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Ex-Atlético Mineiro, meia brasileiro é destaque e celebra classificação para semifinal na Nicarágua

Foto: divulgação / Diriangén

Meia Dwann teve passagem pela equipe Sub-20 do Galo em 2011 e hoje defende o Diriangén

O meia brasileiro Dwann, que chegou ao Diriangén, da Nicarágua, no início de janeiro, vem se firmando na equipe e tem se tornado um dos principais jogadores do elenco. Em 11 jogos disputados pela Liga Primera Clausura, Dwann soma três gols e quatro assistências para gols dos seus companheiros. O brasileiro analisou o seu momento na temporada e espera seguir evoluindo.

“Graças a Deus, as coisas têm acontecido e tenho conseguido ajudar a equipe a conquistar as vitórias. Somos a principal equipe do país, então, todos os adversários que vão jogar contra a gente vêm com uma motivação ainda maior e isso traz ainda mais dificuldades para nós. Estou muito feliz pelo momento que tenho vivido e espero seguir mantendo o nível de atuações e continuar ajudando o Diriangén na busca pelos objetivos”, disse.

O Diriangén, equipe do brasileiro, é o atual líder da Liga Primera Clausura. Faltando uma partida para o final da 1ª fase, o Diriangén já garantiu a liderança e a vaga nas semifinais. Por conta de ter feito a melhor fase, o Diriangén decidirá os jogos mata-mata em casa. Caso conquiste o título, a equipe garantirá vaga na Liga dos Campeões da Concacaf. Dwann falou sobre a expectativa pela reta final da temporada e a busca pelo título.


“Fizemos até aqui um campeonato muito bom, boas atuações e vitórias com autoridade. Temos ainda um jogo na primeira fase e vamos em busca de seguir vencendo e nos preparar para a semifinal. Nós sabemos que o mata-mata é totalmente diferente, jogos decisivos, em que não há espaço para erros. Precisamos entrar bem preparados e focados, para que possamos conquistar o título e a vaga na Liga dos Campeões da Concacaf”, concluiu.

Luis Suárez conquista o Clausura Uruguai, primeiro título após volta ao Nacional

Com informações do GE.com
Foto: divulgação AUF

Luis Suárez com a taça do Clausura

Com a liderança de Luis Suárez, o Nacional venceu o torneio Clausura na noite da última segunda-feira ao derrotar o rebaixado Cerrito por 2 a 1 a uma rodada do fim, e ficou a um passo de se sagrar campeão uruguaio de 2022. Os gols do triunfo tricolor no estádio Centenário, em Montevidéu, foram marcados por Franco Fagúndez aos 18 minutos e Felipe Carballo aos 47'. Julián Perujo descontou para Cerrito aos 88'.

Nas redes sociais, Suárez vibrou com sua primeira conquista desde que retornou o país. E prometeu agora a busca pelo título uruguaio (que conquistou em 2005, na sua primeira passagem pelo clube de Montevidéu). "Campeões do Clausura, agora vamos em busca do título uruguaio", disse o veterano atacante de 35 anos.

O Nacional tinha mais uma rodada para atingir seu objetivo, pois somou 31 pontos e colocou quatro de vantagem sobre seus perseguidores imediatos, River Plate e Deportivo Maldonado, no momento qual há apenas três pontos para disputar.

Na Liga uruguaia, os campeões de Apertura e Clausura jogam uma semifinal e o vencedor enfrenta o líder da “Tabla Anual” em uma final que decide quem será o campeão uruguaio.

Como o Nacional, dirigido por Pablo Repetto, também venceu a “Tabla Anual” - que soma os pontos dos torneios Apertura, Intermedio e Clausura -, chegará à semifinal, que deve ser disputada contra o Liverpool, com vantagem.


O xará do famoso clube inglês, campeão do torneio Apertura, terá que vencer o Nacional para forçar mais duas partidas que lhe permitirão conquistar o título de campeão uruguaio. Para o Nacional, por outro lado, bastará derrotar o Liverpool na semifinal para se tornar o campeão da Liga de 2022.

