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Dorval no argentino Racing

Foto: arquivo

Dorval, com Pelé, enfrentando o Santos pelo Racing

Dorval Rodrigues, o Dorval, maior ponta da história do Santos (entre 1956 e 1966), completaria 87 anos neste 26 de fevereiro de 2022 se estivesse vivo. Porém, ele teve algumas saídas do Peixe no período em que defendeu o Alvinegro Praiano, em uma delas, em 1964, defendeu o Racing da Argentina e chegou a enfrentar o time da Vila Belmiro.

Dorval começou no gaúcho Força e Luz e chegou no Santos em 1956. No ano seguinte, chegou a ser emprestado ao Juventus, e também ao Bangu, este segundo em 1960. Porém entre 1961 e 1964 foi o ponta-direita titular de uma das maiores equipes que este planeta já viu.

Em 1964, Dorval acabou perdendo espaço no Santos FC e foi vendido junto com Batista e Luís Cláudio para o Racing da Argentina. Chegou no país vizinho com estatus de estrela e logo virou titular no time de Avellaneda. Em 7 de maio daquele ano, aconteceu algo curioso. O Racing recebeu o Santos para um amistoso e Dorval enfrentou sua ex-equipe.

No Cilindro de Avellaneda, um “econômico” 2 a 1 só definido aos 45 minutos do segundo tempo, quando Pelé converteu um pênalti. Coutinho havia aberto o placar empatado pelo futuro santista Menotti. Dorval saiu aos 25 minutos do primeiro tempo, machucado.

Porém, Dorval ficou pouco tempo no Racing. Mas não foi por conta de atuações ruins. Pelo contrário! O clube argentino não quitou o passe do trio e Dorval acabou retornando ao Santos em 1965, ficando até 1967. O ponta-direita ainda defenderia Palmeiras, Atlético Paranaense, Carabobo da Venezuela e Saad, onde encerrou a carreira em 1972.


Depois que poarou de jogar, chegou a viver na Vila Santa Catarina, zona sul de São Paulo. Foi professor do projeto da Prefeitura do governo de São Paulo, no Campo do CDM Ferradura, localizado na rua Adelino da Fontoura, 404, Jardim Jabaquara. Depois, voltou para a Baixada Santista e era comum vê-lo na Vila Belmiro em dias de jogos. Dorval morreu no dia 26 de dezembro de 2021, aos 86 anos, na Santa Casa de Santos, onde ficou internado.

Palmeiras vence River na Argentina e está com um pé na final da Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Conmebol

O Palmeiras venceu bem na Argentina

Foi o jogo dos sonhos para qualquer palmeirense que esperava tanto pelo duelo da noite desta terça, dia 5 de janeiro. Mesmo jogando no Estádio Libertadores de América, em Avellaneda, na Argentina, onde o River mandou o duelo das semifinais, o Palmeiras venceu e venceu bem o River Plate por 3 a 0, abrindo uma absurda e excelente vantagem rumo a final da Libertadores. Agora, o Verdão pode perder por até dois gols de diferença que ainda será o finalista da competição, no duelo da semana que vem no Allianz Parque.

O River vinha de empate com o Boca, no sábado, pela Copa Diego Armando Maradona, em La Bombonera, num jogaço que terminou em 2 a 2. O Verdão, por sua vez, não jogava há uma semana, quando havia batido o América, nas semifinais da Copa do Brasil, por 2 a 0, em Belo Horizonte e se classificado a final da Copa do Brasil.

A primeira chance do jogo, logo a um minuto foi dos Millonarios, com Borré perdendo uma oportunidade claríssima frente a frente com Weverton. Aos 5', Weverton evitou que Carrascal abrisse o marcador com uma defesaça. Melhor no jogo, o time argentino criou algumas chances, mas não conseguiu chegar ao gol e viu, aos 26', Rony abrir o placar, em uma falha de Armani após o próprio arqueiro argentino dar rebote ao "rústico". Quatro minutos depois, Scarpa marcou o segundo, mas o gol foi bem anulado por impedimento de Luiz Adriano. A partir daí, apesar do domínio voltar ao lado argentino, só a bola na trave na falta de Fernandéz assustou, aos 43'.

Quem esperava que o River voltasse melhor no segundo tempo se enganou pois quem cresceu foi o Alviverde Imponente. Com um minuto, uma boa jogada palmeirense terminou numa linda ação individual de Luiz Adriano, que girou, deixou o zagueiro falando sozinho e partiu até a área, tocando calmamente na saída de Armani. A resposta Millonaria veio com uma cabeçada de Carrascal perigosa para fora. Num jogo mais aberto, Patrick de Paula parou em Armani em um bom chute e faltou direção para De La Cruz do outro lado. 


Aos 15', porém, Carrascal fez falta violentíssima em Gabriel Menino e foi expulso. Na cobrança, Viña marcou o terceiro e o pesadelo argentino ficou completo. A partir daí, ficou muito mais fácil sair um quarto gol do que uma reação do campeão da Libertadores de 2018. Foram algumas oportunidades perdidas, que não fizeram falta, pois dali até o fim do jogo o time de Marcelo Gallardo pouco conseguiu fazer, apenas parecendo observar atônito a surpreendente derrota. O Palmeiras está com um pé na final da Libertadores.

Agora, o River volta a campo no sábado, dia 9, quando enfrenta o Indpenediente de Avellaneda, num jogo que curiosamente inicialmente os Millnoarios mandarão no próprio Estádio Libertadores de América, do Rojo, em horário a ser confirmado. O Verdão, por sua vez joga no mesmo dia, na Ilha do Retiro, contra o Sport, pelo Brasileirão, as 19h.

Guerreiro, mas sem chutar em gol, Santos segura o Independiente na Argentina

Na defesa, Santos conseguiu segurar a pressão do adversário e saiu de Avellaneda com o empate

O Santos foi guerreiro, pois aguentou 90 minutos de pressão do Independiente, no Estádio Libertadores de América, em Avellaneda, na Argentina. Porém, o ataque foi inoperante e ficou o jogo inteiro sem finalizar no gol adversário. Assim, o primeiro jogo entre as duas equipes válido pelas oitavas de final da Copa Libertadores de 2018, realizado nesta terça-feira, dia 21, terminou com o placar de 0 a 0.

A equipe santista segurou bem a pressão dos donos da casa no primeiro tempo. Com uma marcação firme e um time bem postado no Estádio Libertadores da América, o Peixe se defendeu do como pôde e utilizou as pontas para tentar infiltrações na zaga argentina. As melhores chances saíram em jogadas rápidas com Rodrygo e Gabriel, porém o Alvinegro Praiano não conseguiu concluir a gol.

Na segunda etapa, o time comandado pelo técnico Cuca seguiu com uma defesa precisa e uma grande entrega de todo o time na marcação. Após a expulsão de Dodô, aos 36 minutos, o time de Vila Belmiro demonstrou ainda mais união para segurar o ataque rival e levar a decisão para o embate de volta.

O jogo de volta entre Santos e Independiente está marcado para a próxima terça-feira, dia 28, às 19h30, no Pacaembu. Porém, antes, o Peixe volta suas forças ao Campeonato Brasileiro, onde enfrenta o Bahia no próximo sábado, dia 25, às 16 horas, na Vila Belmiro.

Em 1984, o Independiente conquistava a Libertadores frente ao Grêmio

Com informações do site oficial da Conmebol

Marangoni frente ao goleiro João Marcos: o 0 a 0 em Avellaneda garantiu o título ao Independiente

Naquela sexta-feira, 27 de julho de 1984, o estádio da cidade de Avellaneda, na Argentina, encontrava-se repleto, assim como em suas grandes noites. O público do Independiente acompanhou de forma massiva uma possível consagração, uma estrela a mais nesta constelação, um passo a mais nesse romance indestrutível que mantinha com a Copa Libertadores.

Com um 0 a 0 ante o Grêmio acabou permitindo escrever um novo capítulo desta mágica história, que seria levar a sétima copa para dentro das transbordantes vitrines da instituição. Mas começou a ganhar três dias antes na partida de ida em Porto Alegre, quando os jogadores dirigidos por José Omar Pastoriza deram uma verdadeira aula de futebol, ocupando cada centímetro do Estádio Olímpico com conhecimento.

Poucas vezes um resultado foi tão escasso pela diferença entre uma e outra equipe. O magro 1-0 não transmitiu a superioridade que os "rojos" impuseram sobre o seu adversário desde o começo ao final do jogo. O quadrado mágico que ocupava a metade da cancha mostrou um dos seus melhores espetáculos: Ricardo Giusti, Claudio Marangoni, Jorge Burruchaga e Ricardo Bochini jogaram e fizeram com que toda a sua equipe participasse deste deslumbrante desempenho. 

Esse domínio se concretizou na rede aos 24 minutos. Marangoni capturou uma bola e a entregou a Bochini sobre a esquerda, que picou e logo aplicou o freio, desconcertando uma defesa que o esperava em linha. Como um mago, realizou uma jogada perfeita habilitando Burruchaga. Este, por sua vez, dominou a bola e com frieza rematou no arco de João Marcos. Um golaço, com a marca do Independiente.

Os campeões: Goyén, Zimmermann, Trossero, Villaverde, Marangoni e Clausen (em pé), 
Percudani, Giusti, Burruchaga, Bochini e Barberón

Grêmio tentou o empate, adiantando os seus laterais Casemiro e Paulo César, buscando de forma permante o atacante Renato, o mais perigoso da equipe. Ele foi várias vezes antecipado pelo seu marcador Carlos Enrique. Cada tentativa dos locais era desativada pelo trabalho impecável do seu rival. Os minutos passavam e pairava a sensação de um provável segundo gol da Independiente. Alejandro Barberón tentou, mas a trave o impediu.

A revanche foi outra história, mais parecida aos clássicos ajustados e bastante uniformes da Copa Libertadores. Quase não houve situações de risco e o time de Porto Alegre lentamente foi se conformando, sabendo que o desenlace era inevitável. Independiente voltou a gritar campeão. Levantou pela sétima vez o troféu de clubes mais cobiçado do futebol sul-americano. Já se passaram 31 anos e o Independiente continua sendo "O Rei de Copas".
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