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Samir Xaud é eleito presidente da CBF

Com informações da CBF
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Samir Xaud foi candidato único

Samir Xaud foi eleito o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na manhã deste domingo (25) para um mandato de 2025 a 2029, na Assembleia Geral Eleitoral ocorrida na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Liderada pelo roraimense de Boa Vista, de 41 anos, a chapa “Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização”, a única inscrita para o pleito, recebeu 103 votos dentre os 46 eleitores presentes.

Oito vice-presidentes também foram eleitos: Ednailson Leite Rozenha, Fernando José Macieira Sarney, Flávio Diz Zveiter, Gustavo Dias Henrique, José Vanildo da Silva, Michelle Ramalho Cardoso, Ricardo Augusto Lobo Gluck Paul e Rubens Renato Angelotti.

A chapa foi inscrita com o apoio das seguintes federações: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. E pelos clubes a seguir: Amazonas, Botafogo, CRB, Criciúma, Grêmio, Palmeiras, Paysandu, Remo, Vasco e Volta Redonda.

“Hoje iniciamos uma nova fase na Confederação Brasileira de Futebol. Nossa gestão, e faço questão de usar o plural, será marcada pela renovação das ideias e pela agregação de todos aqueles dispostos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento pleno do nosso esporte”, disse Xaud, em seu primeiro discurso como mandatário.

“Não cheguei até aqui sozinho. Faço parte de um grupo que se uniu com um único propósito: construir uma nova CBF, moderna, participativa e comprometida com o desenvolvimento da indústria do futebol”, acrescentou.

O novo mandatário também fez questão de fazer menção a Ednaldo Rodrigues, seu antecessor na presidência da entidade, e ao presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, que tinha intenção de lançar sua candidatura à CBF.

“Não poderia deixar de registrar aqui meu reconhecimento ao presidente Ednaldo Rodrigues. A ele, meus agradecimentos pela dedicação com que conduziu o futebol brasileiro até aqui. As conquistas de sua gestão são patrimônio do futebol brasileiro e merecem ser respeitadas e preservadas”, agradeceu.

“Aproveito a oportunidade para saudar respeitosamente o presidente da Federação Paulista, senhor Reinaldo Carneiro Bastos. A presença de um candidato qualificado como ele legitimou ainda mais essa eleição, pois a concorrência entre propostas e visões de futuro é o que torna o processo eleitoral legítimo e transparente”, completou.


Além do presidente e os oito vices, a eleição também definiu os novos nomes do Conselho Fiscal. Simon Riemann Costa e Silva, Eduardo Rigotto Netto e Frederico Ferreira Pedrosa serão membros efetivos, enquanto os membros suplentes serão Francinaldo Kennedy Lima Barbosa, Manoel Rodrigues Neto e Rodrigo Ferreira La Rosa.

Pela primeira vez na história da CBF, a sede da entidade contou com uma urna eletrônica para a realização da Assembleia Geral Eleitoral. Havia a possibilidade de voto à distância, mas clubes e federações não optaram por essa modalidade.

Samir Xaud registra candidatura na CBF com assinatura de 25 federações e 10 clubes

Com informações do UOL
Foto: reprodução

Samir Xaud deve ser o presidente da CBF

A chapa encabeçada por Samir Xaud registrou ao fim da manhã de hoje a candidatura para a eleição na CBF. No papel, o bloco de Xaud reuniu 25 federações e dez clubes. Salvo alguma decisão judicial, ele será o próprio presidente da CBF.

Pelas regras do estatuto da CBF, não sobraram apoiadores suficientes para que a candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos — que se mobilizou ontem — registre também a chapa. E olha que Reinaldo tinha o apoio de 30 clubes das Séries A e B.

Entre as federações, só São Paulo (presidida pelo próprio Reinaldo) e Mato Grosso não assinaram. Entre os clubes, o bloco de Xaud angariou apoio formal de: Vasco, Botafogo, Palmeiras, Grêmio, Remo, Paysandu, Amazonas, CRB, Volta Redonda e Criciúma.

Samir, de 41 anos, será o substituto de Ednaldo Rodrigues, em um mandato que vai de 2025 a 2029. A eleição, que será um mero rito protocolar, está marcada para o próximo domingo (25).

O cenário da nova eleição veio após decisão da Justiça do Rio de afastar Ednaldo. Embora o dirigente tenha recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF), não há esperanças entre os dirigentes nos bastidores de que ele consiga rever ter o cenário.

Até por isso a marcação da eleição foi acelerada, caindo na véspera da chegada de Carlo Ancelotti ao Brasil para ser o técnico da seleção brasileira.

Quem serão os vices? - Os vice-presidentes da chapa registrada são:

Flávio Zveiter - advogado, ex-VP de projetos especiais da CBF e ex-presidente do STJD

Michelle Ramalho - presidente da Federação Paraibana de Futebol

José Vanildo - presidente da Federação do Rio Grande do Norte

Ricardo Paul - presidente da Federação do Pará

Rozenha - presidente da Federação do Amazonas

Rubens Angelloti - presidente da Federação de Santa Catarina

Fernando Sarney - vice-presidente da CBF até a gestão Ednaldo

Gustavo Dias Henrique - diretor de relações institucionais da CBF na gestão Ednaldo


A composição - A candidatura de Samir Xaud é resultado de uma articulação de um grupo político. Rozenha, Angelotti e Gustavo Dias Henrique tinham sido eleitos em março para o próximo mandato de Ednaldo. Conseguiram manter a cadeira.

Sarney é o atual interventor da CBF e também teve a parceria com Flavio Zveiter na condução interina da CBF e na articulação política.Ricardo Paul, José Vanildo e Michelle vêm do bloco de federações que acelerou o processo de definição do candidato. Michelle, inclusive, será a primeira VP mulher da CBF.

Reinaldo Carneiro Bastos se lança candidato à presidêncida da CBF

Foto: Rebeca Reis / Agência Paulistão

Reinaldo Carneiro Bastos é candidato

Provavelmente teremos disputa pela presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Além do dirigente roraimense Samir Xaud, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos se colocou como candidato a ser mandatário da entidade que comanda o futebol brasileiro.

O anúncio oficial foi feito através das redes sociais da Federação Paulista de Futebol na manhã deste sábado, dia 17. Confira o comunicado:
Incentivado e apoiado por Federações e por um grande número de Clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, o Presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, anuncia o lançamento de sua candidatura à presidência da CBF para o pleito do dia 25 de maio de 2025.

