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Com início avassalador, PSG bate o Real Madrid e está na final da Copa do Mundo de Clubes

Foto: divulgação / PSG

Fabián Ruiz fez um grande jogo

O Paris Saint-Germain está na decisão da Copa do Mundo de Clubes. Com um início avassalador, o PSG fez 4 a 0 no Real Madrid, nesta quarta-feira, dia 9, no MetLife Stadium, em Nova Jérsei, nos Estados Unidos, pela semi do certame, e vai encarar o Chelsea na final.

Início fulminante do PSG no jogo. Courtois já tinha salvado duas vezes, em lances de Fabián Ruiz e Dembelé, aos 3 e 4 minutos, antes do primeiro gol, aos 5'. Falha impressionante de Asencio, saindo jogando mal dentro da área e entregando a bola nos pés de Dembelé, que dividiu com Courtois na área. A bola sobrou para Fabián Ruiz finalizar com o gol aberto.

Aos 8 minutos, mais uma falha grave do Real Madrid. Rüdiger furou numa tentativa de passe e foi desarmado por Dembelé. O camisa 10 do time francês disparou em direção ao gol e finalizou rasteiro, na saída de Courtois: 2 a 0 para o PSG.

A equipe de Paris seguiu em cima do Real Madrid e fez o terceiro aos 23 minutos. Nuno Mendes tocou para Hakimi avançar livre pela lateral direita. O lateral cruzou rasteiro para o meio da área e Fabián  Ruz dominou, tirou a marcação e bateu no canto de Courtois: 3 a 0!

Com grande vantagem no placar, o PSG diminui o ritmo, mas mantém a bola (77% da posse nos primeiros 45 minutos) e o Real Madrid não consegue reagir. E a etapa incial da partida terminou com a vantagem do time francês por 3 a 0.

No segundo tempo, o Paris Saint-Germain diminuiu o ritmo, mas o Real Madrid, abatido pelo placar, não esboçava reação. Aos 2', Doué até balançou as redes para o PSG, mas o lance foi anulado por impedimento. Aos 6', numa das poucas boas chegadas do time espanhol, Mbapeé finalizou para fora.


Depois dos 25 minutos, o Real Madrid até tentou mais, chegando com Valverde e Fran García. Mas, nos útimos minutos, o Paris Saint-Germain passou a cadenciar o jogo, tocando a bola e ainda fez o quarto gol aos 42', com Gonçalo Ramos, após jogada de Hakimi e Barcola.

Com o resultado, o Paris Saint-Germain está na final da Copa do Mundo de Clubes de 2025, onde vai encarar o Chelsea, que eliminou o Fluminense na outra semifinal. A decisão será no domingo, dia 13, às 16 horas, no MetLife Stadium, em Nova Jérsei. Já o Real Madrid vai para a pré-temporada europeia.

Real Madrid bate o Borussia Dortmund e está na semi da Copa do Mundo de Clubes

Foto: Fifa.com

Real Madrid abriu 2 a 0 no primeiro tempo

Com um início forte, o Real Madrid venceu o Borussia Dortmund, por 3 a 2, neste sábado, dia 5, no MetLife Stadium, em Nova Jérsei, nos Estados Unidos, e está na semifinal da Copa do Mundo de Clubes de 2025.

O Real Madrid passou pelo primeiro tempo praticamente em ritmo de treinamento. Com ritmo baixo por conta do calor, os espanhóis tiveram facilidade para chegar ao gol e marcar duas vezes, primeiro com Gonzalo García, aos 9', depois de cruzamento com Arda Güler.

Aos 19' foi a vez de Fran García marcar, após cruzamento de Alexander-Arnold. O Borussia Dortmund até tentou chegar à frente com a troca de passes, mas teve muita dificuldade de assustar Courtois. Precisando correr atrás dos madrilenhos, os alemães foram mal e deram pouco trabalho.

No segundo tempo, o Real Madrid claramente dimimuiu o ritmo, até evitando o calor. O Borussia Dortmund, por sua vez, não conseguia esboçar reação. As jogadas de ataque foram diminuindo. Só nos últimos minutos é que as duas equipes tiveram chances.

Aos 47', o Borussia Dortmund diminuiu. Após bate-rebate na área do Real Madrid, Beier dominou, ajeitou para a perna direita, da entrada da área, e mandou chute cruzado, rasteiro, com a bola indo parar no fundo das redes.


No minuto seguinte, Mbappé fez um golaço de voleio fazendo 3 a 1 para o Real Madrid. Depois, pênalti para o Borussia Dortmund, quando Huijsen derrubou Guirassy na área. O jogador Merengue foi expulso e na cobrança Guirassy fez. No último lance, Courtois salvou, defendendo o que seria o empate e o Real Madrid venceu por 3 a 2.

Com o resultado, o Real Madrid vai encarar o Paris Saint-Germain, que eliminou o Bayern de Munique também neste sábado, na semifinal, que será na quarta-feira, dia 9, às 16 horas, no MetLife Stadium, em Nova Jérsei. Já o Borussia Dortmund vai para a pré-temporada europeia.

Real Madrid vence a Juventus e está nas quartas da Copa do Mundo de Clubes

Foto: Fifa.com

Vitória do Real Madrid em Miami

Na tarde desta terça-feira, dia 1º, no Hard Rock Stadium, em Miami, nos Estados Unidos, o Real Madrid venceu a italiana Juventus, pelo placar de 1 a 0, e avançou para as quartas de final da Copa do Mundo de Clubes de 2025.

O Real Madrid teve mais posse de bola (57%) e finalizações (7 a 4), porém o jogo com a Juventus foi bastante equilibrado nos 45 minutos iniciais. As melhores chegadas do Real foram em chutes Valverde e numa finalização de perto de Bellingham, mas Di Gregorio apareceu bem.

Pelo lado da Juve, Khéphren Thuram e Yildiz foram os melhores. Kolo Muani perdeu grande oportunidade. Nos últimos minutos, as duas equipes deram uma diminuída no ritmo e o embate foi para o intervalo com o placar de 0 a 0.

No início do segundo tempo, o Real Madrid foi para a pressão. Valverde, Bellingham e Huijsen pararam em Di Gregorio, goleiro da Juventus, mas aos 8' os Merengues abriram o marcador. Alexander-Arnold cruzou e Gonzalo García cabeceou firme, sem chances para o arqueiro: 1 a 0.

O Real Madrid seguiu melhor por mais alguns minutos e aos 15', de bicicleta, Valverde quase fez. Depois dos 20', a Juventus acordou e aos 24' quase empatou com Nico González, após passe de Kolo Muani, com a bola passando perto da trave.


Aos 37', Tchouameni bateu com veneno, a bola passou debaixo das pernas de Koopmeiners e Di Gregorio voou no canto para defender. E com o Real Madrid melhor nos últimos instantes, o 1 a 0 deu aos Merengues a classificação.

Com o resultado, o Real Madrid encara o vencedor de Borussia Dortmund e Monterrey, que jogam ainda nesta terça-feira, nas quartas de final. O jogo será às 17 horas do sábado, dia 5, no MetLife Stadium, em Nova Jérsei. Já a Juventus volta suas atenções para a preparação da temporada europeia 2025/2026.

