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O uruguaio Marcelo Zalayeta e as suas passagens pelo Peñarol

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Zalayeta no início da carreira

Marcelo Danubio Zalayeta foi um bom atacante uruguaio, que surgiu como uma grande promessa do país, tendo grandes atuações. O atacante começou a ter fama no Peñarol, depois foi para a Europa e rodou por diversos clubes grandes, e voltou para o clube uruguaio no seu final de carreira. 

O jogador nasceu em Montevidéu, no Uruguai, no dia 5 de dezembro de 1978, e começou a sua carreira aos 18 anos de idade, quando estreou pelo Danubio. Zalayeta ficou apenas uma temporada no clube, conseguindo ter muito destaque nacionalmente, mostrando ter um grande potencial. 

No clube ganhou muito destaque, e recebeu uma proposta do Peñarol, que é um dos maiores clubes sul-americanos. O atacante aceitou, pois seria uma grande oportunidade, já que o clube tem muito mais visibilidade, e isso o ajudaria a ganhar cada vez mais destaque. 

Zalayeta chegou no clube em 1997, e rapidamente conseguiu tornar-se titular do time, tendo grandes atuações. O atacante começou a ser a grande estrela ofensiva, sendo muito importante e fazendo gols decisivos. 

Com suas grandes atuações, o jogador começou a ser convocado para a seleção uruguaia, o que deu mais destaque para o atacante. Zalayeta fez gols decisivos e ajudou o clube a conquistar o Campeonato Uruguaio daquele ano, sendo um dos principais destaques. 

Após a ótima temporada, o jogador começou a receber diversas propostas do futebol europeu, e não tinha como recusar. O atacante aceitou o contrato da Juventus, uma das maiores equipes do continente, e chegou como uma das maiores promessas. 

Depois da sua ida a Europa, o jogador passou por alguns clubes, sendo importante principalmente na Itália, quando atuava no Empoli. O jogador ficou a maioria da sua carreira atuando por lá, retornou apenas na sua fase final, quando decidiu ter seus últimos momentos no Uruguai. 

Em 2011, Zalayeta retornou ao Peñarol, clube que já tinha uma identificação, e sabia muito bem como funcionava a pressão da torcida. O atacante enfrentou momentos difíceis pelo clube, pois a equipe não estava em um bom momento, e conquistou poucos títulos. 


O jogador foi muito importante logo na sua volta, pois ajudou o clube a conquistar o Campeonato Uruguaio em 2012. Essa foi a última conquista do atacante em sua carreira, pois o clube acabou entrando em um momento ruim, onde sofreu uma forte pressão da torcida. 

O atacante ficou no clube até 2016, enfrentando toda a pressão pelas faltas de conquista, mas dentro de campo deu seu máximo e continuou fazendo seus gols. Em 2016 já não conseguia atuar os 90 minutos por conta da idade e não apresentava mais o mesmo desempenho, por isso decidiu encerrar a sua carreira. 

Mesmo com apenas dois títulos pelo clube, o jogador firmou seu nome na história do clube. Zalayeta jogou ao todo das duas passagens, atuou em 181 jogos e marcou 67 gols.

Jorge Fossati e sua passagem vencedora pelo Peñarol

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Jorge Fossati em seus tempos de goleiro

Jorge Daniel Fossati Lurachi foi um bom goleiro uruguaio, que após encerrar sua carreira virou treinador. Como jogador teve passagens por diversos times do futebol sul-americano, mas teve muito destaque em sua passagem pelo Peñarol, clube em que ficou durante 7 anos. 

O goleiro nasceu em Montevidéu, no Uruguai, no dia 22 de novembro de 1952, e começou a sua carreira na base do Rampla Juniors. Ficou atuando na base da equipe até 1970, quando subiu para o profissional do clube, e tornou-se titular rapidamente. 

Com pouco tempo na equipe principal, já conseguiu passar muita segurança para os companheiros e comissão técnica, o que chamava a atenção. Depois de dois anos atuando no time, o jogador foi contratado, em 1972, para o Central Español, onde foi convocado pela primeira vez para a sua seleção. 

No clube continuou as boas atuações e, por isso, recebeu a sua primeira convocação, o que deixou o atleta com mais destaque em seu país. Após uma temporada na equipe, o jogador recebeu uma grande proposta do Peñarol, que é um dos maiores clubes do Uruguai. 

Com a boa proposta, o jogador não pensou duas vezes e aceitou, tendo uma grande oportunidade. A sua chegada no Peñarol foi muito importante, pois ia dando cada vez mais visibilidade para o atleta, que continuou sendo convocado para a seleção, mas ia começar a brigar por títulos importantes. 

