futebol brasileiro completa 48 anos. Márcio Amoroso dos Santos, mais conhecido como Amoroso, nasceu no dia 5 de julho de 1974, em Brasília. O jogador era um grande artilheiro e se destacou bem jovem, sendo contratado pelo futebol Europeu, onde, entre outros clubes, defendeu o Parma.

No Brasil, o Amoroso consegue fazer grandes jogos e muito gold, e em 1996 acabou sendo contratado pela Udinese. O atacante chegou no meio do ano, quando se iniciou a temporada na Europa, e já começou a se acostumar com sua nova equipe e com os novos hábitos do país.

No seu início acabou dividindo o protagonismo com Oliver Bierhoff, mas após a saída do alemão do clube, Amoroso começou a se destacar cada vez mais. O atacante brasileiro se tornou artilheiro do Campeonato Italiano em 1998-99, com 22 gols. Por conta das grandes atuações chamou a atenção de outros clubes e acabou se transferindo no final da temporada.

Amoroso vivia o seu auge e chamou a atenção de grandes clubes, e acabou decidindo sair da Udinese. Na temporada 1999-2000, o atacante se transferiu para o Parma, foi uma contratação milionária naquela época, então, todos tinham uma grande expectativa com o jogador.

Logo quando chegou de tornou titular e fez parte de alguns jogos, marcando alguns gols e se destacando. Mas, infelizmente, Amoroso teve uma grave contusão, que impediu ele de atuar mais jogos pela equipe, passou vários meses fora do gramado se recuperando.


Amoroso passou dois anos na equipe do Parma, mas acabou atuando poucas vezes por conta da lesão, foram apenas 39 jogos e 11 gols. Acabou não sendo uma decepção, pois não foi culpa do jogo e, sim, por conta da grave lesão. Mas chegando no fim da temporada de 2001, o atacante acabou sendo negócio com outro clube.

Após cinco anos atuando no futebol Italiano, o jogador acabou se transferindo para outro país, dessa vez para atuar no Borussia Dortmund. Por lá o jogador conseguiu retomar seu grande futebol e se destacar novamente no futebol europeu.

A ótima passagem de Brolin pelo Parma

Por Lucas Paes
Foto: Getty Images

Brolin atuando pelo Parma

O sueco Tomas Brolin, que completa 51 anos neste dia, 29, é um dos atletas de ascensão meteórica de toda a história do futebol escandinavo, incluindo todos os países da região. O ótimo meia atacante sueco começou muito cedo, ainda aos 14 anos e teve uma ascensão muito rápida, até chegar ainda muito jovem, aos 19 anos, no Parma, na época recém chegado a Série A do Campeonato Italiano, o mais disputado da época. 

Brolin começou no pequeno Nasvikins, de sua cidade natal, com apenas 14 anos e em alguns anos acabou contratado para a primeira divisão sueca. Foi atuando pelo Norrkonping que acabou convocado pela Seleção Sueca para a Copa do Mundo de 1990, onde se destacou e chamou a atenção do Parma, que o levou para o futebol italiano como um dos estrangeiros em seu retorno a Série A.

Na primeira temporada, foi um dos artilheiros da equipe, mas não conseguiu fazer com que o Parma fosse muito longe em nenhuma das competições que disputou. Seria na temporada 1991/1992 que ele ajudaria o Parma a garantir o primeiro título de sua história, quando venceram a Copa Itália. Brolin fez dois gols na competição, um deles importantíssimo nas semifinais, diante da Sampdoria. Era um dos grandes ídolos da torcida. Na Eurocopa, em 1992, foi um dos artilheiros pelo bom time sueco. . 

Na temporada seguinte, apesar de perder espaço, seguiu atuando com relativa constância, sendo importante em diversos momentos ao longo da temporada. O biênio 1992/1993 marcaria um dos títulos mais importantes, se não o mais importante, da história dos Cruciati. A conquista veio após a equipe bater o Royal Antwerp por 3 a 1 na decisão, em Londres. 