Real Madrid vence o Red Bull Salzburg e avança na Copa do Mundo de Clubes

Foto: Fifa.com

Vinícius Junior teve grande desempenho no jogo

Na noite desta quinta-feira, dia 26, no Lincoln Financial Field, na Filadéfia, nos Estados Unidos, o Real Madrid encarou o Red Bull Salzburg, venceu por 3 a 0 e garantiu sua vaga nas oitavas da Copa do Mundo de Clubes. O time austríaco foi eliminado.

A equipe merengue demorou um pouco a se encontrar ofensivamente, apesar de ter ampla vantagem na posse desde o apito inicial. Além disso, o Real marcava forte quando não tinha a bola e quase não dava oportunidades para o Red Bull Salzburg atacar.

Vinícius Júnior perdeu chance clara, cara a cara com Zawieschitzky, logo aos 19', mas se redimeu nos minutos finais. Aos 40', o brasileiro recebeu passe espetacular de Bellingham no contra-ataque, deu lindo corte em Gadou, finalizou de canhota da entrada da área e mandou no cantinho esquerdo para abrir o placar.

Aos 48', Vini Júnior. aproveitou desvio de Diambou para trás, invadiu a área em velocidade e adiantou demais. Com muita visão de jogo e categoria, ele ajeitou de calcanhar para Valverde, que chutou cruzado para ampliar: 2 a 0 e assim terminou o primeiro tempo.

Na segunda etapa, o Red Bull Salzburg foi para cima, tentando reverter a situação, mas deixava espaços para o Real Madrid contra-atacar. Aos 20', o time austríaco quase marcou com Glooukh, em chute cruzado, mas a defesa da equipe espanhola afastou.


Com o passar dos minutos, o Real Madrid ia cadenciando o jogo, tentando segurar o resultado, enquanto o Red Bull Salzburg tentava pressionar para diminuir a contagem. Mas, aos 38', o time espahol fez o terceiro, com Gonzalo Garcia, usando categoria para tirar do goleiro: 3 a 0 e placar final.

Com o resultado, o Real Madrid ficou na primeira colocação do Grupo H e nas oitavas vai ter pela frente a Juventus, vice do Grupo G. O jogo será terça-feira, dia 1º de julho, às 22 horas, no Hard Rock Stadium, em Miami. Já o Red Bull Salzburg deu adeu à competição.

Com um a menos, Real Madrid faz 3 a 1 no Pachuca pela Copa do Mundo de Clubes

Foto: divulgação / Fifa.com

Bellingham abriu o marcador em Charlotte

Mesmo com um jogador a menos desde os 6 minutos de partida, o Real Madrid venceu o Pachuca, por 3 a 1, pela segunda rodada do Grupo H da Copa do Mundo de Clubes. O jogo foi neste domingo, dia 22, no Bank of America Stadium, em Charlotte, nos Estados Unidos.

Pachuca começou melhor no jogo. Aos 2', Rondón perdeu chance após cobrança de escanteio. Aos 6', o Real Madrid ficou com um jogador a menos, quando Asencio puxou Rondón, que ia entrando na área sozinho após lançamento. Já aos 9', Kenedy desperdiçou oportunidade para o time mexicano.

E mesmo com um a menos, o Real Madrid abriu o marcador. Aos 34 minutos, Gonzalo García tocouy para Arda Güler na ponta esquerda do ataque e ele acionou Bellingham, que invadiu a área e bateu cruzado para fazer 1 a 0 para os Merengues.

Aos 41', o Pachuca quase empatou com Kenedy. Mas, no lance seguinte, o Real Madrid fez o segundo. Vini Jr. virou o jogo para Alexander-Arnold no lado direito, que cruzou rasteiro. Gonzalo García só deu um toquinho e Arda Güler apareceu para ampliar: 2 a 0 para os Merengues e assim terminou o primeiro tempo.

O Pachuca se lançou de vez ao ataque no segundo tempo, tentando reverter a situação. Porém, foi o Real Madrid que marcou. Aos 24', Vini Jr. recebeu em profundidade, tocou para Valverde, que deu para Brahim Díaz. Ele lançou Valverde, que apareceu dentro da área só para dar um toquinho para o gol.


O Pachuca não desistia e diminuiu aos 34'. Javier López tocou para Montiel, que arriscou de fora da área. A bola desviou no joelho do Tchouaméni e matou o goleiro Courtois. Antes do fim do jogo, Rudiger e Cabral entraram em confusão e o árbitro fez o sinal do protocolo antirracismo, mas mandou a partida seguir logo em seguida. A confusão seguiu após o apito final do árbitro. Assim, o jogo ficou nos 3 a 1 para o Real Madrid.

A última rodada do Grupo H da Copa do Mundo de clubes será na quinta-feira, dia 26, com os dois jogos começando às 22 horas. No Lincoln Financial Field, na Filadélfia, o Real Madrid encara o Red Bull Salzburg. Já no Geodis Park, em Nashville, o Pachuca tem pela frente o Al Hilal.

Em jogo movimentado, Real Madrid empata com o Al Hilal em estreia na Copa do Mundo de Clubes

Foto: divulgação / Real Madrid

Jogo equilibrado em Miami

Real Madrid e Al Hilal estrearam na Copa do Mundo de Clubes de 2025 fazendo um jogo bastante movimentado e que terminou empatado em 1 a 1. A partida foi nesta quarta-feira, dia 18, no Hard Rock Stadium, em Miami.

Surpreendendo, o Al Hilal começou melhor no jogo. A equipe saudita foi para cima do Real Madrid e aos 9', Marcos Leonardo levou perigo, após passe de Salem Al-Dawsari. Aos 18', Renan Lodi até balançou as redes, mas foi marcado impedimento. Depois, aos 26', depois de escanteio, Tambakti cabeceou com perigo.

O Real Madrid foi ao ataque e aos 32 minutos Rodrygo arriscou chute que passou perto e no lance seguinte saiu o gol dos Merengues. Em contra-ataque, Rodrygo recebeu pelo lado direito e deu passe rasteiro para o meio da área. Gonzalo García apareceu para chutar para o gol, pegou errado, mas acaou enganando o goleiro adversário, abrimndo o placar em Miami.

Aos 39', Marcos Leonardo foi puxado por Asencio dentro da área e a arbitragem marcou pênalti para o Al Hilal. Rúbens Neves foi para a cobrança e foi preciso, marcando o gol de empate da equipe saudita. Dawsari ainda quase marcou o segundo para o time do Oriente Médio nos acréscimos. Assim, o jogo foi para o intervalo com o placar em 1 a 1.

No segundo tempo, foi o Real Madrid que começou pressionando. Logo no primeiro lance, Vini Jr. carregou a bola pelo lado esquerdo, cruzou para a área e, na dividida, Arda Guler chutou e a bola foi na trave. Aos 3', Vini Jr levou perigo em chute.

Mas logo o Al Hilal equilibrou as ações e aos 7' quase Marcos Leonardo marcou. O jogo ficou aberto, na famosa 'trocação', com as duas equipes procurando o gol. Aos 26', o centroavante brasileiro do Al Hilal teve grande chance de marcar, depois de vacilo de Lucas Vázquez, mas mandou para fora.