O goleiro passou mais segurança para a equipe, e rapidamente ganhou a vaga de titular, tornando-se uma peça importante. Em sua primeira temporada já conquistou o título do Campeonato Uruguaio, uma conquista muito importante para o jogador. 

Mas o Peñarol manteve uma certa hegemonia em seu país, pois conquistou o tricampeonato uruguaio, quando venceu em 1974 e 1975, juntando com a conquista de 1973. O goleiro foi muito importante, pois fez parte da campanha e com defesas importantes. 


Após as conquistas consecutivas, a equipe acabou caindo um pouco de rendimento e ficou alguns anos sem títulos. Foram três temporadas sem levantar nenhum troféu, mas o goleiro conseguiu manter o bom desempenho, sendo muito importante ao longo dos anos. 

Em 1978 voltou a conquistar o Campeonato do Uruguai, e no ano seguinte foi bicampeão. Em 1979 foi o último título do atleta pelo clube, pois no próximo ano acabou deixando a equipe, sendo contratado pelo Independiente, um dos maiores times do futebol argentino.

Demitido do Santos em setembro, técnico Diego Aguirre acerta retorno ao Peñarol

Com informações da Agência Estado
Foto: reprodução

Diego Aguirre volta ao Peñarol

O técnico uruguaio Diego Aguirre ficou somente dois meses desempregado. Dispensado do Santos em setembro, ele foi anunciado nesta terça-feira como novo comandante do Peñarol, onde foi atacante em duas passagens e no qual será o treinador pela terceira vez na carreira.

“La Fiera (A Fera) voltou”, oficializou o Peñarol em suas redes sociais, usando o apelido do treinador de 58 anos para celebrar o acordo. “Diego Aguirre está em casa. Bem-vindo.” O clube ainda postou um vídeo com as conquistas do treinador.

Com o acordo, o Peñarol espera voltar aos tempos áureos de quando teve Aguirre, campeão uruguaio em 1986 e da Copa Libertadores no ano seguinte como jogador, além de erguer outros dois nacionais como técnico, em 2003 e 2009. Na última passagem, ainda levou a equipe até a decisão da América, em 2011, mas caiu diante do Santos.

Muitos torcedores do clube invadiram o post do clube para comemorar o acordo. Muitos não escondiam o longo tempo que esperaram por esse retorno, outros desejaram “toda sorte do mundo” e ainda houve quem definiu essa terça-feira como o “melhor dia do ano.”


Aguirre vai assumir a equipe na terceira colocação do Clausura do Campeonato Uruguaio, com 19 pontos, atrás do líder Liverpool, com 23, e do Defensor, que soma 21. A estreia deve ocorrer nesta sexta-feira, em casa, diante do Plaza Colonia, pela 12ª rodada.

Darío Silva e sua passagem pelo Peñarol

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Darío Silva em seus tempos de Peñarol

Darío Debray Silva Pereira, mais conhecido como Darío Silva, foi um bom atacante uruguaio, com passagens por times nacionais e internacionais, rodando por alguns clubes da Europa. O seu começo de carreira foi feito no seu país natal e atuou por uma das maiores equipes do país, o Peñarol.

O atacante nasceu em Treinta y Tres, no Uruguai, no dia 2 de novembro de 1972, e começou sua carreira profissional aos 20 anos de idade. Darío subiu para o time principal em 1992, quando estreou pelo Defensor Sporting, mas ficou pouco tempo na equipe.

Rapidamente, o atacante foi mostrando seu potencial, chamando a atenção de muitos clubes do país. O jogador era rápido e alto, ajudando a equipe para segurar a bola no campo de ataque e, também, nas jogadas em velocidades, onde tinha um grande arranque.

O seu potencial foi visto por diversas pessoas e, por isso, acabou ficando pouquíssimo tempo na equipe. Em 1993 já foi contratado pelo Peñarol, um dos maiores times do futebol uruguaio. E mesmo com uma forte concorrência, Darío foi ganhando seu espaço.

No começo ficou no banco de reservas, mas ia entrando aos poucos, até se acostumar com os novos companheiros e ganhar mais entrosamento. Além disso, a pressão era completamente diferente, então por isso acabou passando por uma adaptação maior.

Mesmo com tudo isso, o jovem foi lidando muito bem com os fatos, e a sua primeira temporada conseguiu ajudar a equipe saindo do banco. Mas já no final da temporada, foi ganhando a vaga no time titular, e deixou todos com muitas expectativas para a temporada seguinte. 