No biênio 1993/1994, viveu sua fase mais artilheira pelo Parma, marcando 12 gols ao longo da temporada, que não foram o suficiente, porém, para que a equipe vencesse algum título. Serviram porém para que ele fosse a Copa do Mundo de 1994. Naquele ano, no fim dele, viveu um dos momentos mais complicados da carreira, ao quebrar o pé em um jogo classificatório para a Eurocopa de 1996. Voltou meses depois, ainda fazendo parte do elenco campeão da Copa da UEFA, mas não conseguiu ser o mais o mesmo. Acabou se transferindo ao Leeds United na temporada 1995/1996


Ainda retornou ao Parma na temporada 1996/1997, mas claramente não se tratava mais do mesmo jogador de outros tempos. Foram 31 gols em 190 jogos. Depois de 11 jogos, acabou perdendo espaço e retornou a Inglaterra, para jogar pelo Crystal Palace. Jogou um jogo pelo Hudiskavall, enquanto reprensava a continuidade da carreira, mas acabou se aposentando aos 28 anos, em 1998. 

Curiosamente, anos depois de deixar os campos, se deu bem em outro "esporte". Brolin se tornou um exímio jogador de Pôquer, chegando a disputar campeonatos internacionais pela modalidade e ganhar torneios importantes. 

A trajetória de Nevio Scala como treinador

Por Lucas Paes
Foto: AIC

Nevio Scala no Parma

Completando 74 anos neste dia 22 de novembro, o italiano Nevio Scala, hoje aposentado, teve uma vida quase inteira ligada ao futebol. Como jogador, o defensor passou por altos e baixos em diversos clubes, mas foi como treinador que viveu seus maiores momentos no esporte, tendo uma trajetória em poucos clubes, porém com grandes momentos vividos, principalmente na Itália, seu país natal e, curiosamente, na Ucrânia.

Nevio foi dentro de campo por muitos anos um útil reserva na elite italiana, sendo inclusive campeão europeu pelo Milan. Aprendeu muito observado em seus tempos de jogador. Começou sua trajetória na beira do campo comandando a base do Vincenza e depois passou duas temporadas no Reggina com um excelente trabalho, levando o time a Série B e quase conquistando o acesso a Série A. Foi assim que o Parma o escolheu para tocar o projeto do clube junto a Parmalat, em 1989.

Sua primeira conquista pelos Gialloblu foi levar o time de volta a primeira divisão italiana. A partir daí, comandou o início da era de ouro dos Crociati, conquistando Copa Itália, Recopa Europeia, Copa da UEFA e Supercopa da UEFA no comando do clube. Ficou faltando apenas o título de campeão italiano, este nunca conquistando pelo clube. Foi ele por exemplo que acabou por ascender Buffon a equipe principal do Parma. Deixou o clube em 1996. 

Passou então pelo Perugia depois de seis meses parado, tentando salvar o clube do rebaixamento, mas não conseguiu evitar a queda. Apesar disso, assumiu na temporada 1997/1998 o forte time do Borussia Dortmund, atual campeão europeu na época, onde inclusive enfrentou o Parma na Liga dos Campeões. Mal na Bundesliga, parou nas semifinais da Liga dos Campeões diante do Real Madrid. Foi, porém, campeão mundial pelos aurinegros, em cima do Cruzeiro, em 1997.


Depois disso, teve uma passagem de pouco sucesso pelo Besiktas, já dois anos após deixar a Alemanha. Acabou então contratado pelo Shaktar, da Ucrânia, onde foi campeão da Copa da Ucrânia e do Campeonato Ucraniano. Seu último clube como treinador foi o Spartak Moscou, onde conquistou a Supercopa da Rússia. Depois disso, se aposentou da função e passou a trabalhar com cultivo de tabaco em sua fazenda. Ocasionalmente, comenta jogos por rádios italianas. 

