Mostrando postagens com marcador Jorge Wilstermann. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jorge Wilstermann. Mostrar todas as postagens

Julio César Baldivieso e suas passagens pelo Jorge Wilstermann

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Julio César Baldivieso em uma das passagens pelo Jorge Wilstermann

Julio César Baldivieso Rico, apelidado de El Emperador, foi um bom jogador boliviano, que rodou por diversos clubes na América do Sul. O jogador iniciou a sua carreira no Jorge Wilstermann, onde se destacou e depois foi contratado por outras equipes, mas no final do século passado retornou ao time. 

O meia nasceu em Cochabamba, na Bolívia, no dia 2 de dezembro de 1971, e começou a sua carreira aos 16 anos de idade, quando foi chamado para integrar a equipe principal do Jorge Wilstermann. 

Porém, no seu início, o jogador ficou muito tempo no banco de reservas, atuando mais pelas categorias de base do clube. Mas, após sua adaptação melhor no profissional, o meia começou a ter mais oportunidades, ganhando cada vez mais minutagem dentro de campo. 

Mesmo com as oportunidades, o jogador ainda era muito jovem, e vivia uma certa irregularidade no seu começo. Mas com o passar do tempo e dos jogos, foi evoluindo cada vez mais, chamando a atenção de outros clubes, pois viam nele um bom potencial para o futuro. 

A partir de 1990 ganhou a vaga de titular, já com 19 anos e com mais experiências, tornando-se uma peça importante para o clube. O jogador fez grandes jogos, mostrando toda a sua categoria, definitivamente ganhou cada vez mais popularidade em seu país. 

O jogador ia melhorando a cada jogo, e todos começaram a ter muitas expectativas sobre o atleta. Em 1991, recebeu a sua primeira convocação para a Seleção Boliviana, o que deu mais visibilidade para o atleta, ganhando mais moral em seu país. 

Com o grande momento que estava vivendo, o jogador começou a ser visado no mercado, recebendo algumas propostas. Com o fim da temporada, Julio acabou decidindo deixar o clube, pois recebeu uma boa proposta do Bolívar, a principal equipe do país. 


Após a sua transferência em 1992, o jogador ficou dois anos no clube e começou a rodar por alguns clubes no futebol sul-americano. Em 1999 retornou ao clube, mas acabou fazendo pouquíssimos jogos, entrou em campo apenas quatro vezes e marcou um gol. 

Foi uma passagem muito rápida e logo na sequência saiu do clube, sendo contratado pelo Barcelona de Guayaquil. Em 2008, Julio encerrou a sua carreira, e começou a se preparar para ser treinador. Após dirigir alguns clubes, foi contratado pelo Jorge Wilstermann, em 2014, mas acabou ficando apenas uma temporada, e não fez um grande trabalho, deixando o clube no final do ano,

A trajetória de Fabián Bustos como jogador

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Fabián Bustos no Nacional

Conhecido recentemente por ter passado pelo bagunçado Santos FC, o treinador argentino Fabián Bustos tem uma longa história em sua trajetória na casamata no Equador, onde fez sucesso treinando alguns clubes locais, principalmente o Barcelona de Guayaquil. Fabián, que completa 54 anos neste dia 28, teve também antes de ser treinador uma trajetória longa, porém de não tanto sucesso, como jogador de futebol.

Nascido em Córdoba, na Argentina, Bustos começou seus primeiros passos no futebol ainda muito criança, chegando aos 10 anos no San Lorenzo de Córdoba, clube modesto do futebol local. Foi por lá que fez toda a categoria de base até ascender ao time profissional, numa equipe que na época jogava apenas campeonatos regionais, como segue sendo até os dias atuais. 

O primeiro clube mais conhecido pelo qual Bustos atuou foi justamente o Nacional, tradicionalíssimo clube uruguaio, onde o na época meio-campista jogou pouco pelo Bolso antes de desembarcar no Almirante Brown, nome tradicional nas divisões inferiores e por vezes até na primeira divisão do futebol argentino. Atuou, segundo a Wikipedia, em 41 jogos pelo clube.