Com a vaga de titular na equipe, o jogador iniciou a temporada muito bem, fazendo grandes jogos, conseguindo marcar muitos gols, mostrando toda a sua categoria e frieza na frente do goleiro. Darío conseguiu ter mais destaque quando foi convocado para a sua seleção em 1994, onde conseguiu mostrar seu futebol para mais pessoas, e conseguiu impressionar.

Com a boa temporada pelo clube e a convocação para a seleção uruguaia, o atacante começou a ser monitorado por clubes europeus. E com o fim do ano, Darío acabou acertando a sua transferência para o Cagliari, da Itália. Pelo Peñarol, o atacante fez 44 jogos e marcou 27 gols.

Pablo Bengoechea e os 10 anos como jogador do Peñarol

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Pablo Bengoechea ficou de 1993 até 2003 no Peñarol

Pablo Javier Bengoechea Dutra, mais conhecido como Pablo "el profesor" Bengoechea, nasceu em Rivera, no Uruguai, no dia 27 de Junho de 1965, e foi um grande meio-campista em seu país, chegou a atuar no futebol europeu. O jogador se transformou em ídolo de uma das principais equipes uruguaias, o Peñarol. 

A sua carreira começou meio tardia, quando estreou pelo profissional aos 20 anos, pela Wanderers, uma equipe pequena do futebol uruguaio. Porém, o meio-campista conseguiu mostrar um grande potencial, chamando a atenção de diversas pessoas no país. 

Em 1986, um ano após seu início no profissional, foi convocado para a Seleção Uruguaia, o que deu mais vitrine para o meio-campista. Logo na sequência, ele começou a receber propostas de times europeus, e acabou deixando o clube para atuar no futebol espanhol. 

O jogador foi contratado pelo Sevilla, que é uma equipe forte e que tenta brigar com as potências de seu país. Bengoechea conseguiu mostrar todo seu futebol pela equipe, sendo titular durante um bom tempo, sendo muito regular no meio-campo do time. 

Bengoechea ficou durante cinco temporadas no clube até voltar ao futebol sul-americano, quando foi contratado pelo Gimnasia La Plata, um time mediano do futebol argentino. O jogador não conseguiu ter um bom desempenho no clube e acabou ficando pouquíssimo tempo.

Depois de uma temporada deixou o clube, e voltou para o seu país de origem para atuar no Peñarol, uma das maiores equipes do Uruguai.  Bengoechea chegou e tomou conta da posição, voltou ao seu grande nível, se tornando titular absoluto do time. 

O jogador se tornou uma peça muito importante dentro e fora de campo, se tornando um líder e ganhando o respeito de todos. Bengoechea foi aos poucos se tornando ídolo do clube, sendo adorado pelos torcedores. 

O Peñarol viveu um grande momento, sendo pentacampeão nacional (1993-97) com o jogador, o que ajudou o meio-campista a ganhar toda a idolatria, além das grandes atuações. Mas não parou por aí, pois a equipe ficou apenas um ano sem conquistar o título, mas logo na temporada seguinte voltou as conquistas.


Em 1999, a equipe voltou a conquistar o campeonato nacional, mas infelizmente após essa conquista, a equipe passou por um momento irregular, que acabou durando durante três temporadas. Em 2003, seu último ano como jogador profissional, e completando 10 anos no clube, o Peñarol voltou a vencer o Campeonato Uruguaio. 

Pablo Bengoechea fechou seus dez anos de sua carreira com chave de ouro, depois de sete títulos nacionais, e com a idolatria do torcedor. Pelo Peñarol foram 245 jogos e 82 gols, além dos setes troféus.

Pelo Peñarol, Abél Hernández marca golaço de bicicleta

Foto: divulgação / CA Peñarol

Abel Hernández comemorando o gol de bicicleta

O Peñarol derrotou o Plaza Colonia por 2 a 1, neste domingo (23), em partida válida pela 12ª rodada do Torneio Apertura, da primeira divisão do Uruguai, no Estádio Centenário, em Montevidéu. O destaque do jogo ficou por conta do golaço de bicicleta marcado pelo atacante Abel Hernández no último lance.

Peñarol e Plaza Colonia empatavam por 1 a 1 o jogo da 12ª rodada do Apertura. Faltando alguns segundos de jogo, a bola foi cruzada da esquerda e Abel Hernández apareceu entre os zagueiros para executar uma bicicleta perfeita.



O ex-atacante de Fluminense e Internacional recebeu um lindo cruzamento na ponta esquerda e, dentro da área, deu uma bela bicicleta para marcar o gol da vitória aos 51 minutos do segundo tempo. Um belíssimo gol no Estádio Centenário.

O atacante saiu correndo para comemorar e enlouqueceu os companheiros e o próprio técnico. O Peñarol clama por Gol Púskas. A vitória manteve o Peñarol isolado na liderança do Campeonato Uruguaio, agora com 27 pontos, a cinco do vice-líder Cerro Largo.

Santos rescinde com Carlos Sánchez, que vai para o Peñarol

Com informações do IG
Foto: divulgação Santos FC

Sánchez chegou ao Santos em 2018

O Santos acertou a rescisão do meia uruguaio Carlos Sánchez. A assinatura aconteceu na última segunda-feira, dia 2, em comum acordo com o clube. Ele é o maior artilheiro estrangeiro da história do Peixe, com 32 gols marcados, e solicitou a antecipação do fim do vínculo, que ia até 22 de julho deste ano, abrindo mão dos vencimentos que tinha a receber.

A equipe uruguaia do Penãrol será o novo destino de Carlos Sánchez. O Peixe vinha tratando a situação do camisa 7 com respeito pela boa relação com o clube, mas entendia que a melhor solução seria Sánchez procurar um novo destino. Aos 38 anos, o uruguaio vive seus últimos momentos da carreira e já não tem mais a intensidade que o futebol brasileiro espera.

Em 2022, Sánchez viveu seu “pior” momento no Santos, quando entrou em campo apenas em 21 jogos, não marcou gols e deu 3 assistências. Em certos momentos, não foi relacionados em vários jogos, principalmente com o ex-técnico Fabián Bustos.

Na última semana, Sánchez foi afastado dos treinos do Santos após seus exames apresentarem alterações cardiológicas. Ele passou então por uma extensa avaliação cardiológica no Hospital Albert Einstein e não foram encontradas alterações que o impedissem de treinar e jogar.


O meia foi contratado pelo Santos em 2018 e se destacou principalmente com o técnico Jorge Sampaoli, em 2019. Sánchez é o maior artilheiro estrangeiro da história do Santos. Ao todo, foram 161 jogos com a camisa do Peixe e 32 gols marcados.

Com Suárez marcando belo gol, Nacional vence o Peñarol no clássico pelo Clausura Uruguaio

Com informações do GE.com e UOL
Foto: divulgação CNF

Suárez marcou um belo gol de fora da área

No seu primeiro clássico desde que voltou ao Uruguai, Luis Suárez brilhou. O atacante marcou um belo gol de fora da área na vitória do Nacional por 3 a 1 sobre o Peñarol, neste domingo, pela sexta rodada do Torneio Clausura do Campeonato Uruguaio. O jogo foi no Gran Parque Central, a casa do Bolso.

O Nacional foi melhor no primeiro tempo, criou chances, mas não conseguiu abrir o marcador. O primeiro gol da partida saiu apenas aos 46 minutos. Após cobrança de escanteio pela direita, a defesa do Peñarol marcou bobeira e Laborda, de cabeça, não desperdiçou: 1 a 0 para o Bolso.

Aos sete minutos do segundo tempo, saiu o gol de Luis Suárez. Ele recebeu um arremesso pela meia direita, e, com a bola no ar, acertou um belíssimo chute de canhota para vencer Kevin Dawson, que não alcançou a bola. O gol levou o Estádio Gran Parque Central abaixo.

O Peñarol ainda reduziu aos 16 minutos do segundo tempo, com Kevin Méndez. Logo depois do gol, porém, o jogo foi paralisado devido a um conflito entre torcedores dos dois times nas arquibancadas. Sinalizadores foram jogados no gramado.

Após alguns minutos de paralisação, o jogo foi reiniciado, e o Nacional definiu o triunfo, com Cándido, aos 30 minutos. O zagueiro recebeu de Trezza na área e chutou no canto direito para confirmar a vitória dos donos da casa.


O triunfo deixou o Nacional na liderança provisória do Clausura. O time soma 15 pontos em seis jogos, e agora precisa secar o River Plate, que tem a mesma pontuação e ainda joga na rodada. O Peñarol está na oitava posição, com oito pontos.

A passagem de Elías Figueroa pelo Peñarol

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Elis Figueroa defendeu o Peñarol antes de ir para o Internacional

Elías Ricardo Figueroa Brander, popularmente conhecido apenas como Elías Figueroa, está completando 75 anos de idade nesta segunda-feira, dia 25 de outubro de 2021. Um dos maiores ídolos da história do Internacional, o chileno teve uma bela passagem pelo Peñarol, que durou quatro temporadas, exatamente antes dele ir para o Colorado.