Os merengues tiveram a chance de fazer o gol da vitória aos 43'. Al-Qahtani acertou o rosto de Fran García com o braço dentro da área e foi marcado pênalti para o Real Madrid após consulta ao VAR. Bruno Valverde foi para a cobrança e o goleiro Bono defendeu, evitando a derrota do Al Hilal.

As duas equipes voltam a campo no domingo, dia 22. Às 16 horas, no Bank of America Stadium, em Charlotte, o Real Madrid encara o Pachuca. Já às 19 horas, o Al Hilal tem pela frente o Red Bull Salzburg, no Audi Field, em Washington.

A história de Morientes com o Real Madrid

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Morientes com a camisa merengue

Jogar no Real Madrid é um marco na carreira de qualquer atleta profissional, já que o time merengue de certa forma é uma espécie de "Monte Olimpo" do futebol, onde todos almejam chegar um dia. Existem, porém, diferenças entre você passar apenas de passagem pelo time merengue, jogar num time apenas mediano da equipe ou ser um jogador histórico do clube. Completando seus 48 anos neste dia 5, Morientes está na última categoria.

Nascido em Cáceres, Morientes começou sua trajetória no mundo da bola no Albacete, modesto time espanhol e em 1995 foi parar no Real Zaragoza, que na época vivia grandes momentos de sua história. Em duas temporadas nos Blanquillos, o futebol espetacular de Morientes por lá fez com que o Real Madrid pagasse na época 6 milhões de euros para contar com os serviços do jogador.

Cogitado como um coadjuvante desde o início de sua passagem no Bernabéu, já que chegou com Suker e Mihjatovic, Morientes desde o início "não aceitou" esse papel e foi muito além. Já em sua primeira temporada foi um dos artilheiros do time e teve papel importante no título da Liga dos Campeões do biênio 1997/1998, quebrando um jejum longo de quase 40 anos, já o colocando na história merengue para sempre. 

Na temporada 1998/1999, o fato dele sair dela sem títulos foi um pecado, pois Morientes foi o destaque absoluto do Real Madrid naquele ano. Foram incríveis 25 gols do atacante naquele ano, vivendo seu auge e sendo um dos artilheiros de La Liga. O Madrid, porém, passou em branco na temporada, perdendo inclusive a Supercopa e não atuando no título do Mundial devido a uma lesão que sofreu antes da competição. Na Euro, ele também não conseguiu levar a Espanha ao título.

Na temporada seguinte, Morientes viveu seu grande momento como jogador do Real Madrid. Foram menos gols do espanhol, que fez "apenas" 16 e ficou abaixo de um certo Raul, mas foi extremamente decisivo no título da Liga dos Campeões, já que marcou duas vezes na vitória por 3 a 0 sobre o Valencia na decisão. Esses gols colocaram de vez o atacante no coração dos torcedores madridistas.

Seguiu bem no bênio 2000/2001, quando mesmo atrapalhado por lesões ajudou a equipe a conquistar o título de La Liga, sua primeira com a camisa Merengue. Em 2001/2002, viveu outro grande ano com a camisa Merengue, sendo um dos destaques do time que foi campeão de mais uma Liga dos Campeões da UEFA. Foi nesta temporada que Fernando teve um dos grandes momentos de sua trajetória profissional, quando marcou singelos cinco gols diante do Las Palmas por La Liga.


A chegada de Ronaldo na temporada 2002/2003 tira um pouco o espaço de Morientes, que joga menos e acaba emprestado durante a temporada de 2003/2004 para o Mônaco, onde é um dos grandes nomes da campanha que leva os monegascos a decisão da Liga dos Campeões. Volta a Madrid durante a temporada 2004/2005, mas acerta com o Liverpool durante a janela de dezembro, encerrando sua passagem pelos Merengues.

No total, em sete anos de Real Madrid, Morientes marcou 100 gols com a camisa do clube, que ocorreram em 272 partidas pelos merengues. Preterido em muitas memórias por nomes como Raul e Zidane, é um dos jogadores mais amados pelos torcedores madridistas, sendo considerado com justiça como uma lenda do clube. 

Há 21 anos, Ronaldo anunciava a sua ida para o Real Madrid

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Ronaldo sendo apresentado no Real Madrid

O "Fenômeno" Ronaldo Nazário de Lima foi em sua carreira futebolística um dos grandes nomes do esporte bretão durante os anos 1990 e 2000, conseguindo reinventar sua carreira mesmo tendo lesões no joelho que condenariam a maioria dos jogadores que a sofressem a encerrar a carreira. Campeão da Copa do Mundo com o Brasil em 2002, ele viveu naquele ano uma das maiores sagas de janelas de transferências que já existiu, quando deixou a Internazionale rumo ao Real Madrid. 

Ronaldo havia chegado a Inter em 1997 e apesar de ter uma primeira temporada espetacular, sofreu nos anos seguintes com as várias lesões que complicaram sua vida dentro dos gramados, que acabaram por abreviar seu número de jogos com a Inter nos cinco anos em que estava lá. Voltou a conseguir tempo de jogo no final da temporada 2001/2002, quando a Inter decepcionou e perdeu um Scudetto certo na última rodada diante da Lazio. Depois da campanha no Japão e Coréia do Sul, a torcida interista esperava seu astro de volta ao auge, mas não foi assim que ocorreu.

Na época, os problemas começaram com a permanência do treinador Hector Cuper, com quem Ronaldo havia problemas por sentir que havia sido usado por ele sem condições de jogo, o que acabou por agravar suas lesões. Mesmo sendo recebido de braços abertos pelos torcedores, o Fenômeno queria sair da Inter, com muitos suspeitando que isso também tinha a ver com uma rusga por receber menos que Vieri e Recoba. Assim, chegou inclusive a se oferecer para o Barcelona, que não tinha condições de arcar com a multa.


Já sem clima em Milão, com a torcida o chamando de Il Fugitivo, despertou interesse do Real Madrid, que começava a montar o time dos Galácticos. A saga foi longa, mas no último dia da janela de transferências, em 31 de agosto de 2002, há exatos 21 anos atrás, Ronaldo anunciou sua negociação com o Real Madrid, deixando a Internazionale pelos 45 milhões de Euros que eram a multa recisória do contrato do brasileiro. 

Pelo Real, Ronaldo atuaria até o ano de 2007, quando em janeiro acabou negociado com o Milan, completando a interessante saga de jogar por Milan, Inter, Real Madrid e Barcelona na Europa. O fenômeno ainda passaria pelo Corinthians antes de pendurar as chuteiras, no ano de 2011, atuando justamente no time de Parque São Jorge. 

O primeiro gol de Raúl pelo Real Madrid

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Raúl comemora o primeiro gol pelo Real

O atacante Raúl, que depois ficaria conhecido como Raúl Madrid pela torcida do Real Madrid, é um dos maiores nomes da história do maior clube de futebol do universo. Dono de marcas expressivas, o lendário camisa 7 espanhol era até alguns anos atrás o maior artilheiro da história madridista e ainda é um dos maiores da trajetória do clube. Em 1994, mais precisamente em 4 de novembro daquele ano, o ex-jogador, que completa 46 anos neste dia 27 fez seu primeiro gol pelo clube, diante do Atlético de Madrid, no Bernabeu, num jogo onde ele foi o grande destaque da partida.
 
A estreia de Raúl já havia sido uma grande partida. Diante do Zaragoza, o atacante que na época tinha apenas 17 anos deu uma assistência para um dos gols do Real Madrid, marcado por Zamorano, na época a grande estrela Merengue. Já começando a cair nas graças do torcedor, ele já foi escalado de titular no clássico, formando o ataque com Zamorano novamente. 

A vontade com o experiente elenco madridista, Raúl inclusive já arriscava cobranças de falta em seu segundo jogo pelo clube, mandando uma perto do gol aos três minutos. Com o time da casa indo para cima desde o começo no clássico, o já na época camisa 7 foi derrubado na área aos 19 minutos num pênalti escandaloso que Míchel converteu com uma pancada no meio. Cinco minutos depois, o jovem acertou um cruzamento espetacular na cabeça de Zamorano para o chileno ampliar o marcador. 

O Atlético chegou a diminuir aos 26', com Kosecki, mas aos 35', o momento histórico veio: numa ótima jogada coletiva do time madridista, a redonda chegou em Laudrup, que viu a passagem de Raúl no segundo pau e deu um passe açucarado para uma finalização certeira do camisa 7. Aos 45', numa ótima jogada trabalhada, Sanchís cruzou para outro gol de Zamorano. 


Na etapa final, Raúl pouco conseguiu fazer antes de ser substituído diante de aplausos do Bernabeu e de seu nome gritado nas arquibancadas aos 15 minutos. Fechou o jogo com um gol, uma assistência e um pênalti sofrido que rendeu um gol, numa partida espetacular onde foi o grande destaque junto a Zamorano. 

Às vésperas de mais uma semifinal, Real Madrid "assombra" o Manchester City com "velhos fantasmas"

Por Lucas Paes
Foto: AFP 

Rodrygo segue sendo decisivo em Madrid

Poucos destinos são tão ingratos no futebol quanto pegar o Real Madrid pela frente num mata-mata da Liga dos Campeões da UEFA, principalmente nos anos mais recentes, onde parece ser impossível vencer diante de uma genuína aura "fantasmagórica" do time Merengue. Os clubes ingleses são vítimas recentes de preferência da equipe Merengue, principalmente o Liverpool que vive uma sina contra eles nas últimas edições. Porém, pela segunda vez seguida, o time de Ancelotti assusta agora o Manchester City com velhos fantasmas conhecidos.

No último jogo antes de mais uma ida de semifinal entre os dois clubes, que já se enfrentaram no ano passado, o protagonista de pesadelos citizens até o dia de hoje, o bicho-papão travestido de ponta brasileiro Rodrygo, aprontou mais uma das suas. Tendo desempenho excelente em partidas recentes, o cria da Vila Belmiro decidiu a Copa do Rei para o Real Madrid, mostrando toda a sua aptidão e particular "casualidade" em jogos grandes. Partiu dele a inimaginável virada na semifinal passada.

Mas, nem só de Rodrygo, o "Rayo", vive a "assombração" do Real Madrid sobre seu velho conhecido adversário. Tendo já feito grande partida no Etihad Stadium temporada passada e pouco depois sendo o homem gol da final diante dos Reds, Vinícius Júnior segue protagonizando uma assustadora evolução de seu futebol. Cada vez mais a vontade, cada vez mais imparável e genuinamente concorrente ao "trófeu" de melhor jogador do mundo, o melhor brasileiro do futebol mundial segue rasgando defesas pelos cantos do Velho Continente e será preocupação de Guardiola nessas semifinais. 

Se faz desnecessário praticamente, porém no "mínimo" prudente lembrar de outros fatores que tornam o Real Madrid o monstro que é, o pesadelo da maior competição de clubes do mundo: além do já citado e infernal ataque brasuca, os Merengues têm ainda um sempre infernal Cortouis, que em jogos grandes particularmente se torna mais ainda uma intransponível barreira, um meio-campo que é quase um reloginho e é encabeçado pelas experientes cabeças pensantes de Kroos e Modric, além, é claro, Benzema, de íntima relação com o gol que mais uma vez será um dos fatores do ataque merengue.


Porém, é no ataque que está talvez o grande trunfo do Manchester City para "exorcizar" o Real Madrid. Na temporada passada, o time de Guardiola foi melhor que os espanhóis na maior parte dos dois jogos, mas acabou demolindo de uma situação que foi causada pela própria inoperância ofensiva, com Grealish, Sterling e Bernardo Silva tendo perdido um caminhão de gols que poderiam ter decidido o jogo no Bernabéu. Desta vez, a bola decisiva cairá no pé do cometa Haaland que simplesmente tem mais gols que jogos no ano. 

O norueguês é o principal trunfo de um Manchester City que é dentro de campo cada vez mais eficiente, que roubou a liderança da Premier League e não deve mais a largar e que não perdoará o Real Madrid se este falhar nestas semifinais. É com Haaland e com toda a sua eficiência ofensiva que o City tentará "exorcizar" o fantasma do Real Madrid na Liga dos Campeões nesta semifinal. 

Fernando Morientes e sua passagem pelo Real Madrid

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Morientes quando defendeu o Real Madrid

Fernando Morientes Sánchez, nasceu em Cáceres, na Espanha, no dia 5 de abril de 1976, e se transformou em um grande atacante do futebol europeu. O jogador teve passagens por grandes times e conquistando títulos importantes, sendo até um dos protagonistas no Real Madrid.

A sua carreira profissional começou no Albacete, uma equipe pequena da Espanha, onde ficou por duas temporadas. Depois foi para Real Zaragoza, um time mediano do país, mas que já era uma grande oportunidade para ele demonstrar todo seu potencial.

Lembrando que em todo esse período, o jogador já era convocado para a Seleção de Base da Espanha, então tinha uma rodagem muito boa. Pelo Zaragoza, o atacante mostrou um grande futebol, se destacando no país e chamando a atenção de grandes times.

Em 1997, recebeu uma grande proposta para atuar no Real Madrid, que tinha uma equipe cheia de estrelas e dominava o futebol europeu. O jogador chegou no clube com apenas 21 anos, ainda muito jovem, mas carregando uma grande expectativas da diretoria e dos torcedores.

Em sua primeira temporada, ficou revezando entre titular e reserva, mas aos poucos ia cavando o seu espaço na grande equipe. O atacante tinha que evoluir ainda, pois estava em um processo de amadurecimento e tinha que passar por algumas coisas para se tornar uma realidade no futebol.

Em 1997 ajudou a equipe a conquistar a Supercopa da Espanha e a Liga dos Campeões, mas ainda sem ter um papel muito relevante. Após a sua adaptação, o jogador foi evoluindo cada vez mais nos outros anos e se tornou titular da equipe nas próximas temporadas.

Morientes foi fundamental nas outras temporadas, ajudando a equipe a ganhar mais uma vez a Liga dos Campeões de 1999-00, fazendo um dos gols na final contra o Valencia. Porém, muitas vezes, o jogador era considerado coadjuvante ao lado de Raul e outros atletas de mais nomes, e isso não agrava muito o rapaz.

O atacante ainda ajudou o time a ganhar dois Campeonatos Espanhol, mais duas Supercopa da Espanha, uma Supercopa Europeia e um Mundial de Clubes. Muitos títulos na carreira do atacante, mas que ao longo do tempo começou a perder espaço com a chegadas de outros jogadores.

