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A trajetória de George Best no Estados Unidos

Por Lucas Paes

Pelo Aztecs, Best teve duas passagens

Uma das maiores estrelas da história do futebol mundial, que ganhou o apelido inclusive de "Quinto Beatle", George Best foi um dos melhores jogadores da história do Manchester United e do futebol britânico. Tão viciado em bebidas, dinheiro e mulheres quanto em futebol, o astro completaria 74 anos neste dia 22 de maio. Além da carreira européia, George teve uma boa trajetória no futebol dos Estados Unidos, na época da NASL.

Best chegou aos Estados Unidos já mais experiente. Depois de viver muitas polêmicas em passagens anteriores, principalmente por indisciplina e até ter problemas com a polícia foi contratado pelos  Los Angeles Aztecs em 1976. Vinha de passagens frustradas pelo Stockport County, da Inglaterra e pelo Cork Celtic, da Irlanda. Ficou inicialmente pouco no time californiano, marcando 15 gols em 23 jogos. Rapidamente chamou a atenção de novo do futebol inglês e o Fulham o trouxe de volta para a disputa da segunda divisão. Ganharia por lá o prêmio de jogador do ano da PFA (Associação de jogadores da Inglaterra) da segunda divisão.


Volta a América do Norte no ano de 1977, após o início de uma segunda temporada frustrante em Craven Cottage. Passa dois anos jogando pelos Aztecs, onde não consegue o título da NASL, mas ajuda na popularização do futebol no país e ganha o prêmio de melhor meia da liga. Marca 14 gols em 37 jogos na sua segunda passagem pela equipe de Los Angeles. No total foram 60 jogos e 29 gols. Deixa os californianos em 1978 para jogar pelo Fort Lauderdale Strikers. Naquele mesmo ano, ainda disputa dois jogos pelo Detroit Express em uma turnê européia da equipe.

Fica duas temporadas em Fort Lauderdale, onde tem uma passagem um pouco mais apagada, jogando 33 jogos e marcando apenas 7 gols. Retorna ao Reino Unido para jogar pelo Hibernian, da Escócia, que tentava escapar do rebaixamento na liga local. Apesar de ajudar na lotação do estádio, não consegue evitar o rebaixamento da equipe e volta aos Estados Unidos, dessa vez para jogar pelo San Jose Earthquakes, em 1980.

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É pelo Earthquakes que marca os últimos gols de sua carreira futebolística, em uma passagem até interessante, mas que mais uma vez não rende um título. Atua 56 vezes e marca um total de 21 gols, em temporadas que fazem com que o treinador Billy Bingham chegue a considerar sua presença na Copa do Mundo de 1982, mas opte por não levar o astro. Após deixar a NASL, Best ainda joga por diversas equipes, profissionais, como o Bornemounth e semi-amadoras antes de pendurar as chuteiras, em 1984.

A vida desregrada e maluca de Best foi justamente o que o levou para perto da morte. Em 2000, foi diagnosticado com dano irreparável no fígado. Ele chegou a ter um transplante, mas nunca conseguiu parar com o alcoolismo. Em outubro de 2005, foi para a UTI após sofrer problemas com os remédios contra a rejeição do fígado transplantado, que geraram uma infecção renal. Ele suportou os problemas até o dia 25 de novembro de 2005, quando partiu para jogar o jogo da eternidade, ficando para sempre na memória dos torcedores do Manchester United e também, porque não, dos que o viram nos EUA.

Judson relata rotina nos EUA em meio à pandemia do coronavírus

Foto: divulgação San Jose Earthquakes

Judson em ação pelo San Jose Earthquakes

Nos Estados Unidos desde 2019, Judson vive a sua segunda temporada com a camisa do San Jose Earthquakes. Ex-jogador de América de Natal e Avaí, o volante vem tendo que lidar com uma situação totalmente nova em sua carreira. Ele está sem poder atuar desde a última quinta-feira (12), quando a organização da Major League Soccer — principal liga do futebol norte-americano — suspendeu a competição devido à pandemia do coronavírus.

Como medida preventiva, o San Jose Earthquakes recomendou aos seus atletas que fiquem em casa durante o período de paralisação da liga nacional. Sem poder treinar normalmente, Judson conta como tem feito para manter a forma física.

"Esse período tem sido complicado, pois a liga havia acabado de começar. Porém, sabemos que essa pausa nos jogos e treinamentos é de extrema necessidade, pois a saúde vem em primeiro lugar. O pessoal do clube nos passou um plano de treinos para que possamos trabalhar todos os dias. Estava treinando na academia do meu prédio, mas ela foi interditada, assim como a maioria dos espaços públicos", disse.


Porém, o jogador ainda encontra alternativas para manter a forma. "Então tenho corrido na rua em horários de menor circulação e treinado em casa. É uma experiência que eu nunca havia vivido antes, mas é por um bom motivo. Precisamos nos proteger e buscar proteger aqueles que estão ao nosso redor', relatou o volante, de 26 anos.

Judson ainda conta como a população de San Jose, na Califórnia — onde vivem o jogador e sua família — tem lidado com a pandemia do coronavírus. "Percebemos que a população tem se mobilizado e ido aos supermercados para estocar comida. Alguns produtos já estão ficando em falta, como água, carne e álcool em gel. Aqui em casa estamos todos bem, eu, minhas filhas e a minha esposa. Esperamos que tudo se resolva da melhor forma para que possamos retornar à nossa rotina o mais rápido possível", concluiu o atleta, que na última temporada defendeu o San Jose Earthquakes em 33 jogos.
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