Após ser revelado pelo Unión La Calera em 1964 e passar pelo Santiago Wanderers entre 1965 e 1966, o chileno já havia sido intimado a fazer exames médicos bastante rigorosos no Independiente da Argentina após ter sido um destaque da seleção do Chile na Copa do Mundo, realizada no próprio Uruguai. Mesmo que os Diablos Rojos tivessem vencido a corrida para contratá-lo, foi rumo ao Uruguai para jogar pelo Peñarol, graças ao Washington Cataldi, vice-presidente do clube, que conseguiu um avião particular que levou o atleta de apenas 20 anos à capital uruguaia.

Jogando ao lado de grandes jogadores da história dos Manyas como Mazurkiewicz e Spencer Joya, Figueroa foi ganhando espaço e fez parte do elenco bi campeão uruguaio dos anos de 1967 e 1968. Além disso, venceu a Supercopa dos Campeões Intercontinentais em 1969, nada mais nada menos do que o lendário Santos dos tempos de Pelé. Neste confronto, o 'xerifão' que havia mostrado toda a sua liderança durante todo o jogo ao parar um dos melhores times do mundo na época, foi escolhido como o melhor jogador daquela partida.

Enquanto esteve no futebol uruguaio, Dom Elías vestiu a camisa amarela e preta do Peñarol com afinco. Conquistou títulos com a equipe e recebeu vários prêmios individuais. Tinha presenças constantes na seleção do campeonato uruguaio. Foi eleito jogador de sua posição da principal competição do país todos os anos.

O zagueiro chileno só saiu do Uruguai por conta de problemas financeiros que o país vivia. Devido a grande crise atravessada naquele momento, muitos atletas do time aurinegro também saíram do clube e foram jogar em clubes de outros países. Figueroa aproveitou o fluxo e deixou os Carboneros veio construir história no nosso país.


Assim que encerrou seu ciclo com o Peñarol em 1971, Elías veio para o futebol brasileiro, onde defendendo as cores do Internacional de Porto Alegre até 1976, foi eleito melhor zagueiro da América do Sul outras duas vezes. Além da equipe gaúcha, o defensor ainda jogou em clubes como Palestino do Chile de 1977 a 1980, Fort Lauderdale Strikers dos Estados Unidos em 1981 e Colo Colo no ano de 1982.

Goleiro Neto Volpi revela “sensação única” ao vestir a camisa do Peñarol

Foto: divulgação Peñarol

Neto Volpi está defendendo o Peñarol

Aos 29 anos, o goleiro Neto Volpi viveu uma experiência diferente no último final de semana. Revelado pelo Figueirense e com passagens por clubes como Shimizu-S Pulse, do Japão, e América de Cali, da Colômbia, o brasileiro fez sua estreia com a camisa do Peñarol, um dos clubes mais vitoriosos da América do Sul.

“O Peñarol é uma equipe conhecida no mundo todo. É o segundo clube com mais títulos nacionais do planeta e três vezes campeão do Mundial de Clubes. Quando subi para o gramado a sensação foi única. Uma emoção muito grande misturada com um sentimento de gratidão por poder estar tendo a oportunidade de defender esse clube”, revelou Neto Volpi, que é primo do goleiro Tiago Volpi.

A estreia foi pela 14ª rodada do primeiro turno do Campeonato Uruguaio e o Peñarol saiu de campo com a vitória por 1 a 0 sobre o Progreso. Com o resultado, a equipe chegou aos 27 pontos, ocupando a terceira colocação na tabela de classificação.

“Esse ano o campeonato está sendo diferente por conta da pandemia. O campeão do Apertura (primeiro turno) disputa uma semifinal contra o campeão do Clausura (segundo turno) e o vencedor faz a final com a equipe que somar o maior número de pontos nos dois turnos. Como estamos sem chances no Apertura, nosso foca é ganhar o Clausura para poder brigar pelo título”, analisou o arqueiro.


O próximo compromisso do Peñarol será na quarta-feira (16), às 19h15, contra o Sporting Cristal, do Peru, no estádio Campeón del Siglo, no jogo de volta das quartas de finais da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, vitória da equipe uruguaia por 3 a 1.

Goleiro Neto Volpi avalia primeiro mês no Peñarol

Foto: divulgação Peñarol

Neto Volpi completou um mês no Peñarol

Catarinense, natural da pequena Rio do Campo, que abriga menos de 10 mil habitantes, o goleiro Neto Volpi vive uma experiência inédita na carreira, atuar no futebol do Uruguai, e ainda defendendo uma das grandes camisas do mundo: a do Peñarol.