Há pelo menos 10 anos, a Confederação Brasileira de Futebol se notabilizou por frequentar páginas policiais, com escândalos e disputas judiciais. Nenhum dos últimos cinco presidentes da CBF terminou seu mandato, pelas mais diversas razões. A seleção brasileira deixou de estar entre as melhores do mundo. E internamente, é notório que o nosso futebol está muito aquém do seu potencial.

Reconstruir a credibilidade do futebol brasileiro exige ação e experiência. Precisamos de uma nova CBF: aberta, moderna, ambiciosa e profissional. A entidade que gere a maior paixão nacional e que fatura mais de R$ 1 bilhão ao ano deve ser administrada com transparência e, fundamentalmente, estar aberta às Federações e aos Clubes, sempre ouvindo atletas, treinadores, executivos de futebol para tomar as melhores decisões.


O pleito que definirá o substituto de Ednaldo Rodrigues, afastado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no cargo está marcado para o dia 25 de maio. Além da escolha do novo mandatário, que presidirá a entidade no quadriênio 2025/2029, serão eleitos também 8 vice-presidentes, 3 membros efetivos e 3 membros suplentes do Conselho Fiscal.

Samir Xaud, filho do presidente da Federação Roraimense de Futebol (FRF), Zaca Xaud, lançou sua candidatura após 19 federações estaduais assinarem um manifesto pedindo mudanças na CBF. Já Reinaldo Carneiro Bastos deixou em aberto os apoios que tem.

Para a eleição da CBF votam as 27 federações estaduais (que tem peso 3), os 20 clubes da Série A (peso 2) e os 20 da Série B (peso 1), totalizando 141 votos no pleito.


Eleição da Federação Mato-Grossense é suspensa após liminar da Justiça

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: Divulgação

Sede da FMF

A eleição que definira a nova diretoria da Federação Mato-Grossense de Futebol foi suspensa na manhã deste sábado. A decisão acatou um pedido da Chapa Federação Para Todos, encabeçada pelo empresário João Dorileo Leal, que apontou irregularidades no processo.

A eleição é turbulenta e ganhou capítulos novos recentemente, como a rejeição de um recurso de Aron e até pedido de prisão, após Reydner Souza acusar Aron Dresch de falsificação de documentos.

A eleição deste sábado chegou a ter início, mas com pouco mais de 10 minutos de pleito, foi interrompida por um oficial de justiça. Segundo o documento, a medida busca garantir transparência e correção no processo eleitoral da FMF.

Na sexta-feira, uma decisão judicial surpreendeu a todos ao impedir o clube Campo Novo do Parecis de votar. Ele declarou apoio a Chapa de Dorileo. Além disso, houve a suspeita do clube Juara, que não teria direito legal ao voto, fosse incluído na votação, favorecendo a chapa de Dresch, que busca a reeleição.

Segundo o Ministério, há indícios de falta de transparência no processo e denúncias de compra de votos entre os clubes e ligas filiadas.

A investigação aponta “descumprimento das condições e do prazo para a realização de eleição para a presidência da entidade; ausência de transparência no processo eleitoral; e até compra de votos dos presidentes de clubes e ligas filiados à entidade”.

O Ministério Público destacou também a importância da apuração, sem interferir diretamente na autonomia da entidade. “As eventuais irregularidades no processo eleitoral da Federação Estadual de Futebol justificam a intervenção ministerial, sempre com respeito à autonomia da entidade e sem prejuízo das competências de órgãos especializados quanto a outras esferas de interesse difuso”, afirma o texto.


A Promotoria quer que a FMF envie uma série de documentos que ainda não foram divulgados. Entre eles, o estatuto da entidade, o regulamento eleitoral, o cronograma da eleição e os critérios para definir quem pode votar e quem pode ser candidato.

Também foram solicitadas informações sobre a comissão eleitoral, o comitê de resolução de disputas da CBMA e o sistema de votação que será utilizado.

A investigação busca garantir mais transparência no processo e apurar se houve suborno ou manipulação para favorecer alguma candidatura.

Candidato único, Ednaldo Rodrigues é reeleito presidente da CBF

Com informações da CBF
Foto: Staff Images / CBF

Ednaldo Rogrigues foi candidato único

Candidato único, Ednaldo Rodrigues foi reeleito nesta segunda-feira (24) por unanimidade para um mandato de mais quatro anos (de 2026 a 2030) à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele recebeu todos os votos das 27 federações e também todos os votos dos 40 clubes das Séries A e B, totalizando 141 pontos. A chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza” foi a única inscrita para a eleição, realizada na sede da CBF, no Rio.

Com Ednaldo foram eleitos também oito vice-presidentes: Ricardo Nonato Macedo de Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.

A eleição também se estendeu ao Conselho Fiscal, com a aprovação nas urnas dos nomes de José Sergio Oliveira Santos, José Piedade Campos e Elielson Gomes Ferri como membros efetivos, e os de Antonio Felipe Gomes Duarte de Farias, Leonardo Gladson Lemos Otero e Rodrigo de Albuquerque Benevides Mendonça como suplentes.

"Hoje, celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos muitos desafios. Sofremos todo tipo de preconceito e perseguições. Tentaram até um golpe. Resistimos e vencemos! Agradeço a Deus por tudo, à minha família pelo apoio incondicional e a todos que trabalham incansavelmente todos os dias para fortalecer e purificar o futebol brasileiro, em especial à FIFA, a CONMEBOL e a cada um de vocês, representantes de federações e clubes, pela confiança e parceria ao longo desses anos", disse o presidente, em seu discurso de agradecimento.

"A CBF voltou a ter representatividade internacional. O português foi reconhecido como língua oficial da FIFA e CONMEBOL. Criamos a União das Federações de Futebol da Língua Portuguesa. Estabelecemos um Escritório de Projetos da CBF na FIFA, resultando no maior investimento que o Brasil recebeu da FIFA em toda sua história e posicionando a CBF como referência para o mundo inteiro em diversas áreas", prosseguiu Ednaldo Rodrigues, que enumerou várias conquistas da CBF nos últimos anos sob sua gestão, destacando o papel da entidade no combate ao racismo e pelo desenvolvimento do futebol inclusivo.

"Fomos pioneiros na liderança global do combate ao racismo, implementando medidas como a parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, a reforma do RGC com sanções esportivas e a campanha #ComRacismoNãoTemJogo, vencedora do prêmio FIFA The Best. Também nos tornamos referência global em inclusão, apoiando iniciativas como a Seleção de Futsal Down, Futsal Nanismo e as Olimpíadas Especiais."