The Strongest e Bolívar fazem clássico alucinante pelo Clausura do Campeonato Boliviano

Com informações do Los Tiempos
Foto: APG

Houve confusão no fim da partida

Em um clássico impróprio para os fracos de coração, o The Strongest não conseguiu manter a vantagem de 3 a 0 e acabou empatando em 4 a 4 com o Bolívar, em jogo pela 22.ª jornada do Campeonato Clausura. A partida, realizada na quarta-feira, dia 12, no Estádio Hernando Siles, teve quatro expulsos.

Na partida, Bolívar foi o mais incisivo no ataque para abrir o placar o mais rápido possível, mas faltou eficácia contra Guillermo Viscarra, que defendeu tudo. O goleiro do Tigre desviou primeiro um cabeceamento de César Martins (aos 12') com os dedos. Cinco minutos depois, evitou o gol de Javier Uzeda (17') após um chute da pequena área.

Quando parecia que Bolívar abriria o placar a qualquer momento, veio o gol de The Strongest, que fez 1 a 0 em sua primeira entrada arriscada no gol de Rubén Cordano. A cobrança de falta de Fernando Saucedo foi recebida por Ismael Benegas, que surpreendeu Rubén Cordano (31') com um cabeceamento.

Quatro minutos depois, César Martins derrubou Enrique Triverio na área e o juiz Gaad Flores não hesitou em sancionar a infração com a pena máxima. Foi Michael Ortega quem, aos 38', converteu a grande penalidade em 2 a 0.

No segundo tempo, The Strongest ampliou a vantagem para 3 a 0 com um gol de Saúl Torres, que rematou da beira da meia-lua que escorregou no canto superior esquerdo do gol de Rubén Cordano (10'). Quando parecia que The Strongest venceria o clássico sem maiores inconvenientes, o desconto de Bolívar chegou, aos 14', com um cruzamento de Patricio Rodríguez, que escorregou ao lado do poste esquerdo.

O The Strongest queria fechar o clássico e começou a retirar suas linhas para cuidar do resultado, mas nunca acreditou que Bolívar acordaria e viraria o jogo. O 3-2 chegou aos 40' com golo de Moisés Villarroel, que resgatou uma bola na pequena área, após ressalto de Viscarra.

Quatro minutos depois, um cruzamento de falta de Leonel Justiniano foi penteado por César Martins e surpreendeu o guarda-redes, fazendo o 3 a 3, aos 44'. Patricio Rodríguez silenciou todos os adeptos das listras de tigre em Hernando Siles quando aos 52' marcou o 3 a 4, de cabeça.

Quando as Celestes já comemoravam a vitória, aos 57', uma mão na bola de Roberto Fernández na área foi sancionada com pênalti, que aos 64' Enrique Trivero converteu no gol do empate final, 4 a 4. Jair Reinoso e Ismael Benegas em The Strongest; Gabriel Villamil e Francisco da Costa viram o cartão vermelho ontem, após os incidentes de violência que foram registrados nos últimos minutos do clássico.


Perto do fim do campeonato, o Tigre conseguiu quatro pontos de vantagem sobre o Always Ready e seis sobre o Bolívar, mas quis fechar a partida muito cedo e acabou resgatando um empate que lhe permitiu seguir na liderança do Clausura com 50 pontos, mas a diferença foi reduzida para 2 sobre o Milionário (48) e 3 com a Academia (47). Com os resultados de ontem, a luta pelo título do Clausura continua entre três equipes: The Strongest, Always Ready e Bolívar.

