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Edinho e sua boa passagem pela Udinese, da Itália

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Edinho em ação pela Udinese

Edino Nazareth Filho, mais conhecido como Edinho, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de junho de 1955, e foi um grande zagueiro. O jogador teve passagens por grandes clubes, e se tornou ídolo do Fluminense e da Udinese, clubes onde viveu grande parte de sua carreira.

Tudo começou aos seus 13 anos, quando chegou à categoria de base do Fluminense. Desde lá, só foi crescendo e evoluindo, e não demorou muito para subir para a equipe profissional. Em 1973, aos 18 anos, Edinho estreou no profissional do tricolor carioca, e depois foi construindo uma belíssima história pelo clube. O jogador fez parte de um dos grandes momentos da história do Fluminense e, mesmo muito jovem, se tornou um pilar e uma liderança na equipe.

Foram praticamente 9 anos no Fluminense, onde fez uma belíssima história e conquistou alguns títulos. O jogador era uma referência e liderança daquele equipe, que ficou conhecida como a “Máquina Tricolor”, pois continha muitos talentos e que se encaixaram muito bem.

Mas após todo seu tempo de Fluminense, e já com passagens pela Seleção Brasileira, o que deu para o atleta mais visibilidade internacionalmente, o zagueiro começou a receber algumas sondagens do futebol europeu, o fazendo pensar em deixar o Brasil.

A proposta da Udinese, da Itália, foi muito boa, e fez com que o jogador deixasse o Fluminense para tentar construir o seu legado no futebol europeu. O Campeonato Italiano era o mais forte, foi a principal liga do século passado, pois tinha as principais estrelas do futebol mundial.


Mesmo em outro país, com muitas diferenças culturais e até mesmo de filosofia de jogo, Edinho conseguiu lidar com tudo muito bem, se encaixando rapidamente ao estilo de sua equipe. A Udinese não era o time mais forte e não entrava nas competições para brigar por títulos, mas tentava sempre ficar na parte de cima da tabela. Edinho se tornou um atleta muito importante para o grupo, sendo um pilar defensivamente.

O jogador manteve seu auge atuando na equipe, sendo muito importante dentro e fora de campo. Se tornou referência para quem estava chegando e tinha o respeito de todos. Edinho ficou durante cinco temporadas no clube, se tornando ídolo para a torcida e sendo muito respeitado por todos. Foram 172 jogos e 27 gols, números muito bons para o atleta. Depois da sua ótima passagem, o zagueiro voltou para o Brasil para atuar no Flamengo. Ainda retornou ao Fluminense e encerrou a carreira no Grêmio, em 1989.

Edinho, filho de Pelé, repete publicação da semana passada e deixa novamente o Londrina

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: divulgação Londrina EC

Dessa vez parece que é definitivo

Fim de papo! Edinho, filho de Pelé, não é mais técnico do Londrina. Após pedir demissão, reassumir o clube e ver o time sofrer nova derrota no Campeonato Paranaense, o ex-goleiro resolveu abandonar o “barco” novamente.

Nas redes sociais, revelou que abriu mão do cargo.Durante a última semana, Edinho foi convencido a voltar ao comando do Londrina pela diretoria, mas a derrota para o São Joseense, no domingo, por 1 a 0, fez com que o treinador resolvesse novamente largar o comando do clube. Agora parece que não tem quem possa convencê-lo a seguir no Tubarão.

“Voltando com o post, pra não ter que fazer outro..(atualizado em 5/2/23). Eterna gratidão por todos que me apoiaram, acreditaram e confiaram em mim ao longo dessa jornada, nesse “Gigante do Interior”. deixo, com muito orgulho, um grupo de jovens talentos que representam um grande potencial de retorno econômico pro clube, e um legado de grandeza e profissionalismo que esse clube e o seu torcedor, tanto, merece, infelizmente, não vou continuar pra estar presente na colheita desses frutos, mas, tenho a certeza do valor da minha contribuição para o processo que idealizei e implementei no dia-dia! Muito obrigado a todos, mais uma vez”, disse nas redes sociais.


Situação - Com isso, Edinho deixa o Londrina com sete jogos, uma vitória, três empates e três derrotas. O Tubarão está na oitava posição, com apenas seis pontos. Dentro da zona de rebaixamento, o Azuriz tem quatro. Na liderança, o Athletico soma 19.