Ednaldo também fez menção a outros aspectos de sua administração, reforçando o compromisso da CBF com o crescimento do futebol nacional. "Batemos recordes sucessivos de faturamento e superávit, reinvestindo mais de 70% no desenvolvimento e fomento do futebol brasileiro. O maior investimento da história! Intensificamos os esforços para implementar o Fundo de Legado da Copa do Mundo, construindo Centros de Desenvolvimento do Futebol em estados que não sediaram jogos e melhorando a infraestrutura dos estádios em todo o país. Aprimoramos os torneios existentes e criamos novos, como o Campeonato Sub-15 masculino com 32 clubes, campeonato brasileiro masculino sub-20 da série B com 20 clubes, Copa do Nordeste masculino sub-20 com 24 clubes e Copa do Brasil feminina com 64 clubes. Garantindo oportunidades para jovens talentos de todas as regiões do Brasil", disse.

Ele prometeu dar sequência ao trabalho com todo empenho e dedicação possíveis. "Vamos continuar construindo um futebol que orgulha o país, gera empregos, promove o desenvolvimento e, acima de tudo, faz a alegria de milhões de torcedores."

Fifa nomeia comitiva e define data de visita à CBF

Com informações da Agência Estado
Foto: reprodução

Sede da CBF

A Fifa definiu a data de sua visita à sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e avisou que pretende se reunir tanto com o presidente afastado da entidade, Ednaldo Rodrigues, quanto com o interventor apontado pela Justiça brasileira, José Perdiz de Jesus. A Fifa vai desembarcar em solo brasileiro no dia 8 de janeiro numa comitiva composta por três dirigentes, um deles da Conmebol.

A CBF foi informada sobre a visita neste domingo, último dia do ano, em nova carta enviada pela Fifa. Pela programação anunciada pela entidade máxima do futebol mundial, o trio de dirigentes fará seguidas reuniões na sede da CBF entre a tarde do dia 8, uma segunda-feira, e a tarde do dia 10.

A comitiva também pretende entrar em contato com membros do governo federal, que não foram identificados na carta. “A delegação tem a intenção de encontrar, na sede da CBF, entre outras pessoas, o Sr. Ednaldo Rodrigues Gomes, membros relevantes do governo federal, o Sr. José Perdiz de Jesus, a cúpula da gestão da CBF, assim como outras partes relevantes envolvidas no caso em sua passagem pelo Brasil”, anunciou a Fifa.

“Por isso, pedimos gentilmente à CBF se podemos realizar estas reuniões com as pessoas e partes acima mencionadas entre a tarde de 8 de janeiro e a tarde de 10 de janeiro de 2024, e pedimos que nos forneça um cronograma para essas reuniões”, completou a entidade, em carta assinada por Kenny Jean-Marie, chefe do escritório das federações, e por Monserrat Jiménez Granda, vice-secretária-geral da Conmebol.

Integrantes da comitiva - 
No mesmo documento, a Fifa informou que a comitiva será composta pelo advogado espanhol Emilio Garcia Silvero, chefe do escritório jurídico e de compliance da Fifa; pelo georgiano Nodar Akhalkatsi, diretor de projetos estratégicos e governança; e pelo advogado Rodrigo Aguirre, especialista em litígio da Conmebol.

Curiosamente, Akhalkatsi também integrou comitiva que protagonizou a intervenção da Fifa na Federação de Futebol da Índia, em 2022. Na ocasião, a entidade suspendeu a federação por ter sofrido “interferência externa”, o que resultou, entre outras consequências, da retirada do Mundial Sub-17 feminino do país – estava marcado para outubro do mesmo ano.

A CBF vive crise institucional e política desde o dia 7 de dezembro, quando o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da confederação. Na mesma decisão, o tribunal nomeou José Perdiz de Jesus como interventor – ele precisou deixar o cargo de presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para assumir a função no comando da CBF.

A movimentação gerou rápida resposta da Fifa, que não reconheceu a decisão judicial que destituiu Ednaldo e ainda ameaçou a CBF de suspensão, o que poderia tirar a seleção brasileira e os clubes nacionais das competições internacionais, como Copa Libertadores, Copa Sul-Americana e Pré-Olímpico. Desde então, Ednaldo já sofreu duas derrotas no âmbito judicial, sem obter recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nas últimas semanas, a Fifa anunciou que fará uma visita ao Brasil para compreender melhor a situação e avisou que não vai reconhecer nenhuma decisão da entidade até este encontro, agora agendado para o período entre 8 e 10 de janeiro. Pela decisão do TJ-RJ, Perdiz teria 30 dias úteis para organizar novas eleições na CBF. Mas, novamente, a Fifa já se opôs e afirmou que só vai aceitar novo pleito após a visita.

Entenda o caso - O julgamento que acabou tirando Ednaldo do poder do futebol tratou da legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em março de 2022. Na época, o TAC permitiu que a Assembleia Geral da entidade elegesse Ednaldo presidente. Mas os desembargadores Gabriel Zéfiro, Mauro Martins e Mafalda Lucchese consideraram inicialmente que o MP não poderia ter ajuizado Ação Civil Pública (ACP) contra as eleições realizadas pela entidade em 2017, quando Rogério Caboclo foi eleito.

A revisão ocorreu a pedido de dois ex-presidentes da CBF, Ricardo Teixeira e Marco Polo del Nero. Assim, o TAC também foi considerado nulo. Outros dirigentes de federações também acionaram a Justiça.


A CBF e o MP-RJ firmaram o TAC porque o órgão da Justiça considerava ilegais as regras que regiam a eleição na confederação, ou seja, a que levou Ednaldo Rodrigues ao cargo de presidente. Isso porque uma mudança no estatuto da entidade, em 2017, estabeleceu pesos diferentes para os votos praticados por federações e clubes – a brecha permitia clubes e federações de votarem em conjunto para eleger o presidente. Foi sob essa regra que Rogério Caboclo elegeu-se presidente da CBF em 2017, indicado pelo então dirigente afastado Marco Polo del Nero. Caboclo foi destituído, em meio a denúncias de assédio.

Ednaldo, então vice-presidente da CBF, assumiu o comando de forma interina após o afastamento de Caboclo. Opositores tentaram barrar a eleição de março de 2022 alegando que o TAC fora assinado por ele, como presidente interino, e serviu para referendar uma eleição que o tornaria presidente de fato.

