It's Coming Rome! A Itália é campeã da Eurocopa batendo a Inglaterra nos pênaltis dentro de Londres

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Eurocopa

A Itália pela segunda vez é campeã europeia

Silêncio e tristeza em Wembley, pelo menos da maioria. O futebol não está voltando para casa, está indo a Roma. A Itália, renascida, forte de novo, que joga ofensivamente, que quer a bola, que quis o título é campeã da Eurocopa. Mesmo jogando em Wembley, diante de uma multidão torcendo pelo inédito título inglês, os italianos buscaram o empate por 1 a 1 no tempo normal e venceram por 3 a 2 nos pênaltis, fazendo a festa da minoria, colocando água no chopp da festa que estava pronta em Londres. Acima de tudo, dando um recado ao mundo: a Azzurra, gigante, forte, protagonista está de volta. 

A Inglaterra, desesperada por deixar a taça em Wembley, chegou a decisão ao bater a sensação dinamarquesa por 2 a 1 nas semifinais, com o gol de pênalti de Harry Kane na prorrogação. A Itália, de grande futebol ao longo da competição, sofreu mas deixou pelo caminho a Espanha, vencendo nos pênaltis a Fúria, que surpreendeu ao chegar tão longe. 

A Inglaterra começou o jogo como sonhava, com um gol logo no começo de jogo numa bela jogada armada pelo English Team e finalizada pelo ótimo Luke Shaw. A partir daí, o jogo ficou travado, truncado, disputado, sangrado como uma final deve ser. Poucas chances, de ambos os lados, mas quem crescia no final do primeiro tempo era o time italiano, que sofria para penetrar na bem armada defesa do time que genuinamente é o da casa. O primeiro tempo, disputado e pouco técnico terminou com a taça caminhando-se para ficar em Londres. 

Na etapa final, a equipe de Southgate abriu mão do jogo, passou a se defender e esperar a Itália, que hoje gosta da bola, gosta de atacar, gosta de ter a posse. Foram chances criadas e paradas por Pickford, chances onde a defesa dos Three Lions permaneceu, até que num escanteio, o goleirão do Everton chegou a fazer outra defesaça, mas a bola ainda estourou na trave antes de sobrar limpa para Bonucci deixar tudo igual. A partir daí, quem chegou mais perto de vencer a final foi a Azzurra, mas o jogo terminou empatado. O passeio estatístico italiano não se refletiu no placar, pelo menos nos 90 minutos. 

A prorrogação foi em sua integridade aberta. Pickford trabalhou mais, mas a equipe da casa tentou também "machucar" a Itália. O peso de uma temporada inteira e uma Eurocopa intensa começava a cobrar o preço a todos os jogadores e o corpo não respondia mais os comandos do cérebro. Era curioso, porém, o cenário que se formou no finalzinho do tempo extra, quando a Itália, sim, a Itália, passou a atacar e os inventores do futebol a se defender. A decisão seria mesmo nos pênaltis. 


Na marca da cal, Berardi abriu marcando para os italianos, assim como Kane para os ingleses. Belotti parou em Pickford, batendo muito mal e viu Maguire dar uma aula de cobrança de pênalti para colocar o time da casa na frente. A cobrança de Bonnucci só entrou pois ele bateu bem demais e na sequência Rashford, que entrou para bater, tirou demais, acertou a trave e deu a chance da Azzurra empatar, o que ocorreu com Bernadeschi. Sancho, que também entrou só para os pênaltis, parou em Donarumma. Jorginho, com categoria, foi bem, mas parou em Pickford também. Mas Sakha também perdeu, para festa dos italianos. It's coming Rome. A Itália é campeã europeia pela segunda vez.
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