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O Internacional de 1979 campeão brasileiro de maneira invicta

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O Inter venceu o Brasileirão com uma campanha espetacular

Nesta sexta-feira, dia 23 de dezembro de 2022, se completam 43 anos que o Internacional conseguiu o sensacional feito de ser campeão brasileiro de maneira invicta. Esse fato aconteceu em 1979, quando o Colorado venceu o Vasco da Gama pelo placar de 2 a 1, em casa, e conquistou o seu terceiro troféu da mais relevante competição do futebol nacional.

Naquele ano, a equipe gaúcha tinha um plantel muito bem servido de craques. Um deles, era o meio campista Paulo Roberto Falcão, que é considerado, até hoje, o maior jogador da história do Inter. O próprio jogou tão bem, que foi eleito o vencedor da Bola de Ouro da Revista Placar por ser o melhor jogador de toda a temporada.

Disputando um campeonato que tinha um formato totalmente diferente do qual conhecemos hoje, o time de Ases Celeiro se encontrava em uma chave ao lado do seu maior rival Grêmio, Athletico Paranaense, Sport e Coritiba. Com três triunfos e três empates em seis jogos, o clube vermelho e branco fechou a sua participação na primeira fase na primeira colocação. Foram 18 tentos anotados e foi vazado em apenas cinco oportunidades.

Na fase seguinte, o plantel comandado pelo treinador Ênio Andrade ficou ao lado de clubes como Atlético Paranaense, Inter de Limeira e Caldense em seu grupo, e mais uma vez, foi o primeiro colocado da chave. Em sete partidas, o Inter venceu quatro e empatou três, além de ter feito 10 gols e sofrendo somente dois gols.

Pela terceira e última fase antes do mata-mata, o Inter teve de duelar com Goiás, Cruzeiro e Atlético Mineiro, e saiu deste grupo com 100% de aproveitamento. Já nas semifinais, o clube gaúcho enfrentou o Palmeiras em dois jogos. Venceu a partida de ida por 3 a 2, de virada, atuando na capital paulista, e empatou em 1 a 1, em casa, garantindo a vaga na finalíssima com o Vasco da Gama.

No primeiro confronto com o Gigante da Colina, o Colorado não tomou conhecimento do clube carioca e venceu pelo placar de 2 a 0, em pleno Maracanã, com dois gols de Chico Espina. Na última parte da decisão, o Clube do Povo conquistou um nova vitória, mas por 2 a 1. Desta vez, os tentos sulistas foram anotados por Jair e Falcão, que coroaram a grande caminhada no Brasileirão de maneira invicta.


No decorrer de toda a campanha, o time base do Inter foi composto por: Benitez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Cláudio Mineiro; Batista, Paulo Roberto Falcão e Jair; Valdomiro, Bira Burro e Mário Sérgio. Além deles, o elenco ainda contava com Chico Espina, que tinha um poder decisivo muito grande e era considerado um camisa 12 da equipe.

Ao longo de toda a campanha, o Internacional disputou um total de 23 partidas. O Colorado venceu 16 vezes e empatou sete. Além de ter vencido o campeonato sem perder um jogo sequer, a equipe de Porto Alegre marcou 41 gols e sofreu apenas 13.

União Suzano AC chega a 23 jogos de invencibilidade

Foto: divulgação

Equipe do Usac em treino

No último domingo, dia 6, o União Suzano AC empatou com a Matonense em 2 a 2, fora de casa, pela terceira rodada da A3 do Paulistão. Para quem não conhece, o resultado poderia ser considerado ruim por se tratar de um time que tinha apenas um ponto no campeonato, porém, o jogo marcou o 23º jogo invicto da equipe do interior de São Paulo.

O projeto do Usac tem cada vez mais tomado forma nas divisões inferiores do Campeonato Paulista e a meta é a tão sonhada primeira divisão. Isso vem se mostrando cada vez mais evidente, após o título da Segundona, conquistado de forma invicta no ano de 2021.

A equipe não perde desde 7 de novembro de 2020, quando foi derrotado pelo São José. De lá para cá, somou 16 vitórias e 7 empates, contando o início da temporada de 2022. A equipe fez boas contratações e conseguiu manter a comissão técnica e um terço do elenco campeão.

Seis reforços foram anunciados neste começo de ano, sendo eles: Jorge Mauá, Cristiano Salib, Zé Leandro, Welder Oliveira, Ícaro e Matheus Serafim. Além deles, a permanência do artilheiro da equipe Walison Madalena e a ascensão de seis garotos da base formaram um elenco variado para o técnico Ricardo Costa.