O Torneio Brasil-Itália de 1994 com o Palmeiras anfitrião e campeão

Foto: Acervo Gazeta Press

A Lazio enfrentando o Palmeiras no Parque Antarctica

Até o final da década de 90 era bem comum ter uma espécie de intercâmbio entre o futebol brasileiro e europeu no meio do ano (pré-temporada dos clubes de lá e intertemporada das equipes daqui). Clubes brasucas e do Velho Continente atravessavam o Oceano Atlântico para realizarem amistosos e até torneios. O Parque Antarctica, a casa do Palmeiras, em São Paulo, foi palco de uma dessas competições em maio de 1994: o Torneio Brasil-Itália, que contou com os italianos Lazio e Parma, além de Santos e a agremiação anfitriã.

O torneio foi tiro bem curto, realizado apenas em dois dias. O regulamento era bem simples: no primeiro dia, os times dos mesmos países se enfrentavam nas semifinais. No dia seguinte, os perdedores faziam a disputa de terceiro lugar, na preliminar, enquanto os vencedores faziam a partida de fundo, decidindo o título. E tudo isto foi transmitido pela Rede Manchete.

Então, no dia 21 de maio, no primeiro embate, a Lazio encarou o Parma, que era da Parmalat, empresa de laticínios italiana que também patrocinava o Palmeiras. Eles esperavam uma final entre os dois times ligados à empresa, mas não foi o que aconteceu. O Parma, muito desfalcado por conta dos jogadores cedidos às seleções que se preparavam para a Copa do Mundo, até saiu na frente, com  o brasileiro Sorato (emprestado pelo Palmeiras justamente para este torneio). Porém, a Lazio virou e se garantiu na decisão com uma vitória por 2 a 1.

No jogo de fundo, houve o clássico paulista entre Palmeiras e Verdão. Vindo do recém bicampeonato paulista, o Verdão não tinha Zinho e Mazinho, ambos na Seleção Brasileira. Porém, ainda era um time que contava com grandes nomes, como Antônio Carlos, Cléber, Roberto Carlos e Evair, e o Santos acabou sucumbindo pelo placar de 1 a 0, gol de Maurílio.


No dia seguinte, Santos e Parma abriram a rodada dupla, disputando o terceiro lugar. E quem deu show neste jogo, apesar de não estar muito animado (não comemorou direito os gols), foi o centroavante Guga, que marcou todos os gols do Peixe na vitória por 3 a 1.

Já no jogo de fundo, o Palestra Itália viu o time da casa encarar a Lazio, que jogou neste dia de amarelo. Porém, quem deu as cartas foi o Verdão. Com dois gols de Edilson e mais um de Maurílio, o Palmeiras venceu por 3 a 0 e ficou com a taça do torneio.

Edmundo no Parma

Por Victor de Andrade


Polêmico e genial, o atacante Edmundo foi um dos melhores jogadores do Brasil nos anos 90. Ele tem duas passagens conhecidas pelo futebol italiano, sendo a primeira, mais famosa, pela Fiorentina, entre 1998 e 1999, e a segunda, já nos anos 2000, de seis meses pelo Nápoli. Porém, antes disso, ele já tinha atuado por um time do "país da bota", mas por apenas um único jogo: o Parma, em 1994.

E é muito simples explicar o porque Edmundo fez um jogo pelo time italiano. A empresa de laticínios Parmalat era a dona do Parma e grande parceira do Palmeiras e a equipe Crociati tinha um amistoso na Colômbia, contra a seleção local, em Cali, no dia 11 de maio de 1994. Porém, a equipe italiana tinha apenas seis titulares para o jogo, além de alguns reservas, já que os jogadores já estavam se apresentando para a Copa do Mundo.