A partir de 2002, Morientes começou a frequentar mais o banco de reserva, e isso não era agradável para o jogador, já que tinha um ótimo desempenho em campo. Mas isso ocorreu após algumas contratações que o Real fez para a temporada, de jogadores com muito nome, transformando a equipe no que se tornaria os Galáticos.


Em 2003, o jogador acabou sendo emprestado para o Mônaco, já que não estava sendo aproveitado na Espanha. Na França, o atacante foi muito importante, inclusive foi fundamental no vice-campeonato da Liga dos Campeões, onde a equipe eliminou o Real Madrid nas quartas de finais.

O jogador ficou uma temporada apenas, e o Real Madrid o quis de volta, mas novamente não teve espaço. Morientes continuou no banco de reserva, o que irritou mais ainda, por isso resolveu deixar o clube ao final da temporada para atuar no Liverpool.

Barcelona segue sendo o terror madridista

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/FC Barcelona

Barça venceu outro El Classico

Nos últimos anos, poucos destinos podem ser mais implacáveis e cruéis para um time de futebol europeu do que pegar o Real Madrid numa noite de Liga dos Campeões. Implacável, a "besta" Merengue é um predador voraz que é pouco piedosa e isso vale também para muitos times na Espanha, exceto um: o Barcelona, que venceu outro clássico e segue sendo o pior pesadelo do time que é o pior Bicho Papão de outros clubes do continente, mas segue vendo os Culés como seu terror particular.

O maior clássico da Espanha (e do mundo) virou praticamente um martírio para o Real Madrid neste século. A quantidade de épicos escritos por tumes azulgranas desde 2000 supera muito as páginas escritas pelos Merengues. Além dos momentos onde esteve melhor, o Barcelona também encaixou seu jogo contra o Madrid mesmo quando este está em momento mais positivo,como há quem possa argumentar que é o que ocorre atualmente, o que não é verdade em La Liga, ainda que seja no continente e nas noites "de Champions". 

Não são só as vitórias que deixam a era recente desse duelo pior para o lado madridista, são principalmente a alarmante quantia de goleadas que os barcelonistas fizeram em jogos com o rival desde os anos 2000: desde o "baile" de Ronaldinho até os atropelos impostos pela era Messi e a relativamente recente goleada em Bernabeu, quase todo time montado pelos catalães recentemente teve o privilégio de aplicar uma goleada de pelo menos 4x0 no arquirrival, feito apenas conseguindo há mais de uma década pelo lado madridista, que até vence e seguia vencendo clássicos, mas nunca goleando, nem mesmo em momentos melhores do maior clube do planeta. 

Um nome em particular protagonizava este pesadelo e o personificava: Leonel Messi, que fez tantos gols no Real Madrid que se tornou o maior goleador do duelo se fez com que a torcida azulgrana apelidasse o Bernabeu de "BernaLeo".O baixinho argentino foi protagonista em várias dessas goleadas recentes, além de ter sido o nome que desequilibrou e decidiu o confronto na Liga dos Campeões na década passada. Numa era onde o Real Madrid ainda buscava obsessivamente o décimo título europeu, que viria só em 2014, sem mudar a realidade dura dos confrontos quando o "Super Clássico" impunha ao Real Madrid, que começava a vitoriosa era recente. 


A vitória por 3 a 1 do Barça neste domingo colocou uma mão e meia do time na taça da La Liga, que deverá ser vencida novamente pelo Barcelona. Com tantas vitórias recentes, resta também aos Culés entenderem o que falta para que o time volte a ser também uma força na Liga dos Campeões, onde têm falhado para ir ao mata-mata. Mas, nada disso muda o que o Barça tem feito nos clássicos, o pior pesadelo do torcedor acostumado a vitórias e taças do Real Madrid, que pela primeira vez em sua história chega a uma centena de derrotas para um adversário. O clássico continua sendo o cenário dos sonhos para o Barça, que em breve será campeão espanhol. 

Pela primeira vez na história, Real Madrid foi a campo sem espanhóis no time titular

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Real Madrid

Real Madrid jogou sem espanhóis no time titular

No futebol atual, jogar com um time totalmente estrangeiro. Há mais de 12 anos, a Internazionale marcou o mundo do futebol ao ganhar uma Liga dos Campeões com uma escalação onde nenhum dos ''iniciais" interistas eram italianos (e o único italiano entrou já nos acréscimos). Desde então, diversos outros times no futebol europeu tiveram escalações sem jogadores do país de origem daquela equipe. Um dos últimos dessa resistência era o Real Madrid, mas isso acabou na tarde deste sábado, dia 7 de janeiro de 2023, quando diante do Villareal, no Madrigal, os Merengues foram inteiros sem espanhois como titulares e perdeu por 2 a 1.

É até difícil fazer qualquer tipo de contestação lógica e sensata a quem argumenta sobre o time madridista ser o maior clube do mundo. Os Blancos tem ao longo de sua história contagens de títulos inacreditáveis, como 14 Ligas dos Campeões e ainda possuem contribuições pesadas ao futebol. Já desde os anos 1990, uma onda estrangeira invade a La Liga e mesmo que o Real seja um dos maiores palcos de jogadores estrangeiros, jamais a equipe havia entrado em campo sem nenhum espanhol titular, até esta derrota pra o Villareal em 2023.

O atual campeão europeu entrou nesta partida de La Liga recheado de rostos conhecidos, desde o goleiro Courtouis, belga e um dos maiores da história do clube até o meia Modric, outro que está no panteão de jogadores históricos do maior clube do planeta. É claro que o brasileiro Vinicius Júnior estava entre estes 11 estrangeiros que começaram o jogo pelo Real. O fato mais curioso é que, como parece corriqueiro em La Liga, o time mais uma vez não fez grande partida e acabou derrotado por 2 a 1 para o Villareal.

Não se pode permitir que o resultado vire argumento para delírios hispânicos-nacionalistas da torcida merengue, já que o jogo segue um roteiro quase padrão do time blanco nos últimos tempos. Mesmo na campanha do título nacional na temporada passada, o Madrid teve diversos resultados estranhos e a bem da verdade perder para o Villareal no Madrigal é até aceitável. O que mais valeu neste jogo foi o registro deste fato histórico dos mais de 120 anos do Real Madrid, apesar da derrota. 


Para bem ou para mal, se tornará mais comum que times europeus entrem com equipes onde há muito mais estrangeiros do que jogadores do país do time, já que este é um fator que é consequência direta das mudanças ocorridas no futebol nos últimos tempos. Fica apenas em cada um de nós a questão de quem será o próximo time que terá esta marca histórica em suas páginas.

O onze titular do Real Madrid foi Courtois; Militão, Rüdiger, Alaba, Mendy; Modric, Tchouaméni, Kroos, Valverde; Vinícius Júnior e Benzema. Treinador o italiano Carlo Ancelotti.