Na sequência, passou por dois times da primeira divisão argentina: o Lanús e o Belgrano. Em 1995, chegou ao Deportivo Morón, por onde atuou por um ano antes de passar no Juventude Antoniana. Em 1997 ele chegou ao clube onde faria mais sucesso em sua trajetória como atleta até então, o Tucumán, onde esteve em campo por 68 jogos e marcou 15 gols. No ano seguinte, passou pelo modesto Cipoletti antes de chegar ao Jorge Wilstermann, tradicional clube boliviano.


A partir daí, Bustos andou por diversos clubes equatorianos no final de sua trajetória dentro dos gramados. Entre 2000 e 2001 teve ótima passagem no Deportivo Quito, seguida por curtas estadias no Manta e no Macará e um bom ano vivido no modesto Deportivo Saquisilí. Encerrou sua trajetória nos campos passando por El Povenir e Estudiantes de Buenos Aires, antes de pendurar as chuteiras em 2006. 

A partir daí, Bustos começaria sua trajetória como treinador, que o levaria 16 anos depois ao Santos, por onde teve seu nome mais "conhecido" no Brasil. Atualmente, retornou ao cargo de treinador do Barcelona de Guayaquil, clube pelo qual fez mais sucesso. 

Jairzinho - Quando "El Huracán" passou pelo Jorge Wilstermann

Jairzinho no Wilstermann: campeão boliviano em 1980 e boa campanha na Libertadores de 1981

Um dos maiores atacantes do futebol brasileiro está completando 75 anos neste 25 de dezembro de 2019. Trata-se de Jair Ventura Filho, ou, simplesmente, Jairzinho, o Furacão da Copa de 70, quando fez gols em todos os jogos naquela campanha onde a Seleção Brasileira conquistou o seu terceiro título mundial. Muito ligado à história do Botafogo, entre 1980 e 1981, já na fase final da carreira, ele foi parar na Bolívia, para defender o Jorge Wilstermann, e fez muito sucesso por lá.

Jairzinho começou no futebol já no Botafogo, onde foi alçado ao time principal antes mesmo de completar 20 anos. Passou mais de uma década defendendo o Alvinegro e lá virou um dos maiores atacantes do futebol brasileiro. Sai do Fogão em 1974 e resolveu rodar o mundo da bola, tendo passagens por Olympique de Marselha, Cruzeiro (onde foi campeão da Libertadores em 1976), Portuguesa da Venezuela, Noroeste de Bauru e Fast Club de Manaus. Em 1980, com 35 anos, aportou em Cochabamba, na Bolívia, para defender o Jorge Wilstermann.


"El Huracán", na tradução literal de "Furacão", como o craque ficou conhecido por lá, chegou ao clube e fez sua estreia no dia 10 de abril, em um amistoso contra a Seleção de Manaus. Três dias depois, jogou novamente contra o mesmo adversário. Apesar de ser uma estrela do futebol mundial e com grandes conquistas, Jairzinho mostrou estar afim de ajudar os bolivianos na temporada.

Sua estréia na Liga Boliviana ocorreu em Potosí, em 11 de maio do mesmo ano, um domingo, contra o Unified Independent. Foi nesta partida onde marcou o seu primeiro gol oficial na Bolívia, aos 45 minutos do primeiro tempo. Depois, continuou ajudando o Jorge Wilstermann na temporada.

Na continuação do campeonato, ele marcou contra o Oriente Petrolero, em Santa Cruz, San José em Oruro, Bolívar, The Strongest, novamente Aurora, Oriente, San José, Stormers, Real Santa Cruz e Municipal em La Paz. Ao fim da competição, ele alcançou 16 gols e foi fundamental na conquista do título pelo Jorge Wilstermann, que era dirigido pelo chileno Raúl Pino.


No início de 1981, ele jogou a Copa Libertadores de América (com o The Strongest e duas equipes equatorianas, Barcelona e University Technician), venceu o grupo na primeira fase e passou para a próxima quando foi eliminado no triangular semifinal, que tinha o colombiano Deportivo Cali e o campeão daquela edição da competição, o Flamengo.

Com a eliminação do time na Libertadores, Jairzinho encerrou sua campanha na Bolívia com esses jogos, marcando mais dois gols pelos Reds. Ele voltou para o Brasil, onde encerrou a carreira no Botafogo ainda em 1981. Porém, isso não impediu o Jorge Wilstermann, em outra grande campanha, de vencer o bicampeonato da liga em 1981.