Já Edmundo, por causa de uma de suas ações de indisciplina, estava afastado do elenco do Palmeiras e o Parma, através da Parmalat, acabou pedindo o atacante emprestado para a disputa do amistoso, o que foi aceito na hora. O próprio Edmundo gostou da ideia, apesar de deixar claro que não ia para o time italiano de vez. "Vou jogar este amistoso porque estou sem atuar aqui. Não é que vá para lá definitivamente", disse em entrevista para a Folha de São Paulo na época.

Edmundo, que quando teve a notícia de que ia jogar o amistoso estava na praia, no Rio de Janeiro, viajou para a Colômbia dois dias antes da partida e se apresentou ao técnico Nevio Scala já no hotel onde o Parma estava concentrado. O jogo não era fácil: a Colômbia havia sido a grande surpresa das Eliminatórias Sul-americanas, com uma goleada histórica sobre a Argentina, em Buenos Aires, e era apontada como uma das favoritas a vencer a Copa do Mundo.

Veja os gols da única partida de Edmundo pelo Parma

No dia 11 de maio, o Parma enfrentou a Colômbia em Cali. Apesar de no primeiro tempo a seleção local não ter feito um bom jogo, o time italiano teve dificuldades de entrosamento e também não estavam bem na partida. Com isto, os colombianos abriram o marcador aos 41 minutos, com Pérez, de pênalti.

Na segunda etapa, o Parma melhorou um pouco e chegou ao empate aos 4 minutos, com Edmundo , que atuou com a camisa 9, fazendo o seu único gol com a camisa do time italiano. Porém, o técnico Francisco Maturana mudou o esquema da Colômbia, que cresceu e venceu por 3 a 1, completando o marcador com Valenciano, aos 17 minutos, e Valderrama, aos 40'.

E assim foi o único jogo de Edmundo no Parma, com direito a um gol marcado. Depois disso, ele voltou para as férias de meio de ano, ainda afastado do Palmeiras, fez algumas negociações com alguns clubes, que não deram certo, e foi reintegrado ao elenco do Verdão após à Copa do Mundo, para ser bicampeão brasileiro pelo clube.

As camisas de Taffarel

Por Victor de Andrade


Um dos maiores goleiros da história da Seleção Brasileira está completando 52 anos neste 8 de maio de 2018. Cláudio André Mergen Taffarel, ou simplesmente Taffarel, foi o titular absoluto do gol da Seleção Brasileira principal por 10 anos. Além disso, deixou sua marca no Internacional de Porto Alegre, onde começou, Parma, Reggiana, Atlético Mineiro e Galatasaray.

Veja abaixo como foi a carreira de Taffarel em todas as camisas que defendeu:

INTERNACIONAL

Surgindo no Inter e já de olho na Seleção

Começou a jogar profissionalmente no Colorado em 1985 e se tornou ídolo imediato de uma torcida acostumada com goleiros sensacionais como Manga e Benítez. Taffarel, inclusive, apareceria para o futebol sendo conhecido pelo seu primeiro nome, Cláudio. Muito jovem, Taffarel marcou presença no Brasileiro de 1986, quando foi uma das revelações da competição. Taffarel rapidamente se tornou uma presença nacional de destaque, com sua convocação para seleção sendo praticamente exigida por toda a torcida brasileira devido a suas grandes atuações no Inter. Foi um dos destaques da final da Copa União de 1987 (equivalente ao Campeonato Brasileiro). No ano seguinte, levou o Inter a mais uma final de Campeonato Brasileiro, ficando com o vice-campeonato pela segunda vez consecutiva. Deixou o Internacional depois da Copa do Mundo de 1990 tendo disputado 24 Grenais, mas sem ter conquistado nenhum título.