Pensando em nível nacional, a invencibilidade do União Suzano já ultrapassou a sequência de 19 jogos do Grêmio, sendo 11V e 8E (04/06/1978 a 03/10/1979) e pode igualar, já no próximo jogo, a sequência do Atlético-MG, de 22 jogos de invencibilidade. A maior sequência pertence ao Botafogo com 42 jogos; 25V e 17E (16/10/1977 a 16/07/1978).


Se mantiver a sequência invicta ao final dos pontos corridos da Série A3, o clube pode chegar aos seus 35 jogos invictos e igualar a marca do Santa Cruz, de 35 jogos com 22V e 13E (07/12/1977 a 23/07/1978). Indo até a final, pode chegar a 40 jogos de invencibilidade e se tornar o segundo clube na história do futebol brasileiro a seguir tanto tempo sem perder.

O próximo compromisso da equipe é na próxima quarta-feira, dia 9, contra o Barretos, no Estádio Francisco Marques Figueira, em Suzano, às 15 horas.

As 'Feras do Saldanha' e os 100% nas Eliminatórias para a Copa de 70

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Pelé comemora o gol contra o Paraguai: seis vitórias seguidas em 1969

Nesta terça-feira, dia 8, o Brasil bateu o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 pelo placar de 2 a 0, jogando no estádio Defensores del Chaco. Neste jogo, a Seleção Brasileira conseguiu igualar o feito de 1969, quando nas Eliminatórias para o Mundial de 1970, a Amarelinha havia conseguido pela primeira vez, manter 100% de aproveitamento em 6 jogos.

A estreia das classificatórias para a Copa do Mundo de 70 aconteceu no dia 6 de agosto de 1969, quando o Brasil foi a Bogotá para enfrentar a Colômbia, no estádio El Campín. Nesta partida, a Amarelinha bateu os colombianos pelo placar de dois a zero, com dois gols de Tostão. Na segunda rodada, a Seleção jogou mais uma vez fora do seu território e goleou a Venezuela por cinco a zero no estádio Olímpico de Caracas, com direito a hat-trick de Tostão e dois tentos de Pelé.

O último desafio que os comandados de João Saldanha tiveram jogando fora do país pelo Grupo B das eliminatórias daquele ano, foi no jogo diante da Seleção Paraguaia no clássico estádio Defensores del Chaco. Naquela oportunidade, Edu e Jairzinho balançaram as redes para o Brasil, além do gol contra de Valentin Mendoza no triunfo de três a zero da Amarelinha sobre o Paraguai e fechar o primeiro turno com um ótimo aproveitamento.

No returno, a Seleção Brasileira voltou a enfrentar a Colômbia, mas desta vez, a partida foi realizada no estádio do Maracanã no dia 21 de agosto de 1969. Neste embate, a Amarelinha goleou o colombianos pelo placar de seis tentos a dois, com Tostão, mais uma vez fazendo uma ótima atuação, e marcando dois gols. Além do atacante cruzeirense na época, Edu, Pelé, Rivelino e Jairzinho deram números finais a goleada brasileira.

Na rodada seguinte, a equipe comandada por João Saldanha mais uma vez não economizou e aplicou outra goleada sobre a Venezuela, mas desta vez, no Maracanã. Pela segunda vez, o Mineirinho de Ouro fez três gols em uma partida das Eliminatórias. Jairzinho e Pelé, que marcou dois gols, fecharam a conta. Já na última partida, o Brasil recebeu o Paraguai e venceu por um tento a zero, com gol marcado por Pelé. Neste jogo, a torcida brasileira foi em peso ao estádio para acompanhar o time das "Feras do Saldanha", e bateu o recorde oficial de público do Maracanã. A Seleção estava garantida na Copa do Mundo de 1970, no México.


Vale lembrar que mesmo com um ótimo aproveitamento nas Eliminatórias vencendo os seis jogos da Seleção Brasileira, João Saldanha acabou sendo demitido assim que confirmou a vaga para o Mundial de 1970 por conta da não aceitação da interferência do Regime Militar em sua escalação. Com isso, Zagalo assumiria o comando da Amarelinha e mais tarde, conquistaria a terceira Copa do Mundo da história do Brasil.

Brasiliense é campeão invicto do Candangão 2021

Com informações do Brasiliense FC
Foto: divulgação

O Brasiliense conquistou o título de forma invicta

Pela décima vez na história, o Brasiliense Futebol Clube levanta a taça do Candangão. Na tarde desse sábado, dia 15, o Jacaré disputou o título contra a equipe do Ceilândia, e com o gol solitário de Keynan no primeiro tempo, o Estádio Mané Garrincha testemunhou a festa amarela. E a conquista foi de forma invicta!

O jogo foi um turbilhão de e emoções. A primeira etapa foi dominada pelo Brasiliense, que não deixou o adversário finalizar ao gol e foi para o intervalo com a vantagem que deu tranquilidade para administrar o jogo. A segunda etapa foi uma virada de chave. O Gato Preto passou a ser mais agressivo, e buscava o empate com muito volume de jogo, mas não conseguiu furar o sistema de jogo do Jacaré, que ficou com o título de forma invicta, com 15 vitórias e um empate.

O jogo na primeira metade da etapa inicial foi um retrato das características das equipes. Enquanto o Brasiliense tocava, trabalhava a bola e buscava o ataque, o Ceilândia esperava fechado no campo de defesa. Com esse ritmo, só o Jacaré chegava ao gol com chances reais de abrir o placar. Aos seis minutos, Diogo fez uma boa jogada pela direita e tocou para Zé Love finalizar em cima do goleiro Diego.

Explorando bem o lado direto, o Jacaré achava espaços na defesa do Ceilândia. Aos nove minutos, em outra escapada de Diogo, Peninha recebeu do lateral, ganhou a divida com Fernandinho e carimbou o travessão com uma batida cruzada.

A equipe amarela também apostava no elemento superpura, coma chegada de Zotti mais à frente. Aos 11’, Didira cobrou um escanteio que atravessou toda a área até achar o meia sozinho para bater de chapa pela linha de fundo. Pouco depois, Zotti dominou no meio campo, avançou e arriscou um chute que saiu rasteiro rente a trave esquerda.

Pela esquerda, o Brasiliense também se aproximava do gol. No cruzamento de Mário Henrique, Zé Love subiu e testou para o chão no cantinho. Diego desviou para escanteio. Na cobrança, a rede balançou. Peninha levantou para a área e Keynan, na primeira trave, cabeceou sem chances de defesa. 1×0 no placar.

Após o gol, o ritmo do Jacaré caiu, e o Ceilândia tentou se lançar com mais perigo, mas não conseguiu finalizar no primeiro tempo. Antes do intervalo o Brasiliense quase chegou ao segundo gol. Zé Love fez um lindo passe quebrando a defesa para Peninha, que dominou dentro da área e finalizou e Diogo defendeu com o peito.


O Ceilândia que não finalizou uma vez se quer no primeiro tempo, começou a segunda etapa balançando a rede, mas de forma irregular. Com dois minutos, Liel ajeitou de para Matheus Silva tocar para o fundo do gol, mas a auxiliar Leila Moreira levantou a bandeirinha anulando o empate. O Brasiliense respondeu logo depois, em uma tabelinha de Zé Love, Didira e Diogo, que bateu fraco facilitando a defesa.

Aos seis minutos, Geovane viu adefesa do brasiliense aberta e arriscou de longe, mas a bola saiu muito por cima. Com 13 jogados, Diogo cruzou para a área, o goleiro bateu roupa e Liel afastou a bola antes que o ataque do Jacaré aproveitasse a falha de Diogo.

Depois dos 14 minutos, o Gato Preto passou a dominar o jogo. Igor Pato foi para o jogo no lugar de Wisman, e na primeira participação bateu por cima do gol. Aos 19’, China recebeu sozinho na ponta esquerda, mas finalizou mal pela linha de fundo. O final do jogo foi de muito perde e ganha, com chances para as duas equipes, mas sem efetividade. Com o apito final, o Brasiliense se sagrou decacampeão candango, e de forma invicta.

Petrolina conquista a Série A2 Pernambucana de forma invicta

Com informações e foto da Federação Pernambucana de Futebol

Petrolina teve uma campanha quase perfeita

Nesse domingo (04), o Petrolina consagrou-se campeão do Campeonato Pernambucano da Série A2. Além do título, a Fera Sertaneja garantiu vaga na primeira divisão da competição. O detalhe é que a equipe não perdeu nenhuma partida no torneio, vencendo oito dos 12 jogos disputados.

Conquistar um título de uma competição já é um feito grandioso, agora além do troféu, garantir vaga na principal divisão do Pernambucano e também de forma invicta, é de se comemorar muito. Foi assim a campanha do Petrolina na Séria A2. Em 12 jogos disputados, foram oito vitórias e quatro empates.

Um feito e tanto para o time que na primeira fase conquistou 16 pontos, onde venceu cinco dos seis jogos (dois por W.O) e empatou apenas um. Foram oito gols marcados e dois sofridos, um saldo de seis positivo.

Nas quartas de final encarou a Cabense em partidas de ida e volta. Na primeira oportunidade venceu fora de casa por 1 x 0. Já no duelo em Petrolina, ficou no 0 x 0. Na semifinal a Fera Sertaneja enfrentou o Decisão. No jogo de ida, atuando em casa, no Paulo Coelho, conquistou a vitória por 4 x 2. No jogo da volta, em Bonito, o confronto ficou no 1 x 1. 

A grande final foi diante do Centro Limoeirense. Na primeira partida os times fizeram um duelo bastante equilibrado, onde a principal estratégia de ambos era a bola parada. O time da casa saiu na frente com Renan, aos 14 minutos do segundo tempo. A Fera Sertaneja conseguiu o empate no apagar das luzes, exatamente aos 47 do segundo tempo com Douglas, tocando na saída do goleiro Panda, finalizando em 1 x 1. 

Jogando em casa, com o calor de mais de 1000 pessoas, o Petrolina venceu por 3 x 0. O primeiro gol saiu aos 16 minutos da primeira etapa com Naldo. Logo depois Jeferson ampliou, 2 x 0. Quem fechou o marcador foi Eduardo novamente, Petrolina 3 x 0 Centro Limoeirense.

A Fera Sertaneja além de ter conquistado o título da competição, garantiu vaga na primeira divisão do Campeonato Pernambucano de 2019.

O Vila Nova campeão invicto do Brasileiro da Série C de 1996

Por Victor de Andrade

O time do Vila Nova que conquistou a Série C de 1996 de forma invicta

Uma das maiores e mais apaixonadas torcidas do estado de Goiás, o Vila Nova está completando neste 29 de julho de 2018, 75 anos de fundação. Entre os vários títulos conquistados pelo Tigre, destaca-se o Campeonato Brasileiro de 1996, ganho de forma invicta.

A Série C de 1996 tinha a participação de 58 equipes, envolvendo todos os estados do Brasil. Os times eram divididos em Grupos regionalizados na primeira fase e o Vila caiu no 9, ao lado do também goiano Anápolis e do mineiro Uberlândia. A estreia não foi das mais satisfatórias, já que mesmo jogando em casa, o Tigre ficou no 1 a 1 contra o Anápolis.

Porém, a equipe foi se recuperando e logo na segunda partida, mesmo fora de casa, o Vila Nova venceu o Uberlândia por 2 a 1. Após empatar novamente em casa, contra os mineiros, em 1 a 1, foi jogar em Anápolis com risco de ser eliminado, mesmo ainda sem ter perdido. Mas a vitória por 1 a 0 colocou o Tigre no mata-mata.

O primeiro adversário do mata-mata foi o tocantinense Gurupi e o Vila Nova não tomou conhecimento do adversário, vencendo os dois jogos, sendo um por 3 a 0 e outro por 4 a 0, fazendo incríveis 7 a 0 no agregado. Na etapa seguinte, o embate era contra o Fluminense de Feira de Santana. Apesar de mais difícil, o Tigre passou novamente com dois triunfos: 2 a 0 e 3 a 1.

Chegando às quartas de final, o adversário foi o Nacional de Manaus. A expectativa era grande, pois o Vila Nova parecia estar firme em busca do acesso. E foi o que aconteceu: no primeiro jogo, vitória por 1 a 0. No segundo, 3 a 0 para o Tigre e vaga na semifinal, último passo rumo ao acesso.

Confira como foi o título do Vila Nova

E foi na semifinal que aconteceu o confronto mais emocionante, contra o Porto de Caruaru. No primeiro jogo, em Pernambuco, 0 a 0. Na partida de volta, no Serra Dourada, o Porto abriu 2 a 0 e a torcida ficou apreensiva. Será que seria a eliminação? Mas o Vila Nova virou o jogo, venceu por 5 a 3 e garantiu o acesso.

Na final, o adversário, que também havia conseguido a vaga na Série B de 1997, era o Botafogo de Ribeirão Preto e o Vila Nova venceu novamente os dois jogos: 2 a 1 e 1 a 0, conquistando o título da Série C de forma invicta. O time base do Tigre na competição foi: Humberto; Moisés Tiririca, Wladimir Araújo, Ryuler e Luciano; Mona, Tim, Sabino e Gilberto; Wellington e Roni. Técnico: Roberval Davino. O clube repetiria o título da Série C em 2015, mas desta vez não foi de forma invicta.