Essa não é a primeira vez que o brasileiro joga fora do país, entre 2018 e 2020, Volpi atuou na Colômbia e no Japão. Na equipe carbonera, o goleiro está próximo de completar um mês de casa.

“Está indo tudo muito bem, estou me sentindo bem e treinando forte a cada dia para conquistar o meu espaço. Já tive a oportunidade de vivenciar o clima de um clássico contra o Nacional e realmente é algo incrível, é como se fosse uma decisão de um grande título. Espero fazer parte dessa bela história do Peñarol, e como eu disse quando cheguei aqui, é um grande desafio defender um clube com tanta tradição e títulos. Estou muito feliz”, revelou o atleta, que foi criado nas categorias de base do Figueirense.

Além da expectativa em fazer sua estreia oficial pelo novo clube, Volpi vive nesta semana outro momento especial. É que, neste domingo, dia 1º de agosto, o goleiro completa 29 anos de idade.


“Sem dúvidas é um momento especial para mim. Um aniversário diferente, em um país novo, um clube novo, mas com muita alegria em completar mais um ano de vida fazendo o que eu mais gosto, que é jogar futebol. Acredito que as coisas acontecem no tempo certo. Estou motivado e me dedicando ao máximo para estar no meu melhor quando a oportunidade aparecer”, concluiu.

A passagem de Chilavert pelo Peñarol

 Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Peñarol

Chilavert teve uma passagem pelo Peñarol

O goleiro paraguaio José Luiz Chilavert foi talvez o primeiro grande jogador da posição conhecido por marcar gols além de evita-los. O ex-jogador, que completa 56 anos neste dia 27, atuou e fez história em diversos clubes, sendo campeão da Libertadores pelo Vélez e tendo outras passagens marcantes. Em 2003, ele teve uma passagem pelo Peñarol, do Uruguai.

Chilavert chegou no gigante aurinegro depois de ter uma passagem interessante pelo Strasbourg, no futebol francês. Chegou para ajudar a equipe uruguaia a tentar conquistar o título nacional naquela temporada, algo que não acontecia há quatro anos. Na época, apesar de estar já em final de carreira, o paraguaio ainda era um ótimo goleiro.

Ele foi peça crucial na campanha carbonera durante o torneio clausura daquele ano. Marcou quatro gols ao longo da campanha, além de evitar diversos sofridos em boas defesas, ajudando a equipe a se manter na liderança e buscar o título daquela temporada. Se tornou um ídolo da torcida, mesmo ficando pouco tempo em Montevidéu.

Durou apenas aquele campeonato no clube. Foram no total 15 jogos e quatro gols, ainda assim conseguindo ficar num lugar especial dentro do coração do torcedor carbonero por ter sido protagonista na campanha do título uruguaio daquele ano. Retornou ao Vélez, onde se aposentou em 2004, fechando seu ciclo no Fortín.


Curiosamente, após aposentar-se, Chilavert declarou que desejava ser treinador do Carbonero, quando foi fazer uma doação em uma escola da capital uruguaia. Porém, o ex-goleiro acabou não perseguindo a carreira de treinador, como planejava após aposentar-se.

Há 10 anos, Santos vencia Peñarol e era tri da Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Ricardo Saibun/Santos FC

Edu Dracena levanta a taça da Libertadores 2011

O dia 22 de junho será para sempre especial na memória de todo e qualquer torcedor do Santos. Há 10 anos, nesta mesma data, no relativamente recente, porém já tão distante 2011 o Alvinegro Praiano conquistava pela terceira vez a Libertadores da América. Naquela noite de quarta-feira, diante de um lotado Pacaembu, o Peixe venceu o Peñarol por 2 a 1 e fez a festa, diante de mais de 40 mil santistas que comemoraram noite adentro, além de milhões ao redor do planeta.

No primeiro jogo da decisão, Santos e Peñarol haviam ficado no zero, um resultado que deixava os comandados de Muricy dependendo apenas de si para conquistarem a América, numa situação onde os ingressos para a segunda partida já estavam esgotados uma semana antes do "pleito decisivo" da Libertadores.