O Londrina espera anunciar o novo treinador até quinta-feira, data do jogo diante do Foz do Iguaçu, às 19h15, no estádio do ABC, pela oitava rodada do Paranaense.

Edinho dá três assistências e comemora goleada do Cruzeiro de Arapiraca no Alagoano

Foto: Alexsander Smith/Cruzeiro-AL

Edinho foi o 'garçom' do jogo

Na noite da última quarta-feira o meio-campista Edinho teve uma grande atuação e deu três assistências na goleada do Cruzeiro por 5 a 0 sobre o Desportivo Aliança, fora de casa, em jogo válido pela terceira rodada do Campeonato Alagoano.

O jogador comentou o resultado. “Fico feliz. Estou vivendo um momento muito bom aqui no Cruzeiro, em três jogos pude dar assistências e marcar um gol, e fico feliz em poder contribuir o máximo possível com o time”, disse.

Apesar de conquistar a primeira vitória na competição só na terceira rodada, a equipe já tinha feitos jogos duros contra o CRB e contra o Murici, mas acabou levando a virada no fim dos dois jogos. Com a vitória, a equipe saiu da lanterna e subiu para a sexta posição, um ponto atrás do quarto colocado CSA.


“Essa primeira vitória foi muito importante. Agora a temos um jogo difícil contra o CSE, onde vamos tentar buscar os três pontos para entrar no G4 e buscar a classificação para as semifinais”, completou. O jogo contra o CSE será no próximo domingo, também fora de casa, no estádio Juca Sampaio, às 16 horas.

Com homenagens a Pelé e estreia de Edinho, Londrina empata com o Azuriz

Com informações da Agência Futebol Interior e GE.com
Foto: Ricardo Chicarelli/Londrina EC

Edinho com a camisa que homenageava seu pai, o Rei Pelé

Londrina e Azuriz ficaram no empate por 1 a 1, neste domingo, dia 15, no Estádio do Café, na estreia dos dois times no Campeonato Paranaense 2023. O Londrina homenageou Pelé na camisa e teve o filho do Rei do Futebol, Edinho, fazendo a primeira partida como treinador da equipe profissional.

Na estreia oficial do filho de Edson Arantes do Nascimento como técnico do time paranaense, os jogadores usaram uma camisa em homenagem ao Rei Pelé para entrar em campo contra o Azuriz. O treinador, que também estava com uma camisa especial, se emocionou após o minuto de silêncio antes da disputa começar.

O Londrina começou em cima, mas quem assustou primeiro foi o Azuriz, em chute de Zezinho defendido por Saulo, aos 11. Em seguida, Lucas Vieira desviou de cabeça após escanteio e mandou para fora. O Tubarão respondeu aos 15, em cabeceio de Léo que o golerio espalmou.

Porém, aos 26, a Gralha abriu o placar. Wellisson cobrou falta, a bola desviou em Clayton e foi para o gol. O Londrina foi para cima, levou perigo em chutes de Pedro Cacho de fora da área e quase empatou aos 35, mas parou duas vezes no zagueiro Willian Carvalho.

O Londrina voltou do intervalo e acertou a trave com Clayton já aos três minutos. Aos nove, Danilo Peu mandou de cabeça e quase empatou. Aos 13, Pedro Cacho arriscou de longe, e o goleiro espalmou. Era uma verdadeira pressão do Tubarão.

O Azuriz ficou recuado, tentou esfriar o jogo em vários momentos, mas o Londrina continuou no ataque e conseguiu o gol. Aos 48, Garraty aproveitou a saída errada do goleiro, mandou por cobertura e deixou tudo igual. Pouco antes, o Tubarão tinha pedido um pênalti não marcado após toque de mão na área.


Os dois times ficam com um ponto cada na tabela. O Londrina encara agora o Cascavel, na quarta, às 21h30, no Estádio do Café. O Azuriz joga na quinta, contra o Operário Ferroviário, às 19h15, no Germano Krüger, em Ponta Grossa.

Maringá FC entra na reta final de preparação para a Copa São Paulo

Foto: Rodrigo Araújo / MFC

Maringá FC será comandado por Edinho na Copinha

Após o recesso de Natal, o Maringá Futebol Clube retoma, nesta segunda-feira, 26, os trabalhos para a temporada 2023, tanto com a equipe principal, quanto com o time sub-20, que irá disputar a famosa Copa São Paulo de Futebol Junior, a Copinha, pela primeira vez em sua história.

Os meninos do ingá, como são chamados os atletas da base ou revelados no Maringá Futebol Clube, viajam para Leme, onde será a sede do grupo 20, no dia 2 de janeiro, e a estreia na competição será no dia 4, contra o ABC de Natal, às 19h00. O segundo jogo do Tricolor será no dia 7 contra a equipe da casa, o Lemense, às 16h45 e a última partida da primeira fase será no dia 10, contra o Red Bull Bragantino, às 16h45. Todos os jogos serão transmitidos ao vivo pela FPF TV (TV oficial da Federação Paulista de Futebol.

Para o técnico Edinho, o time teve uma boa preparação e essa semana será de ajustes táticos para a disputa da competição. “Estamos na reta final da preparação. Agora será mais trabalhos táticos, jogadas ensaiadas e detalhes que queremos utilizar na competição. Nossa preparação foi muito boa, intensa e acreditamos que faremos uma boa competição com uma equipe muito competitiva. Nosso grupo é forte, tem equipes de camisa, e mesmo respeitando os adversários, vamos buscar uma das vagas para a segunda fase”, projetou o treinador da equipe maringaense.


O Maringá FC garantiu a classificação para a Copinha pela excelente campanha no Campeonato Paranaense 2022, quando foi vice-campeão e no Paranaense sub-20 deste ano, quando ficou na quarta colocação geral. A competição é considerada a maior do mundo na categoria sub-20 e conta com 128 equipes divididas em 32 grupos de quatro times. Na primeira fase se classificam os dois melhores de cada grupo e depois iniciam os play-offs, com partidas eliminatórias únicas. O último campeão da competição foi o Palmeiras, em 2022.

Os treinamentos dos meninos do ingá iniciam na tarde de hoje, às 15h30, no estádio de Iguatemi e vão até o próximo sábado, 31, pela manhã. De terça à sexta, os trabalhos serão realizados em dois períodos.

Filho de Pelé e treinador do Londrina, Edinho diz que gostaria de estar com o pai no hospital

Com informações do UOL Esporte
Foto: divulgação Londrina EC

Depois de treinar o Sub-20, Edinho comandará o profissional do Londrina em 2023

Técnico do Londrina, Edinho concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira e falou sobre a dor que sente ao estar distante do pai, que está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar um câncer de cólon.

Ele fala sobre o assunto. "Até aproveito para dirigir a palavra a todos. Primeiro agradecer muito todo o carinho, todas as mensagens, todos os recados, todas as orações que, eu falo em nome da família toda, viemos recebendo. Com certeza está sendo canalizado tudo para ele, para nosso rei, nosso ídolo máximo. Só temos que agradecer".

Edinho disse que queria estar com o hospital. "Eu gostaria de alguma maneira estar presente, mas estou comprometido na minha missão aqui também. Eu não sou médico, não ia poder ajudar muito de fato. Quanto mais sucesso eu conseguir aqui, na minha trajetória, isso leva alegria para ele lá também. Estou em paz com isso. Mas, sempre com o pensamento lá. Às vezes me desligo um pouco e vou para um canto refletir, orar. É uma questão natural, mas muito difícil, que todos passam eventualmente".

Ele completa dizendo como tem informações sobre o pai. "Minhas duas irmãs mais velhas estão lá acompanhando, estão com ele diariamente, 24 horas por dia, revezando. Então, isso nos conforta. É o nosso elo de comunicação, de contato. Através delas, eu e meus irmãos que estão nos Estados Unidos, a gente consegue estar próximos dele de alguma maneira".


"Se não foram muitas lições, talvez, porque a vida não permitiu... Foram muitos exemplos... Obrigado por tudo... Força, meu pai... Meu Rei". Edinho comanda o Londrina na pré-temporada e tem informações do pai através das duas irmãs que estão em São Paulo. Ele foi anunciado como novo técnico do Londrina no fim de novembro, depois de conseguir bons resultados à frente do time sub-20

Edinho, filho de Pelé, aceita proposta do Londrina e vai assumir o comando do sub-19

Com informações do GE
Foto: divulgação

Edinho estava trabalhando no Santos

O time sub-19 do Londrina será comandado por Edinho, filho de Pelé. O ex-goleiro tem 51 anos e aceitou a proposta do Tubarão. Ele deve iniciar os trabalhos nesta semana semana. A informação da contratação foi divulgada inicialmente pelo radialista Rodrigo Linhares, da Paiquerê 91,7.

Edinho foi técnico do sub-23 do Santos até julho e estava sendo realocado para uma função de coordenação da base no Peixe. O primeiro desafio dele com o Londrina será na Copa São Paulo de Futebol Júnior, no início de 2022.

Edinho tem experiência como treinador. Nos últimos anos, trabalhou em clubes como Mogi Mirim, Água Santa e Atlético Tricordiano (da cidade de Três Corações-MG, onde seu pai nasceu). No Santos, Edinho iniciou sua carreira como goleiro e ganhou destaque ao ser vice-campeão brasileiro, em 1995. Ele passou ainda, como jogador, por Portuguesa Santista, São Caetano e Ponte Preta.

Edinho deixou a prisão no ano passado depois de conseguir progressão ao regime aberto. O ex-atleta havia sido condenado por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Ele teve a pena reduzida em fevereiro de 2017, para 12 anos e 11 meses de reclusão – a pena inicial, antes da revisão, era de 33 anos de reclusão.

O elenco do sub-19 no Londrina voltou aos treinamentos no dia 4 de outubro. O grupo tem ao todo 27 jogadores, sendo que cinco estavam com o time principal na conquista do título do Campeonato Paranaense: o meia Kássio, o volante Toni Nang, o zagueiro Jeílson, o lateral João Vitor Silveira e o atacante Wilker.


Anteriormente, o sub-19 do Londrina vinha sendo comandado por Edison Borges, que é auxiliar da comissão permanente do time principal. A última competição do Tubarãozinho foi a Copa do Brasil sub-20, sendo eliminado pelo Galvez-AC na primeira fase.

A passagem de Edinho pela Ponte Preta

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Edinho foi titular da Ponte Preta no Brasileirão de 1998

Edson Cholbi do Nascimento, popularmente conhecido como Edinho, filho do Rei Pelé, está completando 51 anos de idade nesta sexta-feira, dia 27 de agosto de 2021. Conhecido por ter defendido o Santos, onde seu pai é uma lenda, o ex-goleiro também defendeu outros clubes, como a Ponte Preta, já no fim da carreira, em 1998.

Revelado nas categorias de base do Santos, Edinho ainda passou por clubes como Portuguesa Santista em 1991 e 1992. Após o término de seu empréstimo para a Briosa, o goleiro foi para o São Caetano, clube onde jogou em 1992 e 1993. Logo depois de encerrar sua passagem pelo Azulão, ainda teve uma outra passagem pelo Peixe que durou três temporadas.

Assim que encerrou seu ciclo com o Alvinegro Praiano, onde foi titular no vice-campeonato brasileiro de 1995, mas atuou pouco entre 1996 e 1997, por causa de uma grave lesão, Edinho rumou para a Campinas. No Interior, assinou contrato com a Ponte Preta no ano de 1998, que estava voltando elite do futebol brasileiro, o que não acontecia desde a década de 80. Pelo time alvinegro de Campinas, o filho do Rei não teve uma passagem muito vistosa.

No Campeonato Brasileiro de 1998, jogou 15 partidas. Naquela edição, a Ponte Preta terminou na 17ª colocação na tabela de classificação. Com 26 pontos somados em 23 partidas disputadas pela Macaca, o clube campineiro conseguiu se manter na primeira divisão, já que a competição contava com 24 times.

Sua última partida como goleiro titular da Ponte Preta foi em um confronto diante do Santos no dia 30 de setembro de 1998. Naquela oportunidade, o time de Campinas sofreu uma goleada pelo placar de 4 a 0 jogando fora de casa. Edinho foi sacado do time após falhar no último gol do Alvinegro Praiano marcado por Gustavo, já na reta final da partida. A torcida do Santos, de forma irônica, gritada "Edinho, Edinho, Edinho...", da mesma forma quando o filho do Rei Pelé defendia a camisa 1 do Peixe.

João Brigatti, que era o preparador de goleiros da Ponte na época, a hipótese da troca já existia há algum tempo. Segundo o próprio, a falha ajudou a comissão técnica a tomar uma atitude mais drástica em relação a Edinho. No jogo seguinte diante do Sport Recife, no qual a Macaca bateu o Leão da Ilha por 2 a 1 no Moisés Lucarelli em Campinas, o goleiro titular foi Adriano, que amargurava a reserva até o apito final da partida anterior.


Em 1999, Edinho continuou no banco de reservas da Ponte Preta. Não recebeu mais oportunidades em seu último ano com a camisa da Macaca e acabou se aposentando ao final de seu vínculo com a equipe de Campinas.

Após encerrar a sua carreira como jogador, ainda se envolveu em muitas polêmicas e chegou a ser condenado. Assim que teve condições de voltar a trabalhar com futebol, se tornou treinador. Comandou equipes como Mogi Mirim em 2015, Água Santa em 2016 e Tricordiano em 2017. Treinou recentemente também as categorias de base do Santos ainda neste ano.

Edinho - Um ídolo Tricolor jogando pelo Flamengo

Foto: revista Placar

Edinho foi uma das peças da mescla entre jovens e experientes do Flamengo de 1987

Neste 5 de junho de 2021, o ex-zagueiro Edino Nazareth Filho, o Edinho, está completando 66 anos. Um dos maiores zagueiros da história do Fluminense, tendo defendido o clube por um pouco mais de uma década, somando as duas passagens, ele fez parte de um dos grandes times do Flamengo: o que conquistou o Módulo Verde de 1987.

Nascido no Rio de Janeiro, Edinho chegou ao Fluminense com 14 anos. Em 1973, o quando tinha apenas 18, o defensor canhoto foi alçado ao time principal e demorou muito para sair. Ele virou dono da quarta-zaga Tricolor por praticamente uma década, indo para a Copa do Mundo de 1978, onde foi titular, mas sendo utilizado como lateral-esquerdo em algumas oportunidades, e de 1982, onde ficou no banco para Oscar e Luizinho.

Logo depois da Copa do Mundo de 1982, Edinho foi um dos primeiros brasileiros da leva que foi jogar na Itália e ele foi para a Udinese, onde no ano seguinte receberia um grande companheiro compatriota: Zico. O zagueiro foi capitão da equipe que tinha o Galinho de Quintino, que voltou ao Brasil em 1985. Edinho ficaria mais dois anos, sendo que em 1986 iria para a sua terceira Copa do Mundo e, desta vez, como titular..

Quando o zagueiro resolve voltar ao Brasil, em 1987, muitos esperavam que ele iria para onde era ídolo. Porém, com a ajuda de Zico, Edinho foi parar no Flamengo, que estava se preparando para o Brasileirão daquela temporada. A equipe tinha muito potencial, mas era jovem e tinha apenas Zico, Andrade e Leandro como experientes. E com a chegada de Edinho, o "caldo" deu certo!

Zico, Andrade, Leandro e Edinho, dentro de campo, comandava os jovens Jorginho, Bebeto, Ailton, Zinho e Leonardo, além do já nem tão jovem e badalado Renato Gaúcho. A equipe engrenou dentro de campo, principalmente na reta final, e ficou com o título do Módulo Verde da Copa União de 1987 ao bater o Internacional na decisão.


Rubro Negro e Colorado se recusaram a jogar o quadrangular contra Sport e Guarani, que vinham do Módulo Amarelo e oficialmente o time da Gávea não é considerado o campeão brasileiro daquele ano, algo que causa discussões acaloradas até os dias de hoje.

Edinho ainda continuaria no Flamengo até o ano seguinte, onde em seguida acabou voltando ao Fluminense. Sua segunda passagem pelo Tricolor foi rápida e em 1989 ele desembarcaria em Porto Alegre, onde defendeu o Grêmio, sendo campeão gaúcho e da primeira Copa do Brasil, encerrando a carreira logo depois. Ainda foi treinador, empresário de futebol e, atualmente, atua como comentarista do canal SporTV.

Luto! Morre de Covid-19 narrador Edinho, conhecido em São José do Rio Preto

Com informações da Agência Futebol Interior e colaboração de Oscar Silva
Foto: Muller Melotto Silva

Edno Santos, o Edinho, foi mais uma vítima da Covid-19

Faleceu na tarde deste sábado, dia 10, em São José do Rio Preto, o jornalista e radialista Edno de Freitas, mais conhecido como Edinho, que tinha 57 anos e foi mais uma vítima da Covid-19. Na última sexta-feira (9), pela manhã, Edinho passou mal com muita dor no peito e ao mesmo tempo com muita falta de ar.

Foi internado e entubado na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Toninho e encaminhado à Fraternidade, onde foi diagnosticado com uma pneumonia. Em seguida, teve uma parada cardíaca, não suportando e falecendo por volta das 17h30.

Segundo informações, o profissional, que narrava os jogos dos times de São José do Rio Preto pela FPF TV (MyCujo / Paulistão Play), já convivia com problemas renais antes mesmo de contrair a Covid-19. Os profissionais do cronismo esportivo da região se mostraram tristes com a notícia.

Carreira - Edinho apresentava diariamente juntamente com Oscar Oliveira, na TV WEB Rio Preto, um programa de esportes com muita audiência focado nas notícias do Rio Preto, do América e, principalmente, no esporte Amador da cidade.


Trabalhou ainda na TV Rio Preto e era diretor-presidente da Rádio Rio Preto FM. Em São José do Rio Preto, trabalhou ainda em várias emissoras de rádio sempre com notícias em primeira mão aos ouvintes. Edinho era solteiro e namorava Altair Bongarte.

A passagem de Edinho pelo Grêmio

Por Lucas Paes

Edinho em ação contra o Glória de Vacaria no Gauchão de 1989

Completando 65 anos neste 5 de junho, Edinho era quando zagueiro um dos melhores defensores de sua geração no futebol brasileiro. Tendo também uma carreira de treinador após seus tempos de zagueiro, ele passou por Fluminense, Flamengo e Udinese, onde ficou cinco anos, antes de desembarcar já em final de carreira no Imortal Tricolor.

Edinho chegou ao Grêmio para dar experiência a um bom time. O defensor tinha além de sólidas passagens por Flamengo, Fluminense e pela Udinese (onde jogou com Zico), a bagagem de três Copas do Mundo na Seleção Brasileira (1978, 1982 e 1986). Veio do Fluminense para a Azenha. A equipe tinha Cuca como o grande destaque, mas ainda possuía outros nomes de qualidade no elenco. A contratação acabou dando mais qualidade para Rubens Minelli trabalhar seu elenco.

Edinho rapidamente caiu nas graças do torcedor e foi peça chave nos títulos do Gauchão e da Copa do Brasil de 1989. O Grêmio foi o último clube de sua carreira e ele atuou, segundo o portal Grêmiopédia, 35 vezes com a camisa tricolor, marcando um total de quatro gols com a camisa gremista. O mais importante deles ocorreu na Copa do Brasil, diante do Bahia, no Olímpico, dando a vaga para a semifinal aos gaúchos.


Despediu-se do Imortal e ao mesmo tempo pendurou as chuteiras no duelo diante do Boca, válido pela Supercopa Libertadores, no dia 16 de novembro de 1989. O duelo foi vencido pelos argentinos pelo placar de 2 a 0 e Edinho pouco pode fazer para evitar a vitória Xeneizie na partida. Já havia marcado seu nome na história com as conquistas do Gauchão  e da Copa do Brasil, tanto que foi inserido na calçada da fama gremista em 2010. 

Depois da carreira de jogador, passou por diversos clubes como treinador. Chegou a comandar o próprio Grêmio durante um curto período em 1998, mas durou apenas nova jogos na casamata gremista. Sua última experiência como treinador foi em 2010, pelo Americana, do estado de São Paulo.

Neymar pai x Edinho - A inauguração do Nogueirão em 1995

Por Letícia Denadai / FPF
Foto: Diário de Mogi

Neymar pai, com dirigentes de Mogi das Cruzes, na inauguração do Nogueirão

O dia 31 de maio é uma data para ser eternamente lembrada pelo torcedor do União Mogi, afinal, o estádio Francisco Ribeiro Nogueira, o Nogueirão, em Mogi das Cruzes, foi inaugurado há 25 anos com um empate, por 1 a 1, em amistoso diante do Santos. No confronto, Edinho -filho do Rei Pelé- e Neymar -pai de Neymar- ficaram frente a frente.

A área do estádio foi adquirida em 1942 por uma empresa de mineração para utilizar para a construção de uma usina siderúrgica. Porém, já houve os primeiro indícios que o esporte estaria presente, pois já contava com um campo de futebol. A partir de 1957, o local foi transformado em um centro esportivo, recebendo o nome de estádio Cavalheiro Nami Jafet, com a administração do Esporte Clube Mineração Geral do Brasil, clube da empresa


Em 1973, após algumas mudanças no comando da empresa, o local foi municipalizado e incorporado como patrimônio do município de Mogi das Cruzes. O antigo estádio foi demolido e uma nova estrutura foi construída, recebendo o nome de um antigo prefeito, que havia falecido um ano antes.

Jogo de inauguração - Para comemorar a inauguração do local, o União Mogi convidou o Santos para um amistoso. E o jogo ficou marcado por um embate inusitado: Edinho, filho de Pelé, atuava pelo Santos e enfrentou, pela equipe do União Mogi, Neymar “pai”, o pai do futuro craque santista. O jogo terminou com um empate por 1 a 1, com gols de Jamelli (Santos) e Da Silva (União Mogi).

Reforma - Em 2014, a Prefeitura de Mogi das Cruzes interditou o estádio para uma série de reformas -troca de gramado, mudanças no sistema de irrigação, implementação de drenagem, reforma nos vestiários, acréscimo de minicampo para aquecimento, sala de fisioterapia e ampliação da área da imprensa. A reinauguração do moderno "Nogueirão"aconteceu no dia 20 de setembro de 2015.


Ficha técnica
União Mogi 1 x 1 Santos - Amistoso

Data: 31 de maio de 1995;
Local: estádio Francisco Ribeiro Nogueira, em Mogi das Cruzes;
Gols: Jamelli (Santos); Da Silva (União Mogi);
Cartões vermelhos: Marcelo Fernandes (Santos) e Márcio (União Mogi).

União Mogi: Haroldo; Alberto, Ricardo, Renato e Márcio; Binha, Gílson (Da Silva), Jocimar e Neymar; Servílio e Sandro. Técnico: Waldir Peres.

Santos: Edinho (Robson); Silva (Ronaldo), Maurício Cupertino (Camilo), Marcelo Fernandes e Marcos Paulo; Gallo, Cerezo, Carlinhos e Jamelli (Rogério); Camanducaia (Marquinhos) e Demetrius. Técnico: Joãozinho.

Bragantino 1 x 1 Santos FC - Em 1994, dois atacantes improvisados como goleiros

Nando e Guga: dois atacantes que tiveram que se virar como goleiros no fim da partida

Sempre é um sacrifício quando o técnico de algum time fez já as três substituições e tem o seu goleiro expulso ou machucado. Todos ficam apavorados, já que a única solução é improvisar um jogador de linha na meta. Imagine quando acontece isso com as duas equipes que estão se enfrentando? Pois é, o fato já aconteceu em um Bragantino 1 x 1 Santos FC, que ocorreu em 20 de março de 1994, válido pelo Campeonato Paulista daquele ano, no então Estádio Marcelo Stéfani (hoje Nabi Abi Chedid), em Bragança Paulista.

Se não chegava a ser considerado um clássico, Bragantino e Santos era sempre um jogo que chamava a atenção na primeira metade dos anos 90, muito pelas campanhas que o Massa Bruta fez naquela época (campeão paulista em 1990, vice brasileiro em 1991). O Peixe vivia a sua fila que completava, naquele momento, 10 anos, mas o peso da camisa e a história do clube sempre deixaram a equipe em evidência.

Porém, naquele Paulistão, as duas equipes não vinham bem na competição. O Santos, que era comandando por Serginho Chulapa, até esboçava uma reação, depois de ficar algumas rodadas sem vencer. Já o Bragantino, do então iugoslavo Dusan Draskovic, estava no meio da tabela. Portanto, a vitória era importante para os times.