PARMA

Taffarel ganhou prêmios jogando pelo Parma

O melhor goleiro brasileiro no final da década de 80 e em toda a década de 90, Taffarel era sinônimo de ser goleiro. Ídolo nacional, construiu sua carreira europeia no Parma, da Itália, que o contratou após a Copa do Mundo de 1990 na Velha Bota. Taffarel jogou pelo Parma por 5 temporadas. Sua primeira passagem foi de 1990 a 1993, período em que conquistou 2 títulos importantes: a Copa da Itália, em 1992, e Recopa Europeia, em 1993. Estreou com a camisa número 1(um) do clube italiano na temporada 1990-1991, jogando todas as 34 partidas do Campeonato Italiano, e repetiu o feito na temporada 1991-1992. Seu retorno ao clube aconteceu já no final de sua carreira, na temporada 2001-02, com tempo de conquistar mais um título no seu currículo: a Copa da Itália de 2002, após bos defesas na vitória na final contra a Juventus. Nessa época, Taffarel era sondado por vários clubes do Brasil: Corinthians, Cruzeiro e Fluminense. Entretanto, em 2003, aos 37 anos, o brasileiro preferiu encerrar sua carreira em território italiano.

REGGIANA

Defendendo o Reggiana na temporada 1993/1994

Na temporada 1993-94, por causa do número de estrangeiros no elenco, Taffarel foi emprestado pelo Parma para o Reggiana da Itália. O reforço do brasileiro fez com que o time permanecesse na Serie A para a próxima temporada. Defendeu um pênalti na última rodada do Campeonato Italiano de 1993-1994 contra o Milan. Taffarel foi considerado um dos melhores goleiros do Campeonato Italiano de 1994, o que confirmou a sua titularidade na Copa do Mundo nos EUA naquele mesmo ano.

ATLÉTICO MINEIRO

A torcida do Galo tem grande respeito por Taffarel

Taffarel chegou ao Atlético-MG em 1995, comprado do Parma da Itália por R$ 1,3 milhões de reais, até então a contratação de goleiro mais cara da história do futebol brasileiro. Sua chegada foi celebrada por uma grande festa pelas ruas de Belo Horizonte. O Atlético-MG organizou uma carreata com trio elétrico, que durou por cerca de três horas e levou milhares de pessoas às ruas. Taffarel fez sua estreia pelo Galo em um amistoso contra o Flamengo, em 10 de fevereiro de 1995, no qual o placar final foi de 3 a 2 para o Atlético-MG. Atuou pelo clube mineiro dos anos de 1995 até 1998, se despedindo na vitória sobre a Caldense por 2 a 0 em jogo válido pelo Campeonato Estadual. Foi para a Copa de 1998 convocado pelo técnico Zagallo, e de lá partiu para o Galatasaray da Turquia, numa negociação que custou US$ 600 mil. Devido ao carinho que criou pela torcida atleticana, escreveu em sua saída uma carta pública a explicando os motivos que o fizeram decidir por deixar o clube. Essa carta foi publicada no jornal Estado de Minas em 12 de julho de 1998. O ex-jogador participou de 191 jogos com a camisa alvinegra e levou 203 gols no total. Nesse tempo, Taffarel conquistou três títulos: o Campeonato Mineiro de Futebol de 1995, a Copa Centenário de Belo Horizonte de 1997 e a Copa Conmebol 1997. Taffarel é, também, o quarto goleiro que mais atuou pelo clube em sua história.