Fifa virá ao Brasil em 8/1 por crise e ameaça suspender CBF e clubes

Com informações do UOL Esporte
Foto: reprodução

Sede da CBF

A Fifa e a Conmebol enviaram nova carta para a CBF por conta da crise envolvendo a destituição do presidente Ednaldo Rodrigues pela Justiça. No documento, as entidades informam que estarão no Brasil na semana do dia 8 de janeiro e dizem para interventores não seguirem com planos de eleição sem autorização.

Há uma ameaça na carta de que, se a CBF realizar eleições sem aval da Fifa e Conmebol, sofrerá processo e eventual suspensão. É citado inclusive que a seleção e os clubes ficariam fora de competições internacionais neste caso.

A carta foi enviada em 24 de dezembro por Kenny Jean-Marie, da Fifa e Monserrat Jiménez Granda, da Conmebol. O destinatário é o ex-secretário-geral da CBF, Alcino Reis, que está destituído. As entidades não reconhecem a gestão do interventor José Perdiz, nomeado pela Justiça do Rio.

No documento, Fifa e Conmebol dizem que Perdiz "está insistindo em realizar eleições em 30 dias úteis" e solicitou à Justiça a nomeação de uma diretoria interina para a CBF. Então, as entidades lembram que os estatutos delas obrigam as federações nacionais a conduzirem seus assuntos sem interferência externa, isto é, da Justiça.

Esses são os dois trechos da carta da Fifa e da Conmebol com ameaças de suspensão para a CBF:

"Como previamente informado para a CBF, a Fifa e a Conmebol vão despachar uma missão conjunta para o Brasil durante a semana do dia 8 de janeiro para encontrar com os respectivos envolvidos e examinar a atual situação e trabalhar juntamente para achar uma solução para o atual estado do tema com respeito a aplicação das regras da CBF e da sua autonomia. A Fifa e a Conmebol gostariam de enfatizar fortemente que, antes que essa missão ocorra, nenhuma decisão afetando a CBF, incluindo qualquer eleições ou marcação de eleição, deve ser tomada. Se isso não for respeitado, a Fifa não terá outra opção mas submeter o assunto para seu relevante órgão de decisões para considerar e decidir, o que pode também incluir uma suspensão"

"A esse respeito, para o bem da ordem, nós gostaríamos também de ressaltar que se a CBF eventualmente for suspensa pelo corpo relevante da Fifa, ela iria perder todos os seus direitos como membros com efeito imediato até a suspensão ser levantada pela Fifa. Isso também significaria que o representante da CBF e times de clubes não poderiam mais participar de qualquer competição internacional enquanto ela estiver suspensa. Além disso, nem a CBF nem os seus membros iriam se beneficiar de programas de desenvolvimento, cursos ou treinos com a Fifa e/ou a Conmebol enquanto essa suspensão estiver válida."


O interventor da CBF, José Perdiz, se pronunciou por meio de sua assessoria:

"É com satisfação e respeito que recebemos esta nova carta da Fifa. Vejo como um sinal positivo termos a entidade acompanhando o processo eleitoral na CBF.

Conforme determinação da Justiça brasileira, confirmada em todas as instâncias, incluindo a presidente do Superior Tribunal de Justiça e a Suprema Corte, devo convocar as eleições no prazo determinado, dentro da transparência e da lisura exigidas.

É dever conduzir essa etapa transitória observando rigorosamente os marcos legais com independência e imparcialidade, em consonância com o estatuto da própria Entidade e da Fifa, tendo como único objetivo atender à determinação da Justiça brasileira."

Reinaldo Carneiro tem apoio dos clubes catarinenses para eleição da CBF

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo

Reinaldo Carneiro Bastos

Os quatro clubes catarinenses com direito a participar da eleição da CBF – Confederação Brasileira de Futebol – estão alinhados com a candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF). Estas informações foram divulgadas por Paulo Vinícius Coelho, o PVC, colunista do UOL. O edital da eleição deve sair nos próximos dias e a votação deve acontecer na primeira quinzena de janeiro.

Com a volta do Criciúma à Série A, agora o voto dele tem peso dois (2). Avaí e Chapecoense que se mantiveram na Série B têm peso um (1) e também estão convictos que a proposta do dirigente paulista é a melhor para restaurar a credibilidade e modernizar a administração da CBF. O Brusque, vice-campeão da Série C do Brasileiro, e que subiu para a Série B também vota, porém, ainda não declinou a sua posição.

O curioso é que o presidente da Federação Catarinense, Rubens Angelotti, mudou sua posição inicial e pode votar na chapa liderada por Flávio Zveiter, jurista que, de forma surpreendente, se alinhou ao desmoralizado Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da CBF, e a Gustavo Feijó, da Federação de Alagoas, que teria sido traído na última hora na eleição anterior – anulada pela Justiça – pelo próprio Ednaldo.

A possível mudança de posição de Angelotti teria ocorrido, por coincidência, após uma reunião com Zveiter, ocorrida no meio da semana, no Rio de Janeiro. O jurista teria prometido a Angelotti uma das oito vice-presidências da CBF. Angelotti, portanto, iria contra os interesses de seus próprios filiados, o que mostraria o perfil de vários presidentes de Federações, beneficiados pelos acordos e negócios escusos que estão como pano de fundo destas eleições.

Antes de lançar, oficialmente, a sua candidatura à CBF, Reinaldo Carneiro Bastos, conseguiu unir todos os clubes paulistas em prol de um projeto de modernização da CBF. Conta com o apoio dos quatro grandes presentes na Série A – Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Red Bull Bragantino – e os sete clubes da Série B, agora com o rebaixado Santos, além de Guarani e Ponte Preta, de Campinas, Ituano, Novorizontino, Botafogo e Mirassol.


Reinaldo Carneiro Bastos larga, portanto, em São Paulo com 18 votos, sendo 3 da Federação (peso 3); oito dos clubes da Série A e sete dos clubes da Série B. E deve contar também com cinco votos dos clubes catarinenses. Na eleição, o colégio eleitoral conta com as 27 Federações com peso 3 (81 votos), enquanto os 20 clubes da Série A têm peso 2 (40 votos) e os 20 clubes da Série B têm peso 1 (20 votos).

