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A trajetória de Amoroso no Parma

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Amoroso jogou no Parma por duas temporadas

Márcio Amoroso dos Santos, ex-atacante popularmente conhecido apenas como Amoroso, celebra o seu 50º aniversário nesta sexta-feira, dia 5 de julho de 2024. No decorrer de sua carreira, o avançado, que viria a ser campeão do mundo com o São Paulo em 2005, teve uma trajetória apagada pelo Parma entre o fim da década e o começo dos Anos 2000.

Sua chegada ao Ducali aconteceu na temporada 1999/00, quando a Parmalat investiu cerca de 30 milhões de euros para contratar o brasiliense ao time italiano. A expectativa criada em cima da contratação foi tanta, que os gialloblù chegaram a ser cotados como um dos postulantes a conquista do título nacional. 

Porém, o artilheiro brasileiro acabou sofrendo uma grave lesão e teve de ficar por quase um ano longe dos gramados. Ao longo de toda a sua temporada de estreia, o atacante disputou apenas 16 partidas e fez apenas quatro gols.


Com o retorno do atleta, que já mostrava um melhor condicionado após a contusão, a torcida do Parma renovou as suas esperanças e queriam ver toda aquela vitalidade do jogador de volta, só que acabaram se frustrando mais uma vez, já que Amoroso ainda sentia dores no tendão. Com isso, encerrou seu ciclo anotando apenas mais sete tentos nos 23 jogos que participou.

Nos anos seguintes como jogador profissional, o goleador ainda fez sucesso por vários clubes como o Borussia Dortmund, onde ganhou a Bundesliga em 2001/02, e no São Paulo, onde ganhou a Libertadores e o Mundial de Clubes em 2005.

Luto! Morre Amoroso, campeão carioca por Botafogo e Fluminense

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Amoroso estava com 84 anos

O ex-jogador Amoroso, que marcou época no futebol carioca nos anos 1950/60, morreu nesta sexta-feira, em Campos dos Goytacazes, onde residia. Campeão carioca pelo Botafogo e Fluminense, Amoroso era tio de outro Amoroso: Márcio Amoroso dos Santos, craque revelado pelo Guaraninos anos 1990 e que jogou nas principais equipes do mundo e na Seleção Brasileira.

Nascido no Rio de Janeiro em 19 de setembro de 1937, José Amoroso Filho iria completar 85 anos e teve sua carreira iniciada no Botafogo-RJ, onde conquistou vários títulos e marcou muitos gols atuando como um habilidoso meia-atacante.

Depois, Amoroso transferiu-se para o Fluminense, continuando fazendo sucesso e conquistando títulos, até encerrar a carreira em 1969 jogando pelo Campo Grande. Antes, ainda jogou no Clube do Remo-PA, tendo sido campeão paraense em 1968.


Amoroso chegou a ter uma rápida passagem pelo futebol italiano, mas não se adaptou ao clima europeu e optou em retornar ao Brasil. Após encerrar a carreira de jogador profissional, prestou concurso público e se aposentou como funcionário graduado do Governo Federal.

Amoroso e sua difícil passagem pelo Parma por conta de uma grave lesão

Por Fabio Rocha
Foto: Arquivo

Lesão atrapalhou Amoroso em sua passagem pelo Parma

Um dos grandes atacantes do futebol brasileiro completa 48 anos. Márcio Amoroso dos Santos, mais conhecido como Amoroso, nasceu no dia 5 de julho de 1974, em Brasília. O jogador era um grande artilheiro e se destacou bem jovem, sendo contratado pelo futebol Europeu, onde, entre outros clubes, defendeu o Parma.

No Brasil, o Amoroso consegue fazer grandes jogos e muito gold, e em 1996 acabou sendo contratado pela Udinese. O atacante chegou no meio do ano, quando se iniciou a temporada na Europa, e já começou a se acostumar com sua nova equipe e com os novos hábitos do país.

No seu início acabou dividindo o protagonismo com Oliver Bierhoff, mas após a saída do alemão do clube, Amoroso começou a se destacar cada vez mais. O atacante brasileiro se tornou artilheiro do Campeonato Italiano em 1998-99, com 22 gols. Por conta das grandes atuações chamou a atenção de outros clubes e acabou se transferindo no final da temporada.

Amoroso vivia o seu auge e chamou a atenção de grandes clubes, e acabou decidindo sair da Udinese. Na temporada 1999-2000, o atacante se transferiu para o Parma, foi uma contratação milionária naquela época, então, todos tinham uma grande expectativa com o jogador.