Invicto, São Bento é a sensação da Série B

O time de Sorocaba é o único invicto entre as três principais séries do futebol nacional
(foto: divulgação São Bento)

Em seu primeiro ano na Série B do Campeonato Brasileiro, o São Bento vem fazendo história na campanha desta temporada. Com a vitória por 2 a 1 sobre o Fortaleza, no Estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba, pela décima rodada, assumiu o posto de único invicto da competição e tornou-se a única equipe que não perdeu entre as três primeiras divisões nacionais.

Sob o comando do técnico Paulo Roberto Santos, o time de Sorocaba mantém dez jogos sem derrota. Após quatro partidas empatando, a equipe se recuperou com a convincente vitória sobre o líder do campeonato no confronto entre os invictos da competição.

Satisfeito com o triunfo sobre o Fortaleza, o comandante alviazul mencionou o momento oportuno de nova vitória. “Veio no momento certo e agradecemos por isso. Os números mostravam que enfrentaríamos o time mais forte do campeonato e nossa equipe fez o máximo para mudar a história do jogo. Viemos de empates recentes, sendo dois deles uma infelicidade de sofrer os gols no final”, disse o treinador que destacou a dificuldade do confronto.

“Foi uma partida difícil contra um adversário que estava na mesma condição que a gente. O diferencial da nossa equipe é que conseguimos manter a concentração durante todo o jogo. Eles têm um ótimo aproveitamento ofensivo, então fizemos de tudo para manter o nosso jogo, diminuindo os espaços e atacando o Fortaleza sempre quando possível”, analisou.

Com 16 pontos conquistados, o São Bento consegue se aproximar da zona de classificação para a Série A. Segundo Paulo Roberto, o sentimento pelo resultado obtido contra o Fortaleza e manter a invencibilidade é especial, mediante a fase que viviam e por todas as dificuldades que enfrentam no ano de estreia pelo segundo escalão nacional.

“Vencemos uma partida entre as equipes a serem batidas. É um sentimento muito bom, ainda mais com a gente sendo debutante na competição, com um investimento menor do que os nossos adversários e se mantendo na parte de cima. Sabemos que tem equipes favoritas buscando os objetivos, assim como a gente, mas não vamos deixar de batalhar”, garantiu.

Paulo Roberto Santos vem comandando o São Bento em todos os acessos

Méritos alviazul - Paulo Roberto Santos esteve presente nos últimos acessos do São Bento e contribuiu muito para o momento positivo que atravessa. O foco do treinador é continuar a boa fase da equipe para conseguir os objetivos propostos para continuar surpreendendo na competição.

"Merecemos os méritos da campanha. Em todas as divisões que fomos debutantes, nosso foco é tentar se manter. As coisas estão acontecendo naturalmente e isso deixa nossa campanha ainda mais bonita, mas não esquecemos dos nossos objetivos. Nossa prioridade é o acesso, temos alguns objetivos traçados assim que conquistarmos algumas metas", finaliza o treinador.

O próximo compromisso do São Bento acontece nesta quinta-feira (14) em confronto paulista para manter a invencibilidade e entrar no G4. No Estádio Brinco de Ouro da Princesa, a equipe de Sorocaba visita o Guarani, às 21h, pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Paulista.

Sete jogos sem perder: o saldo do Bandeirante na Segundona

Com informações do site oficial da Federação Paulista de Futebol (FPF)

O treinador André Luiz, à direita, junto com o presidente do clube

O Bandeirante vinha de quatro vitórias consecutivas, mas acabou empatando sem gols com o Catanduva pela nona rodada do Campeonato Paulista Sub-23 Segunda Divisão. Com o empate o time atingiu sete jogos de invencibilidade na competição, uma boa sequência, sendo o segundo colocado do Grupo 2, com apenas um ponto atrás do líder, a Inter de Bebedouro.

Para o técnico André Luiz, o empate não abala a confiança, mas espera que os pontos perdidos não atrapalhem a continuidade do time na competição. “O empate não muda em nada a nossa confiança, poderíamos ter saído com a vitória, mas não fomos felizes. Espero que o resultado não venha atrapalhar a reta final, agora que estamos bem perto da classificação”, declarou o treinador.

Dono da segunda maior invencibilidade da competição no momento, -o Comercial está sem perder há nove jogos- de acordo com o treinador o trabalho é determinante. “Não tem segredo, temos que trabalhar muito na semana. Sabemos das dificuldades da competição e por isso conversamos muito com os atletas”, disse André que espera ver a equipe mantendo a humildade.

O Bandeirante vem em uma boa série na competição

“Não podemos deixar o foco cair, temos que respeitar o adversário. Trabalhar a cabeça dos atletas não deixando subir e sempre mantendo o foco, não podem desviar a atenção. Manter sempre os pés no chão”, finalizou.

Para manter a série invicta, na próxima rodada o Bandeirante visita o Fernandópolis no estádio Claudio Rodante, nesta sexta-feira (8), às 20h30.

São Bernardo FC e Portuguesa Santista - Os invictos do futebol paulista

Por Victor de Andrade

São Bernardo FC, do atacante Fernando, e Portuguesa Santista, do meia Carlos Alberto:
os dois times invictos do futebol paulista em 2018
(fotos: Anderson Lira / São Bernardo FC - Douglas Teixeira / Agência Briosa)

No último sábado, dia 24, o Palmeiras foi derrotado pelo Corinthians, no clássico realizado na Arena em Itaquera, e foi o último time a perder a invencibilidade na Série A-1 do Campeonato Paulista. Porém, o futebol de São Paulo, nas outras duas divisões que estão com a bola rolando, praticamente há dois meses, há ainda times que não foram derrotadas: o São Bernardo FC, na A-2, e a Portuguesa Santista, na A-3.

Começamos com o líder da Série A-2 de 2018. O São Bernardo teve um 2017 atípico: rebaixado no Paulista, no primeiro semestre, a equipe chegou perto do acesso na Série D. A base da competição nacional foi mantida e isto foi um ponto positivo para a equipe do ABC Paulista, até estreou na A-2 com um empate com o Nacional, em 1 a 1, mas a partir da segunda rodada, quando venceu o Votuporanguense por 1 a 0, o Tigre vem fazendo uma campanha impecável.

São Bernardo na A-2: seis vitórias e três empates
(foto: Anderson Lira / São Bernardo FC)

Até aqui, o São Bernardo FC fez nove jogos, venceu seis e empatou três, liderando a competição com 21 pontos. O ataque marcou 14 gols mas a defesa impressiona: foram apenas quatro tentos sofridos até aqui, uma média menor que 0,5 gol por jogo! Alvinho, que balançou as redes em cinco oportunidades, é o artilheiro da equipe na competição.

Briosa - Na Série A-3 também temos uma equipe que está invicta até aqui: a Portuguesa Santista. O time Rubro Verde de Santos vem de um 2017 também de altos e baixos. Depois de chegar no mata-mata da A-3, fez uma péssima campanha na Copa Paulista e houve uma reformulação em seu elenco e a chegada de um novo treinador, Sérgio Guedes. A equipe, no início, até teve dificuldades (foram três empates), mas depois da primeira vitória (contra o Marília, fora de casa, por 3 a 0), o futebol da equipe deslanchou.

Briosa na A-3: sete vitórias e cinco empates
(foto: Douglas Teixeira / Agência Briosa)

Até aqui, a Briosa fez 12 jogos, tendo vencido sete e empatado cinco, sendo o vice-líder da A-3, com 26 pontos, perdendo a liderança para o Atibaia no número de vitórias. Aliás, a Portuguesa teve a chance de vencer o rival, fora de casa, quando vencia a partida até os 42 do segundo tempo, sofrendo o empate. A equipe marcou 20 gols (melhor ataque ao lado do Olímpia) e sofreu apenas nove. O meia Carlos Alberto, com quatro gols, e o artilheiro do time na competição.

Com todos estes números, é claro que o São Bernardo e a Portuguesa Santista, em suas respectivas competições, acabam se tornando favoritas à conquistar o acesso e também o título. Os torcedores de ambos os times é que estão esperançosos!

Internacional campeão brasileiro de 1979 invicto

Time do Inter campeão em 1979

Na década de 70, o Internacional foi uma das equipes que dominou o futebol brasileiro. Entre 1969 e 76, o clube foi octacampeão gaúcho. Além disso, conseguiu o feito de ser bicampeão brasileiro em 1975 e 76.

Em 1979 houve uma mobilização muito grande para recuperar a campanha ruim no Gauchão, quando o Internacional ficou em terceiro lugar. E foi difícil montar uma equipe porque qualquer jogador que o clube colorado estivesse interessado custava o dobro do que poderia pagar. A torcida, insatisfeita, dificilmente poderia imaginar o que viria a seguir. O Inter deu uma incrível volta por cima e trilhou um caminho que jamais foi repetido por qualquer time do Brasil – foi novamente campeão brasileiro, pela terceira vez e sem perder um jogo, invicto.

Muitos jogadores foram trazidos de outros estados e até mesmo do Exterior. Entre eles estão Benitez, Cláudio Mineiro, Bira e Mário Sérgio. Mas somente no Campeonato Brasileiro é que a torcida veria a verdadeira força da nova equipe, que não lembraria nem de perto o time que disputara o Gauchão do mesmo ano. O Inter do técnico Ênio Andrade disputou 23 partidas na competição e não foi derrotado em nenhuma. Os colorados puderam comemorar o título inédito para clubes do Brasil: Campeão Brasileiro Invicto, feito que jamais foi igualado até hoje no nosso futebol.