Reinaldo Carneiro Bastos se lança candidato a presidente da CBF

Com informações do GE.com
Foto: divulgação

Reinaldo Carneiro Bastos se lançou candidato à presidente da CBF

Reinaldo Carneiro Bastos, atualmente presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), está ligando para aliados e eleitores para informar que concorrerá à presidência da CBF. A posição está vaga desde a saída de Ednaldo Rodrigues, destituído do cargo após decisão judicial no dia 7.

Reinaldo esteve alinhado a Ednaldo, inclusive, e foi uma das pessoas que tentaram frear o movimento por sua destituição, mas resolveu partir para um voo solo quando percebeu que o dirigente havia se aliado a Gustavo Feijó, ex-vice-presidente da CBF e rival político até pouco tempo atrás.

O presidente da federação paulista tem proximidade com dois grupos de dirigentes: os presidentes de clubes de São Paulo, todos eles integrantes da Libra, e os presidentes dos clubes que integram o Forte Futebol. Este último grupo tem se mostrado favorável ao voto em bloco em Reinaldo.

Os clubes de futebol têm participação reduzida no sistema da eleitoral da confederação, entretanto. Segundo as regras que vigoram atualmente, as federações estaduais têm peso três, enquanto os membros da Série A têm peso dois, e os da Série B, peso um.

Isto faz com que todos os clubes somados tenham no máximo 60 votos, enquanto as 27 federações estaduais, juntas, têm 81 votos. Para inscrever candidatura à presidência da CBF, é necessário ter o apoio declarado de pelo menos cinco clubes e pelo menos oito federações estaduais. Pela necessidade de oito aliadas e pelo peso de seus votos —, Reinaldo hoje está em busca de alianças nessa área.

Ao destituir Ednaldo Rodrigues no dia 7, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nomeou o então presidente do STJD, José Perdiz, como interventor da CBF, com a obrigação de convocar eleições em até 30 dias úteis.


No último dia 14, Fifa e Conmebol enviaram uma carta na qual não reconhecem Perdiz. As entidades citam o artigo 64 da própria CBF, "no caso de vacância nas posições da presidência, a única pessoa autorizada a representar a CBF e assumir as tarefas de presidente interino é o diretor mais velho". O atual diretor mais velho é Hélio Santos Menezes, que acumula as diretorias jurídica e de governança.

Fifa e Conmebol acrescentaram que enviarão uma comitiva ao Brasil em janeiro e informaram na carta que nenhuma eleição deve ser convocada até a visita das duas entidades.

Riquelme é novo presidente do Boca Juniors

Com informações do GE.com
Foto: reprodução

Riquelme teve mais de 46 mil votos

Juan Román Riquelme é o novo presidente do Boca Juniors. Candidato da situação, o ex-jogador e ídolo do clube venceu Andrés Ibarra em eleições históricas, com 46,4 mil votos. Foi o maior pleito do futebol argentino, o segundo maior no mundo, atrás apenas da eleição de Sandro Rosell no Barcelona em 2010, com 57 mil votos. O resultado final confirmou a vitória de Riquelme com 68% dos votos. O ídolo somou 30.318 nas urnas, quase o dobro do que Ibarra conseguiu, com 15.949.

O novo mandato será até o fim de 2027. Riquelme era vice de futebol da gestão de Jorge Ameal, que se manteve na chapa, mas trocou de cargo e será vice no próximo ciclo. A candidatura rival de Andrés Ibarra tinha como vice o ex-presidente do Boca Juniors e da Argentina, Mauricio Macri.

As eleições foram cercadas de polêmicas e trocas de acusações entre os dois lados em disputa. O pleito estava inicialmente marcado para o dia 3 de dezembro, mas foi suspenso pela Justiça após denúncia da oposição de irregularidade de 13,3 mil sócios com direito a voto.

Após dias de indefinição, as eleições foram autorizadas, mas os sócios sob suspeita seguirão em investigação e votaram em urnas separadas. O caso seguirá em pauta na Justiça e pode ocasionar reviravoltas, mesmo com o resultado definido a favor de Riquelme.

O ex-jogador demonstrou confiança desde quando compareceu para votar. O tricampeão da Libertadores deixou as cabines cercado de torcedores, saltando e cantando ao lado dos fãs, como se comemorasse mais um título de sua carreira.

Sob sua gestão, ao lado de Ameal desde 2019, o Boca Juniors conquistou cinco títulos e foi vice-campeão da Libertadores em 2023. Mas o primeiro ano do novo mandato será duro, com a ausência no principal torneio continental após seis anos.


Presidente da Argentina hostilizado - Apoiador da candidatura de Andrés Ibarra e Mauricio Macri, o presidente da Argentina, Javier Milei, compareceu à Bombonera para dar o seu voto como sócio do Boca Juniors. No entanto, ele foi bastante hostilizado pelos torcedores presentes. Após assumir a derrota, Ibarra lamentou as agressões ao presidente argentino e a si mesmo no momento em que foram votar.

"Não pode acontecer a situação de violência que vimos, os insultos a Milei e a mim quando entramos para votar, fomos insultados e recebemos cusparadas".

Cercado de seguranças e assessores, ele foi vaiado e xingado ao se retirar do local apenas sete minutos depois de sua chegada. Em uma rede social, Milei curtiu posts que insinuavam que a cena foi uma armação de membros das torcidas organizadas do Boca que apoiam Riquelme.

Federação Paulista reúne filiados para discutir eleição na CBF

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: Divulgação / FPF

Reinaldo Carneiro Bastos pretende concorrer a eleição da CBF

O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneio Bastos, irá reunir os times paulistas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro para debater a eleição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O encontro irá acontecer nesta segunda-feira, às 11 horas, na sede da FPF, em São Paulo.

Estarão presentes na reunião, representantes dos quatro clubes da Série A – Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Red Bull Bragantino – e sete clubes da Série B – Mirassol, Ituano, Novorizontino, Guarani, Ponte Preta, Botafogo e Santos.

A Federação Paulista detém o maior colégio eleitoral na CBF. Por isso mesmo, o nome de Reinaldo Carneiro Bastos tem em mãos um belo cacife, em princípio, para apoiar Ednaldo Rodrigues, que está visivelmente desgastado por sua gestão de menos de dois anos.

Reinaldo Carneiro, com larga experiência no futebol, é cotado por muitos companheiros para concorrer a eleição de janeiro. Atual vice-presidente da CBF, o dirigente paulista já declarou apoio a uma possível candidatura de Ednaldo Rodrigues. Por isso, ele costura um apoio ‘entre os seus clubes’.

