Brasil bate Espanha na prorrogação e é bicampeão do Futebol Masculino Olímpico

Por Lucas Paes
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Malcom marcou o gol do título

Pela segunda vez seguida, o Brasil conquistou a medalha de ouro no Futebol Masculino das Olimpíadas. Em um jogo nervoso e complicado, a equipe Canarinho bateu a Espanha por 2 a 1, na prorrogação e saiu com o título olímpico dos Jogos de Tóquio, em jogo ocorrido na manhã deste sábado, dia 7, no Estádio Internacional de Yokohama.

O Brasil havia passado pelo México na semifinal nos pênaltis, depois de um insosso empate em zero a zero no tempo normal. Já a Espanha, que trouxe muita gente que jogou a Eurocopa para a Olímpiada, também sofreu para bater o Japão pelo placar mínimo na prorrogação, em um jogo que foi mais difícil do que se esperava.

A Espanha começou mais ativa no jogo, com o Brasil encontrando alguma dificuldade para achar um ritmo de jogo. Aos 16', num lance confuso, rolou a primeira opotrunidade perigosa, num lance confuso na área que terminou com Diego Carlos evitando o gol espanhol. Aos 18', o Brasil quase marcou com Matheus Cunha, num chute meio travado, porém que ofereceu perigo. Aos 24', os Canarinhos criaram o lance mais perigoso do jogo, numa jogada coletiva que terminou num chute forte de Richarlison que pegou na rede pelo lado de fora.

Aos 31', Asensio tentou um bom chute colocado para boa defesa de Santos. Aos 34', Simón saiu mal do gol e acertou forte Matheus Cunha, o juiz inicialmente deu falta de ataque, mas o VAR chamou e o juiz marcou pênalti. Richarlison porém jogou longe do gol. Com o pênalti perdido, o Brasil caiu no jogo e viu a Espanha ganhar terreno, sem conseguir oferecer perigo. Só que aos poucos o time recuperou terreno e já nos acréscimos, num lance confuso, a bola sobrou para Matheus Cunha que ajeitou e mandou para as redes.

Na etapa final, o Brasil já começou pressionando e Richarlison não conseguiu concluir a jogada rápida da equipe brasuca. Pouco depois, a Espanha chegou com muito perigo, mas curiosamente um jogador do próprio time europeu tirou a bola sem querer. Aos 5', Matheus Cunha fez ótima jogada no contra-ataque e tocou para Richarlison, que cortou o defensor e chutou para defesa de Simón, numa bola que ainda bateu no travessão. Aos poucos melhorando no jogo, a Espanha empatou aos 14 minutos num golaço de Oyarzabal, de voleio. A partir daí, o jogo ficou meio travado e insosso. Aos 40', a Espanha chegou a meter uma bola na trave num lance bem esquisito. Aos 42', a Espanha meteu outra bola na trave com Bryan Gil. Sem mais gols, o jogo foi para a prorrogação.


Na prorrogação, o jogo seguiu com domínio da Fúria, mas o Brasil criou primeiro com Malcom, aos 5 minutos, chutando para fora. O Brasil pressionava e era melhor na primeira etapa no tempo extra, mas ele terminou ainda mantendo o placar de 1 a 1, com o treinador Jardine sequer mexendo no time. Na etapa final, porém, em um ótimo contra-ataque, Antony lançou, Malcom ganhou de Garcia e mandou para as redes, logo no começo.

Esse foi o segundo ouro olímpico da Seleção Brasileira nos torneios olímpicos. A obsessão verde a amarela durante muito tempo vem pela segunda vez seguida, após a conquista em casa, no Rio de Janeiro, em 2016. 
←  Anterior Proxima  → Inicio

0 comentários:

Postar um comentário

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações