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A passagem de Pirlo pela Reggina

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Pirlo atuando no Reggina

Completando 44 anos neste dia 19 de maio, o ex-meia Andrea Pirlo é um dos jogadores mais talentosos criados em solo italiano em toda a história. Dono de uma categoria única, Andrea era um maestro capaz de acertar passes e lançamentos de todos os cantos do campo para onde bem entendesse, além de ter um potente chute e uma cobrança de falta mortal. Antes de se tornar uma estrela do futebol, ele teve uma passagem pela Reggina.

Pirlo era na época uma promessa que para muitos já dava errado na Internazionale. Contratado como atacante na Beneamata, pouco conseguiu jogar na equipe Nerazzurra em seu começo de carreira e o empréstimo para a Reggina era mais uma tentativa da Inter de dar tempo de jogo a aquele garoto, que pouco conseguia fazer com a camisa interista. 

Já pela equipe de Regio Calabria, Pirlo faria uma temporada bastante digna. Iniciou sua passagem como reserva, jogando alguns minutos em seus quatro primeiros jogos, até que acabou entrando de titular diante do Parma e marcou um gol, no jogo que terminou em um empate por 2 a 2. A partir dali, passou a figurar mais na equipe titular e marcou um gol que talvez já tenha deixado seu nome marcado na memória do Milan, no empate da Reggina por 2 a 2 em San Siro (gol inclusive que abriu o placar.) 

Presença constante na equipe a partir de então, foi um dos jogadores importantes na campanha que permitiu aos Amaranto uma posição confortável no meio da tabela da Série A. Ainda marcou outra vez diante do Milan, em jogo onde a sua equipe acabou derrotada pelo Rossonero por 2 a 1 em casa. Ao final da temporada, acabaria retornando ao Milan. 


Fechou sua passagem pela Reggina com seis gols em 30 jogos pelo clube, ajudando na campanha de meio de tabela naquela edição do Campeonato Italiano. Pirlo seguiria ainda por mais um empréstimo para o Brescia antes de finalmente ir parar no Milan, numa das negociações mais estranhas da história do futebol italiano (e provavelmente no maior arrependimento que a Inter já teve). 

A trajetória de Nevio Scala como treinador

Por Lucas Paes
Foto: AIC

Nevio Scala no Parma

Completando 74 anos neste dia 22 de novembro, o italiano Nevio Scala, hoje aposentado, teve uma vida quase inteira ligada ao futebol. Como jogador, o defensor passou por altos e baixos em diversos clubes, mas foi como treinador que viveu seus maiores momentos no esporte, tendo uma trajetória em poucos clubes, porém com grandes momentos vividos, principalmente na Itália, seu país natal e, curiosamente, na Ucrânia.

Nevio foi dentro de campo por muitos anos um útil reserva na elite italiana, sendo inclusive campeão europeu pelo Milan. Aprendeu muito observado em seus tempos de jogador. Começou sua trajetória na beira do campo comandando a base do Vincenza e depois passou duas temporadas no Reggina com um excelente trabalho, levando o time a Série B e quase conquistando o acesso a Série A. Foi assim que o Parma o escolheu para tocar o projeto do clube junto a Parmalat, em 1989.

Sua primeira conquista pelos Gialloblu foi levar o time de volta a primeira divisão italiana. A partir daí, comandou o início da era de ouro dos Crociati, conquistando Copa Itália, Recopa Europeia, Copa da UEFA e Supercopa da UEFA no comando do clube. Ficou faltando apenas o título de campeão italiano, este nunca conquistando pelo clube. Foi ele por exemplo que acabou por ascender Buffon a equipe principal do Parma. Deixou o clube em 1996. 

Passou então pelo Perugia depois de seis meses parado, tentando salvar o clube do rebaixamento, mas não conseguiu evitar a queda. Apesar disso, assumiu na temporada 1997/1998 o forte time do Borussia Dortmund, atual campeão europeu na época, onde inclusive enfrentou o Parma na Liga dos Campeões. Mal na Bundesliga, parou nas semifinais da Liga dos Campeões diante do Real Madrid. Foi, porém, campeão mundial pelos aurinegros, em cima do Cruzeiro, em 1997.


Depois disso, teve uma passagem de pouco sucesso pelo Besiktas, já dois anos após deixar a Alemanha. Acabou então contratado pelo Shaktar, da Ucrânia, onde foi campeão da Copa da Ucrânia e do Campeonato Ucraniano. Seu último clube como treinador foi o Spartak Moscou, onde conquistou a Supercopa da Rússia. Depois disso, se aposentou da função e passou a trabalhar com cultivo de tabaco em sua fazenda. Ocasionalmente, comenta jogos por rádios italianas. 

Com tumor no cérebro, goleiro italiano Daniel Leone morre aos 28 anos

Foto: reprodução

Daniel Leone tinha 28 anos

Aos 28 anos, o goleiro italiano Daniel Leone, com passagens por Reggina e Catanzaro, morreu por conta de um tumor no cérebro. Ele lutava contra a doença desde 2014, chegou a voltar aos gramados depois de tratamento, mas a doença reapareceu e ele não resistiu.

“Após quatro anos de batalha, hoje você se foi. O vazio deixado é imenso, mas você venceu. Você ensinou a coragem de viver, sofrendo com força e esperança”, escreveu Christian Puggioni, ex-goleiro do Sampdoria e amigo de Leone.

Leone atuou por Reggina e Catanzaro, times das séries B e C do Campeonato Italiano. Leone soube de seu tumor em 2014 e precisou se afastar dos gramados em 2017. Após a cirurgia, ele chegou a entrar em campo, mas o tumor reapareceu.


O goleiro precisou pendurar as luvas e foi para outro tratamanto. Foi submetido à quimioterapia, atualizando seu estado diariamente para seus seguidores no Instagram. Mas tragicamente perdeu sua batalha corajosa contra a doença.
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