Segundo estatuto aprovado em 2017, cada Entidade filiada à CBF tem peso três, clubes da Série A peso dois e da Série B peso um. Com isso, caso consiga apoio de todos, a FPF teria 18 pontos garantidos na eleição.

Entenda o caso - Ednaldo Rodrigues foi destituído do cargo na quinta-feira, dia 7, em consequência da anulação de uma série de assembleias da entidade, entre elas a que elegeu o dirigente baiano. Todos elas estariam em desconformidade com a lei. A Justiça também estabeleceu que o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, atue como interventor na entidade até a convocação de novas eleições. A defesa de Ednaldo pediu ao STJ que, caso o recurso não fosse aceito, ele permaneceria na função para convocar um novo pleito no prazo de 30 dias. O recurso, porém, foi negado.

O julgamento que acabou tirando Ednaldo do poder do futebol tratou da legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em março de 2022. Na época, o TAC permitiu que a Assembleia Geral da entidade elegesse Ednaldo presidente. Na quinta-feira, porém, os desembargadores Gabriel Zéfiro, Mauro Martins e Mafalda Lucchese consideraram inicialmente que o MP não poderia ter ajuizado Ação Civil Pública (ACP) contra as eleições realizadas pela entidade em 2017, quando foi eleito Rogério Caboclo.

Ex-presidentes - A revisão ocorreu a pedido de dois ex-presidentes da CBF, Ricardo Teixeira e Marco Polo del Nero. Assim, o TAC também foi considerado nulo. Outros dirigentes de federações também acionaram a Justiça.


A CBF e o MP-RJ firmaram o TAC porque o órgão da Justiça considerava ilegais as regras que regiam a eleição na confederação, ou seja, a que levou Ednaldo Rodrigues ao cargo de presidente. Isso porque uma mudança no estatuto da entidade, em 2017, estabeleceu pesos diferentes para os votos praticados por federações e clubes – a brecha permitia clubes e federações de votarem em conjunto para eleger o presidente. Foi sob essa regra que Rogério Caboclo elegeu-se presidente da CBF em 2017, indicado pelo então dirigente afastado Marco Polo del Nero. Mas Caboclo foi destituído, em meio a denúncias de assédio.

Ednaldo Rodrigues, então vice-presidente da CBF, assumiu o comando de forma interina após o afastamento de Caboclo. Opositores tentaram barrar a eleição de março de 2022 alegando que o TAC fora assinado por ele, como presidente interino, e serviu para referendar uma eleição que o tornaria presidente de fato.

Alessandro Barcellos é reeleito presidente do Inter

Com informações da GZH
Foto: reprodução

Alessandro Barcellos foi eleito com quase 16 mil votos

Alessandro Barcellos foi reeleito presidente do Inter em eleição realizada neste sábado (8). Representando a chapa "Em Frente! Pelo Inter, pela torcida!", o atual dirigente do Colorado obteve 15.994 (53,68%) votos, contra 13.531 (45,41%%) de Roberto Melo, da chapa "Gigante de Novo". O novo mandato vai até 2026.

A votação foi encerrada às 17h, com 29.696 sócios participando do pleito, seja presencialmente ou de forma virtual. Houve, ainda, quatro votos apartados (que ainda serão analisados pela comissão eleitoral. O número de votantes foi recorde no clube. Compondo a chapa de Barcellos, também foram eleitos os vice-presidentes Dalton Shimitt Junior, Ivandro Rodrigo Morbach, Victor Grunberg e Miguel de Sampaio Dagnino.

"Trazer todo mundo para estar junto, trabalhar pelo Inter ainda mais e voltar a ser campeão", disse Barcellos sobre o principal objetivo para os próximos anos logo após o anúncio do resultado.

Formado em Administração, especializado em Gestão da Inovação pela Unicamp, Alessandro Barcellos, 52 anos, acumula experiência em cargos públicos (prefeitura de Porto Alegre, Assembleia Legislativa e governo do Estado), além de ter sido professor da Escola de Administração da UFRGS. Atua no Inter desde 2014, participando dos setores de administração, finanças, departamento de futebol e, desde 2021, como presidente.

Durante o primeiro mandato, Barcellos conduziu o Inter com o objetivo de reestruturar o clube financeiramente e arriscou em uma ruptura na condução do futebol, com a contratação de treinadores como Miguel Ángel Ramírez e Cacique Medida, além de dirigentes como Paulo Bracks, Gustavo Grossi e Paulo Autuori. Embora seja elogiado pelo equilíbrio nas contas, esta direção é cobrada por resultados esportivos, já que não conquistou títulos.

No período, o Colorado terminou o Brasileirão 2022 em segundo lugar e, no ano seguinte, caiu nas semifinais da Libertadores. Porém, também acumulou eliminações para equipes de menor expressão no Gauchão, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.

Para o segundo mandato, a equipe de Barcellos promete a manutenção do técnico Eduardo Coudet, com aumento no orçamento de salários e de aquisição de atletas para construir uma equipe que possa competir pelo título do Campeonato Brasileiro em 2024. Em termos de estrutura, a construção e inauguração de um novo centro de treinamento, em Guaíba.


Os números da eleição

Chapa 1 (Alessandro Barcellos): 15.994 votos (53,68%)
Chapa 2 (Roberto Melo): 13.531 votos (45,41%%)
Nulos: 157 votos
Total de votos: 29.696 + 4 apartados (ainda serão analisados)
Votos online: 27.961
Votos presenciais: 1.835

Chapas que concorriam ao Conselho Deliberativo

Chapa 1: Em frente! Pelo Inter, Pela Torcida! - 35 cadeiras
Chapa 2: Gigante de Novo - 48 cadeiras
Chapa 3: Reage Inter - 23 cadeiras
Chapa 4: O Povo do Clube - 44 cadeiras
Chapa 8: Aliança Colorada sem cadeira
Chapa 9: Cláusula Zero - sem cadeira

Marcelo Teixeira é eleito presidente do Santos FC

Foto: reprodução / Santos TV

Marcelo Teixeira durante a coletiva após anúncio de sua vitória

Marcelo Teixeira está de volta à presidência do Santos FC. Três dias depois do rebaixamento para a Série B do Brasileiro, o Alvinegro Praiano realizou sua eleição para o próximo triênio e o presidente entre 1992 e 1993 e 2000 e 2009 foi eleito com 53,76% dos votos.

Marcelo Pirilo Teixeira teve 4762 votos (53,76%). Maurício Maruca teve 1378 votos (15,56%), Rodrigo Marino 1073 votos (12,11%), Ricardo Agostinho 1011 votos (11,41%) e Wladimir Mattos - 562 votos (6,35%).