Logo quando chegou de tornou titular e fez parte de alguns jogos, marcando alguns gols e se destacando. Mas, infelizmente, Amoroso teve uma grave contusão, que impediu ele de atuar mais jogos pela equipe, passou vários meses fora do gramado se recuperando.


Amoroso passou dois anos na equipe do Parma, mas acabou atuando poucas vezes por conta da lesão, foram apenas 39 jogos e 11 gols. Acabou não sendo uma decepção, pois não foi culpa do jogo e, sim, por conta da grave lesão. Mas chegando no fim da temporada de 2001, o atacante acabou sendo negócio com outro clube.

Após cinco anos atuando no futebol Italiano, o jogador acabou se transferindo para outro país, dessa vez para atuar no Borussia Dortmund. Por lá o jogador conseguiu retomar seu grande futebol e se destacar novamente no futebol europeu.

A curta passagem de Amoroso pelo Flamengo

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Amoroso jogando pelo Flamengo

O atacante Amoroso, que completa 47 anos neste dia 5 de julho, foi dentro de campo um dos principais camisas 9 entre os vários que o Brasil parecia formar numa "linha de produção" nos anos 1990. Dono de grande faro de artilheiro e um ótimo futebol, o atacante fez muito sucesso no futebol alemão, onde é ídolo do Borussia Dortmund e na Itália, além do Brasil. No início da carreira, passou por um curto período no Flamengo.

Amoroso chamou a atenção desde seu início quando jovem no Guarani, chegando a atuar bem também por empréstimo no Japão antes de estourar no Bugre. Com ótimo futebol, numa época em que o alviverde campineiro era sempre forte candidato a disputas altas no Brasileirão, ele chamou a atenção do Flamengo, que o contratou em 1996.

Chegou ao rubro-negro em março, para a disputa do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil. Acabou sendo reserva na maior parte do tempo, num time do rubro-negro que era quase uma seleção, mas costumava entrar no decorrer dos jogos e ser titular em alguns. Acabou fazendo parte do time que foi campeão carioca de forma invicta naquele ano.


Sua estreia foi em um amistoso contra o Linhares, no dia 8 de março, no Mané Garrincha, quando retornava aos campos depois de um ano parado por lesões. Sua última partida veio no dia 23 de junho, pela Taça Rio, numa vitória por 4 a 1 sobre o América, onde inclusive marcou um dos gols. Alguns dias depois, o Mengão garantiria o título carioca vencendo os dois turnos, sem necessidade de uma decisão.

Amoroso acabou deixando a Gávea depois de três meses, sendo negociado com a Udinese, da Itália. Com a camisa rubro-negra, jogou 22 jogos, entre amistosos e jogos oficias e marcou cinco gols. A passagem pela Udinese seria o catalisador de seu sucesso no futebol europeu, que viria alguns anos depois.

A boa passagem de Amoroso pela Udinese

Por Lucas Paes
Foto: Matthew Ashton/EMPICS via Getty Images

Amoroso teve boa passagem pela Udinese

Amoroso foi mais um entre vários bons atacantes revelados no Brasil nos anos 1990. Cria da base do tradicional Guarani, de Campinas, o ex-jogador, que completa 46 anos neste dia 5 de julho, teve passagens por diversos clubes. Nos anos 1990, mais especificamente em 1996, ele foi jogar na liga que era na época a mais forte do mundo: a Série A da Itália, quando acabou contratado pela Udinese, ex-clube de Zico nos anos 1980.

Depois de ótimo inicio no Guarani, Amoroso chegou ao Flamengo, onde ficou pouco tempo antes de chamar a atenção da Udinese, que assinou com ele ainda na metade do ano de 1996. Inicialmente, dividiria as atenções no ataque com o centro-avante alemão Oliver Bierhoff. O brasuca porém cairia rapidamente nas graças da torcida em Udine, dando seus primeiros passos para uma boa trajetória na Europa.

Em sua primeira temporada no clube, dividindo as atenções no ataque com Bierhoff. Marcou um total de 12 gols na temporada, todos no Campeonato Italiano. Amoroso foi responsável, junto a Poggi e Bierhoff, ambos com 13 gols marcados, por 38 dos 53 gols dos Friulani na competição. Ajudou a equipe alvinegra a terminar na quinta colocação na Série A do biênio 1996/1997, atrás de Lazio, Inter, Parma e da campeã Juventus de Turim.