Centroavante Nilson é o novo reforço do boliviano Jorge Wilstermann

Foto: divulgação Jorge Wilstermann

Nilson conhecendo os membros do clube

O Jorge Wilstemann, da cidade de Cochabamba e um dos grandes times do futebol boliviano, anunciou neste domingo, dia 14, a contratação do centroavante brasileiro Nilson, de 28 anos, conhecido por uma passagem não muito feliz pelo Santos FC em 2015. O jogador chega ao clube Aviador para a disputa do Clausura do Campeonato da Bolívia de 2019.

O jogador chegou na quinta-feira na cidade de Cochabamba e fez os exames médicos neste domingo. "Eu fiz um bom exame médico, passei todos os testes e não tenho nenhuma cirurgia. Agora espero o mais rápido possível começar a trabalhar com a equipe ", disse Nilson, antes de conhecer seus novos companheiros e o treinador Cristian Diaz.

Nilson chegou ao Wilstermann com a recomendação do ex-zagueiro Alex da Silva, que já defendeu o clube e, naquela época, também sugeriu o nome de Lucas Gaúcho, que fez muito sucesso com a camisa do Aviador. "Eu assumo a responsabilidade por ter indicado o jogador, assim como eu fiz com o Lucas Gaúcho", disse o ex-zagueiro.

Com a contratação, o Jorge Wilstemann espera resolver o déficit de gols marcados no Apertura. porém, se for avaliar pelos números, Nilson não seria o nome certo para solucionar a questão. De acordo com o site Soccerway, ele atuou em um total de 94 jogos, mas apenas 14 gols contados. Dois deles na última equipe que ele jogou, a Portuguesa Carioca, último semestre, disputando a elite do futebol do Rio de Janeiro.

Nilson, que assinou um contrato de um ano, vem para ocupar a quota de estrangeiros que será aberta pela saída do paraguaio Sebastián Doldán, com quem os dirigentes do clube ainda tratam da sua rescisão. De acordo com o presidente do comitê técnico do clube, Ronald Rodriguez, após a chegada de Nilson, a diretoria ainda está trabalhando na contratação de outro atacante estrangeiro, um argentino, e se as negociações progredirem, ele poderá chegar neste fim de semana em Cochabamba.

Além disso, Rodriguez não descartou a possibilidade da chegada de alguns jogadores mais nacionais. Com Nilson, o Wilstermann tem agora cinco estrangeiros: Arnaldo Giménez (PAR), Ismael Benegas (PAR), Cristian Chavez (ARG) e Serginho (BRA).

Nilson - O centroavante José Nilson dos Santos profissionalizou no Vasco da Gama em 2010. Depois, passou por vários times, entre eles o São Bento de Sorocaba, no Paulista de 2015. Ali, chamou a atenção do Santos, que o contratou para o segundo semestre. No Peixe, ficou marcado por perder um gol feito no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras. Nos últimos anos, atuou no futebol do Rio de Janeiro, defendendo Bangu e Portuguesa.

Peñarol 7 x 1 Jorge Wilstermann - O primeiro jogo da Libertadores

O Peñarol não tomou conhecimento do Jorge Wilstermann

Em 1958, o presidente da Confederação Sulamericana de Futebol (CONMEBOL) da época, o brasileiro José Ramos Freitas, tinha a ideia de repetir o que a União Européia de Futebol Associado (UEFA) já vinha fazendo desde a temporada 1955/1956: criar uma competição entre os clubes dos países da América do Sul.

No Congresso da CONMEBOL de 1958 no Rio de Janeiro, começou-se a trabalhar no projeto de um torneio entre os campeões sul-americanos, similar ao que desde 1955 se disputava na Europa. Inclusive a própria UEFA apoiou a instauração de uma competição entre clubes na América do Sul, com a intenção de enfrentar anualmente aos vencedores de ambas confederações (a Copa Intercontinental).

A ideia tinha um antecedente: em 1948, o Colo-Colo chileno, através do dirigente Róbinson Marín, e com apoio do então presidente da CONMEBOL, o chileno Luiz Valenzuela, organizou com sucesso um torneio de campeões da América, o Campeonato Sul-Americano de Clubes, em que participaram os coroados de cada país de 1947: o clube local, Vasco da Gama (Brasil, que viria a se tornar campeão), River Plate (Argentina), Nacional (Uruguai), Emelec (Equador), Deportivo Municipal (Peru) e Litoral (Bolívia).