Na coletiva, Marcelo Teixeira anunciou sua primeira medida como presidente. "O Santos não utilizará a camisa 10, do Rei Pelé, durante a disputa do Brasileirão Série B, em respeito à memória do maior jogador de futebol de todos os tempos", disse.

A eleição - Andres Rueda, atual presidente com mandato até 31 de dezembro, não foi candidato à reeleição e não compareceu no estádio. Ele está recluso depois do rebaixamento à Série B. Membros de torcida organizada tentaram invadir a Vila Belmiro durante a votação que ocorreu entre 10h e 17h.

Os organizados queriam chegar até Celso Jatene, presidente do Conselho Deliberativo. Jatene saiu do local de votação e se escondeu até a polícia conter os ânimos. Os torcedores já sabiam que Rueda não estariam e quiseram cobrar Jatene, que defendeu o presidente várias vezes no Conselho e não levou pedidos de impeachment de conselheiros adiante. Após a confusão e alguns minutos de suspensão, a eleição terminou em paz.

Os desafios - Marcelo Teixeira assumirá o Santos na Série B, com receita completamente diferente em relação a este ano. Teixeira precisa vender jogadores para diminuir a folha salarial e equilibrar as contas. O Peixe cerca de R$ 12 milhões no futebol profissional masculino por mês.

A transição começa na próxima segunda-feira, mas a posse oficial será só em 1º de janeiro. Como Rueda está ausente do clube por questões de segurança, há chance de Teixeira assumir a cadeira com antecedência.

Histórico - Filho de Milton Teixeira, presidente do clube no título paulista de 1984, Marcelo Teixeira foi eleito pela primeira vez no biênio 1992/1993. Apesar das boas campanhas na época, o Santos não conseguiu sair da fila de títulos.


Teixeira voltou à presidência do Santos em 2000, prometendo contratações de peso. Trouxe jogadores de nome nos primeiros dois anos, como Rincón, Carlos Gemano, Márcio Santos, Edmundo, Marcelinho Carioca e Viola, mas o resultado dentro de campo não veio.

Quando cortou os investimentos, em 2002, surgiu a segunda geração dos Meninos da Vila, que conquistou o Brasileirão daquele ano, foi vice da Libertadores e do nacional em 2003 e novamente levantou o título do Brasileirão em 2004. Após nova reformulação, foi bicampeão paulista em 2006 e 2007.

Apesar dos títulos, houve reclamações de mudanças no estatuto, para tirar a limitação de reeleições e se perpetuar no poder. Na eleição do fim de 2009, depois de duas temporadas fracas do Peixe, Marcelo Teixeira perdeu na sua quarta tentativa de reeleição (havia conseguido outras três) para Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro.

Penapolense reelege presidente Nilso Moreira

Foto: CA Penapolense

Assembleia foi na sexta-feira

Na tarde desta sexta-feira, dia 8, em uma eleição por aclamação realizada no Centro de Treinamento do Penapolense, a chapa composta por Nilso Moreira (presidente) e Alexandre Moreira (vice) foi declarada vencedora e estará à frente da Pantera da Noroeste até o fim de 2025.

Nilso Moreira está à frente do Penapolense desde final de 2021, quando retornou para o Clube e foi responsável, junto ao seu corpo diretor, de trazer o clube novamente para a elite do futebol, com a disputa da Série A4 do Campeonato Paulista em 2024.


Após eleito presidente do CAP para o próximo biênio, Nilso Moreira falou da importância do bom relacionamento entre diretoria, comissão técnica e jogadores para garantir a harmonia e o sucesso do clube e que o objetivo principal da equipe na próxima temporada é conquistar o acesso para a A3 do Campeonato Paulista e a disputa da Copa Paulista no segundo semestre.

Sem concorrente, Julio Casares é reeleito presidente do São Paulo

Com informações da Gazeta Esportiva
Foto: divulgação / São Paulo FC

Casares foi candidato único

Julio Casares foi reeleito presidente do São Paulo na noite desta sexta-feira. A votação foi uma mera formalidade, uma vez que o atual mandatário tricolor não enfrentou um concorrente pelo cargo – a oposição não lançou um candidato. Olten Ayres de Abreu Jr, atual presidente do Conselho Deliberativo, também se reelegeu.

Julio Casares contou com 194 votos, além de 30 brancos e dez nulos. Já Olten Ayres de Abreu Júnior foi eleito com 191 votos, 29 brancos e 14 nulos.

Desta forma, Casares dará continuidade ao trabalho iniciado em 2021, exercendo a função por mais um triênio, de 2024 a 2026. Desde que o dirigente assumiu a cadeira, o São Paulo chegou a quatro finais de campeonato e conquistou dois títulos, acabando com uma fila de mais de oito anos.

Ao longo do primeiro triênio de gestão, Julio Casares conseguiu enfraquecer a oposição, trazendo alguns membros dela para serem seus apoiadores, como, por exemplo, Vinícius Pinotti, que acabou, inclusive, se tornando “consultor da presidência”.

A eleição para o Conselho Deliberativo do São Paulo, realizada no último dia 25 de novembro, também mostrou a força de Julio Casares. 88 dos 100 conselheiros eleitos fazem parte da coalizão que apoia o atual presidente.

Julio Casares conseguiu se reeleger presidente do São Paulo após a reforma estatutária aprovada durante sua gestão. A proposta gerou muita reclamação de seus opositores, uma vez que ela passaria a valer já na próxima eleição presidencial e, portanto, beneficiaria o dirigente em busca da permanência no cargo.


Houve duas tentativas de legitimar a segunda candidatura de Julio Casares no São Paulo. Na primeira vez, por ter sido votada em conjunto com outras alterações no estatuto, menos populares entre os sócios, a reeleição presidencial não foi aprovada. Apenas na segunda votação, em setembro do ano passado, a mudança estatutária foi ratificada.

Ex-goleiro, Emerson Ferretti é eleito presidente do Bahia

Com informações do UOL Esporte
Foto: Tiago Lemos

Emerson Ferretti recebeu 1089 votos

Ex-goleiro de Grêmio e Flamengo, Emerson Ferretti foi eleito presidente do Bahia, neste sábado, em eleição realizada na Arena Fonte Nova. Bicampeão da Copa do Nordeste pelo clube nos tempos de jogador, o mandatário estará à frente da agremiação de 2024 a 2026.