Na temporada seguinte, acabou tendo um de seus piores momentos no futebol europeu. Apesar de se manter como titular do time de Udine, marcou apenas seis gols ao longo do Campeonato Italiano, em mais um ano onde os Bianconeri voaram na competição, terminando na terceira posição, atrás apenas de Juventus e Inter, que brigaram ponto a ponto pelo Scudetto. Bierhoff inclusive foi o artilheiro do campeonato com 27 gols.


Só que o brasileiro se recuperou em grande estilo na temporada seguinte. No biênio 1998/1999, com a ida do alemão Bierhoff para o Milan, ele virou o grande protagonista da equipe e passou a marcar a maior parte dos gols. Em outra grande campanha do time de Friulli, Amoroso fez 22 gols no Campeonato Italiano, terminando na artilharia da competição. Com outros dois gols na Copa Itália, terminou a temporada indo 24 vezes as redes. 

Seu desempenho chamou a atenção do Parma, uma potência da época no futebol italiano e europeu, que pagou 30 milhões de euros pelo seu passe, um valor altíssimo a época e que mesmo hoje não seria exatamente um preço barato. Terminou sua passagem por Udine com 42 gols em 103 jogos com a camisa alvinegra.

Títulos e artilharia: Amoroso marcava seu último gol há 12 temporadas

Mateus Bezerra / FPF
Foto: divulgação Aris

Amoroso com a camisa do Aris, clube no qual marcou o seu último gol

Márcio Amoroso dos Santos, ou simplesmente Amoroso, nasceu em Brasília, no ano de 1974, e iniciou nas categorias de base no Guarani. Já no profissional, além do bugre campineiro, passou por outros grandes clubes do Brasil e do mundo como São Paulo, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Udinese e Parma, na Itália, e Borussia Dortmund, da Alemanha. Em sua carreira marcou 198 gols. O último deles foi há 12 anos, com a camisa do Aris, da Grécia.

Logo no início de sua carreira, foi emprestado pelo Guarani ao Tokyo Verdy, do Japão. Em 1994 retornou ao clube de formação, onde disputou o Brasileirão. Na competição nacional, marcou 19 vezes em 26 aparições, o que lhe rendeu a artilharia do campeonato ao lado de Túlio, além do prêmio Bola de Prata de melhor jogador. Na época, formava dupla de ataque com Luisão e juntos levaram o Guarani até à semifinal, sendo eliminado pelo futuro campeão Palmeiras.
No ano seguinte continuou fazendo gols pelo time de Campinas, despertando o interesse do Flamengo, que o contratou para a temporada de 1996. No entanto, o jovem talento ficou apenas três meses no clube carioca, pois acabou assinando contrato com a Udinese-ITA. Na temporada 98/99, foi artilheiro do Campeonato Italiano, com 22 gols. Em seguida, se transferiu para o Parma e fez parte do único título da Supercopa da Itália que o clube possui.

Ao sair do Parma, rumou para a Alemanha para defender o Borussia Dortmund, onde ficou por três temporadas. Logo em seu primeiro ano fez barba, cabelo e bigode, com o título, a artilharia com 18 gols e o prêmio de melhor jogador da competição. Ainda na Europa, teve passagem discreta pelo Málaga, da Espanha.

De volta ao Brasil - Em 2005 o artilheiro retornou à sua pátria para jogar pelo São Paulo. Comandando por Paulo Autuori, participou da conquista do tricampeonato da Libertadores, fazendo o primeiro gol na goleada por 4 a 0 contra o Athletico na final. Devido à conquista da América, o clube do Morumbi viajou para o Japão, no final daquele ano, para a disputa do Mundial de Clubes.

Logo no primeiro desafio o matador foi decisivo na apertada vitória são- paulina por 3 a 2 diante do Al- Ittihad. Aos 16 minutos da etapa inicial, Danilo fez jogada pela esquerda, cruzou e a bola sobrou para o camisa 11, que matou no peito e bateu cruzado para abrir o marcador. O time árabe buscou o empate ainda no primeiro tempo. Porém, logo no início da etapa complementar mais uma vez o faro do artilheiro prevaleceu.

Danilo fez jogada pelo meio com Aloísio, que tocou para Cicinho, aberto na ala direita. O lateral acertou cruzamento para Amoroso apenas empurrar para o gol. Depois, Rogério Ceni ainda ampliou o placar, de pênalti, e os árabes ainda descontaram. Com esses dois gols feitos na semifinal, o atacante foi um dos artilheiros da competição.

Após o belo desempenho e o título diante do Liverpool, o Milan fez com que Amoroso voltasse à Itália. Entretanto, o atleta pouco atuou, em duas temporadas. Desta forma, retornou ao Brasil para jogar pelo Corinthians, em 2006. No ano seguinte defendeu as cores do Grêmio, antes de ir para a Grécia, para atuar pelo Aris, clube onde marcou seu último gol como profissional.

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Seleção Brasileira - Os bons desempenhos na temporada em que defendeu o Parma, 98/99, garantiram sua convocação para disputar a Copa América, no Paraguai, com a Seleção Brasileira, em 1999. Na ocasião, o Brasil foi campeão e Amoroso estufou as redes adversárias em quatro ocasiões.

Logo na estreia, o Brasil goleou a Venezuela por 7 a 0. Amoroso só não marcou mais do que Ronaldo Fenômeno, que deixou três tentos, contra dois dele. Já na segunda partida, diante do México, o camisa 7 marcou um dos dois gols, na vitória de 2 a 1. O último gol do craque na competição continental, foi novamente contra o México, mas dessa vez a vitória foi por 2 a 0.

O último de seus gols - Já no final de sua carreira, Amoroso deixou o Brasil para jogar no futebol grego, na temporada 2007/2008. Aos 33 anos, o experiente jogador foi recebido por seis mil torcedores no aeroporto. Em sua apresentação ao clube, o goleador se disse emocionado pela recepção. “Estou contente por abrir uma nova página em minha carreira. Devo dizer que nunca fui tão bem recebido em toda a minha vida. A recepção dos torcedores foi incrível e estou emocionado”, disse em coletiva à época.

Pela equipe grega, o jogador disputou 12 paridas, marcando dois gols. O primeiro foi contra o Atromitos Athen, de Atenas, com um belo chute de esquerda. O seu último gol como profissional foi no dia 14 de maio de 2008, quando marcou de pênalti, contra o Panionios, no empate em 3 a 3.

Os golaços de Amoroso e Giovanni no Brinco de Ouro

Amoroso, em 1994, e Giovanni, em 1995. Dois golaços em confrontos entre as duas equipes

Entre 1994 e 1995, logo após o tetracampeonato do Brasil na Copa do Mundo dos Estados Unidos, surgiram dois grandes camisas 10 no cenário nacional, sendo um pelo Guarani, Amoroso, e outro pelo Santos, Giovanni. A grande coincidência é que ambos fizeram golaços fazendo 'fila' justamente em confrontos entre os dois times e, apesar de em partidas diferentes, o palco das pinturas foi o mesmo: o Estádio Brinco de Ouro da Princesa.

Em 27 de agosto de 1994, o Guarani recebia o Santos em Campinas, pela quinta rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro daquele ano. Com um time que tinha Djalminha (que logo foi para o futebol japonês), Luisão e Amoroso, o Bugre era a sensação do torneio. Já o Santos vinha em um ano de remontagem de elenco, mas ainda brigava com o adversário pela ponta do Grupo C da competição.

Levando vantagem por jogar em casa, o Guarani abriu o placar ainda no primeiro tempo, com Luisão. No início da segunda etapa, o centroavante do Bugre fez o segundo. Aí, em seguida, veio o terceiro gol, que foi belíssimo.

Os quatro gols do Guarani em 1994, entre eles o citado

Amoroso recebeu a bola ainda no campo de defesa e armou a arrancada, passou por três marcadores santistas, como se não tivesse ninguém no caminho, e na entrada da área tocou no canto direito do goleiro Edinho, que nem esboçou reação. O gol do craque, que ainda faria o quarto, fechando o placar em 4 a 0, foi o escolhido como o mais bonito da rodada.

E não é que o gol teve troco e ainda no mesmo local? Pois é! No dia 11 de março de 1995, pelo Campeonato Paulista, Guarani e Santos se enfrentavam novamente, mas o final foi totalmente diferente. Giovanni já mostrava que era um jogador capaz de decidir partidas com lances de genialidade e foi assim que ele fez naquele dia.

Amoroso, machucado, não jogou aquela partida, mas o Bugre contava com a volta de Djalminha. Aliás, foi o meia que fez o gol do Guarani, mas o Santos estava impossível. Marcelo Passos e Giovanni fizeram dois gols para o Peixe, mas o camisa 10 do Alvinegro Praiano deixaria outra marca com uma obra prima.

O golaço de Giovanni em 1995

Giovanni pegou a bola no meio de campo, deu um belo drible no primeiro marcador e passou por mais quatro com fintas desconcertantes, até chegar na entrada da área e finalizar com o biquinho da chuteira: um golaço! Santos 3 a 1 no Brugre e a torcida, naquele dia, gritou: "olha que gostoso, quem tem Giovanni não precisa de Amoroso".
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