Com Suárez marcando belo gol, Nacional vence o Peñarol no clássico pelo Clausura Uruguaio

Com informações do GE.com e UOL
Foto: divulgação CNF

Suárez marcou um belo gol de fora da área

No seu primeiro clássico desde que voltou ao Uruguai, Luis Suárez brilhou. O atacante marcou um belo gol de fora da área na vitória do Nacional por 3 a 1 sobre o Peñarol, neste domingo, pela sexta rodada do Torneio Clausura do Campeonato Uruguaio. O jogo foi no Gran Parque Central, a casa do Bolso.

O Nacional foi melhor no primeiro tempo, criou chances, mas não conseguiu abrir o marcador. O primeiro gol da partida saiu apenas aos 46 minutos. Após cobrança de escanteio pela direita, a defesa do Peñarol marcou bobeira e Laborda, de cabeça, não desperdiçou: 1 a 0 para o Bolso.

Aos sete minutos do segundo tempo, saiu o gol de Luis Suárez. Ele recebeu um arremesso pela meia direita, e, com a bola no ar, acertou um belíssimo chute de canhota para vencer Kevin Dawson, que não alcançou a bola. O gol levou o Estádio Gran Parque Central abaixo.

O Peñarol ainda reduziu aos 16 minutos do segundo tempo, com Kevin Méndez. Logo depois do gol, porém, o jogo foi paralisado devido a um conflito entre torcedores dos dois times nas arquibancadas. Sinalizadores foram jogados no gramado.

Após alguns minutos de paralisação, o jogo foi reiniciado, e o Nacional definiu o triunfo, com Cándido, aos 30 minutos. O zagueiro recebeu de Trezza na área e chutou no canto direito para confirmar a vitória dos donos da casa.


O triunfo deixou o Nacional na liderança provisória do Clausura. O time soma 15 pontos em seis jogos, e agora precisa secar o River Plate, que tem a mesma pontuação e ainda joga na rodada. O Peñarol está na oitava posição, com oito pontos.

Cerro Porteño conquista título do Clausura Paraguaio de forma emocionante

Com informações do GE.com
Foto: Nathalia Aguilar/EFE

Comemoração de um Cerro Porteño que buscou o empate nos acréscimos

Última rodada do Clausura do Campeonato Paraguaio. O líder Cerro Porteño, com 37 pontos, visita o segundo colocado Guaraní, com 35, em um jogo com cara de final. O time mandante abre 2 a 0 e encaminha a conquista do título. Mas o Ciclón buscou o empate a partir dos 53 minutos do segundo tempo e fica com a taça. Sim, isso aconteceu.

Em uma partida épica, o Cerro Porteño, do técnico Francisco Arce, levantou o Clausura e foi campeão paraguaio. O jogo no Rogelio Silvino Livieres teve 12 cartões distribuídos, entre eles quatro vermelhos. O Ciclón atuou quase todo o tempo com um a menos, quando Alan Benítez foi expulso, ainda aos 15 da primeira etapa.

Alfio Oviedo e Marcelo González abriram 2 a 0 para o Guaraní. O Cerro se segurou durante o segundo tempo, e a reação veio nos acréscimos, que foram longos após várias interrupções no jogo. Os donos da casa tiveram o goleiro Gasoar Servio e Roberto Fernández expulsos, após levarem dois amarelos.

Como já havia feito todas as substituições, o Guaraní ficou com o zagueiro Marcos Cáceres no gol. E o Cerro aproveitou. Aos 53, Alberto Espinola aproveitou rebote na pequena área e fez o primeiro. Aos 55, ele cruzou para Patiño cabecear e decretar o 34º título do Ciclón: 2 a 2.


O Cerro terminou o Clausura com 38 pontos, e o Guaraní ficou com 36. Campeão do Apertura, o Libertad também está na Libertadores. Nacional e Olimpia jogam neste domingo e disputam a última vaga do Paraguai no torneio continental.