Karembeu enfrentando Edilson no Mundial de Clubes de 2000

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Karembeu sofreu contra Edilson Capetinha

Conhecido por ter passado por diversos times conhecidos e grandes do futebol europeu, inclusive o Real Madrid e também por sua carreira de uma década na Seleção Francesa, o ex-volante Christian Karembeu foi um entre vários jogadores bons que a França formou durante os anos 1990. Com uma carreira bastante laureada, com troféus que incluem a Copa do Mundo de 1998 na França e conquistas da Liga dos Campeões, o volante francês, que completa 52 anos neste dia 3, ficou reconhecido no Brasil por uma de suas piores atuações, quando acabou sofrendo muito contra Edilson Capetinha no Mundial de Clubes de 2000, no Brasil, diante do Corinthians.

Antes de contar esta história, é importante contextualizar: a diferença entre os elencos dos times europeus e sul-americanos é um fator relativamente recente na história do futebol. Até meados dos anos 2000, times da elite sul-americana ainda figuravam com frequência entre as melhores equipes do planeta e genuinamente competiam com a elite europeia. Já nos anos 2000, esquadrões como o Boca de Bianchi, o ótimo Vasco de 1998, o matreiro Grêmio de 1995 fizeram jogos em que foram melhores ou pelo menos equilibrados contra os campeões europeus no mundial. É neste contexto que Real Madrid e Corinthians se enfrentaram em 2000.

O time do Real Madrid que entrou em campo naquele jogo no Morumbi era uma equipe de muita qualidade. A escalação dos Merengues, que seriam no meio daquele ano campeões europeus pela oitava vez tinha jogadores como o jovem e já ótimo goleiro Cassilas, os laterais Michel Salgado e Roberto Carlos e grandes atacantes como Raúl. Do outro lado, o Corinthians tinha um belíssimo time, com Dida pegando tudo no gol e um meio campo com Vampeta no auge, Rincón jogando grande futebol e Ricardinho e Marcelinho Carioca voando. O jogo prometia no Morumbi.

Karembeu naquele dia atuou improvisado na zaga e já viu o que teria pela frente na primeira saída de Edilson, quando ele deixou Roberto Carlos na saudade e acabou sendo parado em ótima intervenção do francês. A verdade é que durante a maior parte do primeiro tempo Karembeu e o Real Madrid correram atrás de um Corinthians insaciável e veloz, que pouco deixava o Real Madrid respirar. Curiosamente, porém, Anelka abriu o placar para os espanhóis desviando falta de Roberto Carlos. Do outro lado, Karembeu suava para parar as investidas de Edilson.

A jornada infeliz do francês começou no primeiro gol corintiano, quando Karembeu falhou em cortar a bola e ela sobrou para Luizão rolar e Edilson empatar. No geral, porém, o defensor madridista conseguia acompanhar o brasuca e evitar o pior na maioria dos lances. Na segunda etapa, porém, a situação ficou muito pior para ele, que parecia não conseguir achar o tempo dos atacantes corintianos.

Foi ai que aconteceu o lance histórico. Edilson recebeu em boa posição e foi para cima de Karembeu, que foi seco e tomou uma belíssima canetinha, antes do ponta corintiano bater na saída de Casillas para botar o Timão na frente e virar o jogo. O lance ficou marcado ainda pela narração de Luciano do Valle: "Muito prazer, eu sou Edilson, o capeta".


O Real Madrid ainda empataria o jogo com Anelka, num tremendo confronto onde o resultado foi justo pela bola jogada pelos dois times naquela noite no Morumbi, mas para Karembeu a jornada ficou marcada como o dia em que levou um dos mais infelizes dribles de sua vida e uma das partidas quem ais sofreu em sua vida como jogador.

Derrota no clássico mostra que existe ainda uma grande diferença entre Real Madrid e Barcelona

Por Lucas Paes
Foto: Getty Images

O Real venceu mais um El Clássico

Ao longo dos últimos anos desde a virada do século, o El Clássico já viveu diversos momentos onde um lado era sabidamente superior ao outro, estes, porém, favoreceram principalmente o Barcelona, que deu algumas goleadas sobre seu rival mesmo dentro de Madrid, como no último jogo em Bernabéu. Este, porém, cada vez mais parece ter sido um acidente, pois cada duelo entre os dois maiores da Espanha parece cada dia mais favorecer o Real Madrid. Neste domingo, no Bernabéu, os Merengues venceram com alguma facilidade, mostrando que existe ainda uma gigantesca diferença entre os dois rivais.

O Barcelona viverá em algumas semanas um dia decisivo para o clube na Liga dos Campeões da Europa, quando pela penúltima rodada deverá pelo menos vencer o Bayern de Munique e ainda assim talvez o resultado não sirva para se classificar ao mata-mata da Liga dos Campeões. O Real Madrid, atual campeão, vive situação tranquila e parece ter se consolidado como time depois da difícil vitória na final da última edição da maior competição de clubes do velho continente diante do Liverpool. Neste clássico, muitos apontavam o time de Ancelotti como favorito, mas as lembranças ainda eram da última goleada surpreendente em favor catalão.

Pois a verdade é que quem poderia ter goleado neste domingo é o Real Madrid. Os Merengues foram dominantes desde o início jogando em sua casa, abriram o placar cedo com Benzema, montaram uma vantagem de 2 a 0 também ainda muito cedo com Valverde e viam o time visitante chegar periodicamente. É verdade que Lewandowski perdeu um gol feito, mas a impressão do primeiro tempo era que o placar era ainda muito pequeno pelo que fazia em campo o atual campeão europeu. No segundo tempo, os Culés foram dominados, chegaram a levar o terceiro, mais um de Benzemá, bem anulado, conseguiram diminuir com Torres, no momento onde o time da casa foi mais vulnerável no jogo, mas Rodrygo, o Rayo, apareceu para sofrer um pênalti, bater e decidir o duelo em 3 a 1.

A vitória deixou claro quanta diferença ainda existe entre os dois rivais espanhóis. Por mais que os azulgranas tenham contratado bons reforços a um preço arriscadíssimo, o Real parece muito mais forte em sua filosofia de contratações. A equipe madridista reforça seu time com jovens jogadores que se consolidam com a camisa blanca e darão anos de domínios aos Merengues, enquanto o Barça tenta reforços caros que estão acima do seu orçamento para igualar o rival. Ainda vivendo reflexos da crise, o time Culé tem um futuro muito comprometido se cair de fato na fase de grupos da Liga dos Campeões. Algo que este que vos escreve cantou: "a Inter, mesmo tropeçando, é hoje um projeto de um time mais concreto".
 

O Barcelona terá que caminhar muito para igualar novamente o nível de seu maior rival, que parece caminhar para se manter, como sempre esteve desde meados de 2010, na elite do futebol europeu, mas, com reflexos de uma crise que ainda tem cicatrizes não curadas, pode chegar a um ponto de não retorno se essa melhora não acontecer logo.

Mudança de filosofia nas contratações pode transformar para melhor o futuro do Real Madrid

Por Lucas Paes
Foto: Getty Images

Rodrygo e Vinicius Júnior são dois dos destaques madridistas

Quem cresceu no início dos anos 2000 se lembra provavelmente da época onde o Real Madrid tinha o time de "Galácticos". O maior clube do planeta tinha no começo do século um esquadrão lotado de estrelas que não conseguia apresentar em campo o que seus nomes mostrariam possível. A equipe que tinha Beckham, Ronaldo, Zidane, Roberto Carlos, Casillas e tantos outros jamais passou sequer perto de um domínio europeu. Desde então, muita coisa mudou no clube e mais recentemente a política de contratações dos madridistas tomou um rumo que parece aos poucos transformar o futuro do clube e colocar inevitavelmente o gigante espanhol no topo.

