Por Lula Terras
Foto: Ivan Storti / Santos FC
Comemoração do gol de Madson na vitória contra o Athletico Paranaense
As últimas vitórias do Santos, contra o Fluminense (2 a 0) e Athletico Paranaense (1 a 0) mudaram completamente o clima na Vila Belmiro. De sério candidato a ser rebaixado, pela primeira vez em sua história, abriu a expectativa de sonhos maiores, como a classificação para a Copa Sulamericana ou, quem sabe, para a Libertadores.
Claro, é difícil acontecer a segunda hipótese, mas as chances existem, basta saber aproveitá-las, já que a diferença de pontos é pequena. A favor, está a união do elenco na busca do melhor para o clube e, por que não dizer, para os próprios atletas que, certamente, não querem em seu currículo o rebaixamento.
Quero crer que parte deste novo quadro deve-se a algumas mudanças administrativas promovidas pela diretoria, como a troca de alguns dirigentes ligados diretamente ao futebol. Sem desmerecer o trabalho dos anteriores, a chegada de Edu Dracena, a meu ver, teve o efeito desejado pelos dirigentes, por sua passagem vitoriosa como jogador, quando seu perfil de líder teve destaque naquele período.
Deve-se ressaltar ainda a participação dos torcedores nesse retorno aos estádio, que transmitiram sua forte energia das arquibancadas para o campo e contagiaram os atletas. Isto fez valer o que sempre se fala de enfrentar o Santos em sua casa: a Vila Belmiro vira um caldeirão!
Agora, é importante destacar que, se nada está perdido, ganho é que também não está. Esse trabalho e o comprometimento devem continuar até o apito final do jogo da última rodada do Brasileirão. A partir daí, um novo planejamento deve ser feito para que, a partir de 2022, o Santos retome sua tradição de conquistar títulos importantes e de formar novos ídolos para o futebol brasileiro e mundial. É o que se espera.
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