GALATASARAY

Foi decisivo no título da Copa da Uefa de 2000 pelo Galatasaray

Na Europa, ainda é lembrado por ter parado o grande atacante francês Thierry Henry na final da Copa da UEFA do ano 2000. Taffarel era na época goleiro do Galatasaray e esse foi o primeiro título continental do clube turco. Na Final, o Galatasaray e o Arsenal se enfrentaram no Estádio Parken, na Dinamarca, num jogo bastante equilibrado, que terminou num empate em zero a zero no fim dos noventa minutos e se estendeu até ao prolongamento. Na decisão por pênaltis, o Galatasaray levou a melhor, vencendo por 4-1. Com esta vitória na Copa da UEFA, o Galatasaray fez história ao conquistar quatro troféus numa só época, juntando esta conquista ao Campeonato Turco, Taça da Turquia e a Supercopa Europeia em 2000. A decisão da Supercopa Europeia, disputada em agosto de 2000 no Estádio Olimpíco de Mônaco, reunia o Galatasaray, campeão da Copa da UEFA e o Real Madrid, campeão da Champions League. O Galatasaray venceu por 2 a 1, conquistando assim o quarto título da temporada, um recorde não superado até hoje no futebol turco. A contribuição de Taffarel naquela temporada, foi espetacular, levando o Galatasaray a ser o segundo no ranking da IFFHS(Federação Internacional de História e Estatística do Futebol), ficando atrás apenas do clube madrilenho. Sua atuação pelo time de Istambul entre 1998 e 2001 foi intensa, e Taffarel foi considerado um verdadeiro fenômeno entre a garotada turca. Taffarel é idolatrado até hoje pela fanática torcida do Galatasaray, um dos grandes clubes da Turquia. Em 2012 foi contratado para ser o treinador de goleiros no clube turco.

SELEÇÃO BRASILEIRA

Taffarel pegando pênalti na semifinal da Copa de 1998

A relação de Taffarel com a Seleção Brasileira vem de muito antes de sua estreia pelo time principal. Em 1985, quando ainda era chamado pelo primeiro nome, ele foi o goleiro titular na conquista do Mundial Sub-20. Em 1987, atuou no time que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianapolis, aliás, o último título do Brasil na competição. No ano seguinte, foi o goleiro medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul. No time principal, Taffarel foi titular por 10 anos, entre 1988 e 1998, jogando três Copas do Mundo e tendo conquistado duas Copas Américas (1989 e 1997), a Copa do Mundo de 1994, sendo vice em 1998, além de torneios de menor expressão. Atualmente, ele é o treinador de goleiros do Brasil e estará, desta vez na Comissão Técnica, em seu quarto Mundial.

A complicada passagem de Alex pelo Parma

Alex teve seu período mais complicado no Parma

Considerado um dos ídolos da história do Fenerbache (se não o maior) e ídolo também de torcidas como as de Cruzeiro, Coritiba e Palmeiras, Alex passou por mais alguns clubes em sua carreira. Uma de suas passagens mais curtas foi quando o craque jogou na Itália, mais especificamente no Parma, que fazia grande sucesso no começo dos anos 2000, em campos europeus.

Como o atleta pertencia à parceria Palmeiras/Parmalat, que estava chegando ao fim, e o Parma também sendo da empresa de laticínios, ele foi negociado com o time no meio de 2000. Porém, mal chegou ao clube e já foi emprestado para o Flamengo, em passagem que já foi tema de matéria do site, para a disputa da Copa João Havelange.

A passagem do meia no clube carioca não foi boa e ele foi devolvido ao Parma, que também não tinha a intenção de utilizá-lo. A solução foi emprestá-lo novamente e o Palmeiras, já sem o apoio da Parmalat, ficou com o atleta. Ele disputou a Libertadores e o Paulistão de 2001 e, sem seguida, foi para o Cruzeiro, por onde jogou o Brasileirão daquele ano.

Alex em sua primeira passagem pela Raposa não foi bem e mais uma vez foi devolvido. A solução: emprestá-lo novamente ao Palmeiras no início de 2002. Alternou boas atuações com fracas na Libertadores e na Liga Rio-São Paulo, com destaque para o golaço contra o São Paulo (que também já foi abordado aqui).

Prandelli era o treinador do Parma na época

Todas estas idas e vindas do meia acabou o atrapalhando e ele ficou de fora da Copa do Mundo de 2002. Neste período voltou ao Parma, onde até chegou a jogar pelo clube italiano, mas viveu um verdadeiro inferno e uma verdadeira guerra contra a Parmalat, que contaremos a partir de agora.

Na volta ao clube, ele tem uma verdadeira batalha de nervos com Arrigo Sacchi e Cesare Prandelli. O treinador não reconhecia sua presença no elenco e Sacchi esteve em um imbróglio seríssimo, envolvendo a falsificação da assinatura do jogador em um documento onde ele abriria mão de receber o que tinha direito.