O começo dessa filosofia na verdade entra dentro de outra ideia do Real Madrid que parece cruel, mas é uma necessidade no futebol atual: não importa quão ídolo e gigante na história do clube um jogador seja, o Real Madrid nunca renova com ele por pura e simples gratidão. Assim se foram Casillas, Marcelo, Cristiano Ronaldo, Casemiro, entre outros grandes pilares recentes. A partir daí entra a filosofia que coloca de novo os Blancos no topo: contratações de jogadores jovens com enorme talento a ser explorado e lapidado.

Se antes o Real Madrid gostava de comprar estrelas prontas, hoje o time Merengue aposta em outra postura no mercado. Atualmente, o time de Florentino Pérez começou já com Vinicius Júnior e Rodrygo uma filosofia de trazer para seu time diamantes a serem lapidados. Assim ambos, que chegaram meio crus, praticamente tiveram a formação final dentro do clube merengue, sendo inclusive considerados "homegrowns" pela UEFA. A filosofia começa a dar resultados e já foi essencial no título da Liga dos Campeões passado, quando a dupla brasileira foi essencial junto a atletas como Mendy, Militão, Valverde e Canavinga.

Não é como se o Real só tivesse jovens no elenco, já que tem nomes como Courtouis, Benzema e claro, Modric (que parece vinho pois joga melhor a cada ano que passa) que possuem vasta experiência, mas o Real Madrid não contrata mais jogadores badalados já consagrados. Se antes Florentino provavelmente tiraria Salah do Liverpool a preço de ouro, hoje prefere pagar 80 milhões no jovem e ótimo Tchouameni, que já se encaixou no time. Se antes monitoraria o sucesso estrondoso de De Bruyne no City, hoje prefere colocar em seu radar o jovem e já badalado Bellingham. 

Não é que o Real Madrid não monitore mais grandes estrelas também. Recentemente ficou conhecido no mundo inteiro o interessante conflito entre o Real e o PSG por Mbappé e Haaland já foi especulado no time, mas até os dois cabem nesta filosofia de trazer mais garotos. Haaland, afinal, tem apenas 22 anos e Mbappé 24, ambos ainda jovens com muito futebol para exibir se chegassem ao Bernabéu. Na ausência de suas vindas, porém, o Real Madrid passa a treinar Rodrygo na função de camisa 9 e a adaptação do brasileiro é de certa forma assustadora de tão eficiente.


É improvável que Florentino e o Madrid deixem completamente de contratarem estrelas consagradas, mas estas serão cada vez mais raras num time que agora tem a filosofia de construir sua dominação por anos a fio, renovando e respirando um elenco que é cada vez mais jovem e, o que é mais impressionante, cada vez melhor. O futuro, como foi o passado, como é de certa forma o presente será, aparentemente Merengue. 

A passagem do lateral Vitor pelo Real Madrid em 1993

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Vitor atuando pelo Real Madrid

O São Paulo viveu no início anos 1990 um dos períodos mais gloriosos de sua história. Naquela época, a equipe tricolor comandada por Telê Santana era considerada por muitos como o melhor time do mundo. Muito desse timaço surgiu da base, já que as "canteras" tricolores revelaram e seguem revelando vários jogadores. Foi de lá que surgiu o lateral Vitor, que fez Cafu jogar no meio campo e passou pelo Real Madrid em 1993 e completa 50 anos neste dia 28.

Ele chegou ao Bernabéu por empréstimo. O atleta havia despertado a atenção do time merengue devido as ótimas atuações com a camisa tricolor, onde realmente cumpria um bom papel na lateral direita. Assim, o Real Madrid, em busca de um novo lateral direito, o contratou por empréstimo junto ao São Paulo no início daquela temporada.

Rapidamente, o brasuca mostrou um ótimo desempenho nas partidas pelo Real Madrid, estreando na vitória por 4 a 1 sobre o Osasuña, atuando também numa derrota por 3 a 1 para o Valladolid em pleno Bernabéu, sendo substituído e jogando os 90 minutos em outra derrota, desta vez diante do Oviedo. Era um começo promissor para um atleta recém-chegado e era bem possível que se mantivesse de titular num time do Real Madrid que na verdade não vivia grande fase.

Curiosamente, porém, sua passagem pelos Merengues teve um fim precoce já em Setembro. Com a janela ainda aberta na época, o São Paulo acabou negociando o lateral Cafú com o Real Zaragoza, da Espanha e isso significou o fim da passagem de Vitor pelo Bernabéu após três jogos, já que o São Paulo o pediu de volta para o restante da temporada.


Vitor acabou vivendo uma carreira de várias passagens no futebol brasileiro, se tornando inclusive bastante reconhecido na história do São Paulo. Ele esteve em atividade até 2009, quando pendurou as chuteiras atuando no Guaçuano. 

A estreia de Raúl pelo Real Madrid

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Raul atuando em sua estreia pelo Real Madrid

Até poucos anos atrás, o atacante Raúl González Blanco, que como um predestinado tinha até o apelido do Real Madrid em seu sobrenome, era o maior artilheiro da história dos merengues. O ícone espanhol, que está completando 45 anos neste dia 27, era dentro de campo um tremendo matador, acostumado com poucos ao ofício de balançar as redes dos adversários. Sua trajetória com a camisa merengue começou quando ainda tinha 17 anos, em 29 de outubro de 1994, contra o Zaragoza.

A partida, válida pela La Liga, era disputada em La Romareda e curiosamente representaria uma das poucas derrotas dos madridistas naquela competição. No ataque, junto ao ótimo Zamorano, já um jogador consagrado a época, estava entre os titulares do time de Valdano um tal de Raúl, promessa da base merengue. 

E o jogo não começou fácil para os madridistas. Logo aos seis minutos, Esnáider meteu um chutaço e abriu o placar para o Zaragoza numa Romareda infernal e lotada. E na primeira etapa foi só este gol. No segundo tempo, o argentino marcou de novo para ampliar o placar para a equipe da casa aos seis minutos. Foi aí que Raúl deu seu primeiro cartão de visita como jogador merengue, pouco tempo depois do gol. 

Em uma jogada pelo lado esquerdo, o jovem atacante na época acertou um cruzamento espetacular na cabeça de Zamorano, que diminuiu mandando para as redes. Aos 33', Amavisca deixou tudo igual para o time da capital espanhola. Quando parecia certo que o jogo terminaria em empate, Poyet marcou o terceiro do Zaragoza, dando números finais a partida e selando a vitória da equipe da casa. 


Raúl começaria a ganhar espaço ainda naquela temporada, marcando o primeiro gol já no jogo seguinte, diante do Atlético de Madrid, numa vitória por 4 a 2 no clássico. Terminaria o ano com ótimos 10 gols em 30 jogos, uma contagem excelente para um atleta que tinha na época apenas 17 anos de idade e que apenas completaria 18 já no começo da temporada seguinte. A partir dela, por sinal, ele já começaria a assombrar a Espanha e a Europa, marcando 26 gols em 52 jogos.