A verdade é que, com um time muito melhor, os santistas foram pra cima desde o início. A primeira chance de mais perigo veio com uma cabeçada de Durval, logo aos três minutos. Aos oito, Sosa buscou um chute de longe de Elano que inclusive já iria para fora. Na única chance que assustou mais, o Peñarol aos 11' teve um chute meio bizarro de Mier que desviou em Maidana, mas não achou Martinuccio em boa posição para finalizar. Dominando o jogo, o time de Vila Belmiro chegava muito e quase marcou em uma cobrança de falta de Elano em que Sosa fez uma defesaça.

A melhor chance santista na primeira etapa veio aos 43', quando num lance onde a defesa uruguaia bateu cabeça, a bola sobrou para Zé Eduardo e Léo entrarem na área e o lateral esquerdo chutou para fora. Caso tivesse um pouco mais de calma, o ídolo alvinegro poderia ter observado Neymar sozinho. Ainda deu tempo de Durval cabecear com perigo após um escanteio, mas a primeira etapa terminou mesmo sem gols, deixando todo o drama, ou então a felicidade para o segundo tempo.

A etapa final, porém, começou como todo mundo sonhava. Numa linda combinação entre Ganso e Arouca, o volante santista arrancou e achou Neymar que bateu de primeira, não tão bem, mas Sosa aceitou. Festa no Pacaembu. A partir do gol, o time alvinegro partiu para cima. O segundo veio quase que como uma consequência natural. Numa jogada bonita, Danilo avançou e chutou com muita precisão com o pé esquerdo, ampliando o placar e deixando o título nas mãos do Santos. Os uruguaios quase não ofereciam perigo e o gol veio até de uma maneira bizarra, quando Estoyanoff recebeu pela ponta e cruzou despretensiosamente no meio numa bola que não oferecia perigo nenhum, mas Durval desviou contra o gol santista. 


Pois o gol de nada serviu ao time uruguaio. Os carboneros sequer ofereciam perigo ao Santos, que seguia dominando. Aos 37', Ganso e Zé Eduardo conseguiram combinar para um dos maiores gols perdidos da década, numa jogada linda de Neymar. Aos 44', em um lindo contra ataque, Neymar tentou cavar contra Sosa, a bola bateu na trave e na volta, para se fazer uma tardia justiça com Zé Eduardo, o camisa 20 faria o gol se o arqueiro do time uruguaio não se recuperasse de maneira espetacular e fizesse uma defesaça. Não fez falta, o placar de 2 a 1 era suficiente para o título, ainda que não ditasse o que foi o jogo.

Era a consagração de uma geração vitoriosa no Santos. Ganso, Arouca, Danilo, Alexsandro, Rafael, e, é claro, Neymar, conquistavam depois de quase 50 anos o título mais cobiçado do continente. O Pacaembu testemunhou uma enorme festa desde o apito final até horas que invadiram a madrugada, num dia que nenhum torcedor, incluindo é claro este que vos escreve, esquecerá. O Santos, para sempre, era tricampeão da América. Mas, Léo, na boa, o Barcelona era sim tudo isso, eterno guerreiro da Vila Belmiro. Não importava, naquela noite era permitido sonhar, era permitido chorar, cantar, gritar, a história estava, está, estará escrita para a eternidade. 

Há 10 anos, Santos segurava o zero contra o Peñarol no primeiro jogo da final da Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Reuters


Duelo ficou no zero no Uruguai

O dia 15 de junho de 2011 marcava o início da decisão da Copa Libertadores daquele ano. Rivais antigos com história na competição, Santos e Peñarol começaram naquela noite à decidir o dono da taça. Jogando no Uruguai, o Alvinegro Praiano segurou a pressão aurinegra, buscou alguns ataques e inclusive perdeu a melhor chance do jogo, mas garantiu um empate por 0 a 0 que abriu excelentes possibilidades para a quarta-feira seguinte no Pacaembu. O tri estava próximo.

O Santos vinha de classificação diante do Cerro Porteño na semifinal, depois de vencer no Pacaembu por 1 a 0 e empatar por 3 a 3 no Paraguai. O Peñarol, por sua vez, havia vencido o Vélez pelo placar mínimo no Centenário e garantido a vaga com uma derrota por 2 a 1 na Argentina, com o marcante pênalti perdido por Santiago Silva que daria a vaga ao Fortín. 


A primeira chance do jogo foi santista, num chute de Zé Eduardo para defesa de Sosa. Pouco depois, Oliveira dividiu com Rafael e a bola sobrou com a defesa santista, no primeiro lance agudo do aurinegro. Aos 19', numa linda jogada de Neymar, ele tocou para Alexsandro que obrigou Sosa à fazer uma excelente defesa. Na sequência, Bruno Rodrigo mandou uma cabeçada no travessão após cruzamento de Elano. Aos 23', Gonzalez perdeu ótima chance para o Peñarol, numa bola roubada na defesa, na sequência, Alexsandro teve outra boa finalização para defesa de Sosa. A melhor chance uruguaia foi perdida por Rodriguez, aos 44', num chute sozinho com Rafael que ele mandou por cima.