Com 23 anos na época, Alex entrou numa guerra com a Parmalat e com o clube na justiça italiana para receber o que tinha direito e apurar sobre a falsa assinatura dele na documentação. Segundo o brasileiro, diversas vezes houveram ameaças de advogados da Parmalat contra ele. 

Depois de todo o imbróglio, somente no segundo semestre de 2002 é que Alex estreou pelo clube. Com a camisa dos Ducali, foram apenas cinco jogos, dois gols e sete assistências. Tendo a situação resolvida fora dos campos, Alex teve o direito de deixar o clube italiano. Mesmo com a torcida e diretoria do Cruzeiro contras, o técnico Vanderlei Luxemburgo bancou o meia e ele voltou para a Toca da Raposa, quando teve uma das melhores, se não a melhor, fase de sua carreira.

Sai que é sua Taffarel!

Taffarel garantiu muitas vitórias para a Seleção Brasileira, principalmente em decisões por pênalti

Nenhuma seleção de futebol no mundo representa tanto um povo quanto a do Brasil. Defender a meta da Seleção Brasileira é a mesma coisa que estar à frente de um país inteiro. Ninguém mais defendeu nosso país do que Cláudio Taffarel. Foram 108 jogos em dez anos – 1988 a 1998 – pela Canarinho. É o goleiro que mais vestiu a camisa amarela na história e o bordão "sai que é sua Taffarel", que Galvão Bueno usava nas transmissões da Globo ficou na memória do brasileiro

No imaginário do torcedor brasileiro, principalmente os que acompanharam as Copas do Mundo de 1990, 1994 e 1998, estará para sempre o goleiro loiro vestindo a histórica camisa verde. Ainda têm pesadelos os holandeses com a marca do pênalti e Taffarel pela frente. Na semifinal da Copa da França, o goleiro foi protagonista na disputa de penalidades diante da Holanda. Quatro anos antes, em 1994, ele protagonizou, ao lado de Roberto Baggio, a decisão nos pênaltis que nos deu o tetracampeonato.

Em início de carreira, atuando em um Grenal

Tudo começou quando ele defendia o Internacional de Porto Alegre, clube pelo qual fez história. Aliás, em 1985, ainda sendo chamado como Cláudio, ele fez parte da Seleção Brasileira campeã mundial Sub-20. No profissional, ele passou a ser chamado pelo sobrenome.

Em julho de 1988, Taffarel foi convocado pelo técnico Carlos Alberto Silva para enfrentar a Austrália, pelo Torneio do Bicentenário de Independência. Foram pouco mais de 15 mil pessoas que acompanharam a estreia do goleiro pela Seleção no Olympic Park, em Melbourne. Vitória por 1 a 0.

A partir daí, mais de 100 vezes Taffarel defendeu com talento a Seleção Brasileira de maneira incontestável: uma Copa do Mundo (1994), duas Copas Américas (1989 e 1997), uma medalha de prata olímpica em Seul-1988 e uma medalha de ouro pan-americana em Indianápolis-1987.

Atuando pelo Galo mineiro

Não foi só pela seleção que Taffarel fez sucesso. Depois do Inter, ele foi para o Parma, onde conquistou a Copa da Itália de 1993 e a Recopa do mesmo ano, e chegou a jogar pela Reggiana, emprestado. Voltou ao Brasil, onde defendeu o Atlético Mineiro (campeão estadual em 1995 e da Copa Conmebol em 1997), foi para a Turquia, onde virou ídolo no Galatasaray, conquistando diversos títulos, e encerrou a carreira no Parma.

E quis o destino que ele não parasse com o futebol depois que encerrou a carreira. Ele assumiu o posto de treinador de goleiros do Galatasaray e, atualmente, põe seu conhecimento a serviço da Canarinho: Taffarel está nesta função na comissão técnica de Tite na Seleção.
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