Beira Rio lotado na finalíssima

Era incrível. Os adversários entravam em campo sabendo que seriam derrotados pelo time vermelho. O rival Grêmio também se rendeu, e foi derrotado por 1 a 0, com um gol de falta cobrada por Jair. Mas muitos outros caíram diante do time do Beira-Rio. Entre eles, o temido Palmeiras do técnico Telê Santana, que foi batido em pleno Morumbi por 3 a 2, numa partida exuberante de Falcão. Em Porto Alegre, foi só garantir o 1 a 1 e esperar o Vasco da Gama na final.

No jogo de ida, no Rio de Janeiro, foi a vez do reserva Chico Spina brilhar: o atacante marcou dois gols que praticamente deram o título antecipado ao Inter: 2 a 0. Faltava apenas um jogo para a torcida comemorar o tricampeonato.

Finalmente, no dia 23 de dezembro, em um Beira-Rio pulsante, o Internacional se sagraria campeão. Mais uma vitória sobre os cariocas, desta vez por 2 a 1 com gols de Jair e Falcão. A terceira estrela estava posta, brilhante e orgulhosa, no peito de todos os colorados!

O feito foi tão grande que nenhuma outra equipe conseguiu repetir. Quem chegou mais próximo foi o Atlético Mineiro em 1977, que foi vice-campeão invicto, pois perdeu o título para o São Paulo na decisão por pênaltis.

A taça de campeão brasileiro

FICHA TÉCNICA DO JOGO DO TÍTULO

Inter 2 x 1 Vasco da Gama

23 dezembro de 1979, no Beira-Rio

Internacional: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio. Técnico: Ênio Andrade.

Vasco: Leão; Orlando, Ivan, Gaúcho, Paulo César; Zé Mario, Paulo Roberto (Xaxá), Paulinho (Zandonaide); Catinha, Roberto e Wilsinho. Técnico: Oto Glória.

Gols: Jair, Falcão (I) e Wilsinho (V).

Árbitro: José Favilli Neto.

* Com informações do site oficial do Internacional.

Briosa vence a terceira na Bezinha

Briosa e Manthiqueira se enfrentaram em uma manhã ensolarada

A Portuguesa Santista conseguiu mais uma vitória ao fazer 1 a 0 no Manthiqueira, de Guaratinguetá, na manhã deste domingo (3), em Ulrico Mursa, a casa da Briosa, em Santos. Com o resultado, a equipe rubro-verde mantém os 100% de aproveitamento e lidera o grupo 3 do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

O primeiro tempo não teve muitas emoções, com apenas uma chance clara de gol para cada equipe. No início, o lateral da Portuguesa Santista Julio César saiu machucado, substituído por Felipe, um dos três jogadores da equipe no banco hoje. Mesmo com o canhoto Caíque Ribeiro improvisado na direita, a Briosa dominou as ações, mas a partir dos 15 minutos o Manthiqueira igualou o jogo.

Jogo teve equilíbrio no início

O jogo continuava morno, com ambas as equipes atacando pouco. E o 0 a 0 no final da primeira etapa refletiu o que foi a partida até então. Destaque para publico, pois foram mais de 1 mil pagantes. Bem acima da média do campeonato.

No segundo tempo, o jogo mudou de figura. A Portuguesa foi para cima, tentando abrir o marcador. De tanto insistir, a Briosa chegou ao gol com 12 minutos. O goleiro do Manthiqueira sai mal da área, a bola rebate em Stefano Moretti, que dribla o marcador e faz: Briosa 1 a 0.

E o placar só não foi ampliado porque o atacante Kaíque finalizou mal cruzamento de Felipe. Além disso, na única vez em que o Manthiqueira, time da técnica Nilmara Alves Pinto, chegou, o goleiro Gustavo fez grande defesa.


Stefano Moretti, autor do único gol da partida

Aos 40, Léozinho entrou no lugar de Kaíque. Nos acréscimos, uma cena inusitada. O zagueiro Cocada saiu, sentindo cãibra. Sem jogador de linha no banco, o técnico Serginho teve que colocar o goleiro reserva Rogério para jogar com os pés. Mas só foi ele tocar na bola que o árbitro Anderson Faustino Cordeiro  encerrou a partida.

