André Jardine enaltece formação de atletas do Brasil após título Olímpico

Com informações da CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

André Jardine comandou a equipe ao título

Sete medalhas, quatro consecutivas, dois ouros em sequência. O peso da Amarelinha vem sendo cada vez mais presente nos Jogos Olímpicos. Após a segundo título consecutivo em Tóquio 2020, o treinador da Seleção Brasileira, André Jardine, olhou para trás e exaltou o trabalho de formação do futebol brasileiro.

Aos 41 anos, o treinador já tem quase duas décadas de experiência como treinador, a maior parte do tempo trabalhando nas divisões de base. Começou em 2003 e passou dez anos na base do Internacional, outros dois na do Grêmio e mais dois na do São Paulo até assumir as Seleções sub-20 e sub-23 em 2019. Como formador de atletas, o professor se considera realizado. E não deixou de lembrar de cada um dos colegas que contribuíram para a conquista brasileira neste sábado.

“Vimos muitos deles crescerem, e vê-los hoje como jogadores de Seleção Brasileira, já almejando seu espaço na Principal, é uma realização para qualquer profissional. Deixo aqui meu parabéns a todos os treinadores que formaram essa molecada toda. Os treinadores brasileiros têm apanhado bastante e merecem um reconhecimento. Somos muito vitoriosos, muito campeões e isso é um pouco do trabalho de todo mundo”, ressaltou.

Na final deste sábado, Jardine encontrou na Espanha um grande adversário. Ciente da dificuldade que precisava superar, o técnico ressaltou a força de vontade da Seleção Brasileira, que em momento algum se deu por vencida dentro do jogo. No tempo normal, empate por 1 a 1 e um jogo de altíssimo nível.

“Uma grande final, uma grande equipe do outro lado, uma escola muito difícil de se enfrentar, que tem o controle da bola e luta para não entregá-la. Mas a gente construiu uma equipe com muita determinação, muito brio, que não desistiu em nenhum momento e queria muito conquistar esse ouro, muito mesmo. É uma alegria poder ver a realização do sonho de todos eles, do nosso, e poder trazer para o Brasil um segundo ouro consecutivo. Acho que a ficha não caiu ainda, mas a gente está muito feliz”, vibrou.


Na prorrogação, Jardine acionou Malcom no lugar de Matheus Cunha, que fez grande esforço para se recuperar de uma lesão durante a competição. O pupilo não decepcionou: aproveitou a oportunidade e marcou o gol do título. O treinador explicou a escolha por manter a equipe inicial durante o tempo regulamentar e a decisão de colocar o atacante para atuar pelo lado esquerdo.

“Para que eu faça uma substituição, ela tem que fazer muito sentido. Nos 90 minutos, senti o Cunha ainda com energia para tentar decidir o jogo, a dupla de ataque ali preocupa muito os adversários, segura muito a marcação. Mas começamos a sofrer demais com a parte defensiva, chegou uma hora em que ele já não conseguia mais fechar os espaços que precisava fechar. A entrada do Malcom foi decisiva, hoje pelo lado esquerdo. Era uma situação que já vínhamos planejando e, graças a Deus, deu tudo certo”, comemorou.
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