Jornal uruguaio El País fazendo o pré-jogo

Finalmente o projeto da Copa Libertadores foi apresentado à CONMEBOL, sendo aprovado no Congresso. A moção recebeu o apoio da ampla maioria, com o voto contrário do Uruguai, e foi aprovada. Essa foi a última obra de governo do brasileiro José Ramos de Freitas como presidente da CONMEBOL, que após esse ato cedeu seu cargo ao novo presidente eleito, o uruguaio Fermín Sorhueta.

Ainda restavam definir inúmeras questões de organização, redigir um regulamento e nomear o torneio. Após outras várias reuniões se decidiu que participariam os campeões de cada país e que, diante da negativa do campeão em participar, o vice-campeão o substituiria. Também decidiram realizar a primeira edição somente se quatro equipes confirmassem sua participação. E finalmente resolveu-se dar à competição o nome de "Libertadores da América", em homenagem aos heróis independentistas da América do Sul, com início em 1960.

Para a Libertadores da América de 1960, estavam classificados San Lorenzo, da Argentina, Jorge Wilstermann, da Bolívia, Bahia, do Brasil, Universidad de Chile, Millonarios, da Colômbia, Olimpia, do Paraguai, e Peñarol, do Uruguai. No sorteio, o Olimpia teve a sorte de entrar direto nas semifinais e os confrontos das quartas seriam Peñarol contra Jorge Wilstermann, San Lorenzo enfrentando o Bahia e Millonarios contra o Universidad de Chile.

Manchete do dia seguinte

Com isso, no dia 19 de abril de 1960, o Peñarol recebia o Jorge Wilstermann, no gramado do místico Estádio Centenário para uma partida que se tornaria histórica: era a primeira partida da Copa Libertadores, a maior competição de clubes da América do Sul.

A verdade é que o Peñarol não tomou conhecimento dos bolivianos. Carlos Borges, aos 13 e 17, Luis Cubilla, aos 20, e Alberto Spencer, aos 35, fizeram com que os Carboneros fossem para o intervalo vencendo a partida por 4 a 0, mesmo com o pênalti perdido por William Martinez, aos 29 minutos.

Aos 3 minutos da segunda etapa, Máximo Alcócer diminuiu para os bolivianos, dando uma pequena esperança aos jogadores do Jorge Wilstermann. Porém, Alberto Spencer acabaria com qualquer tentativa de reação do adversário, marcando três vezes, aos 12, 21 e 44, fechando o placar em 7 a 1 para o Peñarol.

Carlos Borges, o segundo, autor do gol inaugural da Libertadores

No dia seguinte, no segundo jogo da competição, o San Lorenzo venceu o Bahia por 3 a 0, com gols de Oscar Rossi, Ruiz e José Francisco Sanfilippo, em Buenos Aires. E a competição seguiu, terminando no mês de junho.

Após eliminar os bolivianos, o Peñarol passou pelo San Lorenzo, nas semifinais, e pelo Olimpia, na decisão, para conquistar o título da competição. O Carbonero ficou conhecido como o primeiro campeão da Libertadores. Aliás, foi a pioneira das cinco conquistas do clube na competição.

Ficha Técnica

Peñarol 7 x 1 Jorge Wilstermann

Data: 19 de abril de 1960.
Local: Estádio Centenário, Montevidéu, Uruguai.
Árbitro: Juan Carlos Robles (Chile)

Gols: Carlos Borges 13, Carlos Borges 17, Luis Cubilla 20, Alberto Spencer 35, 57, 66 e 89 (Peñarol); Máximo Alcócer 48 (Jorge Wilstermann).

Peñarol: Luis Maidana; Santiago Pino e Néstor Gonçalves; Walter Aguerre, William Martínez e Salvador; Alberto Spencer, Carlos Linazza, Juan Hohberg, Luis Cubilla e Carlos Borges – Técnico: Roberto Scarone.

Jorge Wilstermann: Hernán Rico; Mario Zabalaga e Wilfredo Villarroel; José Trujillo, José Rocabado e Óscar Claure; César Sánchez , Renán López, Ausberto García, Rómulo Cortéz (Alfredo Soria) e Máximo Alcócer – Técnico: Saúl Ongaro.
Proxima  → Inicio

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações