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A passagem de Biro-Biro pelo Coritiba

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Biro-Biro passou pelo Coritiba no começo dos Anos 90

Antônio José da Silva Filho, ex-volante e meia direita conhecido também pela alcunha de Biro Biro, está celebrando o seu 65º aniversário nesta quinta-feira, dia 18 de maio de 2023. No decorrer de sua carreira, o atleta teve uma passagem não muito brilhante pelo Coritiba no começo dos Anos 90.

Esta trajetória curta trajetória do jogador com o Coxa Branca aconteceu em 1990, depois de passar se profissionalizar no Sport Recife, brilhar com a camisa do Corinthians e também passar pela Portuguesa. Chegou ao sul do país depois de defender a Lusa por algum tempo.

Segundo o site ogol.com, Biro-Biro disputou seis jogos com a camisa do clube alviverde paranaense. Também de acordo com os dados estatísticos do mesmo portal, o meio campista não conseguiu balançar as redes adversárias como jogador do Coritiba.

Na sequência de sua carreira, o renomado atleta que participou do período da Democracia Corintiana ainda jogou em clubes como Guarani, Paulista, Remo, Botafogo de Ribeirão Preto e pendurou as chuteiras em 95 após defender o Nacional-SP.


Aposentado, trabalhou como treinador, e à beira do campo comandou Grêmio Mauaense em 1998, Barra do Garças em 2001, Francana em 2002 e o Guarujá em 2006. Depois, teve um revival nas mídias sociais, virando uma espécie de meme.

Paulistão 1979 - O primeiro título de Sócrates e Biro-Biro pelo Timão

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

O Timão venceu o Paulistão de 1979

Nesta sexta-feira, dia 10 de fevereiro de 2023, se completam 43 anos que o Corinthians conquistou o Campeonato Paulista de 1979. Na ocasião, o time Alvinegro do Parque São Jorge tinha uma equipe repleta de craques, como Sócrates e Biro-Biro, que inclusive, ganharam o seu primeiro título com a camisa corintiana naquela temporada.

Dois anos depois a quebra de dar fim ao longo jejum de quase 23 anos sem vencer um campeonato sequer, o Timão montou um time muito forte para disputar o Campeonato Paulista de 1979. Apesar do elenco contar com jogadores como Amaral, Palhinha, Wladimir, Sócrates e Zé Maria, a caminhada até o 17º troféu foi marcado por muita dificuldade. 

Naquela época, o campeonato estadual era mais longo e regulamento era muito confuso, mas acabou sendo simplificado. Todas as 20 agremiações foram colocadas em quatro chaves de maneira igual para que as equipes pudessem se enfrentar em partidas de ida e volta em 38 rodadas. 

Após esse período, os três melhores de cada grupo estariam classificados para a segunda fase, onde as 12 equipes seriam divididas em dois grupos de seis, com turno único disputado. Por fim, os dois melhores dessas últimas chaves se classificariam para as semifinais.

Até então, o Palmeiras, que na época era comandado por Telê Santana, era o favorito ao título, uma vez que o Verdão havia tido a melhor campanha nos dois turnos. Entretanto, Vicente Matheus, o então Presidente do Timão, conseguiu fazer uma manobra para frear o clube alviverde e dar mais mais chances para o Coringão. 

Isso aconteceu, porque o mandatário não aceitou o fato da Federação Paulista de Futebol ter marcado uma rodada dupla já perto do fim do campeonato a ser realizada no dia 11 de novembro de 1979, na qual Corinthians e Ponte Preta se enfrentariam, e depois Palmeiras e Guarani estariam frente a frente. Na ocasião, ele alegou que a Fiel torcida do Corinthians era maior e dava mais receita do que as outras três agremiações juntas. 

Assim, time alvinegro da capital provocou a paralisação do campeonato ao entrar na Justiça. A Macaca, que duelaria com o Timão na segunda fase, entrou com recursos e medidas cautelares na Justiça querendo os dois pontos por W.O. No final, os mesmo acabaram sendo cedidos e a Ponte Preta ficou com a vitória pelo placar magro de 1 a 0.


Em janeiro de 1980, o Paulistão foi retomado. Neste período, o Palmeiras, que jogaria com o Corinthians nas semifinais, já havia perdido aquela sequência e o embalo de outrora. Na ida, houve empate em 1 a 1, e na volta, o Timão venceu por 1 a 0, com gol de Biro Biro, que levou o clube alvinegro a grande decisão.

Reeditando a mesma final de dois anos atrás, Coringão e Ponte estiveram frente a frente em três oportunidades. No dia 3 de fevereiro daquele anos, Palhinha foi as redes e os corintianos levaram a melhor: 1 a 0. No segundo encontro, ninguém conseguiu tirar o 0  do marcador. Já na terceira e decisiva partida, realizada no dia 10 de fevereiro, Sócrates e Palhinha decidiram, o Corinthians venceu por 2 a 0, venceu o seu 17º título estadual naquela oportunidade.

Biro-Biro, ídolo do Corinthians, e sua passagem pela Portuguesa

Foto: arquivo

Biro-Biro disputa com Júnior, em um Lusa x Flamengo

Um dos maiores ídolos da história do Corinthians completa 63 anos hoje. Antônio José da Silva Filho, mais conhecido como Biro-Biro, nasceu em Olímpia, Pernambuco, no dia 18 de maio de 1959. O volante ficou por muitos anos no Timão e se tornou gigante para a história do clube, mas logo quando saiu do Parque São Jorge foi atuar na Portuguesa.

O jogador teve uma importância gigantesca na história do Corinthians, fez parte da grande Democracia, que ocorreu em 1980. Biro-Biro além dessa importância fora de campo, dentro era fundamental para a equipe. A sua inteligência e força física, fazia o volante ganhar praticamente todas as jogadas no meio campo.

O seu desempenho era muito bom no Corinthians, mas após 10 anos no clube o jogador acabou saindo e se despediu do Timão. Biro-Biro não foi para longe, continuou no estado, mas dessa vez para atuar na Portuguesa, em 1989, que na época era um time de elite do futebol brasileiro.

O volante chegou com muitas expectativas por parte da diretoria e da torcida, e com uma moral enorme. Logo quando começou a temporada, o jogador já ganhou sua vaga no meio campo e todos esperavam que isso fosse se manter durante a temporada, mas as coisas começaram a mudar.

Biro-Biro não conseguiu ter o mesmo desempenho que tinha no Corinthians e isso foi gerando um incomodo por parte dos torcedores, que começaram a criticar o volante pelas atuações abaixo do esperado. Mesmo sem boas atuações, o volante de manteve na equipe por algum tempo, mas sem ter o grande futebol como teve no Timão. Porém ficou na até 1991.


O jogador não acabou sendo uma decepção, pois todos estavam esperando muito e isso acabou o prejudicando. As atuações normais fizeram com que o volante não ficasse na Portuguesa e ao fim da temporada deixou o clube, foi atuar no Coritiba.

Há 43 anos, Biro-Biro marcava seu primeiro gol pelo Corinthians

Com informações do Corinthians
Foto: arquivo

Biro-Biro é um grande ídolo da história do Timão

Nesta terça-feira, dia 21, há exatos 43 anos, um dos maiores ídolos da história do Corinthians marcou seu primeiro gol. Em 21 de setembro de 1978, Biro-Biro entrou em campo diante do América de Rio Preto, em jogo válido pelo 1º turno do Campeonato Paulista, disputado no Pacaembu. O volante marcou o único gol da partida e seu primeiro pelo Corinthians, dando a vitória para o Alvinegro.

Formado na base do Sport, Biro-Biro foi para o Corinthians em 1978 e permaneceu no Alvinegro por dez anos. Dos mais longevos atletas que jogaram no Coringão, Biro-Biro atuou 590 vezes e fez 76 gols pelo Alvinegro, números que o colocam como o volante com mais gols pelo clube e quinto jogador a mais vezes ter atuado com a camisa corinthiana.

Dentro de campo, Biro-Biro não brincou em serviço e jogando um futebol muito sério conquistou os torcedores do Timão, que o elegeram como símbolo da equipe. Se Sócrates, Palhinha, Zenon, eram os talentos da equipe, Biro-Biro figurava como um jogador importante na marcação e muito disciplinado taticamente.


Irreverente fora de campo, Biro-Biro deixou de ser folclórico para ser decisivo dentro de campo. Em 1979, fez, de canela, o gol que garantiu o triunfo sobre o Palmeiras na semifinal do Paulistão. Em 1982, marcou duas vezes na vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo, também no Estadual. Também conquistou o título estadual em 1983 e 1988, deixando o clube com quatro títulos conquistados.

A despedida de Biro-Biro do Timão

Com informações do Corinthians e Meu Timão
Foto: Sergio Berezovsky

Biro-Biro fez o último jogo pelo Timão em 18 de dezembro de 1988

No dia 18 de dezembro de 1988, o ídolo Biro-Biro, que completa 62 anos neste 18 de maio de 2021, fazia sua despedida como jogador do Corinthians, diante do Guarani, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas, pela segunda fase do Campeonato Brasileiro daquele ano.

Antônio José da Silva Filho, o Biro-Biro, nasceu em Olinda, no estado de Pernambuco, em 18 de maio de 1959. Quando foi descoberto, o levaram para o Sport, onde se destacou por ser um meia que sabia fazer muitos gols.

Vindo do Sport, em 1978, com apenas 19 anos, o jogador começou a trilhar seu sucesso no alvinegro. A primeira conquista veio em 1979, com o título Paulista sobre a Ponte Preta. Nesse campeonato ele foi o responsável por levar o Corinthians até a final, com o gol de canela contra o Palmeiras nas semifinais. Outro momento marcante da carreira de Biro-Biro, foi contra o São Paulo em 1982, no qual ele fez dois gols na final, garantindo o título para o Timão.

Marcar gols sempre foi uma das especialidades do jogador, visto que até hoje ele é o maior volante artilheiro do Corinthians. Marcado também por participar da Democracia Corinthiana, ao lado de Sócrates, Wladimir e Casagrande, ele foi um dos pilares do movimento - que era um movimento de protesto contra a Ditadura Militar do pais.

Porém, aquele jogo no Brinco de Ouro, em dezembro de 1988, marcava a despedida do Timão. O duelo acabou empatado em 2 a 2 - gols de Gilberto Costa e Marcos Roberto - e marcou também a despedida do Timão daquela edição do Brasileirão, quando terminou na 15ª posição na classificação geral da competição.


Nos 10 anos em que defendeu o time do Parque São Jorge, Biro-Biro realizou 590 partidas e anotou 75 gols. Amado pela Fiel, o ex-jogador se destacou pela polivalência dentro de campo, o que o transformou em uma espécie de coringa para a equipe – iniciou no clube como meia, virou volante e atuou nas pontas direita e esquerda.

Ao todo foram quatro títulos pelo Corinthians, todos pelo Campeonato Paulista (1979, 1982, 1983, 1988). Com 589 jogos e 75 gols, ele deixou o Parque São Jorge e foi atuar na Portuguesa. Além da Lusa, defendeu também Coritiba, Guarani, Paulista, Remo, Botafogo de Ribeirão Preto e Nacional de São Paulo, onde encerrou a carreira em 1995.

Biro-Biro no Remo

Foto: reprodução

Biro-Biro atuou pelo Clube do Remo entre 1993 e 1994

Um dos maiores ídolos da história do Corinthians, Antônio José da Silva Filho, o Biro-Biro, está completando 61 anos neste 18 de maio de 2020. Ele, que começou a carreira no Sport de Recife, rodou o país depois de sair do Timão e, entre 1993 e 1994, defendeu o Clube do Remo, de Belém.

Volante de muita raça, Biro-Biro chegou a Belém para jogar no Leão em 1993. Logo de cara, conquistou o estadual. “Fizemos um Paraense maravilhoso, formamos duas esquipes competitivas. Tínhamos um bom time”, disse, em live organizada pelo próprio clube no domingo, dia 17.

Depois, em seguida, participou da campanha histórica da Séria A do Brasileiro, quando o Remo terminou a competição na sétima colocação, a melhor campanha de uma equipe do Norte na principal divisão nacional. "Apesar de saída de algumas peças, realizamos um bom campeonato. O que faltou foi dar sequência, pois muitos atletas machucaram e não tínhamos peças para repor e dar uma arrancada para chegar mais longe, tínhamos um time bom, mas não tivemos um grupo para substituir à altura", disse.

Biro-Biro recorda de um jogo onde caiu um muro na Curuzu, o estádio do rival Paysandu. "Aquele jogo da Curuzu que o muro caiu foi maravilhoso. Em seguida fomos para o Mangueirão e vencemos clássico. Já no Brasileiro contra a Portuguesa-SP me marcou muito, tanto o jogo em Belém, como em São Paulo (SP). Para conseguir a classificação no Canindé [estádio da Lusa] não foi fácil”, lembrou.


Contra a Portuguesa, em 1993, o Remo venceu em Belém por 5 a 2, o craque Dener, atuou pela Lusa e marcou um dos gols. No jogo de volta o Leão perdeu de 2 a 0, mas conseguiu a classificação para a próxima fase do Campeonato Brasileiro.

O ex-jogador lembra com carinho da passagem pelo clube paraense. "Quando eu fui para Belém realmente não esperava encontrar o que eu encontrei, uma torcida tão fanática, maravilhosa, que incentiva o time. O Remo, sem dúvida nenhuma, não fica atrás de muitos clubes grandes do futebol brasileiro. Fiquei muito feliz em estar podendo participar dessa torcida. Foi espetacular. Foi maravilhoso defender a camisa do Clube do Remo", finalizou.

Biro-Biro ainda ficou no Remo em 1994, onde ajudou a equipe a conquistar o bi-campeonato estadual. Saiu no meio do ano e depois passou por Botafogo de Ribeirão Preto e Nacional de São Paulo, onde encerrou a carreira em 1995.

A despedida de Biro-Biro com a camisa do Timão

Com informações do Corinthians
Foto: Sergio Berezovsky

O ex-jogador realizou 590 partidas e anotou 75 gols com a camisa alvinegra

No dia 18 de dezembro de 1988, 31 anos atrás, o ídolo Biro-Biro fazia sua despedida como jogador do Corinthians, diante do Guarani, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP), pela segunda fase do Campeonato Brasileiro.

O duelo acabou empatado em 2 a 2 -- gols de Gilberto Costa e Marcos Roberto -- e marcou também a despedida do Timão daquela edição do Brasileirão, quando terminou na 15ª posição na classificação geral da competição.


Nos 10 anos em que defendeu o time do Parque São Jorge, Biro-Biro realizou 590 partidas e anotou 75 gols. Amado pela Fiel, o ex-jogador se destacou pela polivalência dentro de campo, o que o transformou em uma espécie de coringa para a equipe – iniciou no clube como meia, virou volante e atuou nas pontas direita e esquerda.

Neste período, também foi campeão paulista em quatro oportunidades (1979, 1982, 1983 e 1988). O jogador, que veio do Sport de Recife, virou um símbolo da raça corintiana, pois se dedicava em campo como poucos, assim como a fiel torcida gosta. Ainda em 1988 foi eleito vereador na cidade de São Paulo, muito por causa dos votos dos corintianos.


Depois de sair do Corinthians, Biro-Biro foi para a Portuguesa. Depois, passou por Coritiba, Guarani, Paulista de Jundiaí, Remo, Botafogo de Ribeirão Preto e encerrou a carreira no ano de 1995, defendendo o Nacional da Barra Funda.

Ídolo do Corinthians, Biro-Biro completa 60 anos

Biro-Biro ficou 10 anos no Corinthians (foto: arquivo Corinthians)

Um dos maiores volantes da história do Corinthians comemora mais um ano de vida nesta quarta-feira (18). Importante personagem na Democracia Corinthiana, Biro-Biro completa 60 anos. Natural de Recife-PE, o ex-jogador conquistou a Fiel por conta da dedicação e respeito à camisa do Timão.

O jogador veio para o Corinthians em 1978, comprado do Sport. Na época, o grande volante do futebol brasileiro era Falcão, do Internacional. O presidente do Timão, Vicente Matheus, ao acertar a contratação de Biro-Biro, deu a seguinte declaração. "Não trouxemos o Falcão, mas trouxemos o Lero-Lero".

Biro-Biro é o volante com mais jogos na história do Corinthians. Foram 590 jogos com 75 gols marcados. Em 1982, na final do Paulistão contra o São Paulo, época da Democracia Corinthiana, o ex-atleta anotou dois gols no placar de 3 a 1 e eternizou o nome na história alvinegra. 

Com as características de muita aplicação tática em campo e grande preparo físico, conquistou a torcida corinthiana, adquirindo muito carisma. Disciplinado dentro e fora de campo, exercia certa liderança na equipe. Nos 10 anos em que vestiu o manto alvinegro, o ex-volante conquistou quatro taças do Campeonato Paulista. Além de 1982, Biro-Biro foi campeão em 1979, 83 e 88.

Biro-Biro deixou o Timão no ano de 1989, quando foi para a Portuguesa. Depois, o volante defendeu Coritiba, Guarani, Paulista de Jundiaí, Remo, Botafogo de Ribeirão Preto e encerrou a carreira no Nacional, de São Paulo, em 1995.

O primeiro jogo de Biro-Biro no Corinthians

Foto: Sergio Berezovsky

Biro-Biro fez 590 jogos com a camisa do Timão

Em 14 de setembro de 1978, um dos maiores ídolos da história do Corinthians fazia sua estreia pelo clube. O volante Biro-Biro fazia sua estreia pelo Corinthians. O volante estreou na vitória do Alvinegro sobre o Paulista de Jundiaí por 2 a 1, no Pacaembu. 

Biro-Biro chegou ao Timão vindo do Sport-PE em 1978 e ficou dez anos no clube. Começou como meio-campo, atuou como volante e na ponta esquerda/direita, entrando para a memória da Fiel como um jogador coringa e com raça dentro de campo. Pelo Alvinegro, o volante fez 590 jogos e marcou 75 gols, sendo o quinto jogador a vestir mais vezes o manto corinthiano.

A cabeleira, a raça e a entrega demonstrada dentro de campo fez com que o jogador se tornasse um dos maiores ídolos da história do Timão. Tanto que ele fez parte de várias gerações do time do Parque São Jorge. Ficou vários anos no clube.

Pelo Corinthians, Biro-Biro conquistou três campeonatos Paulistas (1979, 1982/83 e 1988). Biro teve participação especial na semifinal contra o Palmeiras em 1979. O volante marcou um gol de canela que classificou o Timão para a grande decisão. Na final em 1983, Biro brilhou novamente, o volante marcou dois dos três gols do Corinthians na vitória sobre o São Paulo por 3 a 1.

Um outro Biro-Biro no Corinthians

Por Victor de Andrade


O São Paulo anunciou a contratação de Biro-Biro, que estava atuando no futebol chinês. É claro que o apelido é em alusão ao ídolo do Corinthians, o volante Biro-Biro, que atuou no Timão por 10 anos, entre 1978 e 1988, conhecido por sua raça. Porém, o Alvinegro do Parque São Jorge teve um outro Biro-Biro defendendo a sua camisa, no ano de 1993.

Gilberto Ribeiro de Carvalho nasceu em Guarujá no dia 29 de julho de 1964. Começou no futebol na base do Santos, onde recebeu o apelido. "Eu tenho os cabelos enroladinhos, era parecido, e tinha um treinador do Santos que já tinha visto o Biro-Biro jogar lá em Recife, e ele me viu e deu esse apelido", disse em entrevista ao UOL. No Peixe, o lateral-esquerdo foi campeão da Copa São Paulo de Juniores em 1984.

Sem espaço no time principal do Santos, Biro-Biro foi emprestado ao Bragantino, onde ficou nacionalmente conhecido. No Massa Bruta, foi conquistando os acessos, tanto no Estadual, como no Brasileirão e chegou à elite nos dois campeonatos. Foi titular da famosa "Linguiça Mecânica", que foi campeã paulista, com Vanderlei Luxemburgo comandando, em 1990 e vice nacional, em 1991, já com Carlos Alberto Parreira como treinador.

Para a temporada de 1993, o presidente do Corinthians, o folclórico Vicente Matheus, teve a ideia de trazer o homônimo do ídolo e no dia 7 de janeiro daquele ano, o Biro-Biro lateral-esquerdo foi apresentado pela diretoria do Timão. É claro que a contratação chamou a atenção da imprensa e dos torcedores, já que o nome Biro-Biro tinha se tornado uma marca no Alvinegro.

Contra Palhinha, em um clássico frente ao São Paulo FC
(Foto: Gazeta Press)

E foi justamente isto que atrapalhou o lateral-esquerdo na passagem pelo Timão. Apesar de ter vindo de uma boa fase no Bragantino, a torcida corintiana esperava que este Biro-Biro mostrasse a mesma gana e raça do ídolo. Não que Gilberto Ribeiro de Carvalho não tivesse vontade. Longe disso! Mas era uma comparação com um jogador que era querido pela torcida corintiana.

As comparações acabaram atrapalhando Biro-Biro no Corinthians. Ele não jogou muitas partidas pelo clube, foi perdendo espaço, tanto que pouco apareceu nas finais do Campeonato Paulista, onde o Timão perdeu o título para o Palmeiras, que estava na fila. Com isto, ao fim do estadual, Biro-Biro foi dispensado e acabou indo para o Sport, clube que revelou o Biro-Biro "original".

Depois de jogar no Sport, Biro-Biro ainda passou por Paysandu, Santo André, Ituano e encerrou a carreira no XV de Piracicaba, em 1996. Gilberto Ribeiro de Carvalho hoje é professor de uma escolinha de futebol de Bragança Paulista, convidado por Jesus Chedid, que foi prefeito da cidade. Ele é da família que comandou o Bragantino na fase áurea.
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