Na etapa final, logo aos três minutos, Zé Eduardo teve a melhor chance do jogo até ali, quando pegou sobra na cara de Sosa e chutou para ótima defesa do arqueiro carbonero. O jogo foi ficando mais travado, com poucas chances, até que aos 26', Zé Eduardo tentou de cabeça para fora. Na sequência, numa bola confusa, Oliveira teve boa chance na área, mas pegou mal e Rafael defendeu tranquilo. O atacante uruguaio perdeu outra boa chance pouco tempos, sendo travado por Arouca dentro da área. Aos 40', Alonso chegou a marcar o gol para o Peñarol num chute cruzado em que ele completou para o gol debaixo das traves, mas ele estava impedido. Com esse gol anulado, o placar ficou mesmo em zero a zero.


Com o resultado, o Santos precisava apenas de uma vitória simples para sair do Pacaembu campeão daquela edição da Copa Libertadores. Neymar, Ganso, Danilo, Rafael, Elano, Léo e todos os demais jogadores estavam muito perto de fazer história, o que seria confirmado uma semana depois, num dos dias mais felizes da história do Peixe.

¡Carbonero campeón!

Jogadores do Peñarol comemorando o título
(foto: Juan Ignacio Manzonni / EFE)

Na tarde deste domingo, dia 12, no Estádio Centenario, em Montevidéu, o Peñarol sagrou-se campeão uruguaio pela 50ª vez (ou 45ª se não contar com os títulos do CURCC, como alguns pesquisadores consideram) ao bater a grande sensação da competição, o Plaza Colônia, por 3 a 1. No tempo normal, a partida terminou com o placar de 1 a 1. Foi na prorrogação que os Carboneros conseguiram fazer dois gols e garantir a taça.

O Plaza Colonia, campeão do Clausura, entrou no gramado com a obrigação de vencer a partida para levar a decisão do campeonato para final, que seria em dois jogos, contra o próprio Peñarol. Já a equipe Carbonera, que ganhou o Apertura, precisava simplesmente ganhar no domingo para levantar o caneco, já que foi o time que fez mais pontos na soma dos dois turnos (Apertura e Clausura).

Torcida do Plaza Colonia se fez presente, mesmo em menor número
(foto: Juan Ignacio Manzonni / EFE)

A esperança era grande pelos lados do Plaza. O time conseguiu confirmar o título do Clausura vencendo o Peñarol no Campeón del Siglo, o novo estádio Carbonero, o que foi uma grande façanha. Por isso, conseguir vencer a mesma equipe no 'neutro' Centenario não seria impossível. Porém, o histórico campo de Montevidéu estava tomado pela torcida Aurinegra.

O jogo não foi fácil. O Plaza Colonia abriu o placar aos 25 minutos do segundo tempo, com Furia. Atrás no marcador, o Peñarol foi para cima e empatou dez minutos depois, com Diego Rossi. O tento Carbonero desanimou o pequeno time de Colonia de Sacramento, que na prorrogação foi dominado pelo Peñarol, que garantiu a vitória e, consequentemente, o título com gols de Oliveira e Affonso.

Torcida invadiu o gramado e fez grande festa
(foto: Juan Ignacio Manzonni / EFE)

O título do Peñarol realizou um sonho de um dos grandes craques da história recente do futebol uruguaio. Diego Fórlan conquistou, pela primeira vez, um Campeonato Uruguaio. Ele topou jogar pelos Carboneros por ser torcedor do clube e realizar esta façanha, já que ele saiu cedo do Uruguai e praticamente só tinha jogado profissionalmente fora do país.

O resultado foi péssimo para o Plaza Colonia. Além de perder o título, a derrota tirou a chance do Alviverde de Colonia de Sacramento de chegar à Copa Libertadores. Como a equipe, que há dois anos estava na Segunda Divisão Uruguaia, foi mal no Apertura (terminou em 12º), a equipe foi 'apenas' a quarta colocada na Tabela Anula (somando os pontos do Apertura e Clausura). Para garantir a vaga na principal competição da América do Sul, o time precisava vencer neste domingo, forçando a final e, assim, garantiria, ao menos, o vice-campeonato. Porém, o Plaza está na Copa Sul-Americana.
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