Emerson Ferretti substitui Guilherme Bellintani, que esteve como presidente nos últimos seis anos. O ex-goleiro recebeu 1089 votos, superando Marcelo Sant'Ana, que ficou com 774. Os demais candidatos foram: Marcus Verhine (673), Leonardo Martinez (485) e Jailson Baraúna (158).

"A gente precisa de união, acreditar no nosso clube e trabalhar. O fato de ser presidente me dá a possibilidade de conduzir um trabalho em um momento que ninguém aqui está acostumado. Quero abrir as portas para os demais candidatos. Cada um de vocês tem muito a colaborar com o Bahia. Vamos estar sempre dispostos a ouvir", afirmou o novo presidente.

Ferretti terá a missão de supervisionar o acordo com o Grupo City, que adquiriu 90% das ações da Sociedade Anônima de Futebol (SAF). O presidente ainda tem como meta aumentar as receitas do clube e fortalecer os esportes olímpicos.

O ex-goleiro tem 52 anos e começou nas categorias de base do Grêmio, onde foi bicampeão gaúcho (1990 e 1993) e campeão da Copa do Brasil (1994). Saiu do clube gaúcho para defender o Flamengo. No time carioca, conquistou o título estadual de 1996. Rodou ainda por América-RJ, América-RN, Ituano, Bragantino e Juventude. Fez parte do elenco campeão da Copa do Brasil de 1999.


No Bahia, foram 167 jogos e três títulos. Foi bicampeão da Copa do Nordeste (2001 e 2002) e campeão baiano (2001). Defendeu ainda o arquirrival Vitória, por quem levantou o título estadual de 2007. Emerson Ferretti é também o primeiro presidente de clube assumidamente gay, o que representa um marco de inclusão e representatividade para a comunidade LGBTQIA+ no futebol.

O novo presidente aguarda a definição do Brasileirão para saber em qual situação assumirá o clube. O time baiano é o 17º colocado, com 41 pontos, e tenta deixar a zona de rebaixamento em duelo com o América-MG, neste domingo, às 18h30, na Arena Independência, em Belo Horizonte.

Augusto Melo é eleito presidente do Corinthians para os próximos três anos

Com informações da ESPN
Foto: divulgação

Augusto Melo foi eleito com mais de mil votos de diferença

Augusto Melo é o novo presidente do Corinthians. O resultado foi oficializado no final da tarde desde sábado (25) após um dia cercado de polêmicas. O mandato de Augusto será válido por três anos. Ele será responsável por ser o sucessor de Duilio Monteiro Alves, presidente que estava à frente do clube nos últimos três anos.

Foram 2.771 votos para Auguto Melo contra 1.413 para André Luiz de Oliveira, o André Negão, candidato da situação. A votação que fez o torcedor conhecer o novo presidente foi feita de 9h até 17h, no Ginásio Wlamir Marques, no Parque São Jorge. Além disso, 200 vagas no Conselho Deliberativo do Corinthians estão em disputa na eleição.

Ao total, são 16 chapas candidatas, sendo que oito serão eleitas. Cada uma delas é formada por 25 membros. O Conselho do Corinthians é formado por 300 pessoas, mas os 100 membros restantes para chegar a 300 são completados por conselheiros vitalícios.

Polêmicas durante o dia de votação - Augusto Melo chegou ao local com um coletava a prova de balas. O uso da proteção não foi adotado por causa da eleição. Faz cerca de 40 dias que Augusto adotou a utilização do colete sempre ao sair de casa. Segundo o estafe do empresário, foi uma sugestão que recebeu do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), de São Paulo, após ter registrado ter recebido ameaças de morte.

Augusto é monitorado pelo órgão há quase seis meses também por motivos de ameaça. Por isso ele estava evitando comparecer há alguns eventos públicos. Preocupado com a situação, ele também adotou a blindagem nível no carro, geralmente utilizada por chefes de estado.


Torcedores ficaram na porta do Parque São Jorge e protestaram contra a atual diretoria, além de críticas a André Negão. 'Não é mole, não. Muito respeito com a camisa do Timão'' e 'Vergonha, vergonha, vergonha, diretoria sem vergonha''.

''Associado, veja você, André Negão é cachorro do Andrés (Sanchez)'', gritaram os torcedores se referindo ao ex-presidente Andrés Sanchez, que assumirá o cargo de diretor de futebol caso André seja eleito.

Marcelo Teixeira lança candidatura à presidência do Santos FC

Com informações do Santa Portal
Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo / Santos FC

MArcelo Teixeira foi presidente do Santos no biênio 199/1992 e entre 2000 e 2009

O empresário Marcelo Teixeira oficializou sua candidatura à presidência do Santos Futebol Clube para o próximo triênio (2024-2026). A eleição será no dia 9 de dezembro. O prazo para que novas chapas sejam registradas e disputem a eleição vai até o próximo domingo (19).

Presidente do clube por duas gestões (1991-1993 e 2000-2009), o empresário coleciona títulos como o bicampeonato brasileiro (2002 e 2004), bicampeonato paulista (2006 e 2007), além de um vice da Libertadores (2003). A candidatura de Marcelo Teixeira atende um apelo antigo dos torcedores.

“É pra isso que estou de volta, com muito trabalho, amor pelo clube do meu coração e com um time unido e forte, vamos retornar a nossa fase vitoriosa e fazer o Santos grande de novo”, discursou Teixeira em vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira (16).

Em 1991, Marcelo Teixeira foi eleito presidente do Santos Futebol Clube pela primeira vez. Foi o presidente eleito mais jovem da história do clube.

Em 2000 foi reeleito e permaneceu no cargo até 2009. Com o jeito atuante e realizador, o Santos voltou a colecionar títulos e figurar novamente entre os grandes clubes do Brasil. Foi nesse período que conquistou dois brasileiros, dois paulistas e o vice na Libertadores.


Fora do futebol, o presidente do Conselho Administrativo do Complexo Educacional Santa Cecília também possui grandes conquistas, como o investimento na maratona aquática, que rendeu duas medalhas olímpicas (ouro para Ana Marcela Cunha, em 2021, além do bronze para Poliana Okimoto, em 2016).

Outros candidatos - Além de Marcelo Teixeira, anunciaram candidaturas à presidente do Santos Futebol Clube: Wladimir Mattos, Rodrigo Marino, Vagner Lombardi, Maurício Maruca, Ricardo Agostinho e Diogo Kotscho.

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