A partida, na verdade, esteve longe de ser um primor técnico. Ambas as equipes criaram pouco na primeira etapa, até que aos 41 minutos, Pires deu um belo passe para Ciro, que aproveitou a desatenção da zaga do time praiano e balançou as redes do gol defendido por Edinho: Bragantino 1 a 0.

Quatro minutos depois, um pouco antes do apito final do primeiro tempo, Cerezo encontrou Macedo invadindo a área e o atacante do Peixe foi derrubado primeiro pelo zagueiro Da Guia e depois pelo goleiro Marcelo. Pênalti, que o centroavante Guga, que havia sido artilheiro do Brasileirão do ano anterior, bateu e converteu: no placar do Marcelo Stéfani, 1 a 1.

Marcelo e Edinho foram expulsos quando
todas as substituições já haviam sido feitas

Apesar dos gols no fim da primeira etapa, o segundo tempo voltou a ficar em ritmo sonolento, com as duas equipes pouco criando. Até parecia que tanto o Bragantino como o Santos gostavam da igualdade do marcador. Porém, tudo mudou aos 32 minutos e uma partida sem graça tomou ares de dramaticidade.

O Peixe armou um contra-ataque e Macedo carregava a bola, sozinho, na intermediária, mas antes de chegar à área, o goleiro do Bragantino, Marcelo, se adiantou e cometeu falta. Como era o último homem, o árbitro Dagoberto Teixeira não teve dúvidas: expulsou o arqueiro do Massa Bruta. Como o técnico Dusan Draskovic já havia feito as duas substituições que tinha direito (a regra das três trocas passou a valer na Copa do Mundo de 1994, meses após a esta partida), o atacante Nando foi improvisado como arqueiro.

A vantagem numérica durou apenas sete minutos para o Alvinegro Praiano. Os gandulas estavam demorando para repor a bola e isso estava irritando o goleiro Edinho, filho de Pelé. Até que uma hora ele empurrou um deles, o bandeirinha viu e comunicou o árbitro: mais um goleiro expulso, e agora do Santos. Para 'variar', Serginho Chulapa também tinha feito as duas substituições e Guga, conhecido por fazer muitos gols em sua carreira, foi fazer justamente o contrário: evitar que a rede fosse balançada.

E não é que os dois conseguiram ter êxito no objetivo! Tudo bem que o Bragantino não conseguiu armar jogadas de ataque e fazer com que Guga trabalhasse como goleiro. Porém, Nando teve que mostrar serviço e em pelo menos duas oportunidades mostrou habilidade na posição: espalmou para escanteio uma cobrança de falta de Paulinho Kobayashi e fez boa defesa em um arremate de Zé Renato, além de ter tido sorte em uma bola que explodiu na trave após chute de Kobayashi.

Pois bem, o placar não foi alterado após a obrigatória improvisação dos atacantes como goleiros e a partida terminou 1 a 1. Apesar disso, Serginho Chulapa ficou possesso com Edinho, já que ele prejudicou o time da Vila Belmiro, que poderia ter mantido a vantagem numérica de jogadores e ter conseguido um resultado melhor.

Ficha Técnica

BRAGANTINO 1 X 1 SANTOS FC

Data: 20 de março de 1994
Local: Estádio Marcelo Stefani - Bragança Paulista-SP
Público: 3.046 pagantes
Renda: CR$ 5.139.400,00
Árbitro: Dagoberto Teixeira

Cartões Amarelos
Santos FC: Júnior, Sérgio Santos, Macedo, Zé Renato e Guga

Cartões Vermelhos
Bragantino: Marcelo
Santos FC: Edinho

Gols
Bragantino: Ciro, aos 41' do primeiro tempo.
Santos FC: Guga (pênalti), aos 45' do primeiro tempo.

Bragantino: Marcelo; Marcão, Remerson, Nei e Da Guia; Pires (João Henrique), Valmir, Marcelo Prates e Carlos Augusto (Ludo); Nando e Ciro - Técnico: Dusan Drascovic

Santos FC: Edinho; Índio, Júnior, Marcelo Fernandes e Luciano Carlos; Sérgio Santos, Cerezo, Carlinhos (Paulinho Kobayashi) e Raniélli (Zé Renato); Macedo e Guga - Técnico: Serginho Chulapa.
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