Centroavante Nilson é o novo reforço do boliviano Jorge Wilstermann

Foto: divulgação Jorge Wilstermann

Nilson conhecendo os membros do clube

O Jorge Wilstemann, da cidade de Cochabamba e um dos grandes times do futebol boliviano, anunciou neste domingo, dia 14, a contratação do centroavante brasileiro Nilson, de 28 anos, conhecido por uma passagem não muito feliz pelo Santos FC em 2015. O jogador chega ao clube Aviador para a disputa do Clausura do Campeonato da Bolívia de 2019.

O jogador chegou na quinta-feira na cidade de Cochabamba e fez os exames médicos neste domingo. "Eu fiz um bom exame médico, passei todos os testes e não tenho nenhuma cirurgia. Agora espero o mais rápido possível começar a trabalhar com a equipe ", disse Nilson, antes de conhecer seus novos companheiros e o treinador Cristian Diaz.

Nilson chegou ao Wilstermann com a recomendação do ex-zagueiro Alex da Silva, que já defendeu o clube e, naquela época, também sugeriu o nome de Lucas Gaúcho, que fez muito sucesso com a camisa do Aviador. "Eu assumo a responsabilidade por ter indicado o jogador, assim como eu fiz com o Lucas Gaúcho", disse o ex-zagueiro.

Com a contratação, o Jorge Wilstemann espera resolver o déficit de gols marcados no Apertura. porém, se for avaliar pelos números, Nilson não seria o nome certo para solucionar a questão. De acordo com o site Soccerway, ele atuou em um total de 94 jogos, mas apenas 14 gols contados. Dois deles na última equipe que ele jogou, a Portuguesa Carioca, último semestre, disputando a elite do futebol do Rio de Janeiro.

Nilson, que assinou um contrato de um ano, vem para ocupar a quota de estrangeiros que será aberta pela saída do paraguaio Sebastián Doldán, com quem os dirigentes do clube ainda tratam da sua rescisão. De acordo com o presidente do comitê técnico do clube, Ronald Rodriguez, após a chegada de Nilson, a diretoria ainda está trabalhando na contratação de outro atacante estrangeiro, um argentino, e se as negociações progredirem, ele poderá chegar neste fim de semana em Cochabamba.

Além disso, Rodriguez não descartou a possibilidade da chegada de alguns jogadores mais nacionais. Com Nilson, o Wilstermann tem agora cinco estrangeiros: Arnaldo Giménez (PAR), Ismael Benegas (PAR), Cristian Chavez (ARG) e Serginho (BRA).

Nilson - O centroavante José Nilson dos Santos profissionalizou no Vasco da Gama em 2010. Depois, passou por vários times, entre eles o São Bento de Sorocaba, no Paulista de 2015. Ali, chamou a atenção do Santos, que o contratou para o segundo semestre. No Peixe, ficou marcado por perder um gol feito no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras. Nos últimos anos, atuou no futebol do Rio de Janeiro, defendendo Bangu e Portuguesa.

¡Bravo, Plaza Colonia!

Jogadores do Plaza comemoram título do Clausura Uruguaio
(foto: Marcelo Bonjour/Ovación)

O Plaza Colonia conseguiu uma incrível façanha ao derrotar o Peñarol, por 2 a 1, na tarde deste domingo, dia 29 de maio, no Estádio Campeón Del Siglo, em Montevidéu. Com o resultado, a equipe da cidade de Colonia de Sacramento, que tem pouco mais de 26 mil habitantes, conquistou o Torneio Clausura do Campeonato Uruguaio, com uma rodada de antecipação, garantindo vaga na fase final da competição.

Só para se ter uma ideia da façanha, desde que o sistema de primeiro e segundo turnos foram adotados no Campeonato Uruguaio, na temporada 2005/2006, apenas em uma ocasião houve equipe de fora da capital Montevidéu. Foi, justamente, na primeira vez: no Apertura de 2005, o Rocha conseguiu vencer, mas perdeu a final do campeonato para o Nacional.

O Plaza Colonia conseguiu um grande feito. A equipe conseguiu o acesso para a primeira divisão na temporada 2014/2015 e no Apertura 2015 ficou apenas na 13ª colocação. Na verdade, a equipe da cidade histórica uruguaia pensava apenas em escapar do rebaixamento no atual campeonato.