Real Madrid exorciza trauma, segura pressão do Liverpool e ganha o 14º título europeu

Por Lucas Paes
Foto: JuanJo Martín/EFE

Vinícius Júnior fez o gol do título

O Real Madrid é o rei da Europa novamente. Os Merengues contaram com uma atuação magistral de Courtouis, exorcizaram o trauma da derrota em Paris para o Liverpool em 1981 e conquistaram a 14ª taça da Liga dos Campeões da Europa. Os Reds pressionaram, dominaram, finalizaram, pararam em Courtouis e em uma das duas finalizações certas madridistas Vinicius Júnior marcou o gol do título. Com a vitória simples, a taça novamente ficou com o maior clube do planeta e a "vingança" de Salah foi adiada e provavelmente nunca mais aconteça.

Como já destacamos no pré-jogo, a decisão entre Liverpool e Real Madrid é um conflito de histórias opostas nesta edição da Liga dos Campeões. O Real Madrid foi o time das viradas e das reações absurdas, enquanto o Liverpool atravessou o mata-mata como um experiente timoneiro, mesmo em águas turvas e perigosas, principalmente nas semifinais contra o Villareal. 

O jogo sofreu um atraso enorme devido a invasões e problemas de segurança no setor dos torcedores do Liverpool. Mais uma vez, houveram falhas de organização em Paris, que já havia sofrido com casos de invasão e problema na entrada de torcedores na Eurocopa de 2016. A bola rolou com 37 minutos de atraso. Dentro de campo, a tensão chegou aos jogadores, já que o jogo começou muito estudado entre os dois lados. As primeiras chances foram dos Reds, com 15 minutos, Courtouis evitou um gol certo de letra de Salah, logo depois, Thiago mandou de longe no rebote nas mãos do belga.

A pressão inglesa seguia e ele pegou um bom chute de Salah aos 17'. Pouco depois, Mané mandou um chutaço, Courtouis pegou e ela foi na trave. No primeiro lance em que acertou, o Real Madrid marcou, aos 43', com Benzema, mas o gol foi anulado. A checagem do vídeo confirmou a anulação, fechando o primeiro tempo em zero.

Na etapa final, o roteiro seguia com pressão e o Liverpool tendo mais a bola, porém sem aproveitar as chances. Quem aproveitou foi o Real Madrid, com Vinicius Júnior, num chute cruzado de Valverde, abrindo o placar para o Real Madrid. O Liverpool respondeu num belo chute de Salah para defesa de Courtouis. A pressão seguia e aos 22', Courtouis de novo evitou um gol certo do Liverpool cortando um toque de Jota que terminaria com toque de Salah para o gol. O Liverpool seguiu desperdiçando chances. Aos 38', Courtouis fez a defesa mais incrível do jogo. Os Reds poderiam tentar até quando quisessem, a taça não fugiria mais do Real Madrid, 14 vezes campeão da Europa.


O Real Madrid agora consegue simplesmente o dobro de títulos do segundo maior campeão europeu, que é o Milan. O Liverpool desperdiça a chance de fechar a temporada com a tríplice coroa e saí frustrado dela, apesar dos dois títulos conquistados. Restará ao time de Klopp recolher os cacos para a próxima temporada. 

Liverpool e Real Madrid é um confronto de histórias na final da Liga dos Campeões

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/UEFA

Taça da Liga dos Campeões da UEFA

Pela terceira vez na história da Liga dos Campeões Liverpool e Real Madrid decidirão quem será o dono do máximo troféu do futebol europeu. A decisão da orelhuda desse ano coloca frente a frente duas histórias que ao mesmo tempo que são opostas explicam porque estas duas instituições são provavelmente dois dos clubes que melhores explicam a trajetória da maior competição de clubes do velho continente.

Ambos os times agora possuem pelo menos uma dezena de finais. O Real Madrid já seria recordista absoluto só com as que ganhou, mas além dos 13 títulos possuí também outros três vices. O Liverpool tem seis títulos, três vices e chega até a décima final querendo conquistar seu sétimo título e igualar o Milan como segundo maior campeão. 

Dentro de campo, porém, é onde se concentra a antítese mais interessante dessa final. O Liverpool é talvez o melhor time do planeta e fez uma campanha absolutamente inquestionável desde o começo da Liga dos Campeões. Caiu no grupo da morte, com Porto, Atlético de Madrid e Milan e foi a morte, fazendo 18 pontos ganhando todos os jogos. Nas oitavas, foi frio ao perder para a Inter em Anfield por 1 a 0 após vencer em Milão por 2 a 0. Nas quartas, venceu tranquilo o Benfica por 3 a 1 na Luz e acabou empatando por 3 a 3 em Anfield. Na semifinal, uma dose de emoção, vencendo o Villareal por 2 a 0 em Liverpool, saindo com um 2 a 0 contrário do primeiro tempo e virando o jogo para 3 a 2 na Espanha. Inquestionável, chegou a decisão com uma campanha incrível.

Já o Real Madrid viveu momentos complicados na Liga dos Campeões. Na fase de grupos, passou até com alguma tranquilidade, apesar do tropeço no Sheriff. A partir das oitavas de final, decidiu testar o coração de seu torcedor e ao mesmo temo criou um improvável herói brasileiro que não é o excelente Vinicius Júnior. Viria então o mata-mata, que merecerá um parágrafo a parte.

Contra o Paris, nas oitavas, derrota por 1 a 0 na França, com Messi perdendo pênalti e no Bernabeu, até o finalzinho outra derrota para o Paris, quando completamente do nada, o Madrid reage, acha três gols em dia magistral de Benzema e se classifica. Quartas de final, veio o Chelsea, batido por 3 a 1 em Londres. Em Madrid, desespero, três a zero para os ingleses, que eram muito melhores, até que Rodrygo entra, marca e leva o jogo a prorrogação, onde Benzema faz o gol da classificação, apesar da derrota. Semifinal, Manchester City, Guardiola e um 4 a 3 para os ingleses espetacular em Manchester. No Bernabeu, partida melhor dos Cityzens, que abrem 1 a 0 no segundo tempo e desperdiçam N chances para marcar. Passava o tempo, eram 88 minutos, mas não 90, que no Bernabeu são muito longos. Rodrygo marcou duas vezes, sofreu pênalti na prorrogação e permitiu a Benzema botar o gigante branco na final. 


Dentro de campo, não é possível e nem sensato apontar favoritismo. Ambos os times possuem pontos fracos que podem ser explorados. Se é o melhor time do planeta, o Liverpool de Klopp, assim como o City de Guardiola, sofre pelas linhas altas e toma sim lances de perigo. Confira muito nas linhas de impedimento e por vezes se complica nisso. Se tem o melhor jogador do planeta, Karim Benzema, o Real Madrid de Ancelotti possuí problemas defensivos graves que podem ser como uma grande festa para jogadores do naipe de Mané, Salah e Luis Diaz e para o maluco futebol do gigante inglês.

Previsões são impossíveis num jogo que promete entrar pela história e já entraria só pelo tamanho dos times que se enfrentarão neste dia 28. Seja qual for o desfecho em Paris, a taça já entrara para a história, seja pela 14ª taça madridista ou pelo Liverpool chegando ao segundo lugar do panteão da Liga dos Campeões e colocando mais terra no calvário da discussão de quem é o maior clube da Inglaterra.
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