A Briosa lidera o Grupo 3 com nove pontos em três jogos e enfrenta o Taboão da Serra, sábado, na Grande São Paulo. O Manthiqueira, que está com três pontos, volta a Santos, mas o adversário será o Jabaquara.

Ao final, Briosa 1 a 0

FICHA TÉCNICA
Portuguesa Santista: Gustavo, Júlio César (Felipe), Joeber, Cocada (Rogério), Juliano, Caíque Ribeiro, Vinicius, Stefano Moretti, Kaique Marques (Leozinho), Ricardinho e Guilherme Silva
Técnico: Serginho

Manthiqueira: Pedrão, Alex, Dian, Davison, Gladstone, Jhoni, Paulo, Raílson, Edlei (Medina), Danilo, Roberson,
Técnica: Nilmara Alves Pinto

GOL
Portuguesa Santista: (Stefano Moretti aos 12  minutos do 2º tempo)

ARBITRAGEM
Árbitro: Anderson Faustino Cordeiro
Árbitro Assistente 1: Ricardo Busette
Árbitro Assistente 2: Patrick André Bardauil
Quarto Árbitro: Márcio José de Souza Marques


Palestra Itália de 1932: o campeão 100%

Esta é a equipe que venceu todos os jogos no Paulista de 1932

O Campeonato Paulista de 1932, organizado pela Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) foi marcado por diversos fatos, inclusive extracampo. Foi neste ano que Germânia, Atlético Santista e SC Internacional disputaram seu último certame estadual, já que o futebol se profissionalizou e as agremiações eram contra. Também foi o campeonato que ficou paralisado entre julho e novembro. A competição teve seu andamento abalado por um evento político, a Revolução Constitucionalista.

Esportivamente, este Campeonato também tem uma grande marca. É o único até hoje que teve uma equipe que venceu todos os jogos: o Palestra Itália, atualmente o Palmeiras, que assim conquistava seu quarto título paulista.

O Campeonato teve início no primeiro dia de maio. O Palestra fez sua estreia contra o Sírio e, sem dificuldades, venceu por 4 a 0. Na semana seguinte, a equipe fundada por imigrantes italianos enfrentou o São Paulo da Floresta. Em um jogo disputado, o Palestra fez valer de seu melhor time e venceu por 3 a 2.

E as vitórias continuavam. 2 a 1 na AA São Bento, 3 a 1 no Internacional e no Juventus, uma sonora goleada de 7 a 0 no Atlético Santista e uma bela vitória contra o Ypiranga por 4 a 2, no dia 3 de julho. Nesta data, foi realizada a última rodada antes da paralização devido à Revolução.

Cartaz convocando os paulistas para a Revolução

O campeonato ficou parado por longos quatro meses. Os palestrinos ficaram com receio de que, se o campeonato voltasse, a equipe perderia o embalo das vitórias. Ciente das seqüelas provocadas pela turbulência política, a APEA (entidade organizadora do campeonato) determinou que ao fim do conflito, o campeonato voltaria. Porém, seria realizado apenas as partidas que restavam do primeiro turno. O time que somasse mais pontos, seria declarado campeão.

A Revolução teve fim em novembro e, com a decisão da Apea, as equipes voltaram a campo para realizar mais quatro rodadas. Para quem achava que o Palestra iria perder o ritmo, se enganou.

Reportagem do jogo Palestra 8x0 Santos

O time parecia ainda melhor do que antes da paralização. No primeiro jogo, uma vitória por 3 a 0 contra o grande rival Corinthians. Com o resultado, o Palestra precisava apenas de mais uma vitória para garantir o título e ela veio com o placar idêntico à partida anterior, agora contra a Portuguesa.

Com a taça garantida, as duas últimas partidas foram um deleite para os palestrinos, com duas goleadas acachapantes: 9 a 1 no Germânia e 8 a 0 no Santos, já em 11 de dezembro. A festa foi grande, até aquele momento, nenhum havia conquistado o Paulistão ganhando todos os jogos. Até hoje a marca se mantém.

Palestra 9 a 1 no Germânia

Nos 11 jogos, o atual Palmeiras fez 49 gols e sofreu apenas oito. Ao final, a equipe ficou cinco pontos na frente do São Paulo da Floresta, que havia sido o campeão no ano anterior. Vale lembrar que a vitória, na época, valia dois pontos.

O time base do Palestra Itália no campeonato era o seguinte: Nascimento; Loschiavo e Junqueira; Tunga, Goliardo e Adolfo; Avelino, Romeu, Sandro, Lara e Imparato. Estes jogadores estão para sempre na história do Paulistão, sendo os únicos que venceram todos os jogos no mesmo campeonato.
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