O treinador Eduardo Espinel (foto: AUF)

Porém, desde o início do Clausura, o Plaza Colonia ficou entre os três primeiros colocados, trocando de posição com os gigantes Peñarol e Nacional. Aliás, um dos grandes trunfos da equipe alviverde no segundo turno foi, justamente, derrotar os dois grandes do futebol uruguaio. No dia 28 de fevereiro, o Plaza fez 2 a 0 no Bolso, em casa, e hoje derrotou os Carboneros por 2 a 1, no campo do adversário.

Com alguns destaques, como Alejandro Villoldo e Nicolas Milesi, o time que vendeu Lugano para o São Paulo FC, em 2003, não terá vida fácil para conquistar o título uruguaio e ser a primeira equipe de fora da capital a conquistar o feito. O Plaza precisa vencer o Peñarol, que conquistou o Apertura, para chegar à final contra, provavelmente... o mesmo Peñarol, já que a equipe Aurinegra é, até agora, a que mais somou pontos nos dois turnos. Porém, o Nacional tem uma pequena chance de terminar com mais pontos. Aí, seria o Bolso que esperaria o vencedor de Plaza e os Carboneros.

Explica-se: a decisão do Campeonato Uruguaio se define da seguinte forma: os campeões do Apertura e do Clausura se enfrentam, em uma partida, para definir quem terá a vaga na final contra a equipe que mais pontuou nos dois turnos somados. Se uma equipe vencer os dois torneios, é o campeão uruguaio diretamente.

As datas e horários das partidas serão definidas entre a Associação Uruguaia de Futebol e os clubes e deve ser anunciada apenas no dia 6 de junho, já que ainda será realizada a última rodada do Clausura.

O time do Plaza antes da partida (foto: AUF)

Incentivo - A conquista do Plaza Colonia pode incentivar as equipes do interior uruguaio a disputarem os campeonatos da AUF. Apesar de a Organización de Fútbol del Interior (OFI) organizar um bom campeonato com os clubes interioranos, apenas oito (Plaza Colonia, Juventud, Cerro Largo, Atenas, Maldonado, Rocha, Tacuarembó e Oriental) das 31 equipes que disputam a primeira ou segunda divisões profissionais do Campeonato Uruguaio são de fora de Montevidéu.

A conta aumenta para 10 se considerar El Tanque Sisley e Sud America, que são da capital, mas estão jogando em outras cidades. Só para se ter uma ideia da dificuldade, cidades de bom porte, nos padrões uruguaios, como Salto e Paysandu não têm times profissionais atualmente. Por isso, quem sabe, o título do Plaza não seja o incentivo para estas cidades ou outras para entrarem no profissionalismo. Isso também passa por um acerto entre AUF e OFI e, assim, expandir ainda mais o futebol do país.

No Paraguai, 40 vezes Olimpia!

A equipe vencedora

Depois de muito sufoco e deixar escapar o título na pontuação ao apenas empatar com o Deportivo Santaní em 0 a 0 no último sábado, finalmente os torcedores do Olimpia puderam comemorar o título do Clausura do Campeonato Paraguaio, ao vencer o clássico contra o Cerro Portenho, na noite desta quarta-feira, dia 9 de dezembro, por 2 a 1, no Estádio Defensores del Chaco. A conquista se configurou no 40º troféu nacional do Rey de Copas.

O clássico de hoje era um jogo extra, já que ao final dos 22 jogos do Clausura, Olimpia e Cerro Porteño terminaram a classificação empatados em 44 pontos. No regulamento do Campeonato Paraguaio, em caso de igualdade na pontuação, é realizada uma partida entre as equipes envolvidas, ao contrário do Brasil que há os desempates em número de vitórias, saldo de gols e número de tentos marcados.

Assunção estava inteira comentando o jogo, todos esperavam ansiosamente o clássico. Porém, o que antecedeu o espetáculo foi um verdadeiro dilúvio, o que atrapalhou a chegada dos torcedores ao Defensores del Chaco. Além disso, a forte chuva deixou o campo pesado e a bola teve dificuldade de rolar no gramado.

Levantando a taça de campeão paraguaio

O Olimpia iniciou a partida em cima do Cerro Porteño. Sentindo a pressão, o 'El Ciclón', como a equipe azul e vermelha é conhecida, cometeu muitas faltas perto da sua área. Com isso, a equipe dirigida por Chiqui Arce (ele mesmo, ex-Grêmio e Palmeiras) chegou com perigo várias vezes.

Aos 19 minutos, o Cerro Porteño chegou pela primeira vez ao ataque. Chegaram até a balançar as redes com Diego Lugano, após escanteio. Porém, o ex-zagueiro do São Paulo recebeu um passe de mão de Enrique Borja e o gol foi anulado corretamente pelo árbitro Eber Aquino. A partida continuou equilibrada e o primeiro tempo terminou com o placar de 0 a 0.

Na segunda etapa, o espetáculo ficou mais movimentado e logo aos 6 minutos, o Olimpia abriu o marcador. Em bola cruzada na área, o goleiro Álvarez tentou afastar a bola, que sobrou para o atacante Barreiro e este não perdoou: 1 a 0 para o Rey de Copas.

Comemorando um dos gols

Onze minutos depois, o Olimpia aumentou a contagem. Em uma falta cobrada por Claudio Vargas, Mareco tentou afastar a bola, que bateu em Lugano e entrou contra o patrimônio do Cerro Porteño. O placar apontava 2 a 0 para os alvinegros que com a vantagem do placar, tocaram a bola para ganhar tempo. Já o 'El Ciclón' ficou com 10 jogadores em campo, já que Mareco levou o segundo amarelo.

Porém, mesmo com um a menos, o Cerro Porteño foi para o tudo ou nada. E conseguiu diminuir a contagem aos 31 minutos. Cecílio Dominguez fez uma bela jogada de habilidade e serviu Guillermo Beltrán, que descontou para o 'El Ciclón'. No placar do Defensores del Chaco, Olimpia 2, Cerro Porteño 1.

Empurrado por sua torcida, o Cerro Porteño foi em busca do empate, que levaria a decisão para as penalidades. Porém, Arce fez três substituições defensivas, fechando a equipe e a angústia do torcedor olimpista só terminou aos 49 do segundo tempo, com o apito final de Eber Aquino.

Festa da torcida olimpista

Francisco Arce tornou-se o primeiro paraguaio a ser campeão como treinador dos dois grandes do país. Já o Olimpia conseguiu seu 40º título nacional e os jogadores fizeram muita festa. O último título do Rey de Copas tinha sido no Clausura da 2011.

Ficha Técnica

Olimpia 2 x 1 Cerro Porteño

Data: 9 de dezembro de 2015
Estádio: Defensores del Chaco, Assunção - Paraguai
Árbitro: Eber Aquino
Público: 27.494 pagantes

CERRO PORTEÑO: Cristian Alvarez; Carlos Bonet, Diego Lugano, Víctor H. Mareco e Junior Alonso; Angel Martínez, Rodrigo Rojas (Alexis González), Fidencio Oviedo e Sergio Diaz (Cecilio Domínguez); Jonathan Fabbro e Enrique Borja (Guillermo Beltran) - Técnico: Gustavo Florentín.

OLIMPIA: Diego Barreto; Claudio Vargas (Robert Piris), Saúl Salcedo, Carlos Rolón e Salustiano Candia; Alejandro Silva (Herminio Miranda), Miguel Paniagua, Eduardo Aranda e Iván Torres; William Mendieta e Fredy Bareiro (José Núñez) - Técnico: Francisco Arce.

Gols: Fredy Bareiro e Diego Lugano (contra), para o Olimpia, e Guillermo Beltrán para o Cerro Porteño.

Clássico define campeão do Clausura do Campeonato Paraguaio

No último clássico, vitória do Olimpia por 3 a 1

Assunção, capital do Paraguai, vai parar a partir das 18 horas do horário local, 19 horas em Brasília, desta quarta-feira. Olimpia e Cerro Porteño, o maior clássico do futebol guarani, se enfrentam para definir o campeão do Torneio Clausura do Campeonato Paraguaio, no mítico Estádio Defensores del Chaco. Como a Associación Paraguaya de Fútbol considera os vencedores dos dois turnos (Apertura e Clausura) como campeões nacionais do ano, o jogo vale taça!

O Campeonato Paraguaio é realizado no sistema de pontos corridos. Porém, o regulamento prevê que em caso de empate de pontos na liderança, não há desempate em outros critérios, como saldo de gols, número de vitórias ou tentos marcados. Quando acontece casos do tipo, é realizada uma partida extra. Como Olimpia e Cerro Porteño terminaram a competição com os mesmos 44 pontos, o clássico vai definir o campeão do Clausura, com arbitragem de Eber Aquino. Em caso de igualdade no tempo normal, a taça será decidida nos pênaltis.

Mas no último fim de semana, o Olimpia teve tudo para garantir a conquista sem precisar da partida extra. Caso conseguisse uma simples vitória sobre Deportivo Santaní, no sábado, era o campeão do Clausura. Porém, como o resultado foi um 0 a 0, a decisão havia ficado para o dia seguinte, no jogo entre Cerro Porteño e Sportivo Luqueño. E os campeões do Apertura 2015 conseguiram uma importante vitória por 3 a 2, forçando o jogo desempate.

Melhores momentos do último confronto

Olimpia e Cerro Porteño fazem o principal clássico paraguaio e um dos mais importantes de toda a América do Sul. A história deste confronto começou em 1913 e este primeiro jogo já causa discordância. A bíblia do futebol, a RSSSF, dá o resultado de 2 a 2. Porém, historiador do futebol paraguaio Miguel Ángel Bestard afirma que este primeiro encontro terminou com o placar de 3 a 1 para o Cerro Porteño. O último confronto, realizado em 1º de novembro deste ano, teve vitória do Olimpia por 3 a 1.

O retrospecto deste grande clássico tem um grande equilíbrio. Em 413 jogos, contando os oficiais e amistosos, foram 145 vitórias para cada equipe e 123 empates. O Olimpia marcou 570 gols e o Cerro Porteño 559. Além do título, a partida de hoje pode dar a vantagem para um dos dois rivais na história do confronto.

Outra característica interessante é que o clássico aconteceu pela Copa Libertadores em 32 oportunidades. É uma das partidas que mais ocorreram na competição continental. É claro que esta estatística é ajudada pela época em que o torneio recebia duas equipes por país e elas ficavam no mesmo grupo, forçando o confronto. Na Libertadores, a vantagem é do Olimpia, com 11 vitórias. O Cerro ganhou em 9 oportunidades e ainda houveram 12 empates.

Jogo entre as duas equipes nos anos 90

Aliás, é nesta competição que vem o maior debate do futebol paraguaio. O Olimpia já foi campeão da Libertadores em três oportunidades: 1979, 1990 e 2002. O Cerro Porteño nunca conseguiu chegar à final da Copa, apesar de ter várias semifinais no currículo. Além disso, o 'Rey de Copas' conquistou a Supercopa da Libertadores também em 1990. O rival nunca conseguiu um título internacional.

Em títulos nacionais, a vantagem também é do Olimpia, com 39 títulos contra 31 do rival. Por isso, a partida de hoje é muito importante e vai mexer, com certeza, com os brios dos fãs de futebol no país vizinho. Pena que esta partida não será transmitida ao vivo no Brasil.
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